Post on 13-Jul-2015
Luzia14-01-2015
Não há quem caminhe pelas estradas da vida sem que cruze, em algum momento, pelos caminhos da dor. Em um mundo inconstante, onde as certezas são relativas, a dor é processo
quase que inevitável.
Algumas vezes, ela vem carregando consigo a separação de quem amamos, pelo fenômeno da morte. Outras vezes é a
doença que se instala, no nosso ou no corpo alheio.
Outras ainda, a dor é o revés financeiro, que nos perturba a mente e desfaz
alguns planos.
Seja qual for sua origem, a dor vai sempre provocar momentos de reflexão e análise. Ela é o freio que a vida faz em nosso cotidiano, em nossos valores, em nossas manias mesmo, provocando o questionamento das
coisas da vida e dos caminhos que percorremos.
Nesse questionamento, alguns optam pelo caminho da revolta. São os que maldizem a Deus, que se vêem injustiçados, pois não
mereciam tal desdita, que não vêem utilidade nenhuma na dor, a não ser o sofrimento pelo sofrimento.
Outros utilizam a dor como aprendizado.
São os que entendem os mecanismos de
Deus como justos, e Deus como
infinitamente amoroso para cada
um de nós.
Isso porque se Deus é a síntese maior do amor, certamente Seus desígnios são
pautados pelo amor.
As perguntas: Por que comigo?, Será que eu mereço isso?, ou Para que tudo isso?, são os anseios de nossa alma a
tentar entender as Leis da vida.
É necessário que repensemos qual o papel da dor para cada um de nós. Ela não é simples
ferramenta de castigo de Deus, ou ainda, obra do acaso.
Um Deus amoroso jamais agiria por acaso, ou castigaria seus filhos.
Toda dor que nos surge é convite da vida para o progresso, para a reflexão, para a análise de nossos
valores e de nosso caminhar.
Sempre que ela surge, traz consigo a oportunidade do aprendizado, que não se
faria melhor de outra forma, caso contrário, Deus acharia outros caminhos.
Não que devamos ser apologistas da dor, e buscá-la a todo custo. De forma alguma. Deus nos oferece a
inteligência, e os recursos das mais variadas ciências, para diminuir nossas dificuldades e dores.
Assim, para as dores da alma, devemos buscar os recursos da
psicologia e da psiquiatria. Para as dificuldades do corpo físico,
os recursos clínicos ou cirúrgicos.
Porém, quando todos esses recursos ainda se mostrarem limitados, a dor que
nos resta é nosso cadinho de
aprendizado.
A partir daí, nossa resignação dinâmica perante os desígnios da vida nos ajudará a entender
qual recado e qual lição a vida nos está oferecendo.
Quando começarmos a entender que a dor sempre vem acompanhada do aprendizado, começaremos a entender melhor a música da vida, e qual canção ela está nos convidando a aprender a
cantar.
Afinal, nada que nos aconteça é obra do acaso. Somos herdeiros de nós mesmos, desde os dias do ontem, e hoje inevitavelmente
nos encontramos com nossas heranças.
As carências de hoje é o que ontem desperdiçamos, e as dores que surgem são espinhos que colhemos agora, de um plantio que se fez
deliberadamente nos caminhos percorridos.
A dor é mecanismo que a vida nos oferece de crescimento e
aprendizado.
Porém ela somente será necessária como ferramenta de progresso enquanto o amor não nos convencer e tomar conta do
nosso coração.
A partir de então, não mais a dor será visita em nossa intimidade, pois toda ela estará tomada em plenitude pelo amor, que, como bem nos lembra o Apóstolo Pedro, é capaz de cobrir a
multidão dos pecados.
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELEEMAIL: luziagabriele@hotmail.comTEXTO: REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITAFOTOS: INTERNETMÚSICA:BILLY BUTTERFIELD E ORQUESTRA LOUISEDATA : 14 DE JANEIRO DE 2015
Repasse sem modificarLuzia Gabriele
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Nascer, Crescer, Viver, Desenvolver, Criar, Vencer, Aprender, Conviver, Obter, Construir, Amar, Ganhar,
Perder, e Morrer, tão pouco mas ao mesmo tempo preciosos verbos de nossas vidas.
MalakaHB