Ppcc reprodução de animais em cativeiro para reintrodução

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REINTRODUÇÃO DE ANIMAIS SELVAGENS REPRODUZIDOS EM CATIVEIRO

Leandra Formentão Piera Ostroski Bellani

Rafael Godoy Tammy Iwasa Arai

Por que reintroduzir Por que reproduzir em cativeiro

A destruição do habitat é um dos fatores que tem levado à

diminuição do tamanho das populações animais na natureza.

Populações selvagens, quando muito pequenas, se tornam

bastante vulneráveis e, assim, muitas espécies podem ser

extintas. Uma forma de prevenir a extinção e recuperar

populações selvagens é a reintrodução de indivíduos criados

em cativeiro ou capturados na natureza em um local

apropriado dentro de sua área de distribuição natural com o

objetivo de reestabelecer uma população viável numa área

onde a espécie foi extinguida.

A reprodução de animais em cativeiro e posterior

reintrodução na natureza é uma alternativa para a

conservação de espécies em risco de extinção. Ao utilizar

populações reproduzidas em cativeiro consegue-se um

número de indivíduos sustentável para soltura e possibilita-se

a formação de grupos em espécies sociais. Além disso, a

reprodução em cativeiro permite o manejo comportamental,

genético e cuidados veterinários, principalmente em relação à

doenças, fatores que ajudam e muito a sobrevivência dos

indivíduos na natureza.

Um caso de sucesso... Considerações importantes

Tamanho da população na natureza

Quantidade de animais para soltura

Demografia do habitat para soltura

Genética da população cativa

Comportamentos exibidos pela população cativa

Monitoramento pós soltura

A reintrodução de micos-leões-dourados nascidos em

cativeiro ocorre desde 1984, até o presente momento 153

animais já foram devolvidos aos fragmentos florestais de mata

atlântica do Rio de Janeiro. Diversas instituições contribuem

com este projeto, primando pela manutenção dos animais em

cativeiro, o que permite que eles sejam introduzidos ao seu

ecossistema nativo. Desde o início do projeto mais de 700

nascimentos foram registrados nas populações

reintroduzidas, com a sobrevivência desses indivíduos sendo

de aproximadamente 70%, isso porque os descendentes dos

animais reintroduzidos já são mais independentes do que os

animais criados em cativeiro.