Post on 21-Apr-2015
DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DA CIDADE DO SUMBE APLICADA À AGRICULTURA FAMILIAR E AO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
POR:Lic. ISRAEL FREITAS NONGANDO DOMINGOS
SUMÁRIO:
1. Quadro Regional;2. Análise Morfodinâmica;3. Processos Geomorfológicos
actuais;4. Grau de Estabilidade
Morfodinâmica;
Geomorfologia Ambiental por Israel Freitas Nongando Domingos
INTRODUÇÃOActualmente o homem depara-se com graves problemas de ocupação e uso do solo, o espírito que possui fá-lo interactuar constantemente com o meio geográfico, modificando-o de forma a satisfazer os seus anseios. Para que esta interacção se desenvolva de maneira harmoniosa, é necessário que o homem conheça as leis mais gerais que regem a natureza e o desenvolvimento da sociedade.É preciso que as sociedades estejam educadas sobre a melhor forma de ocupação e uso do solo que garanta segurança não só para o homem que usa e ocupa o solo, como também que garanta um equilíbrio natural.
RESULTADOS
C HIN G O
Fda Boa Ventura
Pedra II
Pedra I
Aviar Chingo A lto
SU M BE
Pesc. Sum be
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280m
Rio Cam bongo
0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m
Escala
Legenda
Zona habitada
Estrada asfaltadaP icadas
Para a geração do modelo digital de terreno da cidade do Sumbe foram utilizadas as cartas topográficas do IGCA como fonte de informação altimétrica á escala 1/100000 de 1998. As cartas foram scaneadas e digitalizadas, e as informações de elevações extraídas para confecção da malha e dos perfis. As cartas foram georreferenciadas e utilizadas as cotas que uma vez digitalizadas foram transformadas em uma tabela com atributos X, Y, Z.
FORMAS DE RELEVO:1. Modelado de Aplainamento: é um
relevo suave, com pouco ou nenhum entalhamento fluvial. (Topos Planos, Convexos, Rebordos Erosivos e Rampas)
2. Modelado de Dissecação: é um relevo movimentado. (Escarpa Erosiva e Incisões Erosivas)
3. Modelado de Acumulação: é representado por Planícies Fluviais, caracterizadas pela presença dos Depósitos Aluvionais.
A região apresenta uma sequência típica, topos planos, segmento de vertentes rectilíneas, por fim, uma ruptura de declive em forma de patamar. O não entendimento da dinâmica dessas formas de relevo é que causa forte degradação dos solos.
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0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m
Escala
Legenda
Zona habitada
Estrada asfa ltada
P icadas
Topo plano
Topo concavo
Ram
pa
R ebordo erosivo
P lanície fluv ia l
Esc
arp
a E
rosi
va
Topo plano
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260m
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0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m
Escala
Legenda
Zona habitada
Estrada asfaltada
P icadas
Topo plano
Topo convexo
Rebordo erosivo
Escarpa erosiva
Rampa
Rebordo erosivoIncisões erosivas
Planicie fluvial
Planic ie fluvia l
Escarpa erosiva
Ram pa
Rebordo erosivo
Topo plano
O relevo, de modo geral, encontra-se bastante dissecado pela drenagem, grosso modo, a tendência nesse caso é o predomínio do escorrimento superficial, as expensas de uma menor infiltração
Dessa forma, ocorre mudança hidrológica na vertente com tendência ao escoamento superficial.
A ocorrência de chuvas torrenciais ocasiona graves problemas, principalmente a degradação dos solos.
Acrescenta-se ainda, o manejo dos solos e o uso de técnicas inadequadas como agravante para a sustentabilidade ambiental.
Assim evidenciam-se os contrastes entre os bairros urbanos e bairros suburbanos, a ocupação de áreas estáveis ou permissíveis para uso e, ao mesmo tempo, ocupação de áreas de risco (fundos de vale ou vertentes com declives acentuados)
CONSIDERAÇÕES FINAISAs transformações no relevo, devido ao grande processo de apropriação, de modo geral, acabam muitas vezes atingindo aqueles que habitam as áreas de risco com enchentes (agravadas pela impermeabilização do solo) e até mesmo com retirada de massa causada pelo fluxo por terra.Para fins de um planeamento mais adequado há necessidade de se implantar carta de risco, para se fazer uma zonificação urbana, definindo medidas preventivas para as áreas não utilizadas e correctivas para os locais de densidade populacional.
SUGESTÕESConsiderando as alterações físicas do solo que diminuem a porosidade e, por conseguinte, a infiltração, reduzindo a capacidade de armazenamento de água do solo, é urgente que:1. As águas pluviais sejam controladas nos
topos.2. Seja preservada a vegetação das vertentes
rectilíneas.Para se evitar a degradação dos patamares por erosão laminar, em surco e por soterramento.
OBRIGADO!