Post on 27-Mar-2016
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miriM aogaL
Lago
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angu
eira
Pedras Altas
Pinheiro MachadoCandiota
Aceguá
Santa Vitóriado Palmar
Jaguarão
Arroio Grande
Herval
Pedro Osório
Cerrito
Capão do Leão
Pelotas
São José do Norte
Morro Redondo
RioGrande
URUGUAI
Também é de Padilha a iniciativa para a dotação dos recursos para a cons-trução da ponte para a Ilha dos Marinheiros. Depois, com uma emenda de R$ 380 mil, Padilha colocou uma estrada de saibro ao redor da ilha, facilitando o deslocamento dos mora-dores.
Eliseu Padilha conseguiu junto ao Ministério da Saúde os recursos para a implantação de atendimento 24 horas nos postos de saúde nos bairros de Parque Marinha e Profilurb
Foi através das verbas para Saneamento Básico para a Metade Sul, conquistadas por Padilha, que a Secretaria Municipal de Obras e Viação de Rio Grande fez a tubulação da rua XV de Novembro.
converter em
coração do Mercosul.
O Porto do Mercosul,
a Hidrovia do Mercosul
e a Rodovia do Mercosul,
integrantes deste programa,
são projetos criados
por Padilha para o
desenvolvimento
da Metade Sul.
Milhares de empregos
A duplicação da BR-392, nos 51,8 quilômetros entre Pelotas e Rio
Grande, é uma das obras rodoviárias de maior importância para o
transporte de cargas no Rio Grande do Sul. Tal rodovia, duplicada
em sua parte mais movimentada, atravessa todo o Estado, desde a
divisa com a Argentina, e dá acesso direto ao Porto de Rio Grande,
com tráfego diário superior a 2 mil caminhões no período de safra.
A obra foi licitada e contratada por Padilha, teve seu lançamento
oficial na Câmara de Comércio de Rio Grande. A licitação foi em
2001, com previsão de execução em três anos, mas a obra foi
suspensa após a saída de Padilha do Ministério. Foi retomada em
2009 e deverá estar concluída em 2012. Além da duplicação, o projeto incluiu a construção de elevadas e
Duplicação da BR-392de Pelotas a Rio Grande
Padilha deu início ao prolongamento dos molhes, deixando mais de 25% da obra concluída. O projeto implantado por ele previu a construção de um prolongamento de 500 metros no molhe leste e 900 metros no molhe oeste. O objetivo, com base em estu-dos desenvolvidos em modelos ma-temáticos, era fazer com que a draga-gem corrigisse a geometria e garan-tisse o aprofundamento do canal de acesso, de 14 metros para 18 metros.
Hidrovia do MercosulCom a dragagem promovida na Lagoa dos Patos, no Canal de São Gonçalo e na Lagoa Mirim, formou-se uma grande hidrovia a partir do Rio Taquari e dá acesso, de Cebollati (Uruguai) ao Porto de Rio Grande, ao Porto de Porto Alegre e ao Porto de Estrela. Padilha percebeu a oportunidade de criar mais uma opção de exportação com a Hidrovia do Mercosul e autorizou os estudos pela Secretaria de Transportes Aquaviários, que foram considerados viáveis e importantes para o desenvolvimento econômico da Zona Sul, amparando a decisão de sua implementação.
O Projeto foi encampado pelo Ministério dos Transportes promovendo a reativação da Lagoa Mirim e através da ligação com a Lagoa
Cebolatti, ao Porto de Rio Grande, Porto de Porto Alegre e ao Porto de Estrela e vice-versa.
dos Patos, surgiram três novas alternativas de rota no transporte aquaviário da Região Sul:
1) Lagoa Mirim / Rio Jaguarão – para escoar o arroz vindo do Uruguai; 2) Lagoa Mirim / Rio Cebollati (Uruguai); 3 )Lagoa Mirim / Santa Vitória do Palmar.
A obra tornou possível embarcar containers, arroz e cargas em geral, de Santa Vitória, de Rio Grande, e do Uruguai, destinadas a
Rodovia do Mercosul
Prolongamento dos Molhes
A Rodovia do Mercosul contempla obras de duplicação, construção de pontes, túneis, viadutos e anéis viários. É formada pela sequência de pistas duplicadas que começa em Belo Horizonte, com a rodovia Fernão Dias (BR-381), passando por São Paulo (rodovia Regis Bittencourt BR-116), Curitiba (BRs 376 e 101), Florianópolis e indo a Osório (BR 290) , Guaíba (BR 116), Pelotas (BR 116) e Pantano Grande (BR 290).
A partir de Porto Alegre, o projeto de Eliseu Padilha contemplou duas ramificações: a duplicação da BR-116 até Pelotas e adequação até Jaguarão, na divisa com o Uruguai; e a duplicação da BR-290, até Pantano Grande, e adequação para São Gabriel e Alegrete, indo até Uruguaiana, na divisa com a Argentina.
O projeto para a duplicação da BR-116, no trecho de 219 quilômetros entre Guaíba e Pelotas, foi contratado por Eliseu Padilha em julho de 2000. O projeto custou R$ 6,2 milhões e a obra de duplicação foi estimada em R$ 520 milhões. A duplicação da BR-116 é uma das obras de maior importância para o Corredor do Mercosul, devido ao crescimento do comércio exterior com os países do cone sul. A rodovia também faz parte do eixo rodoviário que dá acesso ao Porto do Rio Grande, responsável pela maior parte das exportações gaúchas. A licitação para a execução de suas obras acaba de ser lançada.
Ao deixar o Ministério, Padilha já havia concluído mais de 80% da Rodovia do Mercosul, à época, a maior obra rodoviária da América Latina.
Dragagem e calado de 60 pésA profundidade do canal de acesso, que era de 45 pés (14 metros), permitia a chegada de navios de aproximadamente 70 mil toneladas. Com a execução da obra de extensão e a dragagem, o complexo portuário poderá manter o canal de acesso com profundidade de 60 pés (18 metros), permitindo a entrada de navios de até 200 mil toneladas, passando a ser um HUB PORT – Porto de Concentração e de Distribuição de Cargas. As obras de dragagem devem ser concluídas este ano.
Restauração dos Molhes, inaugurados em 1911
A transformação do Porto de Rio Grande em
Porto do Mercosul, um dos mais importantes e
modernos do país, tem lugar de destaque nas
realizações de Eliseu Padilha, como ministro
dos Transportes, no período de 1997 a 2001.
Junto com Sepetiba (RJ) e Suape (PE), Rio
Grande passou a ser, no Programa Avança
Brasil, um dos três portos de maior concentra-
De Porto de Rio Grande a Porto do Mercosul
ção e distribuição de cargas no país e o de maior
calado do Mercosul, transformando-se na
principal porta de saída dos produtos gaúchos.
Para que o Porto de Rio Grande se tornasse o
Superporto, foi necessária a restauração e a
extensão dos molhes, além do aprofunda-
mento do canal de acesso, que são obras de
Padilha que terminam este ano.
A restauração dos antigos molhes garantiu maior produtividade para o Porto de Rio Grande, que conseguiu gerar empregos, baixar custos e reduzir as tarifas portuárias para competir com os principais portos do país. Em 1999, quando a obra foi inaugurada, Rio Grande já havia conseguido baixar o preço da movimentação de container em 40%, caindo para um patamar menor do que o praticado no porto de Santos. No Porto de Rio Grande, o preço médio da movimentação de container, em 1996, era de R$ 590,38. Em 1999, com os molhes recuperados, o preço caiu para R$ 356,85.
Zona Sul e aumento da renda da
viadutos em locais de maior movimento e concentração
populacional, garantindo a segurança dos usuários da
rodovia.
Também está prevista a construção dos viadutos em Povo
Novo e na Vila da Quinta, em Rio Grande e nos principais
cruzamentos da BR-116, na área urbana de Pelotas. O
objetivo é eliminar os cruzamentos de veículos nas áreas
urbanas.
Após sua conclusão, o Porto de Rio Grande está ligado, por
rodovia em pista dupla a Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro
(RJ) e a São Paulo (SP).