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PPGERHA - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental
Universidade Federal do Paraná www.ppgerha.ufpr.br
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Data: 01.02.2017
Período: 2012-2016
Plano Estratégico PPGERHA
Programa de Pós-Graduação em Engenharia
de Recursos Hídricos e Ambiental
Conteúdo
1 Histórico e contextualização do programa ....................................................................... 3
2 Objetivos .............................................................................................................................. 7
2.1 Objetivos 7 2.2 Perfil do Egresso 8
3 Proposta Curricular ........................................................................................................... 9
3.1 Estrutura Curricular 9
3.2 Experiências inovadoras de formação 11 3.3 Ensino à Distância 13
4 Infraestrutura .................................................................................................................... 14
4.1 Laboratórios 14
4.1.1 Laboratório didático de mecânica dos fluidos e hidráulica ....................... 15
4.1.2 Laboratórios de campo: bacia experimental do rio Barigui e
reservatórios Vossoroca e Capivari ........................................................... 17
4.1.3 LABEAM - Laboratório de engenharia ambiental Francisco Borsari
Netto .......................................................................................................... 23
4.1.4 LAPSAN - Laboratório de Saneamento ........................................................ 32
4.1.5 LME - Laboratório de monitoramento eletrônico ..................................... 34
4.1.6 LENHS - Laboratório de eficiência energética em hidráulica e
saneamento ................................................................................................ 35
4.1.7 LABHEE - Laboratório de Hidrologia e Estudos Energéticos ................. 37
4.1.8 HiLab - Hydroinformatics Laboratory, Laboratório hidroinformatico ..... 39
4.1.9 Laboratórios do Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de
Souza – CEHPAR (Institutos LACTEC, associado ao programa) ........... 39
4.1.10 LEIS - Laboratório de Eficiência Exergética na Indústria da Soja
(UFPR, associado ao programa) ............................................................... 40
4.1.11 LABMET - Laboratório de Meteorologia (UFPR, associado ao
programa) .................................................................................................. 41
4.1.12 LAB-AIR - Laboratório de Análise e Qualidade do Ar (UFPR,
associado ao programa) ............................................................................. 41
4.1.13 LAGEH - Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia (UFPR,
associado ao programa) ............................................................................. 43
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4.1.14 LEAQUA - Laboratório de Estudos Avançados em Química Ambiental
(UTFPR, Curitiba, associado ao programa) .............................................. 45
4.1.15 LAAICA - Laboratório de acústica ambiental, industrial e conforto
acústico (UFPR, associado ao programa) ................................................. 46 4.2 Recursos de Informática 47 4.3 Biblioteca 48 4.4 Outros 49
5 Integração com a graduação ............................................................................................ 52
5.1 Indicadores de integração com a Graduação 52 5.2 Estágio de docência 54
6 Integração com a Sociedade/Mercado de Trabalho ...................................................... 55
6.1 Indicadores de integração 55 6.2 Estágios profissionais 57
7 Intercâmbios ...................................................................................................................... 57
7.1 Intercâmbios Nacionais 57 7.2 Intercâmbios Internacionais 60
8 Solidariedade, Nucleação e Visibilidade ......................................................................... 64
8.1 Indicadores de Solidariedade e Nucleação 64 8.2 Acompanhamento de Egressos 65
8.3 Visibilidade 65
9 Inserção social ................................................................................................................... 67
9.1 Inserção Social 67
9.2 Interfaces com a Educação Básica 69
10 Internacionalização ........................................................................................................... 70
11 Atividades complementares ............................................................................................. 73
12 Autoavaliação (perspectivas de evolução e tendências) ................................................. 79
12.1 Informe os pontos fortes do programa 79 12.2 Em quais pontos o programa pode melhorar 88
13 Planejamento Futuro ........................................................................................................ 88
14 Outras informações ........................................................................................................... 93
14.1 Dados Adicionais 93
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1 Histórico e contextualização do programa
A água é um dos recursos mais fundamentais para a vida na Terra destacando-a como um
planeta especial. O ciclo da água tem um significado fundamental para o clima e os ciclos
de matérias. A pesquisa em recursos hídricos e meio ambiente, neste contexto, abrange as
áreas de ciências naturais, engenharias e as ciências sociais.
A mudança global, o crescimento da população, a urbanização e a demanda energética cri-
am uma pressão crescente nos ciclos de água, nos recursos naturais e os ecossistemas, bem
como na infraestrutura de água.
Os maiores desafios resultantes assim são:
• Segurança e proteção dos recursos hídricos em quantidade e qualidade para água potá-
vel, ecossistemas e a produção de energia e alimentos.
• Quantificação das consequências das variações climáticas naturais e das mudanças an-
trópicas globais no ciclo de água e nos ciclos de materiais dominados pela água, para
poder entender e reduzir seus impactos sobre a disponibilidade de recursos hídricos, a
qualidade de ecossistemas e riscos de desastres naturais.
• Adaptação da distribuição, da infraestrutura, das tecnologias de água para as novas con-
dições ambientais, de usos e com respeito às demandas sociais, especialmente em ambi-
entes urbanos.
• Utilização eficiente de água no setor elétrico com impactos ambientais reduzidos para
produção de energia, estocagem de energia e processos de refrigeração.
Portanto, o desenvolvimento de soluções inovadoras para estes desaios requer uma nova e
mais forte colaboração e interação na pesquisa acadêmica entre as ciências naturais e enge-
nharias. Neste contexto, a implementação de soluções de engenharia, na prática, requerem
uma cooperação intensa com instituições nacionais e internacionais, não necessariamente
acadêmicas nos recursos hídricos e meio ambiente. Curitiba e o Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental (PPGERHA) representam
um local exemplar agregando a competência fundamental e ampla em todos os processos
do ciclo de água, e tendo a competência técnica e científica de engenharia para implemen-
tação de soluções.
O PPGERHA, denominado inicialmente Curso de Mestrado em Engenharia Hidráulica,
com áreas de concentração em Obras Hidráulicas e Recursos Hídricos, foi criado em 1985.
Com o crescente interesse da sociedade e dos engenheiros, em particular, pelas questões
ambientais, em 1997, foi criada uma nova área de concentração, denominada Engenharia
Ambiental. Em 2002, para manter a coerência entre as denominações do Programa e as
áreas de concentração, com a inserção no contexto de uma recente ordem organizacional na
área de Recursos Hídricos do país, a denominação foi alterada para Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental – PPGERHA, com três áreas
de concentração: Engenharia Hidráulica, Engenharia Hidrológica e Engenharia Ambiental.
A partir de janeiro de 2007, o Programa foi reorganizado nas duas áreas atuais.
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O PPGERHA tem a missão de Ensino, Pesquisa e Inovação. No Ensino: Formar Mestres e
Doutores, através de Ensino, Pesquisa e Extensão com visão multidisciplinar, responsabili-
dade Social, ética, sustentabilidade e protagonismo social. Na pesquisa e inovação: Contri-
buir na descrição, análise e solução de problemas nos sistemas ambientais, em seus vários
componentes.
A visão do PPGERHA é de ser o programa de referência e parceria confiável nas áreas de
pesquisa em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental no Brasil com visibilidade in-
ternacional e sendo o único programa integrando os compartimentos atmosfera, hidrosfera e
litosfera para estudos energéticos, ambientais e climáticos com a intuição de ajudar a trans-
formar a realidade econômico-social e ambiental do Brasil.
Para isto o programa está organizado em duas áreas de concentração (AC):
Engenharia de Recursos Hídricos, com quatro linhas de pesquisa: Hidráulica Experimen-
tal, Hidráulica Computacional, Hidrologia Estocástica e Estudos Energéticos, Hidrologia
Determinística.
Engenharia Ambiental, com duas linhas de pesquisa: Monitoramento, Gerenciamento,
Gestão e Modelagem de Sistemas, Tecnologias para Sistemas Ambientais.
Atualmente o programa conta com contribuições de 32 professores de 7 departamentos e 2
setores distintos da UFPR e de 3 universidades (UFPR, UTFPR, Universidade Positivo) e 2
institutos de pesquisa (Institutos LACTEC e SIMEPAR) garantindo pesquisa e formação
multidisplinar, sendo um diferencial extraordinário do programa, em especial, no que con-
cerne a integração acadêmica e multidisciplinariedade, através de um corpo docente de
formação diversa e distintas experiências. Os 35 alunos de mestrado e 39 alunos de douto-
rado e quatro pós-doutorandos também vem de formacões distintas.
O programa administra atualmente 45 bolsas e recursos de vários projetos nacionais e in-
ternacionais. A infraestrutura providenciada pelo Departamento de Hidráulica e Saneamen-
to (DHS) da UFPR são oito laboratórios do programa, duas salas de aula, uma secretaria e
cinco salas de estudo para os alunos e uma sala de pós-doutorado e professores visitantes.
Alem disto o programa tem parcerias formais com nove laboratórios associados na UFPR,
nos Institutos LACTEC e na UTFPR.
A avaliação da CAPES nos últimos dois triênios (2007-2009) e (2010-2012) é de conceito
cinco.
EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS FUTURAS
A ciência em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental tradicionalmente é forte na
UFPR. O início da atividade do PPGERHA pode ser diretamente relacionado a trabalhos
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fundamentais nos anos 80. A cidade de Curitiba, capital ecológica do Brasil e capital do
Estado do Paraná, um estado rico em recursos hídricos e com potência hidrelétrica instalada
(sem a usina Itaipu) maior que a da Alemanha e sede dos Institutos LACTEC, da SANE-
PAR e da COPEL, que são os parceiros maiores do programa e instituição importante na
gestão de recursos hídricos, energia e meio ambiente, representa um ótimo ambiente para
crescimento nas áreas mencionadas.
O PPGERHA, denominado inicialmente Curso de Mestrado em Engenharia Hidráulica,
com áreas de concentração em Obras Hidráulicas e Recursos Hídricos, foi criado em 1985.
Com o crescente interesse da sociedade e dos engenheiros, em particular, pelas questões
ambientais, em 1997, foi criada uma nova área de concentração, denominada Engenharia
Ambiental. Em 2002, para manter a coerência entre as denominações do Programa e as
áreas de concentração, com a inserção no contexto de uma recente ordem organizacional na
área de Recursos Hídricos do país, a denominação foi alterada para Programa de Pós-
graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental - PPGERHA, com três áreas
de concentração: Engenharia Hidráulica, Engenharia Hidrológica e Engenharia Ambiental.
A partir de janeiro de 2007, o Programa foi reorganizado nas duas áreas atuais.
Um elemento muito importante e positivo para o programa foi à aprovação do curso de
doutorado em 2009. Os primeiros alunos se formaram em 2013, mas demonstrando já uma
trajetória significativa no programa. Além de trazer mais visibilidade e interesse no âmbito
acadêmico, o curso de doutorado elevou o programa a ser um programa de pesquisa pro-
funda com nível elevado e permitindo a interação internacional. A simples presença de alu-
nos de doutorado no ambiente do PPGERHA, com as contínuas discussões científicas rela-
cionadas, mas também as próprias demandas e críticas nestes primeiros anos do curso mu-
daram a visão de muitos docentes e criaram uma motivação enorme e positiva para intensi-
ficar atividades na pesquisa e inovação. Isto também se refletiu muito para os alunos de
mestrado e atualmente também para muitos alunos da Iniciação Cientifica.
Alem da convivência e das discussões científicas pode ser observado também o impacto
significativo dos alunos de doutorado na produtividade do programa. Muitos alunos conse-
guiram seguir as recomendações e incentivos do colegiado para publicar e participar em
congressos e consequentemente em revistas de alto impacto. A perspectiva é consolidar o
curso de doutorado em vista da carreira acadêmica, tentando de ir além de estágios docên-
cias em sala de aula, mas partindo para cadeias de orientações (mestrandos apoiam a orien-
tação de alunos de IC, doutorandos apoiam a orientação de mestrandos, pós-doutorandos
apoiam a orientação de doutorandos).
Outra consequência da aprovação do curso de doutorado foi certamente a internacionaliza-
ção do programa. Iniciando numa base muito boa com professores com vasta atividade in-
ternacional e projetos existentes, o PPGERHA deu um avanço significativo na internacio-
nalização nos últimos sete anos. O primeiro grande projeto multinacional foi elaborado com
sucesso neste período: a Rede Europa-América do Sul para a Avaliação de Mudanças Cli-
máticas e Estudos de Impacto na Bacia do Prata/ CLARIS-LPB, projeto coordenado pelo
DHS/PPGERHA com participação de vários professores do programa e financiado pela
comunidade Europeia. Em paralelo, existem projetos de cooperação com a Universidade
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Autônoma do México, com a University of Cape Town (África do Sul) e de cooperação
Técnica com o Institut National des Sciences Appliquées (INSA) de Rouen na França (Du-
pla Diplomação da Engenharia Civil, coordenado por professor do PPGERHA), com a Co-
lorado State Universty (USA), com a Universidade de Barcelona e com a Universidade de
Colombia.
Recentemente, o programa assim fortaleceu a existente cooperação com o convênio de in-
tercambio na graduação (UNIBRAL) entre a UFPR e o Karlsruhe Institute of Technology
(KIT, Alemanha) conseguindo a aprovação de um projeto de intercâmbio na pós-
graduação, financiado pelo estado de Baden-Wuerttemberg na Alemanha com bolsas e pas-
sagens para alemães e brasileiros e financiamento de Summer-schools. A consequência des-
tas atividades é que mais alunos se interessaram em fazer o doutorado sanduíche e já foram
mais de onze alunos que finalizaram este estágio, resultando em quatro dissertações de
mestrado e três teses de doutorado defendidas integralmente em inglês.
Adicionalmente o programa aumentou o número de recém-doutores estrangeiros e brasilei-
ros fazendo o Pós-Doutorado no PPGERHA ou participando no novo programa do PPGE-
RHA, chamado "Programa de capacitação de professores jovem doutores" apoiando os no-
vos professores nas orientações, nas aulas e nas pesquisas laboratoriais.
O Programa nos últimos 15 anos acompanhou as mudanças na pesquisa e formação relaci-
onadas a mudanças globais, bem como as grandes mudanças no Brasil, tendo um cresci-
mento forte e requerendo soluções sustentáveis e ambientalmente corretas e atendendo às
necessidades impostas por mudanças e variações climáticas. O PPGERHA se consolida
como um dos primeiros programas de pós-graduação reunindo áreas tradicionais como Hi-
dráulica Hidrologia e Saneamento com áreas de Meio Ambiente, sempre com o foco de
integrar os compartimentos atmosfera, hidrosfera e litosfera para estudos ambientais e cli-
máticos relacionados às engenharias e considerações quantitativas.
O desenvolvimento de alunos ingressos e egressos do programa e a própria produção reflete
muito bem esta mudança de conceitos e paradigmas nas engenharias e a necessidade de
colaboração e interação com ciências naturais. A quantidade de alunos nas linhas de pes-
quisa de hidráulica, hidrologia e saneamento convencional estabilizou nos últimos anos e a
quantidade de alunos na área de concentração de Engenharia Ambiental aumentou signifi-
cativamente, chegando agora num número equilibrado entre as duas áreas de concentração.
O desafio maior foi e ainda é de como integrar alunos com formações distintas (engenharia
florestal, química, biologia, etc.) das formações anteriores (principalmente engenharia civil
e ambiental) no programa, sem perder o perfil do programa e sem separações em grupos
distintos. Este processo de criar um ambiente acadêmico multidisciplinar é considerado um
dos sucessos do programa, mesmo estando ainda em andamento. A perspectiva é de incen-
tivar mais estas interações, especialmente entre os alunos no ambiente do PPGERHA vi-
sando à consolidação de ambiente acadêmico.
Consequentemente o PPGERHA conseguiu criar novas colaborações formais com Labora-
tórios da UFPR e com outras instituições em Curitiba e na região. Nos últimos quatro anos
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foram estabelecidos vínculos com os seguintes laboratórios novos, agora sendo laboratórios
associados do PPGERHA: i) LAGEH - Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia na
UFPR, ii) LEAQUA - Laboratório de Estudos Avançados em Química Ambiental, na UT-
FPR em Curitiba, iii) SANEPAR - Empresa de Saneamento de Paraná, iv) Laboratório de
Saneamento, v) LABMET - Laboratório de Meteorologia da UFPR.
Professores e alunos do PPGERHA podem utilizar estes laboratórios, muitas vezes sem
custo para pesquisas e experimentos didáticos para o PPGERHA. Por outro lado o PPGE-
RHA oferece aos professores e alunos destes laboratórios a possibilidade de utilizar as ins-
talações e equipamentos do PPGERHA. Estas cooperações se tornaram muito úteis para
poder usar equipamentos especializados com mais frequência e eficiência e para poder
aproveitar experimentos ou campanhas individuais a visarem experimentos e campanhas
conjuntas, aproveitando a infraestrutura e equipamento de cada laboratório.
Uma evolução muito promissora ocorreu no PPGERHA nos últimos quatro anos em rela-
ção a conseguir aprovação ou participação em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) de grande porte. Um projeto financiado pela Eletrobrás para a construção e consoli-
dação do laboratório LENHS houve continuação através do financiamento de bolsas de
mestrado e doutorado e de cursos pela SANEPAR no LENHS. Outro projeto grande foi
financiado por 14 concessionárias do setor elétrico no âmbito da Chamada nove da ANEEL
com grande participação de alunos e professores do programa.
Desde 2013 o programa participa num projeto grande do estudo de viabilidade técnica eco-
nimica e ambiental (EVTEA) da hidrovia do rio Paraguai, coordenado pelo ITTI da UFPR
e financiado pelo DNIT. E no final de 2016 teve início um projeto de pesquisa e desenvol-
vimento, no âmbito do programa ANEEL e em cooperação com a COPEL, com os Institu-
tos LACTEC e com os departamentos de matemática aplicada, engenharia elétrica e infor-
mática da UFPR, que objetiva melhorar o processo de otimização do despacho hidrotérmi-
co de usinas geradoras de energia brasileiras. Estes projetos novos trouxeram equipamentos
novos, junto com a possibilidade de contratar funcionários intermediários através da funda-
ção da Universidade e obter várias bolsas de estudos para o programa.
2 Objetivos
2.1 Objetivos
O PPGERHA tem os objetivos da melhoria da utilização, monitoramento e conservação dos
recursos naturais (ar, água, solo), considerando os aspectos qualitativos e quantitativos, nas
fases atmosférica e terrestre (superficial e subterrânea) do sistema bacia hidrográfica, le-
vando em consideração os meios urbano e rural. Estudos de maior escala, visando o plane-
jamento da utilização dos recursos hídricos também são contemplados.
Os objetivos epecificos são:
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• Contribuir para garantir a segurança e proteção dos recursos hídricos em quantidade e
qualidade para água potável, ecossistemas e a produção de alimentos.
• Quantificar consequências das variações climáticas naturais e das mudanças antrópicas
globais no ciclo de água e nos ciclos de materiais dominados pela água, para poder en-
tender e reduzir seus impactos sobre a disponibilidade de recursos hídricos, a qualidade
de ecossistemas e riscos de desastres naturais.
• Adaptar sistemas de distribuição da agua, da infraestrutura aquática, e das tecnologias
de água para as novas condições ambientais, de usos e com respeito às demandas soci-
ais, especialmente em ambientes urbanos.
• Utilizar eficientemente a água no setor elétrico com impactos ambientais reduzidos para
produção de energia, estocagem de energia e processos de refrigeração.
2.2 Perfil do Egresso
Com a estrutura descrita e os objetivos especificados, as habilidades e competências espe-
rada do Egresso do PPGERHA, independentemente do curso de graduação de origem (a
experiência dos últimos 15 anos envolve profissionai s de diversos cursos de graduação,
como: engenharia civil, ambiental, florestal, química, e a biologia entre outros) é caracteri-
zado em uma forte e sólida formação nas disciplinas de Matemática, Hidrologia, Mecânica
dos Fluidos e Química Ambiental e um aprofundamento acadêmico multidisciplinar e in-
ternacional nas áreas principais do programa, Engenharia de Recursos Hídricos e Engenha-
ria Ambiental, que permite o desenvolvimento de soluções e inovações tecnológicas em
projetos de Hidráulica, Hidrologia, Meteorologia, Mudanças Climáticas, Estudos Energéti-
cos, Saneamento Básico e Ambiental, Ruído Ambiental, Tecnologias Ambientais, Gestão
de Recursos Hídricos, Gestão e Gerenciamento de Resíduos, Monitoramento e Modelagem,
Energias Alternativas e Processos Termodinâmicos na natureza.
Adicionalmente, o preparo para a formação de docentes e profissionais e produzir conhe-
cimento através de publicações e desenvolver pesquisas científicas básicas e tecnológicas
com forte inserção social.
Com mais de 250 dissertações de Mestrado (1986-2016) defendidas e 30 teses de Doutora-
do defendidas (2010-2016) já foram formados profissionais que hoje atuam em diferentes
setores, por exemplo, trabalhando na Sanepar, Copel, Petrobras, Inmet, Simepar, Institutos
LACTEC, INPE, Vale do rio Doce, Itaipu, IBAMA, Funasa, Essencis, Estre, Ambiotech,
Electrolux, Brookfield, Itambé, EnvironQuip, Envex, IPPUC, Votorantim, Geoambiente,
Boticário, Titanium, Cargill, bem como em instituições governamentais ou não governa-
mentais.
Os egressos tem tido experiências distintas em áreas técnicas e de gestão. Aqueles que re-
tornaram a seus países de origem têm participado de posições admistrativas estratégicas,
como é o caso de alunos de Moçambique. Vários egressos também continuaram no ambi-
ente acadêmico, fazendo doutorado ou trabalhando como professores. O PPGERHA esta
incentivando, especialmente, para aqueles com perfil de pesquisador e professor através do
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"Programa de Capacitacao de Professores Jovem Doutores - PCPJD". Os doutores
recém-formados estão sendo capacitados fortemente para preparar, lecionar e organizar
aulas didáticas em disciplinas do programa e em conjunto com um docente experiente. Adi-
cionalmente estão sendo apoiados na publicação dos resultados da tese e na preparação de
propostas de projetos de pesquisa, para bolsas de iniciação cientifica ou similar.
3 Proposta Curricular
3.1 Estrutura Curricular
A matriz curricular é constituída por 60 disciplinas
(http://www.ppgerha.ufpr.br/disciplinas/index.htm), através de uma calendário trimestral,
em nível de mestrado e doutorado.
MESTRADO
O Aluno aprovado no processo seletivo, para o Curso de Mestrado, deverá cumprir um mí-
nimo de 27 créditos até a prova de qualificação no 18º mês de sua inscrição oficial como
aluno de Mestrado. Destes créditos os alunos obrigatoriamente deverão cursar 15 créditos
nas disciplinas obrigatórias (Matemática Aplicada, Mecânica dos Fluidos Ambiental I, Hi-
drologia Física, Química da Água, Projeto de Dissertação, Seminários Especiais I e Semi-
nários Especiais II). O restante dos créditos deverá ser cursado em disciplinas optativas, dos
quais, a critério do orientador, poderão ser cursadas também em outro Programa de Pós-
Graduação desde que respeitado o limite de 50% dos créditos.
O objetivo do exame de qualificação é o de verificar se o candidato possui potencial para o
desenvolvimento do trabalho relacionado ao projeto de dissertação. O Exame de Qualifica-
ção é realizado até o décimo oitavo mês após o início do curso. O candidato será avaliado
por uma banca composta por três professores do programa incluindo o orientador, que será
o presidente. O exame é composto por uma prova oral e entrega do documento preliminar
da dissertação. O candidato não aprovado nesta etapa será excluído do Programa.
A defesa é realizada até o final do 24o mês. A banca é composta por três membros incluin-
do o orientador, além de mais um Professor Externo ao programa homologado pelo colegi-
ado após submissão da dissertação final.
Para obtenção de diploma é necessário a comprovação de carta de aceite da publicação de
um artigo completo em periódico com corpo editorial, com participação e aprovação do
orientador, e sobre o tema da dissertação ou outra produção completa com orientador e so-
bre o tema indicado pelo orientador. Também é necessária a comprovação de aprovação
num teste de suficiência de inglês da UFPR ou outra instituição indicada pelo colegiado.
DOUTORADO
O número total de créditos a serem cumpridos em disciplinas no Curso de Doutorado é de
46 créditos. As disciplinas obrigatórias totalizam 22 créditos (Seminários de Doutorado I,
Seminários de Doutorado II, Estágio Docência, Matemática Aplicada, Mecânica dos Flui-
dos Ambiental I, Hidrologia Física, Química da Água). Porém, o colegiado poderá revalidar
créditos aprovados em Programas de Mestrado e/ou Doutorado correlatos, considerando no
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máximo 18 (dezoito) créditos. O restante dos créditos deverá ser cursado nas disciplinas
optativas, dos quais, a critério do orientador, poderão ser cursadas também em outro Pro-
grama de Pós-Graduação desde que respeitado o limite de 50% dos créditos.
A proposta de Doutorado envolve desenvolvimento de pesquisa a ser concluída em no má-
ximo 48 meses. O Programa de Doutorado Sanduíche é estimulado para o desenvolvimento
da pesquisa.
O programa somente aceita alunos em dedicação exclusiva. Em casos excepcionais, justifi-
cados durante o processo seletivo, poderão ser admitidos alunos em tempo parcial, desde
que cumpram um mínimo de 30 horas semanais, que sejam aprovados nas disciplinas com
conceito igual ou superior a B, tenham a concordância explícita do orientador e sejam
acompanhados pela comissão de desempenho de doutorado.
A formação a nível de doutorado no PPGERHA é caracterizada através de três etapas quali-
ficatórias antes da defesa, denominadas de Qualificação de Doutorado I, II e III.
O objetivo do Exame de Qualificação de Doutorado I é o de verificar se o candidato possui
potencial para o desenvolvimento da pesquisa relacionada ao projeto de Tese. O Exame de
Qualificação é realizado até o décimo oitavo (18º) mês após o início do curso. O candidato
será avaliado por uma banca composta, por três membros, além do Professor Orientador,
que será o presidente. Os membros da banca automaticamente servirão como comitê de
orientação do aluno no andamento da tese.
O Pré-requisito para a realização do exame é a conclusão de todos os creditos. O exame é
composto por uma prova escrita e uma defesa oral desta prova. A prova escrita contém três
partes elaboradas pelos membros da banca, excluindo o presidente. As questões versarão
sobre aspectos relacionados ao projeto de tese, as disciplinas cursadas ou outras questões
que os membros da banca julgarem importante. A duração da prova escrita é de quatro ho-
ras e com consulta a livros e artigos, mas sem consulta a internet ou outras pessoas. A defe-
sa oral é realizada até sete dias após a prova escrita. Na prova oral o candidato apresentará
o projeto de tese em 30 minutos de duração seguido por uma arguição da banca. O candida-
to não aprovado nesta etapa será excluído do Programa.
O objetivo do exame de qualificação de Doutorado II é o de verificar o progresso do projeto
de tese e de permitir através de comentários e sugestões da banca correções e modificações
necessárias. Um objetivo especifico é de escrever e revisar um artigo cientifico. O Exame
de qualificacao de Doutorado II é realizado até o trigésimo mês após o início do curso. O
candidato será avaliado pelo comitê de orientação do aluno composto, preferencialmente,
pelos membros da banca da qualificação e homologado pelo colegiado após comprovação
da publicação do primeiro artigo completo em congresso ou periódico, com participação do
orientador e sobre o tema da tese. O exame é composto por uma defesa oral com duração de
30 (trinta) minutos do projeto de tese e do primeiro artigo e apresentando respostas a per-
guntas levantadas na qualificação em relação do projeto de tese, seguido por arguição da
banca. O aluno não aprovado nesta etapa será excluído do Programa.
O objetivo do exame de qualificação de Doutorado III é o de verificar o progresso e a qua-
lidade do projeto de tese. Um objetivo especifico é de escrever e revisar um segundo artigo
cientifico. O Exame de qualificação III é realizado até o 42º mês após o início do curso. O
candidato é submetido à avaliação, preferencialmente pelo mesmo comitê com no mínimo
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três membros, acrescido de, pelo menos um professor externo ao programa e homologado
pelo colegiado após comprovação da publicação do segundo artigo completo em congresso
ou periódico, com participação do orientador e sobre o tema da tese.
O exame será composto por uma apresentação oral com duração de 30 (trinta) minutos do
projeto de tese e do segundo artigo e apresentando respostas a perguntas levantadas na qua-
lificação II em relação ao projeto de tese, seguido por arguição da banca. O aluno não apro-
vado nesta etapa será excluído do Programa.
A defesa deve ser realizada até o final do 48o mês. A banca é composta, preferencialmente,
pelos mesmos professores de qualificação III com no mínimo quatro membros, além de
mais um Professor Externo ao programa e à UFPR homologado pelo colegiado após sub-
missão da tese final e comprovação da submissão de um artigo completo em periódico Qua-
lis A, com participação do orientador e sobre o tema da tese.
Para obtenção de diploma é necessária à comprovação de aceite da publicação de um artigo
completo em periódico Qualis A com corpo editorial, com participação e aprovação do ori-
entador, e sobre o tema da tese ou outra produção completa com orientador e sobre o tema
indicado pelo orientador e a comprovação de aprovação num teste de proficiência de inglês
da UFPR ou outra instituição indicado pelo colegiado.
3.2 Experiências inovadoras de formação
O programa tem uma longa história e assim uma vasta experiência acadêmica relacionada a
métodos didáticos em sala de aula ou disciplinas práticas ou de projetos, bem como docen-
tes experientes em orientar alunos de mestrado ou doutorado. Nesta base os seguintes itens
foram avaliados positivamente e, em comparação com outros programas, representam um
diferencial do PPGERHA:
• PROCESSO SELETIVO INTEGRADO: Desde 2013 os processos seletivos foram
modificados para informar melhor os alunos já antes e durante o processo seletivo e evi-
tar assim surpresas ou expectativas não viáveis. Além de o programa organizar um se-
minário de integração para os candidatos com presença de todos os professores e alunos
foi elaborado um "welcome pack" para os ingressos que contém todas as informações
relevantes (desde as resoluções, até questões administrativas e convivência). Um resul-
tado disto é uma turma mais preparada e mais reunida desde o início do curso e menos
abandonos do curso.
• ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO: Desde 2012 todos os alunos anualmente de-
vem entregar o FormAl (Formulário de Atividades e Formação do Aluno) devidamente
analisado e aprovado pelo orientador. Este formulário, junto com o histórico, passa por
uma avaliação das comissões de "Desempenho Mestrado" ou "Desempenho Doutorado"
que relatam anualmente ao colegiado sobre o desempenho geral de todos os alunos e
identificam problemas individuais ou sistemáticos a serem resolvidos. Esta avaliação
permitiu adequar o currículo para evitar problemas ou para resolver casos individuais
antes da defesa. Além disto, este formulário é utilizado para melhorar a oferta de disci-
plinas optativas e melhorar o planejamento financeiro, já que os alunos deverão incluir
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a previsão de atividades para o ano seguinte. E certamente ajudou no registro das ativi-
dades dos alunos.
• AMBIENTE ACADÊMICO INTEGRADO: O programa incentiva a convivência
integral dos alunos no ambiente do PPGERHA para permitir uma continua imersão dos
alunos nas questões do mestrado e doutorado. Para isto o programa disponibiliza atual-
mente cinco salas de estudos quais foram reformados em 2013 com novos móveis e
PCs para todos os alunos. Adicionalmente, vários alunos de iniciação cientifica e de
trabalhos finais de curso estão trabalhando nas mesmas salas de estudo do que os alunos
de mestrado e doutorado, garantindo assim uma interação muito produtiva que será in-
centivada ainda mais no futuro. No doutorado o programa somente aceita alunos em
dedicação exclusiva. Para viabilizar que alunos têm condições de trabalhar em dedica-
ção exclusiva, o programa aumentou o número de bolsas através de um grande esforço
para submeter projetos para as agencias de fomento ou projetos P&D. Uma integração
importante se mostrou na elaboração de projetos coordenados por professores do pro-
grama ou com participação do programa, onde alunos receberam responsabilidades im-
portantes nos projetos e conseguiram assim também complementar a bolsa, desde que
foi relacionado aos trabalhos de pesquisa e aprovado em colegiado. Esta integração
mostrou-se bastante motivadora.
• ETAPAS QUALIFICATORIAS NO DOUTORADO: As duas etapas qualificatorias
adicionais no doutorado, chamadas qualificação de Doutorado II e III se mostraram
muito úteis para melhorar o acompanhamento dos alunos de doutorado no andamento
de suas pesquisas e de fazer correções ou sugestões necessárias antes da defesa e assim
melhorar a qualidade das teses e incentivar em paralelo a divulgação dos resultados pre-
liminares através de publicações em congressos e no doutorado sanduíche.
• PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES JOVEM DOUTORES:
Desde 2013 o PPGERHA começou a credenciar jovem doutores, alguns formados no
próprio programa e implementou o "programa de capacitação de professores jovem
doutores" para apoiar estes professores na elaboração de aulas (disciplinas conjuntas
com professores experientes), na pesquisa (incluí-los em projetos e propostas), na orien-
tação (convidá-los para co-orientacões), etc. Mostrou-se que o trabalho conjunto criou
um novo ambiente, arejando os professores com atividades já estabelecidas e incenti-
vando os jovens doutores a participar ativamente na pós-graduação. Os seguinte profes-
sores são fruto deste projeto: Michael Mannich, Heloise Garcia Knapik, Sérgio Miche-
lotto Braga e Daniel Henrique Marco Detzel.
• AVALIACAO DE DISCIPLINAS: Desde 2015 o PPGERHA começou a avaliar as
disciplinas com grande numero de alunos para garantir uma alta qualidade de ensino.
Os resultados foram discutidos em colegiado e foram todos de boa a muito boa qualida-
de considerando itens didáticos, adminstrativos e acadêmicos.
• DISCIPLINAS OFERTADAS INTEGRALMENTE EM INGLÊS: Desde 2015 o
PPGERHA participa na iniciativa de internacionalização da UFPR e oferta duas disci-
plinas integralmente em inglês (Open Channel Flow, Water Resources Planning and
Management), além de ofertar as séries de seminarios tambem em inglês, onde os alu-
nos de doutorado apresentam em inglês, com moderação e discussão também em inglês.
• DISCIPLINAS COM MEDICOES EM CAMPO: Desde 2015 o PPGERHA oferta
disciplinas concentradas com períodos práticos incluindo atividades de campo e labora-
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torio. Destacam-se as disciplinas de tópicos especias com oferta de 3 disciplinas para
medições com perfiladores acústicos (ADCP - acoustic Doppler current profiler) com
períodos em campo (Ladario, MS) medindo perfis de velocidades e concentrações de
sedimento em suspensão e transporte no fundo e processando os dados no laboratorio
de Hidroinformatica do PPGERHA. E a disciplina Saneamento Ambiental onde os alu-
nos foram para os reservatórios escola (Passauna e Vossoroca) para amostragem e pos-
terior analise dos parâmetros de qualidade de água em laboratórios do PPGERHA.
• REDES TEMÁTICAS MULTIDICIPLINARES: 5 grandes projetos temáticos mobi-
lizam 60% do corpo docente permanente em áreas estratégicas e 43% dos total de alu-
nos matriculados, a saber: Reservoir Management Reserch Group, sob a coordenação
do Prof Tobias Bleninger em parceira com KIT (Karlsruhe Institute of Technology) e
agências de fomento Alemãs; Gestão de Recursos Hídricos, sob a coordenação do Prof.
Cristovão Fernandes envolvendo a UTFPR e a USP; Modelo de Otimização Energética
do Setor Elétrico, sob a coordenação do Prof. Marcelo Bessa integrando LACTEC,
UFPR e COPEL; Estratégias de Ciclo de Vida em Sistemas de Sanemaento, mobilizan-
do a UFPR, UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México), USP e SANEPAR;
Biologia Molecular Aplicada ao Saneamento, sob a coordenação da Profa Maria Cristi-
na Borba Braga envolvendo diversos departamentos da UFPR.
3.3 Ensino à Distância
O programa tinha incentivado alunos de mestrado e doutorado com sucesso de participarem
em cursos de curta duração e a distância. Geralmente se trata de cursos de software cientifi-
co apresentados em forma de webinars (Seminário na internet), já que são cursos curtos e
gratuitos, mas permitindo uma introdução eficiente aos temas apresentados. Os cursos mais
frequentados são os webinars da Deltares (oss.deltares.nl) ou cursos de Phyton, Matlab
(www.mathworks.com), e softwares comerciais especialistas da MixZon
(http://www.mixzon.com/new/Release90.pdf), entre outros.
O programa participa desde 2014 regularmente no curso HydroWeb (http://euroaquae.tu-
cottbus.de/hydroweb e http://www.iahr.org/site/cms/contentviewarticle.asp?article=811),
que é um curso totalmente online e colaborativo, ofertado pela Universidade de Cottbus da
Alemanha, com apoio da IAHR (International Association of Hydro-Environment Enginee-
ring and Research, www.iahr.org). Neste curso grupos de duas pessoas em diferentes locais
no mundo (em 2014: UFPR (Brasil), University of Iowa (US), IWHR Beijing University
(China), BOKU (Austria) e Cottbus (Alemanha) trabalharam em conjunto (via internet)
num projeto de modelagem matemática de um sistema fluvial (rio, drenagem, etc.) utilizan-
do um software de estado da arte (Mike11 da DHI). O curso foi dado integralmente em
inglês e foi gratuito e o programa revalidou os créditos aprovados.
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4 Infraestrutura
A Infraestrutura é descrita em acordo da ordem proposta pela CAPES na plataforma Sucu-
pira, começando com a descrição dos laboratórios, dos recursos de informática, das biblio-
tecas e outros. A estrutura básica do programa (salas de estudos, etc.) é escrito no item ou-
tros. Este item na avaliação 2010-2012, foi questionado indicando uma necessidade de uma
melhor descrição de equipamentos de grande porte, que foi reorganizado neste item.
4.1 Planejamento estratégico
Devido ao grande sucesso dos professores do programa em conseguir projetos científicos e
de pesquisa e desenvolvimento, o PPGERHA encontra se numa situação muito avançada e
favorável em relação a laboratórios e equipamentos. O PPGERHA conta com o apoio total
do Departamento de Hidráulica e Saneamento (DHS) da UFPR que disponibiliza toda a
estrutura do programa. São assim laboratórios próprios (sob gestão e administração do pro-
grama em conjunto com o DHS) e vários laboratórios associados (sob administração de
outras entidades ou instituições). Cabe lembrar que os laboratórios trabalham de forma
complementar e integrada, para a racionalização dos recursos. Professores e alunos do
PPGERHA podem utilizar laboratórios associados, em geral sem custo e estão elaborando
pesquisas e experimentos didáticos para o PPGERHA. Vice-versa o PPGERHA oferece aos
professores e alunos destes laboratórios a possibilidade de utilizar as suas instalações e
equipamentos.
4.2 Laboratórios
O PPGERHA administra todos os laboratórios e os convênios com os laboratórios associa-
dos através da comissão de laboratórios, homologada pelo colegiado.
Os laboratórios atuais do programa ou associados ao programa são:
1. LDH - Laboratório didático de mecânica dos fluidos e hidráulica
2. Laboratórios de campo: bacia experimental do rio Barigui e reservatórios Vossoro-
ca, Capivari e Passauna
3. LABEAM - Laboratório de Engenharia Ambiental Francisco Borsari Netto
4. Laboratório de Saneamento
5. LME - Laboratório de monitoramento eletrônico
6. LENHS - Laboratório de eficiência energética em hidráulica e saneamento
7. LABHEE - Laboratório de Hidrologia e Estudos Energéticos
8. HiLab - Hydroinformatics Laboratory, Laboratório de hidroinformatica
9. Laboratórios do Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza –
CEHPAR (Institutos LACTEC, associado ao programa)
10. LEIS - Laboratório de Eficiência Exergética na Indústria da Soja (UFPR, associado
ao programa)
11. LABMET - Laboratório de Meteorologia (UFPR, associado ao programa)
12. LAB-AIR - Laboratório de Análise e Qualidade do Ar
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13. LAGEH - Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia (UFPR, associado ao
programa)
14. LEAQUA - Laboratório de Estudos Avançados em Química Ambiental (UTFPR,
Curitiba, associado ao programa)
15. LAAICA - Laboratório de acústica ambiental, industrial e conforto acústico (UFPR,
associado)
16. NIPTA - Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Tecnologias Ambientais (UTFPR,
Curitiba, associado)
A seguir apresentam-se os detalhes dos laboratórios, instalações e equipamentos. Fotografi-
as e demais informações se encontram na pagina http://www.ppgerha.ufpr.br/infraestrutura/
4.2.1 LABORATÓRIO DIDÁTICO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS E
HIDRÁULICA
O Laboratório Didático de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica conta com instalações com-
pletas para aulas práticas ou pesquisa básica. Os seguintes equipamentos e experimentos
fazem parte deste laboratório:
- túnel de vento;
- canais de leito ajustável e paredes transparentes;
- conjuntos e bancadas diversas para visualização de processos hidráulicos;
- demonstração e medições relativas a situações variadas de fluxo;
- sistema de aquisição de dados, composto por sistema eletrônico de leitura de sinais analó-
gicos e digitais via microcomputador;
- sistema de controle de movimentação de motores;
- equipamentos de medição de velocidade de água, por ultrassom; eletromagnetismo e héli-
ce;
- equipamentos de medida de pressão por transdução de pressão para diversas faixas;
Coordenadores: Prof. José Junji Ota e Prof. Julio Gomes
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
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Canal do laboratório didático Experimento de estruturas hidráulicas
Túnel de vento
Experimento didático de canal com leito móvel
Experimento de tubulações e perda de carga
Experimentos de hidrostática
Experimento de escoamento estratificado em canal de
acrílico
Experimento de jato denso em tanque de vidro
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4.2.2 LABORATÓRIOS DE CAMPO: BACIA EXPERIMENTAL DO RIO
BARIGUI E RESERVATÓRIOS VOSSOROCA, CAPIVARI E PAS-
SAUNA
O PPGERHA tem investido em parceria com Águas Paraná (ex-SUDERHSA - Superinten-
dência de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental do Estado do Paraná), e com o apoio
do CNPq e do fundo setorial de Recursos Hídricos e da COPEL, na implementação da Ba-
cia-Escola do Rio Barigui e dos reservatórios escola Vossoroca e Capivari, recursos para
monitoramento de parametros básicos que permitam aos alunos de graduação e pós-
graduação um contato com problemas práticos de uma bacia hidrográfica com característi-
cas peculiares.
A bacia do rio Barigui é umas das principais bacias da Região Metropolitana de Curitiba,
com a peculiaridade de concentrar os efeitos rápidos impactantes dos processos de uso e
ocupação do solo. A bacia possui uma forte influência dos mecanismos de uso e ocupação
do solo, rural, urbana e industrial, de forma bastante compartimentada. Estudos inicialmen-
te realizados nesta bacia permitiram a consolidação de apoio de cooperação entre o PPGE-
RHA e o Instituto das Águas do Paraná.
A bacia do rio Barigui possui uma área de drenagem de 279 km², da nascente até sua foz,
com uma extensão de 66 km. As suas nascentes situam-se no município de Almirante Ta-
mandaré e sua foz no rio Iguaçu, na divisa entre os municípios de Araucária e Curitiba. A
bacia do rio Barigui está inserida em uma área relativamente privilegiada em termos de
observações hidrometeorológicas para sua oportuna e consistente caracterização hidrológi-
ca. O PPGERHA mantém um banco de dados com as informações eletrônicas geradas des-
de 2000 e trabalha intensamente para assegurar a consistência destas informações.
Na bacia do rio Barigui estão implementadas:
- duas estações de monitoramento automático, com sensores de chuva e nível;
- duas estações equipadas com dataloggers novos e pluviômetros de alto desempenho;
- uma estação meteorológica completa no terço superior da bacia, com capacidade para
monitoramento em tempo real.
Com recursos do projeto da chamada nove da ANEEL dois reservatórios, Vossoroca e Ca-
pivari, operados pela COPEL foram equipados com:
- estações meteorológicas automáticas;
- plataformas flutuantes que medem perfis de temperatura e condições do sistema aquático
e atmosférico.
- medidores de nível nos principais afluentes
Nos dois reservatórios foram disponibilizados espaços para laboratórios em campo que
foram utilizadas para campanhas continuas de medições de uma semana até 10 dias. Estão
sendo instalados adicionalmente sensores de medição de turbidez nas principais entradas
dos reservatórios para melhor análise.
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Como infraestrutura básica para as atividades relacionadas aos laboratórios de campo o
PPGERHA está equipado com:
- 2 veículos utilitários (Kombi, modelo 2003), para atividades de campo;
- 1 barco do tipo chata para quatro pessoas, para a realização de atividades de campo;
- 1 motor de popa de 25 HP;
- três garrafas tipo van Dorn, para coleta de amostras para a análise de parâmetros físico-
químicos de qualidade da água;
- 1 GPS geodésico,
- 2 molinetes para medição de vazão;
- 2 equipamentos ADCP (Acoustic Doppler Current Profiler), para medição de perfis de
velocidades e vazões, bem como da profundidade em águas rasas (entre 0,20 a 10 m, mode-
lo Sontek River Surveyor S5) e águas com profundidaes variadas (entre 0,20 a 60 m, Son-
tek River Surveyer M9) acoplados a um sistema de posicionamento RTK
- 1 equipamento CTD, para medição de perfis de temperatura, condutividade e posição
(Sontek CastAway)
- Um Ecobatímetro eletrônico portátil;
- 6 amostradores de sedimento de fundo (dragas);
- 2 amostradores de sedimento em suspensão;
- 5 Medidores portáteis para parâmetros de qualidade da água, como pH, Condutividade,
Oxigênio Dissolvido, Temperatura; turbidez
- 1 sonda multiparamétrica (pH, turbidez, oxigênio dissolvido, condutividade, temperatura,
profundidade) Horiba;
- 1 sonda de medição de metano dissolvido em água (Franatech);
- 1 sonda de medição de CO2 no ar;
- Equipamentos básicos de campo (ferramentas, ancoras, cordas, baterias e transformado-
res, inversor, lâmpadas, coletes salva vida, etc.)
- Equipamentos básicos da informática (dois notebooks para apoio às atividades de campo;
quatro computadores para armazenamento de informações, três software ArcGis 8.2)
Coordenador: Prof. Cristovão Fernandes
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos e locais:
Kombi e barco do PPGERHA no lago Barigui, Curi-
tiba
Caiaque do PPGERHA durante medição com ADCP
em trimaran
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Barco com estrutura para obter amostras do sedi-
mento e da água intersticial de altas profundidades,
Capivari
Vertedouro do reservatório Capivari
Medição de vazão com Flowtracker num afluente do
reservatório Capivari
Plataforma flutuante com estação meteorológica e
medindo perfis de temperatura, Capivari
Excursão com alunos e participantes de evento in-
ternacional para reservatório escola, Capivari
Medidor de água intersticial antes da submersão,
Capivari
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Medição de vazão com ADCP, Vossoroca
Análise do Macrozoobentos no rio Barigui
Análise do Macrozoobentos num rio na Alemanha
durante uma campanha no exterior
Análise do Macrozoobentos no rio Barigui
Campanha no rio Barigui
Amostrador de água intersticial
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Amostrador de água fluvial automático (pegando
amostra durante onda de cheia)
Câmera de difusão para medir transferência de gases
na interface água-ar
Sonda de medir metano dissolvido na coluna de
água (Franatech)
Estação meteorológica no Vossoroca
Sonda multiparamétrica (Horiba)
Sonda para medir perfis de temperatura, condutivida-
de e profundidade (CTD, Sontek)
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Caiaque para medições em águas rasas
Medições em campo
Garrafa van-Dorn e disco secchi
Medidores de parâmetros de qualidade de água
Perfilador de parâmetros de qualidade de água
Instalação do lisímetro
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Dragas van Veen para amostrar sedimento
Amostratodres automáticos ISCO
4.2.3 LABEAM - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
FRANCISCO BORSARI NETTO
O objetivo do LABEAM (desde 1999) é apoiar a pesquisa científica relacionada às linhas
de pesquisa da área de engenharia ambiental, bem como apoiar a pesquisa de grupos de
pesquisa de outros setores da UFPR via disponibilização do uso de equipamentos multiusu-
ários. O LABEAM também apoia disciplinas de graduação do curso de Engenharia Civil,
por meio de aulas demonstrativas para a determinação de parâmetros de qualidade da água.
O LABEAM é considerado o laboratório principal da área de concentração em engenharia
ambiental do PPGERHA providenciando várias oportunidades analíticas. Devido ao tama-
nho e continuo crescimento destas atividades é constituído pelas seguintes unidades, quais
foram extendidas em 2014:
4.2.3.1 LABEAM A: UNIDADE DA GEOQUÍMICA DO PETRÓLEO E AMBI-
ENTAL
O laboratório foi inaugurado em 2014 e tem uma área de 60 m² e conta com infraestrutura
completa para tratamento, preparação e análise de amostras sólidas e líquidas, além da es-
trutura para desenvolvimento de novas nanotecnologias. O laboratório tem como foco de
pesquisa o estudo da variação de biomarcadores em testemunhos (marinhos e lacustres)
para entendimento de cenários passados e presentes, assim como a associação com o de-
senvolvimento socioeconômico. Variações climáticas e hidrológicas têm sido frequente-
mente estudadas. Para esta temática o laboratório conta com cromatografia gasosa e espec-
trometria de massas. Um segundo tema de pesquisa que tem sido muito explorado é o diag-
nóstico e desenvolvimento de tecnologias para remediação de áreas impactadas com petró-
leo e seus derivados. Novas metodologias têm como enfoque nanopartículas para remedia-
ção de solos e águas contaminadas com petróleo. Para ambos os temas, existe a colaboração
com outros laboratórios e grupos de pesquisa de outras universidades brasileiras como o
Grupo de Geocronologia do Instituto de Oceanografia da USP e do Laboratório de Remedi-
ação de Águas Subterrâneas da Universidade Federal de Santa Catarina.
Coordenador: Prof. Sandro Froehner
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As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
Perfil do laboratório
Perfil Sala de cromatografia
Liofilizador para secagem de amostras
Rotaevaporador – remoção de solvente
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4.2.3.2 LABEAM B: BIOSAN - UNIDADE DE BIOLOGIA MOLECULAR
APLICADO AO SANEAMENTO
A unidade BIOSAN foi inaugurado em 2014 e é destinado à pesquisa e desenvolvimento de
técnicas e métodos que envolvem a Biologia Molecular. No BIOSAN são realizadas análi-
ses referentes à identificação e composição da microbiota presente em amostras ambientais,
como rios, sedimentos e lodos; diagnóstico de patógenos em amostras de esgoto e biossóli-
dos destinados à aplicação agrícola, visando minimizar o impacto associado à disposição
final dos resíduos e acompanhamento de processos biológicos associados à reatores para
tratamento de efluentes.
Entre as técnicas disponibilizadas no BIOSAN encontram-se: técnicas de extração de DNA
e RNA de amostras ambientais, amplificação do material genético pela Reação em cadeia
da polimerase (PCR) endpoint e tempo real (qPCR), eletroforese em géis de agarose e poli-
acrilamida, visualização de bandas e fotodocumentação. Além disso, o laboratório conta
com equipamentos destinados às análises convencionais de microbiologia como: microscó-
pios ópticos, esteromicroscópios, sistema Colilert ® para contagem de coliformes totais e
termotolerantes, câmara anaeróbia para isolamento de linhagens microbianas.
Coordenador: Profa. Cristina Braga
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
Rotaevaporador – remoção de solventes
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Ultra freezer
Fluxo laminar
Micro centrifuga
Fotodocumentador
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Termociclador
Microscopios
PCR em tempo real
Equipamento de eletroforese em gel
Estufas para microbiologia
4.2.3.3 LABEAM C: UNIDADE ANALÍTICA
A unidade analítica (desde 1999) do LABEAM é considerado o laboratório principal da
área de concentração em engenharia ambiental do PPGERHA providenciando várias opor-
tunidades analíticas e abriga os seguintes equipamentos:
Grande porte:
• Analisador de carbono orgânico TOC-Vcph - SHIMADZU
• Cromatógrafo gasoso e injetor automático 7890A – AGI-LENT TECHNOLOGIES
• Cromatógrafo líquido uflc – SHIMADZU
Equipamentos auxiliares
• Agitadores magnéticos (CORNING, 3x FISATOM, com aquecimento BIOMIXER)
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• Autoclave vertical – PHOENIX
• Balanças analíticas (SARTORIUS HEXIS, auy220 – SHIMADZU, HELMAC, m
254ai BEL
• Balança antropométrica – filizola e Balança mecânica – MARTE
• Bandeja de agitação magnética rt15power – IKAMAC
• Banho Maria oito bocas – NOVA ÉTICA
• Bombas de vácuo (EXIPUMP, FABBE, PRISMATEC, rotavapor v700
• Bombas peristálticas
• Buretas digitais (BRAND, LABMATE)
• Câmara asséptica
• Câmara de segurança biológica biosafe plus A2 – VECO
• Câmara escura para luz uv – BOITTON
• Capelas exaustoras (LABSTORE, SCIENTECH)
• Centrífuga is3plus – CELM
• Chapas de aquecimento (FISATOM, QUIMIS)
• Colorímetros (dr890 – HACH, nq200 – POLICONTROL)
• Computadores (CONECTPLUS, DELL, applied biosystems – DELL, pavilion slim-
line – HP, sync máster 550v – SAMSUNG)
• Condutivímetros (QUIMIS, handylab lf1 – SCHOTT)
• Conjunto para digestão de DQO refluxo aberto com seis unidades – PRODICIL
• Conjunto para digestão de nitrogênio com seis unidades – PRODICIL
• Cuba horizontal – KASVI
• Cuba vertical – KASVI
• Deionizador - VEXER
• Destilador
• Digestor de DQO refluxo fechado drb – HACH
• Digestor de DQO refluxo fechado tr300 – MERCK
• Equipamento flotateste - POLILAB
• Equipamento para teste de jarro – NOVA ÉTICA
• Espectrofotômetros (2100 – ÚNICO, Espectrofotômetro uv1601pc – SHIMADZU)
• Estereomicroscopio
• Estufas (2x NOVA ÉTICA, ODONTOBRAS, QUIMIS, ODONTOBRAS)
• Fonte de eletroflorese – PWSYS
• Foto documentador – GEL LOGIC
• Incubadoras de DBO (411D – ETHIKTECHNOLOGY, te 420 – TECNAL)
• Liofilizador l202 – LISTOP
• Manta de aquecimento – FISATOM
• Micro centrífuga – SIGMA
• Micropipetas (1 a 5 ml, 100 a 1000 µl, 2 a 20 µl, 20 a 200 µl, LABMATE E L.
SOFT)
• Microscópios (bx41 – OLYMPUS, cx40 – OLYMPUS)
• Muflas (2x FORNITEC, TRADELAB AMBIENTAL)
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• Oxímetros (handylab ox 12 – SCHOTT, sension 6 – HACH, Oxitop 1s12 – WTW,
Oxitop 1s6 – WTW, Oxitop bodtrak - HACH)
• PCR 7500 fast real time – APPLIER BIOSYSTEMS
• pHmetros (REQUIPAL, qx 1500 plus – QUALXTRON, 2x pHmetro de campo
pH330i - wtw)
• Rotavapor r210 – BUCHI
• Seladora colilert quanti tray sealer – IDEXX
• Termociclador – BIOCYCLER
• Turbidimetros (2100p – HACH, dlm2000b – DEL LAB, wq770 – GLOBALWA-
TER)
• Ultrassom ultracleaver 1400 – UNIQUE
• Vortex ql 901 - BIOMIXER
Coordenadora: Luciane Prado
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
Perfil do laboratório
Perfil do laboratório
HPLC – Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
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Analisador de carbono orgânico dissolvido para
amostras líquidas e uma unidade analítica para
amostras sólidas. É um equipamento multiusuário e
atende diversos programas de pós-graduação da
UFPR. São realizadas análises em águas, efluentes,
lixiviado, controle de degradação de corantes,
amostras sintéticas, etc.
Utiliza-se a espectrometria UV-Vis para análise dos
parâmetros da qualidade da água: Nitrato, Nitrito,
Nitrogênio Amoniacal, Orto Fosfato, Fósforo Total,
DQO, etc.
Equipamento UV 1601 PC Shimadzu
GC – Cromatografia Gasosa
Perfil da sala de equipamentos
PCR
Estufas
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Balanças
Agitadores e estufas
Instalações
4.2.3.4 LABEAM D: UNIDADE DE SEDIMENTOS
A unidade de sedimentos atualmente encontra se em fase de instalação, devido a obtenção
de novos espaços. No novo local principalmente serão feitas as preparações de amostras de
sedimentos e lodos, bem como as analises básicos (granulometria, pesagem, secagem, etc.).
Coordenadora: Luciane Prado
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4.2.4 LAPSAN - LABORATÓRIO DE SANEAMENTO
O Laboratório de Saneamento visa à capacitação e aperfeiçoamento dos alunos de gradua-
ção, pós-graduação e técnicos de nível médio no projeto, implantação, operação e manuten-
ção em Tecnologias para Sistemas Ambientais. Como Objetivos Específicos, vislumbra-se
o desenvolvimento de tecnologias: (i) para controle de emissões de poluentes para água, ar
e solo; (ii) para novos processos mais limpos; (iii) para recuperação de ecossistemas degra-
dados; (iv) para minimização e reciclagem de resíduos líquidos e sólidos e para conserva-
ção da água. As pesquisas de Saneamento Ambiental podem se desenvolver em escala real,
piloto ou bancada. A primeira, característica de pesquisa aplicada, possui como inconveni-
entes às dificuldades de acesso e pouca ou nenhuma flexibilidade nas taxas e cargas de
aplicação. Assim predominam as pesquisas em bancada e piloto, que podem assumir o ca-
ráter de básica e aplicada.
- Laboratório Didático de Saneamento: Projeto da PCU/Universidade, já detalhado, con-
templando uma área de 40 m2 junto ao CEHPAR/LACTEC no Centro Politécnico da
UFPR. Adicionalmente, para aulas praticas foi obtido uma nova sala no Bloco V no corre-
dor do PPGERHA.
- Laboratório de Pilotos de Saneamento: obra em execução junto ao Condomínio de Labo-
ratórios no Centro Politecnico;
- Instalação Piloto de Tratamento de Esgotos: elaborado projeto de engenharia.
Coordenador: Prof. Miguel Mansur Aisse
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos disponíveis:
Equipamento Flotatest
Reator tipo UASB em acrílico (50 L)
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Biodisco
Tanque Séptico em acrílico
Colunas de Sedimentação em acrílico (30L)
Instalação de Bancada para a Pesquisa Digestão
e higienização de lodo de estação de tratamento
de esgotos através de processo bifásico com pré-
tratamento térmico
Reatores tipo UASB de 50 L e 150 L, atualmente locados
na ETE Padilha Sul da Sanepar
Tanque de Contato Piloto para desinfecção
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4.2.5 LME - LABORATÓRIO DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO
As atividades relacionadas à aquisição de informações automáticas são caracterizadas por
calibração, operação e manutenção de equipamentos, mas, também, relacionadas a aspectos
conceituais relativos à consistência e à viabilidade operacional, considerando as peculiari-
dades das bacias hidrográficas. Neste contexto, foi implementado um laboratório de moni-
toramento eletrônico, para dar suporte às atividades de pesquisa do PPGERHA.
Coordenador: Prof. Sergio Braga
O LME abriga os seguintes equipamentos:
- 1 Fonte DC variável de 0 a 30 Volts, marca Minipa, modelo MPS 303-D.
- 1 Voltímetro de bancada e alta precisão, marca Minipa, modelo MDM 8045
- 1 ProtoBoard 1500 orifícios, marca Minipa.
- 1 notebook para apoio às atividades do laboratório
- 1 osciloscópio, marca Agilent, 200 MHz
- 1 placa de aquisição de dados em alta velocidade marca National Instruments;
- um computador específico para a operação da placa de aquisição de dados em alta veloci-
dade;
- 2 multímetros comuns
- 2 dataloggers
- 1 bancada para testes repetitivos e calibração de pluviômetros - dotada de 10 bombas pe-
ristálticas de alta precisão;
- balança eletrônica de precisão;
- bancada para testes repetitivos e calibração de sensores de nível – dotada de calibrador
eletrônico GE-DRUCK.
Perfil do laboratório
Desenvolvimento de medidores automáticos
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Bancada
Controle eletrônico no mezanino
Vista do mezanino
4.2.6 LENHS - LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM
HIDRÁULICA E SANEAMENTO
O LENHS tem por objetivo consolidar-se como um centro de referência regional de ativi-
dades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à eficiência energética e hidráulica em
saneamento. Cumpre salientar que a concepção desse laboratório, conforme convênio fir-
mado com a ELETROBRÁS, surge num cenário de intensa reflexão sobre a premência do
Desenvolvimento Sustentável e da Sustentabilidade Ambiental.
O total investido pela ELETROBRÁS foi na ordem de R$ 800.000,00, o qual somado às
contrapartidas da UFPR, perfez um total de aproximadamente R$ 1.000.000,00, ano base
de 2005. Concluídas as obras do LENHS-UFPR em 2009, passou-se à etapa de aprovação
técnica e financeira do LEHNS-UFPR, por parte da ELETROBRÁS. Cumpre destacar que
a aprovação técnica ocorreu após rigorosa inspeção realizada por engenheiros desta insti-
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tuição, onde foram avaliadas todas as funcionalidades do LENHS-UFPR. Por fim, a respec-
tiva inauguração ocorreu em Fevereiro de 2011.
Desde o ano de 2009 até a presente data, de maneira a atender as atividades objeto já des-
critas, o LENHS-UFPR tem propiciado atividades de ensino e pesquisa para cursos de gra-
duação é pós-graduação. Os cursos de graduação atendidos têm sido a Engenharia Civil, a
Engenharia Ambiental e a Engenharia Elétrica, enquanto na pós-graduação tem sido aten-
dido o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental. Não
obstante, atualmente estão sendo desenvolvida as atividades concernentes ao projeto técni-
co-científico intitulado "Uso eficiente de água e energia em infraestruturas sanitárias" o
qual objeto de Termo de Contrato celebrado entre a companhia de saneamento do Paraná -
Sanepar e a UFPR.
Equipamentos localizados nas instalações do LENHS:
- rede de adução de pequeno porte
- rede de distribuição de água
- plataforma de controle e aquisição de dados (CLP)
- 30 medidores de vazão
- 40 medidores de pressão
- 6 bombas centrífugas
Coordenadores: Prof. Daniel Santos e Prof. Sergio Braga
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
Perfil do laboratória
Perfil do laboratório
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Transdutores de pressão
Medidores instalados
Motores das bombas
Medidor de corrente elétrica
Sistema automatizado de ativar/desativar e controlar
bombas, válvulas e informacoes dos sensores
Sistema automatizado de ativar/desativar e controlar
bombas, válvulas e informacoes dos sensores
4.2.7 LABHEE - LABORATÓRIO DE HIDROLOGIA E ESTUDOS
ENERGÉTICOS
Um dos aspectos marcantes da Engenharia Hidrológica desenvolvida no LABHEE é o seu
enfoque essencialmente quantitativo (característica comum a todas as engenharias) procu-
rando-se, ao estabelecer uma relação causa-efeito, não apenas perguntar quais as variáveis
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que sofrem influências de uma dada perturbação num sistema, mas também, questionando-
se sobre qual a magnitude da alteração de cada uma dessas variáveis. É este aspecto quanti-
tativo que a distingue de outras ciências. É também, importante frisar o caráter utilitário das
pesquisas realizadas no LABHEE, muitas vezes centradas nas soluções de problemas práti-
cos, constituindo-se o seu desenvolvimento em um exemplo de pesquisa aplicada.
Há, também, uma forte preocupação do LABHEE na pesquisa básica, uma vez que existe a
convicção de que esta pesquisa é determinante na compreensão dos fenômenos hidrológi-
cos, e, por conseguinte, no desenvolvimento de modelos que consideram de forma adequa-
da à realidade física.
Em função dos interesses de pesquisa dentro do LABHEE, destacam-se as seguintes linhas:
a) Hidrologia estocástica; b) Hidrologia determinística; c) Planejamento, operação e gestão
de risco da energia elétrica (Estudos Energéticos). As duas primeiras são divisões bem tra-
dicionais da Engenharia Hidrológica. A terceira não é tradicional e resulta do fato dos pes-
quisadores do laboratório terem mantido, durante muitos anos, vínculos bastante estreitos
com o setor de energia elétrica no Brasil.
Atualmente o LABHEE encontra-se em fase de reestruturação. Está temporariamente com-
posto por seis microcomputadores, duas impressoras a laser e softwares adquiridos com
recursos do Projeto CLARIS LPB e do Projeto Estragégico de P&D ANEEL intitulado
Otimização do Despacho Hidrotérmico Através de Algoritmos Híbridos com Computação
de Alto desempenho.
Coordenador: Prof. Marcelo Rodrigues Bessa
Vice-coordenadora: Profa.Miriam Rita Moro Mine
Uma imagem do LABHEE é ilutrada abaixo:
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4.2.8 HILAB - HYDROINFORMATICS LABORATORY, LABORATÓ-
RIO HIDROINFORMATICO
O laboratório de hidroinformática foi inaugurado em 2012 e é uma sala equipada com 22
computadores, data show, sistema de videoconferência, impressora, ar-condicionado e um
servidor principal. Os computadores estão equipados com software de pesquisa, sendo Ma-
tlab, ArcGIS, Delft3D, Hec-Ras, Open-Foam entre outros para uso em projetos de pesquisa
ou aulas de hidroinformática.
Coordenadores: Prof. Tobias Bleninger e Profª. Regina Kishi
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
4.2.9 LABORATÓRIOS DO CENTRO DE HIDRÁULICA E HIDROLO-
GIA PROFESSOR PARIGOT DE SOUZA – CEHPAR (INSTITU-
TOS LACTEC, ASSOCIADO AO PROGRAMA)
A base de pesquisa para a área de concentração de Engenharia de Recursos Hídricos conta
com apoio do Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza –
CEHPAR/LACTEC, um dos institutos que apoiam o Programa de Pós-Graduação com os
recursos:
- laboratórios para estudos hidráulicos, onde têm sido desenvolvidas dissertações apoiadas
em experimentação, na área de Engenharia Hidráulica;
- oficina, para suporte técnico para a execução e montagem de dispositivos/modelos a se-
rem submetidos à experimentação, para teses e trabalhos didáticos;
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- Laboratório de modelos reduzidos de obras reais nacionais e internacionais que permitem
o aprendizado elevado em obras hidráulicas.
Coordenadores: Prof. André Luiz Tonso Fabiani e Prof. William Rauen
Fotografias, projetos e demais informações podem ser encontrados na pagina:
http://www.institutoslactec.org.br/
4.2.10 LEIS - LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA EXERGÉTICA NA IN-
DÚSTRIA DA SOJA (UFPR, ASSOCIADO AO PROGRAMA)
O antigo Laboratório de Eficiência Exergética na Indústria da Soja, hoje, o Laboratório de
Energia e Meio Ambiente tem como objetivo amparar projetos de pesquisa na interface
entre conversão de energia primária do tipo solar e química em energia térmica ou elétrica e
os respectivos impactos no meio ambiente. O LEIS pertence ao Departamento de Mecânica
da UFPR e possui os seguintes equipamentos:
• Silos de armazenagem;
• Elevadores de canecas;
• Correias transportadoras;
• Secador de grãos;
• Queimador bi-combustível;
• Trocadores de calor ar/gás de combustão;
• Caldeira; Ventiladores/sopradores;
• Reservatório óleo bruto degomado;
• Reservatório para fluido térmico;
• Caldeira para fluido térmico;
• Desodorizador de óleo;
• Reservatório para óleo desodorizado;
• Equipamentos de instrumentação, automação e aquisição de dados.
A infraestrutura permite o estudo de novas tecnologias para utilização de Gás Natural no
processamento da soja: no laboratório LEIS podem ser desenvolvidas, adaptadas e testadas
tecnologias para que tornem o processamento da soja mais eficiente energeticamente e de
menor impacto ambiental.
Coordenador: Prof. Marcelo Errera
Fotografias, projetos e demais informações podem ser encontrados na pagina:
http://demec.ufpr.br/laboratorios/leis.htm
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4.2.11 LABMET - LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA (UFPR, AS-
SOCIADO AO PROGRAMA)
A infraestrutura computacional deste Laboratório é composta de uma rede computacional
com duas máquinas servidoras e mais sete computadores interligados, com desempenho
compatível com as necessidades das pesquisas do Grupo de Meteorologia da UFPR e dos
alunos de pós-graduação que realizam seus trabalhos neste Grupo. Tais equipamentos são
frequentemente atualizados com o auxílio de projetos de editais universais do CNPq ou
recursos de outros projetos do Grupo ou dos quais o Grupo participa, como o projeto inter-
nacional CLARIS, recentemente concluído. Além dos equipamentos computacionais, há
todos os equipamentos acessórios necessários (impressoras, scanner, ar condicionado, etc.),
além do mobiliário necessário (bancada, cadeiras, armários, etc.).
Ressalte-se ainda a grande biblioteca de dados verificados e corrigidos de precipitação da
América do Sul, uma das maiores e mais bem organizadas do continente. Além disto, uma
grande biblioteca de programas de análise de dados já foi desenvolvida pelo Grupo. Deste
Laboratório saíram estudos seminais de avaliação de impactos de variações climáticas, es-
pecialmente de eventos El Niño e La Niña na América do Sul.
Coordenador: Profa. Alice Grimm
4.2.12 LAB-AIR - LABORATÓRIO DE ANÁLISE E QUALIDADE DO AR
(UFPR, ASSOCIADO AO PROGRAMA)
Laboratório de Análise e Qualidade do Ar (Lab-Air) - o grupo de pesquisa tem como pro-
pósito, a investigação fundamental e metodológica relacionada à análise micro- e traços e
suas aplicações do ambiente, da conservação do patrimônio cultural e os problemas relaci-
onados a saúde do ser humano. Os temas principais são a deposição atmosférica de nutrien-
tes e metais pesados na Antártica (projeto Criosfera1), os danos aos edifícios históricos e
obras de arte pela poluição do ar, a relação de concentrações de aerossóis e problemas de
saúde e os impactos das mudanças climáticas globais nas florestas de terra firme da Ama-
zônia por meio de medidas da interação da floresta com a atmosfera (ATTO e GoAmazon).
Também estamos envolvidos em projetos de desenvolvimento e experimentação de novos
instrumentos analíticos ou técnicas, por exemplo, para aerossóis, metais pesados, produtos
e matrizes relacionadas.
Equipamentos disponíveis das instalações do Lab_Air
• Extrator acelerado por solvente (ASE)
• Cromatógrado gasoso acoplado Espectrômetro de Massa/Dessorção Térmica;
• Cromatógrafo Gasoso;
• Cromatógrafo Gasoso com detector fotométrico de chama pulsante (PFPD) e Detec-
tor de nitrogênio-fósforo;
• Comatógrafo iônico com detector Ultravioleta/Visível e detector Amperométrico;
• Ultra micro-balança Analítica;
• Analisador de carbono negro - Aetalômetro AE33, Ae42 e Soot scan;
• Espectrômetro de Bancada EDXRF MiniPal 4 entre outras facilidades.
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Coordenador: Prof. Ricardo H. M. Godoi
As imagens seguintes ilustram a capacidade laboratorial e alguns equipamentos
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4.2.13 LAGEH - LABORATÓRIO DE GEODÉSIA ESPACIAL E HIDRO-
GRAFIA (UFPR, ASSOCIADO AO PROGRAMA)
O Laboratório de Geodésia Espacial apoia o PPGERHA atuando na Geodésia Espacial,
Geodésia Marinha, Posicionamento e Navegação e Hidrografia. Diversas pesquisas têm
sido desenvolvidas na Hidrografia, dentre elas cita-se: metodologia para determinação pre-
cisa de offsets dos sensores instalados em uma embarcação e análise dos parâmetros que
compõem a equação de incerteza vertical propagada da profundidade reduzida. Também
tem sido dada ênfase, por exemplo, ao monitoramento de reservatórios, determinação das
variações do nível de água, determinação do campo de velocidade em superfícies aquáticas
por técnicas de posicionamento GPS, desenvolvimento de plataformas Lagrangeanas e
Eulerianas de baixo custo e material atenuador do efeito de multicaminho nas antenas GPS.
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Muitas pesquisas ainda são desenvolvidas no que tange a erros sistemáticos atuantes no
posicionamento preciso, por exemplo, o efeito de multicaminho e centro de fase das ante-
nas GNSS, no monitoramento de áreas costeiras e no monitoramento de massas aplicados
na prevenção de Desastres Naturais.
O laboratório esta equipado com 04 receptores/antenas GPS de dupla frequência, com 04
receptores/antenas GPS de Monofrequência, um sistema de posicionamento em tempo real
GNSS (RTK), seis boias de deriva de baixo custo, um smartstation, 01 ecobatímetro mono-
frequência e 03 GPS portáteis.
Coordenador: Profª. Claudia Krueger
Fotografias, projetos e demais informações podem ser encontrados na pagina:
http://www.lage.ufpr.br/
As figuras seguintes ilustram alguns dos equipamentos:
LAGEH
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GPS - RTK
Drifter com GPS
4.2.14 LEAQUA - LABORATÓRIO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM
QUÍMICA AMBIENTAL (UTFPR, CURITIBA, ASSOCIADO AO
PROGRAMA)
No Laboratório de Estudos Avançados em Química Ambiental da UTFPR sendo o labora-
tório associado ao PPGERHA, com aproximadamente 90 m2 (LEAQUA) estão disponível:
• sonda multiparametrica
• dois turbidimetros digitais, portáteis
• barco de alumínio com motor de 15HP e um motor elétrico
• garrafa de Van Dorn
• Draga de Petersen
• cromatografo gasoso GC/FID
• espectrofotômetro visível e ultravioleta CARY 50 da VARIAN
• GC/MSMS
• HPLc com detector DEAD e fluorescência
• ICP/OES
e acesso a:
• fluorescência VARIAN eclipse
• absorção atômica GBC AVANTA
• cromatografo gasoso CG/MS
• analisador de carbono HPERTOC da THERMO
e equipamentos:
• 2 agitadores magnéticos multiposicoes, contendo placa autoclave horizontal, contendo
camara interna
• balanças analiticas
• gabinete de chapa de banho maria, chapa aço, anti-corrosivo, pintura banho ultratermo-
tatico banho termostatizado
• bloco digestor, capacidade para 40 provas micro bloco em alumínio / reator dry block
• digestor /t
• bombas diversas de vácuo e pressão, e peristáltica
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• 2 colunas deionizador de água
• destilador de água tipo pilsen em inox, CAPACID
• estufas e muflas diversas
• 3 evaporadores rotativos a vacuo
• liofilizador, camara de secagem em inox, CONDENS
• osmose reversa certeza de aprovação nas analise
• pH metro - digital de bancada
• 3 sistemas de filtração manifold para 3 provas, DES
• sistema de purificação e produção de água, ULTRA
Coordenador: Prof. Julio Azevedo
4.2.15 LAAICA - LABORATÓRIO DE ACÚSTICA AMBIENTAL, INDUS-
TRIAL E CONFORTO ACÚSTICO (UFPR, ASSOCIADO AO PRO-
GRAMA)
O LAAICA atua nas áreas de:
1. planejamento e controle de ruído urbano e ambiental
2. planejamento e controle de ruído industrial e ocupacional
3. controle de ruído em edificações (moradias, cinemas, teatros, salas de aula, etc.).
Nestas três áreas são desenvolvidas atividades de pesquisa como medições, modelamento e
simulações, com analisadores sonoros e softwares acústicos de última geração.
O LAAICA tem como parceiros o DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico,
FINEP - Financiadora de Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia, CNPq - Conselho
Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento, FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA - Fundação para o
Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, Technische Universität
Berlin (Universidade Técnica de Berlim), ITA - Institut für Technische Akustik (Berlim -
Alemanha), Umweltbundesamt (Agência de Monitoramento Ambiental da Alemanha, Ber-
lim), Universidade de Gotenburgo, Suécia, UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
- Departamento de Arquitetura, UNICAMP - Faculdade de Engenharia Civil - Arquitetura e
Urbanismo, Brüel&Kjaer - Dinamarca, FUNPAR - Fundação da Universidade Federal do
Paraná.
O LAAICA, tem realizado projetos de controle de ruído para:
1. Prefeitura de Curitiba e IPPUC
2. Prefeitura de Fortaleza
3. COPEL
4. CAVO Serviços e Meio Ambiente
5. ITAIPU - Binacional
6. Gerdau
7. IBAMA, dentre outros.
Coordenador: Prof. Paulo Zannin
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Fotografias, projetos e demais informações podem ser encontrados na pagina:
http://demec.ufpr.br/laboratorios/laaica/index.htm
4.2.16 NIPTA - NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE PESQUISA EM TEC-
NOLOGIAS AMBIENTAIS (UTFPR, ASSOCIADO)
O NIPTA – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Tecnologias Ambientais está localizado
nas dependências da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, em Curitiba.
O NIPTA é um laboratório associado ao PPGERHA, coordenado pelo professor permanen-
te Dr. Júlio César Rodrigues de Azevedo. O laboratório é equipado com os seguintes equi-
pamentos:
• Cromatógrafos Gasoso GC/FID - Varian 450 GC Special - com detectores de ionização
de chama (FID) e condutividade termica (TCD).
• HPLC - Sistema de cromatografia líquida Agilent 1260 Infinity Quarternary LC sys-
tem- com detectores de arranjo de diodos (DAD) e fluorescência (FLD);
• GC/MSMS - Cromatógrafo gasoso Agilent 7890B com detector de espectrometria de
massas do tipo triplo quadrupolo modelo Agilent 7000B.
Nas dependências do NIPTA está em desenvolvimento pesquisas multidisciplinares na área
de qualidade de água em rios e reservatórios, monitoramento de poluentes orgânicos e iden-
tificação de compostos emergentes em águas superficiais na Bacia do Rio Iguaçu.
Coordenador: Prof. Julio Azevedo
4.3 Recursos de Informática
O PPGERHA disponibiliza atualmente 22 PCs para os alunos dos Cursos de Mestrado e
Doutorado e da Iniciação Cientifica, além dos equipamentos dos laboratórios (4 notebooks
de campo, 5 PCs dos equipamentos sofisticados e 22 PCs do laboratório de hidroinformáti-
ca) nas salas de estudos. O PPGERHA disponibiliza também em total cinco notebooks para
uso pelos alunos. Os ambientes do PPGERHA disponibilizam rede WIFI e acesso a três
impressoras de alto desempenho (laser p/b e laser colorido) com dispositivos para escanear
documentos em massa. Ha softwares científicos de vários tipos (Matlab, Delft3D, Hec-Ras,
CORMIX, etc.) disponíveis no programa. O PPGERHA tem licenças de software de video-
conferência e webinars com 25 participantes em paralelo.
No âmbito da UFPR foi inaugurado um novo sistema de acompanhamento de alunos de
pós-graduação. Como antes não havia um sistema deste é considerado um grande avanço
para a administração e organização dos programas de pós-graduação. O Sistema de Gestão
da Pós-Graduação da UFPR (SIGA) é uma plataforma desenvolvida na UFPR, com recur-
sos próprios, com acesso pela Internet e integrada com a Plataforma Lattes. Possui a mesma
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estrutura da Plataforma Sucupira da CAPES sendo totalmente aderente a esta, podendo
exportar e/ou importar dados com esta.
Além de todas as funções já conhecidas da Sucupira, o SIGA possui a capacidade de reali-
zar toda a progressão acadêmica dos discentes, desde o processo seletivo até a titulação,
com o controle de todas as fases do curso e com a emissão eletrônica autenticada de todos
os documentos relativos, tais como: declarações, certidões, certificados, histórico escolar,
atas, termos, bolsas, produção intelectual, atividades de pesquisa, dentre outros.
Possui tres portais: da coordenação/secretaria do PPG, do Professor e do Aluno. A secreta-
ria organiza os dados acadêmicos, cadastros, registros, oferta de disciplinas e controla a
progressão do curso e as atividades de pesquisa. Os alunos fazem matricula em disciplinas
de forma eletrônica, e tem acesso aos seus dados de pesquisa e produção. Os professores
gerenciam suas atividades de docência, lançam avaliações das disciplinas, gerenciam seus
projetos de pesquisa, orientandos, produção intelectual (integrado com a plataforma Lattes).
O SIGA controla a progressão acadêmica de cada aluno, de acordo com sua linha de pes-
quisa e projeto de pesquisa, vinculando-o à sua respectiva grade curricular do curso. Para a
titulação o aluno deverá ter cumprido com todas as regras e critérios definidos de acordo
com cada PPG (através da legislação pertinente e das decisões do Colegiado), gerando um
processo eletrônico, completamente rastreável e auditável, para a confirmação da titulação
e emissão do respectivo diploma.
Para os professores oferece ferramentas gerenciais para apoio às atividades de docência,
pesquisa e orientação, gerando e contabilizando os dados relativos à sua progressão funcio-
nal.
4.4 Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas (SIBI) da Universidade Federal do Paraná é constituído por uma
sede administrativa, treze bibliotecas universitárias e uma biblioteca de ensino médio. Das
treze bibliotecas universitárias, nove estão localizadas nos campi de Curitiba e três estão
localizadas em outros municípios do estado do Paraná (Palotina, Paranaguá e Pontal do
Paraná).
A Biblioteca Central é a unidade administrativa que coordena o Sistema de Bibliotecas
(SIBI) da UFPR. Na Biblioteca Central encontra-se a Coleção Memória da UFPR, compos-
to por 8.754 itens São eles: teses, dissertações, livros, separatas e monografias de cursos de
especialização. A Biblioteca Central conta ainda com um acervo de fotografias, dispondo
de 2.744 itens. É possível acessar o acervo e a base de dados da biblioteca através do site
Portal da Informação.
Os estudantes do PPGERHA têm acesso a todas as bibliotecas integradas e têm utilizado
principalmente as seguintes:
Biblioteca de Ciência e Tecnologia
PPGERHA - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental
Universidade Federal do Paraná www.ppgerha.ufpr.br
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Biblioteca de Ciências Agrárias
Biblioteca de Ciências Biológicas
Biblioteca de Ciências Florestais e da Madeira
Biblioteca de Ciências Sociais Aplicadas
Biblioteca do Centro de Estudos do Mar
Adicionalmente, e também localizado no campus politécnico a onde se encontra o PPGE-
RHA se encontra a biblioteca do CEHPAR/LACTEC que coloca à disposição do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental sua biblioteca espe-
cializada.
Seu acervo conta com aproximadamente 22.980 materiais bibliográficos, divididos entre
livros, normas, DVDs, mapas e periódicos.
Seu acervo compreende as seguintes áreas:
- engenharia elétrica;
- engenharia mecânica;
- química;
- física;
- matemática;
- informática;
- Hidráulica;
- Mecânica dos fluidos;
- Hidrologia;
- Recursos hídricos;
- Meio ambiente;
- Geoprocessamento
4.5 Outros
Desde 2013 o PPGERHA, junto com o Departamento de Hidráulica e Saneamento investiu
muito na infraestrutura básica, seguindo a ideia de criar um ambiente acadêmico agradável,
confortável e promissor.
Com um grande apoio do Departamento de Hidráulica e Saneamento e de projetos de P&D
e inclusive pagamentos individuais de professores do programa foram feitos as seguintes
melhorias nas instalações básicas do programa:
a) Reforma completa da secretaria conjunta (pós-graduação e graduação) com novas me-
sas, armários e PCs.
b) Melhoria da sala de aula e seminários do programa de pós-graduação sendo a sala de
aula com mais uso e melhor instrumentação (datashow, quadro, televisão). Melhoria das
conexões multimedia. Substituição de datashow.
c) Reforma completa das salas de estudos dos alunos com recursos de projetos P&D e
projetos institucionais da UFPR e mutirão dos alunos para instalação de maquinas e sis-
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temas básicas. Atualmente 40 alunos do PPGERHA continuamente trabalhem nestas sa-
las, que mudaram o ambiente acadêmico significativamente.
d) Adequação do Laboratório de Hidroinformatica montando mesas com recursos do pro-
jeto de intercambio (UNIBRAL) e de projetos de P&D.
e) Adaptação e reforma de novas salas. O PPGERHA recebeu do Departamento de Hi-
dráulica e Saneamento cinco novas salas para a criação de mais uma sala de aula, uma
sala de secretaria, uma sala para os pós-doutorados e duas salas para guardar equipa-
mentos de campo de grande valor.
A administração das salas é organizada pela comissão de laboratórios e a administração da
sala de estudos é administrada pela comissão da sala de estudos, formado principalmente
por alunos do programa.
As defesas de dissertação de Mestrado são realizadas no auditório do CEHPAR/LACTEC.
Fotografias e demais informações se encontram na pagina
http://www.ppgerha.ufpr.br/infraestrutura/
Sala de aula do PPGERHA
Sala de aula e seminários
Sala de alunos de mestrado e doutorado
Sala de alunos de mestrado e doutorado
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Antessala das salas de alunos de mestrado e doutora-
do com impressora de alto desempenho.
Antessala das salas de alunos de mestrado e doutora-
do
Sala de alunos de mestrado e doutorado
Sala de alunos de mestrado e doutorado
Sala de alunos de iniciação cientifica e trabalho final
e alunos isolados
Sala de alunos de mestrado e doutorado
Sala de alunos de iniciação cientifica e trabalho final
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e alunos isolados Nova sala da secretaria
Entrada secretaria
Sala de reunião
5 Integração com a graduação
5.1 Indicadores de integração com a Graduação
A integração do PPGERHA com a graduação tem sido ao longo dos anos, objeto de atenção
especial. Todos os professores permanentes (menos os professoress sênior) do PPGERHA
têm uma carga didática média de 8 horas semanais na graduação (mínimo de 240 horas
anuais). O percentual de docentes permanentes que atua na graduação é 100% do corpo
docente permanente, com uma carga média de 240 hs.
Destes Professores, 83% orientam dissertações de Mestrado e teses de Doutorado, coorde-
nam Projetos de Pesquisa, nos quais alunos de iniciação científica (IC) e trabalhos de con-
clusão estão inseridos. Esses estudantes pertencem principalmente aos cursos de graduação
em Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
e Cartografia. Essas ações têm apresentado impacto positivo no processo de iniciação cien-
tífica, e consequentemente melhoria no Curso de Mestrado, uma vez que muitos egressos
tornam-se alunos de pós-graduação.
Um problema típico com alunos no quarto ou quinto ano de graduação é que estão atraídos
por empresas de fazer estágio (mesmo não sendo obrigatório e com uma carga horária alta)
e assim saindo da IC. O PPGERHA conseguiu, através de cooperações continuas com em-
presas e, mais especificamente, com os Institutos LACTEC, combinar as atividades nos
estágios com os temas de trabalhos finais e os temas da IC efetuado anteriormente para
poder formar o aluno com máxima eficiência. Muitos destes alunos, mesmo após sendo
contratados nas respectivas empresas depois da graduação, voltam ao PPGERHA para fazer
o Mestrado ou Doutorado.
Uma característica incentivada no PPGERHA é que a sala de estudos da pós-graduação é
também utilizada por alunos de IC da graduação no desenvolvimento de projetos. Este con-
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tato diário é um fator motivador para que graduandos se interessem mais pela continuidade
de seus estudos e pela pesquisa científica.
Um indicador da integração com a graduação é relacionado à quantidade de docentes da
pós-graduação co-orientando alunos de projetos de conclusão de curso ou trabalhos finais.
No período 2012-2013, 10 alunos de Doutorado e 1 de Mestrado participaram de co-
orientação de alunos de TCC.
Mostrou-se que muitos alunos foram atraídos ao programa através destes projetos, quais
geralmente foram associados a projetos de pesquisa na pós-graduação ou relacionados a
trabalhos de mestrado e doutorado. Em média no quadriênio tem-se 2 bolsistas de IC por
professor Permanente do PPGERHA.
O plano estratégico do PPGERHA prevê uma melhoria significativa da interação com a
graduação para o quadriêncio 2017-2020. Desta maneira o programa eventualmente trocará
o sistema trimestral para o semestral para poder sincronizar melhor com as atividades de
graduação. A ideia principal é que alunos de graduação possam cursar disciplinas optativas
da pós-graduação como disciplinas optativas para a graduação. Assim poderia reduzir se a
carga horária de professores a aproveitar mais das aulas optativas em ambos os cursos.
Os alunos de graduação assim também podem desfrutar o ambiente das aulas de pós-
graduação, com projetos e aplicações distintas que pode motivar eles de fazer mestrado e
doutorado. Por outro lado, a interação dos alunos de pós-graduação com os de graduação
incentivará muito o espírito de tutoria e conversas sobre temas de pesquisa e necessidade de
inserção no ambiente acadêmico e profissional.
Em 2016, o PPGERHA deu uma grande passo para a integração com as atividades de Pós-
Graduação. Em acordo com processo encaminhado pela coordenação do curso de Engenha-
ria Civil da UFPR, as disciplinas do PPGERHA, poderão ser cursadas a partir de 2017, pe-
los alunos do 5º ano do curso de Engenharia Civil, que validarão estas disciplinas como
disiplinas optativas e poderão, a critério do Colegiado do PPGERHA, ter créditos validados
no programa de Mestrado, desde que respeitados os 50% de créditos conforme determina a
resolução CEPE 65-09 da UFPR.
Adiconalmente, iniciou-se um Projeto de Extensão visando integrar alunos de graduaçãoe
Pós-Graduação sob a orientação da Profa Regina Kishi, o Projeto Engenharia – Água e
Ação. Este projeto será conduzido inicialmente por dois departamentos (DHS e Geomática)
de setores diferentes dentro da UFPR, envolvendo professores, técnicos e alunos de gradua-
ção e pós-graduação. As parcerias são essenciais para o desenvolvimento das atividades,
assim o ponto inicial é o contato com membros da sociedade civil (Ex.: Grupos Escoteiros,
ONGs, etc.) e do Estado/Município (Ex.: Escolas, Secretarias, etc.) para trabalho em con-
junto.
As atividades serão desenvolvidas a partir da necessidade do público-alvo envolvido, com
foco nos objetivos do projeto em resgatar a percepção do homem sobre o seu ambiente e
sua interdependência, bem como do papel importante do homem como agente de mudan-
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ças. A estratégia é atuar sobre uma bacia hidrográfica, iniciando na nascente e chegando até
a foz, levando os universitários a: ter contato direto com a realidade local em aspectos am-
bientais, sociais, de paisagem, etc.; socializar o conhecimento tácito; escutar e perceber
demandas da sociedade; e aplicar conhecimentos teóricos. Os alunos das disciplinas envol-
vidas terão esse canal aberto para consolidar seu aprendizado na prática e poderão se inte-
ressar mais em realizar trabalhos de final de curso voltado para demandas sociais. Para
manter o contato com a comunidade, está previsto criar uma atividade de monitoramento,
como por exemplo, a instalação de réguas limnimétricas para que a população acompanhe
os níveis de água do rio e informe a equipe do projeto, mesmo após término das atividades
do projeto. O objetivo geral é o de resgatar a percepção sobre o ambiente, os seres vivos e
sua interdependência, através de atividades que relacionam os ciclos da água e biogeoquí-
micos, no cotidiano da vida urbana.
Os números das médias do Quadriênio Triênio foram:
Número de Orientações de TCC na Graduação por docente permanente (TCC/DP): 2,1
Número de IC: (IC/DP): 2,0
Carga horária mèdia na Graduação por DP (HG/DP): 240 hs
Resumos Publicados em Eventos de IC por DP: 1,3
5.2 Estágio docência
Alem do contato contínuo dos mestrandos e doutorandos com alunos da iniciação cientifica
nos projetos e na sala de estudos, existem atividades formais de incentivar a docência e
monitoria não sendo somente uma necessidade para a carreira acadêmica, mas um elemento
principal no trabalho cientifico e parte do aprendizado.
Um destes elementos é a disciplina estágio docência, obrigatório para todos bolsistas nos
cursos de mestrado e para todos os alunos de doutorado, sob a supervisão do professor ori-
entador na pós-graduação e do professor responsável pela disciplina na graduação, nos cur-
sos de graduação.
Normalmente os mestrandos e doutorandos realizam prática de docência nas disciplinas
Mecânica dos Fluidos, Química Ambiental, Mecânica dos Fluidos Ambiental, Ruído Am-
biental, Engenharia de Recursos Hídricos, Ciências do Ambiente, Gestão Integrada de Re-
síduos Sólidos, Saneamento Ambiental. As atividades representam um conjunto de aulas de
exercício, correção de tarefas de listas de exercício, aulas experimentais, horas de consulta,
entre outros.
Um elemento novo de aprimorar o esquema de orientação são as cadeias de orientação,
tentando de ir além de estágios docências em sala de aula, mas indo para orientações assis-
tidos por alunos. Por exemplo alunos do mestrado apoiando o professor orientador na ori-
entação do aluno da IC, o doutorando apoiando na orientação do mestrando, e o professor
pós-doutor apoiando na orientação de doutorandos e mestrandos. Mostrou-se muito útil e
eficiente para todos participantes.
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Desde 2013 o colegiado do PPGERHA decidiu incentivar o credenciamento de professores
recém-doutores, incluindo recém formados do programa. Esta iniciativa foi chamada "Pro-
grama de capacitação de Jovens professores - PCJP" e prevê as seguintes etapas:
a) Credenciamento do jovem doutor seguindo os critérios mínimos do programa, garantin-
do assim a qualidade do programa.
b) Apoio didático do jovem doutor em aulas de pós-graduação através de um esquema de
compartilhamento da disciplina e das responsabilidades pela mesma. Isto se mostrou
muito útil, já que o professor jovem aprende com a experiência do professor experiente
e o professor sênior conseguiu atualizar os materiais e o esquema didático.
c) Apoio de orientação de alunos através de um esquema de coorientações seguido por
orientações integrais.
No período 2012-2016 os professores, Michael Mannich, Heloise Garcia Knapik, Dani-
el Henrique Marco Detezel, William Rauen Bonino, Fernando Andrade fazem parte
deste grupo de jovens Professores que estão sendo inseridos para serem o futuro do
PPGERHA no quadriênio (2017-2020).
6 Integração com a Sociedade/Mercado de Trabalho
6.1 Indicadores de integração
O PPGERHA tem a missão de Ensino, Pesquisa e Inovação. No Ensino: Formar Mestres e
Doutores, através de Ensino, Pesquisa e Extensão com visão multidisciplinar, responsabili-
dade Social, ética, sustentabilidade e protagonismo social. Na pesquisa e inovação: Contri-
buir na descrição, análise e solução de problemas nos sistemas ambientais, em seus vários
componentes. Assim, o programa continuamente nivela questões de pesquisa e ensino bási-
co com demandas e problemas vindo da sociedade.
Um indicador da forte inserção do programa na região de Curitiba e no estado de Paraná se
mostra nas relações formais do programa com empresas, órgãos administrativos e indústria
como listados no item intercâmbios. Exemplos de longa data e/ou forte colaboração são a
SANEPAR (Empresa de Saneamento de Paraná), a COPEL (Companhia Paranaense de
Energia Elétrica), os Institutos LACTEC, as empresas Intertechne, RHA, COBRAPE, VLB
Engenharia, ENVEX, ENGEFOTO e o Instituto de Tecnologia de Transporte e Infraestru-
tura (ITTI), entre muitos outros. Inclusive, muitos alunos de mestrado e doutorado traba-
lham nestas empresas e instituições e as parcerias permitem, por um lado, que as empresas
liberem os funcionários para a atividade formativa e por outro o programa apoia a pesquisa
relacionada a problemas dos diferentes setores.
Um indicador desse tipo é a porcentagem de alunos com vinculo com empresas fazendo
mestrado ou doutorado que atualmente chegou quase a 50% no mestrado e a 15% no douto-
rado. Embora que a dupla atividade crie pressão adicional, o programa em conjunto com as
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empresas e instituições conseguiu manter a qualidade alta dos trabalhos. Adicionalmente
foram aceites alunos ouvintes de empresas de Curitiba para assistir aulas do programa.
Outro indicador de inserção no mercado de trabalho e com a sociedade são as atividades
complementares dos docentes do programa (veja item atividades complementares para mais
detalhes) que principalmente se caracterizam em atividades em associações profissionais no
Brasil e internacionais. Todos os professores do programa têm participado em atividades
complementares deste tipo. Estes trabalhos voluntários como membros de conselhos, gru-
pos especialistas, pareceristas, relatores, palestrantes e revisores são considerados essenci-
ais para um bom vinculo da sociedade e ao mercado de trabalho com a academia.
O programa incentiva estas atividades apoiando os docentes com recursos do programa
para viagens e participação em congresso. Entre os eventos, destacam-se o Simpósio Brasi-
leiro de Recursos Hídricos, Simpósio Sul-Sudeste de Recursos Hídricos, Congresso Latino
Americano de Hidráulica, Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Con-
gresso Brasileiro de Meteorologia, Simpósio Internacional de Climatologia, Southern He-
misphere Conference on Meteorology and Oceanography, e diversos eventos organizados
pela AIDIS, ABRH, ABES, ABAS, SBMET e em nível internacional para as associações
de IWA e IAHR e American Meteorological Society. Além de organização de eventos os
professores estão ativos nestas associações como membros de conselhos e na elaboração de
guidelines ou similar.
Um terceiro indicador de integração com a sociedade pode ser resumido na quantidade de
projetos de P&D e Cursos profissionalizantes. O PPGERHA recentemente conseguiu a
aprovação ou participação em projetos de P&D de grande porte (por exemplo, na chamada
nove da ANEEL, o projeto LEHNS com a ELETROBRAS continuado com a SANEPAR, o
participação no EVTEA do DNIT e o P&D com a COPEL no âmbito do Programa ANE-
EL). Estes projetos aproximam a pesquisa do programa a problemas aplicados e permitem o
desenvolvimento de produtos e soluções inovadoras para aplicação imediata. Atualmente
30% dos docentes estão envolvidos nestes projetos e o programa tem o objetivo de aumen-
tar este número significativamente.
Projetos desenvolvidos em parceria com outras universidades como, por exemplo, o Projeto
Enquadramento de Rios, através de metas progressivas produziram uma inserção significa-
tiva no contexto da Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Paraná, especialmente nos
Comitês e Agências de Bacias Hidrográficas. O PPGERHA tem sido indicado para organi-
zar e treinar os membros dos comitês das bacias do Alto rio Iguaçu e afluentes do Alto rio
Ribeira e do rio Tibagi. Técnicos do Institutos das Águas do Paraná (antiga SUDERHSA)
treinados neste programa passaram a serem alunos do Mestrado.
Com a crescente demanda de utilização de software especializado na pesquisa no PPGE-
RHA, é planejado para os próximos anos aumentar significativamente os cursos de curta
duração ofertados por professores do programa. Os cursos são sobre softwares matemáticos
(Matlab, Scilab, Octave), software especializado (CORMIX para desenho de emissários) e
modelos hidrodinâmicos, de qualidade de água e transporte (Delft3D, Hec-Ras, Open-
Foam).
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Adicionalmente, ao trabalho no triênio de adequação das atividades de coordenação de pro-
jetos de pesquisa em andamento e com a indicação de parceiros, melhorou muito no qua-
driênio 2013-2016, com um percetual de 72% do corpo docente permanente, que coordena
projetos de pesquisa com publicação global em periódicos e congressos, resultado que refl-
te a estratégia de melhoria de assimetria global do programa.
6.2 Estágios profissionais
Como informado no item anterior, 50% dos alunos de mestrado e 15% de alunos de douto-
rado tem um vinculo com uma empresa ou instituição ou administração e na maioria dos
casos continuam trabalhando em paralelo ao desenvolvimento da tese/dissertação. As em-
presas nestes casos liberam os alunos algumas horas de trabalho e tentam o máximo de
atribuir projetos ao aluno que são relacionados à tese/dissertação, em muitos casos conside-
rando recomendações dos orientadores ou do programa. Embora não representando um
estagio profissional formal a participação responsável dos alunos em projetos de P&D se
tornou um instrumento muito importante para que os alunos consigam nivelar a pesquisa
acadêmica com as necessidaes práticas e sociais. Isto mostra que muitos alunos do PPGE-
RHA têm um contato com o mercado do trabalho.
7 Intercâmbios
7.1 Intercâmbios Nacionais
O PPGERHA colabora com vários grandes instituições nacionais, sendo:
INSTITUTOS LACTEC
Este convênio estabelece mútua cooperação entre o Centro de Hidráulica e Hidrologia Pro-
fessor Parigot de Souza – CEHPAR e a UFPR. O intercâmbio institucional entre a UFPR e
os Institutos LACTEC teve um resultado muito apreciável. O LACTEC forneceu toda a
infraestrutura para as aulas da disciplina Hidráulica e Hidrologia Experimental da gradua-
ção, onde bolsistas do PPGERHA puderam atuar, e com os Projetos de Pesquisa e Desen-
volvimento do Programa ANEEL. A colaboração permite que atualmente cinco alunos de
mestrado e três alunos de doutorado desenvolvam estudos experimentais de custos bastante
elevados, sem transferência de ônus à UFPR no LACTEC. Em contrapartida, as pesquisas
do LACTEC foram beneficiadas com a participação dos alunos e dos professores orientado-
res.
O PPGERHA também se beneficiou deste convênio através do Projeto Estratégico de P&D
intitulado “Otimização do Despacho Hidrotérmico Através de Algoritmos Híbridos com
Computação de Alto Desempenho”, desenvolvido pela Divisão de Sistemas Elétricos
(DVSE) da empresa. O LACTEC juntamente com professores e estudantes de Mestrado da
UFPR executou esse trabalho de pesquisa e desenvolvimento considerado de importância
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estratégica para a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, sob gerência da COPEL
e outras 13 concessionárias de energia brasileiras. O objetivo geral do estudo era desenvol-
ver um modelo computacional de otimização do despacho hidrotérmico a usinas individua-
lizadas e que fosse não linear, multiobjetivo, estocástico, com horizonte de médio prazo e
que considere de maneira detalhada as equações regentes e as restrições do problema. No
ano de 2016, foi assinada a continuação do projeto, ainda sob gerência da COPEL, com o
título “Projeto LYNX - Otimização em Larga Escala Aplicada ao Despacho Hidrotérmico
Brasileiro: Modelos Hierárquicos de Operação e Planejamento em Médio e Curto Prazos
com Integração de Energia e Potência”. Essa continuação terá duração de quatro anos e
conta também com a colaboração dos departamentos de matemática aplicada, engenharia
elétrica e informática da UFPR.
O PPGERHA, junto com o Departamento de Hidráulica e Saneamento elaborou o plano
"Hidráulica e Saneamento Ambiental 2017" junto com o CEHPAR para o desenvolvimento
de soluções inovadoras com os seguintes itens: i) o aumento e consolidação da infraestrutu-
ra, ii) a melhoria da interação entre graduação e pós-graduação e iii) a melhoria da intera-
ção com empresas e instituições de pesquisa aplicada, especialmente com o parceiro de
longa data, o CEHPAR. Estas estratégias, conversas e cooperações com o CEHPAR estão
resultando na missão conjunta de melhorar os processos de inovação, a formação ("capacity
building"), e de compartilhar equipamentos e espaços especialmente no âmbito de estudos
de Hidráulica e Saneamento Ambiental.
SIMEPAR
Cooperação Educacional, Científica e Tecnológica entre a UFPR e o Instituto Tecnológico
SIMEPAR. O apoio do SIMEPAR, da mesma forma que o convênio com o LACTEC per-
mite, principalmente, colocar seus pesquisadores, sem vínculo formal com a UFPR, à dis-
posição do PPGERHA para tarefas didáticas e de orientação que se fizerem necessárias.
Também foi fornecida uma bolsa de estudos a uma aluna de mestrado do programa. Atra-
vés de solicitações formais o programa pode adquirir informações meteorológicas das esta-
ções da SIMEPAR, sem custo para utilização em pesquisa e ensino.
SANEPAR
Desde 2007, o PPGERHA desenvolve projetos com o apoio da SANEPAR – Companhia de
Saneamento do Paraná, tanto por investimento financeiro ao projeto como financiamento de
bolsa. Cumpre citar o projeto denominado PROSAB 6, envolvendo uma Dissertação de
mestrado e duas Tese de Doutorado, concluídas, a saber:
- Estudo da sedimentação do lodo coletado em tanques sépticos;
- Estratégias de co-processamento de lodo séptico em ETEs empregando reatores UASB;
- Influência da estocagem prolongada de lodos de esgoto, em diferentes condições operaci-
onais, na redução de patógenos visando a reciclagem agrícola.
Também foram concluídas duas Teses de doutorado, conduzidas por técnicos da Sanepar,
com os seguintes títulos:
- Gestão do processo de uso agrícola de lodo de esgoto no Estado do Paraná: aplicabilidade
da resolução CONAMA 375;
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- Escuma de reatores anaeróbios tratando esgotos domésticos: caracterização, produção e
disposição final;
Outra Tese - Desenvolvimento e aplicação de metodologia para avaliação da sustentabili-
dade em diferentes rotas de gerenciamento dos subprodutos lodo biológico e biogás de ETE
se desenvolve, através da co-orientação com profissional da Sanepar.
Ao final de 2016 se iniciou a elaboração de minuta de Termo de Cooperação Técnica, esti-
mulado pela Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento – APD da Sanepar. Contempla a
gestão de reservatórios de abastecimento, a interface energia e saneamento e o tratamento
de esgotos e valorização energética de subprodutos de ETEs
USP
Do projeto Enquadramento de Rios resultou o Projeto INTEGRA, implementado no início
de 2009, com financiamento da FINEP, CT-Hidro e CNPq, que conta com a participação
das Universidades Federal do Paraná, Federal do Rio Grande do Sul, Federal de Santa Ma-
ria, Federal do Mato Grosso do Sul, Fundação Universidade Estadual de Blumenau e Uni-
versidade de São Paulo.
UNIVERSIDADE POSITIVO
A Universidade Positivo (UP) tem facilitado o desenvolvimento de pesquisas do PPGE-
RHA atuando como parceiro em estudos preliminares consolidando técnicas de medições
em campo (principalmente relacionado a reservatórios de água – Passaúna ou de hidrelétri-
cas - Vossoroca). A parceria permite a complementação de dados medidos nos reservató-
rios e também de equipamentos utilizados durante as campanhas. Atualmente estão envol-
vidos dois alunos de doutorado do PPGERHA nesta parceria, um pos-doutorando, dois pro-
fessores da UP e três professores do PPGERHA.
CLIMASUL – IMPACTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA REGIÃO SUL DO
BRASIL
Este Projeto iniciou em 2009 e estava sendo desenvolvido por uma rede cooperativa pro-
posta pela FURB, com a participação das Universidades Federais UFSM, UFRGS, UFSC,
UFPR e das empresas EPAGRI, EMBRAPA - Trigo e IAPAR, com a interveniência técni-
ca do INPE. Tinha por objetivo a formação de uma rede cooperativa em pesquisa na área de
agrometeorologia e recursos hídricos visando incrementar o monitoramento hidrometeoro-
lógico com foco na evaporação e evapotranspiração, elaborar cenários de mudanças climá-
ticas para a região sul do Brasil e estudar os impactos das mudanças climáticas no regime
hidrológico através de modelos de simulação numérica. Envolvia instituições universitárias
e centros de pesquisas em hidrologia, meteorologia e agrometeorologia dos estados do Pa-
raná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os objetivos específicos são: - Elaborar cenários
climáticos regionalizados e agrícolas de culturas importantes no Sul do Brasil - avaliar a
evolução temporal da evaporação e da evapotranspiração em bacias agrícolas; - avaliar os
regimes hídricos quantitativos e qualitativos em bacias hidrográficas com diferentes usos e
ocupações do solo. - desenvolver um sistema de classificação da origem e tipo de vórtices
ciclônicos.
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O PPGERHA era responsável pelo desenvolvimento da meta física 5: Aplicação de Mode-
los de Simulação Hidrológica e de Qualidade de Corpos de Águas para Cenários Climáti-
cos. A meta física 5 foi segmentada em duas atividades: Atividade 6 - Avaliação dos im-
pactos de mudanças climáticas na geração de energia elétrica - Subsistema Sul-Sudeste do
Brasil; Atividade 7 - Avaliação dos impactos de mudanças climáticas na geração de polui-
ção difusa em bacia urbana - Estudo de caso do Rio Barigui.
7.2 Intercâmbios Internacionais
O PPGERHA incentiva fortemente atividades internacionais, como doutorado sanduíche,
professores visitantes e projetos internacionais. Nos últimos dois anos houve um aumento
grande destas atividades. As antigas atividades no nível individual de cada docente se con-
solidaram em convênios fortes e estabelecidos e outros a serem construídos cada vez mais.
O forte apoio da CAPES e CNPq neste item ajudou muito para melhorar estas atividades
(veja mais informações também nas atividades complementares dos professores ou na in-
ternacionalização). As informações detalhados a respeito destas atividades se encontram no
item internacionalização. A seguir serão listados somente os convênios internacionais.
UNIBRAL (CAPES/DAAD) – UFPR E KIT (KARLSRUHE INSTITUTE OF
TECHNOLOGY, ALEMANHA)
O Projeto Unibral UFPR/KIT (2009 a 2015) tem como objetivo estimular o intercâmbio de
grupos de estudantes de graduação e docentes, a aproximação curricular de Instituições de
Ensino Superior (IES) brasileiras e alemãs e o reconhecimento mútuo de créditos, por meio
de projetos conjuntos de pesquisa. Neste período, 25 alunos Brasileiros de graduação do
Curso de Engenharia Civil realizaram seus intercâmbios na Alemanha e 15 alunos alemães
na UFPR. Adicionalmente, professores foram mobilizados através de missões de trabalho
visando troca de experiências, consolidação de projetos conjuntos e cursos novos. Doze
Professores do PPGERHA visitaram a Alemanha e a UFPR recebeu 10 visitas de pesquisa-
dores do KIT, liderados pelo professor visitante do PPGERHA, Prof. Stephan Fuchs. A
participação de alunos tem sido um sucesso. Todos os participantes desenvolveram seus
trabalhos de final de curso com professores do programa.
BWS-PLUS (BADEN-WÜRTTEMBERG STIFTUNG, ALEMANHA) – UFPR E KIT
(KARLSRUHE INSTITUTE OF TECHNOLOGY, ALEMANHA)
O projeto UNIBRAL (veja antes) foi a base de um novo projeto de intercâmbio, agora fo-
cado a alunos da pós-graduação. Este projeto é financiado pelo estado de Baden-
Wuerttemberg na Alemanha providenciando bolsas e passagens para alemães e brasileiros e
financiamento de Summer-schools. Neste projeto seis alunos de doutorado e sete professo-
res do PPGERHA participam ativamente no tema "Reservoir Management" com um valor
total de 88.100 Euros.
NoPa - CAPES/DAAD/GIZ, SeWaMa: Innovative approaches for future sediment and
water management in Brazil
O projeto NoPa entre o KIT da Alemanha, o PPGERHA e a Universidade Positivo foi
aprovado em final de 2015 e intercambiará 4 pesquisadores e 4 alunos nos próximos anos
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no âmbito de pesquisas de gestão de reservatorios. O projeto conta com o apoio da SANE-
PAR e da COPEL, alem de duas empresas alemãs (Innomar, IKT-Technology) para permi-
tir um componente inovador no desenvolvimento dos métodos e equipamentos.
COFECUB - CAPES, OPTIMAL EARTH-AIR HEAT EXCHANGERS AT BUILDING
AND DISTRICT SCALES IN TROPICAL (BRAZIL) AND CONTINENTAL (FRANCE)
CLIMATES, INSA TOULOUSE, FRANÇA
O projeto COFECUB entre o INSA Toulouse e o PPGERHA foi aprovado em inicio de
2015 e intercambiará 6 pesquisadores e alunos nos próximos anos no âmbito de pesquisas
de energia geotérmicas. Isto representa mais um avanço do PPGERHA indo na direção de
pesquisas internacionais com forte interação dos recursos hídricos convencionais com ques-
tões energéticas.
EUROBRISA: PREVISÃO CLIMÁTICA SAZONAL DE CHUVA E VAZÃO E SUA
APLICAÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS
Este projeto integra um programa de colaboração multi-institucional, denominado de EU-
ROBRISA, com participantes Brasileiros e Europeus. A sigla EUROBRISA resume o título
do programa: “A Euro-Brazilian Initiative for Improving South American Seasonal Fore-
casts”, que significa Iniciativa Euro-Brasileira para Melhorar as Previsões Climáticas Sa-
zonais na América do Sul. As instituições que colaboram no EUROBRISA incluem: o Cen-
tro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC, Brasil), o Instituto Nacional de
Meteorologia (INMET, Brasil), a Universidade de São Paulo (USP, Brasil), a Universidade
Federal do Paraná (UFPR, Brasil), o European Centre for Medium-Range and Weather Fo-
recast (ECMWF, Inglaterra), o United Kingdom Met Office (UKMO, Inglaterra) e a Uni-
versity of Exeter (EU, Inglaterra). Os objetivos deste projeto são: (1) diagnosticar o impac-
to dos produtos de previsão climática sazonal de chuva do EUROBRISA sobre as previsões
de vazões sazonais para as bacias do setor elétrico brasileiro e (2) desenvolver e validar um
método para a incorporação da previsão climática sazonal de chuva no processo de gerenci-
amento dos reservatórios do setor elétrico brasileiro. Os aspectos de maior interesse no
aprimoramento do gerenciamento dos reservatórios são a programação energética e o con-
trole de cheias.
CONVÊNIO DO PPGERHA/UFPR COM A AGENCIA FEDERAL PARA PESQUI-
SA E ENGENHARIA EM HIDROVIAS DA ALEMANHA (BAW)
Em 2013 foi assinado o convenio do UFPR com a BAW da Alemanha. A BAW é a insti-
tuição de pesquisa técnica-científica federal do ministério de transporte, construção e de-
senvolvimento urbano (BMVBS) da Alemanha. A BAW assim tem competência e experi-
ência com hidrovias e presta serviços para o Governo alemão e outras instituições e empre-
sas relacionados a hidrovias em nível nacional e internacional e é representado em varias
associações internacionais da área. A BAW nos últimos 40 anos desenvolveu vários méto-
dos matemáticos para simulações de escoamentos em hidrovias, mas especialmente mode-
los relacionados a simulação de movimentos de embarcações em escoamentos fluviais e
costeiros. A BAW recentemente instalou um simulador de embarcações fluviais para avali-
ação de manobrabilidade de hidrovias e determinação de canais de navegação. Existem
grandes instalações para modelos reduzidos com as mais atualizadas técnicas de medição,
sendo, por exemplo, medições de transporte de sedimento com métodos óticos durante a
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operação do modelo acoplado com medições de campos de velocidades e níveis simultane-
amente. A BAW não somente presta serviços técnicos, mas tem uma ampla atividade de
formação de profissionais através de conferencias, cursos e palestras organizados na própria
BAW. A rede de hidrovias da Alemanha com aproximadamente 7300 km fluviais e 17800
km costeiros é um importante componente do sistema de transporte, sendo seguro e com
menos impactos ambientais comparado com outros meios de transporte. O Brasil, com
aproximadamente 60000 km de hidrovias, mostra o potencial enorme já que as toneladas
transportadas são muito menores em comparação da Alemanha. Especialmente sob consi-
derações de mudanças climáticas, eficiência energética, impactos ambientais e segurança, o
transporte hidroviário demonstra uma solução muito atrativa para bens de grande porte,
especialmente da agricultura, mineração e construção, sendo a base da economia brasileira.
Porem, a gestão, manutenção e declaração de hidrovias requerem mais pesquisas cientificas
para poder melhorar o entendimento de processos barco-escoamentos, transporte de sedi-
mento e interações hidrológicas e hidráulicas para melhorar o dimensionamento de hidrovi-
as e embarcações. O objeto do acordo é estabelecer uma cooperação mútua ampla entre a
UFPR e a BAW com benefícios mútuos para as suas instituições, tais quais:
• Transferência de conhecimento durante Workshops e Seminários conjuntos em ambos
os países com visibilidade internacional.
• Aplicação conjunta de modelos matemáticos inovadores para simulações hidrodinami-
cos e de manobrabilidade com o intuito de testar modelos da BAW para rios grandes
com características distintas e embarcações diferentes e assim validar e aprimorar os
modelos em colaboração acadêmica - cientifica em base de dissertações e teses. O obje-
tivo final seria a criação de uma plataforma aberto (Open Access Models) providencian-
do modelos e estudos de caso para usuários interessados. O beneficio para a BAW e a
UFPR seria certamente de ser o representante deste centro de competência na área.
• Capacity Building em ambas as instituições para pesquisadores e professores, bem co-
mo alunos trabalhando com diferentes técnicas de laboratórios em ambientes distintos e
publicações conjuntas.
• Colaboração no desenvolvimento de uma plataforma de ensino no âmbito de hidráulica
para hidrovias. As duas instituições se complementam perfeitamente neste contexto. A
BAW com materiais e métodos para produzir vídeos e animações para sistemas educa-
tivos e a UFPR com os docentes com conhecimentos didáticos e técnicos para a estrutu-
ração e produção dos materiais didáticos. Um objetivo final seria de criar uma plata-
forma parecido da OpenCourseWare do MIT, mas menor e focado na hidráulica para
hidrovias. Os alunos da UFPR, bem como um publico muito maior com acesso ao in-
ternet certamente são os mais beneficiados disto.
COOPERAÇÃO ACADÊMICO-CIENTÍFICA ENTRE A UFPR E A UNIVERSI-
DADE NACIONAL AUTÔNOMA DE MÉXICO - UNAM
Desde 2011 o professor visitante do PPGERHA o Prof. Adalberto Noyola Robles ministrou
o curso Processos Anaeróbios e Controle de Odor. Nesta oportunidade também foram dis-
cutidos os objetivos e metas para a continuidade do projeto de digestão anaeróbia de lodos
de esgoto, em conjunto entre a UFPR e a UNAM.
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Em dezembro de 2014 o Prof. Noyola ministrou também uma palestra alusiva aos 10 anos
do LABEAM - Laboratório de Engenharia Ambiental Francisco Borsari Netto. No momen-
to se viabiliza a pesquisa conjunta “Avaliação dos impactos ambientais de diferentes rotas
de tratamento e destinação de lodo biológico e biogás de ETE” utilizando-se como ferra-
menta a Analise do Ciclo Vida - ACV. Como intervenientes o PPGERHA, a Sanepar e a
UNAM.
PROANTAR - Programa Antártico Brasileiro
O aluno de doutorado Sergio Goncalves ficou na base brasileira na Antartica no período de
01/02/2015 a 01/03/2015 para fazer amostras para a pesquisa conjunta. O projeto relacio-
nado é coordenado pelo Prof. Ricardo Godoi do PPGERHA e alunos do PPGERHA parti-
cipam do programa Antártico Brasileiro.
Berkeley Lab — Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL)
O Prof. Ricardo Godoi iniciou a colaboracao com o Lawrence Berkeley National Labora-
tory com o objetivo de aprimorar a análise de amostras utilizando o equipamento NEXAFS,
entre outros. Alunos do PPGERHA farão visitas técnicas e doutorado sanduíche na institui-
ção futuramente.
ATTO - Amazonian Tall Tower Observatory
O PPGERHA participa através do Prof. Ricardo Godoi e alunos dele nas pesquisas relacio-
nados ao projeto internacional ATTO - Amazonian Tall Tower Observatory. Os projetos
internacionais associados são: i) GoAmazon - Brazil-USA Collaborative Research: Modi-
fications by Anthropogenic Pollution of the Natural Atmospheric Chemistry and Particle
Microphysics of the Tropical Rain Forest During the GoAmazon Intensive Operating Peri-
ods (IOPs). Applicant/Institution: Harvard University - Funding Opportunity Announce-
ment Number: DE-FOA-0000919 e ii) Amazon Tall Tower Observatory (ATTO) Rede de
monitoramento de gases de efeito estufa, de variáveis climáticas e de fluxos de energia na
Amazônia brasileira. Applicant/Institution: Max Planck Institute - Mainz.
FINEP- Bundesministerium für Bildung und Forschung, 0111024800. No periodo de
14/09/2015 a 14/12/2015 a aluna Cybelli Barbosa participou na amostragem de material
particulado no local do ATTO na Amazônia para desenvolvimento da pesquisa de doutora-
do. A participação foi apoiada pelo INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.
CSU – ESTRATÉGIAS PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
O PPGERHA participa junto com o Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da
Colorado State University, sob a orientação dos Professores Cristovão Fernandes e Darrel
Fontane de projeto de pesquisa para definição de bases técnicas para a Gestão de Recursos
Hídricos. Este projeto já permitiu a formação de Pós-Doutorado do Prof. Cristovão Fernan-
des e de Doutorado Sandwich da Professora Heloise Knapik. Em 2017 a aluna Danieli Ma-
ra Gonçalves ficará 6 meses na CSU para continuidade da pesquisa parte de seu Doutorado
Sandwich.
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8 Solidariedade, Nucleação e Visibilidade
8.1 Indicadores de Solidariedade e Nucleação
A experiência do PPGERHA do ponto de vista de solidariedade teve seu início com o Pro-
grama Engenheiro da Família, apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFPR.
Esse programa consistiu no desenvolvimento de atividades de saneamento ambiental, edu-
cação ambiental e estruturação sanitária de comunidades carentes. Foi efetivado com alunos
de graduação, bolsistas de extensão, com recursos da UFPR. Uma nova transição está sendo
planejada, nas atividades estratégicas do programa para retomar as atividades com mais
intensidade.
Outra forma de atuação que o PPGERHA considera solidariedade, trazendo um benefício à
sociedade, é o incentivo as profissionais de empresas públicas e privadas para o desenvol-
vimento das suas carreiras profissionais, por meio do Curso de Mestrado. Estes profissio-
nais passam pelos mesmos testes de seleção que todos os demais, e estão sujeitos às mes-
mas regras, mas iniciam suas atividades como alunos matriculados em disciplina isolada,
conforme prevê resolução específica da UFPR. Com esta oportunidade oferecida pelo
PPGERHA, diversos profissionais de empresas como SANEPAR, COPEL, Secretaria Mu-
nicipal de Meio Ambiente de Curitiba e outras têm permitido especializar seus técnicos que
não podem se dedicar ao curso em tempo integral. Empresas privadas de renome nacional
aderiram a modalidade, incentivando seus técnicos à capacitação acadêmica, como CO-
BRAPE, Intertechne, Renault e Petrobrás.
Muitos professores trabalham com estudantes carentes de diversos cursos de Engenharia,
Matemática, etc., que recebem bolsa permanência da UFPR. Estes alunos, muitas vezes
com mais dificuldades e meios que facilitem o aprendizado, como por exemplo, a facilida-
de de ter um computador em casa, é inserida juntamente nos projetos de pesquisa e nos
laboratórios com os demais bolsistas de iniciação científica, abrindo-se para eles maiores
oportunidades. São também incentivados a aprender as línguas inglesa e espanhola, em
cursos gratuitos da UFPR.
Professores do PPGERHA têm recebido, desde 2007, alunos de outras universidades, como
a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus de Medianeira, no interior do esta-
do do Paraná e da Universidade Positivo, para orientar trabalhos de final de curso.
ATIVIDADES SOCIAIS
Foi realizado um mutirão da pintura do muro do Ambulatório da Associação de Apoio à
Criança Carente com Neoplasia (APACN), à Rua General Carneiro, 6, Curitiba, que neces-
sitava de manutenção da pintura e sofria constantes pixações. Alunos de graduação da En-
genharica Civil e de dois programas de pós-graduação (PPGERHA e em Ciências Geodési-
cas), assim como do Grupo de Escoteiros Marcelino Champagnat 111 participaram desta
ação.
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Antes
Depois
8.2 Acompanhamento de Egressos
O programa em 2012 começou a celebrar as teses e dissertações concluídas num dia de
formatura, reunindo todos os formandos do ano. Embora menor e menos ilustre como na
graduação, foi recebido muito positivamente e permitiu analisar a onde os formandos traba-
lham e como avaliam posteriormente o curso de pós-graduação.
Alunos de mestrado quais tem um perfil de fazer o doutorado são incentivados com antece-
dência a se informar sobre doutorado integral no exterior, em outras universidades brasilei-
ras ou no próprio programa. Poderia se resumir que 10 a 20% dos alunos seguem esta car-
reira, muitos ficando em Curitiba, mas alguns indo para exterior.
Após a conclusão do doutorado, o PPGERHA incentiva e ajuda na busca de novos desafios.
Geralmente é recomendado de tentar já um pós-doutorado, de preferência no exterior, po-
rém, muitos egressos preferem ficar um tempo em Curitiba e concluir as publicações da
tese. Para estes recém-doutores o PPGERHA ajuda com o programa jovem doutor, permi-
tindo o credenciamento dos melhores recém-doutores e treinando-os para ministrar aulaa e
continuando a pesquisa. O financiamento é geralmente através de projetos ou bolsas de pós-
doutorado.
Muitos professores mantêm um contato forte com os orientados deles. Isto se mostrou mui-
to importante, já que houve muitos reencontros com os ex-orientados quando trabalham nas
empresas ou em outras universidades, virando assim parceiros, financiadores, colaborado-
res e colegas. Infelizmente o programa não tem ainda uma formalização destes contatos,
mas já esta em planejamento a criação de um clube de alumni do PPGERHA para o quadri-
ênio 2017-2020.
8.3 Visibilidade
Em 2009 houve a conclusão de uma página na Internet que foi mantida atualizada por uma
comissão definida pelo colegiado em 2010, com o objetivo de cumprir com esta tarefa
(www.ppgerha.ufpr.br). Em 2012 foi feito uma aprimorarão dos conteúdos da pagina para
obter mais informações de maneira mais fácil. Principalmente comentários e observações
de alunos de mestrado e doutorado foram considerados e implementados nesta fase. A parte
de conteúdo da página terminou com a submissão do relatório para o ultimo triênio da cole-
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ta CAPES, iniciando uma segunda fase de mudanças adequando o formato da página aos
novos elementos da internet e a padronização das paginas na UFPR.
O novo formato já foi estabelecido e implementado em Fevereiro 2017, com o apoio da
PRPPG e com a integração com o Sistema SIGA. Esta página não somente tem o conteúdo
atual, mas também providenciará todas as informações em inglês. O sistema utilizado
(WordPress) permite adicionalmente que todos os professores e os representantes dos alu-
nos possam editar as páginas liberadas para eles. Isto facilitará muito a atualização da pagi-
na.
Um elemento muito útil foi a utilização do aplicativo ScriptLattes (desenvolvido
no CMCC-UFABC e no CCSL-IME/USP, http://scriptlattes.sourceforge.net/) que permitiu
facilmente de extrair dados principais dos Currículos Lattes de todos os professores do pro-
grama e visualizando os sumários em formato HTML. As paginas geradas são utilizados
para melhorar a visibilidade do programa em termos de mostrar publicações recentes dos
docentes e discentes e de descrever os projetos de pesquisa numa forma rápida, fácil e atu-
al. O sumário se encontra na pagina www.ppgerha.ufpr.br/publicacoes/.
Em 2013 a nova comissão de visibilidade do programa elaborou um plano estratégico, prio-
rizando etapas na melhoria da visibilidade do programa. Foram definidas as seguintes ru-
bricas e metas:
i) Meio papel:
• Desenvolver um novo folder do programa (concluído em 2014, veja:
http://www.ppgerha.ufpr.br/publicacoes/flyer_PPGERHA.pdf). Será necessária ain-
da a tradução para o inglês.
• Desenvolver banners com informações similares a serem colocados nas salas e cor-
redores (em preparação).
ii) Meio digital:
• Atualizar homepage no novo formato e em inglês (em fase final)
• Melhorar divulgação por listas de email. A atualização das listas foi concluída.
• Vídeos sobre o programa e vídeos educativos (em preparação)
iii) Sinalização
• Melhorar e atualizar placas de sinalização nos ambientes do PPGERHA
iv) Eventos
• Melhorar a participação e socialização através da organização de eventos mistos,
tendo uma parte técnica/cientifica (por exemplo, visita técnica) combinado com um
churrasco.
O colegiado do PPGERHA tem estimulado a participação de alunos de mestrado e doutora-
do em congressos, conferências e simpósios nacionais e internacionais além de patrocinar a
vinda de professores de outras universidades brasileiras para participar de bancas de avalia-
ção de dissertação de mestrado, para dar palestras e ministrar disciplinas e cursos de exten-
são.
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Isto despertou muito interesse no PPGERHA fora de Curitiba e ajudou muito na visibilida-
de do programa. Em 2013 15 alunos e sete professores do PPGERHA participaram do con-
gresso da ABRH em Bento Gonçalves. Em 2015, a mobilização dos alunos e professores
para Congresso das ABES e ABRH, envolveu 12 Professores e 23 alunos. Nestes eventos
os alunos providenciaram uma camiseta do programa que criou muita visibilidade adicional
as apresentações e contribuições técnicas-científicas do programa.
Indicadores de Visibilidade:
(1) Número de Bolsas CAPES e CNPq (Mestrado e Doutorado): 28 (60%) (2) Número de Bolsas de Projetos Financiados: 12 (24 %) (3) Número de Bolsa de Empresas: 9 (18 %) (4) Número de Bolsas de Programa OEA/CNPq/UFPR: 9 (18%) (5) Número de estudantes Internacionais no Quadriênio: 12
(6) Número de alunos (Mestrado e Doutorado) financiados para Congressos Nacionais e In-ternacionais no Quadriênio: 49
9 Inserção social
9.1 Inserção Social
Informações sobre ações, projetos e resultados que indiquem os impactos sociais do Pro-
grama, incluindo transferência de conhecimento e/ou tecnologias para segmentos sociais
específicos foram descritos em forma geral já no item integração com a sociedade e o mer-
cado de trabalho. Aqui será apresentada especialmente a avaliação de como os egressos, a
produção científica e a produção técnica contribuem para a compreensão e intervenção
frente a problemas sociais relevantes.
IMPACTO CIENTIFICO
Felizmente a produção técnica cientifica do PPGERHA esta aumentando continuamente.
Especialmente considerando publicações em periódicos internacionais com fator de impac-
to significativo na comunidade internacional. O PPGERHA valoriza especialmente a quali-
dade de publicações medida através da quantidade de citações e incentiva os alunos a pu-
blicar bons artigos com potencial de ser citados. Desde 2012 a disciplina de seminários foi
modificada para melhorar a metodologia de escrever artigos e da arguição em processos de
revisão. Todos os docentes do programa atuam como revisores em periódicos e incluem os
conhecimentos deles na orientação dos alunos nesta disciplina e durante a publicação. Foi
introduzida assim uma revisão interna que aumentou significativamente a qualidade, bem
como a quantidade de publicações.
IMPACTO TÉCNICO
Com o aumento da produção cientifica o programa não deixou de lado as publicações em
periódicos nacionais, revistas ou a divulgação de resultados e métodos através de livros ou
capítulo de livros. Embora tenham um valor pequeno na avaliação do programa, são consi-
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derados importantes no âmbito social e econômico dos pais, já que mesmo contribuições
cientificas somente chegam à sociedade através de processos políticos e sociais.
Entende-se assim no PPGERHA, sendo na área de engenharias, que uma medida da inser-
ção social e interação com a sociedade é através de projetos aplicados, de pesquisa e desen-
volvimento ou consultorias. O sucesso do programa em adquirir projetos grandes de pes-
quisa e desenvolvimento mostrou sua capacidade em resolver problemas aplicados e com
interesse da sociedade. Os produtos principais destes projetos para a sociedade, além das
publicações, são os relatórios técnicos, os modelos e ferramentas desenvolvidos, dados le-
vantados e soluções apresentados em reuniões.
Embora com impactos de difícil mensuração, a continua procura de aprimoramento destas
técnicas e modelos mostra o interesse e sucesso para solução de problemas. Infelizmente a
interação com a sociedade para projetos de pesquisa e desenvolvimento ou consultorias
especializadas é longe do nível encontrado em outros países ou outras universidades (ge-
ralmente particulares ou estaduais) no Brasil. Isto pode ser reflexo da legislação, impedindo
muitas vezes a eficiente execução de projetos que tem ou podem ter componentes comerci-
ais no âmbito da universidade como, por exemplo, empresas incubadoras frutos de disserta-
ções ou teses que inicialmente precisam uma proximidade grande com a universidade. En-
tende-se, porém, que a criação da agência de inovação na UFPR atuará neste fomento.
No âmbito dos grandes projetos de infraestrutura elaborados no ITTI, existem fortes intera-
ções com programas de pós-graduação na UFPR, especialmente com o PPGERHA. Estas
colaborações não somente garantem a alta qualidade dos métodos implementados, mas se
beneficiam mutuamente tem termos de inovações tecnológicas e formação de pessoas. Vá-
rios participantes dos projetos do ITTI em paralelo estão fazendo mestrado ou doutorado
permitindo assim um continuo processo de formação e providenciando sustentabilidade aos
conhecimentos, métodos e técnicas, já que vão além do projeto aprofundando-se cientifi-
camente nos assuntos estudados.
No âmbito dos projetos de hidrovias poderiam ser citados as seguintes inovações e contri-
buições cientificas:
- Integração de modelos hidro-numericos em sistemas de informação geográfica para gran-
des sistemas fluviais (por exemplo, o Rio Paraguai). A integração permite a simulação de
cenários de diferentes vazões e níveis da hidrovia em toda e assim a analise passos críticos
para manutenção e navegação.
- Desenvolvimento de ferramentas de processamento de dados topobatimetricos juntamente
com dados fluviais e de embarcações hidroviárias para analise de características de navega-
bilidade. As ferramentas permitem a avaliação da probabilidade de uma embarcação pré-
definida consegue passar trechos com características de pouca profundidade ou largura,
trechos sinuosos ou trechos com distribuições de velocidades nao-uniformes. Desta maneira
é possível otimizar tanto as intervenções de manutenção quanto os tipos e características
das embarcações por trecho da hidrovia.
- Desenvolvimento do processador de dados obtidos em medições com perfiladores acústi-
cos de efeito Doppler (ADCP), programa VelMap, para analise de trechos fluviais de gran-
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de heterogeneidades. O VelMap permite visualizar, interpolar e comparar medições de ve-
locidades em três dimensões e variando em tempo e espaço para identificar estruturas pecu-
liares nestes trechos, e/ou consequências de intervenções (espigões, pontes, dragagens). O
VelMap adicionalmente foi integrado a um modelo hidronumérico, Delft3D-Flow (da em-
presa holandês, Deltares), para complementação das analises e aprimoramento do modelo.
O diferencial da pesquisa conjunta do PPGERHA com ITTI na UFPR é a utilização, o le-
vantamento e o processamento de dados de relevância para grandes projetos de infraestrutu-
ra em conjunto com avanços metodológicos acadêmicos num ambiente inovador.
IMPACTO EDUCACIONAL
Percebeu-se que a atuação de professores de graduação na pós-graduação e a interação com
alunos de mestrado e doutorado e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e desenvol-
vimento, tem um impacto grande e positivo na graduação. Os docentes introduziram novos
conceitos, aproveitaram os alunos em estágios docências e "arejaram" o ambiente com as
novas ideias e métodos vindo das atividades na pós-graduação. Pode-se mencionar também
que todos os laboratórios utilizados na graduação dos cursos da engenharia ambiental e
civil na UFPR são oriundos de cursos de pós-graduação, bem como a maioria da produção
do material didático em forma de livros ou capitulo de livros são produtos da pós-
graduação, muitas vezes sendo utilizado também na graduação, mostrando assim a necessi-
dade da integração entre graduação e pós-graduação e o impacto forte.
IMPACTO SOCIAL
A formação de mestrandos e doutorando para o mercado de trabalho é considerado maior
impacto social do programa tendo em média 20 dissertações e cinco teses por ano, além de
20 projetos final de curso e iniciações cientificas associados a projetos do programa. Este
impacto ainda é considerado crescente devido a grande quantidade de alunos que foram
para exterior tendo, assim, condições de avaliar melhor as características, pontos fortes e
fracos de sistemas em cada pais.
9.2 Interfaces com a Educação Básica
As interfaces do PPGERHA com a educação básica são principalmente em nível individual
de professores e alunos do programa, mas incentivado e apoiado por todos.
Destacam se palestras e seminários em escolas públicas e privadas de educação básica com
o intuito de promover a divulgação dos temas e problemas na Engenharia de Recursos Hí-
dricos e Ambiental. Eventos específicos foram campanhas a rios em Curitiba, organizado
por alunos de Graduação e Pós-Graduação para vários grupos de escoteiros com participa-
ção de professores e alunos do PPGERHA, explicando e demonstrando diferentes sondas
para medir parâmetros de qualidade de água em rios.
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10 Internacionalização
O PPGERHA incentiva fortemente atividades internacionais, como doutorado sanduíche
professores visitantes e projetos internacionais. Nos últimos quatro anos houve um aumento
grande destas atividades. No quadriênio 2013-2016, as atividades de internacionalização
saíram de componente individual, para uma atividade programada do PPGERHA, com
apoio de recursos e organização de cada docente, muitas atividades estão se consolidando
em alguns convênios muito fortes e estabelecidos (veja item convênios e intercambios in-
ternacionais) e outros a serem construídos cada vez mais. O forte apoio da CAPES e CNPq
neste item ajudou muito para melhorar estas atividades.
DOUTORADO SANDUICHE
Considerando que o doutorado começou somente em 2009, a participação dos doutorandos
em programas de doutorado sanduiche foi um grande sucesso. Um resultado importante
será a primeira cotutela, entre a UFPR e o KIT da Alemanha, que iniciou em Fevereiro
2015.
Os seguintes intercâmbios foram feitos pelos alunos de doutorado do PPGERHA:
• Heloise Garcia Knapik, Colorado State University, EUA, 08/2011 a 04/ 2012
• Karina Scurupa Machado, Liverpool/Inglaterra, 07/2012 a 07/2013
• Juliane Rizzi, Barcelona/Espanha, 09/2013 a 06/2014
• Fernando R. Bortolozzo, Universidade Técnica de Lisboa/Portugal, 10/2013 a 01/2014
• Thiago Formentini, Instituto Cirad/França, 03/2014 a 12/2014
• Fabiano Ramiro Serpe, Universidade de Coimbra, 05/2014 a 02/2015
• Luciane Maria Vieira, Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estúdios Del Água
(IDAEA-CSIC), 05/2014 a 10/2014
• Alinne Mizukawa, Instituto de Diagnóstico Ambiental y Estúdios Del Água (IDAEA-
CSIC), 07/2014 a 06/2015
• Cesar Augusto Medeiros Destro, Institute for Water Education (UNESCO-IHE),
03/2014 a 01/2015
• Maria José Palma Acosto, Karlsruhe Institute of Technology, Alemanha, Julho/2013 e Ju-
lho/2014
• Julio Werner, Karlsruhe Institute of Technology, Alemanha, Julho/2013
• Anderson Frigo, German Federal Waterways Engineering and Research Institute, Abril a
Outubro 2015
• Gustavo Pacheco, University of Ottawa, Setembro a Dezembro 2016
• Henrique Guarneri (aluno de mestrado), German Federal Waterways Engineering and
Research Institute, Abril a Outubro 2016
• Bruna Polli, Karlsruhe Institute of Technology, Alemanha, Julho/2016 a Junho/2017
Os seguintes alunos estrangeiros ficaram no PPGERHA em programas de doutorado san-
duiche:
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• Stephan Hilgert, do Karlsruhe Institute of Technology, Alemanha, 10/2013 a 12/2013 e
09/2015 a 10/2015 (primeiro diploma de programa de Co-tutela com a KIT da Alema-
nha)
• Kleijdi Sotiri, do Karlsruhe Institute of Technology, Alemanha, Março, 2016
• Zuzana Zarebska, Alemanha, Março, 2016
O apoio financeiro da maioria dos intercâmbios veio do programa PSDE da CAPES, porém
também houve alunos apoiados pelo programa de Ciencias sem Fronteiras. Adicionalmente
o intercâmbio com o KIT na Alemanha foi financiado pelo projeto UNIBRAL (CAPES e
DAAD) e pela fundação do estado de Baden-Wuerttemberg na Alemanha (veja convenios
para mais detalhes).
GRADUAÇÃO SANDUICHE
Vários alunos orientados por professores do PPGERHA na iniciação cientifica foram incen-
tivados a participar no programa de ciências sem fronteiras. No ano 2013 aproximadamente
10 alunos foram contemplados. Ademais devem ser considerados os alunos de intercambio
formal UNIBRAL com o KIT na Alemanha em quais seis brasileiros foram para Alemanha
e três alemães foram recebidos na UFPR em 2013 e também em 2014 quais foram orienta-
dos principalmente por professores do PPGERHA.
ALUNOS ESTRANGEIROS
O PPGERHA conseguiu atrair vários alunos estrangeiros a estudarem no programa (mes-
trado, doutorado pleno ou pos-doc), a maioria inclusive vindo com bolsa de agências de
fomento dos país de origem ou bolsa da OEA, sendo:
• Suki Estivaliz Butamante Villabona, Colombia, Mestrado, Bolsa CAPES-DS (formado
em 2013)
• Luis Miguel Samussone Tomas Buchir, Moçambique, Mestrado, Bolsa de Moçambique
(formado em 2014)
• Felix Banze, Moçambique, Mestrado, Bolsa de Moçambique (formado em 2014)
• Eileen Andrea Acosta Porras, Costa Rica, Mestrado, Bolsa OEA (formado em 2014)
• Maria José Palma Acosta, Colômbia, Doutorado, Bolsa da OEA (entrada em 2013)
• Juan Sanez, Peru, Pos-doutor, Bolsa da CAPES (entrada em 2013)
• Pedro Saul Jayo Jimenez, Peru, Mestrado, Bolsa da CAPES (entrada em 2014)
• Moises Macambaco, Moçambique, Mestrado, Bolsa de Moçambique (entrada em 2014)
• Fatima Salinas Enciso, Paraguay, Mestrado, Bolsa da OEA (entrada em 2015)
• Hector Mayol Novoa Andia, Peru, Mestrado, Bolsa da OEA (entrada em 2015)
• Orlando Antonio Duarte Hernandez, Venezuela, Doutorado, Bolsa da OEA (entrada em
2015)
• Erika Fhaisuly sierra Cárdenas, Colombia, Mestrado, Recursos próprios (entrada em
2015)
• Deisy Ávila Morales, Colombia, Mestrado, Recursos próprios (entrada em 2015)
• Mauricio Romero, Bolivia, Doutorado, Bolsa DS (entrada em 2016)
• Leandro Avila Rangel, Colombia, Doutorado, Bolsa DS (entrada em 2016)
• David Choque Quispe, Peru, Doutorado, Bolsa OEA (entrada em 2016)
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• Gustavo Jaldin Ochoa, Bolivia, Mestrado, Bolsa DS (entrada em 2016)
• Angela Jimenez, Honduras, Mestrado, Bolsa OEA (entrada 2016)
• Kenedy Silvério, Moçambique, Doutorado, Bolsa DS (entrada 2016)
A presença ativa de vários alunos estrangeiros no programa mudou o ambiente acadêmico
sendo agora mais aberto e também competitivo, já que muitos alunos estrangeiros são mui-
to bem formados.
ATIVIDADES DIDÁTICAS E TESES/DISSERTAÇÕES EM INGLÊS
Em 2013 foi defendida a primeira dissertação de mestrado completamente em inglês, devi-
do ao intercâmbio com o KIT da Alemanha e o projeto de interesse internacional (Reservoir
Management). Em 2014 foi defendida a primeira tese de doutorado completamente em in-
glês, devido ao intercambio com a Colorado State University. Também em 2014 foi oferta-
da a primeira disciplina em inglês (Open Channel Flow) na qual alunos de mestrado e dou-
torado tinham que elaborar um projeto em inglês, apresentar em inglês e fazer a arguição
em inglês.
Tambem em 2014 o programa participou pela primeira vez no curso HydroWeb
(http://www.iahr.org/site/cms/contentviewarticle.asp?article=811), que é um curso total-
mente online e colaborativo, ofertado pela Universidade de Cottbus da Alemanha, com
apoio da IAHR (International Association of Hydro-Environment Engineering and Rese-
arch, www.iahr.org). Neste curso grupos de duas pessoas em diferentes locais no mundo
(em 2014: UFPR (Brasil), University of Iowa (US), IWHR Beijing University (China),
BOKU (Austria) e Cottbus (Alemanha) trabalharam em conjunto (via internet) num projeto
de modelagem matemática de um sistema fluvial (rio, drenagem, etc.) utilizando um sof-
tware de estado da arte (Mike11 da DHI). O curso foi dado integralmente em inglês, foi
gratuito e o programa revalidou os créditos aprovados.
No quadriênio 2013-2016 somam-se 5 dissertações de Mestrado e 6 Teses de Doutorado
redigidas em Inglês, colocando o PPGERHA em uma nova dimensão para a sua internacio-
nalização.
PROFESSORES VISITANTES
Os seguintes professores visitaram o PPGERHA:
• Visita do Prof. Dr. Juan F. Reinoso da Universidade de Granada ao LAGEH (Laborató-
rio de Geodesia Espacial e Hidrografia) e ao PPGERHA visando desenvolver trabalhos
de pesquisa dentro do projeto Producción de ortofotos en pantanos, lagos y mares en los
que no es posible materializar puntos de control en tierra para hacer el apoyo fotogra-
métrico: aplicación a la determinación de campos de velocidades de corrientes de agua
superficiales”. Foram desenvolvidos levantamentos de campo no rio Tingui e no cam-
pus do centro Politécnico. Esta visita ocorreu de 30 de janeiro de 2013 a 28 de fevereiro
de 2013
• Visita do Dr. Stephan Fuchs do Karlsruhe Institute of Technology no âmbito do conve-
nio BWS-Plus no projeto reservoir management. Foram feitas campanhas de medição
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no reservatório Vossoroca e Capivari. Estas visitas occoreram em Marco 2013 e Dezem-
bro 2013, bem como em Setembro 2014 e Novembro 2015, Setembro 2016
• Visita do Prof. Adalberto Noyola R. da UNAM do México (ver item 7.2).
Os convênios internacionais com atividades mútuas de vários professores e alunos estão
informados no item "Intercâmbios internacionais".
11 Atividades complementares
Os professores do PPGERHA têm trabalhado ativamente como revisores e editores para
periódicos, na organização de eventos científicos nacionais e internacionais, principalmente
relacionado a associações nacionais ou internacionais. Destacam-se as associações como
AIDIS, ABRH, ABES, ABAS, SBMET e em nível internacional para as associações de
IWA e IAHR e American Meteorological Society.
As atividades complementares são apresentadas por professor em ordem alfabética:
ALEXANDRE GUETTER
• Revista Brasileira de Meteorologia - revisor
• Revista Brasileira de Recursos Hídricos – revisor
• Revista Técnica do Instituto de Engenharia do Paraná - revisor
ALICE GRIMM
• Membro do Comitê de Meteorologia e Oceanografia do Hemisfério Sul – American
Meteorological Society (AMS Scientific and Technological Activities Commission)
• Membro do Grupo de Gestão da Comissão de Ciências Atmosféricas – Organização
Meteorológica Mundial (WMO/CAS Management Group)
• Desde 2007, Membro do Comitê Executivo do Painel sobre Monções da Organização
Meteorológica Mundial (World Meteorological Organization /Atmospheric Research
and Environment Programme/Commission for Atmospheric Sciences/World Weather
Reasearch Programme/Tropical Meteorology Research).
http://www.wmo.int/pages/prog/arep/wwrp/tmr/monsoon-panel.html.
• Desde 2004 até 2014, Membro do Comitê Científico do Monsoon Experiment in South
America (MESA), do Programa VAMOS/CLIVAR (Variability of the American Mon-
soon System/Climate Variability Program do World Climate Research Programme, da
Organização Meteorológica Mundial).
• Desde 2009, Membro do Grupo de Gestão (Management Group) da Comissão de Ciên-
cias Atmosféricas da Organização Meteorológica Mundial (WMO/CAS), indicada na
15ª Sessão da Comissão de Ciências Atmosféricas realizada em Incheon, Coréia do Sul,
de 18 a 25 de novembro de 2009, e novamente indicada na 16ª Sessão da Comissão de
Ciências Atmosféricas realizada em Antalya, Turquia, de 20 a 26 de novembro de 2013
• Desde julho de 2014, Membro do CLIVAR/GEWEX Monsoons Panel, grupo de 9 es-
pecialistas sobre monções de todo o mundo, dos Projetos CLIVAR (Climate and Ocean
- Variability, Predictability, and Change ) e GEWEX (Global Energy and Water Ex-
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changes Project), projetos do Programa World Climate Research Programme, da Orga-
nização Meteorológica Mundial. http://www.clivar.org/panels-and-working-
groups/monsoons
• Desde 2008 membro do Steering Group of the Urban Climate Change Research
Network (UCCRN), coordenado pela Columbia University, Estados Unidos.
http://uccrn.org/people/steering-group/
• Membro do Comitê Científico do XVI Congresso Brasileiro de Meteorologia (XVI
CBMET), organizado pela Sociedade Brasileira de Meteorologia, realizado de 13 a 17
de setembro de 2010 em Belém, Pará.
• Membro do Comitê Científico da 10th International Conference on Southern Hemisphe-
re Meteorology and Oceanography, patrocinada pela American Meteorological Society,
Institut de Recherche pour le Développement, Meteo France, realizada em 23-27 de
abril de 2012 em Noumea, Nova Caledonia.
• Membro do Comitê Científico do V Simpósio Internacional de Climatologia (V SIC),
organizado pela Sociedade Brasileira de Meteorologia, realizado de 15 a 19 de setem-
bro de 2013 em Florianópolis, SC. http://www.sic2013.com/site/oevento-D.php?id=13
• Membro do Comitê Científico do XVIII Congresso Brasileiro de Meteorologia, organi-
zado pela Sociedade Brasileira de Meteorologia, a ser realizado de 3 a 6 de novembro
de 2014 em Recife, PE. http://www.cbmet2014.com/#!comisso-cientfica/c1go0
• A partir de 01/07/2014, membro titular do Comitê de Assessoramento de Engenharia e
Ciências Ambientais (CA-CA) do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Ci-
entífico e Tecnológico)
• Coordenadora do Laboratório de Meteorologia da UFPR e Líder do Grupo de Meteoro-
logia da UFPR.
• Membro de Comitê Editorial da Revista Brasileira de Meteorologia
• Editora Associada do Journal of Climatology
• Revisora:
o Journal of Climate
o Journal of the Atmospheric Sciences
o Climate Dynamics
o International Journal of Climatology
o Geophysical Research Letters
o Meteorology and Atmospheric Physics
o Theoretical and Applied Climatology (0177-798X)
o Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society
o Meteorological Applications
o Atmospheric Science Letters
o Journal of the Meteorological Society of Japan
o Annales Geophysicae (Berlin)
o Climate Research
o Journal of Atmospheric and Oceanic Technology
o Journal of Geophysical Research
o Revista Brasileira de Geofísica (Impresso)
o Monthly Weather Review
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CRISTÓVÃO FERNANDES
• Revista Brasileira de Recursos Hídricos – Editor Associado
• Membro do Comitê Assessor de Recursos Hídricos do CNPq (2017-2020)
• Engenharia Sanitária e Ambiental – Revisor
• Coordenador do Termo de Convênio UFPR-LACTEC-COPEL
• Revisor das Revistas
o Environmental Monitoring And Assessment
o Water Resources Management
o Hydrological Processes
o International Journal of River Basin Management
CLAUDIA KRUEGER
• Coordenadora do Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia
• Revista Brasileira de Cartografia – revisor
• Boletim de Ciências Geodésicas - Comitê Editorial e revisor
DANIEL DOS SANTOS
• Coordenação do Laboratório de Eficiência Energética em Hidráulica no Saneamento -
LENHS
• Revisor: Ambiente Construído (São Paulo. Impresso)
DANIEL HENRIQUE MARCO DETZEL
• Membro da Associação Brasileira de Recursos Hídricos
• Revisor da Revista Brasileira de Recursos Hídricos
• Revisor da Revista de Gestão de Águas da América Latina (REGA)
• Revisor do periódico: Journal of Applied Water Engineering and Research
• Revisor do periódico: Journal of Hydrologic Engineering (ASCE)
• Revisor do periódico: Management of Environmental Quality
HELOISE GARCIA KNAPIK
• Membro da Associação Brasileira de Recursos Hídricos
• Revisor da Revista Brasileira de Recursos Hídricos
• Revisor da Revista de Gestão de Águas da América Latina (REGA)
• Revisor do periódico: Journal of Applied Water Engineering and Research
• Revisor do periódico: Water Science and Technology: Water Supply
• Revisor do periódico: Environmental Monitoring and Assessment
• Revisor do periódico: Brazilian Journal of Biology
• Revisor do periódico: Journal of Water
• Revisor do periódico: Environmental Monitoring and Assessment
• Revisor do periódico: CLEAN – Soil air Water
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JOSÉ JUNJI OTA
• Representante brasileiro da IAHR – International Association for Hydro-Environmnent
Engeneering.
JUAN SANEZ
Revisor do
-Science of the Total Environment
-Water Research
-Chemie der Erde / Geochemistry
-Organic Geochemistry
-Environmental Science: Processes & Impacts
-Journal of Environmental Quality
JÚLIO AZEVEDO
• Periódico: Saúde & Biologia – SaBios
• Ecologia Australis
JULIO GOMES
• Revisor da Revista Brasileira de Recursos Hídricos
• Revisor da Revista REGA - Revista de Gestão da Água na América Latina
• Revisor da Revista Engenharia Sanítária e Ambiental
• Membro da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH)
• Membro da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (ABENGE)
MARIA CRISTINA BRAGA
• Coordenadora do Laboratório de Engenharia Ambiental Prof. Francisco Borsari Netto –
LABEAM
• Journal of Solid Waste Technology and Management - Revisor
• Espaço Energia - revisor
• The Journal of Solid Waste Technology and Management - revisor
MARCELO BESSA
• Coordenador do Laboratório de Hidrologia e Estudos Energéticos
• Revista eletrônica da Copel, Espaço Energia - Membro do Comitê Editorial e Revisor
• The International Journal of River Basin Management - Revisor
MARCELO RISSO ERRERA
• Revisor do Periódico: Journal of Vibration and Accoustics (JVA) ASME
• Revisor do Periódico: International Journal of Heat and Mass Transfer
• Revisor do Periódico: International Journal of Thermodynamics
• Revisor do Periódico: Energy Conversion and Management
• Revisor do Periódico: Medical Physics (Lancaster)
• Revisor do Periódico: Scientific Reports
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• Revisor do Periódico: Journal of the Brazilian Society of Mechanical Sciences and En-
gineering (Im
• Revisor do Periódico: Physica. A (Print)
• Revisor do Periódico: International Journal of Energy Research (Print)
MICHAEL MANNICH
Revisor da Revista Brasileira de Recursos Hídricos
Revisor da Journal of Applied Water Engineering and Research
Membro da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH)
Revisor do Periodico: International Journal of River Basin Management
MIGUEL MANSUR AISSE
• Coordenador do Laboratório de Saneamento do DHS;
• Diretor Nacional (Secretario Adjunto) da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária
e Ambiental – ABES de julho de 2012 a agosto de 2016 e posteriormente eleito mebro
do Conselho Diretor;
• Membro de Conselho Editorial da Revista Engenharia Sanitária e Ambiental desde
2010 e Editor Geral a partir de setembro de 2013;
• Revisor das Revistas Engenharia Sanitária e Ambiental; Revista Ambiente e Água - An
Interdisciplinary Journal Applied Science, Revista da AIDIS e Revista DAE.
• Conselheiro suplente do Conselho de Curadores da Universidade Federal do Paraná de
junho de 2015 a setembro de 2016.
MIRIAM RITA MORO MINE
• Vice-coordenadora do Laboratório de Hidrologia e Estudos Energéticos - LABHEE.
• Revisora da Revista Brasileira de Recursos Hídricos.
• Revisora da Revista de Gestão da Água da América Latina - REGA.
• Revisora do Hydrological Sciences Journal.
• Revisora da Revista RA'EGA da UFPR.
• Membro do Comitê Científico do XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos
(2015).
• Coordenadora do convênio da Dupla Diplomação da Engenharia Civil da UFPR
com o Institut National des Sciences Appliquées de Rouen - INSA/Rouen, a partir de
2010.
• Conselheira do Conselho de Curadores da Universiddae Federal do Paraná a partir
de 2015.
PAULO ZANNIN
• Coordenador do Laboratório de Acústica Ambiental – Industrial e Conforto Acústico
• Revisor: The Ergonomics Open Journal ISSN: 1875-9343
• Revisor: The Open Environmental Engineering Journal ISSN 1874-8295
• Revisor: The Open Urban Studies Journal ISSN: 1874-9429
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• Membro do corpo editorial do JOurnal NOise Mapping (a partir de 2014)
REGINA TIEMY KISHI
• Coordenação do Acordo com Alemanha através do UNIBRAL
• Coordenadora do Projeto de Extensão Engenharia água e ação
RICARDO HENRIQUE MORETON GODOI
• Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da Criosfera.
• Membro do projeto Green Ocean Amazon (GOAmazon), projeto bilateral Brasil / Es-
tado Unidos.
• Membro do projeto Observatório de Torre Alta da Amazônia (Amazon Tall Tower Ob-
servatory), projeto Bilateral Brasil/Alemanha.
• Co-participante do programa Erasmus Mundus Joint European Master in Environmental
Studies - Cities & Sustainability (JEMES CiSu).
• Cooperação Internacional:
✓ Antwerp University - Belgium
✓ Ca-EPA – USA
✓ California Institute of Technology / Caltech -USA
✓ Deakin University - Australia
✓ Harvard University -USA
✓ Inha University – Korea
✓ Lawrence Berkeley National Laboratory – USA
✓ Manchester Metropolitan University - UK
✓ Max Planck – Germany
✓ Pacific Northwest National Laboratory / Department of Energy (DOE) –USA
✓ University of Cambridge - UK
• Revisor
▪ Cadernos de Saúde Pública
▪ Ecotoxicology and Environmental Safety
▪ Environmental Pollution
▪ Environmental Science & Technology
▪ Fuel Processing Technology
▪ International Journal of Environmental Technology and Management
▪ Journal of Applied Electrochemistry
▪ Química Nova
▪ Science of the Total Environment
▪ Talanta
▪ The Journal for Engineering Research
▪ X-Ray Spectrometry
• Organização de Evento Internacional – 2015
o 7 th Scientific conference ot the International Global Atmospheric Chemistry pro-
ject (IGAC)
SANDRO FROEHNER
• Revisor: Revista Ambiente e Água - An Interdisciplinary Journal Applied Science
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• Revisor: Water, Air and Soil Pollution
• Revisor: Environmental Monitoring and Assessment
• Revisor: Química Nova
• Revisor: Environmental science & technology (Washington, D.C. Online)
• Revisor: Applied Clay Science (Print)
• Revisor: International Research Journal of Geology and Mining
• Revisor: The Canadian Journal of Chemical Engineering
TOBIAS BLENINGER
• Vice coordenação do convênio UFPR/KIT UNIBRAL
• Coordenador do convenio BAW/UFPR
• Coordenador do convenio BWS-Plus com KIT
• Coordenador do projeto NoPa com KIT
• Co-opted member do IAHR/IWA Committee on Marine Outfall Systems
• Editor in Chief do Journal of Applied Water Engineering and Research (IAHR e
WCCE), 2014 a 2016
• Associate Editor of Water Science and Technology (IWA)
• Revisor: Journal of Hydraulic Engineering (ASCE)
• Revisor: Journal of Hydraulic Research
• Revisor: Desalination
• Revisor: Journal of Environmental Management
• Revisor: Water Resources Management
• Revisor: Environmental Fluid Mechanics
• Revisor: Journal Environmental Monitoring and Assessment
• Revisor: Environmental Engineering
• Revisor: Environmental Modelling & Software
• Revisor: Desalination and Water Treatment
URIVALD PAWLOWSKY
• Consultor do Deutsche Gesellschaft fuer Technische Zuzammenarbeit , GTZ Alemanha
Consultor da Corporación Autonoma de La Region de Bogotá – Colômbia – Consultor
• Consultor da Organização Panamericana da Saúde – Colômbia – Consultor
12 Autoavaliação (perspectivas de evolução e tendências)
12.1 Informe os pontos fortes do programa
Os pontos fortes ou aspectos positivos do PPGERHA foram analisados dentro dos seguin-
tes itens de avaliação propostos pela CAPES: (i) Proposta do Programa; (ii) Corpo Docente
(iii) Corpo Discente Teses e Dissertações (iv) Produção Intelectual (v) Inserção Social. No
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item inserção social ênfase é dada para internacionalização e interação com os recursos
financeiros disponíveis
As referências para a construção da análise crítica aqui indicada são: Relatório da Avalia-
ção 2010-2012 (trienal 2013), Ficha de avaliação do PPGERHA 2010-2012 (trienal 2013),
Qualis CAPES 2012-2016, Programa Scriptlattes (http://scriptlattes.sourceforge.net/) extra-
tor dos números do Programa.
Portanto entendemos que os números são indicativos e devem ser revistos. Esta estratégia
foi a base da coordenação PPGERHA 2013-2016 de responsabilidade dos Professores To-
bias Bleninger e Cristovão Fernandes, com a aprovação do Colegiado e do corpo docente.
PROPOSTA DO PROGRAMA
Coerência, Consistência, Abrangência e Atualização das Àreas de Concentração (item
1.1)
No triênio 2013-2016, ênfase foi dada para manter a coerência, consistência, abrangência e
atualização das áreas de concentração, com ênfase a diminuir assimetrias entre professores
a garantir a realização da MISSÂO e VALORES estabelecidos pela plenária estratégica do
PPGERHA. As duas áreas de concentração do programa são complementares, garantindo
inter e multidisciplinaridade na pesquisa e produção intelectual do PPGERHA.
Planejamento do Programa (item 1.2)
Cuidado especial foi realizado com a infraestrutura do Programa, com ênfase a corrigir de-
talhamento dos principais equipamentos de grande porte do PPGERHA, conforme reco-
mendado na avaliação anterior, com a integração de 17 laboratórios integrados para as ati-
vidades do programa, com caráter multi-usuário e gerenciamento integrado.
Infraestrutura (item 1.3)
A infraestrutura para ensino e pesquisa é muito boa. O programa conta com o apoio forte
do Departamento de Hidráulica e Saneamento e de diversos laboratórios com equipamentos
bons. Os laboratórios foram implantados com recursos financeiros do LACTEC/CEHPAR,
CT-INFRA, CT-HIDRO, CT-ENERG, FINEP, CNPq, CAPES/PROF, ELETRO-
BRAS/PROCEL e recursos provindos do exterior (comunidade europeia) e conforme indi-
cado em (http://www.prppg.ufpr.br/ppgerha/infraestrutura/laboratorios/)
Os equipamentos permitem também diversas atividades em campo. Ao lado da pesquisa
fundamental nos laboratórios e na parte teórica, os integrantes do PPGERHA são muito
ativos em campo. Isto permite a aplicação direta de métodos desenvolvidos, bem como a
melhoria do entendimento de processos em escala real (mais detalhes no item infraestrutu-
ra).
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O PPGERHA conta com o apoio do Departamento de Hidráulica e Saneamento – DHS para
os Laboratórios próprios (sob gestão e administração do programa em conjunto com o
DHS) e de apoio externo para vários laboratórios associados (sob administração de outras
entidades ou instituições).
Os laboratórios trabalham de forma complementar e integrada, para a racionalização dos
recursos. Professores e alunos do PPGERHA podem utilizar laboratórios associados, em
geral sem custo e estão elaborando pesquisas e experimentos didáticos para o PPGERHA.
Os laboratórios atuais do programa ou associados ao programa são:
1. Laboratório didático de mecânica dos fluidos e hidráulica
2. Laboratórios de campo: bacia experimental do rio Barigui e reservatórios Vossoro-
ca, Capivari e Passauna
3. LABEAM – Laboratório de engenharia ambiental Francisco Borsari Netto
A. LABEAM A: Unidade Analítica
B. LABEAM B: Unidade da Geoquímica do Petróleo e Ambiental
C. LABEAM C: Unidade de Sedimentos
4. BIOSAN: Laboratório de Biologia Molecular aplicado ao Saneamento
5. LAPSAN - Laboratório de Saneamento
6. LME – Laboratório de monitoramento eletrônico
7. LENHS – Laboratório de eficiência energética em hidráulica e saneamento
8. LABHEE – Laboratório de Hidrologia e Estudos Energéticos
9. HiLab – Hydroinformatics Laboratory, Laboratório de hidroinformatica
10. Laboratórios do Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza –
CEHPAR (Institutos LACTEC, associado ao programa)
11. LEIS – Laboratório de Eficiência Exergética na Indústria da Soja (UFPR, associado
ao programa)
12. LABMET – Laboratório de Meteorologia (UFPR, associado ao programa)
13. LAB-AIR – Laboratório de Análise e Qualidade do Ar
14. LAGEH – Laboratório de Geodésia Espacial e Hidrografia (UFPR, associado ao
programa)
15. LEAQUA – Laboratório de Estudos Avançados em Química Ambiental (UTFPR,
Curitiba, associado ao programa)
16. LAAICA – Laboratório de acústica ambiental, industrial e conforto acústico (UFPR,
associado)
17. NIPTA – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Tecnologias Ambientais (UTFPR,
Curitiba, associado)
Foram criadas informações detalhadas sobre todos os laboratórios e equipamentos com
aplicações e características especificas
(http://www.prppg.ufpr.br/ppgerha/infraestrutura/laboratorios/) facilitando a analise pelos
parceiros e comprovando a existência de infraestrutura de alto nível. Vale destacar também
que o PPGERHA nos últimos 4 anos conseguiu aumentar significativamente (duplicar) as
areas de laboratórios próprios, bem como a área de sala de estudo para alunos, permitindo
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assim permanência integral para todos os bolsistas e alunos permanentes nas instalações do
PPGERHA com PC, mesa e armário.
CORPO DOCENTE:
Perfil (item 2.1)
O corpo docente do PPGERHA é integrado e com formações em diversas áreas e provindos
de diversos departamentos e setores da UFPR e de outras universidades e centros de pes-
quisa. Um ponto muito forte é que a grande maioria dos professores credenciados (incluin-
do os pós-doutorandos) trabalha em regime de dedicação exclusiva e em locais muito pró-
ximos as salas de administração, laboratórios e salas de alunos e salas de aula do PPGE-
RHA.
Esta presença e proximidade física é muito importante para a orientação dos alunos e a inte-
ração entre os docentes, já que são oriundos de vários departamentos e setores e trabalhan-
do em linhas de pesquisas diferentes. O Programa apresenta assim um alto nível de inter-
disciplinaridade com grande diversidade de áreas de atuação dos professores.
Esta interdisciplinaridade é considerada essencial e um diferencial do PPGERHA para a
pesquisa e formação nas áreas de Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental e é única
comparada com outros programas desta área. No contexto regional e interno, não existe
programa com característica similar.
A maioria dos professores tem experiência no exterior (doutorado ou pós-doutorado) e
mantém contatos ativos com estes países. Existem convênios bem elaborados com a Ale-
manha, França e México que providenciam um alto nível de intercâmbio acadêmico inter-
nacional.
O corpo docente tem sido bastante ativo no que concerne aos critérios estabelecidos pela
CAPES, com um percentual médio no triênio Docentes Permanentes (DP) pelo Total de
docentes (TD) de 70% (0,70).
Adequação e Dedicação dos docentes permanentes (item 2.2)
A dedicação dos docentes permanentes com relação a ensino e pesquisa é muito boa e os
professores em maioria tem uma forte inserção nas atividades acadêmicas, sendo revisores
ou editores de periódicos, membros de comitês de organização de congressos, de comitês
científicos ou de painéis científicos ou similares. 80% do corpo docente permanente parti-
cipa de projetos seja como responsável ou como membros de pesquisa, conforme orienta-
ção da coordenação e em acordo com as recomendações do Comitê de Àreas de Engenhari-
as I.
Um indicador relevante é que 90% do corpo docente total dá aulas na graduação e orienta
pelo menos 1 aluno de IC anualmente.
PPGERHA - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental
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Por fim, desde 2013 o PPGERHA começou a credenciar jovem doutores, alguns formados
no próprio programa e implementou o "programa de capacitação de professores jovem
doutores - PCJD" para apoiar estes professores na elaboração de aulas (disciplinas conjun-
tas com professores experientes), na pesquisa (incluí-los em projetos e propostas), na orien-
tação (convidá-los para co-orientacões), etc. Mostrou-se que o trabalho conjunto criou um
novo ambiente, arejando os professores com atividades já estabelecidas e incentivando os
jovens doutores a participar ativamente na pós-graduação.
Distribuição de Atividades de Pesquisa e formação entre os docentes do programa
(item 2.3)
O percentual de docentes permanentes que leciona disciplinas na pós, que participa de pu-
blicação em periódicos classificados entre A1 e B3 e tem orientação concluída no quadriê-
nio (DD1) (2013-2016) representa 72% dos Professores Permanentes. O Número de orien-
tações por docente permanente DD2 é de aproximadamente 4,07 orientados por docente
permanente (Mestrado e Doutorado), uma melhora expressiva relativamente ao quadriênio
(2010-2012).
Contribuição dos docentes na Graduação (item 2.4)
Verificou-se a contribuição do PPGERHA na graduação, considerando o impacto para alu-
nos de cursos de graduação em Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Car-
tográfica, Química Ambiental dentre outros através do incentivo aos professores a partici-
parem de Editais Científicos de IC promovidos pela UFPR e agências de fomento. O indi-
cador MDG no triênio é de 0,68 em acordo com os critérios estabelecidos pelo Comitê de
Áreas de Engenharias I.
CORPO DISCENTE, TESES e DISSERTAÇÕES
O corpo discente segue a diversidade dos docentes e são oriundos de diferentes áreas. Esta
interdisciplinaridade no dia a dia no programa é considerada um diferencial muito positivo,
já que criou um desenvolvimento aberto e transparente para todos os alunos e professores.
Um componente importante neste aspecto foi a criação do espaço acadêmico com as salas
de estudos e laboratórios multiusuários, abertos para todos. Isto ainda não é comum em
muitos programas.
Para conseguir sustentar isto foram submetidos vários projetos de conseguir aumentar o
numero de bolsas. Com relação a bolsas de Mestrado em 2002, o PPGERHA possuía ape-
nas 4 bolsas da CAPES e não tinha ainda o curso de doutorado. A oportunidade de partici-
par de editais específicos foi significativamente ampliado através de projetos de pesquisa
financiados por outras fontes (CT-Hidro, Funasa, Edital Universal - CNPq, CT-Energ e
Fundação Araucária, DNIT, OEA, Ministerio de Mocambique) , permitindo fixar os alunos
de Mestrado e Doutorado.
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Entretanto, nem todos os projetos financiam bolsas, mas sim a implementação e manuten-
ção das pesquisas. Em 2008, o PPGERHA contou com 7 bolsas Capes/PROF, 3 bolsas
CNPq, 1 bolsa Petrobras e 2 bolsas REUNI. Em 2015 e 2016 o Curso de Mestrado contou
com 10 da Demanda Social (CAPES), 3 CNPq, 1 do Ministério de Mocambique, 3 da
OEA e mais 2 provenientes de P&D (DNIT), sendo no total 19 bolsas.
O Curso de Doutorado contou no inicio em 2009 com 3 bolsas CAPES/PROF. Em 2015 e
2016 o programa administra no doutorado 21 bolsas Demanda Social (CAPES), 3 da Fun-
dação Araucária, 3 da OEA, 1 de P&D (DNIT), em total 28 bolsas.
Este aumento de bolsas para um total de agora 47 (de 92 alunos) permitiu uma presença
melhor dos alunos no ambiente do programa e assim produtividade, qualidade e interação
melhores.
Um diferencial do programa é visto também na quantidade e eficiência de alunos de gradu-
ação fazendo iniciação cientifica (IC) em projetos do PPGERHA. Os professores do
PPGERHA continuamente conseguem bolsas de IC nos editais da UFPR ou da Fundação
Araucária e o ambiente do PPGERHA consegue que alunos de IC trabalhem em conjunto
com alunos de mestrado e doutorado, o que aumentou ultimamente a produção conjunta e o
número de alunos interessado no programa.
Quantidade de Teses e Dissertações (item 3.1)
A quantidade de teses e dissertações no Quadriênio é expressiva se comparado com a avali-
ação anterior. Foram defendidas 59 dissertações de Mestrado (2,74 Dissertações por DP) e
30 Teses de Doutorado no Quadriênio (1,40 Teses por DP).
O indicador ORI, do triênio 2010-2012, que mede uma relação de uma dissertação de Mes-
trado para 2,5 vezes uma Tese de Doutorado por docente permanente é de 1,56, conside-
rando dentro do estabelecido pelo Comitê de Engenharias I.
Este item, comparativamente ao Triênio 2010-2012, teve uma evolução marcante, esperan-
do uma avaliação muito positiva deste item.
Distribuição da Orientação das Teses e Dissertações (item 3.2)
A análise da distribuição de orientações concluídas de mestres de doutores mobilizou prati-
camente todo o corpo docente no quadriênio. A razão que retrata o número de docentes
que concluíram ao menos uma dissertação ou Tese por docente permanente é de 0,86 por
DP, mostrando uma melhoria significativa deste item, fruto da política empreendida para
redução da assimetria de orientação e produção estabelecida pela Coordenação.
Qualidade das Teses e Dissertações e da Produção dos Discentes (item 3.3)
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A qualidade das teses e dissertações foram medidas pelos indicadores QTD e QTM, calcu-
ladas a partir de avaliação com o Qualis CAPES 2013-2016, portanto certamente um indi-
cador que deverá ser recalculado pela comissão de avaliação. Os indicadores QTD igual a
2,15 e QTM igual a 7,29, são frutos de uma produção bilbliográfica global expressiva de
173 artigos em periódicos, 2 livros, 51 Capítulos de Livros e 391 artigos em Congresso e
mobilizando 249 discentes autores no quadriênio.
Estes valores de QTD e QTM estão dentro do esperado pelo Comitê de Engenharia I da
CAPES.
Eficiência do Programa na Formação de Mestres e Doutores Bolsistas (item 3.4)
O TMT de Mestrado foi de 26 meses e o TMT de Doutorado de 50,8 meses, para o quadri-
ênio em destaque pode ser considerado Muito Bom e dentro do esperado pelo Comitê de
Engenharias I da CAPES.
Justificativas para a Melhoria Observada
Uma meta positiva para reduzir o abandono ou desligamento do curso é o PROCESSO
SELETIVO INTEGRADO: Desde 2013 os processos seletivos foram modificados para
informar melhor os alunos antes e durante o processo seletivo e evitar assim surpresas ou
expectativas não viáveis. Além de o programa organizar um seminário de integração para
os candidatos com presença de todos os professores e alunos, foi elaborado um "welcome
pack" (http://www.prppg.ufpr.br/ppgerha/wp-
content/uploads/2015/02/WelcomePackPPGERHA.pdf) para os ingressos que contém todas
as informações relevantes (desde as resoluções, até questões administrativas e convivência).
Um resultado disto é uma turma mais preparada e mais reunida desde o início do curso e
menos abandonos do curso.
Um outro diferencial é o ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO: Desde 2012 todos os
alunos anualmente devem entregar o FormAl (Formulário de Atividades e Formação do
Aluno, ver http http://www.prppg.ufpr.br/ppgerha/wp-
content/uploads/2015/02/FORMAL2015_nome-do-aluno.docx) devidamente analisado e
aprovado pelo orientador. Este formulário, junto com o histórico, passa por uma avaliação
das comissões de "Desempenho Mestrado" ou "Desempenho Doutorado" que relatam anu-
almente ao colegiado sobre o desempenho geral de todos os alunos e identificam problemas
individuais ou sistemáticos a serem resolvidos. Esta avaliação permitiu de adequar o currí-
culo para evitar problemas ou para resolver casos individuais antes da defesa. Além disto,
este formulário é utilizado para melhorar a oferta de disciplinas optativas e melhorar o pla-
nejamento financeiro, já que os alunos deverão incluir a previsão de atividades para o ano
seguinte. E certamente ajudou no registro das atividades dos alunos.
PRODUÇÃO INTELECTUAL
O Programa tem buscado a constante publicação com participação de alunos de iniciação
científica, mestrado e doutorado, percebendo-se um aumento sistemático de publicação
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docente com discente. Em 2010, motivados pelo conceito 5 atribuído pela CAPES no triê-
nio 2007-2009, os professores demonstraram uma maior preocupação em aumentar as suas
publicações que até chegou na maior quantidade de publicações da área no triênio seguinte
(2010-2012).
Publicações Qualificadas do Programa por docente Permanente (item 4.1)
A publicação qualificada do corpo docente (PQD) é a soma ponderada de três parâmetros
relativos: PQD1, PQD2 e PQD3. Os valores obtidos, considerando as referências já menci-
onadas sendo, de forma a ser revista pela Comissão de Avaliação: PQD1 (1,30), PQD2
(0,08) e PQD3 (4,55). Considerando a saturação do PQD3 em 3,00 tem-se um PQD de
4,39.
Este indicador é muito expressivo se comparado com o quadriênio anterior e mostra uma
melhoria dos indicadores fruto das estratégias empreendidas para melhoria da qualificação
das publicações, em especial em periódicos e anais de congressos Nacionais e Internacio-
nais. No quadriênio em questão, são 624 produções bibliográficas, 159 produções técnicas,
30 teses e 59 dissertações que traduzem esta melhoria.
Distribuição das Publicações Qualificadas em relação ao Corpo Docente Permanente
(item 4.2)
O percentual de docentes permanentes com participação A1 a B2 é de 52% ligeiramente
maior que o do período anterior de avaliação, refletindo a estabilidade do programa, apesar
da inserção dos jovens professores.
Produção Técnica, Patentes e outras Produções (item 4.3)
O indicador de produção técnica reflete uma preocupação com atividades de inserção na
sociedade através de projetos de parcerias. O resultado é um indicador preliminar de toda
concentração de produção no item serviços técnicos com a indicação de 159 produções
técnicas.
Justificativas para a Melhoria
Uma meta para melhoria, já implementada no início de 2013 foi um novo formato dos se-
minários. O diferencial da série destes seminários é do que todos os alunos tem que entre-
gar um artigo de revisão bibliográfica no final do primeiro trimestre a ser revisado pelos
próprios colegas no segundo trimestre e aprimorado no terceiro trimestre. Este procedimen-
to tem o objetivo de habilitar os alunos a escrever, revisar, aprimorar artigos e especialmen-
te melhorar a interação entre os alunos numa forma aberta e professional e incentivar alu-
nos e orientadores a pensar na elaboração da publicação dos trabalhos desde o início.
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Em 2015 e 2016, como em todos os anos anteriores, membros do PPGERHA receberam
prêmios a respeito da produção intelectual: No Seminário Nacional de Produção e Trans-
missão Energia Elétrica, o SNPTEE, os alunos Leandro Andrade Nacif e Fabiano Ari Loca-
telli foram premiados pelo melhor trabalho técnico no grupo, entitulado "Análise da Repo-
tenciação de usinas hidrelétricas do SIN utilizando unidades geradoras reversíveis". O tra-
balho do aluno Luiz Carlos Daemme foi premiado no congresso da SAE por 3 edições se-
guidas.
Um diferenical do PPGERHA em comparação a outros programas são as ETAPAS QUA-
LIFICATORIAS NO DOUTORADO: As duas etapas qualificatorias adicionais no douto-
rado, chamadas qualificação II e III se mostraram muito úteis para melhorar o acompanha-
mento dos alunos de doutorado no andamento de suas pesquisas e de fazer correções ou
sugestões necessárias antes da defesa e assim melhorar a qualidade das teses e incentivar
em paralelo a divulgação dos resultados preliminares através de publicações em congressos
e no doutorado sanduíche, já que a comprovação de artigo em congresso, sobre o tema e
com o orientador é obrigatório nestas etapas.
INTERNACIONALIZACAO
O programa já tem uma boa experiência internacional, com convênios fortes e contínuos
intercâmbios. O programa não só participa muito ativo nos programas de doutorado sanduí-
che e pós-doutorado, mas também atraiu pesquisadores internacionais sendo professores
visitantes com visitas e contribuições regulares. Recentemente, o PPGERHA passa o se-
gundo passo de internacionalização com a oferta de disciplinas em inglês, teses e disserta-
ções em inglês, e bancas em inglês. Desta maneira, o PPGERHA consegue atrair vários
estrangeiros para os processos seletivos e formou já vários alunos de mestrado da África e
America Latina.
A oferta de "Summer-Schools" em inglês com pesquisadores de alto nível foi considerado
um sucesso na internacionalização do programa. Foram ofertados a respeito 1 Summer-
School com apoio do PPGERHA no KIT na Alemanha em 2013 e uma junto com o KIT em
Curitiba em 2014 e 2015, financiado pelo projeto de intercambio BWs-Plus.
INSERÇÃO SOCIAL
Quanto à inserção das pesquisas na sociedade nos âmbitos local, regional e nacional o
PPGERHA é o único programa de pós-graduação da Região Metropolitana de Curitiba, e
no Paraná, com o enfoque de pesquisa organizado e com impactos importantes na atual
organização institucional de Recursos Hídrico e Ambiental do Estado Paraná.
Outro fator importante, para a inserção das pesquisas realizadas no PPGERHA, está relaci-
onado a resultados de pesquisa produzidos em parceria com a Universidade de São Paulo,
que estão sendo utilizados pelo Instituto das Águas do Paraná – Agência de Bacias e pela
SANEPAR. Assim esta relação com as duas entidades governamentais do Estado do Para-
ná, proporciona a transferência dos resultados da pesquisa quase que imediatamente para
contribuir com a solução dos problemas reais.
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RECURSOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS
O PPGERHA recebe recursos financeiros do Programa de Fomento à Pós-graduação CA-
PES/PROF e capta recursos dos fundos setoriais como CT-INFRA, CT-HIDRO/FINEP,
FUNAÇÃO ARAUCÁRIA, CT-ENERG, de agências governamentais como ANEEL, de
empresas como Petrobrás, COPEL, e da Comunidade Europeia. No último triênio projetos
aprovados com recursos CT-HIDRO/FINEP, FUNASA, CNPq e Fundação Araucária e
participação em projetos coordenados pelo ITTI da UFPR e financiados pelo DNIT permiti-
ram consolidar a infraestrutura atual de pesquisa. Além disso, as parcerias com o SIME-
PAR, o LACTEC/CEHPAR, e empresas privadas deram lastro adicional, em especial, para
a manutenção de bolsas dos alunos, refletindo claramente as iniciativas do programa para
atendimento aos critérios estabelecidos pela Comissão de Avaliação da CAPES.
12.2 Em quais pontos o programa pode melhorar
Desde a avaliação do triênio 2010 a 2013, docentes, alunos e a coordenação do programa
se esforçaram juntamente para conseguir melhorar os conceitos nos pontos fracos. Per-
cebeu-se assim especialmente para o final de 2016 um aumento significativo de ingressos
no mestrado e doutorado, um aumento muito grande desde 2013 na quantidade de bolsas e
projetos associados e um aumento grande de alunos estrangeiros, mas mantendo a quanti-
dade de docentes praticamente constante. A infraestrutura cresceu devido a novas aquisi-
ções de salas para laboratórios do Departamento de Hidráulica e Saneamento. Em paralelo
também foi feito um ajuste curricular para melhorar o perfil do egresso com um novo con-
junto de disciplinas obrigatórios.
A análise dos pontos a melhorar foi baseada na avaliação do ultimo triênio, mas também
nos indicadores levantados através do registro interno no PPGERHA em acordo dos crité-
rios de avaliação estabelecidos no ultimo triênio. O foco assim se dar ao corpo docente e a
heterogeneidade do mesmo.
O Corpo docente está ativo nas atividades técnicas das engenharias, mas ainda não repre-
sentado suficientemente nas atividades cientificas relacionadas. Os incentivos da coordena-
ção já levaram fruto com um pequeno aumento destes indicadores em especial no número
de artigos no estrato A1-B2. O indicador de projetos (quantidade e volume) aumento signi-
ficativamente, que mostra que os docentes estão tendo sucesso na aquisição de projetos.
Os principais pontos a serem melhorados são relacionados à continuar a garantir a homoge-
neidade do corpo docente. Estes problemas foram analisados após a última avaliação em
detalhe pela coordenação e o colegiado do programa e foram introduzidas as seguintes me-
tas para melhorar a situação:
a) Equiparar o número de orientados por orientador e aumentar o número de alunos
no programa.
b) Aumentar o número de bolsas produtividade (2011 – 5; 2012 – 6; 2013 – 7;
2014 – 9; 2015 – 10; 2016 – 9)
c) Aumentar a publicação.
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Também se observou uma flutuação temporal significativa de dissertações por ano que re-
flete por um lado à boa situação de conseguir emprego no mercado e por outro a atividade
flutuante dos orientadores. O programa espera ser suficientemente atrativo mesmo para
alunos que trabalhem, já que esta com um bom nùmero de bolsas que permitirão a conclu-
são rápida e eficiente do mestrado ou doutorado.
13 Planejamento Futuro
Em 2013 foi dada continuação ao desenvolvimento do plano estratégico do PPGERHA
através de uma análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats) e foram
identificadas as seguintes áreas de atuação e decididas as seguintes metas quais foram im-
plementados quase todos em 2014:
CONSOLIDAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E REVISÃO DAS LINHAS E PROJETOS DE
PESQUISA
Na análise foi identificado que nem todas as atividades do programa estão bem representa-
das nas definições das linhas e projetos de pesquisa atualmente existentes, em virtude de
mudanças no corpo docente, bem como mudanças nas problemáticas e desafios na área
surgindo do crescimento e da mudança do Brasil. O diferencial do programa, sendo multi-
disciplinar e com amplas aplicações todavia só pode manter e aumentar a qualidade em
combinação com excelência e ciência profunda. Desta maneira uma reestruturação das li-
nhas e projetos de pesquisa através da associação com áreas estratégicas esta em fase de
análise. As principais áreas estratégicas propostas são "Clima e meio ambiente", "Estudos
energéticos", "Saneamento Ambiental", "Obras hidráulicas e fenômenos de transporte".
Neste contexto estão sendo discutidas as linhas de pesquisa Hidroclimatologia, Mecânica
dos Fluidos e Hidráulica Ambiental, Saneamento Ambiental, Gestão, Monitoramento e
Modelagem Ambiental. Espera-se a conclusão deste processo ainda em 2017.
INTEGRAÇÃO COM GRADUAÇÃO
Para a melhoria na questão de conseguir atrair alunos para a pós-graduação foi decidido
melhorar a integração com a graduação. As seguintes metas foram discutidas recentemente:
• Semestralizar a pós-graduação para melhor sincronizar as atividades conjuntas, focando
na oferta de disciplinas optativas da pós-graduação como disciplinas optativas da gra-
duação, juntando então alunos do último ano com alunos de mestrado e doutorado e
otimizando a oferta de disciplinas pelos professores, reduzindo também a carga horária
em sala de aula sem reduzir oferta ou qualidade.
• Uniformizar as disciplinas obrigatórias do programa para facilitar a interação entre os
alunos oriundos de cursos diferentes e intensificar o ambiente acadêmico interdiscipli-
nar.
• Implementar cadeias de apoio de orientação, com Mestrandos ajudando na orientação
de alunos de IC e trabalhos de conclusão da graduação e atuando como monitores em
disciplinas de graduação e Doutorandos ajudando na orientação de mestrandos e alunos
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de IC e atuando como professores assistentes em disciplinas de graduação no âmbito do
estagio docência.
O planejamento prevê a implementação formal destas metas para ficarem efetivos até 2017.
ADMINISTRAÇÃO
O programa até final de 2014 ainda não trabalhou com um sistema integrado para a admi-
nistração de assuntos acadêmicos. No final de 2014 a UFPR inaugurou um novo sistema de
acompanhamento acadêmico para pós-gradução, muito similar ao Sucupira (veja item in-
formatica). Este sistema certamente trará muitos benefícios e mais eficiência e é utilzado
para todos ingressos de 2015.
Um segundo item na melhoria de questões administrativas é relacionado ao acompanha-
mento de egressos. Ideias atuais discutem a criação de um clube ou até uma associação
formal de alumni do PPGERHA. As conversas se iniciaram no inicio de 2016 junto com a
conclusão de 30 anos do programa.
O Seminário de avaliação dos 30 anos do PPGERHA, reuniu todos os fundadores do pro-
grama e permitiu uma avaliação histórica que tem impacto até os dias de hoje do PPGE-
RHA.
VISIBILIDADE E DIVULGAÇÃO
A página web passa por mudanças de formato adequando o formato da página aos novos
elementos da internet e a padronização das páginas na UFPR. O novo formato já foi estabe-
lecido e implementado. Esta página não somente terá o conteúdo atual, mas providenciará
todas as informações também em inglês. O sistema utilizado (WordPress) permite adicio-
nalmente que todos os professores e os representantes dos alunos podem editar as páginas
liberados para eles. Isto facilitará muito a atualização da pagina.
Em 2013 a nova comissão de visibilidade do programa elaborou um plano estratégico, prio-
rizando etapas na melhoria da visibilidade do programa. Foram definidas as seguintes ru-
bricas e metas:
i) Meio papel:
• Desenvolver um novo folder do programa (a ser concluído em 2014, veja:
http://www.ppgerha.ufpr.br/publicacoes/flyer_PPGERHA.pdf). E traduzido para in-
gles e espanhol em 2015.
• Desenvolver banners com informações similares a serem colocados nas salas e cor-
redores (em preparação) ainda em 2017
ii) Meio digital:
• Atualizar homepage no novo formato e em inglês (concluído em Janeiro 2017)
• Videos sobre o programa e vídeos educativos (em preparação para 2017)
iii) Sinalizacao
• Melhorar e atualizar placas de sinalização nos ambientes do PPGERHA a ser im-
plementado ainda em 2017
iv) Eventos
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• Melhorar a participação e socialização através da organização de eventos mistos,
tendo uma parte técnica/cientifica (por exemplo visita técnica) combinado com um
churrasco. Um já foi feitos e um novo está previsto para final de 2017
PROJETOS DE P&D E INSTITUCIONAIS
O relacionamento e as parcerias do PPGERHA com empresas, instituições de pesquisa,
indústria e a execução de projetos institucionais avançou muito nos últimos anos, mas ainda
tem um potencial grande a ser aumentado e melhorado. O PPGERHA incentiva a execução
de projetos P&D, porem ainda não tem o perfil administrativo necessário para poder efeti-
vamente executar projetos grandes, devido às limitações legais de universidades federais
prestando serviços de pesquisa e desenvolvimento para a sociedade. Neste sentido, o
PPGERHA buscou o apoio dos parceiros de longa data com os planos descritos a seguir:
O PPGERHA, junto com o Departamento de Hidráulica e Saneamento elaborou o plano
"Hidráulica e Saneamento Ambiental 2017" junto com o CEHPAR para o desenvolvimento
de soluções inovadoras com os seguintes itens: i) o aumento e consolidação da infraestrutu-
ra, ii) a melhoria da interação entre graduação e pós-graduação e iii) a melhoria da intera-
ção com empresas e instituições de pesquisa aplicada, especialmente com o parceiro de
longa data, o CEHPAR. Felizmente as estratégias, conversas e cooperações com o
CEHPAR estão resultando na ideia conjunta de melhorar os processos de inovação, a for-
mação ("capacity building"), e de compartilhar equipamentos e espaços especialmente no
âmbito de estudos de Hidráulica e Saneamento Ambiental. Estes trabalhos formais começa-
ram em Setembro 2014 e já mostraram primeiros resultados no final de 2014, mas foram
intensificados em 2015 e 2016, mesmo com a crise no pais. Para o PPGERHA serão espe-
cialmente associados ao recebimento de salas novas e reformas dos laboratórios de hidráu-
lica e pagamento de bolsas.
A experiência atual com projetos P&D conjuntos já resultou em várias reuniões preparati-
vas para novas propostas, especialmente relacionadas a modelagem matemática avançada
de processos em interfaces (sedimento-agua, água-ar) em reservatórios e rios, modelagem
acoplada (hidrodinâmica, transporte, qualidade de água e modelagem de ecosistemas) e
instrumentações de bacias, com foco em reservatórios e afluentes e efluentes. Estas propos-
tas estão sendo discutida com a empresa COPEL, sendo um potencial contratante e com os
Institutos LACTEC e TETRATECH Brasil sendo parceiros da pesquisa aplicada e inovação
(LACTEC) e o parceiro da engenharia ambiental aplicada (Tetratech Brasil). Esta coopera-
ção promete a complementar as demandas a projetos de P&D sendo relacionado a pesquisa
e formação (PPGERHA) incluindo componentes inovadores (LACTEC) e sendo adminis-
trados e aplicados na realidade do mercado (Tetratech).
Devido a crise econômica do pais, o programa também procurará recursos fora do Brasil,
especialmente considerando os editais de Horizon2020 da Comunidade Europeia ou da
TWAS (THE WORLD ACADEMY OF SCIENCES).
ESTRUTURAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DOS LABORATÓRIOS
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Devido a várias mudanças positivas na UFPR, o PPGERHA recebeu mais espaços para
laboratórios. Um espaço será disponibilizado no CEHPAR (LACTEC) e o outro no edifício
dos laboratórios. O programa assim terá que reestruturara as unidades dos laboratórios Para
uma organização eficiente e segura. Isto certamente deve ser acompanhado com propostas
de aquisição de equipamentos.
Além dos equipamentos nos laboratórios, as bacias experimentais do programa requerem
uma melhoria dos equipamentos em qualidade e quantidade para melhorar o monitoramen-
to de águas superficiais com o objetivo de formar um banco de dados específicos para con-
solidar hipóteses científicas e atingir avanços tecnológicos. As metas são: a) Implantar es-
tações estratégicas de monitoramento de variáveis ambientais, com medições contínuas, b)
Implementar sondas nas estações existentes. Os recursos utilizados para isto são editais da
CNPq, e da Fundação Araucária e editais da UFPR.
DIDÁTICA E MÉTODOS DE APRENDIZAGEM CIENTIFICO
O PPGERHA tenta viver a engenharia também na formação e incentiva recentemente os
docentes de aumentar atividades em laboratório e campo. O PPGERHA tem a característica
de ter bons equipamentos para medições em campo e laboratório, mas foi identificada uma
lacuna entre os conceitos tratados em disciplinas, mesmo sendo práticas, e a própria reali-
dade em campo. Desta maneira foi decidido de criar e experimentar com dois métodos di-
dáticos diferentes em varias disciplinas existentes do programa. Na disciplina Química da
Água o professor e os alunos irão ao campo por um dia para amostrar um corpo aquático
com medições in situ e tirando amostras para analise em laboratório. Nos dias seguintes
estas amostras serão analisadas diretamente pelos alunos nos laboratórios do PPGERHA
ensinando assim os métodos relacionados, já com cuidados necessários para amostras que
servirão para um projeto de pesquisa. Na disciplina de Princípios de Funcionamento de
Instrumentos de Coleta de Dados Ambientais é planejado organizar uma campanha de cin-
co dias num reservatório perto de Curitiba a onde alunos e professores ficarão o tempo todo
em campo aprendendo e estudando varias técnicas de medição em campo (ADCP, sondas
multiparamétricas, amostragem de sedimento, qualidade de água, dados meteorológicos,
sensoriamento remoto, GPS e posicionamento, etc.). O objetivo desta disciplina, além de
aprender diferentes métodos de medições ambientais e ter a realidade de campo e a convi-
vência presente durante a campanha.
Adicionalmente, são previstos mais Mini-cursos de software científicos, também abertos
para profissionais da área através de projetos de extensão. Com a crescente demanda de
utilização de software especializado na pesquisa no PPGERHA é planejado para os próxi-
mos anos aumentar significativamente os cursos de curta duração ofertados por professores
do programa. Os cursos são sobre softwares matemáticos (Matlab, Scilab, Octave), softwa-
re especializado (CORMIX para desenho de emissários) e modelos hidrodinâmicos, de qua-
lidade de água e transporte (Delft3D, Hec-Ras, Open-Foam). Espera-se que a interação de
alunos de mestrado e doutorado com profissionais da área, fazendo projetos conjuntos nes-
tes mini-cursos criará uma nova visão, mais Professional para os alunos do PPGERHA e
mostra aos profissionais as exigências na academia.
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Um item importante nas questões didáticas é a interação internacional. Assim, alunos serão
incentivados mais ainda para participar em intercâmbios ou atividades similares. O PPGE-
RHA se comprometeu com o reitor da UFPR, atual presidente do grupo Tordessillas, de
apoiar a criação de novos colégios doutorais para melhorar o intercambio em nível de dou-
torado com Espanha e Portugal. O PPGERHA já tem longos e firmes contatos com institui-
ções na Espanha e no Portugal, ainda não formalizados institucionalmente, que serão anali-
sados para criar ou associar se a um colégio Doutoral com titulo de "Ciências ambientais e
mudanças globais" com o intuito de poder aumentar o numero de bolsas de doutorado san-
duiche com instituições pré-definidas e de melhorar as interações numa forma mais susten-
tável.
14 Outras informações
14.1 Dados Adicionais
A coordenação deste programa gostaria assim parabenizar a CAPES pelo esforço feito para
criar a plataforma Sucupira e para viabilizar esta transição de sistemas. Acreditamos e já
percebemos que varias coisas foram melhorados e o acesso continuo aos dados vai ajudar
muito na gestão do programa. Obrigado.