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GRUPO DE REFERÊNCIA
FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JALES
GRUPO:
- Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves – Supervisora de Ensino
- Regina Marta Cardoso da Silva Lima – Diretora de Escola
- Silvia Maria Vila Rios – Diretora de Escola
- Andreia Aparecida Rodrigues – Professora Coordenadora
GRUPO DE REFERÊNCIA
ESTUDOS
1º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
18/08/2011
Roteiro:
- Leitura do Relatório do Núcleo 1;
- Estabelecer combinados de acordo com o comunicado CENP - Plano de Formação dos Gestores
- Realização das tarefas (Reflexão do Plano de ação da DE e Oficina Pedagógica).
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JALES
1º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA
RELATÓRIO
Aos dezoito dias do mês agosto do ano de dois mil e onze, reuniram-se em uma das salas
pertencente as dependências Diretoria de Ensino – Região de Jales, a supervisora Maria Aparecida
Sanches Neves, a diretora da EE Coripheu de Azevedo Marques, Regina Marta da Silva Cardoso
Lima, a diretora da EE Dr. Euphly Jalles, Silvia Maria Vila Rios e a Professora Coordenadora da EE
Francisco Molina Molina Andréia Rodrigues Cardoso, que compõem o grupo de referência da
Diretoria de Ensino –Região de Jales, para o primeiro encontro.
A supervisora Cid justificou sua ausência no primeiro encontro do Núcleo (Araçatuba),
esclarecendo estar em férias sendo substituída pela supervisora Maria Josefa, que já havia repassado
todas as informações obtidas no referido encontro.
Em seguida o grupo estabeleceu alguns combinados:
� Os encontros serão quinzenais, às sextas-feiras, a partir das 13:30 horas;
� As leituras e discussões serão realizadas nos encontros quinzenais, podendo cada
participante fazer a leitura prévia;
� Os encontros serão registrados através de relatório por um dos componentes do grupo e
assinado por todos;
Dando continuidade as ações, foi lido um relatório resultado do 1º encontro presencial do
núcleo de Araçatuba realizado em 09/08/2011, elaborado pela tutora Cristina. Durante a leitura o grupo
relatava sua a participação nas atividades propostas.
Na sequência o grupo realizou a tarefa sugerida pela Tutora Cristina, que solicitou uma
reflexão sobre Plano de Ação DE e da Oficina Pedagógica, analisando se os problemas levantados
durante o primeiro encontro do GR estavam contemplados.
Foi observado que a maioria das discussões realizadas no 1º encontro de núcleo,estavam contemplado
no Plano ação da DE e Oficina Pedagógica, ressaltando que é preciso:
• Reunir o GR para que se realize um diagnóstico de modo a elencar os problemas e refletir sobre
os mesmos;
• Discutir com Dirigente, grupo de Supervisores e Oficina Pedagógica sobre as demandas de
formação;
Questão nº 1 (Problemas apontados no núcleo):
• Formação deficitária em HTPC (escassez do tempo, nem todos os professores fazem HTPC na
escola, etc);
• Situações para além do controle dos gestores em relação ao número excessivo de professores
faltantes sem substitutos disponíveis;
• Acompanhamento assistemático;
• Assessoria e apoio às UEs;
Após a leitura do plano da diretoria de ensino, constatou-se que quanto aos problemas: Formação
deficitária em HTPC, acompanhamento assistemático e assessoria e apoio às UEs estão contemplados
no mesmo.
Questão nº 2: Problemas levantados no GR Jales:
� Orientações técnicas de formação acontecem, porém ainda não chegam à escola (a sala de
aula) como deveriam;
� Cursos de formação são oferecidos a todas as áreas, no entanto nem todos os professores
participam;
� Acompanhamento por parte dos PCOPs e PCs (prejudicado);
� Dificuldades para implementar o currículo adaptado.
Questão nº 3
O GR agendará um encontro com os envolvidos para a discussão das demandas de formação.
Sem mais a tratar encerramos a reunião, assumindo nosso compromisso com a
Educação,objetivando colaborar com ações que venham articular esforços para o bem comum.
2º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
01/09/2011
Roteiro:
- Discussão da metodologia pesquisa-ação;
- Estudo do texto:Como fazer a Pesquisa-ação – Roberto Jarry Richardison
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JALES
2º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA
RELATÓRIO
No primeiro dia do mês setembro de dois mil e onze, em uma das dependências da Diretoria de Ensino
– Região de Jales, reuniram-se a supervisora Maria Aparecida Sanches Neves, e as diretoras de escola,
Regina Marta da S. Cardoso Lima (EE Coripheu de Azevedo Marques), Silvia Maria Vila Rios da EE
Dr. Euphly Jalles e a professora coordenadora da EE Francisco Molina Molina Andreia Aparecida
Rodrigues, integrantes do grupo de referência da Diretoria de Ensino - Região de Jales, para o segundo
encontro.
O grupo manifestou o interesse em desenvolver uma reunião com todos os diretores das escolas
prioritárias, com o objetivo de apresentar o grupo de referência, e discussão da metodologia de
pesquisa ação, desencadeando debates sobre elaboração de diagnósticos, para identificação de
problemas e busca de soluções.
Na seqüência o grupo achou relevante a participação da Dirigente de Ensino Marlene Medaglia
Cavalheiro Jacomassi nas decisões. A mesma participou relatando sobre as reuniões que acontecerão
em São Paulo com as escolas prioritárias na próxima semana. Após as discussões o grupo de
referência de comum acordo com a Dirigente Regional de Ensino decidiu aguardar as reuniões
previstas, observando é preciso um trabalho articulado com todos os seguimentos da Secretaria da
Educação em favor de uma educação de qualidade.
Encerramos a reunião destacando o empenho de todos, ressaltando que a oportunidade nos conduz a
construção de novos saberes e a reflexão crítica de nossas ações.
3º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
09/09/2011
Roteiro:
� Realização das tarefas do Núcleo (roteiro para o plano de ação do núcleo e elaboração do plano
de ação da DE).
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE JALES
3º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA
RELATÓRIO
Aos nove dias do mês setembro de dois mil e onze, em uma das dependências da Diretoria de Ensino –
Região de Jales, reuniram-se a supervisora Maria Aparecida Sanches Neves, e as diretoras de escola,
Regina Marta da S. Cardoso Lima (EE Coripheu de Azevedo Marques), Silvia Maria Vila Rios da EE
Dr. Euphly Jalles e a professora coordenadora da EE Francisco Molina Molina Andreia Aparecida
Rodrigues, integrantes do grupo de referência da Diretoria de Ensino - Região de Jales, para o segundo
encontro.
O grupo se reuniu para realização das tarefas solicitadas no último encontro em Araçatuba:
elaborar um Plano de ação e um Roteiro que servirá de guia na elaboração do Plano/Pólo no dia treze
de setembro de 2011.
Após estudos e discussões ficaram assim elaborado:
Roteiro
PROBLEMATIZAÇÃO
JUSTIFICATIVA S
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
METODOLOGIA –PROCEDIMENTOS/ESTRATÉGIAS/APLICAÇÃO
AVALIAÇÃO/ ANÁLISE DE RESULTADOS
BIBLIOGRAFIA
PLANO DE AÇÃO
JUSTIFICATIVA Reconhecer e mediar dificuldades das escolas prioritárias; Buscar caminhos que possibilitem resultados. OBJETIVOS GERAIS Proporcionar momentos reflexivos a partir das dificuldades elencadas, permitindo a análise das propostas; Mediar situações da Gestão Escolar que sejam consideradas entraves (dificuldades); OBJETIVOS ESPECÍFICOS Propiciar :
- Estudos/pesquisas; - Leitura direcionada que promovam mudanças; -Ideias compartilhadas; - Apoio/sugestões em lidar com conflitos; - Debates; -Envolvimento/ mobilização; - Dinâmicas. METODOLOGIA Diagnóstico a partir das dificuldades apresentadas; Elencar as prioridades; Reflexão em ação; Reformulação se necessário; Redimensionar as práticas. AVALIAÇÃO Processual, através de relatos,depoimentos; Análise dos resultados levantados; Resignificação das práticas; Divulgação de práticas bem sucedidas; Práxis investigativa
4º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
03/10/2011
Roteiro:
� Planejamento da 1ª Reunião com os diretores das escolas baixo IDESP;
• Elaboração da pauta;
• Distribuição de tarefas;
• Organização dos materiais.
1ª REUNIÃO COM AS ESCOLAS DE BAIXO IDESP RELATÓRIO
1º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA – JALES
Na data de 06/10/2011, na EE DR. Euphly Jalles, reuniram-se, os Supervisores de Ensino,
Diretores de Escolas e Professores Coordenadores das escolas de baixo Idesp com o Grupo de
Referência da Diretoria de Ensino Região de Jales.
Pauta do Encontro
Objetivos gerais:
Proporcionar momentos reflexivos a partir das dificuldades elencadas, permitindo a análise das
propostas;
Mediar situações da Gestão Escolar que sejam consideradas entraves (dificuldades);
Desenvolvimento
Atividade 1 : Leitura em voz alta: Texto – Mestra Silvina- Cora Coralina
Atividade 2: Apresentação do Grupo de Referência - Regina
Atividade 3: Metodologia da Pesquisa Ação – Supervisora Cid
Professores Reflexivos- Schön
Reflexão-na- ação: Gómez Perez
Atividade 4 : O Círculo Mágico – Andréia e Silvia
• Apresentação dos participantes;
• Expectativas: O que eu posso doar para o grupo;
O que eu gostaria de receber do grupo.
• Dinâmica: O coração – Regina
Oração da Unidade: Diretora Sílvia e Coordenadora Andréia
Atividade 5: Vídeo: Educação para compreensão
Sete pilares da Educação para o Futuro- Morin - Diretora Sílvia
Ação: Desenvolvimento do Plano – Supervisora Cid e Diretora Regina
Atividade 6: Atividade em grupo/ Por escola
� Levantamento dos problemas
� Análise dos documentos;
� Iniciando o Plano de Ação
� Exposição do relator;
� Fechamento da discussão das Unidades Escolares
Atividade 7: Encerramento: Leitura do texto Aninha e suas pedras - Cora Coralina
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA PAUTA
1º MOMENTO – Acolhida da diretora da EE Dr Euphly Jalles, Silvia Maria Vila Rios que deu boas
vindas a todos e agraciou os presentes com a apresentação musical dos alunos Marcelo (3º EM) e
Uigor (8ª EF) da referida escola, com as músicas Campeão, Assim como a corsa e Ando devagar.
Acolhida - Dirigente Regional de Ensino
A Dirigente Regional de Ensino, a senhora Marlene Medaglia Jacomassi, fez a abertura dando
as boas vindas aos presentes e falou sobre a importância do Grupo de Referência.
Na sequência a Supervisora Maria Aparecida Sanches Neves também deus as boas vindas aos
presentes e fez a apresentação dos componentes do Grupo de Referência, explicando as ações deste
grupo.
Em seguida a Professora Coordenadora Andréia fez a leitura em voz alta da poesia Mestre
Silvina de Cora Coralina.
Explicou ao grupo presente que a escolha da poesia se deu em virtude da força, humildade e
sabedoria da autora, falou também que Cora Coralina não buscou o lado mais fácil da vida, mas
conseguiu compreender que mesmo sem facilidade alguma era possível encontrar a poesia no
cotidiano da dor, dos obstáculos e das tristezas.
Mestra Silvina
Vesti a memória com meu mandrião balão.
Centrei nas mãos meu vintém de cobre.
Oferta de uma infância pobre, inconsciente, ingênua,
revivida nestas páginas.
Minha escola primária, fostes meu ponto de partida,
dei voltas ao mundo.
Criei meus mundos...
Minha escola primária. Minha memória reverencia minha
velha Mestra.
Nas minhas festivas noites de autógrafos, minhas colunas de jornais
e livros, está sempre presente minha escola primária.
Eu era menina do banco das mais atrasadas
Minha escola primária...
Eu era um casulo feio, informe, inexpressivo.
E ela me refez, me desencantou.
Abriu pela paciência e didática da velha mestra,
cinqüentanos mais do que eu, o meu entendimento ocluso.
A escola da Mestra Silvina...
Tão pobre ela. Tão pobre a escola...
Sua pobreza encerrava uma luz que ninguém via.
Tantos anos já corridos...
Tantas voltas deu-me a vida...
No brilho de minhas noites de autógrafos,
luzes, mocidade e flores à minha volta, bruscamente a
mutação se faz.
Cala o microfone, a voz da saudação.
Peça a peça se decompõe a cena,
retirados os painéis, o quadro se refaz,
tão pungente, diferente.
Toda pobreza da minha velha escola
se impõe e a mestra é iluminada de uma nova dimensão.
Estão presentes nos seus bancos
seus livros desusados, suas lousas que ninguém mais vê,
meus colegas relembrados...
Queira ou não, vejo-me tão pequena, no banco das
atrasadas.
E volto a ser Aninha,
aquela em que ninguém
acreditava.
Cora Coralina - (1889-1985)
Após a leitura da poesia a diretora Silvia falou sobre a biografia de Cora Coralina.
Dando continuidade aos trabalhos a diretora Regina Marta explicou a todos o que é o Grupo de
Referência.
Grupo de Referência:
Objetivo: Desenvolver um trabalho sistemático com todos os envolvidos no processo de
formação, com a finalidade de discutir a gestão em seus aspectos teóricos, fundamentos legais e
práticas de gestão;
Reflexão: realizada por gestores nas Diretorias de Ensino e Escolas, enfocando a organização
do trabalho e o seu envolvimento com a atividade cotidiana dos professores do Ensino
Fundamental e Ensino Médio.
Ressignificar:
• As práticas de gestão a partir de um processo contínuo da ação-reflexão-ação, articulando
teorias e práticas.
• Ponto de partida - as questões cotidianas, os problemas e as dificuldades que afetam a atuação
do gestor, nos diversos espaços de atuação.
• O foco deve ser a gestão escolar e o processo formativo de professores e gestores da escola,
tendo as práticas curriculares e de gestão escolar como objeto central de estudos e proposições.
Implementar:
Novas práticas de gestão escolar no âmbito da atuação relacionada à organização, orientação e
planejamento de atividades didático-pedagógicas nas salas de aula, atividades de recuperação,
de enriquecimento curricular e ao processo de formação continuada da equipe escolar, em
especial nos momentos de trabalho coletivo na escola, sobretudo na Hora de Trabalho
Pedagógico Coletivo, HTPC.
Participantes:
• Supervisores de Ensino, Diretores de Escola e Professores Coordenadores do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio; e um consultor, preferencialmente professor universitário.
• Processo de formação – Encontros, Núcleo de Formação, um conjunto de Diretorias de Ensino,
de duas a sete, de um mesmo Pólo (nosso, Araçatuba);
• 27 Núcleos 12 (COGSP) - 15 (CEI) O consultor:
• preferencialmente professor universitário;
• papel fundamental no Grupo de Referência: constatar os problemas que emergem das
discussões no grupo e ajudar o grupo a analisá-lo .
Processo formativo contínuo de gestor, com uma carga horária de aproximadamente 4 horas
presenciais em cada espaço formativo: Núcleo de Formação, Diretoria de Ensino e Escola. No Núcleo
de Formação, o Grupo de Referência terá 8 horas, quinzenalmente, de atividades formativas. Nos
demais espaços, Diretoria de Ensino e Escolas, a distribuição do tempo de formação cabe ao grupo
local responsável pela organização do processo formativo de gestor, desde que observado o mínimo de
4 horas semanais.
Envolvimento:
• Envolvimento prioritário do o trio gestor - PC, Diretor e Supervisor - das escolas prioritárias e
dos Professores Coordenadores das demais escolas nos processos formativos nas Diretorias de
Ensino e Escolas.
• Os conteúdos e a sistemática do processo de formação continuada dos gestores, nos Núcleos de
Formação, Diretorias de Ensino e Escolas, serão definidos pelos participantes do processo,
considerando os eixos das ações da CENP e outras demandas identificadas pelo grupo no
decorrer do processo formativo. As proposições serão direcionadas à construção de práticas
curriculares e de gestão centradas na aprendizagem significativa dos alunos.
Um dos diretores presentes disse “que é um privilégio ser escola prioritária, pois há a
oportunidade de participar de tudo”. André (Escola José Joaquim)
A supervisora Maria Aparecida falou ao grupo sobre a pesquisa ação.
COMO FAZER PESQUISA AÇÃO? - Roberto Jarry Richardson
A pesquisa-ação visa produzir mudanças (ação) e compreensão (pesquisa).
Objetivos da pesquisa-ação.
Seguindo as idéias de diversos autores (Kemmis e McTaggart, 1982; Dick, 1997 e 1998; Arellano,
(s.d); O´Brien, 1998), a pesquisa-ação procura a mudança, mas, uma mudança para melhorar.
Assim, os seus principais objetivos são:
1- Melhorar:
• a prática dos participantes;
• a sua compreensão dessa prática; e
• a situação onde se produz a prática.
2. Envolver:
• assegurar a participação dos integrantes do processo
• assegurar a organização democrática da ação.
• propiciar compromisso dos participantes com a mudança.
Fases da pesquisa-ação: por Susman e Evered (1978)
Fases:
• O diagnóstico: o pesquisador identifica e define o problema;
• Definido o problema, o grupo discute o planejamento da ação;
• A próxima etapa inclui a ação propriamente dita;
• Culminado este processo, organiza-se a próxima etapa: a avaliação.
A avaliação cíclica:
Assim, as três fases são as seguintes:
1 2 3
avaliação >>>> avaliação >>>> avaliação
do processo dos resultados cíclica
análise medição desenvolvimento
do processo dos resultados contínuo
Para Dick (1998) os indicadores de desempenho devem ser capazes de mostrar progressos em
direção às metas e poderem ser utilizados por qualquer participante do projeto.
Desenvolvido este processo, passamos à quarta, e última, etapa: a reflexão.
Neste momento procede-se à avaliação do aprendizado dos participantes e os resultados teóricos
Coletas de Informações:
A seguir indicam-se algumas técnicas de coleta de informações utilizadas na pesquisa-ação:
� Resumos de reuniões administrativas ou de aprendizagem.
� Anotações feitas pelo pesquisador.
� Entrevistas com pessoas que não participam do projeto.
� Opiniões do grupo.
� Registros (relatos) anteriores do grupo ou comunidade alvo do projeto.
� Documentos anteriores elaborados pelo grupo ou comunidade.
� Relatórios de conferências de busca.
� Relatórios de oficinas.
� O Diário de Pesquisa: Instrumento importante na realização da pesquisa-ação, e o diário
de pesquisa. É o registro diário que o investigador faz do desenvolvimento do projeto.
Pesquisa-ação e participação:
� Deve ser possível a participação de todos os envolvidos.
� Todos devem ser ativos. Cada participante deve colocar a sua opinião e ajudar os outros
a colocar as deles.
� A participação, não pode estar apenas no papel.
� Os graus de participação devem ser amplamente discutidos pelo grupo. Ninguém está
isento das responsabilidades estabelecidas.
Dados e participação:
� fornecimento de dados; os participantes são informantes;
� interpretação de dados; os participantes são intérpretes;
� planejamento de mudanças; os participantes são planejadores ou tomam decisões;
� implementação; os participantes são executores.
A supervisora Cid falou também sobre o professor reflexivo a partir das idéias de Schon
Encerrou lembrando que o professor tem que ter a vontade e que a reflexão é muito importante
para que a mudança aconteça.
“É preciso que o professor pense sobre a prática em sala de aula”. Cid
“O professor precisa ter a curiosidade investigativa”. Regina
“É preciso redimensionar o plano de ação através dessa metodologia”. Errivaine
“Para que essa metodologia seja implantada com sucesso é preciso o acompanhamento pontual,
principalmente dos gestores”. André
2º MOMENTO: Dinâmica do Círculo Mágico
A professora coordenadora Andréia fez a leitura do texto (o que é o círculo mágico) e em
seguida todos de mãos dadas fizeram a Oração da Unidade, com o objetivo de fortalecimento do
grupo.
Desde os tempos primitivos, todas as atividades importantes eram celebradas na forma de
círculos. Essa forma nos acompanha ao longo da história e de nossas vidas nas rodas cantadas e/ou
dançadas, nas reuniões de família, na forma de lua cheia, do sol, da roda, da bola. O círculo tem um
forte significado de união e de força: nele ficamos todos no mesmo plano, vemos todos, não há
primeiro, nem último, nos sentimos iguais. Quando estamos no círculo, não disputamos liderança,
confiamos.
O significado das mãos dadas:
• a direita simboliza nossa capacidade de dar e ajudar;
• a mão esquerda recebe a direita e simboliza nossa necessidade de troca, assim ao mesmo tempo
em que podemos dar, também precisamos de ajuda, receber.
• A sinergia está no equilíbrio, está na troca, no dar e receber.
Oração da Unidade: Eu uno a minha mão a sua, o meu coração ao seu para que juntos possamos
fazer aquilo que sozinho eu não consigo.
Foram confeccionados corações de e.v.a e nestes escrito a oração da unidade e colocados no
centro do circulo. Ao finalizar a dinâmica os participantes recolheram os corações e doaram aos
companheiros.
Após o círculo formado, de mãos dadas, cada pessoa se apresentou e disse o que poderia doar e o
que gostaria de receber do grupo.
(Síntese dos comentários dos participantes)
� Doar compromisso diante das dificuldades, minha amizade, o meu carinho.
Receber amor, amizade, conhecimentos, compreensão; (Regina – GR)
� Doar amizade, sinceridade, carinho.
Receber mudança, pessoas refletindo. (Cid – GR)
� Doar apoio, solidariedade, tudo de bom;
Receber simplicidade, pureza de coração e o bem de todos; (Silvia – GR)
� Doar o sorriso, compromisso, lealdade, responsabilidade, o pouco do que sei, vibração.
Receber compromisso, aceitação, cumplicidade; (Errivaine – Supervisora)
� Doar paciência, humildade, respeito.
Receber vibração, amor, o carinho das pessoas; (Geisa – PC – João Rodrigues)
� Doar o meu jeito simples e honesto de ser, amizade, ajuda;
Receber ajuda no trabalho com os professores, para resolver os problemas da escola,
E juntos superar as dificuldades e conquistar o sucesso; (Júlio – diretor – J.Rodrigues)
� Doar a alegria, a fé, esperança, perseverança;
Receber compreensão, apoio de todos, fortalecimento do grupo; (Edivaldo – PC - José
Joaquim)
� Doar a minha experiência, compreensão, amizade, respeito, humildade;
Receber compreensão de todos, dos alunos, pais, supervisores; humildade das pessoas e
que possam enxergar a escola como algo que pode crescer; apoio, diálogo,
compromisso das pessoas; (André – diretor - José Joaquim)
� Doar carinho, amor, afeto, humildade, a certeza de que juntos conseguiremos algo; fé
apoio, compreensão;
Receber energia de cumplicidade, a alegria de poder estar fazendo um trabalho, apoio,
união; (Ivana – Supervisora)
� Doar compromisso, otimismo, humanização;
Receber apoio, troca, conhecimento, aprendizagem compartilhada;
“Eu acredito na educação e que todos nós temos algo de bom para oferecer” (Fabiana –
PC – Domingos Donato)
� Doar carinho, amizade, entusiasmo para educação, esperança de uma educação e uma
sociedade melhor; compromisso, tolerância, cumprir com o dever;
Receber paciência, tolerância, carinho, esperança, conhecimento; (Julia – diretora –
Domingos Donato)
� “Primeiramente quero receber de Deus a capacidade para amar, perdoar e compreender
cada um do jeito que é. Limpar o meu coração das mágoas e aceitar as diferenças”.
Doar amizade, compreensão e o amor para cada um de vocês e contribuir com o grupo;
Receber compreensão, a partilha dos saberes para o nosso crescimento, a certeza de
aprender com o grupo; (Maria Aparecida – Supervisora)
� Doar carinho, amor, dedicação para o trabalho; diálogo, compreensão;
Receber compromisso e compreensão de todos. (Cleuza – diretora – Osvaldo Ramos)
� Doar compromisso, seriedade e ajuda a todos os colegas;
Receber apoio, acolhimento, amizade. (Denise – PC – Osvaldo Ramos)
� Doar compromisso, seriedade, respeito, amizade e o meu carinho a todos;
Receber compreensão, amizade, apoio; (Andréia – GR).
3º MOMENTO: Reflexão a partir do Vídeo: Educação para compreensão
Assistimos ao vídeo Os sete saberes necessários a educação do futuro – Edgar Morin e
relacionamos com o momento atual da educação, concluindo sobre a importância do trabalho
coletivo, o compartilhar dos saberes.
4º MOMENTO: Desenvolvimento do Plano – Supervisora Cid e Diretora Regina
Atividade em grupo/ Por escola
� Levantamento dos problemas
� Análise dos documentos;
� Iniciando o Plano de Ação
� Exposição do relator;
Levantamento dos problemas:
OSVALDO RAMOS – Denise
- Dificuldade percebida na avaliação diagnóstica professor dificuldades trabalhar o Currículo em
espiral;
- avaliações são mal elaboradas e não tem análise diagnóstica ;
- formação docente deficitária;
- resistência a participar de formação continuada;
- rotatividade;
- Dificuldade de realizar recuperação contínua;
Domingos Donato- Fabiana
- Dificuldade de desenvolver a competência leitora dos alunos;
- Falta de ética e cidadania em relação ao grupo docente e discente;
- Auto estima insuficiente professor/aluno;
- Acúmulo de cargo;
José Joaquim – Edivaldo
- deficiência na formação de professores;
-alta rotatividade;
- freqüência irregular no EM noturno,
- pouca participação da comunidade;
- alunos abaixo do básico;
- descontinuidade da alfabetização;
João Rodrigues- Errivaine e Geisa
- Elevado índice de alunos abaixo do básico, ocasionando defasagem de aprendizagem;
- Professores com formação deficitária;
- Aluno de inclusão sem atendimento adequado;
- Rotatividade de professor;
Ações tendo em vista as dificuldades:
Ações
OSVALDO RAMOS – Denise
Recuperação paralela, reorganização dos grupos,
- acompanhamento dos professores na sala de aula e do coordenador e PCOP de matemática,
- Intensificar os estudos nas HTPCs (currículo e avaliação);
- Oficinas;
- Sacola literária distribuídas a todos os alunos (290 alunos/Parcerias UNIODONTO e Sebo Jales);
Domingos Donato
Projetos – Leitura - Biblioteca em Movimento, Sacola Literária, Videoteca;Sarau .
- Intensificação do acompanhamento das aulas do projeto de recuperação e também com monitores;
-Avaliação da escola, envolvidos pais, professores e alunos
- Conselho de série – ficha preenchida pelos alunos destacando as aulas que compensa assistir,
deixando recados/elogios para os professores;
- Parceria com a UNESP/ trabalhando com avaliação, pesquisa ação;
-Leitura e vídeo motivadores trabalhados em HTPcs;
- Realização de aulas mais instigantes e desafiadoras;
- Intenção de implantar no início das aulas sobre valores,
José Joaquin
Visitas coletivas – equipe gestora e professores, conversa com os alunos sobre a responsabilidade dos
estudos, envolvimento de todos, tornando todos responsáveis pelas ações;
- Formação continuada foco avaliação
-mapeamento dos alunos que se encontram no nível abaixo do básico; verificação do nível de
proficiência de cada aluno, sua defasagem;
- professores conhecem estes alunos e sabem da atenção que deverá dar a estes;
- trabalho com os gêneros literários;
- compartilhamento de responsabilidades;
- reuniões com pais dos alunos abaixo do básico, solicitando parceria nas ações;
- Aplicação de simulados semanais por disciplinas de acordo com as matrizes de referência do
SARESP;
-avaliação –UNESP- parceria com a escola, reconhecimento de que este projeto motiva a equipe
escolar.
João Rodrigues
-Estudos em HTPC por área e as competências;
- Metodologia que contempla a seqüência didática;
- Recuperação continua com agrupamento produtivo;
-Trabalho diferenciado com inclusão, professores atendem individualmente os alunos;
- matemática – ação intensificada pelos professores;
- aula de enriquecimento curricular, com alunos estagiários;
- Show de talentos – alunos de necessidades especiais – incentivos aos alunos através de seus talentos;
- Festival da música internacional.
Tarefa: Retomar o plano de ação nas Unidades escolares envolvendo todos os segmentos.
Próximo encontro: 20/10/2011
Trazer os registros das ações realizadas nas escolas;
PC. Edvaldo fará a leitura inicial
“Almejamos o máximo, mas se conseguirmos o mínimo vale a pena”. André – diretor
Avaliação:
“O encontro foi sensacional; a organização, a condução; Recebemos uma contribuição e a
sensação gostosa de algo que vai nos ajudar”.
“Sairemos com a vontade de trabalhar” - André - diretor
“Foi muito bom” – Errivaine - Supervisora
“Recebemos apoio, força, nos sentimos a vontade para falar, participar com interesse”. Julia –
diretora.
Encerramento:
Mensagem: Qual a melhor religião – Diálogo entre o teólogo Leonardo Boff e Dalai Lama
Para encerrar o grupo escolheu a poesia Aninha e suas pedras de Cora Coralina
A poesia foi declamada pela diretora Silvia, e a mesma entregou a todos um mimo
confeccionado pelo Programa Escola da Família.
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir…
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
E não entraves seu uso
aos que têm sede.
“A nossa escolha foi a educação e temos que ser felizes” – Regina – GR.
Jales, 06 de outubro de 2011
5º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
21/10/2011
Roteiro:
� Planejamento da 2ª Reunião com os diretores das escolas baixo IDESP;
• Elaboração da pauta;
• Distribuição de tarefas;
• Organização dos materiais.
RELATÓRIO
2º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA – JALES
No dia de 25/10/2011, na Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Região de Jales,
reuniram-se, os Supervisores de Ensino, Diretores de Escolas e Professores Coordenadores das escolas
de baixo Idesp com o Grupo de Referência da Diretoria de Ensino Região de Jales.
Pauta do Encontro
Dirigente Regional de Ensino: Profª Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Grupo de Referência: Supervisora Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
Diretores: Regina Marta Cardoso Lima e Silvia Maria Vila Rios
Professor Coordenador: Andréia Aparecida Rodrigues
Escolas envolvidas:
EE Domingos Donato Riveli
EE José Joaquim
EE Oswaldo Ramos
EE João Rodrigues Fernandes
Data: 25 de outubro de 2011
Horário: 8h30 às 16h30.
Local: DER- Jales
Público Alvo: Supervisores, Diretores e Professores Coordenadores
Objetivos gerais:
Proporcionar momentos reflexivos a partir das dificuldades elencadas, permitindo a análise das
propostas;
Mediar situações da Gestão Escolar que sejam consideradas entraves (dificuldades);
Desenvolvimento
Abertura- Mensagem
Atividade 1 : Leitura em voz alta – poesia Edivaldo
Atividade 2: Exposição de Relatos dos Planos e Ações discutidas nas Escolas- ordem de apresentação
por interesse. (tempo: 15 minutos para cada grupo)
Atividade 3: Síntese dos Planos – Dificuldades em comum, problemas levantados - Sílvia e Andréia
Ação Reflexiva – Pontos a serem questionados
Quais saberes são de importância para a ação docente?
Quais ações são necessárias ao gestor para colaborar e intervir na prática educativa?
Atividade 4: Apresentação de Tópicos - Supervisora Cid
Conhecimento e Ensino – L. S. Shulman- 1987
Professores – Imagens do Futuro Presente - Nóvoa, 2009
Dilemas da profissão Docente- Nóvoa - 2002
Atividade 5 Texto – Os seis desafios do Formador- Cristiane Pelissari, 2007 - Andréia e Silvia
Leitura em grupo;
Socialização- um item por escola
Atividade 6: Textos de J.C. Libâneo e Maria Eliza B. Arnoni - Diretora Regina
Atividade 7: Atividade para o próximo encontro
1- Leitura- Texto: COMO FAZER PESQUISA AÇÃO?
Como elaborar um relatório?
O Relatório da Pesquisa-Ação?
Roberto Jarry Richardson
2- Exposição teórica com embasamento em algum referencial ( autor) pertinente ao tema do
Plano
Mensagem final:
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA PAUTA
1º MOMENTO – Acolhida da Dirigente Regional de Ensino
A Dirigente Regional de Ensino, a senhora Marlene Medaglia Jacomassi, fez a abertura dando as boas
vindas aos presentes, deu algumas informações gerais sobre as reuniões nas quais participou em São
Paulo. Ressaltou a importância do Grupo de Referência para as ações da DE.
Na sequência a diretora Silvia Maria Vila Rios também deu boas vindas a todos e apresentou a música
Roda Viva de Chico Buarque. Falou da qualidade do material (CDs) existente nas escolas e explicou
os motivos da escolha música.
“Uma vez que em nosso grupo estamos falando do círculo mágico, da amizade, eu não poderia deixar
de trazer essa música tão bonita para dar continuidade ao nosso encontro e que a nossa roda seja uma
roda viva, muito viva e cheia de sucessos”. (Silvia – GR)
Em seguida a diretora Regina passou a mensagem Up altas aventuras, explicou ao grupo que “o
tempo passa e nós construímos a nossa história, assim devemos construir uma história bonita”.
Refletindo sobre o tempo, questionando aos presentes “Quantos cofrinhos já quebramos”? Quantos
obstáculos tivemos que vencer? E preciso aproveitar o seu dia e o seu tempo”, transformá-lo em tempo
produtivo para nos sentirmos úteis, porque as vezes nós gestores temos a sensação de não termos feito
nada. Precisamos aproveitar o tempo da vida, da reconstrução e nos firmarmos enquanto pessoa”.
(Regina – GR).
A diretora Silvia nos lembrou da frase de Steve Jobs “Viver o dia como se fosse o último”.
Em seguida o Professor Coordenador Edivaldo da EE José Joaquim dos Santos, realizou a leitura da
poesia “O tempo é o nosso amigo”. Disse “que estamos tão interagidos, em sintonia, que escolheu uma
poesia que também falava sobre o tempo”.
O TEMPO É NOSSO AMIGO?
Amigo tempo, penso, logo passou, Inimigo tempo não tem piedade. Mas deixa sempre muita saudade De um tempo vivido que você recordou. Você é efêmero como a vida Porém, em cada estação o sentimento é novo, E ele sempre te convida, A fazer uma viagem, para lembrar a história de seu povo. No início ele é bem devagar, a vida parece não passar, Mas no meio do caminho parece acelerar, Também com ele vem o fim bem devagar, Corremos contra o tempo, para todos nossos sonhos realizar. O tempo é inimigo da vida ou é amigo do fim? Ele te constrói, mas te destrói. O retrato da vida se espelha na vivência De um mundo que agrada, mas às vezes O tempo degrada, e até a esperança Sentimento de quem crê na mudança De que o velho fica novo e o novo nunca fica velho, Porque o tempo é lembrança, E fica bem guardado, como se fosse memória de criança.
Do caminho, não conhecemos a distância, O tempo é ágil, sem domínio fácil, Amigo tempo me leva de volta pra minha infância, Inimigo tempo, me deixa viver para melhor te conhecer Já dizia o poeta o tempo não para, você sim. Aproveite seu tempo antes que chegue o fim. EDIVALDO DE JESUS MANTTUY
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS NAS ESCOLAS
Dando continuidade aos trabalhos os gestores relataram as ações já desenvolvidas nas escolas
visando alcançar os objetivos propostos nos planos de ação.
EE JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS
O grupo da EE José Joaquim dos Santos relatou que a equipe de gestores e professores tem
realizado um trabalho com seriedade, esforço para realizarem boas ações que resultem em um ensino
de qualidade.
Ações encaminhadas:
• Simulados (Aplicação e reaplicação) com oito questões objetivas e duas
dissertativas;
• Gráficos – mapeamento por série dos alunos abaixo do básico
(acompanhamento);
• Pautas formativas (HTPC) – formação continuada – estudo de textos
• Pauta reunião de pais com alunos abaixo do básico;
• Sala de Leitura (fotos): leitura permanente, Cad projetos, leitura na sala de aula;
• Visitas às salas de aulas: Valorização do estudo e importância dos estudos –
trabalho coletivo (participação dos professores;
• Resultados na Olimpíada de Matemática: Muito bom (3ª A EM)
Dificuldades:
Aluno abaixo do básico (problema de alfabetização);
Participação dos pais;
“Os pais ainda não valoriza a escola como tal, apesar de saberem da importância da mesma”.
(André – diretor)
Sugestões:
Contratação de um professor alfabetizador no ciclo II.
“A criança com dificuldade fica desmotivada, assim causa problema de indisciplina. Não
gostam de ficar na recuperação” (André – diretor)
A supervisora Cida questionou o PC da escola sobre a questão racial: Qual o índice de crianças
negras que pertencem ao nível abaixo do básico? Os professores da escola olham para essas questões?
(Cida – sup.)
O PC respondeu que não há muito alunos negros e que não percebe qualquer tipo de atitude
racista na escola.
A equipe gestora ainda relatou que fizeram a dinâmica do Círculo Mágico em HTPC e que foi
muito bom, passou muita energia, força.
EE JOÃO RODRIGUES
A equipe de gestores relatou a importância do registro e que a melhor maneira que encontrou
para registrar as ações em andamento foi:
� Diário do gestor: anotações de tudo o que é feito na escola, desde o encontro em São
Paulo;
� Caderno do professor: Plano de ação, relação de alunos, ficha do aluno com as
habilidades não dominadas, plano de aula de acordo com as habilidades;
� Caderno do aluno (Português e Matemática).
Ações encaminhadas:
� Acompanhamento das ações pela direção e coordenação;
� Agrupamento produtivo;
Neste momento a professora coordenadora Cirene socializou a prática das professoras de
Português e Matemática;
Relatou como fazem o agrupamento produtivo e que tem dado resultados positivos;
Mostrou ao grupo os cadernos com todas as atividades.
Para finalizar acrescentou que a equipe escolar está envolvida, integrada nas ações e bastante
confiante nos resultados.
EE OSVALDO RAMOS
A equipe de gestores primeiramente apresentou as características da escola, número de
habitantes do município, participação dos pais, número de alunos, contribuição ativa da
prefeitura entre outros aspectos.
“A participação dos pais é boa, porém ainda deixa a desejar um pouco, um ou outro caso
necessita ir à casa para orientar o pais” (Denise – PC)
Em seguida o grupo de gestores retomou os problemas elencados (Avaliação, leitura, inclusão)
e relatou as ações.
Ações encaminhadas:
Atividades na Sala de Leitura:
Mar de leitura (indicação literária) – Ciclo I;
Sarau – Ciclo II e EM;
Vai e vem (sacolinha – empréstimos de livros) Ciclo I, II e EM;
Game superação (Ciclo II e EM);
Espera legal;
Alunos destaques - (os que mais leem);
Grupo de estudos:
HTPC – pauta formativa – estudos de textos – formação continuada;
Mapeamento dos alunos com dificuldades;
Acompanhamento dos alunos da Sala de Recursos (atenção especial);
Fichas de acompanhamento (Ciclo I, II e EM) e portfólios;
Gráficos (avaliação diagnóstica);
Grupo de estudos com os alunos com dificuldades da 8ª série;
Acompanhamento do PCOP de Matemática;
Agrupamento produtivo (Matemática).
A professora coordenadora relatou também que realizou a dinâmica do círculo mágico em
HTPC e que os professores gostaram muito.
Relatou ainda que a equipe escolar tem empenhado seus esforços para realizar ações que
enriqueçam a Proposta Pedagógica da Escola objetivando uma aprendizagem significativa e
igualitária .
EE DOMINGOS DONATO RIVELLI
A equipe gestora retomou os problemas elencados no encontro anterior ( aprendizagem, leitura
e auto estima) e relataram ações desenvolvidas visando sanar os problemas relacionados.
Ações encaminhadas:
- Aprendizagem e leitura – Acompanhamento sistemático das atividade realizadas em sala de
aula através das fichas de acompanhamento( ficha de conselho, ficha de avaliação periódica, roteiro de
acompanhamento de sala de aula, portfólios dos alunos );
- Projetos:
Biblioteca em movimento (ciclo I, II e EM);
Sacola literária;
Leitura A bolsa Amarela;
Videoteca para implementação do currículo ciclo II e EM;
Simulados de acordo com as matrizes de referências, trabalhados os distratrores;
- Auto estima
Projeto: Caixa do coração (bilhetes e cartas para professores e funcionários)
Dinâmico-Vídeo inspirar
Dinâmica – Circulo mágico – Oração da Unidade
Para incentivar ainda mais a leitura foi realizado o 3º Sarau Raízes com uma participação
fantástica dos professores, alunos, funcionários e comunidade.
2º MOMENTO:
Dando sequência à reunião a diretora Silvia retomou os planos de ação e socializou a síntese dos
problemas levantados por escola:
Após algumas discussões o grupo chegou a conclusão que os Problemas comuns das escolas estão
relacionados à Formação Inicial e Formação Continuada dos docentes.
Neste momento foram propostas algumas questões para reflexão coletiva:
� Quais saberes são de importância para a ação docente?
� Quais ações são necessárias ao gestor para colaborar e intervir na prática educativa?
Em relação a primeira questão foram apontados o seguinte:
• “Os professores precisam dominar o conteúdo e ter metodologia adequada, as duas precisam
estar aliadas, além de ter com os alunos um clima de amizade, respeito e confiança”. André
• “Porém todos devem ter a mesma iniciativa e não apenas um ou dois professores, mas todo o
grupo”.Júlio
• “Um grupo unido, com um único objetivo”. André
• “Conhecimento da Proposta Pedagógica da escola”. Cirene
• “Muitas ações no sentido de formação continuada, estamos colocando em prática na escola”?
Júlia
• “Se não tiver formação não vai passar adequadamente”. Cid
Quanto a segunda questão o grupo apontou: (ações do gestor)
• “Proporcionar espaço para o professor aprender sempre”. André
• “Formação continuada”. Fabiana
• “Visitas dos PCOPs em sala de aula com devolutiva são fundamentais para a escola”. André
• “Acompanhamento das ações” – “Autonomia para cada um trabalhar em sala de aula”. Cleusa
• “Acompanhamento do PC é fundamental”. Cida
• “PC é a chave no acompanhamento” – Regina
• “HTPCs são fundamentais” – André
• “O diretor é referência na escola”. Regina
• “Primeiro quem tem a liderança é o diretor, tem que acompanhar, intervir”. Cidi
• “Nova Jornada pode melhorar a formação continuada”. Júlio
• “A formação continuada tem que ser obrigatória”. Edivaldo
3º MOMENTO:
Aprofundando a discussão
Após as discussões com o grupo a supervisora Cid fez uma explanação sobre a formação do
professor, tendo como embasamento teórico as idéias de Shulman e Antonio Nóvoa.
Iniciou a reflexão com o questionamento: Qual o saber pedagógico necessário ao docente?
Durante a apresentação do PPT a supervisora foi debatendo o tema com o grupo.
Conhecimento e Ensino- Lee S. Shulman - 1987
� O processo de desenvolvimento do saber pedagógico e da intervenção pressupõe duas análises:
� 1- Fontes e contornos da Base de Conhecimento para o ensino:
fontes: Domínio do saber e da experiência
2- Processos de Raciocínio e Ação Pedagógica
Conhecimento e Ensino- Lee S. Shulman -1987
� 1- Bases de Conhecimento para o ensino:
� 1.1- Conhecimento do conteúdo (substantivo e sintático);
� 1.2- Conhecimento pedagógico geral (gestão da sala de aula e organização);
� 1.3- Conhecimento do currículo (matérias e programas);
� 1.4- Conhecimento pedagógico do conteúdo; (conhecimento dos alunos; conhecimentos dos
contextos e conhecimentos dos fins educacionais).
2-Fontes:
1- Conhecimento do Conteúdo (conhecimento, compreensão, habilidade e disposição);
2- Materiais Educacionais e Estruturação Organizacional (currículos, testes, instituições);
3-Literatura Acadêmica (métodos de investigação da docência);
4- Sabedoria da Prática (racionalização reflexiva)
3-Processo de Raciocínio e Ação Pedagógica
O ensino começa com um ato de razão, continua com raciocínio e culmina em
apresentações que seduzam os alunos.
� Entendimento tem vínculo com o juízo e ação para sábias decisões pedagógicas
� 1- Compreensão (dos fins, a estrutura da matéria e as ideias);
� 2-Transformação (estruturação e transformação crítica);
-Preparação- análise crítica dos materiais;
-Representação- exemplos, ideias-chave;
-Seleção- escolha de repertório
-Adaptação- montagem considerando as características do aluno;
-Adequação- adequação do material com a classe.
� 3- Instrução (procedimento de ensino, humor, gestão da classe);
� 4-Avaliação (procedimento de avaliação própria e dos alunos);
� 5-Reflexão (Análise, revisão, comparação);
� 6-Nova compreensão (efeitos, consolidação).
II- António Nóvoa – PROFESSORES - Imagens do futuro presente
� Nóvoa (2009, p. 12) para a definição de um bom professor sugere (pré) disposições construídas
na profissionalidade:
� O conhecimento: aquisição e compreensão do conhecimento para a aprendizagem. Ninguém
pensa no vazio;
� A cultura profissional: a aprendizagem desenvolvida na relação institucional e com os
professores mais experientes;
� O tato pedagógico: capacidade de relação e de comunicação,
� O trabalho em equipe: organizações de “comunidades da prática”,
� O compromisso social: convergência dos sentidos, dos princípios, valores, inclusão social e da
diversidade cultural.
III- António Nóvoa- 2002- Três dilemas da profissão docente
� 1- A Comunidade, 2- A autonomia e 3- O Conhecimento que são associados a três teses que
evidenciam três famílias de competências.
� 1- O Dilema da comunidade: Competência
Saber relacionar e saber relacionar-se.
Redefinir o papel social do trabalho docente no novo espaço público onde a comunidade sinta que a
escola lhe pertence; a escola terá que definir-se como um espaço público com presença social; ou da
importância do Saber relacionar e saber relacionar-se
2- O Dilema da Autonomia:
� Competência: Saber organizar e saber organizar-se
Repensar o trabalho numa lógica de projeto e de colegialidade que rompa com a organização
convencional do trabalho escolar e traga a organização de espaços inter pares , de troca e de partilha ou
da importância de saber organizar e saber organizar-se
3-Dilema do conhecimento:
� 3 Competência:- Saber analisar e saber analisar-se
� Reconstruir o conhecimento profissional a partir de uma reflexão prática e deliberativa ou da
importância do saber analisar e saber analisar-se.
Dando continuidade a reunião a diretora Silvia e a PC Andréia realizaram a leitura compartilhada com
o grupo de gestores do texto “Os seis desafios do Formador”, de Cristiane Pelissari, publicado na
Revista Avisa lá.
1º Desafio: Criar um contexto investigativo de formação:
2º Desafio: Analisar as necessidades formativas dos professores:
3º Desafio: Analisar as práticas dos professores em sala de aula:
4º Desafio: Atuar em trânsito entre o papel de professor e de formador:
5º Desafio: Compreender os processos de aprendizagem do adulto-professor:
6º Desafio: Fazer parte de um coletivo de formadores: O trabalho colaborativo:
E para finalizar o texto:
A leitura colaborativa proporcionou discussões e reflexões sobre os desafios do formador, além de
contribuir para que cada um do grupo pensasse em seu papel de formador.
Em seguida a diretora Regina fez uma explanação do texto........de José Carlos Libaneo e do texto
“Metodologia da mediação dialética” Maria Eliza Brefere Arnoni.
José Carlos Libaneo; Didática, 1991 – Cortez Edidtora
AULA
Aula - Forma predominante de organização do processo de ensino.
Nela – criam /desenvolvem/transformam – condições necessárias para que os alunos assimilem
conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, desenvolvam suas capacidades cognoscitivas.
Realização de uma aula ou conjunto de aulas.
• requer uma estruturação didática, isto é, etapas, passos mais ou menos constante que
estabelecem a sequência do ensino de acordo com a matéria ensinada, características do grupo
alunos e de cada aluno e situações específicas.
AULA
• Cada aula é uma situação didática específica, no qual os objetivos e conteúdos se combinam
com os métodos e forma didáticas, visando fundamentalmente propiciar a assimilação ativa de
conhecimentos e habilidades pelos alunos. Em outras palavras, a aula é toda situação didática
na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios, com fins instrutivos e
formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender.
ESTRUTURAÇÃO DA AULA
• Na maior parte das vezes, não temos uma aula, mas um conjunto de aulas, visto que os
resultados do processo de ensino não são obtidos instantaneamente, e sim pelo trabalho
contínuo do professor, estruturado no plano de ensino e nos planos de aulas.
• Trabalho docente – uma atividade intencional e planejada;
• A indicação de etapas não significa que todas as aulas devem seguir um esquema rígido;
A organização da aula dependerá de seus objetivos e conteúdos da matéria, das características
do grupo de alunos, dos recursos didáticos disponíveis e das informações obtidas na avaliação
diagnóstica.
Organização
• Processo que implica criatividade e flexibilidade do professor;
• A perspicácia de saber o que fazer frente às situações didáticas específicas, cujo rumo nem
sempre é previsível;
• A preparação e introdução da aula implica o entrelaçamento com os conhecimentos anteriores
(matéria velha) demarcando o movimento do conhecimento velho ao novo.
Preparação e introdução da matéria
• Momento inicial- matéria nova- preparação prévia do professor; preparação dos alunos,
introdução da matéria e a colocação dos objetivos;
• Antes de entrar na classe e iniciar sua aula o professor precisa preparar-se através de um
planejamento (matéria, tempo, esclarecimentos dos objetivos, atividades e preparação dos
recursos.
• Mobilização da atenção para criar uma atitude favorável ao estudo;
• Organização do ambiente;
• Suscitamento do interesse e ligação da matéria nova em relação a anterior;
• Motivação inicial- Inclui perguntas, averiguar os conhecimentos anteriores se estão disponíveis
e prontos para o conhecimento novo.
Empenho do Professor
• Estimular o raciocínio dos alunos, instigá-los a emitir opinião própria, ligar os conteúdos as
coisas ou eventos cotidianos;
• necessidade de recapitulação, ou retificação de conteúdos ou habilidades não assimiladas;
• Apresentar a matéria como um problema a ser resolvido, mediante perguntas, trocas de
experiências, colocação de possíveis solução, estabelecimento de relações causa efeito;
• Colocação didática dos rumos do trabalho docente (objetivos) para os alunos terem clareza dos
resultados a atingir;
• Atividades – percepção dos fenômenos ligados ao tema: formação de conceitos,
desenvolvimento de capacidades cognoscitivas de observação, imaginação, raciocínio, são
orientados a perceber objetos reais, assimilar explicações, reavivar percepção anteriores,
observar fenômenos, confrontar noções de senso comum com fatos reais.
• Verbalizar o que estão vendo ou manipulando, colocar um problema prático cuja solução seja
possível com os conhecimentos da matéria nova, realizar demonstrações que suscite
curiosidade, interesse, registrar informações, conversação dirigida para que forme noções
(utilizar ilustrações, desenhos,mapas);
• Via indireta- cuidados, expressar com clareza, usar vocabulário acessível;
• Consolidação dos conhecimentos: incluem exercícios de:
• fixação, recapitulação, tarefas, estudos dirigido, mas dependem deque os alunos tenham
compreendido bem a matéria.
Avaliação
Cabe ao professor ter criatividade e flexibilidade para escolher os melhores procedimentos,
combiná-los tendo em vista o que melhor possibilita os conhecimentos dos alunos.
“Metodologia da mediação dialética” Maria Eliza Brefere Arnoni.
Anteriormente denominada de “Metodologia Mediadora da Construção do Conhecimento” -
Arnoni,1999); é uma proposta metodológica que representa a seqüência de situações de ensino
do processo de ensino-aprendizagem. Suas etapas indicam os momentos pedagógicos e
articulados que potencializam a elaboração do saber pelo sujeito, a aprendizagem. Essa
proposta é elaborada na perspectiva da mediação dialética e exige um trabalho organizado por
parte de quem ensina e de quem aprende.
• Em cada situação de ensino, o conteúdo é retomado com tratamento diferenciado e cada uma
delas serve de patamar para o momento seguinte.
• Nesse contexto, as situações de ensino não são estanques e isoladas, ao contrário, são
interligadas e interdependentes e, portanto, o limite entre elas não é claramente demarcado.
• Didaticamente, a Metodologia da mediação dialética é composta pelas etapas denominadas
de Resgatando/Registrando; Problematizando; Sistematizando e Produzindo.
1º Resgatando/Registrando
• É o ponto de partida do trabalho educativo. O essencial, neste momento pedagógico, é provocar
um clima descontraído de participação e apresentação de idéias, sem medos e receios,
propiciando um relacionamento inicial do aluno com o conteúdo, estimulando-o e motivando-o
para o processo de elaboração de seu saber.
• Neste primeiro momento, o aluno demonstra a visão que possui do objeto de estudo, ainda que
de forma confusa e sem muita compreensão, por meio do levantamento de suas representações
(saber cotidiano que resulta de sua experiência de vida). Assim, sujeitos da aprendizagem, são
levados a retroagirem seu pensamento, relacionando todos os enfoques pertinentes ao conceito
em estudo, resgatando sua máxima significação e registrando as representação seus saberes.
Várias são as formas de expressá-las, entre as quais, a oralidade, o desenho, o recorte, a
dramatização, a mímica, a poesia, a música, a colagem, o relato, o texto escrito etc.
2º. Problematizando
• Problematizar é gerar a contradição entre o saber cotidiano do aluno e o saber científico
pretendido. A questão problematizadora estimula o aluno a responder ao questionamento,
utilizando seus saberes disponíveis e, simultaneamente, leva-o a perceber que seus saberes não
são suficientes para a elaboração da resposta suscitada. Assim, esta etapa cria possibilidades
para o aluno buscar novas investigações, novas articulações, novas aprendizagens na
elaboração de seu próprio saber. A problematização apresenta qualidades específicas, é
contextualizada e se constitui em dificuldades bem dosadas, que não facilitam e nem
dificultam, em demasia, seu entendimento.
3º Sistematizando
Esta etapa centra-se, em especial, na discussão do saber científico selecionado e organizado em
conteúdo de ensino, propiciando a sua apropriação pelo aprendiz. O conteúdo de ensino,
dominado e internalizado, passa a operar no interior de sua própria estrutura orgânica e
possibilita que ele elabore sínteses, a aprendizagem.
4º Produzindo
• Neste quarto momento, o aluno apresenta uma produção (síntese) por intermédio de diferentes
linguagens, ou seja, o que ele elaborou ao vivenciar as etapas da “Metodologia da mediação
dialética”. Esta síntese expressa o saber elaborado pelo aluno e representa um elemento
imprescindível para avaliar o processo educativo, no que se refere à aprendizagem do conteúdo
de ensino; pelo aluno e à forma de trabalhá-lo. É o ponto de chegada (provisório), que se torna
imediatamente um novo ponto de partida.
Próximo encontro: A definir
Avaliação:
“Foi muito bom” – Júlio - Diretor
“Produtivo” – Cirene – PC
“Partilha de experiência – Embasamento teórico a cada reunião” – Edivaldo – PC
“Bom, diálogo, reflexão; Interação sempre produtiva; ajuda; novo olhar; nova perspectiva”
André – Diretor
“Reflexão contínua” – Júlia – Diretora
“Formação muito significativa” – Fabiana – PC
“Reflexão” – Denise – PC
“Paramos e refletimos” – Cleusa – Diretora
“Re educação do olhar frente ao estudo – compartilhamento” – Cida - Supervisora
Encerramento:
Nossos agradecimentos especiais a Professora Coordenadora Denise da EE Osvaldo Ramos
pelos pãezinhos deliciosos e ao Professor Coordenador Edivaldo da EE José Joaquim por
agraciar-nos com sua linda poesia.
A todos vocês o nosso carinho!
Grupo de Referência – Diretoria de Ensino Região de Jales
6º ENCONTRO DO GRUPO NA DIRETORIA
10/11/2011
Roteiro:
� Planejamento da 3ª Reunião com os diretores das escolas baixo IDESP;
• Elaboração da pauta;
• Distribuição de tarefas;
• Organização dos materiais.
RELATÓRIO
3º ENCONTRO – GRUPO DE REFERÊNCIA – JALES
No dia de 11/11/2011, na Diretoria de Ensino Região de Jales, reuniram-se, os Supervisores de
Ensino, Diretores de Escolas e Professores Coordenadores das escolas de baixo Idesp com o Grupo de
Referência da Diretoria de Ensino Região de Jales.
PAUTA DO ENCONTRO
Dirigente Regional de Ensino: Profª Marlene Medaglia Cavalheiro Jacomassi
Grupo de Referência: Supervisora Maria Aparecida Sanches Cardoso Neves
Diretores: Regina Marta Cardoso Lima e Silvia Maria Vila Rios
Professor Coordenador: Andréia Aparecida Rodrigues
Escolas envolvidas:
EE Domingos Donato Riveli
EE José Joaquim
EE Oswaldo Ramos
EE João Rodrigues Fernandes
Data: 11 de Novembro de 2011
Horário: 8h30 às 16h30.
Local: DER- Jales
Público Alvo: Supervisores, Diretores e Professores Coordenadores
Objetivos gerais:
Proporcionar momentos reflexivos a partir das dificuldades elencadas, permitindo a análise das
propostas;
Mediar situações da Gestão Escolar que sejam consideradas entraves (dificuldades);
Desenvolvimento
Abertura - Mensagem
1-Vídeo: Capital Cultural – Pierre Bourdieu – O Processo de Escolarização
2 - Atividade para o encontro:
Leitura- Texto: COMO FAZER PESQUISA AÇÃO?
Como elaborar um relatório?
O Relatório da Pesquisa-Ação?
Roberto Jarry Richardson
3- Desafios da Educação Contemporânea - Viviane Mosé - Café Filosófico.
4- Exposição teórica com embasamento em algum referencial (autor) pertinente ao tema do
Plano
EE Domingos Donato Riveli – Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire
EE Osvaldo Ramos – Formação dos Professores.
EE José Rodrigues Fernandes – Transdisciplinaridade
EE José Joaquim dos Santos – Avaliação
5- Avaliação das ações:
Elaboração de um esboço do Relatório;
6- Questionamentos
Qual foi a importância do Grupo de Referência para o trabalho da instituição enquanto
equipe de formação?
Enquanto gestores, o que é preciso modificar, incluir ou consolidar para garantir a cada
aluno, o seu direito de aprender?
Qual é o papel dos gestores e professores diante dos problemas levantados?
A equipe gestora tem apoiado, acompanhado, subsidiado seus professores quanto ao
trabalho realizado em sala de aula?
Qual o seu posicionamento para a continuidade do Grupo de Referência em 2012? Dê
sugestões.
7- Entrega do relatório (discussão e determinação de datas)
Desejamos que vocês tenham um ótimo Natal, cheio de alegrias, harmonia e tudo que a nossa Caixinha de sonhos
nos faz acreditar. Que esse Novo Ano que se aproxima seja uma porta aberta para novos sonhos, renovações de fé
e muita Paz para o nosso mundo. Feliz ano 2012!
Grupo de Referência - 2011
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA PAUTA
1º MOMENTO – Acolhida da Dirigente Regional de Ensino
A Dirigente Regional de Ensino, a senhora Marlene Medaglia Jacomassi, fez a abertura dando as boas
vindas aos presentes, reconhecendo as dificuldades dos gestores neste momento de tantas obrigações,
afirmando a importância de estarmos reunidos. Agradeceu o Grupo de Referência pela dedicação aos
estudos, elogiou a participação de um representante da DE Jales nas reuniões. da CENP .
Mensagem: A torcida da vida.wmv
1-Vídeo: Capital Cultural – Pierre Bourdieu – O Processo de Escolarização
Atividade_Nove_Vídeo_Capital Cultural.flv
Dando sequência a reunião foi exibido o vídeo Desafios da Educação Contemporânea - Viviane Mosé
- Café Filosófico, para discussão do grupo
Os Desafios da Educação Contemporanea - Viviane Mosé - Cafe filosófico.avi
Reflexões dos vídeos:
� Os problemas da escola atual;
� Capital cultural oferecido pela escola;
� Cultura é currículo;
� Reprodução das desigualdades sócias;
� Como a escola pode contribuir para aumentar o capital cultural de sua clientela;
� Refletir o nosso papel, respeitando o direito do aluno;
� O acesso ao conhecimento;
� Mudanças;
� Somos o tijolinho do capital humano e cultural;
� O aluno precisa perceber que alguém acredita nele;
� Ter ética é cuidar de si mesma, por o outro é si mesma.
� Precisamos reaprender a ver,ouvir e pensar;
� Pessoas sensíveis esteticamente são mais éticas;
� A internet acabou com o gueto do conhecimento, educando e educador são sujeitos
aprendentes;
� O aquecimento global fez o homem sair de sua individualidade e perceber-se enquanto um ser
planetário, a totalidade;
� A relação educacional deve ser permeada pelo afeto, pelo dialogo.
2 - Atividade para o encontro:
Leitura- Texto: COMO FAZER PESQUISA AÇÃO?
Como elaborar um relatório?
O Relatório da Pesquisa-Ação?
Roberto Jarry Richardson
Leitura compartilhada do texto: O Diário de Pesquisa
Instrumento importante na realização da pesquisa-ação, e o diário de pesquisa. É o registro diário que o
investigador faz do desenvolvimento do projeto. Em geral, as anotações no diário podem ser utilizadas
como dados. No entanto, são diferentes das informações, observações, registros ou outros dados
coletados com a intenção de obter informações para o fenômeno estudado. O diário contém
informações sobre o pesquisador, o que ele faz e o processo da pesquisa. Complementa os dados
obtidos pela metodologia da investigação. De acordo com Hughes (2000), os principais motivos para
manter um diário de pesquisa são os seguintes:
- Gerar a história do projeto, o pensamento do pesquisador e o processo de pesquisa.
- Fornecer material para reflexão.
- Proporcionar dados para a pesquisa.
- Registrar o desenvolvimento dos conhecimentos de pesquisa adquiridos pelo investigador.
Os investigadores utilizam o diário como uma ferramenta de reflexão da prática de pesquisa. É uma
importante ferramenta da pesquisa-ação participativa, que pode ser utilizada pelos participantes para
suas próprias pesquisas ou interesses profissionais. Além disso, escrever um diário é importante para
que o pesquisador desenvolva e ganhe confiança no registro de pesquisas e na preparação de relatórios,
seja reconhecido como pesquisador compartilhando a experiência com seus colegas, e se envolva em
uma ação de apoio crítica entre colegas e participantes do projeto.
Como manter o diário? È importante escrever regularmente. Deveria anotar-se alguma coisa, em todo
momento que se faz algum trabalho no projeto e em intervalos de tempo (por exemplo,
semanalmente). Vale a pena dividir o diário com diversas chamadas: Reflexão, planejamento, ação,
observação, etc. Não existem normas de estilo ou linguagem. O diário deve ser escrito de uma forma
que o pesquisador considere a mais prática. No caso de trabalhar com um grupo de pesquisa-ação,
deve-se utilizar um estilo e forma discutido e aprovado no grupo.
De acordo com Hughes (2000) o diário pode incluir um resumo dos acontecimentos do dia,
conversações, discussões, questões a serem aprofundadas, observações, pensamentos, planos, etc.
Assim, o conteúdo do diário inclui as idéias do pesquisador e o seu desenvolvimento.
Relatório de Pesquisa-Ação
Igual que a pesquisa tradicional, o relatório de pesquisa-ação apresenta cinco partes. As diferenças
estão na organização e conteúdo dessas partes. Baseado nas sugestões de Hughes (2000), o relatório
deve incluir:
1.- Introdução.
- Apresentam-se os objetivos do projeto de pesquisa-ação (a pesquisa e a ação);
- as questões de pesquisa e objetivos;
- participantes e tipos de participação;
- contexto e importância do projeto, com indicação dos stakeholders (organizações ou indivíduos) e
a relação do projeto com seus interesses;
- definição ou clarificação dos conceitos chaves;
- Pressupostos e escopo do projeto;
- Breve resumo do projeto e dos resultados.
2.- Revisão da literatura.
O relatório deve incluir uma revisão dos trabalhos, teoria e pesquisas sobre o assunto, para situar o
projeto no campo de conhecimento, e mostrar o que acrescentou à teoria, conhecimento prático ou à
nossa compreensão do fenômeno. Essa revisão deve apresentar uma linha clara de pensamento que
oriente ao leitor desde o que está bem desenvolvido na teoria até as lacunas que os projetos procura
preencher no conhecimento e/ou na prática.
3.- Processo de pesquisa-ação e metodologia.
Nesta parte, justifica-se e descreve-se o processo de pesquisa-ação e coleta de informações; explica-
se o processo de participação do grupo ou comunidade; explica-se como a ação foi utilizada para gerar
conhecimento; descreve-se o universo do trabalho, os instrumentos e técnicas de coleta de
informações; a análise dos dados; e as formas de discussão dos resultados. É importante incluir
procedimentos utilizados para aumentar a validade dos resultados.
4.- Discussão dos resultados.
Os resultados devem ser apresentados clara e objetivamente. O pesquisador deve descrevê-los de tal
maneira que o leitor apreenda da sua experiência e possa estabelecer o apoio, rejeição ou dúvidas que
os resultados levantam em relação a trabalhos anteriores, teoria ou prática no assunto da pesquisa.
Gráficos e tabelas ajudam a compreender os resultados alcançados. A discussão deve incluir as
implicações teóricas e práticas (ações futuras) dos resultados.
5.- Conclusão
Na última parte do relatório, o pesquisador deve incluir um resumo do projeto, o problema ou
questão objeto da pesquisa-ação, os principais resultados, as possíveis mudanças nas ações da
organização ou da comunidade participante. Todos esses aspectos devem estar relacionados à meta
inicial da pesquisa. Considerando que os objetivos da pesquisa-ação são: melhorar a participação das
pessoas ou da comunidade e produzir mudanças, a conclusão do relatório deve enfatizar os resultados e
conclusões nesses dois aspectos. É muito importante a discussão do relatório com os participantes do
projeto.
Em geral, existem os seguintes critérios para avaliar um relatório de pesquisa-ação:
1.- A utilidade do relatório para alunos ou interessados na realização de pesquisa-ação.
2.- A contribuição do relatório para a melhoria dos programas, ações ou condições sociais.
3.- A contribuição do relatório para o aprofundamento do conhecimento.
4.- A clareza do relatório. A ação e o problema de pesquisa estão claramente determinados.
5.- A revisão da literatura está adequada.
6.- Existe um argumento lógico baseado em evidência empírica.
7.- O relatório está bem apresentado, conforme as normas de apresentação de trabalhos científicos.
3- Após as discussões do texto a equipe de gestores realizou uma Exposição teórica com embasada em
autores relacionada ao tema do Plano de ação do GR:
EE Domingos Donato Riveli – Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire
Grupo de Referência – Jales
Ações propostas e desenvolvidas na EE Domingos Donato Rivelli 2011
“Por uma Escola Aprendente”
Projetos de Leitura:
� Biblioteca em Movimento;
� Sacola Literária;
� Videoteca;
� Sarau;
� Acompanhamento das aulas do projeto de recuperação e reforço
� Avaliação da Escola (pais, professores e alunos)
� Ficha de avaliação (alunos)
� Parceria com a UNESP (Ilha Solteira)/avaliação/pesquisa-ação
� Textos e vídeos motivadores trabalhados em HTPCs
� Realização de aulas mais instigantes e desafiadoras
� Atividade permanente (início das aulas): leitura de textos literários e não literários
Uma identidade dialógica:
� Paulo Freire, o educador brasileiro que denunciou o silêncio instaurado pelas pedagogias
burocráticas e autoritárias e apontou um caminho dialógico para a educação, também
identificava na profissão docente o ato político-pedagógico necessário à educação pública e
democrática.
� “(...) numa perspectiva que eu costumo chamar de libertadora, mesmo que eu não pense que a
Educação é a alavanca de transformação da sociedade, a relação entre a educadora e o
educando terá necessariamente que ser uma relação de desafio à criatividade dos educandos e
não uma relação de apassivamento dos educandos.
Esse problema da criatividade me parece de uma importância imensa nessa relação entre a educadora e
os educandos. A criatividade dela e dos educandos, não apenas a criatividade dela ou dos educandos
sem ela (grifo nosso). Eu não defendo a tese da anulação completa da educadora diante dos educandos.
O que eu defendo é uma espécie de ausentar-se para ficar e não uma tentativa de ficar, saindo. Não sei
se está claro o jogo de palavras que eu fiz, quer dizer, para mim, a educadora tão mais fica, quanto
menos impõe sua presença, e tão mais parte, quanto mais impõe sua presença. E quanto mais impõe
sua presença tanto menos possibilita a criatividade dos educandos e a sua também.
É preciso então que não nos esqueçamos de uma outra coisa: é que, sendo a Educação um ato político,
ela é também um ato de conhecimento.
(...) Conhecer significa atuar, praticar, transformar, e tudo isso significa também curiosidade, espírito
crítico, recriação, reinvenção. Uma escola que não estimula a reinventividade, a criação na recreação,
uma escola que não estimula o crescimento do aluno na busca do conhecimento é uma escola que
castra em lugar de uma escola que estimula o crescimento.
(trechos extraídos de "Um debate com os professores mineiros, abril de 1981")
“O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na
subjetividade com que dialeticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só o de quem constata
o que ocorre, mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da
História, mas seu sujeito igualmente. No mundo da história, da cultura, da política, constato não para
me adaptar, mas para mudar.” (Freire, 1996,p. 76-77)
Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa
� Apresentação de propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como de construir a
autonomia dos educandos, valorizando e respeitando sua cultura e seu acervo de
conhecimentos empíricos junto à sua individualidade.
� A obra reúne experiências e novos métodos, que valorizam a curiosidade dos educandos e
educadores.
� Neste livro, o autor se baseou em ideias progressistas de ensino, levando em conta o
conhecimento do aluno e valorizando sua experiência de vida para o efetivo aprendizado.
� Para um educador cuja perspectiva seja progressista, é necessário estar de acordo que só é
possível ensinar em processo que é obtido socialmente e, não se trata de um ato de transmissão
de conhecimentos, mas sim criação de oportunidades para a construção dos saberes,
representando um processo de formação, na qual o educando se torna sujeito de seu
conhecimento, porém, ambas as partes desse processo passam por um aprendizado.
� Nesta formação é indispensável que o docente possibilite ao aluno um objetivo a ser traçado
em sua busca ao conhecimento. Dessa maneira, os alunos vão ter qualidades críticas e serão
capazes de criar. Da mesma forma, cabe a ele estimular os seus alunos a verificarem os
conteúdos de suas próprias descobertas, assim, os formará autônomos de seus conhecimentos e
disciplinados metodologicamente.
� As ideias progressistas pedagógicas, de forma alguma, devem ser confundidas com um ato de
espontaneidade e liberdade dos professores e alunos diante da construção desse conhecimento.
Cabe aos educadores conduzirem de forma metodológica os conteúdos ensinados para que essa
prática seja eficiente.
� Como eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar é muito mais do
que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas" (p. 15), atentando para a
necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de
estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.
� “(...)não há ensino sem pesquisa nem pesquisa sem ensino" (p. 32). Esse pesquisar, buscar e
compreender criticamente só ocorrerá se o professor souber pensar. Para Freire, saber pensar é
duvidar de suas próprias certezas, questionar suas verdades. Se o docente faz isso, terá
facilidade de desenvolver em seus alunos o mesmo espírito.
� Por isso, a prática educativa consiste em uma forma de politizar e nunca ser indiferente a
diversos olhares sobre a realidade e possuir esperanças na melhora do que ainda não está no
ideal para a situação da educação brasileira.
� Enfatiza também alguns aspectos primordiais, porém nem sempre adotados pela sociedadee
atual, como: simplicidadee, humanismoo, éticaa e esperança, já que, na sua visão, o capitalismo
leva a sociedade a um consumismoo exacerbado e a uma alienação coletiva, por meio,
principalmente, dos veículos de comunicação de massa. Nota-se também um saber de extrema
importância dentro da pedagogia que é o saber ético, ou seja, nunca impedir o outro de refletir.
� É importante que professores e alunos sejam curiosos, instigadores. "É preciso, indispensável
mesmo, que o professor se ache repousado no saber de que a pedra fundamental é a curiosidade
do ser humano" (p. 96).
� Nessa obra, portanto, expondo os saberes que considera necessários à prática docente, Paulo
Freire orienta ao mesmo tempo em que incentiva os educadores e educadoras a refletirem sobre
seus fazeres pedagógicos, modificando aquilo que acharem preciso, mas especialmente
aperfeiçoando o trabalho, além de fazerem a cada dia a opção pelo melhor, não de forma
ingênua, mas com a certeza de que, se há tentativas, há esperanças e possibilidades de
mudanças daquilo que em sua visão necessita mudar.
� FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
� ________. Pedagogia do oprimido. 13ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
EE Osvaldo Ramos – Formação dos Professores.
Livro: Professor Reflexivo no Brasil - Gênese e Critica de um conceito –
Selma Garrido Pimenta - Evandro Ghedin (Orgs)
• Reflexividade e Formação de Professores - José Carlos Libâneo
O que é Reflexividade?
A Reflexividade é uma auto análise sobre nossas próprias ações, que pode ser feita comigo
mesmo ou com os outros.
Três Significados de reflexividade:
1º Reflexividade como consciência dos meus próprios atos.
2º A reflexão é entendida como uma relação direta entre a minha Reflexividade e as
situações práticas.
3º A Reflexividade é uma reflexão dialética.
Percurso do conceito de reflexividade no Brasil desde, por exemplo, os anos 1960.
• 1960 – Método de reflexão do Ver – Julgar – Agir – Movimento da ação católica;
• 1976 – Paulo Freire – A proposta de Reflexividade;
• 1980 – Método da reflexão dialética no marxismo humanista;
• Método da reflexão fenomenológica;
• O movimento das competências do pensar;
• O movimento do professor reflexivo – final dos anos 1970.
Tipos Básicos de Reflexividade:
Reflexividade crítica Reflexividade neoliberal
Características do
professor crítico – reflexivo •Fazer e pensar, a relação
teoria e prática •Agente numa realidade social
construída •Preocupação com a
apreensão das contradições •Atitude e ação críticas frente
ao mundo capitalista e sua
atuação •Apreensão teórico-prática do
real • Reflexividade de cunho
sociocrítico e emancipatório.
Características do professor
reflexivo • Fazer e pensar, relação entre
teoria e prática • Agente numa realidade pronta
e acabada • Atuação dentro da realidade
instrumental • Apreensão prática do real •Reflexividade cognitiva e
mimética.
Considerações finais sobre Reflexividade e desenvolvimento profissional de professores.
“A Reflexividade se insere como um dos elementos de formação
profissional dos professores, e quase sempre pode ser compreendida como um processo articulado de
ação – reflexão – ação, modelo esse que carrega consigo uma forte tradição na teoria e na ação. Os
professores aprendem sua profissão por vários caminhos, com a contribuição das teorias conhecidas
de ensino e aprendizagem e inclusive com a própria experiência. O aprender a ser professor, na
formação inicial ou continuada, se pauta por objetivos de aprendizagem que incluem as capacidades e
competências esperadas no exercício profissional de professor.”
“O trabalho do professor é um trabalho prático, entendido em dois sentidos, o de ser uma ação
ética orientada para objetivos (envolvendo, portanto, reflexão) e o de ser uma atividade instrumental
adequada a situações. A reflexão sobre a prática não resolve tudo, a experiência refletida não resolve
tudo. São necessárias estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral,
que ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade reflexiva sobre o que e como mudar.”
Referência Bibliográfica:
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro.Professor Reflexivo no Brasil : gênese e crítica de um
conceito. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico
brasileiro? São Paulo: Cortez, 2008.
EE José Rodrigues Fernandes – Transdisciplinaridade
O diretor da escola apresentou uma síntese de um estudo realizado em HTPC com os professores da
U E, sobre “Transdisciplinaridade”, elaborado pelo professor Edson Rodrigues de Lima (texto em
Anexo).
EE José Joaquim dos Santos – Avaliação
Os gestores fizeram a indicação do Livro Avaliar para aprender Domingos Fernandes, relatram ainda
que no próximo encontro os mesmo apresentarão as idéias principais do texto, abordando Temas
“Avaliar para que?”, “Avaliação Alternativa, formativa”.
Dando sequencia as atividades realizou-se um trabalho em grupo em que os participantes discutiram
sobre o esboço de um relatório das ações desenvolvidas na escola.
EE “OSVALDO RAMOS”.
Relatório
Objetivo:
� Refletir sobre a importância da formação do professor em relação ao planejamento das aulas;
� Discutir sobre a importância da elaboração das avaliações, com foco em competência/
habilidades.
1.a – Questões de pesquisa e objetivos:
� Dificuldades:
� Em trabalhar com o Currículo e elaboração das avaliações.
1.b – Participantes e tipos de participação:
� Alunos, participantes e gestores
1.c - Recuperação contínua, paralela
� Acompanhamento da sala de leitura, estudos nos HTPCs e cursos de capacitação.
1.d – Embasamento teórico diante dos problemas diagnosticados.
1.f – O projeto da escola visa compreender, estudar, redirecionar a formação docente, para poder sanar
as dificuldades na aprendizagem discente, aliando teoria/ prática no cotidiano escolar.
2- Revisão da literatura
� Professor reflexivo para a Educação no Brasil, Selma Garrido Pimenta e Evandro Chedin.
� Como fazer a pesquisa- ação? Roberto Jary Richardison.
3- Processo de pesquisa ação e metodologia
� Avaliação interna e externa e auto-avaliação;
� Estudo nos HTPCs (teoria/Prática).
4- Discussão dos resultados
� Retomar o estudo das avaliações diagnósticas;
� Revisão do Plano de Ação
� HTPCs, replanejamento.
5 – Conclusão
O projeto tem como foco sanar as dificuldades do grupo e rever o processo de avaliação escolar,
flexibilizando ações que permitam ocorrer a práxis. Dessa forma teremos um novo olhar sobre a
construção real do indivíduo cumprindo assim nosso dever social.
EE Prof. José Joaquin dos Santos
Projeto
Objetivos do projeto de pesquisa ação
� Otimizar os espaços de trabalho coletivo - HTPCs
� Propor alternativas metodológicas de atendimento às diversidades dos alunos;
� Acompanhar e estimular a freqüência dos alunos do 3º ensino médio noturno;
� Elevar o índice de participação dos pais de alunos na vida escolar dos filhos bem como nos
eventos escolares;
� Diminuir o índice de alunos abaixo do básico no SARESP;
� propor ações para que todos os alunos estejam plenamente alfabetizados ao término do E.F.
As questões de pesquisa:
Como propor ações que favoreçam efetivamente a aprendizagem dos alunos abaixo do básico?
Como manter ou elevar a aprendizagem dos alunos abaixo do básico?
Como melhorar a participação dos pais, envolvendo-os efetivamente na vida escolar dos respectivos
filhos?
3 Participantes:
Professores, alunos, equipe gestora e comunidade.
4 – Contexto e importância do projeto
� Relevância para a ampliação dos momentos de ampliação de formação continuada da
escola;
� Reflexão das ações cotidianas e das práticas pedagógicas;
5- Formação continuada:
Acompanhamento das ações;
� Envolvimento da comunidade escolar;
� Mapeamento de alunos abaixo do básico.
6- Pressupostos:
� Melhorar a qualidade de ensino;
� Oferecer o ensino com equidade;
� Estudo permanente;
� Escola aprendente.
7- Resumo do projeto e seus resultados:
O projeto está em desenvolvimento de acordo com ações estabelecidas pela equipe. Espera-se que
possamos compreender melhor nosso cotidiano escolar e criar mecanismos para otimizar e integrar
as nossas ações com todos os segmentos da escola( professores, alunos, comunidade e equipe
gestora).
Quanto aos resultados podemos citar algumas alguns iniciativas quanto a mudança de prática
docente, como, o maior envolvimento de todos num sentimento de co responsabilidade, na
avaliação e na organização da rotina da escola.
EE Domingos Donato
1.1- Objetivos:
� Formar alunos leitores autônomos;
� Desenvolver hábitos de ética e cidadania;
� Elevar a auto estima e desenvolver hábitos de estudos no grupo discente e docente;
1.2
Alunos, professores, equipe gestora;
1.3 Refletir de maneira mais consciente e sistemática sobre a realidade escolar;
1.4 – Formação, aprendizagem, motivação, humanização.
1.5 – Intensificar o acompanhamento do processo de aprendizagem
� Conscientizar quanto a importância da aprendizagem e formação em processo.
1.6- Interferir progressos na prática dos professores em sala de aula mediante ação reflexão ação;
2- Revisão da literatura:
� Paulo Freire – Pedagogia da autonomia;
� Professor reflexivo para a educação no Brasil- Selma Garrido Pimenta e Evandro Chedin;
� Como fazer pesquisa ação Robert Jarry Richardison;
3 – Processo de pesquisação e metodologia
� Avaliação interna e externa e auto avaliação;
� Análise dos dados, em HTPCs, envolvendo o grupo para posterior retomada das fragilidades e
potencialidades;
4- Discussão dos resultados:
Retomar gráficos e tabelas, comparativas, anualmente, quanto aos resultados elencados. Em equipe
elaborar um plano de ação para redirecionar o olhar a0os pontos de ação cruciais evidenciados pelo
processo de pesquisarão.
5-O projeto terá como finalidade o diagnóstico inicial, o planejamento e execução de ações votadas à
ressignificação, dos resultados com base na formação, segundo grandes autores, a avaliação, e a
retomada para novas ações evidenciadas.
EE João Rodrigues Fernandes
Relatório
Título: Desafios a serem vencidos
Meta: Sanar 35% das defasagens dos alunos abaixo do básico e o básico.
Objetivos:
a- Sanar a defasagem nos ensino e aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática.
b- Melhorar a formação dos professores com formação deficitárias;
c- Melhorar o atendimento com alunos de inclusão;
d- Melhorar defasagem na formação inicial docente.
2- Pesquisando as evidências:
a- Indicadores, relativos as avaliações;
b- Diminuição do aproveitamento abaixo do básico, índices do SARESP e IDESP;
c- Falhas na Formação continuada e curso de treinamento (HTPC);
d- Capacitação em serviço;
3- Pesquisando ações
a- Recuperação contínua dos alunos;
b- Agrupamentos produtivos;
c- Trabalho diferenciado com alunos de inclusão;
d- Trabalho inovando a metodologia, HTPCs ou via diretoria de ensino;
e- Caderno de bordo do aluno e do Gestor;
f- Escrita e reescrita;
g- Trabalhando nos HTPCs,sobre leituras envolvendo habilidades, conteúdos, competência e
metodologia, ou seja , seqüência didática.
1- Duração: Anualmente
2- Acompanhamento
Diários de bordo dos Gestores, ficha de acompanhamento. Avaliações, Análise, das melhorias:
SARESP e IDESP.
3- Breve resumo do projeto e dos Resultados.
Estamos iniciando, tratando das ações, nos HTPCs e em salas de aula com os discentes
envolvidos. Há evidencias que alcançamos melhores resultados.
Existe conscientização de todos (alunos, professores e gestores), que precisamos ir adiante,
melhorar, inovar.
Esperamos e estamos empenhados que em 2012 iremos deslanchar, analisando, pesquisando,
colocando em prática ações e projetos.
Em seguida os gestores fizerem a avaliação do GR respondendo aos questionamentos propostos,
refletindo sobre a contribuição do mesmo em suas ações.
EE Osvaldo Ramos
O Grupo de Referência proporcionou um novo olhar sobre o fazer pedagógico, no qual a equipe
de formação pode direcionar o trabalho docente de modo a articular teoria prática, buscando solucionar
os problemas elencados no Plano de Ação.
Enquanto gestores, nossa função é diagnosticar os problemas junto à equipe escolar, propondo
soluções, de maneira e exercer nosso papel de formadores. Nessa busca pela mudança de paradigma, a
equipe gestora está acompanhando o trabalho docente em sala e em discussões nos HTPCs.
Dessa forma, esperamos que o grupo continue em 2012 na perspectiva de continuar
promovendo mudanças no trabalho da equipe gestora enquanto formadora,buscando atingir a meta
proposta pelo comunidade escolar.
Cleusa e Denise
EE José Joaquim dos Santos
1- A importância do GR foi muito grande, pois os momentos de reflexão sobre nossas práticas
conduziu ao aperfeiçoamento do nosso trabalho. A fundamentação teórica foram relevantes
para o exercício das ações desencadeadas pela escola.
2- Que a escola seja aprendente, que os professores tenham entusiasmo e envolvimento com os
atos de ensinar e aprender. Quer nós gestores consigamos motivar nossos educadores.
Proporcionar uma formação continuada que modifique a sala de aula;
3- É refletindo , agindo, refletindo que fortalecemos a equipe tornando-a capaz de gerenciar sem
conflitos de forma democrática e humanizada, valorizando e acreditando no potencial de
aprendizagem.
A equipe gestora tem procurado dar todo o “suporte”, para que as ações propostas possam ser
realizadas. Temos “tentado” priorizar o acompanhamento em sala de aula e as metas propostas para o
ano letivo. Temos oferecido aos professores condições mínimas de desenvolvimento.
André e Edivaldo
EE Domingos Donato Rivelli
O grupo de referência teve grande influencia para o trabalho da instituição enquanto equipe de
formação ao oferecer oportunidade de reflexão da equipe gestora, favorecendo a troca de experiência e
o fortalecimento da equipe gestora por meio de leituras formativas ressignificando os saberes.
É preciso “formar’ o professor para que ele exerça seu papel de mediador, numa mudança consciente
de postura, onde a motivação seja constante em sala de aula e que contemplem os quatro princípios
para uma boa situação de aprendizagem, assegurando ao aluno o direito de verdadeiramente aprender.
Os gestores tem o papel de formadores. Gestores e professores devem consolidar uma equipe
alicerçada em troca de experiências e busca diária de referenciais que permeiam uma educação
formativa e democrática. Embora a equipe gestora tenha apoiado e subsidiado seus professores quanto
ao trabalho realizado em sala de alua gostaríamos de melhores resultados e compromisso por parte dos
professores, mesmo considerando, hoje, a árdua jornada em sala de aula.
Somos totalmente favoráveis à continuidade do grupo de referência, uma vez que nossas reuniões são
significativas, direcionando nosso olhar para o foco formação.
Júlia e Fabiana
EE João Rodrigues Fernandes
É de suma importância o grupo de referência para a escola. A equipe aprende, cresce, troca
experiências e só tem a ganhar.
Para garantir o direito de aprender do aluno, este é o foco principal, tudo em torno dele. O
grupo gestor com seu empenho terá que fazer acontecer as mudanças, transformar de fato
aprendizagem do excluído e com isso transformar a nova e necessária realidade educacional.
Os problemas levantados deverão ser atacados de forma a transformar uma nova realidade, com
cobrança, acompanhamento, avaliação e mostrando resultados a comunidade escolar.
Desejo que o grupo de referencia tenha melhor empenho, mostre resultados, de apoio uns aos
outros, subsidiando escolas, gestores, professores e realmente mostre o resultado para a
sociedade (comunidade escolar).
Júlio
Encerramos o encontro com uma mensagem de agradecimento, desejando a todos um Feliz Natal
e um ótimo Ano Novo. Oferecendo a todos os participantes um cartão e um mini panetone.
AVALIAÇÃO
DO
GRUPO
DE
REFERÊNCIA
EE Osvaldo Ramos
O Grupo de Referência proporcionando proporcionou um novo olhar sobre o fazer
pedagógico, no qual a equipe de formação pode direcionar o trabalho docente de modo a
articular teoria prática, buscando solucionar os problemas elencados no Plano de Ação.
Enquanto gestores, nossa função é diagnosticar os problemas junto à equipe escolar,
propondo soluções, de maneira e exercer nosso papel de formadores. Nessa busca pela
mudança de paradigma, a equipe gestora está acompanhando o trabalho docente em sala e
em discussões nos HTPCs.
Dessa forma, esperamos que o grupo continue em 2012 na perspectiva de continuar
promovendo mudanças no trabalho da equipe gestora enquanto formadora,buscando atingir
a meta proposta pelo comunidade escolar.
Cleusa e Denise
EE José Joaquim dos Santos
4- A importância do GR foi muito grande, pois os momentos de reflexão sobre nossas
práticas conduziu ao aperfeiçoamento do nosso trabalho. A fundamentação teórica
foram relevantes para o exercício das ações desencadeadas pela escola.
5- Que a escola seja aprendente, que os professores tenham entusiasmo e
envolvimento com os atos de ensinar e aprender. Quer nós gestores consigamos
motivar nossos educadores. Proporcionar uma formação continuada que modifique a
sala de aula;
6- É refletindo , agindo, refletindo que fortalecemos a equipe tornando-a capaz de
gerenciar sem conflitos de forma democrática e humanizada, valorizando e
acreditando no potencial de aprendizagem.
A equipe gestora tem procurado dar todo o “suporte”, para que as ações propostas possam
ser realizadas. Temos “tentado” priorizar o acompanhamento em sala de aula e as metas
propostas para o ano letivo. Temos oferecido aos professores condições mínimas de
desenvolvimento.
André e Edivaldo
EE Domingos Donato Rivelli
O grupo de referência teve grande influencia para o trabalho da instituição enquanto equipe
de formação ao oferecer oportunidade de reflexão da equipe gestora, favorecendo a troca de
experiência e o fortalecimento da equipe gestora por meio de leituras formativas
ressignificando os saberes.
É preciso “formar’ o professor para que ele exerça seu papel de mediador, numa mudança
consciente de postura, onde a motivação seja constante em sala de aula e que contemplem
os quatro princípios para uma boa situação de aprendizagem, assegurando ao aluno o
direito de verdadeiramente aprender.
Os gestores tem o papel de formadores. Gestores e professores devem consolidar uma
equipe alicerçada em troca de experiências e busca diária de referenciais que permeiam
uma educação formativa e democrática . Embora a equipe gestora tenha apoiado e
subsidiado seus professores quanto ao trabalho realizado em sala de alua gostaríamos de
melhores resultados e compromisso por parte dos professores, mesmo considerando, hoje,
a árdua jornada em sala de aula.
Somos totalmente favoráveis à continuidade do grupo de referência, uma vez que nossas
reuniões são significativas, direcionando nosso olhar para o foco formação.
Júlia e Fabiana
EE João Rodrigues Fernandes
É de suma importância o grupo de referência para a escola. A equipe aprende,
cresce, troca experiências e só tem a ganhar.
Para garantir o direito de aprender do aluno, este é o foco principal, tudo em torno
dele. O grupo gestor com seu empenho terá que fazer acontecer as mudanças,
transformar de fato aprendizagem do excluído e com isso transformar a nova e
necessária realidade educacional.
Os problemas levantados deverão ser atacados de forma a transformar uma nova
realidade, com cobrança, acompanhamento, avaliação e mostrando resultados a
comunidade escolar.
Desejo que o grupo de referencia tenha melhor empenho, mostre resultados, de apoio
uns aos outros, subsidiando escolas, gestores, professores e realmente mostre o
resultado para a sociedade (comunidade escolar).
Júlio