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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: JORNALISMO
NÓS, OS OUTROS
UBERLÂNDIA – 2011
ADRIANO CARDOSO
LAÍS CASTRO PINTO ORTIZ DE OLIVEIRA
MELINA PAIXÃO FRANCO
MARINA LUÍSA LAINI GONÇALVES MARTINS
NÓS, OS OUTROS
Préprojeto apresentado como exigência parcial para aprovação na disciplina de Projeto Experimental I, do Curso de Comunicação Social: Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia sob orientação do Prof. Dr. Gerson de Sousa.
UBERLÂNDIA – 2011
ADRIANO CARDOSO
LAÍS CASTRO PINTO ORTIZ DE OLIVEIRA
MELINA PAIXÃO FRANCO
MARINA LUÍSA LAINI GONÇALVES MARTINS
NÓS, OS OUTROS
Préprojeto apresentado como exigência parcial para aprovação na disciplina de Projeto Experimental I, do Curso de Comunicação Social: Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________
Prof. Dr. Gerson Sousa
Orientador
___________________________________________________
Prof. Dr. Angela Grossi Carvalho
Examinadora
___________________________________________________
Prof. Dr. Sandra Sueli Garcia de Sousa
Examinadora
UBERLÂNDIA – 2011
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo apresentar personagens emergidos do cotidiano
uberlandense não documentados pela história oficial. Mais que eleger nomes do povo, temse
a intenção de ressaltar, principalmente, seus cotidianos, suas histórias de vida e mostrar como
suas ações corriqueiras, carregadas de particularidades, são capazes de despertar a atenção das
pessoas a sua volta. A elaboração de um web documentário tem a pretensão de, a partir das
narrativas desses personagens, fomentar a visão sensível, crítica e criativa do público frente
aos acontecimentos diários que o rodeia. O trabalho terá como mídia secundária um ensaio
fotográfico com cenas dos personagens em suas atividades e como terceiro produto será
apresentado um web site para veiculação das mídias anteriores.
Palavras chave: personagens populares de Uberlândia, cotidiano, cultura popular, web
documentário
SUMÁRIO
1 Introdução .............................................................................................................................. 5
2 Problematização ..................................................................................................................... 6
3 Objetivos ................................................................................................................................ 7
3.1 Objetivo Geral ..........................................................................................................7
3.2 Objetivos Específicos ...............................................................................................7
4 Justificativa Teórica ............................................................................................................... 8
4.1 O popular do povo ................................................................................................... 8
4.2 Cultura popular ....................................................................................................... 9
4.3 Vida cotidiana ....................................................................................................... 10
4.4 Mídias empregadas ................................................................................................ 11
4.4.1 Web documentário .................................................................................. 11
4.4.2 Web site .................................................................................................. 12
4.4.3 Ensaio fotográfico ...................................................................................12
5 Procedimentos Metodológicos ............................................................................................. 13
6 Público Alvo ........................................................................................................................ 15
7 Cronograma .......................................................................................................................... 16
8 Orçamento ............................................................................................................................ 17
9 Considerações finais ............................................................................................................ 19
10 Referências Bibliográficas ................................................................................................. 20
1 INTRODUÇÃO
A ideia de cidade é constantemente associada ao conceito de civilização. Basta
lembrar “As cidades e as serras” de Eça de Queiroz e buscar seu personagem Jacinto para isso
vir à tona. O parisiense moderno do início do século XX acreditava que era a imagem “de
uma enorme cidade, com todos seus vastos órgãos funcionando poderosamente” (QUEIROZ
apud COSTA; SCHWARCZ, 2000, p. 24) a melhor forma de traduzir civilidade. Ao mesmo
passo que se constituem em monumentos civis modernos, os ambientes urbanos são
construídos e compostos por diferentes pessoas que a eles dão vida e significado.
Cada cidadão, ou ainda, cada ser humano, é alguém capaz de contar a história da
cidade, modificar seu andamento, ser um representante cultural da população, influenciar e
despertar a atenção de demais pessoas a sua volta. Esses habitantes não são necessariamente
cidadãos de destaque, grandes formadores de opinião ou figuras institucionais conhecidas.
São pessoas que passam despercebidas para a cidade ou só são reconhecidas pelos mais
próximos a elas. Para além dos personagens oficiais, Uberlândia deveria ser representada
pelos ícones emergidos do povo, que, não raro, podem ser encontrados na rua de sua casa.
O projeto fazse oportuno na medida em que atenção dada pela mídia à história de
pessoas comuns não tem sido a mesma que à de personagens oficiais. Excetuando os casos de
sensacionalismo jornalístico ou de exibições de reportagens que exaltam algum fato
extraordinário ou depreciativo dos indivíduos do povo, raras são as vezes que a própria vida
cotidiana desses seres humanos é vista como pauta importante, interessante e executável.
A comunicação jornalística, ao dar visibilidade apenas a certos acontecimentos e certas idéias e ao participar nos processos de interpretação e de significação construídos sobre esses acontecimentos e sobre essas idéias é uma das mais importantes forças de sustentação e amplificação da ideologia dominante e hegemônica. (GRAMSCI apud SOUZA, 2004, p. 247)
Tendo isso em vista, a intenção do projeto é retratar alguns indivíduos do “povo” a fim
de explorar enfoque heterogêneo sobre quem são os personagens de Uberlândia.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
A partir do tema apresentado surge como problemas os seguintes questionamentos: 1)
Até onde essa abordagem é considerada heterogênea/ pluralista? 2) Como contrapor o
popular, considerado oficial, evidenciando o popular que emerge de diversas camadas e
grupos sociais? 3) Como dar espaço para a voz de personagens pouco conhecidos? 4) Como
não estandardizar os personagens do documentário?
A abordagem escolhida pelo grupo é considerada pluralista, pois vai de encontro às
retratações hegemônicas da mídia sobre personagens tidos como populares por serem
oficialmente conhecidos. Nestas, são tratados personagens com relevância socioeconômicas,
“personalidades” como os religiosos, líderes de governo, diretores, autoridades coercitivas,
grupos culturais préestabelecidos e não o popular emergido do “povo”, do trivial e do diário.
A proposta de estruturar o projeto na pessoa popular cotidiana surge da necessidade de
se contrapor ao personagem oficial e fazer com que este não seja considerado único. São
poucos que enxergam no indivíduo comum e próximo (colega de trabalho, morador do
mesmo bairro) um personagem popular.
Este, no entanto, está em todo lugar, apesar da difusão dominante de “personalidades”
pelos meios de comunicação. A transmissão do “popular do povo” deveria ser igualmente
considerada.
Pretende e espera trazer para as ciências sociais a realidade de um mundo ocultado pelas grandes categorias explicativas e pelas grandes abstrações, aquilo que nem sempre tem tido visibilidade no trabalho científico, o drama e a trama da sociabilidade dos simples. Há nisso uma proposta metodológica e teórica: observar a sociedade a partir da margem, do mundo cinzento daqueles aos quais as contradições da vida social deram a aparência de insignificantes e que como insignificantes são tratados pela ciência. E, no entanto, se movem... (MARTINS, 2000, p. 119)
Mostrar que, mesmo não sendo protagonistas nos meios oficiais, estes personagens
têm importância no ambiente que atuam. O projeto é uma forma de dar espaço a voz do
popular. Apresentar o diaadia de cada um, com um olhar sobre sua realidade e a forma como
lida com a vida cotidiana. A intenção é praticar o jornalismo social e com isso produzir
materiais capazes de despertar a visão crítica do público para com os acontecimentos diários.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
O objetivo geral do trabalho é tornar os indivíduos populares de Uberlândia mais
reconhecidos por meio de um produto midiático..
3.2 Objetivos específicos
Para atingir o objetivo geral proposto, o projeto experimental apresenta como
objetivos específicos:
Retratar personagens populares de Uberlândia que emergem de esferas sociais
distintas.
Despertar e desenvolver a capacidade crítica do público em relação aos
acontecimentos e instigálo a compreender seu cotidiano sob outras perspectivas.
Analisar a temática da cultura que surge da manifestação de ideias, hábitos e
costumes.
Abordar a questão do cotidiano, a partir de seu sentido histórico e social.
Produzir um documentário e um ensaio fotográfico e veiculálos em um web site a ser
realizado pelo grupo.
4 JUSTIFICATIVA TEÓRICA 4.1 O popular do povo
“O novo herói da vida é o homem comum imerso no cotidiano. É que no pequeno mundo de todos os dias está também o tempo e o lugar da eficácia das vontades individuais, daquilo que faz a força da sociedade
civil”. (MARTINS, 2000, p. 157)
Há vários posicionamentos para situar o termo popular. Ele “abrange uma
multiplicidade de significados diferentes, sendo consensual apenas que tem a ver com “povo”.
Assim, é da definição de “povo” que se parte para explicitar o que é “popular””. (PERUZZO,
98, p. 116)
Também é múltiplo o conceito de “povo”. De acordo com Luiz Wanderley (1998), o
termo, pode tanto nomear aqueles que lutam contra seu colonizador estrangeiro, quanto
denominar como sendo o oposto à “classe política”, ou um conjunto de sujeitos iguais. Pode
ser ainda aqueles isentos de recursos financeiros, ou uma “classe subalterna, em oposição à
dominante” e por fim “como um conceito dinâmico (...) e, portanto, histórico, encerrando uma
rica negatividade, que o dinamiza e atualiza permanentemente”. (WANDERLEY apud
PERUZZO, 98, p. 117)
Nesse sentido
Povo não tem estatuto teórico universal, não se podendo, portanto, vêlo sob uma categoria de análise prefixada. É preciso apanhálo em seu contexto, como uma realização histórica, cuja composição e cujos interesses variam em função de fatores determinantes, estruturais e conjunturais, constituindose sempre num todo plural e contraditório. (PERUZZO, 98, p.117)
Indo ao encontro do tema proposto pelo trabalho, é possível considerar o popular
dentro do povo dinâmico e miscigenado, oposto à elite governante e, em alguns casos, à
classe dominante. E considerando, principalmente, que o “popular não é homogêneo e não
pode, portanto, ser compreendido fora do ambíguo e conflitivo processo em se produz e
emerge atualmente”. (BARBERO, 87, pp. 4243)
A partir desses posicionamentos, definise que o personagem popular é quem vem do
povo. Vindo do povo, não tem sua vida e suas ações contadas através da história oficial por
não pertencer à classe política ou dominante. Apesar de ser ignorado pela história,
inevitavelmente é parte ativa dela.
Para delimitar a escolha por determinadas personagens populares em detrimento de
outros, foi levada em consideração a representatividade das ações realizadas por eles quando
comparadas às de demais pessoas que as realizam. Aplicando isto à realidade dos papéis
sociais desenvolvidos por nossos personagens, justificamos a seleção de uma faxineira, um
varredor de rua voluntário, um estudante de música, um garçom, um percursionista que toca
instrumentos com sua perna mecânica e uma vendedora de docinhos ambulante para
comporem o quadro de depoimentos do web documentário.
4.2 Cultura popular
É inegável que todo e qualquer indivíduo coexiste junto a uma construção cultural a
ele apresentada desde os primeiros anos de vida. Suas atitudes, pensamentos e crenças são
baseados na cultura do seu redor. De acordo com o Paradigma Culturológico1 e, em
específico, com a Escola Britânica dos Estudos Culturais,
O indivíduo é definido como ser interpretativo, instituidor de sentidos. Para compreender a realidade que o cerca, o homem resignifica códigos e significados que utiliza de forma combinada e alternada, de acordo com o seu substrato cultural e sua necessidade de sobrevivência. (NEREY;TEMER,2009, p. 107)
Podemos compreender o conceito de cultura como não apenas uma prática ou hábitos
da sociedade. Ela “passa por todas as práticas sociais e suas interrelações” (HALL apud
WOLF, 1999, p.108). É justamente partindo dessa definição que utilizamos o termo cultura
para designar as ações cotidianas e individuais dos personagens que abordaremos no web
documentário.
Ao tratarmos de personagens populares, de acordo com a definição já descrita – que
vem do povo – e se consideramos que ele está imerso num campo cultural, podemos dizer que
essa cultura, uma vez aplicada ao indivíduo popular, subtendese como popular.
Para isso temos que , “cultura popular não se conceitua, enfrentase. É algo que
precisa sempre ser contextualizado e pensado a partir de alguma experiência social e cultural”
(ABREU, 2003, p. 95). Partindose da colocação, é possível considerar que cultura popular
são também vivências tidas dentro da sociedade, que dependem e existem no tradicional
cotidiano das pessoas.
1 Com um referencial teórico próximo a Teoria Critica, o Paradigma Culturológico se baseia em conceitos neo‐marxistas, como o da hegemonia, ao mesmo tempo em que se aproxima da antropologia cultural e da análise estrutural, que são usadas para entender como a cultura de massa (com seus diversos conteúdos) interfere nas estruturas sociais e na vida social e doméstica de grupos e indivíduos. (NERY e TEMAER: 2009, 99)
4.3 Vida cotidiana
“Não se anda por onde gosta/ mas aqui não tem jeitotodo mundo se encosta/ ela some/ela no ralo de gente/ ela é linda/
mas não tem nome/ é comum e é normal” (FALCÃO; FARIAS; LOBATO, 2005)
A vida cotidiana se caracteriza pelos atos que cada indivíduo realiza todos os dias ou
habitualmente. No dicionário Houaiss, cotidiano vem definido como “o que é comum a todos
os dias, diário” e “conjunto de ações realizadas por alguém todos os dias”.
Numa sociedade, o cotidiano das pessoas depende de fatores culturais como trabalho,
família, classe social. Ele oferece uma certeza que impede a desistência do viver.
Para muitos, a vida cotidiana se tornou um refúgio para o desencanto de um futuro improvável, de uma História bloqueada pelo capital e pelo poder. (...) Se a vida de todo dia se tornou o refúgio dos céticos, tornouse igualmente o ponto de referência das novas esperanças da sociedade. O novo herói da vida é o homem comum imerso no cotidiano. (MARTINS, 1998, pp. 12)
Heller (1992) defende que o homem já nasce inserido na vida cotidiana. Ninguém
consegue desligarse dela, nem vivêla intensamente. É na vida cotidiana que o homem exerce
seus sentidos, habilidades, sentimentos e idéias. Para a autora, a vida cotidiana é a vida do
homem inteiro.
A autora considera que, nela, o indivíduo é, ao mesmo tempo, genérico e particular.
Ela é hierárquica e heterogênea, mas os homens assumem como dadas as funções da
cotidianidade.
A música “Cotidiano”, de Chico Buarque, traz a rotina de um homem e de uma
mulher, relatando o que fazem todos os dias e salientando que é algo habitual.
Todo dia ela faz tudo sempre igual:/ me sacode às seis horas da manhã/ me sorri um sorriso pontual/ e me beija com a boca de hortelã./Todo dia ela diz que é pr'eu me cuidar/ E essas coisas que diz toda mulher/ Diz que está me esperando pr'o jantar/ E me beija com a boca de café./ Todo dia eu só penso em poder parar;/ Meiodia eu só penso em dizer não/ Depois penso na vida pra levar/ E me calo com a boca de feijão./ Seis da tarde, como era de se esperar/ Ela pega e me espera no portão/ Diz que está muito louca pra beijar/ E me beija com a boca de paixão/ Toda noite ela diz pr'eu não me afastar;/ Meianoite ela jura eterno amor/ E me aperta pr'eu quase sufocar/E me morde com a boca de pavor. (HOLLANDA, C.B. 1971)
A descrição traz noção de movimento e de continuidade. Pode ser pensada como
exemplificação das realizações cotidianas, com sentido individual. Em última análise,
compactua com a frase de Martins (1998), pois, em partes, referese ao receio sobre o futuro
e, como fala Heller (1992), à impossibilidade de desligarse da vida cotidiana.
Com base nessas colocações, é possível concluir que o cotidiano engloba aquilo que
nos é coloquial na construção diária. É o conjunto de ações que realizamos diariamente,
muitas vezes, sem nos darmos conta do significado de cada uma delas, mas que dão sentido à
realidade. O cotidiano de um grupo de indivíduos pode ser parecido, mas não é igual; é
individual. Cada sujeito constrói seu cotidiano de acordo com a forma com que encara e
realiza suas ações diárias.
4.4 Mídias empregadas
4.4.1 Web documentário
“Produções de alunos, pequenas empresas independentes e mesmo as redes de televisão e canais a cabo estão considerando a produção de programas ou segmentos de programação
específica para telas pequenas.” (MUSBURGER, 2008, p.228)
Independentemente do nível técnico da produção para mídia, seja ela analógica, seja
digital, seja eletrônica, seja cinematográfica, nos estágios iniciais do processo, o conceito
básico e os planos para a produção devem ser registrados de alguma maneira em uma mídia
legível. O redator é a pessoa responsável por isso ao desenvolver a base, o projeto, e ao
fornecer os meios para que a equipe de produção possa transformar uma ideia em uma
produção completa.
A mídia utilizada será o vídeo, e para isso deve haver um equilíbrio claro entre as
necessidades visuais e auditivas. O roteiro deverá trazer informações como narração,
elementos visuais detalhados e informações de tempo. É preciso se concentrar no visual sem
ignorar o som, estimular o sentido da audição dos espectadores para que combinem,
contrastem ou suplementem a experiência visual.
Os documentários são produzidos para capturar fragmentos da realidade, fazer um
tratamento criativo dessa realidade, a interpretação das imagens e sons gravados e a seleção
de um assunto importante que precisa ser esclarecido. Um documentário é um filme que lida
com as relações entre as pessoas e o meio onde vivem, as pessoas e o trabalho, as pessoas em
relação a outras pessoas.
Segundo Musburger (2008) existem três tipos de documentário: o dramático, o
biográfico e a compilação. Nossa proposta se enquadra no dramático, que enfatiza a realidade
das pessoas ou a ação do assunto. Além disso, será de formato curto que tem como
característica a duração entre 7 e 20 minutos.
O produto leva o nome de web documentário, pois será lançado na Internet e por isso
alguns pontos deverão ser considerados. Num meio onde a velocidade das conexões é um
problema, Musburger nos traz a seguinte solução: comprimir o sinal até o ponto em que possa
ser visto independentemente da perda de qualidade e do tamanho da imagem na tela.
4.4.2 Web site
De acordo com Musburger (2008), web site é um conjunto de páginas acessíveis,
organizadas a partir de uma página inicial, onde as outras serão determinadas pelo conteúdo
que carregam. Estes possuem vários fins, que podem ser institucionais ou informativos e no
nosso caso, será uma página para armazenamento de informações.
A Internet é o meio mais democrático para se publicar qualquer produto midiático
devido a fatores como o baixo custo na publicação e no acesso. Além disso, há como permitir
a colaboração e interação imediatas do público com o material. Ela proporciona um espaço
onde o usuário comum pode acessar para se socializar, jogar, assistir documentários,
compartilhar idéias, pensamentos e criações, em tempo real.
O objetivo principal de uma página na Internet é dar ao usuário as opções e
mecanismos necessários para que ele alcance os conteúdos, assim, a página deve trazer as
seções separadas de acordo com os objetos, temas ou subtemas. As opções devem ser únicas,
oferecendo ao usuário escolhas claras de todas as possibilidades.
4.4.3 Ensaio fotográfico
As imagens informativas, veiculadas nos meios de comunicação podem exercer
função narrativa por meio de sequências de fotos. Ao mesmo tempo em que propicia, ao
contemplálas, “uma dimensão suplementar que seria a da experiência estética, entendida
como o resultado de uma percepção sensorial capaz de levar o espectador a um estado
complexo de contemplação, prazer, comoção, dor, harmonia ou inquietação”. (FARACHE,
2006, p.4)
É possível, mesmo dentro da vertente jornalística – que é a de informar – utilizarse da
fotografia considerando a subjetividade, quando se espera do observador o olhar atento e
crítico sobre o qual o fotógrafo também se apoiou para produzila.
À sequencia de fotos, podese atribuir o conceito de ensaio fotográfico. Segundo
Fiuza (2008), a partir dele, o entendimento do tema pode ser expresso de maneira mais
intensa. Sobre isso se tem que
Seu impacto depende não só de imagens individualmente fortes, mas também da interrelação entre estas imagens. [...] O formato pode assumir várias formas e tamanhos – de uma matéria em revista, de poucas páginas, a um livro bem maior, envolvendo talvez uma centena de imagens ou mais. Os temas também podem variar [...]. Uma qualidade que todos os ensaios têm é sua independência pictórica (estética) (FIUZA apud HOFFER, 2008, p. 171)
A apropriação da fotografia como mídia para este trabalho se aplicará sob forma de ensaio
fotográfico. A proposta é relacionar diferentes imagens e oferecer uma experiência estética
para instigar o olhar crítico do público.
O cotidiano está cercado de imagens com as quais cada um pode estabelecer relações. Através do desenvolvimento do olhar observador e questionador, o indivíduo passa a ver as imagens de uma maneira mais ativa, conseguindo conhecer, experimentar e avaliar a realidade. A linguagem fotográfica é um convite para trazer a tona discussões de aspectos relativos à individualidade e à sociedade na qual vivemos. (CORRÊA, 2007, p. 2)
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Apresentamos como produto principal um documentário que será veiculado na
plataforma “web”. Assim sendo, tratase se um web documentário. Escolhemos a web, pois é
não esbarra em burocracias para veiculação de conteúdo e não apresenta elevado custo
tendendo, aliás, a gratuidade.
O documentário será uma única unidade de vídeo, contendo filmagens de todos os
personagens. Optamos por esse formato, pois pensamos numa maior dinamicidade ao
juntarmos diferentes histórias, o que possibilitará uma melhor exploração da edição. Pretende
se produzir um material com o tempo de 10 a 15 minutos, encaixandose no proposto por
Musburger (2008). Procuraremos destinar uma média de tempo de dois minutos e meio para
cada entrevistado, delimitando o conteúdo de acordo com os pontos fortes dos depoimentos.
As imagens serão captadas nos ambientes familiares aos personagens. A intenção é
filmar as cenas em sua realidade para não comprometer a espontaneidade e naturalidade dos
depoimentos. Se forem necessárias gravações em ambientes fechados, proporemos que sejam
feitas em locais próximos aos personagens ou tentaremos solucionar os possíveis problemas
sonoros, utilizando microfone de lapela.
O teor das entrevistas terá enfoque nas experiências de vida de cada um, nas
impressões sobre o trabalho exercido por eles, na compreensão que cada um tem de seu
cotidiano e suas ações diárias, na sensação percebida nas relações com pessoas ao seu redor e,
por fim, na visão que cada um tem sobre a representação de vidas semelhantes às dele feita
pela mídia.
Como produto secundário, apresentaremos um site, que levará o nome Jornalismo
Experimentado. Utilizaremos suporte oferecido pelo programa Yolasite, que, além de
apresentar interface de simples manipulação, possibilita a criação de sites de forma gratuita.
Nessa página, o documentário será postado a partir do Youtube, rede social de
compartilhamento de vídeo, também gratuita.
O layout do site (anexo 1) conterá poucas informações e terá cores de fundo ora
escuras com letras claras, ora claro com letras escuras. A informação principal se concentrará
no nome do documentário e uma fotografia. Pretendemos desenvolver uma logomarca que
aparecerá na parte superior esquerda da página. Será subdividido nas editorias: Editorial,
Equipe, Eles mesmos (o web documentário em si) e Mais Perto (ensaio fotográfico).
O ensaio fotográfico será apresentado numa sequência obedecendo a proximidade do
teor das fotos como critério. Serão colocadas 25 fotos (provavelmente cinco de cada
personagem e seu respectivo cotidiano/realidade), sem legendas, apenas com um texto de
apresentação.
Para realização do trabalho, serão necessários um microfone de lapela, que
proporciona isolamento de barulhos externos, uma vez que grande parte do vídeo será
gravado em locais abertos; uma câmera filmadora e uma câmera fotográfica que possibilitem
imagens de boa qualidade; termos de concessão de imagem (conforme anexo 2); cartão de
memória; cabo USB e gravadores de áudio.
Os materiais serão solicitados na própria universidade ou são de propriedade dos
discentes envolvidos no projeto, não representando, a princípio, algum tipo de gasto
financeiro. Pretendese também propor parceria com alunos que tenham equipamentos
audiovisuais e saibam manuseálos e para recompensar o serviço prestado, constaríamos o
nome nos créditos, o que significa para o aluno convidado, um item para portfólio
acadêmico/profissional.
Após a captura das imagens e depoimentos, será feita a edição de áudio e vídeo e a
decupagem de imagens. Para o trabalho de edição, pretendese utilizar programas gratuitos e,
caso haja necessidade, tentaremos a parceria descrita. Gravaremos o trabalho em DVDs. O
conteúdo será apresentado, discutido e distribuído aos entrevistados. O vídeo será postado no
Youtube e, em seguida, juntamente com o ensaio, será veiculado no web site.
Para divulgação, pensamos na utilização de redes sociais (Facebook e Twitter) e
emails específicos para potenciais interessados no trabalho (professores e alunos ligados à
História, Comunicação e Ciências Sociais). A priori, todos os procedimentos técnicos serão
executados pelos componentes do grupo.
6 PÚBLICO ALVO
Ao produzir conteúdos informativos, o profissional deve ter um público como
referência para que haja maior inspiração e chegar ao melhor resultado final. As relações entre
criador e público são interpessoais, devese criar para uma pessoa individual apesar de a
audiência consistir em milhares de outras pessoas.
Cada membro que compõe o público alvo existe como indivíduo. Por isso, apesar de,
usualmente, os membros do público serem considerados em uma única massa com
características determinadas, é fundamental escolher o assunto e o enredo para atrair um
público alvo específico. Musburger (2008) enfatiza a importância da pesquisa e análise de um
público potencial e verdadeiro, onde os produtos da mídia eletrônica devem trazer um clima
pessoal e excitante.
Pensamos no interesse de professores e estudantes das áreas de Humanas e Sociais
como um dos grupos que assistirão com olhar mais crítico. Alunos e professores do Ensino
Fundamental e Médio como um público que receberão o trabalho como uma novidade, uma
nova forma de pensar em personagens, em história e em cultura.
Além do público relacionado à educação, algumas pessoas, com realidades próximas
às dos personagens, provavelmente se identificarão com os depoimentos e com as fotos. Para
essas, o trabalho será uma espécie de relato de seus cotidianos, sem uma exaltação de suas
dificuldades e/ou problemas.
7 CRONOGRAMA
ATIVIDADES 2011 Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Contato com os entrevistados
Desenvolvimento do roteiro de vídeo
Desenvolvimento do roteiro de fotografia
Gravação do documentário
Captura de fotografias dos personagens em suas
atividades
Entrega de Relatório Parcial
Seleção de imagens
Seleção sonora
Edição de áudio e vídeo
Desenvolvimento do web site
Publicação dos materiais na internet
Entrega de Relatório Final
Reunião com os entrevistados para devolução
do trabalho
Defesa do Projeto Experimental
8 ORÇAMENTO
O projeto dependerá de uma câmera filmadora, modelo Sony HDR – XR500 e uma
câmera fotográfica profissional, modelo NIKON D3100, para produção audiovisual.
Inicialmente, pretendese utilizar os equipamentos da própria universidade, o que não
representaria nenhum custo para o grupo. Caso não seja possível, o grupo fará aquisição de
uma SONY DCR‐SR20 HD80GB ZOOM 50X, que atende às duas funções de forma satisfatória.
Além das câmeras, serão necessários programas de edição de áudio, vídeo e imagem.
Primeiramente pensase em utilizar programas gratuitos, não sendo suficientes, será adquirido
o pacote Corel Draw (imagem e texto) e o Adobe Premiere Pro CS5.5 5.5 (vídeo), programas
mais completos. O trabalho de edição será feito pelos próprios integrantes do projeto, ou por
parceria com outros alunos. Caso estas medidas não sejam suficientes, será necessária
contratação de serviço terceirizado de um técnico. Será usado um microfone de lapela Sony
UWPV1, também encontrado na universidade. Serão necessários dois notebooks, dois pen
drives e dois gravadores de áudio para execução das edições. Esse material o grupo já possui.
Ainda serão necessários os seguintes materiais: folhas A4 e canetas para anotações,
gasolina para transporte até os locais de gravação, impressões de relatórios parciais, xerox de
livros que possivelmente se façam necessários.
Material Permanente
MATERIAL QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO
PREÇO CUSTO
Câmera filmadora Sony HDR – XR5002
1 R$6.000 R$6.000 0
Câmera fotográfica NIKON D3 1003
1 R$1.400 R$1.400 0
SONY DCR‐SR20 HD80GB ZOOM 50X4
1 R$1.169 R$1.169 0
Microfone de lapela Sony UWP‐V15
2 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://poweredbyu.sony.com.br> Acesso em: 30/11/20113 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.nikon.com> Acesso em: 30/11/20114 Fonte: Site da marca. Disponível em <http://poweredbyu.sony.com.br> Acesso em: 30/11/2011
1 R$1.890 R$1.890 0
Notebook Dell Inspiron 14 500GB/4GB6
2 R$1.500 R$3.000 0
Corel Draw7 1 R$900 R$900 0Adobe Premiere Pro CS5.5 5.58
1 R$2.393 R$2.393 0
Serviço Terceirizado de Edição9
10 horas R$50 (1 hora)
R$500 0
Gravador de áudio Olympus Digital Voice Recorder WS600S10
2 R$80 R$160 0
Material de consumo
MATERIAL QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO
PREÇO CUSTO
Folhas A411 1 Pacote R$4 R$4 R$4
Canetas12 8 R$1,50 R$12 R$12
Xerox13 50 R$0,10 R$5 R$5
Impressões14 10 R$0,10 R$1 R$1
DVD15 10 R$1 R$10 R$10
Gasolina16 5L R$3 R$15 R$15
5 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://poweredbyu.sony.com.br> Acesso em: 30/11/20116 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.dell.com.br> Acesso em: 30/11/20117 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.corel.com> Acesso em: 30/11/20118Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.adobe.com> Acesso em: 30/11/20119Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.homestudiodigital.com.br>Acesso em: 30/11/201110Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.olympusamerica.com> Acesso em: 30/11/201111 Valores orçados na Papelaria Ideal da cidade de Uberlândia MG12 Valores orçados na Papelaria Ideal da cidade de Uberlândia MG13 Valores orçados na Papelaria Ideal da cidade de Uberlândia MG14 Valores orçados na Papelaria Ideal da cidade de Uberlândia MG15 Valores orçados na Papelaria Ideal da cidade de Uberlândia MG16Fonte: Preço dos Combustíveis: Disponível em:< http://www.precodoscombustiveis.com.br> Acesso em: 30/11/2011
Multilaser Cabo Link USB 2.0 AM/BM17
1 R$18 R$18 0
Cartão de memória SANDISK18 S11M 2GB
2 R$30 R$60 0
Preço total / Custo total do projeto
MATERIAL PERMANENTE
MATERIAL DE CONSUMO
TOTAL
PREÇO TOTAL
R$17.4 12 R$125 R$17.537
CUSTO TOTAL
R$0 R$47 R$47
17Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://www.multilaser.com.br/> Acesso em: 30/11/201118 Fonte: Site da marca. Disponível em:< http://sandisk.com.br>Acesso em: 30/11/2011
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o advento da internet e a convergência digital, as chances de veiculação de
conteúdos diversificados são maiores, colaboram especialmente para a iniciação de jovens
profissionais da comunicação, através de suas produções. A Internet se mostra um meio mais
democrático, devido ao fato de ser o próprio indivíduo quem determina sobre o que deseja
saber. A proposta de um documentário, uma página eletrônica e um ensaio fotográfico que
são veiculados na web, vão ao encontro dessa concepção.
A iniciativa da produção de um material independente, com discurso pluralista é uma
maneira de explorar novas abordagens. Baseadas em correntes dos Estudos Culturológicos,
voltam seu olhar para os indivíduos populares, suas realidades, suas vidas e suas ações. Essa
corrente os considera tão importantes quanto os personagens que compõem o cenário
oficializado pela história e, constantemente, reforçado pelos meios de comunicação.
A mídia tradicional nem sempre valoriza pessoas consideradas comuns ou seus
cotidianos e não os aceitam como personagens e fatos interessantes a serem noticiados. A
lógica mercadológica, admitida pelas empresas de comunicação, apóiase em correntes
funcionalistas que concordam com modelos de produção de conteúdo informativo, visando
prioritariamente atingir audiência e instigar o consumo.
Em decorrência dessa vertente, pessoas que aparentemente não incitam comentários
posteriores e não geram repercussão, são excluídas das pautas jornalísticas. Ao idealizarmos
este trabalho, partimos da necessidade de demonstrar que, ao menos em uma proposta
acadêmica, é cabível retratar esses personagens na mídia. O presente projeto pretende
apresentar outras possibilidades a serem noticiadas, outras fontes informativas e por fim, dar
visibilidade não só aos personagens amplamente conhecidos e divulgados. A história de uma
cidade é construída a partir da heterogeneidade de seu povo.
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Martha. Cultura popular: um conceito e várias histórias. In: Ensino de história; conceitos, temáticas e metodologia.SOIHET, Raquel (Org.). Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003
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MARTINS, José de Souza. O senso comum e a vida cotidiana.Disponível em: <http://pimentalab.net/blogs/estagio1/atividades/ensino/estagio‐iii‐2011/files/2011/08/Jose‐Souza‐Martins‐Senso‐Comum‐Vida‐Cotidiana.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2011.
MUSBURGUER, Robert B. Roteiro para mídia eletrônica: tv, rádio, animação e treinamento corporativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
PERUZZO, Cicilia Krohling. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
Colocar links/ artigo intercom/musicas utilizadas
STEGEN, Gudrun. Fotografias do gueto judeu de Lodz documentam o horror do genocídio. Disponível em: <http://www.dw‐world.de/dw/article/0,,15248593,00.html>. Acesso em: 30 nov. 2011.
TRABALHADOR ‘invisível’ supera preconceito Disponível em: <http://www.inclusive.org.br/?p=19386>. Acesso em: 24 nov. 2011.
ANEXOS
1 Layout simplificado do site19
19 A fotografia utilizada faz parte da exposição "Das Gesicht des Gettos" ("A face do gueto"). Tem‐se conhecimento dos nomes de apenas dois fotógrafos envolvidos com a coleção. São eles, Mendel Grosman e Henryk Ross. Não foi especificado o autor da imagem em questão.Imagem obtida no site: http://www.dwworld.de/dw/article/0,,15248593,00.html Acesso em 24 de novembro de 2011. O ícone utilizado como logomarca não apresenta assinatura e está disponível no site: http://www.inclusive.org.br/?p=19386 Acesso em 24 de novembro de 2011Fontes empregadas: Segoe Script (Editorias) e Segoe Print (Nome do site e do documentário)O programa utilizado para montar o layout foi o PhotoFIltre, de caráter gratuito.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃOCURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL: HAB. EM JORNALISMO Av. João Naves de Ávila, 2121 = Campus Santa Mônica = Sala 1G156 =
CEP:38.408100 = Uberlândia/MGFone: (34).3239.4163 = FAX (34)3239.4391 = www.faced.ufu.br =
faced@ufu.brTERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
O/A participante _____________________________________________________ está sendo convidado/a para participar do Projeto Experimental do Curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo da Faculdade de Educação (FACED), Universidade Federal de Uberlândia (UFU) sob a responsabilidade do professor Dr. Gerson de Sousa.
O Projeto Experimental é componente do Projeto Pedagógico do curso de Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo. Desenvolvido no sexto e sétimo semestres do curso, tem a proposta de colocar o aluno em contato direto com a prática jornalística, envolvendoo na produção em diversas mídias – Televisão, Rádio, Internet e Impresso.
Nesse produto, o aluno tem a possibilidade de selecionar uma ou mais mídias para desenvolver um projeto a partir da temática de sua preferência, sob a orientação de professores que tenham afinidade pelo tema e experiência na área.
Especificamente neste Projeto Experimental, o objetivo é possibilitar aos alunos o contato direto com alguns moradores da cidade de Uberlândia, seus cotidianos e suas atividades, os considerando como personagens populares da cidade, e a partir do conhecimento maior sobre isso, oferecer à comunidade uma nova perspectiva sobre quem são os outros personagens que a história oficial não registra e a mídia sem sempre noticia. A proposta é possibilitar a prática da comunicação desde a relação com as pessoas até a produção e edição final dos instrumentos de comunicação, no caso, o web documentário, o ensaio fotográfico e o web site; e permitir que os alunos construam em equipe e junto à comunidade instrumentos alternativos ou que possam, utilizando a comunicação e as possibilidades que ela oferece, retratar sua realidade.
Este Termo de Consentimento será obtido por pelo menos um/a dos/as integrantes do grupo de estudantes que desenvolverá o trabalho com os personagens populares da cidade. Durante o desenvolvimento do Projeto Experimental, os estudantes da UFU poderão participar/acompanhar periodicamente, durante o primeiro semestre de 2012, as atividades desenvolvidas por essas pessoas, para levantamento de material, produção de fotografias/filmagens e realização entrevistas gravadas. O/A participante não terá nenhum gasto e ganho financeiro por participar deste projeto. Toda a produção desenvolvida pelos alunos, e especificamente o trabalho final do web documentário, do ensaio fotográfico e o web site, será discutida e apresentada para os participantes.
É importante destacar que o/a participante é livre para parar de participar a qualquer momento sem nenhum prejuízo para ele/a. Uma cópia deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficará com cada participante.
Qualquer dúvida a respeito do Projeto Experimental, o/a senhor/a poderá entrar em contato com o professor Gerson de Sousa, na Av. João Naves de Ávila, 2121 Campus Santa Mônica, bloco 1G, Sala 156, CEP 38408100, Uberlândia MG, fone/Fax: (34) 32394163.
Uberlândia, ______ de ______ de 2011.
_________________________________ ______________________________
Gerson de Sousa – professor responsável Integrantes do grupo de estudantes UFU
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Participante da pesquisa