Post on 25-Jul-2015
Jéssica Freitas da Silva
PRÁTICA DOCENTE COM A EJA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULSeminário de docência: saberes e constituição da
docência Docentes: prof. Dra. Clarisse Traversini
prof. Dra. Sandra Andrade
Porto Alegre1ºsem. 2013
Instituição: Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Pedro ILocalização: Rua Pedro Boticário, 654 Bairro Glória, Porto AlegreTurma: Totalidade 1 e 2 da EJA;Número de alunos: 3 alunos matriculados da T1, frequentes 1 16 alunos matriculados da T2, frequentes 7Faixa etária: 18 à 59 anos.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA E TURMA
“valorização da historicidade da cultura negra buscando identificar a constituição desses sujeitos
enquanto partícipes de uma cultura ancestral”
Justificativa da escolha: Esse princípio toma como base a observação realizada anterior a prática, onde percebi atitudes racistas contra negros, apesar de todos serem negros.
PRINCÍPIO PEDAGÓGICO
“Afirmação da identidade negra dos alunos, bem como a valorização das suas memórias”
Justificativa: Tal como o princípio pedagógico, meu fio condutor toma como base a observação realizada. A partir da observação o planejamento foi orientado com as seguintes questões:• Raça, Tanise Ramos (2009);• Paradigma dominante e emergente, Boaventura
(1988);• constituição do sujeito na sociedade, Dayrell (1996).
FIO CONDUTOR
Objetivo: Propiciar a reflexão sobre as diferenças étnicas que constituem o Brasil para que os alunos compreendam de onde surge tanta diversidade cultural e social;
Foi trabalhado: documentário “o povo brasileiro”, capítulo “Brasil criolo” com suporte do mapa-mundi e mapa do Brasil;
*Planejamento teve de ser alterado.
ATIVIDADE QUE DEU CERTO
Desenvolvimento da Atividade:
1) Assistir o documentário “O povo brasileiro”;2) discussão sobre pontos específicos do
documentário;3) Identificação da trajetória dos escravos negros até
o Brasil utilizando mapas do Brasil e mapa-mundi.
Considerei essa atividade como de sucesso pelo fato do objetivo ter sido alcançado, pois os alunos se sentiram a vontade para colocar os seus conhecimentos e suas vivências sobre a temática.
Atividade: “A sua lápide”
Objetivos: (1)Refletir sobre sua identidade, sobre sua constituição como sujeito, para que se compreenda como um sujeito atravessado por histórias individuais e coletivas e (2)exercitar a escrita por meio de suas memórias.
ATIVIDADE QUE NÃO DEU CERTO
Desenvolvimento da Atividade:
1) Motivação prévia utilizando figura de uma lápide;2) Leitura da lápide com discussão;3) Construção de sua própria lápide como forma de
apresentação para a turma e professora;
Essa atividade não deu certo pelo fato dos alunos terem sentido certo mal-estar ao realizá-la, acredito que pelo fato de tratar da temática da morte, o que pode ter trazido lembranças ruins ou sentimentos de medo com referência a sua própria morte.
- Relação de que sua constituição como sujeito depende de relações anteriores;
- Compreensão que existem diferentes formas de práticas pedagógicas;
- Leitura simples de mapa;- Compreensão da divisão política entre cidade,
estado, país e continente.
APRENDIZAGENS DISCENTE
- Singularidades da EJA, mesmo considerando as discussões dentro da Universidade percebi que cada turma possui características próprias:
- Singularidade de sujeitos e suas histórias;- Prestigiar as falas dos alunos que muito fazem
referência à suas vivências, considerar um planejamento flexível.
APRENDIZAGEM DOCENTE
• prática pedagógica questionada;• características dos alunos fazendo relação
com atividades;
- DAYRELL, J. A escola como espaço sociocultural. In: DAYRELL, J. (Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
- RAMOS, Tanise Müller. Tecendo tramas, traçando gentes: narrativas constituindo identidades em uma escola municipal de Porto Alegre/RS no ensino da história e cultura africana e afro-brasileira. Porto Alegre: UFRGS,2009.239f. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009;
- SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos avançados, São Paulo: 1988.
REFERÊNCIAS