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2 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
Este resumo público é uma publicação elaborada pela equipe de certificação florestal e operações florestais das florestas administradas pela RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda.
Conselho Editorial: Alexandre Gonçalves Fajardo, Helder Frances Jason Oliveira, José Mario Ferreira e Juliana Kammer.
Projeto gráfico e diagramação: Cromoart Comunicação (47) 3232.0105
Endereços: Avenida Candido de Abreu, 776 - Sala 2401 Centro CívicoCuritiba, PR - CEP 80530-000(41) 3253.2818
Contato e sugestões:Juliana Kammer: jk@comfloresta.com.br
Revisão: Gertrudes Kanzeski
FALE CONOSCO Ligue 0800 0520110
ÍNDICE
3Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
APRESENTAÇÃO
OBJETIVO DO MANEJO FLORESTAL DA COMFLORESTA, RIO DA AREIA E RIO BONITO
COMPROMISSO COM O FSC
NOSSA HISTÓRIA
LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES FLORESTAIS DAS EMPRESAS
RECURSOS FLORESTAIS A SEREM MANEJADOS
LIMITAÇÕES AMBIENTAIS
SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DAS FAZENDAS
SISTEMA DE MANEJO FLORESTAL ADOTADO
ESCOLHA DE ESPÉCIES PARA PLANTIO
PREPARO DO SOLO – MANUTENÇÃO E LIMPEZA PRÉ-PLANTIO
DELIMITAÇÕES DE ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP
PRODUÇÃO DE MUDAS
PLANTIO E REPLANTIO
CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS
MANUTENÇÃO / LIMPEZA PÓS PLANTIO
ELIMINAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL DE EXÓTICAS
COLHEITA FLORESTAL E EQUIPAMENTOS
Derrubada
Transbordo / baldeio
Carregamento
Transporte de Toras de Madeira
ATIVIDADES OPERACIONAIS E TÉCNICAS DE APOIO AO MANEJO FLORESTAL
ACESSO E VIGILÂNCIA NAS UNIDADES FLORESTAIS
PREVENÇÃO A INCÊNDIOS FLORESTAIS
MAPAS E CADASTRO
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E INVENTÁRIO FLORESTAL
ATIVIDADES AMBIENTAIS DE APOIO AO MANEJO FLORESTAL
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS
Vespa da Madeira
Macaco Prego
Formigas Cortadeiras
IDENTIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO
ESTUDOS AMBIENTAIS
SALVAGUARDAS AMBIENTAIS UTILIZADAS PARA MINIMIZAR IMPACTOS AMBIENTAIS
ATIVIDADES DE GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DOS EMPREGADOS PRÓPRIOS
GESTÃO DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO
ATIVIDADES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS
IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DE COMUNIDADES
ESTABELECIMENTO DE “CANAIS DE COMUNICAÇÃO”
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS NA COMFLORESTA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
CONTATOS
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APRESENTAÇÃO
O Resumo Público do Plano de Manejo da RMS do Brasil Administração de Refloresta-mento reúne e organiza as principais informações das empresas: COMFLOREStA, RiO dA AREiA e RiO BONitO.
Objetivo do Manejo Florestal da COMFLOREStA, RiO dA AREiA e RiO BONitO
Compromisso com o FSCA RMS DO BRASIL ADMINISTRAÇÃO DE FLORESTAS e as empresas COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BO-NITO assumem o compromisso com o FSC de manejar suas Unidades Florestais conforme seus Princípios e Critérios, visando a melhoria contínua por Manejo Florestal, com foco na viabilidade econômica de suas atividades, incorporação da visão ambiental nas decisões operacionais, promoção social junto aos seus colaboradores e demais partes interessadas, comprometendo-se a:
• Seguir as leis vigentes no Brasil e dos Acordos e Tratados Internacionais nos quais o país é signatário;
• Atualizar e manter todos os documentos de posse, uso da terra e dos recursos florestais, de acordo com a legislação vigente;
• Preservar os remanescentes de florestas nativas e ecossistemas associados, visando a conservação dos recursos naturais , da fauna e da flora;
• Recuperar Áreas de Preservação Permanente, de acordo com planejamento prévio;
• Adequar suas operações florestais de modo a não interferir em Atributos de Alto Valor de Conserva-ção próximos as suas Unidades Florestais;
• Não converter florestas naturais em plantações florestais;
• Reconhecer os direitos de uso e posse das comunidades confrontantes e promover esforços para minimizar impactos negativos de suas operações florestais sobre essas comunidades;
• Manter um canal de comunicação aberto com partes interessadas;
• Promover a melhoria das condições de trabalho dos empregados e seus prestadores de serviço.
• Produzir toras e toretes de Pinus e Eucalyptus para destinação às indústrias de transformação da região, contribuindo para o desenvolvimento local;
• Planejar a implantação e condução dos plantios florestais em regime de manejo sustentável, de forma a garantir a continuidade do negócio no longo prazo;
• Desenvolver e aprimorar técnicas silviculturais e de colheita de modo a maximizar o rendimento da floresta e minimizar possíveis impactos ambientais e sociais;
• Adotar salvaguardas ambientais em relação à conservação da natureza;
• Monitorar e avaliar os aspectos ambientais, sociais, técnicos e econômicos, buscando sempre a melhoria contínua e a sustentabilidade do negócio.
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5Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Nossa históriaA COMFLORESTA CIA. CATARINENSE DE EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS foi fundada em maio de 1970 por empresários do ramo madeireiro de Join-ville/SC. A partir de 1974 passou a ser administrada pela BRASCAN e suas sucessoras, que investiu em plantios de florestas na região do planalto norte e litoral catarinenses. Em 2015, os ativos florestais passaram a ser administrados pela RMS DO BRASIL, cujo volume total de propriedades é de aproximadamente 27.631 hectares, destes 13.631 de florestas plantadas e 14.000 de florestas nativas.
A RIO DA AREIA ADMINISTRAÇÃO DE REFLORESTAMENTO LTDA. foi fundada em março de 2011, tendo em setembro de 2011 adquirido os ativos flores-tais da empresa ZM4 INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA. e outros particulares, situados nas proximidades de Canoinhas/SC e União da Vitó-ria/PR, cujo volume desses ativos é de aproximadamente 8.100 hectares, desses 3.700 de florestas plantadas e 4.100 de florestas nativas, desde en-tão administradas pela RMS DO BRASIL.
A RIO BONITO ADMINISTRAÇÃO DE REFLORESTAMENTO LTDA. foi fundada em março de 2012, tendo em setembro de 2014 adquirido parte dos ativos florestais da LÍNEA FLORESTAL S.A., situados nas proximidades de Sengés, Tunas do Paraná e Doutor Ulysses, no Estado do Paraná, cujo volume des-sas florestas é de aproximadamente 8.100 hectares, desses 3.300 de flo-restas plantadas e 4.800 de florestas nativas, desde então administradas pela RMS DO BRASIL.
Doutor Ulysses
Tunas
São José dos Pinhais
Tijucas do Sul
PirabeirabaS. Francisco do Sul
Garuva
Guaramirim
Barra do SulAraquariSchroeder
Joinville
Barra Velha
S. João do Itaperiu
Luis AlvesPiçarras
Jaraguá do SulCorupá
Campo AlegreCruz Machado
União da VitóriaCanoinhas
Major Vieira
Bela Vista do Toldo
Timbó Grande Santa Terezinha
Sengês
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NOSSAS UNIDADES
Localização das unidades florestais das empresas
As Unidades Florestais da COMFLORESTA estão inseridas nos estados de Santa Catarina e Paraná. No estado de Santa Catarina envolve quinze municípios: Araquari, Balneário Barra do Sul, Balneário Piçarras, Barra Velha, Campo Alegre, Corupá, Garuva, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Joinville, Luis Alves, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, São João do Itaperiú, Schroeder. No estado do Paraná envolve dois municípios: São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.
As Unidades Florestais da RIO DA AREIA estão inseridas em dois estados, Paraná e Santa Catarina. No es-tado do Paraná as Unidades Florestais estão inseridas nos municípios de Cruz Machado e União da Vitória. No estado de Santa Catarina, as Unidades Florestais estão inseridas nos municípios de Canoinhas, Bela Vista do Toldo, Major Vieira, Santa Terezinha e Timbó Grande.
As Unidades Florestais da RIO BONITO estão inseridas no estado do Paraná e envolve os municípios de Doutor Ulysses, Sengés e Tunas do Paraná.
PARANÁ
RIO BONITO
RIO DA AREIA
COMFLORESTA
SANTA CATARINA
RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
SANtA CAtARiNA - COMFLOREStA
SANtA CAtARiNA - RiO dA AREiA
PARANá - RiO dA AREiA
PARANá – RiO BONitO
PARANá - COMFLOREStA
AraquariBalneário Barra do SulBarra Velha / Balneário PiçarrasBarra VelhaBarra Velha / S. João do ItaperiúCampo AlegreCampo Alegre / Garuva / JoinvilleGaruvaGuaramirimJoinvilleJoinville / Guaramirim / Schroeder Luis AlvesLuis Alves / S. João do ItaperiúSão Bento do SulSão Bento do Sul / CorupáSão Bento do Sul /Jaraguá do Sul São Francisco do SulSão João do Itaperiú
CanoinhasMajor Vieira / B. Vista do ToldoSanta TerezinhaTimbó Grande
Cruz MachadoUnião da Vitória
Doutor UlyssesSengésTunas do Paraná
São José dos PinhaisTijucas do Sul
299,0051,00
134,0093,00
1.020,001.122,401.537,00331,00284,00
1.623,001.983,00302,00130,00452,00
1.225,00640,00
1.086,00543,00
805,001.209,00
151,00633,00
1.163,00120,00
22.846,19 21.040,55 43.886,74TOTAL GERAL
162,722.839,371.763,7
1.099,0045,00
406,0024,00173,00136,00
1.530,502.185,831.794,00340,00382,00
1.225,0070,00
641,00122,00281,00475,00742,00
1.105,001.185,00
1.859,00563,00134,00361,00
1.010,00125,00
287,12.321,62748,50
765,0049,00
705,0075,00
307,00229,00
2.550,503.308,233.331,00671,00666,00
2.848,002.053,00943,00252,00733,00
1.700,001.382,002.191,001.728,00
2.664,001.772,00285,00994,00
2.173,00245,00
449,825.160,992.512,2
1.864,0094,00
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Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Recursos florestais a serem manejadosAs Unidades Florestais que fazem parte da COMFLORESTA, RIO BONITO e RIO DA AREIA e estão sob o es-copo de Certificação em Manejo Florestal perfazem uma á área total de 43 mil hectares; sendo aproxima-damente 19 mil hectares destinados para produção de madeireira, 24 mil hectares para conservação ou outros uso. A tabela abaixo demonstra a distribuição dessas áreas por município e empresa.
MuNiCíPiO
áREA (hA)
áREAS dE CONSERvAçãO
RL + APP
PLANtAdA/BENFEitORiAS
FLOREStAiStOtAL
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VARIÁVEIS AMBIENTAIS
Limitações ambientaisAs variáveis ambientais e territoriais podem afetar as atividades de silvicultura e colheita florestal de várias maneiras e, em alguns casos, podem ser fatores limitantes as operações de tal modo a tornar ne-cessário modificar o modal de produção. A tabela abaixo apresenta um sumário dos efeitos das variáveis ambientais sobre as atividades operacionais da empresa.
Para as regiões onde estão inseridas as empresas RIO da AREIA, RIO BONITO e COMFLORESTA a ocor-rência de geadas é um limitante ambiental para o cultivo de algumas espécies de Pinus. Por essa razão a RMS utiliza somente espécies subtropicais de Pinus; como o P. elliottii e o P. taeda.
Por outro lado, para a região litorânea onde está inserida a COMFLORESTA, o clima quente e úmido, juntamente com os solos mais pobres, tornam--se limitantes ambientais para o uso de espécies subtropicais. Nessa região a RMS utiliza espécies tropicais, como o Pinus caribaea, híbridos de P. caribaea e P. elliottii, híbridos de P. elliottii e P. tecu-numanii e o Eucalyptus spp.
topografia: áreas com declividade inferior a 20% podem ser subsoladas, e o restante das áreas são coveadas manualmente, pois a declividade limita a operação mecanizada.
Não existe limitação.
Climática: o combate é realizado preferencialmen-te antes das revoadas da espécie, que ocorrem entre agosto e outubro.
Climática: não é limitante, mas competitiva. Não se aplica herbicida durante o inverno, pois a tempe-ratura fria atua como controle do mato durante o período de junho a setembro.Biológica: o herbicida é aplicado no final do in-verno, pois a vegetação começa a ficar mais ativa nesta época do ano e o herbicida é translocado mais eficientemente entre outubro e maio.
Climática: não é limitante mas é competitiva. A roçada não é necessária no inverno, pois a tempe-ratura fria atua como controle do mato durante o período de junho a setembro.
Climática: as frentes de trabalho são direcionadas para áreas mais favoráveis durante os períodos de chuva entre outubro e maio.Relevo: áreas com declividade < a 20% são des-bastadas manualmente (motosserra). O restante das áreas são desbastadas mecanicamente.
Climática: as frentes de trabalho são direcionadas para áreas mais favoráveis durante os períodos de chuva, entre outubro e maio.
Climática: não há atividade em dias de chuva intensa.
Escolha de espécies -
Preparo de solo Janeiro a dezembro
Plantio e replantio Janeiro a dezembro
Controle a formigas Agosto a outubro
Aplicação de herbicida Outubro a maio
Roçada Outubro a maio
Desbaste / Corte raso Janeiro a dezembro
Transporte Janeiro a dezembro
Construção / Manutenção de estradas Janeiro a dezembro
AtividAdEPERíOdO dE
CONCENtRAçãOASPECtOS AMBiENtAiS
LiMitANtES
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9Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Situação fundiária das fazendasA situação fundiária da COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO é demonstrada através de documentos que evidenciam a posse e propriedade, bem como o registro da Reserva Legal e Georreferenciamento; os quais são apresentados na sequência.
COMFLOREStA: praticamente todas as Unidades Florestais da empresa estão regularizadas conforme o Cadastro Ambiental Rural. Dos 27.631 ha de área total, seriam necessários 5.526 ha para regularização da Reserva Legal e a empresa já regularizou 6.400 ha. Em relação ao Georreferenciamento das propriedades, 84% delas já foram certificadas junto ao INCRA faltando somente registro em cartório.
RiO dA AREiA: para a composição da Reserva Legal da RIO DA AREIA seriam necessários 1.626 ha em função da área total da empresa de 8,100 mil ha baseados em dados da matrícula dos imóveis. Das diferenças existentes en-tre as reservas requeridas versus as reservas adequadas pelo CAR, existem 508 ha que necessitam ser regularizados, que deverão estar adequados até a data estabelecida pela legislação. Em relação ao Georreferenciamento, toda a área encontra-se certificada junto ao INCRA, faltando somente o seu registro da certificação junto ao REGISTRO DE IMÓVEIS onde a fazenda está matriculada.
RiO BONitO: para a área total da empresa de 8,100 mil ha baseados em da-dos de matrícula, seriam necessários 1.626 ha para composição da Reserva Legal; os quais estarão regularizados até o prazo estabelecido pela legisla-ção. Em relação ao Georreferenciamento a situação atual demonstra que a maior parte das áreas já foi medida e os ajustes finais estão sendo promovi-dos para protocolo junto ao INCRA, que deverá estar concluído até o final do segundo semestre de 2016.
Parque do Abaeté,
em Campo Alegre, SC
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MANEJO FLORESTAL
Sistema de manejo florestal adotadoESCOLHA DE ESPÉCIES PARA PLANTIO
Apesar da existência de plantios de Eucalyptus, Pinus e Araucaria nas Unidades Florestais administradas pela RMS, atualmente a empresa adota as seguintes espécies para plantio em função das características climáticas:
• Paraná e Santa Catarina: Pinus taeda.
• Região litorânea do Paraná e Santa Catarina: Pinus elliottii x Pinus caribaea hondurensis, Pinus tecu-numanii x Pinus elliottii, Pinus caribaea hondurensis.
PREPARO DO SOLO MANUTENÇÃO E LIMPEZA PRÉ-PLANTIO
O preparo de solo em área mecanizada é realizado com o uso de trator de esteira tanto para enleira-mento como subsolagem. A técnica de queima de re-síduos não é utilizada. Para áreas não mecanizáveis é utilizada a roçada manual com auxílio de foice.
Em áreas mecanizadas é utilizada a aplicação de her-bicida em área total com auxílio de trator de pneu. Os produtos utilizados são Flumizyn com 0,10 Kg/ha e o Scout com 2,5 Kg/ha ou Chopper com 2,5 Kg/ha. A figura ao lado demonstra a aplicação mecanizada de herbicida.
Em áreas não mecanizadas são utilizados os mes-mos produtos e concentrações e a aplicação é rea-lizada manualmente através de pessoal treinado e com equipamentos de proteção individual adequado.
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Aplicação mecanizada de herbicida
Aplicação manual de
herbicida
11Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
PRODUÇÃO DE MUDASAs mudas utilizadas pela COMFLORESTA, RIO BONITO e RIO DA AREIA em seus plantios comerciais são todas fornecidas por empresas especializadas, com registro no RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas.
PLANTIO E REPLANTIOOs espaçamentos utilizados para plantio podem ser de 2,5 x 2,5 m ou 3,0 x 2,5 m, depen-dendo do alinhamento do plantio anterior. Entre 30 a 90 dias pós-plantio é realizado o replantio, independente da porcentagem de sobrevivência de mudas em campo.
CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRASO primeiro controle de formigas cortadeiras é realizado cerca de trinta dias antes do plantio, de forma sis-temática, aplicando-se micro porta iscas, com um volume médio entre 1,5 e 2,0 kg/ha na COMFLORESTA; e com um volume médio entre 1,0 a 1,5 kg/ha para RIO da AREIA e RIO BONITO. Após o plantio, são promovidas aproximadamente duas fiscalizações sem intervalos determinados. Se detectadas infestações é realizada aplicações localizadas em torno de 0,45 kg/ha.
MANUTENÇÃO / LIMPEZA PÓS PLANTIO Em áreas mecanizadas é utilizada a aplicação de herbicida entre linhas com auxílio de trator de pneu. Os produtos utilizados são FULTEC na concentração 100 ml/ha e o Scout na concentração 2,5 Kg/ha ou Cho-pper na concentração 1 l/ha.
Em áreas não mecanizadas são utilizados os mesmos produtos nas mesmas concentrações e a aplicação é realizada manualmente atra-vés de pessoal treinado e com equipamentos de proteção individual adequado (conforme apresentados na figura ao lado).
Caso haja situações onde não seja possível o uso de herbicidas ou para auxiliar o programa anual de manutenção, podem ocorrer atividades de capina e/ou roçada manual pós-plantio.
DELIMITAÇÕES DE ÁREA DE PRE-SERVAÇÃO PERMANENTE – APP
A delimitação legal de APPs está de acordo com a delimitação contida no Novo Código Florestal para áreas consolidadas e não consolidadas, com os limites em função dos módulos fiscais de cada Unidade Florestal, conforme apresentado na figura ao lado.
Para o estado do Paraná é adotado trinta metros de largura da APP e para nascentes. No estado de Santa Catarina adota-se vinte metros de largura para a APP e nascentes.
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MANEJO FLORESTAL
ELIMINAÇÃO DA REGENERAÇÃO NATURAL DE EXÓTICAS A eliminação da regeneração natural de Pinus com porte não comercial é realizada através de roçada ma-nual, preservando a regeneração de espécies nativas. A eliminação de regeneração com porte comercial em áreas sem vegetação nativa é realizada com motosserra. Já para a eliminação de regeneração com porte comercial em áreas com vegetação nativa em estágio avançado de sucessão as árvores de Pinus são somente aneladas, já que a sua derrubada e arraste pode causar danos à vegetação nativa.
COLHEITA FLORESTAL E EQUIPAMENTOS
O modelo de manejo florestal adotado contempla dois desbastes e um corte raso. Para situações excepcionais em algumas áreas pode ocorrer um tercei-ro desbaste. O primeiro desbaste pode ocorrer entre o 8º e 10º ano, o segundo entre o 12º e 14º ano e o corte raso entre o 18º e 20º ano. Esse regime de manejo é baseado na necessidade do mercado consumidor, na produtividade das flores-tas, no máximo rendimento econômico e sustentabilidade da produção.
Existem dois processos para a colheita de madeira. O primeiro realizado pela própria empresa e/ou contratado para ser realizado por empresas prestadoras de serviço. Para a colheita realizada por empresas prestadoras de serviço podem ser utilizados processos semi mecaniza-do e mecanizado. O segundo processo é a venda de madeira em pé, em que o pró-prio cliente ou o prestador de serviços contratado por ele promove a colheita e o transporte da madeira.
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13Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
transbordo / baldeio
A operação de transbordo é realizada com auxílio do forwarder, transportado a madei-ra do interior do talhão para a beira a estra-da onde é carregada por caminhões. A figura abaixo apresenta um modelo de operação realizada pelo forwarder.
derrubada
A colheita florestal é realizada com o equipamento harvester, que também realiza o processamento e desgalhamento das toras. A colheita sempre é rea-lizada respeitando as áreas de vegetação nativa. A figura demonstra um modelo de colheita e proces-samento de toras com o uso do harvester.
No corte semi mecanizado a derrubada e o proces-samento das toras são realizados com auxílio de motosserra. As árvores colhidas são transportadas para a beira dos talhões com auxílio de trator de pneu (área mecanizada) e com auxílio de guincho (áreas não mecanizadas).
Carregamento
O carregamento da madeira pode ser feito tanto pelo forwarder como pelo carregador florestal, conforme modelo apresentado na figura abaixo.
transporte de toras de madeira
Todo o transporte de madeira é realizado através de frota terceirizada, podendo ser contratada tanto pela COMFLORESTA, RIO da AREIA e RIO BONITO, como pelo cliente.
14
MANEJO FLORESTAL
Atividades operacionais e técnicas de apoio ao manejo florestal
ACESSO E VIGILÂNCIA NAS UNIDADES FLORESTAISO Sistema de Acesso e Vigilância nas Unidades de Manejo é efetuado tanto por equipe própria como por empresas prestadoras de serviço e tem como objetivo salvaguardar o patrimônio da empresa e evitar:
• O ingresso de pessoas com intuito de promover atividades ilícitas (invasão, caça, pesca e depredação dos bens patrimoniais).
• Menores de idade sob qualquer pretexto.
• A entrada de acompanhantes de pessoas autorizadas que não constem nos termos de autorização.
• Pessoas mesmo que autorizadas, mas inadequadamente trajadas ou sem portar equipamento de pro-teção individual.
PREVENÇÃO A INCÊNDIOS FLORESTAISO mesmo sistema adotado para vigilância também é utilizado para prevenção e combate a incêndios flo-restais, sendo adotado o mesmo padrão da COMFLO-RESTA para a RIO DA AREIA e RIO BONITO.
Todas as ocorrências referentes a incêndios flores-tais ficam registradas no documento “Relatório Ope-racional de incêndio”, conforme modelo apresentado ao lado.
No ano de 2014 ocorreu a última ocorrência de incên-dio na COMFLORESTA, localizado na Unidade Florestal Tamboretes e abrangeu aproximadamente 6,00 ha.
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Treinamento em campo com equipe de brigadistas
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15Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
MAPAS E CADASTROA RMS possui um sistema de cadastro florestal e informações geográficas uni-ficado para as empresas por ela administradas. Toda a base cartográfica (ban-co de dados) é atualizada anualmente, com o foco principal nas operações de silvicultura e colheita. Essa atualização é realizada em campo com auxílio de GPS; bem como através de imagens recentes obtidas de satélites. A atualização também contempla situações de abandono de estradas antigas, regularização de áreas de preservação permanente e outros usos do solo não apresentados em mapas mais antigos. As figuras acima apresentam um modelo dos mapas atuais utilizados pelas empresas COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO.
Compart.: 72Malva II
Compart.: 20Malva II
Compart.: 19Malva II
387.7ha
166.9ha
134.6ha
384.6ha
84.3ha
84.2ha
254.1ha
194.1ha
313.9ha
165.2ha
233.6ha
173.5ha
143.2ha
362.9ha
192ha
192.9ha
142ha
282.7ha
332.7ha
232.3ha
142.5ha
232.4ha
302.4ha
192.4ha
202.2ha
232.1ha
231.8ha
185.3ha
261.6ha
191ha
41.4ha
301.3ha
171.3ha
131.2ha
131.1ha
271.1ha
361.1ha
191.1ha
40.9ha
170.9ha
183.3ha
430.8ha
230.8ha
310.8ha
380.7ha
170.7ha
170.7ha
190.6ha
170.6ha
270.5ha
130.5ha
280.5ha
300.4ha
200.4ha
190.4ha
410.4ha
40.3ha
190.3ha
190.2ha
280.2ha
130.2ha
230.2ha
300.1ha
105.9ha
80.3ha
160.1ha
102.6ha
180ha
100ha
160ha
160ha
160ha
200ha
160ha
250ha
Date: 5/20/2016APP em Recuperação
Plantio
Outros
Nativa
Agua
Nativa em APP
Outros em APPFazenda: Malva IICompartimento: 72
Compart.: 96Ribeirão das Pedras V
Compart.: 91Preservação Charqueada
Compart.: 47Gav_OPDerr_Poste_Rod_RNII
Compart.: 43Cubatão_Santanna
75ha
56.3ha
54.9ha
104.2ha
53.9ha
1098.7ha
594.3ha
83.3ha
103.2ha
595.7ha
52ha
212ha
102.9ha
34.1ha
52.3ha
33.1ha
402.6ha
211.7ha
71.6ha
71.9ha
31.3ha
100.9ha
90.9ha
50.8ha
30.8ha
590.8ha
100.6ha
832.2ha
210.6ha
210.5ha
210.4ha
32.6ha
71.7ha
70.7ha
70.3ha
70.3ha
210.3ha
100.2ha
590.2ha
30.6ha
30.1ha
590.1ha
590.2ha
590ha
70.6ha
590ha
70ha
100ha
560.9ha
560.3ha
Date: 5/20/2016Plantio Outros Nativa Nativa em APP CC, 2016, OMS CC, 2017, OMS
T1, 2017, XXXX
T2, 2017, XXXXFazenda: Ribeirão das Pedras VCompartimento: 96
Compart.: 16Barrancos_Torre
9117.4ha
518.3ha
9113.7ha
712.6ha
97.9ha
67.6ha
916.9ha
914ha
35.4ha
115.4ha
195.3ha
185.2ha
95.1ha
134.6ha
914.2ha
914.1ha
174.1ha
194.1ha
913.9ha
913.9ha
143.9ha
83.8ha
93.7ha
333.5ha
913.5ha
913.4ha
33.3ha
153.3ha
163.2ha
153.1ha
913.1ha
102ha
912ha
112ha
292ha91
2.9ha
912ha
42.8ha
182.8ha
122.8ha
32.6ha
912.5ha
162.4ha
52.3ha
82.1ha
122.1ha
62.1ha
162.1ha
911.9ha
51.8ha
911.8ha
911.7ha
141.7ha
141.7ha
81.7ha
111.7ha
911.7ha
141.7ha
911ha
161ha
331.5ha
161.5ha
291ha
61ha
101.4ha
911.4ha
331ha
171.4ha
911.3ha
911.3ha
911.2ha
181.2ha
171.2ha
911.2ha
141.1ha
331.1ha
61.1ha
161.1ha
111.1ha
81.1ha
910.9ha
190.9ha
170.9ha
330.8ha
210.8ha
170.8ha
690.8ha
80.7ha
910.7ha
910.7ha
910.7ha
280.6ha
910.6ha
80.6ha
280.6ha
910.6ha
910.6ha
100.6ha
160.6ha
320.5ha
330.5ha
280.5ha
330.5ha
910.5ha
120.5ha
160.5ha
110.4ha
170.4ha
910.4ha
60.4ha
330.4ha
910.4ha
170.3ha
30.3ha
910.3ha
290.3ha
910.3ha
50.3ha
320.3ha
910.3ha
910.3ha
330.3ha
910.3ha
910.2ha
910.2ha
60.2ha
60.2ha
290.2ha
170.2ha
910.2ha
910.2ha
910.1ha
180.1ha
910.1ha
40.4ha
910.4ha91
0.3ha
910.3ha
910.3ha
910.2ha
910.2ha
100.2ha
910.2ha
910.2ha
910.2ha
910.2ha
910.2ha
910.2ha
910.2ha
80.2ha
190.2ha
910.1ha
910.1ha
330.1ha
290.1ha
910.1ha
910.1ha
160.1ha
290.1ha
120.1ha
910.1ha
910.1ha
180.1ha
910.1ha
330.1ha
910.1ha
170.1ha
70.1ha
50.1ha
30ha
120.1ha
330.1ha
910ha
180.1ha
330.1ha
910.1ha
910.1ha
110.1ha
910.1ha
910ha
30ha
140ha
160ha
910ha
90ha
60ha
140ha
50ha
110ha
910ha
170ha
910ha
910ha
910ha
30ha
290ha
50ha
170ha
Date: 5/20/2016APP em Recuperação
Plantio
Outros
Nativa
Agua
Nativa em APP
Outros em APP CC, 2017, OMS T1, 2017, XXXXFazenda: Barrancos_TorreCompartimento: 16
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO E INVENTÁRIO FLORESTAL
As taxas anuais de colheita são base-adas no Planejamento de Produção e Inventário Florestal, justificando as técnicas de exploração adotadas. O Planejamento da Produção é de res-ponsabilidade da RMS e é realizado com base nas informações do Cadas-tro Florestal e do SIG – Sistema de In-formação Geográfica. O Cadastro Flo-restal traz informações biométricas que são atualizadas pelo Inventário Florestal.
O Inventário Florestal é contínuo sem ser em parcelas permanentes, reali-zado a partir dos seis anos de idade. O primeiro levantamento volumétrico é realizado aos seis anos de idade com objetivo de fornecer projeções para o 1º desbaste. O segundo levantamento volumétrico é realizado após o primei-ro desbaste, ou seja, em torno do oita-vo ao décimo ano. O terceiro levanta-mento é realizado após o 2º desbaste em torno de décimo segundo ao déci-mo quarto ano. O quarto levantamento ocorre anteriormente ao corte raso; ou seja, entre o décimo oitavo e vigésimo ano.
A RMS possui um Planejamento Es-tratégico de Longo Prazo, para as empresas sob sua administração, de-monstrando todas as intervenções que as Unidades Florestais sofrerão ao longo dos próximos anos. Através desse Planejamento também é possí-vel demonstrar a sustentabilidade da produção florestal e a perenidade dos negócios da empresa na região.
Toda a produtividade das florestas está inserida dentro do FMIS - Siste-ma de Informações de Manejo Flores-tal. As figuras abaixo demonstram os níveis previstos de colheita florestal para os próximos anos nas empresas COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BO-NITO, respectivamente.
16
MANEJO FLORESTAL
RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
ANO DA COLHEITA
COMFLOREStA
RiO dA AREiA
RiO BONitO
ANO DA COLHEITA
ANO DA COLHEITA
TON
ELA
DA
STO
NEL
AD
AS
TON
ELA
DA
S
17Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Atividades ambientais de apoio ao manejo florestalA RMS e as empresas sobre sua administração adotam diversas práticas visando a preservação de seus recursos ambientais; as quais são apresentadas abaixo.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOSPara o gerenciamento de resíduos gerados pelas operações das empresas, são adotados diferentes pro-cedimentos, incluindo o treinamento de empregados próprios e de empresas prestadoras de serviço sobre a correta separação e destinação dos resíduos gerados. Abaixo modelos do sistema de gerenciamento de resíduos adotado.
Resíduos PeRiGosos
Apenas: lâmpadas, baterias e pilhas
eletRôniCos
Apenas: material eletrônico
emBalaGens(aGRoQuímiCos)
Apenas: embalagens vazias de agroquímicos
Lixeiras em campo e o novo padrão de adesivos para lixeiras
Resíduos Contaminados
Apenas: material contaminado por óleo e graxa
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇASO monitoramento de pragas e doenças nas empresas administradas pela RMS é desenvolvido através de parcerias com diversas instituições de pesquisa. As principais pragas atualmente monitoradas são a Vespa da Madeira, Macaco Prego e Formigas Cortadeiras.
18 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
MANEJO FLORESTAL
vespa da Madeira
Para o monitoramento da Vespa da Madeira (Sirex noctilio) a RMS con-trata serviços de consultoria especializada. A execução das atividades ocorre de acordo com os procedimentos recomendados pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná - SEAB e Empresa Brasilei-ra de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA.
No primeiro semestre do ano, verifica-se a presença do inseto na árvore, e uma vez detectada a vespa, inicia-se o controle biológico com o uso de nematoides, que são distribuídos pela EMBRAPA. No segundo semestre realiza-se a instalação de novas árvores-armadilha em campo, median-te estresse físico de árvores sadias com aplicação do herbicida no fuste.
Macaco Prego
O dano causado pelo macaco prego às árvores de Pinus caracteriza-se pela retirada da casca (ritidoma), em tiras longas, geralmente no ter-ço superior do tronco com o objetivo do consumo de seiva elaborada, comprometendo o crescimento da árvore e causando estresse, o que, por sua vez, favorece o ataque de pragas florestais, como a vespa da madeira. A partir de 2016 o monitoramento da empresa será realizado juntamente com o inventário florestal e será acompanhado através do programa anual de monitoramento.
Formigas Cortadeiras
A RMS utiliza iscas formicidas com princípio ativo Sulfluramida e/ou Fi-pronil para combate a formigas cortadeiras. As empresas monitoram o uso do produto em relação ao armazenamento, saúde e segurança dos aplicadores e descarte adequado de embalagens vazias.
A RMS participa da Associação Paranaense de Empresas de Base Flores-tal - APRE que, em parceria com a EMBRAPA, desenvolve o “Programa de Formigas Cortadeiras”, que visa alternativas de combate.
identificação de atributos de alto valor de conservação
No ano de 2015 a RMS iniciou estudos para a Identificação de Atributos de Alto Valor de Conservação nas Unidades de Manejo Florestal, com base no “Guia para Florestas de Alto valor de Conservação – Profo-rest”. Um sumário dos resultados estão apresentados estão apresentados na figura abaixo. Como parte integrante do trabalho foram realizadas consultas a partes interessadas envolvendo oitenta e uma entre-vistas com membros das comunidades do entorno das Unidades Florestais.
19Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Por meio dos estudos realizados em relação a fauna e flora existentes na região pode-se dizer que as mesmas não possuem consistência suficiente para afirmar a existência de alto valor de conservação. Os estudos demonstraram que as espécies endêmicas são abrangentes, geralmente apresentadas em nível de bioma ou de fitofisionomia, tornando-se irrelevantes para a análise local.
A maior parte das áreas das empresas não possuem grandes maciços florestais, mas áreas descontínuas, interrompi-das por plantios, descaracterizando este alto valor de conservação. Os estudos demonstraram alguns fragmentos de vegetação nativa sem interferência de atividades de plantio.
Na fazenda Vima, localizada na COMFLORESTA, existe um maciço de aproximadamente 2.053 ha de floresta nativa, formando um corredor com a área da Serra da Dona Francisca, considerada como Área Prioritária para Conservação da Natureza pelo Ministério do Meio Ambiente, por possuir uma grande representatividade da fauna e flora regional. A propriedade poderia ser caracterizada como de alto valor de conservação.
A Gruta dá a Volta, localizada na RIO BONITO é considerada a maior caverna do Estado do Paraná, possuindo área total de 2,5 mil metros quadrados, com um ecossistema atípico, representando um refúgio para espécies diferenciadas de fauna. Por se tratar de um ecossistema diferenciado de grande extensão, a Gruta dá a Volta deve ser considerada como de alto valor de conservação. As áreas das empresas estão localizadas no bioma Mata Atlântica, o qual é considerado um hotspot de biodiversidade por suas características de endemismo e conservação. Apenas esse fator não deve ser considerado para caracterizar as áreas como alto valor de conservação, por ser demasiadamente abrangente. Considera-se, ainda, que tais áreas são pouco significativas em comparação com a amplitude do bioma como um todo.
Não foi observado, nas áreas das empresas, presença de nascentes de rios de grande relevância regional ou que neces-sitem de proteção especial.
As Unidades Florestais não possuem histórico de problemas com erosão e não possuem características marcantes de fragilidade ambiental nesse aspecto. Por não se encontrar numa região com ocorrência frequente de incêndios, as florestas locais não exercem essa função.
Não foi identificado presença de atributo de alto valor de conservação nas Unidades Florestais da empresa..
AAVC 1 | Áreas contendo concentração significativa de valores relativos à biodiversidade em nível global, regional ou nacional.
AAVC 2 | Áreas extensas, em nível de paisagem, de significância global, regional ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância.
AAVC 3 | Áreas situadas dentro de, ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção.
AAVC 4 | Áreas essenciais para suprir as necessidades básicas de comunidades locais (ex: subsistência, saúde).
Não foram verificadas situações de dependência da comunidade para a subsistência econômica e para a obtenção de alimentos, por meio de atividades de extrativismo vegetal, caça ou pesca.
As comunidades estabelecidas no entorno das unidades de manejo demonstraram, em alguns casos, durante as entre-vistas, fazer uso da floresta por motivos culturais, religiosos e de lazer.
Na COMFLORESTA, em visita a campo, foi identificado um pequeno cemitério ucraniano na região da propriedade Osso da Anta, no município de São José dos Pinhais/PR. O cemitério pode ser identificado por meio de uma cruz e uma placa indicativa. O ponto não foi citado por nenhum dos moradores entrevistados, não tem histórico ou vestígios de visitação além de apresentar sinais de abandono, por esse motivo não foi considerado como de alto valor de conservação.
Na RIO DA AREIA foram identificados dois cemitérios, nas fazendas Taquarizal e Campo dos Pontes. Os locais foram citados por uma quantidade relevante dos entrevistados, que indicaram a importância dos cemitérios para a popula-ção. Os locais, entretanto, não possuem grande valor histórico ou cultural para a comunidade, tratando-se apenas de cemitérios convencionais. Os pontos não deverão, portanto, ser considerados como e alto valor de conservação.
AAVC 5 | Áreas florestais fundamentais para manter necessidades básicas de comunidades locais
AAVC 6 | Áreas críticas para a identidade cultural tradicional de comunidades locais (áreas de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa, identificadas em conjunto com estas comunidades).
20 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
MANEJO FLORESTAL
IDENTIFICAÇÃO DE ATRIBUTOS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO
ESTUDOS AMBIENTAIS Para o biênio de 2016 - 2017 estão previstos alguns estudos, com respectivos planos de ação listados na tabela abaixo:
Identificação de avifauna nas propriedades localizadas no litoral de SC
Realização de Estudo Faunístico na Gruta dá a Volta para confirmação da existência de Atributos de Alto Valor de Conservação
Analise dos fragmentos florestais existentes em todas as propriedades para análise conectividade
Implantar parcela amostrais para identificar a resiliência das APP’s
Realização de Estudo fitossociologico na propriedade Vima para confirmação da existência de Atributos de Alto Valor de Conservação
2015 - 2016
2015 - 2016
2016 - 2017
2016 - ...
2016 - 2017
Levantamento de Fauna
Estudo Faunístico
Estudo de Conectividade de Fragmentos
Avaliação da Regeneração Natural em APP’s em Processo de Recuperação
Estudo Fitossociológico
EStudOS AMBiENtAiSPLANO dE AçãO
AtividAdES PERíOdO
21Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
SALVAGUARDAS PARA MINIMIZAR IMPACTOS AMBIENTAIS As salvaguardas ambientais adotadas pela COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO para minimizar im-pactos ambientais decorrentes de suas atividades operacionais são apresentadas na tabela abaixo:
Abertura de canais de drenagem de águas em estradas
Descarte de resíduos de colheita
Descarte de resíduos de colheita
Descarte de resíduos de terra provenien-tes de lâmina de trator
Descarte de resíduos de terra provenien-tes de lamina de trator
Vazamento de derivados de petróleo durante o abastecimento, e manutenção de máquinas e equipamentos
Vazamentos de derivados de petróleo pela falta de manutenção de máquinas e equipamentos
Abandono de embalagens vazias de defensivos agrícolas e de materiais con-taminados por óleos e graxas
Movimentação de máquinas permanen-temente sobre os mesmos locais
Plantio em solos hídromórficos
Falta da delimitação de APP´s
Construção de saídas d’água, caixas de contenção ou lombadas para diminuição da velocidade da água da chuva
Proibido a obstrução de nascentes e/ou cursos d’água
Terra proveniente da abertura de estradas e taludes deve ser desti-nada para fora de APP’s ou Reserva Legal
Os canais de drenagem não devem ser direcionados para dentro da ve-getação nativa e ou cursos d’água.
Todo armazenamento e abaste-cimento de máquinas deve estar protegido contra vazamento e realizado sobre lonas plásticas
Acompanhar programa mensal de manutenção de máquinas e equi-pamentos
Os resíduos contaminados por óleos e graxas devem ser dispostos em tambores específicos e os de defensivos agrícolas em almoxari-fado de produtos químicos
A manobra de máquinas deve ser realizada em pontos específicos localizados nas estradas e fora dos talhões
Treinar equipes e monitorar os limites estabelecidos no Código Florestal para delimitação de APP´s
Treinamento dos empregados com base no Código Florestal
Erosão
Alteração do fluxo
Assoreamento / Aterramento de nascentes
Contaminação
Compactação
Drenagem de áreas úmidas
Invasão de APP
iMPACtO AMBiENtAL SALvAGuARdAS AMBiENtAiSFAtORES ABiótiCOS
SOLOS
RECuRSOS hídRiCOS
22 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
MANEJO FLORESTAL
Descarte de embalagens vazias de deri-vados de petróleo e defensivos agrícolas dentro do recurso hídrico
Vazamento de derivado de petróleo e/ou abastecimento
Falta da delimitação de APP´s
Danos a fauna silvestre pelos caminhões de transporte de madeira
Ingestão de iscas formicidas
O estacionamento de máquinas e equipamentos deve ser montado fora de APP’s ou Reserva Legal
Os resíduos contaminados por óleos e graxas devem ser dispostos em tambores específicos e dada a destinação apropriada
Todas as embalagens devem ser armazenadas temporariamente em local adequado e dada a destinação final de forma adequada
O transporte de combustíveis em carrocerias não pode ultrapassar 200 litros
Treinamento dos empregados com base no Código Florestal
Obrigatoriedade de circulação de velocidade de manutenção de ve-locidade limite de 40 km/h dentro das Unidades Florestais
Evitar a distribuição de iscas formi-cidas no entorno de residências
Contaminação / Produtos Químicos
Invasão de APP
Atropelamento
Contaminação
RECuRSOS hídRiCOS
FAuNA
Derrubada de vegetação nativa durante a operação de abertura e manutenção de estradas ou derrubada de árvores
É proibido o arraste de restos de solo ou cascalho para dentro de área de vegetação nativa, bem como a movimentação de máqui-nas deve evitar danos a vegetação nativa
Supressão de Vegetação
iMPACtO AMBiENtAL SALvAGuARdAS AMBiENtAiSFAtORES ABiótiCOS
vEGEtAçãO NAtivA
Depósito de resíduos de terra provenien-tes de lâmina de trator sobre vegetação nativa
Estaleiros de madeira sobre vegetação nativa
Regeneração natural de exóticas
As operações de abertura e manu-tenção de estradas e aceiros não devem depositar resíduos de terras sobre vegetação nativa
As operações de colheita devem evitar a instalação de estaleiros de madeira sobre a vegetação nativa
As empresas adotam o “Programa Anual de Eliminação de Espécies Exóticas”
Alteração da regeneração natural de espécies exóticas
23Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
GESTÃO DE PESSOAS
Atividades de Gestão de Pessoas
GESTÃO DOS EMPREGADOS PRÓPRIOS
A COMFLORESTA, RIO BONITO e RIO DA AREIA, empresas administradas pela RMS possuem juntas um corpo de noventa empregados próprios, distribuídos nas áreas de Gerencia, Supervisão, Ad-ministrativa e Operacional. Atualmente as empresas fornecem os seguintes benefícios aos seus empregados: alimentação quente nas frentes de trabalho, EPIs e uniforme, plano de saúde e odon-tológico, seguro de vida, oportunidades de ascensão profissional através de adequações internas, auxílio educação e treinamentos contínuos para formação profissional.
Eventos e ações para valorizar o colaborador: sorteio de brindes na SIPATR; café especial para os aniversariantes do mês, teatro educacional e vacinação
GESTÃO DE PESSOAS
GESTÃO DE EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO
A tabela abaixo demonstra a relação atualizada das empresas prestadoras de serviço e número de empregados na COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO respectivamente:
ATIVIDADES DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
Durante o ano de 2015 as atividades de Saúde e Segurança da COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO começaram a ser reestruturadas confor-me modelo de gestão adotada pela RMS, que tem o foco voltado ao atendimento pleno da NR-31 tanto para equipes próprias como de empresas presta-doras de serviço. Os números apresentados nos itens abaixo referem-se as atividades de Saúde e Segurança da COMFLORESTA.
integração: durante o ano de 2015 foram realiza-das aproximadamente 70 processos de integração para aproximadamente 200 novos empregados entre próprios e de empresas prestadoras de ser-viço.
treinamentos: em 2015 foram realizados nove treinamentos envolvendo aproximadamente 358 participantes, conforme listagem apresentada na figura acima.
distribuição de EPis: em 2015 foram entregues aproximadamente 2.700 itens de equipamentos de proteção individual para empregados, tais como: calças de motosserristas, calçados, perneiras, lu-vas, capacetes, conjunto hidro-repelentes para aplicação de herbicidas, entre outros.
inspeções: em 2015 foram promovidas aproxi-madamente 22 check list de inspeções, conforme modelo apresentado na figura 47, nas frentes de trabalho própria e de empresas prestadoras de serviço, envolvendo os seguintes itens: Documen-tos obrigatórios; EPIs; Área de Vivência, Sanitários, Veículo de Transporte de Empregados, Máquinas e Equipamentos e seu Abastecimento, Motosserras.
Ainda considerando ainda o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, ao lado, seguem outros indicadores de desempenho de 2015.
24 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
EMPRESAS AdMiNiStRAdAS PELA RMS
COMFLORESTA
RIO DA AREIA
RIO BONITO
tOtAL
NúMERO EMPRESAS PREStAdORAS dE SERviçO
27
7
4
38
NúMERO dE EMPREGAdOS
167
50
25
254
Registro de Acidentes: entre janeiro a dezembro de 2015 foram registrados três acidentes com afastamento na COMFLORESTA, com um total de apenas 12 dias perdidos, conforme distribuição mensal apresentada na figura ao lado.
TREINAMENTOS REALIZADOS EM 2015
ACIDENTES COM AFASTAMENTO EM 2015
NÚMERO DE ACIDENTESDIAS PERDIDOS
Dia da Cidadania, doação de mudas, projeto Dia da Árvo-re, projeto Bombeiro Mirim e apoio ao PROERD
GESTÃO SOCIAL
25Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Relações comunitárias
No final de 2015 a COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO inicia-ram uma revisão de todos os pro-cessos que vinham desenvolvendo com as comunidades do entorno de suas Unidades Florestais, para adequá-los à nova realidade da empresa. A seguir, estão listados os novos processos, bem como aqueles que já faziam parte do es-copo social e serão mantidos.
26 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
GESTÃO SOCIAL
COMFLORESTA
RIO DA AREIA
RIO BONITO
IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DE COMUNIDADES
Em 2015, a RMS iniciou o estudo de Diagnóstico Socieco-nômico o qual avançou no primeiro semestre de 2016, en-tre os objetivos do projeto pode-se destacar a identifica-ção, caracterização e mapeamento de comunidades nas áreas abrangidas pelas Unidades Florestais da COMFLO-RESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO. Os resultados preli-minares do levantamento identificaram quarenta e duas comunidades/localidades no total. As figuras ao lado e o quadro abaixo apresentam a distribuição dessas comuni-dades por empresa.
Material impresso e digital preparado para divulgar o 0800 das empresas RMS
ESTABELECIMENTO DE “CANAIS DE COMUNICAÇÃO”
Para estabelecimento direto de um canal de comuni-cação, as empresas COMFLORESTA, RIO DA AREIA e RIO BONITO implantaram o serviço por meio do número tele-fônico 0800 0520110.
EMPRESAS
COMFLORESTA
RIO DA AREIA
RIO BONITO
tOtAL
Nº dE MuNiCíPiOS
2
3
8
13
Nº dE LOCALidAdES/COMuNidAdES
4
7
31
42
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS NA COMFLORESTA
A COMFLORESTA permanentemente desenvolve ações comunitárias com diversas entidades nos municí-pios onde suas Unidades Florestais estão inseridas. As principais ações de relações comunitárias desen-volvidas pela empresa com os respectivos indicadores são apresentadas na tabela abaixo:
27Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
Há anos a COMFLORESTA promove atividades relacionadas ao Dia da Árvore, nos estados de Santa Catarina e Paraná. Durante as campanhas são distribuídos prêmios para os vencedores em cada categoria de idade. Nos últimos anos a ação envolveu mais de 3.602 alunos dos municípios de Barra Velha, Campo Alegre e São João do Itaperiú, em Santa Catarina e em São José dos Pinhais e Tijucas do Sul, no Paraná.
Criado em 2004, tem o objetivo de levar à comunidade, principalmente carente, serviços de necessidade básica, como emissão de identidade, título de eleitor, CPF, corte de cabelo, censo visual, noções básicas de saúde, jogos de lazer e contos de histórias.
Criado em 2003, este projeto, realizado nos estados de Santa Catarina e Paraná, tem como objetivo promover a conscientização ambiental entre estudantes, trabalhadores e autoridades locais. O evento oferece atividades educacionais (teatro e tarefas ambientais para alunos de 1ª à 5ª ano da rede pública). Na última atividade realiza-da a Semana do Meio Ambiente envolveu 3.807 participantes.
Este programa oferece à comunidade uma forma de renda alternativa. Todas as atividades do programa condu-zidas dentro das áreas operacionais da empresa nos estados de Santa Catarina e Paraná são ambientalmente sustentáveis e não afetam o reflorestamento.
O objetivo deste projeto é preparar crianças para serem multiplicadoras no combate às drogas e à violência nas escolas e comunidade.
O projeto tem como objetivo promover a conscientização ambiental entre os colaboradores e equipes terceiriza-das e clientes que desenvolvem suas atividades nas áreas da empresa, visando atendimento legal as questões ambientais, trabalhistas e segurança do trabalho.
dia da árvore
dia da Cidadania
Semana do Meio Ambiente
Programa de Apicultura
Proerd
Educação Ambiental
PROGRAMAS DE RELAÇÕES COMUNITÁRIAS
28 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
VARIÁVEIS AMBIENTAIS
Monitoramento e avaliaçãoO “Programa de Monitoramento e Avaliação” da RMS contempla indicadores relacionados aos modelos de gestão adotados pela empresa para condução de sua Certificação Florestal FSC, a saber: Ambiental, Institu-cional, Social, Operacional e de Pessoas. O programa foi organizado de forma a ser compatível com o tamanho e a complexidade do manejo florestal da empresa e tem como objetivos:
determinar ao longo do tempo a frequência e a inten-sidade ideal dos monitoramentos, de acordo com a complexidade da operação de manejo florestal;
utilizar os resultados obtidos para:
• Permitir a comparação entre períodos;
• Fazer análises críticas periódicas;
• Realizar o planejamento e revisão das metas;
• Alterar onde for necessário o manejo florestal adotado.
incorporar os resultados obtidos na implementação e revisão do Plano de Manejo.
29Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
GEStãO MEtAS
Embalagens de agroquímicos
Plástico
Papel e papelão
Volume de material classe I (sólidos contaminados com óleo)
Eliminação da regeneração natural de Pinus em área de conservação
Avistamento de fauna (Nº de espécies registradas (Avifauna e Mastofauna)
Avaliações de impacto ambiental
Monitoramento recursos hídricos
Estudo de Identificação de Atributos de Alto Valor de Conservação nas Unidades de Manejo Florestal
Embalagens flexíveis - 60 kg Caixas de papelão - 375 kg
815 kg
1.270 kg
2.57 toneladas
61 ha
743 avistamentos realizados, sendo duas espécies em perigo de extinção: •Gato-do-mato - Identificada através de entrevista junto à comunidade •Pixoxó - Identificada através de entrevista junto à comunidade
30 avaliações realizadas nas unidades de manejo
31 pontos avaliadas e em conformidade com a Resolução CONAMA Nº 357/2005
O estudo realizado apresenta dois atributos de Alto Valor de Conservação nas Unidades de Manejo Florestal - estudos realizados com base nas orientações dos guias Pro-Forest 2003 e o Guia geral para identifica-ção de Altos Valores de Conservação (HCV Resource Network). AVC 2 - Áreas extensas, em nível de paisa-gem, de significância global, regional ou na-cional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e abun-dância – Indicação da Fazenda Vima AVC 3 - Áreas situadas dentro de, ou que contenham ecossistemas raros, ameaçados ou em perigo de extinção – Indicação Gruta Dá a Volta, fazenda Rio Bonito
Cadastro Ambiental Rural - CAR
Nº de demanda de partes interessadas (Comunicação Diversas)
Avaliação de empresas prestadoras de serviço
95% realizados
34 registros recebidos com demandas respondidas
38 empresas
Área plantada
Área de colheita
Nº de parcela de inventários realizado
Nº ocorrência de incêndios florestais
1.537ha
2.822ha
273 parcelas de inventario
Não tivemos ocorência de incêndios florestais
iNdiCAdORES
Ambiental
Institucional
Operacional
Síntese do acompanhamento dos principais resultados dos monitoramentos.
30 RMS do Brasil Administração de Florestas Ltda
Nº de trabalhadores próprios
Nº de trabalhadores terceiros
Total de horas de treinamento
Índice de frequência de acidentes com tempo perdido
Índice de gravidade dos acidentes
Checklist de segurança NR 31
Diálogo Semanal de Segurança
Nº de alunos envolvidos em projetos sociais nas escolas
Diagnóstico Socioeconômico das áreas afetadas pelas operações de Manejo
102 trabalhadores próprios
242 trabalhadores terceiros
456 horas de treinamentos
5.70 conforme Organização Mundial da Saúde este índice é considerado muito bom
0.44 conforme Organização Mundial da Saúde este índice é considerado muito bom
59 Checklist
303 Diálogo Semanal de Segurança
2.040 alunos
Foram identificadas 42 comunidades localizadas no entorno das unidades florestais
Pessoas
Social
GEStãO MEtAS iNdiCAdORES
31Plano de Manejo Florestal • RESUMO PÚBLICO
COMFLORESTA | RIO BONITO | RIO DA AREIA
COMUNICAÇÃO
Modalidades de comunicaçãoE-mail :
COMFLOREStA: certificacao@comfloresta.com.br
RiO BONitO: certificacaorb@gmail.com
RiO dA AREiA: certificacaorda@gmail.com
Telefone 0800:
todos as unidades contam com o 0800 0520110.
Caixa de sugestão:
Nas sedes/guaritas das fazendas (em fase de instalação).
Pessoalmente:
Solicitação direta da parte interessada junto à empresa.