Post on 01-Jun-2020
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Urbanismo
Coordenadoria de Planejamento e Projetos
Gerência de Macroplanejamento
Programação
Divulgação da Carta do Forum Rio 2021 e do link oficial da Plataforma Colaborativa da Revisão do Plano Diretor
Diretrizes do Macrozoneamento no Plano Diretore de 2011 e proposta elaborada para a Lei de Uso e Ocupação do Solo em 2017
Estudos elaborados: Centros e Subcentros, Vetores de Desenvolvimento,
Áreas de Restrição à Ocupação e Níveis de Ocupação Urbana Insumos para a discussão gerados a partir das Oficinas do CTPD e WRI
Bases da Política Urbana consensualizadas no CTPD Proposta de escopo e estrutura do Título II – Macroordenamento Territorial
para o Plano Diretor de 2021
Lógica orientadora e construção dos conceitos norteadores do Macroordenamento Territorial para o Plano Diretor de 2021
Escopo e estrutura do Título II – Macroordenamento Territorial Plano Diretor 2011
MZ Restrição à Ocupação Urbana
MZ Urbana
MZ Expansão Urbana
Macrozona Incentivada Características:
• Áreas esvaziadas; graves problemas sociais;
• Alta densidade de infraestrutura de transporte.
Diretrizes:
• Estímulo ao adensamento;
• Incremento das atividades econômicas;
• Construção de equipamentos de grande porte.
Macrozona Controlada
Características:
• Melhor infraestrutura disponível;
• Próxima da saturação.
Diretrizes:
• Controle do adensamento;
• Reconversão de edificações existentes.
Macrozona Incentivada Características:
Áreas consolidadas, ainda com potencial de adensamento, dotadas de infraestrutura de transportes, que
necessitam de investimentos em saneamento, habitação de interesse social, equipamentos sociais, de
lazer, de amenização do microclima e proteção ambiental.
Diretrizes:
• Estimular o adensamento nas áreas com maior disponibilidade de infraestrutura;
• Promover a reconversão e a ocupação de imóveis vazios ou subutilizados
• Incrementar as atividades econômicas, com fortalecimento das centralidades locais e da relação com a
região metropolitana
Macrozona Controlada Características:
• Áreas consolidadas e com patrimônio cultural e natural de grande valor e os sítios da Paisagem
Cultural declarados Patrimônio Mundial pela Unesco;
• Necessita de controle do adensamento e da intensidade de uso para não ultrapassar sua capacidade
de suporte.
Diretrizes:
• Limitar o adensamento à capacidade de suporte da área;
• Promover a ocupação ou reconversão de imóveis vazios o u subutilizados, em especial dasedificações
tombadas ou preservadas;
• Estimular o uso residencial nas áreas centrais da cidade.
Macrozona Condicionada Características:
•Fragilidade ambiental;
•Infraestrutura insuficiente.
Diretrizes:
•Condicionamento do adensamento à implantação
de infraestrutura e proteção ambiental;
•Possibilidade de aporte de recursos privados.
Macrozona Assistida Características:
•Crescimento populacional acelerado;
•Infraestrutura insuficiente: água, esgoto e
equipamentos.
Diretrizes:
•Adensamento e atividades econômicas
acompanhados por investimentos em infraestrutura;
•Proteção ambiental.
Macrozona Condicionada Características:
Áreas da vertente sul da cidade com carência de infraestrutura e alta vulnerabilidade ambiental, com
significativo crescimento populacional nas últimas décadas e alta vulnerabilidade ambiental, cuja
ocupação está condicionada ao aporte de recursos privados.
Diretrizes:
• Restringir o adensamento à capacidade de suporte local;
• Melhorar a infraestrutura de saneamento, despoluir corpos hídricos e proteger as áreas de interesse
ambiental;
• Condicionar a ocupação urbana ao aporte público ou privado de investimentos em infraestrutura e meio
ambiente.
Macrozona Assistida Características:
Áreas da vertente norte de expansão da cidade, com grande vulnerabilidade social e pouca infraestrutura,
que necessitam da assistência e investimentos do poder público em urbanização, saneamento e
equipamentos sociais de lazer, e de amenização do microclima.
Diretrizes:
• Condicionar o adensamento a investimentos em infraestrutura e proteção sócio-ambiental
• Fortalecer as centralidades ao longo dos eixos estruturadores de transportes
Macrozona de Qualificação e Proteção Características:
Áreas de conservação ou preservação ambiental (Unidades de Conservação de Proteção Integral e de
Uso Sustentável), com fragilidades ou vulnerabilidades sócio-ambientais e baixa intensidade de
ocupação que formam um contínuo com as Unidades de Conservação
Diretrizes:
• Compatibilizar o uso e a ocupação do solo às legislações de proteção ambiental e cultural
• Viabilizar atividades econômicas de baixo impacto
• Reduzir situações de vulnerabilidade socioambiental
• Assegurar a proteção e a defesa da Mata Altântica e dos recursos hídricos.
Macrozona de Estruturação Econômica Metropolitana Características:
Áreas limítrofes aos municípios da Região Metropolitana, articuladas por vias estruturais, cujos
investimentos terão alcance metropolitano
Diretrizes:
• Viabilizar a instalação de novas atividades econômicas com abrangência metropolitana, como
complexos industriais e logísticos
• Incrementar e qualificar os sistemas de transporte estruturantes
• Recuperar a qualidade ambiental, incluindo rios e córregos
• Estimular a regularização e a instalação de habitação nas zonas com oferta adequada de infraestrutura
e transportes
• Viabilizar a aplicação de instrumentos previstos no Estatuto da Metrópole
Critérios:
•Número de empregos gerados em 2015;
•Número de estabelecimentos abertos existentes em 2016,
•Arrecadação de ISS em 2016;
•Número de viagens atraídas no pico da manhã (Destino das Viagens).
As Centralidades Planejadas foram indicadas a
partir da análise dos resultados pelas Gerências de
Planejamento Local (GPLs), que calibraram a
metodologia com sua experiência técnica
Localização: ao longo dos corredores estruturais
de transporte nas Macrozonas Incentivada e
Assistida, no entorno das estações e nos centros
de comércio e serviços;
Diretriz: adensamento populacional, implantação
de equipamentos urbanos e fortalecimento das
atividades econômicas.
Localização: área central e adjacências;
Diretriz: incentivo ao adensamento populacional, preferencialmente através da ocupação de vazios e
imóveis subutilizados, privilegiando a mistura de usos, tipologias e rendas e incentivando a
reconversão de imóveis, inclusive tombados e preservados para novos usos.
Localização: áreas vazias e subutilizadas das
Macrozonas Incentivada e Controlada;
Diretriz: incentivo ao adensamento, condicionado
à capacidade de suporte quanto à infraestrutura e
equipamentos públicos, assim como a medidas de
proteção ambiental e paisagística.
Localização: na Macrozona Incentivada e Assistida, a faixa de
território que se estende entre a Avenida Brasil e o limite norte do
Município, incluindo os bairros do Caju, Cidade Universitária e
Galeão e o distrito industrial de Santa Cruz;
Diretriz: incremento das atividades econômicas de grande porte,
particularmente industriais, de logística, tecnologia, comércio
atacadista e instalação de usos institucionais e infraestrutura.
Localização: a faixa de território compreendida entre a
Avenida Brasil e as Avenidas Santa Cruz e Cesário de Melo;
Diretriz: adensamento populacional, implantação de
equipamentos urbanos e fortalecimento das atividades
econômicas, preservando-se as áreas destinadas às
indústrias e à atividade agrícola.
Conceituação (PDDUS 2011, Art. 26 ao 29) I. Áreas objeto de proteção ambiental
Unidades de Conservação da Natureza, Áreas de Preservação Permanente, Zonas de Conservação Ambiental, Sítios de Relevante Interesse Ambiental e demais áreas passíveis de proteção
II. Áreas com condições físicas adversas à ocupação
Áreas Frágeis de Encostas, sujeitas a deslizamentos ou outros processos geológicos ou geotécnicos que comprometam a sua estabilidade e Áreas Frágeis de Baixada, sujeitas a inundação, rebaixamento ou recalques
III. Áreas de transição entre as áreas objeto de proteção ambiental e as
áreas com ocupação urbana Localizadas entre as áreas objeto de proteção ambiental e as áreas com ocupação urbana que se destinam à manutenção do equilíbrio ambiental, para as quais serão estabelecidos parâmetros de ocupação restritivos, compatíveis com sua destinação e vocação histórica
Abordagem metodológica para o mapeamento Seleção das feições a partir de dados oficiais
Utilização das definições do PDDUS 2011 e compatibilização com os
conceitos de zona de amortecimento (SNUC – Lei 9985/2000) e zona de transição (Reserva da Biosfera-MaB/UNESCO)
Análise na escala Macro (Cidade) e Local (Bairros)
Cruzamento de dados e união das feições (contiguidade espacial) sem edições nos polígonos resultantes
Unidades de conservação da natureza e outras áreas protegidas Áreas acima da cota 100 metros Áreas com alta susceptibilidade e alto risco a movimentos de massa Áreas sujeitas à inundação (seleção) Afloramentos rochosos e depósitos sedimentares Áreas agrícolas (uso do solo e zoneamento) Áreas com ocupação rarefeita acima da cota 60 (uso do solo e
zoneamento) Lagoas
1. Áreas com proteção integral de acordo com a legislação vigente
2. Cobertura vegetal de Mata Atlântica e ecossistemas remanescentes ainda não protegidos pela legislação
3. Áreas com atributos ambientais abaixo da cota 100
4. Áreas com atributos culturais
5. Áreas com alta suscetibilidade a deslizamentos e inundações
6. Áreas com ocupação agrícola
7. Áreas com ocupação rarefeita (áreas de transição entre áreas
protegidas e áreas com ocupação consolidada)
8. Áreas com passivos ambientais (mapeamento não disponível até o momento)
Áreas de Restrição à Ocupação Categorização (em construção)
Categoria 1: Áreas com proteção integral de acordo com a legislação vigente Unidades de Conservação de Proteção Integral e Áreas de Preservação Permanente Zonas de Vida Silvestre das Unidades de Conservação de Uso Sustentável Monumentos Naturais Tombados Áreas com alta susceptibilidade a deslizamentos Áreas com alta susceptibilidade a inundações Corpos d’água Categoria 2: Ecossistemas remanescentes de Mata Atlântica ainda não protegidos Cobertura arbórea e arbustiva Restingas Mangues Áreas Úmidas Categoria 3: Áreas com atributos ambientais e uso sustentável abaixo da cota 100 Zonas de Ocupação Controlada das Unidades de Conservação de Uso Sustentável Zonas de amortecimento das Unidades de Conservação Florestas de Proteção no entorno do Parque Nacional da Tijuca Categoria 4: Áreas com atributos culturais Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (APACs) Zona de Amortecimento da Paisagem Cultural
Áreas de Restrição à Ocupação Categorização (em construção)
Categoria 5: Áreas com alta suscetibilidade a deslizamentos e inundações
Áreas com alta suscetibilidade a deslizamentos (Decreto no 33534, de 23/03/2011
Áreas com alta suscetibilidade a inundações (Mapeamento Fundação Rio Águas)
Categoria 6: Ocupação Rarefeita entre as cotas 60 e 100 Zona residencial unifamiliar (ZRU) Zona residencial 1 (ZR1)
Categoria 7: Ocupação Agrícola Áreas agrícolas (uso do solo e zoneamento)
Categoria 8: Áreas com Passivos Ambientais Aterros sanitários Áreas de mineração Áreas industriais desocupadas com passivos
Áreas de Restrição à Ocupação Categorização (em construção)
Ideias...
Seção II Dos Vetores de Crescimento da Cidade
Art. 33. A ocupação urbana no Município se orientará segundo os seguintes vetores de crescimento:
I - pelo adensamento da população e das construções na Macrozona de Ocupação Incentivada, preferencialmente nas vias estruturadoras da Zona Norte, da Leopoldina e de Jacarepaguá;
II - pela reconversão de edificações nas Macrozonas de Ocupação Incentivada na área central e adjacências;
III - pela ocupação de vazios urbanos nas Macrozonas de Ocupação Incentivada e Ocupação Assistida, especialmente na faixa de território compreendida pela Av. Brasil e o leito da estrada de ferro, na Zona Oeste, e a Zona Portuária;
IV - pela intensificação da ocupação nas Macrozonas de Ocupação Incentivada e de Ocupação Assistida, junto aos centros de comércio e de serviços, às áreas industriais e aos eixos viários estruturadores do espaço na Zona Norte e da Leopoldina e na Zona Oeste;
V - pela expansão da malha urbana nas Macrozonas de Ocupação Assistida e de Ocupação Condicionada a partir da associação de investimentos da iniciativa privada aos recursos federais, estaduais e municipais para implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos.
Objetivos
O trabalho tem como principal objetivo definir espacialmente uma
gradação em termos de níveis de ocupação urbana na cidade.
Inicialmente, foi pensado em 5 níveis de ocupação:
o 1. Áreas de ocupação restrita
o 2. Áreas indicadas à proteção
o 3. Áreas de ocupação dispersa
o 4. Áreas de ocupação consolidada de baixa densidade
o 5. Áreas de ocupação consolidada de alta densidade
Estágio do Trabalho
Áreas de ocupação restrita Áreas de ocupação restrita
Áreas indicadas à proteção
Áreas de ocupação dispersa
Áreas de ocupação consolidada Áreas de ocupação condicionada
de baixa densidade
Áreas de ocupação consolidada Áreas de ocupação consolidada
de alta densidade
Insumos
o1. Uso do Solo, 2012 (Fonte: IPP)
oVariável utilizada: Áreas urbanizadas = áreas que apresentam algum tipo de
edificação (observadas a partir de sensoriamento remoto).
o Demais variáveis: separadas de acordo com as classes de ocupação
desejadas.
o2. Densidades Urbanas, 2010 (Fonte: GM/IBGE/IPP)
oVariável utilizada: Densidade residencial líquida de 20 domicílios por hectare
= densidade de “corte” que possibilite a identificação de área de ocupação
rarefeita, geralmente constituindo uma faixa de transição entre áreas de
restrição e áreas com ocupação mais consolidada.
Insumos
o 3. Áreas de Restrição, 2013 (Fonte: U/SUBU/CGPP/GM)
oVariável: Mapa Básico > separação entre as áreas que constituem áreas de
restrição com caráter integral e áreas de transição, que possam ser
consideradas a integrar outros níveis de ocupação.
o 4. Susceptibilidade e Risco, 2011 (Fonte: GEO-RIO)
oMapeamento realizado pela Geo-Rio e utilizado em parte no trabalho de
áreas de restrição. Para o atual trabalho, foram consideradas as informações
de susceptibilidade média e risco médio.
Insumos
o 5. Zoneamento Urbanístico (Fonte: U/SUBU/CGPP/CPL)
oForam selecionadas zonas urbanísticas que se caracterizam por parâmetros
mais restritivos, que podem compor as classes de ocupação urbana
intermediárias. São estas: Zonas Agrícolas, Zona Residencial 1 e Zonas
Residenciais Unifamiliares.
o 6. Distritos e Zonas Industriais (Fonte: IPP e SMU)
oForam utilizadas com o intuito de delimitar áreas com uso
predominantemente urbano, incluindo-se na classe de áreas de ocupação
consolidada.
Informação Primária Informação Secundária NOVA CLASSE
Áreas de Restrição a Ocupação Urbana Ocupação Restrita
Áreas/Distritos Industriais Ocupação Consolidada
Áreas/Distritos Industriais Em unidades de conservação de uso sustentável Ocupação Condicionada
Susceptibilidade Média Ocupação Condicionada
Risco Médio Ocupação Restrita
Uso do Solo Afloramento rochoso e depósitos sedimentares Ocupação Restrita
Uso do Solo Cobertura arbórea e arbustiva Ocupação Restrita
Uso do Solo Cobertura gramíneo lenhosa Ocupação Condicionada
Uso do Solo Áreas agrícolas Ocupação Restrita
Uso do Solo Áreas de exploração mineral Ocupação Condicionada
Uso do Solo Áreas sujeitas à inundação Ocupação Restrita
Uso do Solo Favela Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas de comércio e serviços Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas de educação e saúde Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas de lazer Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas de transporte Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas industriais Ocupação Consolidada
Uso do Solo Áreas de institucionais e de infraestrutura pública Ocupação Consolidada
Densidade Residencial Líquida Baixa (entre 1 e 20 dom/ha) Ocupação Condicionada
Zoneamento Urbanístico Zona agrícola Ocupação Restrita
Zoneamento Urbanístico Zona residencial 1 Ocupação Condicionada
Zoneamento Urbanístico Zona residencial unifamiliar Ocupação Condicionada
Tratamento das Informações – Tabela Básica
Resultado 1: Exemplo de Classificação
A partir do cruzamento das informações, foram obtidas 324 classes,
analisadas uma a uma.
Exemplo:
Zona Industrial + Usos Predominantemente Urbanos +
Áreas Urbanizadas
=
Ocupação Consolidada
Níveis de Ocupação Urbana (em construção)
Recomendações
Refinamento das classes, principalmente a ocupação
condicionada;
Agregar novas variáveis >>> Macrodiagnósticos
Ex.: infraestrutura de transportes, infraestrutura de
saneamento, densidades construídas, entre outras
Geração de produto que subsidie a formulação de um novo
Macrozoneamento.
Questões Chaves (Diagnóstico Intersetorial 2018) Direito à cidade para todos Ambiente e população
saudáveis, com prevenção aos riscos e proteção ao patrimônio coletivo
Coesão e equidade social
Eixos de Desenvolvimento Urbano e Ambiental Sustentável
(Avaliação do Plano Diretor 2016)
Eixo I: Intensificação da ocupação das áreas centrais
Eixo II: Valorização, requalificação e desenvolvimento da ocupação ao longo dos eixos de transportes de alta e média capacidade
Eixo III: Implantação de corredores de proteção ambiental, com os rios como espinha dorsal
Eixo IV: Controle e requalificação de áreas periféricas
Elementos estruturadores Paisagem, transporte público coletivo, centralidades, multiplicidade de usos e estratos sociais, pólos e âncoras de desenvolvimento econômico e espaços livres públicos
Macroordenamento Territorial Insumos para a discussão (CTPD)
P1. Melhoria da qualidade de vida, com a promoção da equidade social, da
preservação ambiental e cultural e do desenvolvimento econômico;
P2. Promoção da função social da cidade e da propriedade urbana;
P3. Valorização, proteção e gestão sustentável do meio ambiente, da
paisagem e do patrimônio natural, cultural, histórico e arqueológico;
P4. Universalização do acesso à moradia digna, à infraestrutura e aos serviços
urbanos.
P5. Garantia da qualidade da ambiência urbana, visando o bem-estar e a
segurança do cidadão, como resultado do processo de planejamento e
ordenação do território municipal;
P6. Garantia de acessibilidade para todas as pessoas, com ênfase naquelas
com deficiências de qualquer natureza e mobilidade reduzida, considerando o
processo de envelhecimento e o aumento da expectativa de vida da
população;
P7. Garantia da participação da sociedade na formulação, implementação e
monitoramento do planejamento e gestão da cidade;
P8. Planejamento e gestão contínuos e integrados, com articulação das
políticas públicas municipais e metropolitanas.
8
O1. Garantir o direito universal à cidade e fortalecer as
identidades locais;
O2. Promover o pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e da propriedade urbana de forma equilibrada e
equânime, em prol do interesse coletivo;
O3. Garantir o desenvolvimento sustentável, a proteção do
patrimônio ambiental e cultural, promovendo uma cidade
saudável e resiliente;
O4. Garantir uma cidade segura, inclusiva e democrática.
4
D01 - Condicionamento da ocupação urbana à proteção dos maciços e morros, das florestas, da orla marítima e dos corpos hídricos, das áreas ambientalmente frágeis, dos marcos referenciais da paisagem, das áreas agrícolas e das identidades culturais dos bairros; D02 - Proteção da paisagem, do patrimônio natural e cultural e das áreas ambientalmente frágeis, incentivando a recuperação e qualificação do patrimônio construído e dos espaços livres públicos para usos de interesse coletivo; D03 - Orientação da expansão urbana e do adensamento segundo a disponibilidade de infraestrutura e serviços públicos, com fortalecimento das centralidades existentes e aproveitamento dos imóveis não ocupados ou subutilizados para múltiplos usos, em prol de uma cidade mais compacta; D04 - Adoção de soluções urbanísticas que ampliem as condições de segurança e evitem a fragmentação, segregação e a compartimentação do tecido urbano, resguardadas as áreas frágeis e de interesse ambiental, em especial os corredores verdes; D05 - Adoção, na política urbana e nas políticas públicas setoriais, de estratégias para a melhoria das condições ambientais e para adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas;
20
D06 - Adoção, na política urbana e nas políticas públicas setoriais, de estratégias para promoção da segurança hídrica, do tratamento do esgotamento sanitário e do manejo sustentável dos resíduos sólidos; D07 - Aproveitamento racional dos recursos naturais, com estímulo ao consumo consciente de água e energia, prevenção e tratamento da poluição do solo, água e ar; D08 - Garantia da universalização do acesso à infraestrutura e serviços públicos de qualidade através do planejamento territorial e regulação adequada; D09 - Promoção de moradia digna por meio da implementação de soluções habitacionais, urbanísticas e jurídicas e da justa distribuição da valorização do solo urbano; D10 - Planejamento, regulação e monitoramento contínuo do uso e ocupação do solo para a redução da irregularidade fundiária, urbanística e edilícia; D11 - Urbanização de assentamentos precários consolidados visando sua integração às áreas formais da cidade, ressalvadas as situações de risco e fragilidade ambiental;
20
D12 - Ampliação da rede de transporte público de alta e média capacidade com qualidade e maior eficiência energética e ambiental; D13 - Ampliação da rede a pé e cicloviária, em detrimento do automóvel individual, integrada às redes de transporte público de alta e média capacidade; D14 - Universalização da acessibilidade aos espaços livres e edifícios públicos e privados, aos equipamentos urbanos e aos meios de transporte por pessoas portadoras de deficiência, com mobilidade reduzida, idosos e crianças; D15 - Fortalecimento e incentivo às atividades portuárias, logísticas e industriais, em compatibilidade com a preservação ambiental, os usos do entorno e a proteção do patrimônio cultural; D16 - Incentivo às atividades de prestação de serviços, turísticas, à economia da cultura, do entretenimento e do conhecimento; D17 – Fomento às áreas para produção agrícola e pesqueira em harmonia com a preservação ambiental;
20
D18 - Cooperação entre os governos nas suas diversas instâncias, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização em atendimento ao interesse social; D19 - Articulação entre o planejamento e a gestão da cidade e da Região Metropolitana para promoção de políticas públicas de interesse comum; D20 - Adoção das instâncias participativas previstas no Estatuto da Cidade, tais como a instauração da Conferência da Cidade, do Conselho da Cidade, debates, audiências e consultas públicas presenciais e demais ferramentas para a promoção da gestão democrática. 20
Proposta de Escopo e estrutura do Título II – Macroordenamento Territorial – para o Plano Diretor 2021
Desejos de cidade (Que cidade queremos?) Bases da Política Urbana Escalas de Planejamento Macrozoneamento Macroáreas
Perímetro urbano Critérios norteadores para a definição das macrozonas e macroáreas Condições ambientais Infraestrutura Densidade Forma urbana Indicações dos PDs anteriores Cidade existente Conceitos e estratégias territoriais por macroárea
Macroordenamento Territorial Lógica orientadora
Macroordenamento Territorial Exemplos no Brasil
SÃO PAULO
Macroordenamento Territorial Conceitos norteadores para a proposição de macrozonas (em construção)
Áreas de proteção integral pela legislação existente
Áreas de Mata Atlântica acima da cota 100 Proteção completa
Transição, Controle e Condicionamento
Áreas protegidas pela legislação de uso sustentável
Áreas agrícolas
Áreas sob proteção cultural
Áreas suscetíveis a deslizamentos e inundações
De baixa densidade nas franjas das áreas protegidas
Sem infraestrutura ou com infraestrutura insuficiente
Áreas de ocupação com intensidades diversas de acordo com a capacidade de infraestrutura e densidade existente
Ocupação Urbana
Macroordenamento Territorial Conceitos norteadores para a proposição de macrozonas (em construção)
Ocupação Urbana
(a requalificar)
Centro expandido e sub-centros regionais
Com infraestrutura completa (transporte e saneamento)
Ao longo dos eixos de transporte e em torno das estações
Com usos não residenciais de alta, média e baixa densidade
Com uso residencial de média e baixa densidade (e infra)
Alta densidade construída e demográfica
Com infraestrutura saturada
Longe das estações de transporte
Sem arborização, equipamentos ou serviços públicos
Ocupação Urbana
(passível de adensamento)
Ocupação Urbana
(a condicionar e orientar a expansão)
Alta densidade construída e demográfica (periferia/franjas)
Com infraestrutura saturada ou sem nenhuma infraestrutura
Sem acesso às redes de transporte
Sob risco