PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e … · - Há um desrespeito a um Direito do...

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PÓS GRADUAÇÃO – PENAL E PROCESSO PENALLegislação e Prática

Professor: Rodrigo J. Capobianco

TESES DE DEFESA

1. Teses de Defesa - Estrutura

1) Falta de Justa Causa (mérito)

2) Nulidade

3) Extinção da Punibilidade

4) Abuso de Autoridade

5) Requerimento por parte do réu (benefícios)

1. Teses de Defesa - FJC - mérito

Falta de Justa Causa

* Crime

- fato típico (incluindo dolo e culpa)

- fato ilícito

* Autoria ou participação

* Falta de provas

* Culpabilidade

* Pena

- aplicação correta (critério trifásico)

- regime

- penas alternativas

2. Nulidades

• Nulidade é um vício processual que gera

prejuízo, mas que se não for declarado faz

com que o ato viciado produza efeitos

• Entretanto, há vários graus de vícios

processuais:

2. Nulidades

• Irregularidade

• Nulidade Relativa

• Nulidade Absoluta

• Inexistência

3. Extinção da Punibilidade

• Perda da capacidade do Estado de Punir o

agente

4. Abuso de Autoridade

- A lei não foi cumprida

- Há um desrespeito a um Direito do réu

- Não se anula o processo, pois o vício não

contamina o procedimento

5. Benefícios

- Nessa tese, a questão demonstra condições

pessoais do réu que o levam a merecer um

benefício, mas ninguém pleiteou nada

GENOCÍDIO

(Lei 2889/56)

Genocídio

• Quem, com a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:

Genocídio

• a) matar membros do grupo;

• (pena – 121§2º, CP)

Genocídio

• b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;

• (pena - art. 129, § 2º, CP)

Genocídio

• c) submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial;

• (pena - art. 270, CP)

Genocídio

• d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

• (pena - art. 125, CP)

Genocídio

• e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo;

• (pena - art. 148, CP)

Genocídio

• Associarem-se mais de 3 (três) pessoas para prática dos crimes mencionados

• (Pena: Metade da cominada aos crimes ali previstos)

Genocídio

• Incitar, direta e publicamente alguém a cometer qualquer dos crimes mencionados (exceto a associação)

• Pena: Metade das penas ali cominadas.

Genocídio

• OBS:

• 1. Se o crime incitado se consumar a pena será igual e não a metade

• 2. A pena será aumentada de 1/3 (um terço), quando a incitação for cometida pela imprensa

Genocídio

• 3. A pena será agravada de 1/3 (um terço), quando quaisquer dos crimes for cometido o crime por governante ou funcionário público.

• 4. A tentativa será punida com 2/3 (dois terços) das penas

Genocídio

• 5. Os crimes de genocídio não são considerados crimes políticos para fins de extradição

fim

PRÁTICA

Prática

• Caso:José da Silva, mecânico, primário, de bons antecedentes, que exerce as suas funções na empresa de Aviação Civil XXX há 15 anos, sempre no aeroporto de Cumbica, no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo, aproveitando-se da relação pessoal com Pilotos e Comissários de sua companhia e de outras, também vende e compra dólares e euros no aeroporto de Cumbica. Em uma dessas transações a Polícia o interceptou e o prendeu em flagrante pelo crime previsto no artigo 22 da Lei 7.492 de 1986 (Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional). Efetuado o auto de prisão em flagrante delito, na presença de advogado constituído, a cópia do referido auto foi encaminhada para o Fórum. Como advogado de José da Silva, tome a providência cabível.

LIBERDADE PROVISÓRIA

Excelentíssimo Senhor Doutor

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da __ Vara Criminal Federal

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da __ Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Federal da __ Vara Criminal Federal da Subseção Judiciária de Guarulhos - SP

Autos n. ...

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA,

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA, nostermos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art. 310,III do CPP,

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer a sua LIBERDADE PROVISÓRIA, nostermos do art. 5º, inc. LXVI da CF e do art. 310,III do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguirexpostos.

Fatos

“contar o histórico”

Direito

“Demonstrar o merecimento da liberdade provisória”

Pedido

Diante do exposto requer,

Pedido

Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público,

Pedido

Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória,

Pedido

Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória, com a expedição de alvará de soltura,

Pedido

Diante do exposto requer, após a manifestação do Ministério Público, a concessão da Liberdade Provisória, com a expedição de alvará de soltura, como medida de justiça.

Local, data.

Advogado (a)

OAB ...

Prática

• Caso:Após uma discussão, na porta de sua residência, com o vizinho João de Souza, José da Silva efetuou disparos de arma de fogo (a qual tinha o regular registro e porte) causando a morte de seu vizinho. Não havia testemunhas presenciais. Sem saber da morte, José chama o resgate sem se identificar e o resgate chega encontrando João já sem vida. Três horas depois, José resolve ir à Delegacia de Polícia mais próxima, onde narra o ocorrido, fato esse desconhecido pela Polícia. O Delegado de Polícia, então, prende José da Silva em flagrante. Você foi contratado(a) para defendê-lo. Sabedor que a cópia do auto de prisão em flagrante foi encaminhada a Juízo, tome a providência cabível.

RELAXAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara do Júri

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara do Júri da Comarca de ...

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara do Júri da Comarca de ...

Autos n. ...

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO,

José da Silva, qualificado nos autos emepígrafe, por seu advogado ao final firmado,vem respeitosamente à presença de V. Ex.arequerer o RELAXAMENTO DA PRISÃO, nostermos do art. 5º, inc. LXV da CF e do art. 310, Ido CPP, pelos fatos e fundamentos a seguirexpostos.

Fatos

“contar o histórico”

Direito

“Demonstrar a necessidade de relaxamento”

Pedido

Diante do exposto,

Pedido

Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer

Pedido

Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão,

Pedido

Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão, com a expedição de alvará de soltura,

Pedido

Diante do exposto, após a manifestação do Ministério Público, requer o relaxamento da prisão, com a expedição de alvará de soltura, como medida de justiça.

Local, data.

Advogado (a)

OAB ...