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Projeto Educativo
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Há sempre um momento na infância em que se abre a
porta que deixa entrar o futuro
Graham Green In O poder e a Glória
Projeto Educativo
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Índice
Introdução .............................................................................................................. 4
Diagnóstico estratégico .......................................................................................... 5
Missão e Visão ........................................................................................................ 7
A proximidade com a família ........................................................................ 8
Aprendizagem da língua inglesa ................................................................... 9
Princípios básicos da ação educativa .......................................................... 11
Caraterização ........................................................................................................ 12
Do meio circundante ................................................................................... 12
Dos recursos humanos e materiais ............................................................. 14
Organigrama da estrutura pedagógica e administrativa ............................ 18
Objetivos do projeto e Tema Aglutinador ............................................................ 18
Tema: “Aprender a pensar como… Eu” ....................................................... 20
“Eu compito, tu colaboras, nós construímos (2015/2016) ............. 21
“E para além do monitor” (2016/2017) ........................................... 22
“Ser possivel, uma marca a registar” (2017/2018) ....................... 23
Objetivo central ........................................................................................... 24
Objetivos estratégicos ................................................................................. 25
Linhas orientadoras de Intervenção Educativa ........................................... 25
Avaliação ............................................................................................................... 49
Comunicação ........................................................................................................ 52
Aprovação e Entrada em Vigor ............................................................................. 53
Bibliografia ............................................................................................................ 54
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Introdução
As escolas são organizações, têm vida própria, vão-se construindo de acordo
com um tempo e com um contexto, um e outro em mudança, têm os seus diversos
atores e a sua própria história. O Tickles não é alheio a esta realidade e ao fim de 10
anos de funcionamento vive uma importante fase de mudança, assente numa visão de
futuro, desenvolvendo um Projeto Educativo para os próximos 3 anos baseado no seu
contexto próprio e nessa mesma visão.
O Projeto Educativo constitui um documento fundamental para a escola, pois
é nele que são definidas toda a atividade educativa e escolar, construída de forma
partilhada, realista, motivadora e avaliável, no sentido de poder ser melhorada.
O presente Projeto Educativo é o resultado da observação e avaliação dos
grupos de crianças que frequentam a creche e o jardim-de-infância, da análise critica
ao contexto educativo tendo em conta os seus pontos fortes e as suas fragilidades.
Tivemos ainda em conta o projeto que nos propomos concretizar brevemente, em
relação à expansão da instituição, com a abertura da valência de 1º ciclo do ensino
básico. Pretendemos com esta medida dar resposta a uma dificuldade observada há
alguns anos, ou seja, a manutenção dos alunos nas faixas etárias dos 4 e 5 anos, que
frequentemente mudam de jardim-de-infância a fim de terem, nas novas instituições
que passam a frequentar, a continuidade do primeiro ciclo.
A par do Projeto Educativo a escola dispõe ainda de outros documentos
importantes para a sua organização, o Regulamento Interno e o Plano Anual de
Atividades. Para além destes documentos, transversais a toda a escola, cada
educadora elabora ainda o Projeto Curricular do Grupo. Este documento visa articular
o currículo nacional, ou as normas a nível ministerial, como por exemplo o Manual de
Processos Chave no caso da creche ou as Orientações Curriculares e as Metas de
Aprendizagem no caso do jardim-de-infância, com as especificidades do meio, da
escola e dos alunos. Assim, “…por projeto curricular entende-se a forma particular
como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação
real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos
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de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que
integram o currículo para os alunos concretos daquele contexto.” (Roldão, 1999:44)
Diagnóstico estratégico
A análise do tratamento estatístico realizado às grelhas de avaliação no final
do ano letivo de 2014 / 2015 permitiu concluir que em determinadas áreas de
desenvolvimento as crianças têm desempenhos menores do que em relação a outras
áreas, pelo que estas deverão ser alvo da atenção da equipa pedagógica no sentido de
melhorar os resultados obtidos.
Outras áreas porém, também verificadas em termos estatísticos como tendo
um desempenho menor, ao serem analisadas tendo em conta o contexto a que dizem
respeito, bem como considerando os instrumentos de avaliação utilizados, permitiram
a chegada a diferentes conclusões. Em alguns destes casos o instrumento de avaliação,
ou de verificação de aquisição de competências, sendo dirigido a um espectro
abrangente em termos etários, dá origem a que nos grupos das faixas etárias mais
baixas os resultados obtidos sejam naturalmente menores. Noutros casos ainda a
equipa pedagógica concluiu que o instrumento de avaliação utilizado não é o mais
adequado, como no caso do inglês. Ainda em relação à aprendizagem do inglês, até
agora avaliado de forma sistemática apenas nos 5 anos, sendo no entanto avaliada
através de métodos descritivos nas outras faixas etárias, a equipa concluiu ser
importante complementar essa avaliação descritiva com outro instrumento, como
uma grelha de verificação, naturalmente complementada com avaliação contextual e
descritiva. O mesmo acontece em relação à avaliação dos 5 anos, que foi até agora
realizada, em termos de grelha de observação, apenas com base nas metas de
aprendizagem para o pré-escolar. A equipa pedagógica verificou a necessidade de
elaborar um instrumento mais especifico para esta faixa etária, à semelhança dos que
já dispõe para as outras faixas etárias e que servirá também como instrumento
orientador do trabalho desenvolvido com o grupo e de apoio à avaliação de carater
mais analítico e descritivo que é elaborada no final do ano.
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Estas conclusões, bem como os dados recolhidos através do inquérito de
satisfação a colaboradores e a encarregados de educação e ainda o relatório de
auditoria interna, integrado no processo de certificação de gestão de qualidade, deram
origem à elaboração da matriz SWOT1 que se segue.
Forças Oportunidades
Existência de um processo de implementação de
um sistema de gestão de qualidade.
Competência dos colaboradores
Elevado nível de satisfação dos EE2
Abertura aos pais e interação com as famílias
Postura proactiva face às solicitações dos EE
Período de funcionamento alargado (7:45-19:00;
fecha apenas na última semana de Agosto)
Escola bilingue
Sistema de videovigilância
Boas instalações e amplo jardim
Questionamento dos EE e interesse demonstrado
na expansão para o 1º ciclo
Necessidade demonstrada pelos EE em serviços
tais como transporte de crianças ou terapia de fala
Fraquezas Ameaças
Avaliação do ensino do inglês
Reduzida utilização das TIC3 na prática pedagógica
Menor desempenho da generalidade das crianças
ao nível da autonomia, iniciativa, espirito critico e
trabalho em equipa
Inadequada avaliação do grupo dos 5 anos
Baixa taxa de ocupação do grupo de 4 / 5 anos
Reduzido equipamento exterior
Concorrência de escolas com continuidade para 1º
ciclo
1 Strengths, Weaknesses, Oportunities and Threats (Forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
2 Encarregados de Educação
3 Tecnologias de informação e comunicação
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Missão e visão
Vivemos numa sociedade cada vez mais global e plural, em constante
mudança, à qual a escola não pode ser indiferente. Desde o primeiro dia da sua
criação, o Tickles orienta o seu trabalho tendo em vista a formação das crianças,
enquanto cidadãos de pleno direito, capazes de se afirmarem nesse mundo global.
Assim, orientamos o nosso trabalho com base em critérios pedagógicos, socio-afetivos,
de higiene e segurança tendo em vista a promoção do bem-estar e desenvolvimento
pessoal, físico, socio-emocional e cognitivo das crianças, no qual a aprendizagem da
língua inglesa assume uma especial importância enquanto ferramenta de comunicação
essencial na sociedade em que vivemos. Para além de proporcionar um ambiente e
todas as condições sociopedagógicas para que as crianças se desenvolvam de forma
plena e se sintam felizes, pretendemos ainda proporcionar aos pais os sentimentos de
confiança, satisfação e tranquilidade, assentes numa prática caraterizada pelo
profissionalismo, dedicação e alegria.
Para além dos princípios enunciados, faz ainda parte da nossa missão dar
cumprimento aos requisitos regulamentares, nomeadamente as orientações quer do
Ministério da Segurança Social, que tutela a valência da creche, quer do Ministério da
Educação, que tutela a valência do pré-escolar.
Diretamente relacionada com a missão da escola está aquilo que definimos
como a nossa visão. Pretendemos ser uma instituição que presta um serviço de
elevada qualidade com uma creche e jardim-de-infância de referência na cidade do
Porto, procurada pelas menções positivas acerca do nosso trabalho na formação e no
bem-estar das crianças transmitidas pelos próprios pais.
Pretendemos ainda desenvolver um projeto de 1º ciclo do ensino básico na
mesma linha de proximidade, afeto de profissionalismo que conduza ao sucesso
escolar, realização pessoal das crianças e satisfação dos pais.
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A proximidade com a família
Todo o nosso trabalho é desenvolvido tendo em conta a criança. O processo
educativo parte da criança, das suas características e dos seus interesses e tem como
finalidade o seu desenvolvimento a todos os níveis. Não descuramos no entanto a
importância da família em todo este processo. Os pais, os avós e demais familiares
fazem parte da vida da criança e no Tickles procuramos sempre que possível que estes
sejam elementos ativos no processo educativo.
Um dos aspetos que mais valorizamos relativamente ao envolvimento da família,
em especial o envolvimento parental é a partilha de informação. Para além do contato
diário que os profissionais mantêm com os pais, cada educadora tem semanalmente
um horário de atendimento aos pais que se destina a esclarecer quaisquer questões
que considerem pertinentes ou para os apoiar partilhando informações ou estratégias
de ação. Cada educadora estabelece ainda um contato diário através de um caderno
diário on-line ao qual os pais têm acesso através de um utilizador e respetiva palavra-
passe personalizados. Neste caderno diário, são registadas informações relativamente
ao comportamento da criança, às refeições, à função intestinal e urinária e ainda às
atividades livres que cada criança realiza. Para além disto estão disponíveis as
circulares informativas e a educadora apresenta um resumo da atividade orientada
realizada. Assim, os pais estão sempre a par do que os seus filhos fazem na escola
podendo estimula-los a partilhar o que aprenderam e tendo oportunidade para,
sempre que considerem oportuno, intervirem partilhando através da criança com
livros, jogos, etc. ou através de uma visita à sala, conhecimentos relacionados com o
que está a ser abordado na sala.
Para além da partilha de informação procuramos incluir os pais em várias
atividades. Disponibilizamos horário letivo para o desenvolvimento de workshops
desenvolvidas pelos pais, ou outros familiares, relacionadas com a sua atividade
profissional ou com outros conhecimentos que considerem pertinente partilhar. A
simples narração de histórias ou a confeção de um bolo por parte dos pais ou dos avós
por exemplo, são momentos privilegiados de interação e partilha.
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Também as datas importantes que envolvem a família são assinaladas com a sua
participação, como o dia do pai, o dia da mãe, o dia dos avós o Carnaval, o Halloween
ou a Páscoa, fazendo-se destas comemorações especiais momentos alegres em que as
crianças convivem com os familiares e estes entre si.
A aprendizagem da língua inglesa
«O idioma é um meio funcional de comunicação e não um exercício escolar.»
Renzo Titone
Um dos principais aspetos da nossa missão é a formação das crianças na
língua inglesa, logo desde a faixa etária de 1 ano. É no desenvolver dos primeiros anos
(creche e jardim de infância), que as crianças possuem mais facilidade para o
desenvolvimento de aptidões de comunicação básicas como a compreensão e a
produção oral, devendo ser realizada uma intervenção educativa planificada nesse
sentido. A frequência da creche é o momento apropriado para iniciar a aprendizagem
de outra língua, porque coincide com o desenvolvimento das competências
comunicativas na língua materna, e também com o desenvolvimento da capacidade
auditiva e oral que lhes permitirá assimilar outra língua.
A capacidade mágica de uma criança “apreender” regras gramaticais complexas
sem ninguém as ensinar começa a desaparecer logo na puberdade. Por isso, desde
sempre entendemos, e ainda mais nesta fase, em que a maioria das crianças tem
acesso a esta língua no primeiro ciclo do ensino básico, que é essencial fomentar esta
aprendizagem já a partir da primeira infância.
Na sua tese “Língua Estrangeira no Jardim-de-infância: que representações
por parte dos educadores”, Alzira Roso, da Escola Superior de Educação de Lisboa,
concluiu que a “sensibilização para a aprendizagem de uma língua estrangeira em
idade pré-escolar parece promover o sucesso escolar, uma maior autonomia, acarretar
ganhos a nível linguístico e sobretudo permitir um melhor conhecimento dos outros, a
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descoberta de culturas e mentalidades diferentes e desenvolver as capacidades de
atenção e agilidade mental.” (Livros Horizonte, 1998).
Deve-se explorar como um tesouro precioso, mas transitório, a
disponibilidade total da criança nos primeiros anos de vida, em que ela está de olhos e
ouvidos abertos ao universo. As crianças são capazes de compreender o que se lhes diz
mesmo antes de compreenderem o significado das palavras individualmente. A
entoação, os gestos, as expressões desconhecidas, bem como os seus padrões de
organização. Assim, ao entenderem uma mensagem por este processo, começam a
compreender a língua. Ao longo de toda a vida esta característica nunca mais se
perderá.
Objectivos gerais da educação bilingue no Tickles
Promover o interesse das crianças em comunicar em língua inglesa, com
naturalidade e entusiasmo;
Trabalhar a linguagem oral em situações lúdicas e em momentos do dia-a-dia;
Intuir a entoação da língua Inglesa;
Favorecer a integração dentro da comunidade escolar dos alunos que são de origem
estrangeira.
Manter e desenvolver as referências linguísticas e culturais dos alunos de origem
estrangeira e dá-las a conhecer ao resto dos alunos e comunidade educativa em
geral.
Utilizar as diversas formas de representação e expressão para evocar situações,
acções, desejos e sentimentos de tipo real ou imaginário.
Desenvolver atitudes de autoconfiança entre todas as crianças, nacionais e
estrangeiras.
Não estamos a tentar antecipar o trabalho que irá ser feito nos anos mais
avançados e não iremos ensinar as mesmas coisas ou as mesmas competências. O que
estamos a fazer é preparar o “caminho”, criar alicerces para o futuro sucesso para
fazer cada criança confortável com o conceito de aprendizagem das línguas, ao mesmo
tempo “aguçando o apetite” deles para continuarem o processo de aprendizagem.
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O nosso objetivo primário é o de incutir em cada criança uma atitude positiva
em relação á aprendizagem de línguas, fazendo com que o seu primeiro contacto com
a segunda língua seja tão agradável e estimulante quanto possível.
Princípios básicos da ação educativa
A equipa pedagógica tem sempre em consideração, que “nada chega ao
espírito sem passar pelas ações” (Aristóteles), e assim procurará proporcionar à
criança múltiplas oportunidades de agir sobre o meio como por exemplo com os
vegetais, os animais, os objetos de modo geral e ainda a utilização de obras ou
expressões artísticas e das novas tecnologias de informação e comunicação para o
acesso ao conhecimento. Orientará e participará nas atividades de forma ativa, sem a
transmissão de conhecimentos como principal preocupação, mas sim a orientação da
criança para a construção do seu próprio conhecimento com base na vivência das
experiências, na observação e reflexão sobre as mesmas. Deste modo é função do
adulto orientar as observações e experiências, sugerindo práticas, incentivando a
curiosidade e ajudando, se preciso, a organizar conclusões. A avaliação sistemática da
prática educativa é outro elemento fundamental do nosso trabalho, o que nos permite
refletir sobre o mesmo, sempre no sentido de o melhorar e adequar às características
dos grupos e de cada criança.
A interação entre o jardim-de-infância e a família é encarada como elemento
essencial para o bem-estar da criança e para o sucesso da continuidade educativa.
Deste modo pretende-se promover o contacto permanente entre a equipa pedagógica
e os pais através de reuniões individuais ou em grupo, comunicações por escrito e
através do site oficial do colégio.
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Caraterização
Do Meio Circundante
O Tickles é um colégio situado, na Rua S. João de Brito, freguesia de Ramalde,
concelho do Porto. Inserido numa zona de pequeno comércio e rodeada por diversas
instituições educativas e culturais reconhecidas na cidade pela sua relevância. O
colégio situa-se a um nível transversal da Av. da Boavista, existindo na proximidade o
acesso a vários transportes coletivos como autocarros, camionetas ou metro.
Devido à sua localização e pedagogia bilingue, o Tickles é procurado por alunos
de uma classe social económica média alta tendo os pais das crianças formação
universitária.
Aberto desde 8 de Setembro de 2005, o Tickles tem, para além de todos os
princípios já enunciados, procurado envolver as crianças em atividades no exterior,
quer em contacto com a natureza, quer de relevância artística ou cultural. Assim
sendo, são várias as instituições da cidade com as quais trabalhamos regularmente no
desenvolvimento dessas atividades.
Uma dessas instituições é a Fundação de
Serralves. Uma organização cultural de âmbito
europeu, ao serviço da comunidade nacional, que tem
como missão sensibilizar e interessar o público para a
arte contemporânea e o ambiente, através do Museu
de Arte Contemporânea como centro pluridisciplinar, do Parque como património
natural vocacionado para a educação e animação ambientais e de um centro de
reflexão e debate sobre a sociedade contemporânea.
Recorremos com frequência à Fundação de Serralves para participar em
workshops relacionados com a natureza, nos quais participam, de acordo com a idade,
quer as crianças da creche (2 anos), quer as crianças do jardim-de-infância.
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A Casa da Música Casa da Música é a
principal sala de concertos do Porto,
em Portugal. Foi projetada pelo
arquiteto holandês Rem Koolhaas,
como parte do evento Porto Capital
Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001), no entanto, a construção só ficou concluída
em 2005, transformando-se imediatamente num ícone da cidade. A Casa da Música foi
construída junto da Rotunda da Boavista. O lugar onde está atualmente o edifício era
usado para recolha e reparação dos carros elétricos que circulavam pela cidade do
Porto. A construção do edifício trouxe novos desafios à engenharia, de maneira a
conseguir a forma geométrica ímpar que o edifício tem. A casa da Música dispõe de
um serviço educativo que organiza, entre outras atividades, workshops destinadas a
várias idades e que têm sempre uma elevada interatividade e uma grande qualidade,
pelo que esta é uma das instituições, a par da Fundação de Serralves, a que
recorremos com mais frequência.
O Tickles encontra-se próximo do
Parque da Cidade, caraterizado por
uma multiplicidade de fauna
ambiental. Este é um espaço verde
de referência da cidade, frequentado
com frequência pelas famílias das
nossas crianças e ao qual recorremos
anualmente para um convívio com as mesmas no Open Day, que assinalamos no
sábado mais próximo do dia Mundial da Criança. Para além deste espaço verde
existem outros na cidade que podem ser visitados pelas crianças sempre que se
reúnam circunstâncias propícias, nomeadamente no que diz respeito aos projetos
curriculares. Entre estes espaços estão alguns que já visitamos ao longo do nosso
período de funcionamento, como o Jardim Botânico, ou outros como o Jardim de
Nova Sintra, o Jardim das Virtudes, entre muitos outros.
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No interior do parque da cidade existe ainda uma infraestrutura de interesse,
o Pavilhão da Água e fora do parque, próximo do seu limite e junto ao mar, existe
oceanário Sealife, que é a única infraestrutura na cidade que permite o contacto com
uma diversidade de animais aquáticos. Existem diversas opções para a observação de
animais nos arredores da cidade, mas não especificamente em relação a animais
aquáticos para além do Sealife. Estes espaços, aos quais recorremos com alguma
regularidade, de acordo com os projetos curriculares vigentes, são o Jardim Zoológico
da Maia, o Zoo Santo Inácio, em Avintes e o Parque Biológico em Vila Nova da Gaia.
Outro espaço de relevo na cidade é o Palácio da Cristal, com espaços verdes
aprazíveis e no qual está integrada a Biblioteca Municipal Almeida Garrett, espaços
que também procuramos em momentos oportunos e onde podem ser realizadas
atividades de caráter mais livre e exploratório, como também atividades no âmbito da
abordagem à leitura e à escrita, no caso das atividades para crianças dinamizadas pela
biblioteca. A oferta cultural de que dispomos quer na cidade, quer nos concelhos
circundantes é geralmente abundante e o Tickles, de acordo com os projetos
curriculares que são desenvolvidos em cada sala, procura sempre que possível
organizar visitas ou workshops no exterior que se enquadrem nesses mesmos projetos.
Os museus e as exposições temáticas são muito diversificadas e os espetáculos
dirigidos ao público infantil frequentes, sendo que a escolha sobre os espetáculos pode
variar entre diversas salas, como o Teatro Carlos Alberto, o Coliseu, o Teatro Rivoli,
Exponor, ou outras salas temporariamente organizadas para o efeito como em centros
comerciais.
Dos recursos humanos e materiais
Em termos de recursos físicos patentes na nossa instituição, temos ao nosso
dispor um total de 5 salas, amplas e iluminadas.
No piso superior do colégio funciona a creche (dos 4 meses aos 2 anos),
constituída por três salas destinadas às três idades que compõem esta valência. O
berçário é composto por três espaços distintos: a copa de leites onde os bebes fazem
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as refeições (que se encontra também à disposição das mães para que possam
amamentar os seus filhos tranquilamente); a sala de atividades; e o dormitório,
equipado com camas de grades que permitem a perfeita circulação dos adultos entre
as mesmas. As restantes duas salas da creche destinam-se às crianças de 1 e 2 anos
respetivamente. Estas salas dispõem ainda de uma casa de banho com 3 sanitas, 3
lavatórios, um chuveiro, 1 fraldário e espaço para arrumação individualizada de fraldas
e do material necessário para a realização da higiene oral. Para além destes espaços
existe ainda uma mesa e cadeiras para as crianças na área comum, bem como uma
mesa de apoio, sendo estas utilizadas nas refeições, almoço da sala de 1 ano e lanche
para ambas as salas, 1 e 2 anos, sendo que as crianças da sala de 2 anos almoçam no
refeitório. Existe ainda neste piso uma pequena divisão identificada no exterior com o
símbolo referente a primeiros socorros destinada à arrumação do material necessário
a esta função, armazenado em caixa própria e identificada para o efeito. Esta divisão é
ainda utilizada para o armazenamento de outros materiais das 3 salas instaladas neste
piso, bem como de material de limpeza.
No piso inferior, encontram-se duas salas destinadas ao Jardim de Infância (3
e 4/5 anos) com acesso direto ao jardim, o refeitório e uma casa de banho com 5
sanitas, 4 lavatórios, 1 chuveiro, 1 fraldário e espaços, quer para arrumação da fraldas,
quer para arrumação do material necessário à higiene oral. Existe ainda neste piso o
gabinete da direção, a cozinha, e a casa de banho dos adultos.
A cave funciona como um local para armazenamento de materiais e
alimentos, acondicionados em locais próprios e de acordo com as normas indicadas
pela empresa de higiene e segurança. Este espaço dispõe ainda de cacifos destinados
às funcionárias.
O edifício é rodeado por espaços verdes totalmente vedados, sendo que as
crianças utilizam somente o espaço que se encontra nas traseiras, onde têm ao seu
dispor vários equipamentos amovíveis, com a funcionalidade de estimular a
motricidade bem como o jogo simbólico, como por exemplo 1 casinha, 1 barco pirata
ou triciclos. Através deste espaço acede-se à horta biológica, vedada com uma grade e
respetiva cancela e ainda a uma sala polivalente destinada às atividades de
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psicomotricidade, a atividades conjuntas entre 2 ou mais salas e às atividades extra
curriculares.
Na fase de elaboração deste Projeto Educativo decorre simultaneamente a
elaboração de um projeto para ampliação das instalações de modo a criar 4 salas de
primeiro ciclo, casas-de-banho e sala de reuniões, para além de outras alterações que
sejam necessárias.
Recursos físicos
Creche
Berçário 32.95 m2
Sala de 1 ano 20.0 m2
Sala dos 2 anos 24.0 m2
Arrumação 3.45m2
Hall 24.0 m2
Copa de Leites 8.8 m2
Casa de banho 7.2 m2
Área total = 120.4 m2
Jardim de Infância
Sala dos 3 anos 50.0 m2
Sala dos 4/5 anos 40.10 m2
Casa de banho 8.0 m2
Hall 20.0 m2
Área total = 118.1 m2
Outras Áreas
Escritório 12.3 m2
Casa de banho de adultos 1.84m2
Cozinha 9.2 m2
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Refeitório 27.0 m2
Sala polivalente 54.4 m2
Sala de Apoio Técnico 12.3 m2
Cave 38.0 m2
Arrumos de Jardim 3.6 m2
Área total=158.64 m2
Recursos humanos
Gerentes 1
Directora pedagógica 1
Coordenadoras Pedagógicas 2
Educadoras de infância 4
Auxiliares de ação educativa 8
Auxiliares de limpeza 1
Cozinheira 1
Jardinagem 1
Serviços prestados por entidades externas
Higiene e segurança no Trabalho Sacerti Consultores
Controlo de Pragas Anclean
Controlo da qualidade da água Sarcerti Consultores
Alarme e sistema de videovigilância Charon
Extintores e sistema de deteção de incêndio Segurvouga
Exercícios de prevenção de incêndios Bombeiros Sapadores do Porto
Terapia de fala4 Drª Ana Peixoto
4 Com início a partir de setembro de 2015 tendo em conta as oportunidades constatadas no diagnóstico
estratégico.
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Organigrama da estrutura pedagógica e administrativa
Objetivos do Projeto e tema aglutinador
“(...) o projeto educativo da escola é um instrumento aglutinador e
orientador da ação educativa que esclarece as finalidades e funções da
escola, inventaria os problemas e os modos possíveis da sua resolução,
pensa os recursos disponíveis e aqueles que podem ser mobilizados.”
(despacho nº 113/ME/93, de 23 de junho)
Assim, tendo presente a importância do Projeto Educativo enquanto um
verdadeiro plano estratégico para a escola e refletindo sobre a recomendação da
União Europeia sobre as competências essenciais para a aprendizagem ao longo da
vida, identificamos pontos fortes e áreas de melhoria que tivemos em conta na
DIRECÇÃO
DIRECÇÃO PEDAGÓGICA (educadora sala 1 ano e berçário)
Cozinheira Limpezas Gerais
Jardineiro Auxiliar de apoio polivalente
Educadora sala 2 anos
Auxiliar Sala 2 anos
Auxiliar Sala 4/5 anos
Auxiliar Sala 1 ano
COORDENAÇÃO JARDIM DE INFÂNCIA (educadora da sala 3 anos)
COORDENAÇÃO CRECHE (educadora da
sala 1 ano)
Auxiliar berçário
Auxiliar berçário
Auxiliar Sala 3 anos
Educadora sala 4/5 anos
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definição do tema deste projeto. Tivemos ainda em consideração nesta definição o
momento que estamos a viver enquanto instituição. Atualmente o Tickles está a
desenvolver um projeto de ampliação no sentido de criar a valência de 1º ciclo, com
abertura prevista para o ano letivo de 2016/2017, ou seja, ainda durante a vigência
deste Projeto Educativo. Neste sentido, a vivência da comunidade educativa em geral e
da equipa de trabalho em particular, enquadra-se num clima de mudança, numa visão
de futuro, que requerem organização, iniciativa, persistência e autoconfiança, ou seja,
que requerem uma visão empreendedora que queremos que faça parte do nosso ADN
enquanto instituição e no qual pretendemos envolver as nossas crianças.
Algumas das competências enunciadas na recomendação europeia fazem
parte integrante da nossa pedagogia sendo trabalhadas transversalmente no decorrer
dos diversos projetos curriculares de cada sala. Referimo-nos à comunicação na língua
materna, à comunicação em línguas estrangeiras, à competência matemática e
competências básicas em ciências, as competências sociais e cívicas e a sensibilidade e
expressão culturais.
Outras porém, como as competências básicas em tecnologias, o aprender a
aprender, o espirito de iniciativa e espirito empresarial, foram identificadas por nós
como áreas de melhoria que serão o foco da nossa atenção neste Projeto Educativo.
Pretendemos assim contribuir pela nossa ação educativa para a formação de
cidadãos, não só detentores de conhecimentos de competências práticas, mas
também de aptidões e valores que, juntamente com esses conhecimentos que vão
adquirindo ao longo da vida os tornaram adultos de sucesso a nível pessoal, social e
profissional.
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Tema
“ Aprender a pensar… como Eu ”
Daqui a alguns anos estará mais arrependido pelas coisas que
não fez do que pelas que fez. Solte as amarras! Afaste-se do
porto seguro! Agarre o vento nas velas! Explore! Sonhe!
Descubra!
Mark Twain
Quando somos crianças a nossa imaginação transporta-nos sem limites.
Abrimos as velas ao vento e somos levados pelo entusiasmo, pela convicção de que
tudo é possível e que sempre acaba em bem.
Os receios e as frustrações também estão presentes desde muito cedo é
certo, mas a fantasia de uma criança ajuda-a a acreditar que tudo é possível.
E quando é que deixamos de pensar assim?
Acreditamos que na formação das crianças é essencial aprender a lidar com a
frustração, reconhecer os fracassos e os perigos, mas sobretudo aprender a ter
iniciativa, persistência, autoconfiança, curiosidade, capacidade de trabalhar em
equipa, entre tantas outras competências que definem hoje um carater
empreendedor. Assim, pretendemos ao longo do período de vigência deste projeto
educativo estimular o desenvolvimento destas e de outras competências que
consideramos essenciais na formação das crianças e dos jovens hoje em dia.
Vivemos numa sociedade em constante mudança onde já não há certezas
sobre o futuro nem verdades absolutas. Uma sociedade onde não há empregos para a
vida, sendo fundamental na formação das crianças, e que é afinal a nossa maior
preocupação, desenvolver não só as hard skills que constituem um corpo de
conhecimentos básico, mas também as soft skills que fazem a diferença na afirmação
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dos indivíduos na sociedade em geral e no mundo laboral em particular. Não é apenas
a aquisição de conhecimentos fundamental, mas também de aptidões e de atitudes,
que em conjunto, geram a inovação, a produtividade e a competitividade.
O tema deste projeto remete para a importância de acreditar que é possível e
que somos capazes de fazer algo quando nos comprometemos. Uma criança pensa
que tudo é possível e que tudo pode estar ao seu alcance. Isto muda é certo e também
é importante que mude. Mas não totalmente. Propomo-nos a ajudar as nossas
crianças a “Aprender a pensar… como (elas próprias)”.
De forma a organizar e sequencializar a operacionalização deste projeto
dividimos este grande tema em 3 subtemas que de certa forma partem de uma ação
mais centrada no eu e no outro para uma ação cada vez mais abrangente, de fora para
dentro da escola.
Eu compito, tu colaboras, nós construímos
(ano letivo 2015/2016)
Com este Projeto Educativo pretendemos então estimular as competências
consideradas importantes num carater empreendedor. Estas são sobretudo de cariz
pessoal, como por exemplo a curiosidade, a iniciativa ou a persistência. Outras porém
remetem também para o relacionamento com o outro, como é o caso da persuasão,
da organização ou do trabalho em equipa.
Assim, numa primeira fase de vigência do projeto pretendemos estimular
estas competências em cada criança. Quando, no subtema definido para esta fase do
Projeto Educativo colocamos o verbo competir na primeira pessoa, “Eu compito”
referimo-nos precisamente a uma competição pessoal, da pessoa consigo própria. Não
pretendemos promover a competição entre pares, mas sim estimular a competição da
criança com ela mesma, numa perspetiva de auto-superação. No entanto este
crescimento pessoal é tanto maior, quanto melhor for a colaboração com os outros,
facto pelo qual o verbo colaborar surge em segundo lugar, na segunda pessoa, “tu
colaboras”.
Projeto Educativo
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Se procuramos desenvolver competências pessoais e sociais com base nestes
pressupostos, fazemo-lo com o propósito de obter algo novo, em comum, que traga
benefícios para todos e para cada um. Assim, surge em terceiro lugar, na segunda
pessoa do plural, o verbo construir, “nós construímos”.
Pretendemos assim neste primeiro ano desenvolver projetos assentes no
desenvolvimento da iniciativa da criança, em trabalho de equipa, salientando mais do
que nunca o esforço das crianças, os seus contributos e os resultados que obtêm, pois
embora já o façamos, sentimos a necessidade de o fazer ainda melhor.
E para além do monitor
(ano letivo 2016/2017)
Numa sociedade como aquela em que vivemos em que muitas vezes a
diferença entre conhecimento e informação é ténue e até perigosa, é importante
desenvolver competências ao nível das novas tecnologias de informação e
comunicação, não só no que diz respeito à sua utilização mas também a um uso crítico
da mesma. Por outro lado, o desenvolvimento de competências digitais, que fazem
parte da recomendação europeia à cerca das competências essenciais para
aprendizagem ao longo da vida, são essenciais na formação de um carater
empreendedor.
Não é possível ser empreendedor na sociedade globalizada de hoje sem
conhecer e aproveitar o que e quem está “para além do monitor”. Para além disso o
uso das novas tecnologias da informação e comunicação trazem diversas vantagens ao
nível da motivação das crianças, do acesso rápido à informação, da rentabilização do
tempo e da capacidade e encurtar distâncias e fomentar parcerias e partilhas.
Neste sentido, procuramos nesta fase de implementação do Projeto Educativo
desenvolver competências nas crianças ao nível da utilização das tecnologias de
informação, nomeadamente no que diz respeito ao acesso à informação e às formas
de comunicação, mas também desenvolver um trabalho que os ligue a outras crianças
e/ou entidades, permitindo-lhes desenvolver um trabalho em cooperação. Assim,
Projeto Educativo
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encurtando distâncias, rentabilizando recursos e estimulando uma perspetiva mais
global sobre o que pode ser o trabalho em equipa, ajudaremos as crianças a perceber
as vantagens que podem ter em utilizar este tipo de recurso para alargar os seus
horizontes e diversificar oportunidades.
Ser possível®, uma marca a registar
(ano letivo 2017/2018)
Depois de nos dois primeiros anos de vigência deste projeto Educativo
direcionarmos a nossa atenção para o desenvolvimento de competências pessoais e
sociais numa perspetiva de auto-superação e colaboração e depois, numa segunda
fase desenvolvermos um trabalho despertando o interesse das crianças para as
potencialidades das tecnologias da informação e comunicação, sempre com o objetivo
principal de desenvolver nas nossas crianças competências de empreendedorismo,
propomo-nos neste ano realizar um projeto concreto deixando uma marca. Ou seja,
pretendemos nesta fase desenvolver um projeto com as crianças no qual se sintam
envolvidas e com o qual sintam que podem fazer a diferença.
Pretendemos ao longo deste triénio desenvolver nas crianças competências
de observação, iniciativa, espirito crítico, entre outras, que lhes permitam identificar
uma área de intervenção na comunidade e desenvolver um projeto concreto no qual
deixam a sua identidade enquanto grupo e também enquanto individuo, na medida
em que fazem parte desse grupo, levando-os a acreditar que é possível e que são
capazes de levar a cabo aquilo a que se propuseram.
Para ser grande, sê inteiro:nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em
cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
Projeto Educativo
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Objetivo central
O tema deste Projeto Educativo de um modo geral, e os sub temas definidos
para cada ano letivo em particular, são sobretudo linhas orientadoras, princípios que a
comunidade educativa terá em consideração em todo o trabalho a desenvolver.
Propomo-nos promover nas crianças as competências de um carater
empreendedor, contribuindo assim para a formação de cidadãos autónomos com
valores pessoais e sociais, bem como com competências essenciais para o sucesso
pessoal e profissional.
A estruturação deste projeto educativo não determina contudo a condução
estanque do trabalho. Pelo contrário, em articulação com os interesses e saberes das
crianças, sem esquecer orientações vindas quer do Ministério da Educação (que tutela
o jardim-de-infância), quer do Ministério da Segurança Social (que tutela a creche), da
literatura aplicada ao trabalho com as diversas faixas etárias, ou ainda do Plano Anual
de Atividades, ou dos mini-projetos /projetos curriculares de sala, o Projeto “Aprender
a pensar… como Eu” procura reunir em si diversas formas de conhecimento. Desta
forma, a equipa educativa procurará adequar este leque de informações à
especificidade de cada grupo e de cada criança, promovendo o desenvolvimento de
cada individuo.
Para além desde objetivo central, temos ainda objetivos relacionados com as
orientações a nível ministerial para cada valência, que abordamos mais à frente e
também objetivos estratégicos diretamente relacionados com o objetivo central
definido.
Projeto Educativo
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Objetivos estratégicos
Linhas orientadoras de Intervenção Educativa
Todos nós sabemos que as crianças são seres com determinadas necessidades:
necessidade de relacionamentos sustentadores e contínuos; de protecção física,
segurança e regras; de experiências que respeitem as diferenças individuais e que se
promover um carater
empreendedor
Promover
competências,
mas também
atitudes
- iniciativa
- persistência
- auto-confiança
- curiosidade
- capacidade de
observação
- espirito-critico
- aplicação de
técnicas por parte
dos colaboradores
ao nível de
psicologia / coaching
para crianças
-
- aumento da
motivação das
crianças através do
uso das TIC
-desenvolviemento
de competências
básicas em
tecnologias
- aumento da
utilização das TIC
como recurso para
diversas tarefas
(pesquisa,
comunicação,
intercâmbio, etc.)
- concretização de
um projeto de
intervenção na
comunidade
- potenciar a reflexão
e o trabalho
colaborativo
Melhorar o
processo de
avaliação das
competências das
crianças
- elaboração de um
instrumento de
avaliação para a
faixa etária dos 5
anos
- elaboração de um
instrumento de
avaliação da
aprendizagem do
inglês para as faixas
etérias de 1 aos 5
anos.
Ampliação do
colégio
-aumento da taxa de
ocupação dos 5 anos
para 90 %
- criação da valência
do 1º CEB
- abertura de pelo
menos uma sala de
1º ano em setembro
de 2016/2017
Projeto Educativo
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adequem ao desenvolvimento; a necessidade do estabelecimento de limites, a
organização e expectativas; a necessidade de comunidades estáveis e de continuidade
cultural; entre outras e como instituição promotora de qualidade de vida e educação
das crianças é nossa preocupação dar resposta a essas necessidades.
Os bebés e as crianças até aos 3 anos de idade recolhem informações, efetuam
aquisições e desenvolvem competências através de uma forma muito particular de
aprendizagem: com todo o seu corpo e todos os seus sentidos.
Assim, através de experiências que coordenam o paladar, o olfato, o tato, a
visão, a audição e os sentimentos estamos a proporcionar à criança a aquisição dos
conhecimentos.
Por isso, os bebés e crianças mais novas aprendem fazendo, uma vez que os
seus cérebros estão predispostos para a ação. E aprendem porque querem, pois
assumem-se como sujeitos ativos no seu desenvolvimento, uma vez que apontam para
as pessoas ou materiais ou experiências que preferem, decidem o que vão explorar,
resolvem problemas e realizam tarefas com significado.
Portanto, há que criar ambientes desafiantes, oportunidades e interações
adequadas, para que a criança adquira autonomia e independência e desenvolva
construtivamente as suas competências. Assim, os objetivos globais estabelecidos para
a faixa etária dos 4 meses aos 3 anos, respeitando o tempo individual de
aprendizagem de cada criança e sua personalidade/temperamento são:
1 – Strong Child (Criança capaz, forte)
Realização da sua própria individualidade:
Desenvolver consciência de si;
Percecionar ele/ela e as diferenças uns dos outros;
Reconhecer características pessoais e preferências;
Experienciar e desenvolver a consciência
Promover reconhecimento, aceitação e conforto pessoal;
Ser capaz de contribuir para relações seguras;
Perceber que ele/ela são valiosos e importantes;
Explorar limites emocionais;
Projeto Educativo
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Tornar-se capaz para confiar e valorizar as suas capacidades
Fomentar o self através de relações securizantes;
Tornar-se confiante nas habilidades;
Valorizar e apreciara capacidades;
Sentir-se apoiado, seguro e acarinhado;
Adquirir confiança e competências sociais
Ser capaz de se adaptar ao contexto;
Apreciar relações com pessoas familiares e de confiança;
Valorizar a individualidade e a contribuição pessoal e dos outros
Descobrir o seu papel e a sua identidade no grupo.
2 – Skilful Comunicator (Criança comunicativa)
Desenvolver a sociabilidade e a comunicação efectiva
Ser capaz de pedir atenção e estabelecer contacto;
Desenvolver relações positivas;
Saber estar com os outros;
Encorajar a conversação/linguagem.
Ser confidente e um utilizador competente da linguagem
Promover a comunicação;
Explorar, experimentar, classificar e expressar;
Descrever, questionar, representar e predizer;
Partilhar pensamentos, sentimentos e ideias.
Ouvir e responder apropriadamente à linguagem
Ouvir e prestar atenção a todas as linguagens;
Estabelecer respostas adequadas;
Apreciar e partilhar histórias, canções, rimas e jogos linguísticos;
Aprender acerca das palavras e seus significados.
Entender os outros e ser entendido
Estabelecer comunicação com significado;
Influenciar os outros;
Projeto Educativo
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Negociar e fazer escolhas;
Perceber cada linguagem.
3 – Competent learner (Criança competente)
Conectar ideias e entender o mundo à volta
Estabelecer relações através dos sentidos e dos movimentos;
Descobrir acerca do ambiente e dos outros;
Tornar-se envolvido e participativo;
Estabelecer padrões, comparações, categorias e classificações.
Responder ao mundo com imaginação
Imitar, movimentar, imaginar;
Explorar e redescobrir;
Manusear com imaginação materiais, utilizando todos os sentidos;
Jogar com gestos e ações, sentimentos e relações, ideias e palavras.
Responder ao mundo com criatividade
Explorar e descobrir;
Experimentar movimentos com sons e outros media;
Desenvolver competências e criatividade;
Ser criativo e ativo na resolução de problemas.
Responder ao mundo com marcas e símbolos
Explorar, experimentar e jogar;
Descobrir que algo pode ter vários significados;
Criar e experimentar símbolos e marcas próprias;
Reconhecer que outros podem usar estas marcas e símbolos de forma
diferente.
4 – Healthy Child (Criança saudável)
Estabilidade emocional e resiliência
Ser especial para alguém;
Ser capaz de expressar sentimentos;
Projeto Educativo
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Desenvolver dependência saudável;
Desenvolver independência saudável.
Bem-estar físico
Ser bem cuidado;
Ser ativo, protegido e tranquilo;
Adquirir controlo sobre o seu corpo;
Adquirir competências motoras globais.
Estar seguro e protegido
Descobrir regras e limites saudáveis;
Aprender acerca das regras e sua importância;
Saber quando e como pedir ajuda;
Aprender quando dizer não e antecipar quando os outros o farão.
Ser capaz de fazer escolhas
Descobrir e aprender acerca do seu corpo;
Demonstrar preferências individuais;
Estabelecer decisões;
Estar alerta para as necessidades próprias e dos outros.
(Birth to Three Matters, support to framework)
Por conseguinte, as linhas orientadoras em relação ao trabalho realizado com
as crianças com mais de 36 meses baseiam-se, para além da literatura dedicada a esta
faixa etária e a diversos documentos publicados pelo Ministério da Educação, nas
Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar e nas Orientações Curriculares
para a Educação Pré-Escolar.
De seguida apresentamos as linhas orientadoras do nosso trabalho com base
nas áreas de conteúdo preconizadas nas OCEPE, que complementam a lista de Metas
de Aprendizagem, que não descrevemos aqui visto que tratar-se-ia de uma mera
transcrição.
Projeto Educativo
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Área de Formação Pessoal e Social, “(...) que corresponde a um processo que
deverá favorecer, de acordo com as fases de desenvolvimento, a aquisição de espírito
crítico e a interiorização de valores espirituais, estéticos, morais e cívicos.”5;
Área de Expressão e Comunicação “(...) engloba as aprendizagens relacionadas
com o desenvolvimento psicomotor e simbólico de diferentes formas de linguagem.”6;
Área de Conhecimento do Mundo “(...) enraíza-se na curiosidade natural da
criança e no seu desejo de saber e compreender porquê (...) [por isso, todas as áreas
de formação assumem-se como pontos desta última área, uma vez que satisfazem a
curiosidade e o desejo de saber inerente a cada criança].”7
É neste conjunto articulado de áreas de conteúdo que pretendemos alcançar os
nossos objetivos estabelecidos para cada faixa etária das nossas crianças. Para isso, as
tabelas que se seguem procuram esclarecer, de uma forma mais esquematizada, a
finalidade das nossas ações, em termos de especificidade das áreas de
desenvolvimento a atuar:
5 OCEPE, P. 51.
6 Idem, P. 56.
7 Idem. P. 79.
1 .Área da Formação Pessoal e Social
Conteudos Objetivos Estratégias
. Adaptação à escola
. Conhecimento,
utilização e
arrumação das áreas
e materiais
disponíveis da sala
. Estabelecimento de
regras
. Respeito pelos
outros
. Cooperação
. Justiça
. Tolerância
. Respeito pela
diferença
. Ser capaz de integrar-se na escola, na sala, com os
colegas e com os adultos
. Ser capaz de identificar as diversas áreas da sala
. Conhecer as regras para cada área
. Estabelecer regras sociais e higiénicas
. Ser capaz de seguir as regras de um jogo
. Aprender a deslocar-se em grupo fora da sala e da
escola
. Saber utilizar os brinquedos e os materiais da sala
e dos outros
. Regular a participação das diferentes situações
comunicativas: saber esperar pela sua vez para falar,
saber ouvir os outros, respeitar as diferentes
opiniões, ideias e culturas
. Valorizar a colaboração da criança e responsabilizá-
. Atividades de socialização
. Organização das rotinas
. Organização dos espaços: elaboração do calendário mensal e
tempo, das presenças, das tarefas, das regras do grupo e do
Diário de Parede
. Promover momentos de planificação e avaliação das diversas
atividades de rotina: dar comida aos peixes, ser a máquina do
comboio, lavar as mãos antes de cada refeição, lavar os dentes
a seguir ao almoço, pôr as camas, pôr a mesa, arrumar a sala,
cantar a canção dos Bons Dias…
. Simulações e dramatizações várias
. Interação com adultos e crianças na vivência do quotidiano
. Visitas ao meio envolvente mais próximo
. Interação com a comunidade envolvente
. Interação com a família através de atividades, reuniões e
Projeto Educativo
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. Responsabilização
. Vida democrática
. Partilha de ideias,
opiniões
. Sensibilização
estética
. Autoestima
. Autonomia
. Distribuição de
tarefas: dar a comida
aos peixes, arrumar a
sala, pôr as camas,
regar as plantas, pôr a
mesa
. Aceitação da
diferença sexual,
social e ética
. Higiene do corpo
. Higiene alimentar
la pelo seu desempenho
. Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos
individuais ou de grupo
. Ser justo na resolução de conflitos
. Ser capaz de estabelecer relações afetivas com o
grupo de iguais e com os adultos, reconhecer-se
como autor dos próprios atos e comportamentos
. Desenvolver a autoestima
. Reconhecer a sua individualidade
. Desenvolver a capacidade criativa como expressão
de si mesmo
. Desenvolver a confiança nas suas possibilidades e
atuar com segurança
. Identificar os próprios sentimentos, emoções e
necessidades
. Desenvolver a autonomia individual e coletiva
. Saber vestir-se e despir-se, ir à casa de banho
sozinho
. Alimentar-se corretamente e sem ajuda
caderno individual
. Festas, magusto e natal, aniversários, carnaval, páscoa,
semana do pai, semana da mãe, dia da criança
. Resolução de conflitos: atividades de avaliação em pequeno e
grande grupo
. Atividades que desenvolva a autonomia e a autoestima das
crianças
. Atividades ligadas à prevenção rodoviária e ida à praia
. Elaborar e executar exercícios de acordo com o plano de
emergência
Projeto Educativo
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. Alimentação racional
. Prevenção
rodoviária
. Prevenção de
acidentes de praia
. Plano de emergência
. Cumprir as tarefas escolhidas ou distribuídas
. Sensibilizar para a igualdade de oportunidades
entre homens, mulheres, entre indivíduos de
diferentes classes sociais e diferentes etnias
. Promover a socialização entre crianças de
diferentes idades e culturas
. Conhecer e respeitar as regras do trânsito
. Agir com prudência na estrada
. Conhecer e aplicar as regras de segurança na praia,
identificar as bandeiras, ter cuidados com o sol
. Promover, fomentar e exercitar um plano de
emergência a executar em caso de incêndio, sismo
ou outro
2. Área de Conhecimento do Mundo
Conteudos Objetivos Estratégias
. Sensibilização às
ciências
.Valorizar, reforçar e ampliar as experiências e
saberes que as crianças já possuem, permitindo à
Experiências
. Dramatizações
Projeto Educativo
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. Saberes sobre o
mundo
. Rigor científico
. Saberes Sociais
. Biologia
. Físico-química
. Geografia
. Meteorologia
. História
. Geologia
. Observação
. Registos
. Construção de
conceitos
posteriori aprendizagens mais complexas
. Sensibilizar para as ciências
. Levar a criança a questionar e a procurar as
respostas
. Desenvolver o espírito de curiosidade e desejo de
saber
. Levar a criança a enfrentar os problemas e a tentar
resolve-los
. Proporcionar aprendizagens pertinentes com
significado para as crianças
. Levar a criança a tomar mais consciência da
realidade que a cerca
. Levar a criança a tomar mais consciência de si
própria
. Saber experimentar com rigor científico
. Desenvolver a acuidade dos cinco sentidos
. Reconhecer e nomear as cores
. Desenvolver a atitude critica
. Desenvolver o cuidado e gosto pela Natureza
. A vivência do Natal, Carnaval e Páscoa com as suas tradições
. Visitas de estudo, passeios, espetáculos
. Visitas a lojas e serviços da comunidade envolvente
. Contacto e partilha de experiências com as pessoas da
comunidade e família
. Recorrência e vivências e a experiências realizadas pelas
crianças no contexto social e familiar
. Observar e recolher informação sobre o património cultural e
natural
. Registar atividades e resultados
. Estudar os peixes da sala
. Atividades relacionadas com a alimentação e a origem dos
alimentos: a Roda dos Alimentos
. Registo de tempo
Projeto Educativo
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. Identificar a família nuclear e conhecer os graus de
parentesco da família
. Desenvolver a atenção
. Conhecer os animais e as suas características
3. Área da Comunicação e Expressão 3.1. Expressão Motora
Conteudos Objetivos Estratégias
. Conhecimento
do corpo do
próprio corpo
. Identificar as diferentes partes do corpo (em si, no
outro, no espaço gráfico, em bonecos)
. Identificar as diferentes partes do rosto
. Nomear as diferentes partes do rosto
. Desenvolver uma imagem correta do próprio corpo.
Descobrir as possibilidades motoras das diferentes partes
do corpo
. Reconhecer as diferenças sexuais existentes entre as
meninos e os meninos, mulheres e homens, crianças e
adultos
. Formas especiais de locomoção: andar, correr, saltar, trepar,
marchar, gatinhar, equilibrar-se, rolar,…
. Formas de manipulação: atirar, agarrar, pontapear,..
. Jogos de grande movimento, de grande e pequenos grupos
. Rodas e danças
. Jogos propostos pelas crianças e pelo adulto
. Jogos e atividades para conhecimento do próprio corpo
(partes e segmentos corporais, postura, imagem corporal)
. Atividades de orientação espaciais
. Atividades de perceção da simetria corporal
Projeto Educativo
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. Sensações e
perceções
. Descobrir os diferentes órgãos dos sentidos
. Utilizar as capacidades sensitivas do corpo para o
conhecimento dos objetos
. Reconhecer objetos pelas suas características sensitivas
. Reconhecer e nomear diferentes sensações
. Desenvolver a discriminação sensitiva dos diferentes
órgãos dos sentidos
. Desenvolver a sensibilidade para perceber formas
tridimensionais figurativas e não figurativas
. Desenvolver uma imagem corporal ajustada e positiva
(autoestima)
. Iniciar e confirmar a definição da própria lateralidade
. Desenvolver o amadurecimento e o controle tensão
. Desenvolver o equilíbrio e o controle de postura
. Controlar as diferentes formas de deslocação: andar,
correr, saltar…coordenando os diversos movimentos
implicados
. Atividades para manter o equilíbrio com os obstáculos,
equilibro nas deslocações
. Manipulação de objetos (arcos, bolas, rins, paus)
. Atividades para interiorização das noções básicas espaciais
(acima/abaixo, em cima/debaixo, atrás/à frente, dentro/fora)
. Exercícios de equilíbrio
. Jogos tradicionais
. Jogos imitativos
. Jogos de socialização
. Exercícios de lateralidade
. Atividades de motricidade fina e global
Projeto Educativo
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. Esquema
Corporal
. Organização
espacial
. Desenvolver a coordenação visual e motora global
aplicada à manipulação dos objetos. Interiorizar as
noções espaciais básicas (frente, trás, lado…)
. Estabelecer uma nítida diferenciação entre o próprio
corpo e o espaço exterior, próximo e distante
. Desenvolver a organização espacial a partir da
interiorização das noções básicas
. Desenvolver a capacidade de se deslocar no espaço
próximo, seguindo traçados e itinerários simples
. Desenvolver a orientação espacial e a direccionalidade
do movimento, respeitante a um ou vários pontos de
referência
. Identificar a ordenação espacial dos objetos situados à
sua volta
. Descrever a ordenação espacial de objetos situados à
sua volta
. Interiorizar as noções básicas temporais
. Interiorizar as noções entre dois ou mais
Projeto Educativo
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. Organização
Temporal
acontecimentos
. Estabelecer relações espacio-temporais
. Interiorizar as noções básicas de velocidade, velocidade
e cadência regular
. Aplicar as noções básicas de velocidade, duração e
cadência regular
. Perceber e estruturar cognitivamente as noções
relativas à velocidade das ações e dos acontecimentos
. Captar as manifestações rítmicas do meio externo
. Adaptar o próprio ritmo às manifestações do meio
externo
. Perceber ações simultâneas e desenvolver a noção de
simultaneidade e perceber ações sucessivas e
desenvolver a noção de sucessão
Projeto Educativo
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3.2. Expressão Dramática
Conteudos Objetivos Estratégias
. Expressão
Corporal
. Processo
dramático
. Compreender as intenções e mensagens que os outros
lhe comunicam através dos gestos
. Reproduzir gestos codificados para transmitir
mensagens diversas
. Utilizar os recursos expressivos do corpo, para evocar
situações, ações, desejos e sentimentos
. Interpretar e produzir com o corpo situações
imaginárias
. Usar a expressão corporal para participar em jogos
cénicos
. Dramatizar um evento ou uma história
. Improvisar jogos dramáticos a partir de diversos
elementos
. Exprimir sentimentos, desejos e ideias por meio do
. Jogos de exploração: o corpo, a voz, o espaço
. Jogos dramáticos: dramatizações de histórias, sessões de
fantoches
. Jogos usando a linguagem gestual
. Representações realizadas a partir de situações da vida real
. Teatro de sombras
. Exprimir sentimentos, desejos e ideias por meio do corpo
. Situações mimadas
Projeto Educativo
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. Modalidades
de
representação
corpo
. Usar fantoches como elementos facilitadores da
expressão de sentimentos e desejos
. Elaborar representações de teatros de sombras, usando
para isso o próprio corpo e elementos do quotidiano
. Reproduzir dramaticamente situações quotidianas e
relatos literários
3.3. Expressão Musical
Conteudos Objetivos Estratégias
. Ritmo
. Andamento
. Intensidade
. Duração
. Altura
. Timbre
. Instrumentos
musicais
. Desenvolver a acuidade auditiva
. Desenvolver o gosto pela música
. Desenvolver o sentido rítmico
. Saber escutar música gravada e participar ativamente
nela
. Reconhecer ritmos naturais e artificiais. Elementos do
ritmo: acento e pulsação e a sua discriminação
. Produzir ritmos: com o corpo, com objetos e com
. Audição passiva e activa de vários tipos de música
.Jogos rítmicos
. Aprendizagens de canções, danças, jogos relacionados com os
temas que se vão vivendo
. Acompanhamentos rítmicos com instrumentos musicais
. Construção de instrumentos musicais
. Jogo de sons do dia-a-dia
. Gravação e audição de canções, sons e conversas das crianças
Projeto Educativo
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. Canções
. Danças
. A escala
musical
instrumentos musicais
. Adaptar os movimentos corporais a ritmos pré-
determinados
. Distinguir entre sons e ruído
. Identificar sons do ambiente
. Explorar as qualidades dos sons: intensidade, altura,
andamento, duração e timbre
. Produzir sons com determinadas qualidades: utilizando
objetos, instrumentos musicais e o próprio corpo
. Ouvir a escala musical
. Exprimir-se através da música
. Executar momentos de silêncio em música
. Identificar os instrumentos musicais
. Identificar a família dos instrumentos
. Utilizar instrumentos (corporais e musicais) para
acompanhar canções: acompanhamentos rítmicos e
rítmico - melódicos
. Reconhecer vozes, timbres e instrumentos e
instrumentos em gravações
Projeto Educativo
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3.4. Expressão Plástica
Conteudos Objetivos Estratégias
. Desenho
.Pintura e
estampagem
. Desenvolver um progressivo controle perceptivo-motor
do traço e do espaço gráfico
. Conhecer as características e possibilidades dos diversos
materiais, utensílios e suportes do desenho
. Desenvolver a expressão gráfica não figurativa
. Desenvolver a expressão gráfica figurativa das formas
observadas na natureza ou de situações vividas
. Desenvolver a criatividade
. Experimentar as possibilidades expressivas da cor
. Aplicar a cor à produção de obras plásticas (pintura)
sobre os diversos suportes
. Estruturar os espaço gráfico
. Exprimir-se por meio da cor
. Exprimir-se plasticamente aplicando as diferentes
técnicas pictóricas
. Desenhos livres e propostos
. Pinturas livres e propostas
Colagem livre e proposta
. Técnicas como forma de registo
. Estampagem (mãos, dedos, esponjas, carimbos de batata,
cenoura,..)
. Colagem, mosaico, vitrais
. Modelagem em barro, plasticina, terracota, barro branco,
massa de sal, massa de cores
. Digitinta
. Construções: materiais de reciclagem
. Representação gráfica da figura humana
. Desenho figurativo e não figurativo
. Produções de desenhos que produzam factos,
acontecimentos, vivências, fantasias e desejos
. Rasgagem
Projeto Educativo
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.Colagem,
mosaico
e vitrais
. Exprimir-se através das diferentes técnicas de
estampagem
. Utilizar materiais, utensílios e suportes de pintura
diversificados
. Aplicar diferentes técnicas de estampagem
. Aplicar diferentes técnicas pictóricas
. Exprimir-se plasticamente mediante diferentes tipos de
“colagem” elaborando composições figurativas e não
figurativas
. Exprimir-se plasticamente através dos distintos tipos de
mosaicos realizando composições figurativas e não
figurativas
. Exprimir-se plasticamente através da elaboração de
vitrais
. Utilizar diferentes tipos de materiais de colagem –
formas de colagem (pincel, dedo, tubo, stick); tipos de
composição (figurativa ou não figurativa); suporte (papel,
madeira, cartolina, …); colagem (livre, respeitando
. Trabalhos relacionados com as vivências ocorridas no Jardim
de Infância (trabalhos com castanhas, folhas de Outono,
trabalhos decorativos de Natal, aniversários, Carnaval,
representação gráfica do pai e da mãe, elaboração da prenda
de Natal, da prenda da Páscoa, da prenda para o pai e para a
mãe
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. Modelagem
. Construção
instrução); planos (bi e tridimensional)
. Conhecer as características, possibilidades e limitações
dos diversos materiais empregues para modelar
. Experimentar diferentes tipos de material de
modelagem
. Reconhecer as possibilidades plásticas dos diversos
materiais empregues para modelar
. Exprimir-se plasticamente no espaço tridimensional
através da modelagem de materiais diversos
. Desenvolver a composição e ordenação no espaço
tridimensional
. Conhecer as características, possibilidades, limitações e
formas de utilização dos materiais empregues nas
construções
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3.5. Domínio da Matemática
Conteudos Objetivos Estratégias
. Classificação
. Seriação
. Ordenação
. Número
. Conjuntos
. Tempo
. Espaço
. Princípios
Lógicos
. Medir
. Pesar
. Resolução de
problemas
. Desenvolver as noções de espaço- tempo
. Desenvolver a capacidade de fazer seriações
. Desenvolver a capacidade de fazer ordenação
. Desenvolver a noção de número
. Desenvolver a capacidade de fazer correspondências
. Desenvolver a capacidade de fazer sequências
. Desenvolver a capacidade de identificar o atributo dos
objetos
. Desenvolver a noção de quantidade
. Adquirir a noção de correspondência uni-
vocal/bionívoca
. Formar conjuntos a partir de sub - conjuntos
. Compreender a estrutura da sequência numérica
. Formar o conceito de número cardinal
. Formal o conceito de número ordinal
. Desenvolver a capacidade de codificar e descodificar
. Registos em tabelas de duas entradas
. Jogos com os blocos lógicos, os puzzles, os enfiamentos,
números e todos os jogos didáticos que estimulem o
raciocínio lógico, a imaginação e a criatividade
. Atividades de formação de conjuntos mediante um ou mais
critérios
. Atividades que trabalhem conceitos: mais/menos,
alto/baixo,…quanto à forma, tamanho, as orientações
espaciais e temporais
. Labirintos
. Resolução de pequenos problemas
. Semelhanças e diferenças
. Atividades com as formas geométricas
. Trabalhar as propriedades físicas das pessoas e dos objetos
(cor, forma, espessura, altura e textura)
. Correspondências
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símbolos
. Resolver problemas através da investigação e
experiências
. Representação gráfica dos dez primeiros números naturais e
o zero
. Canções, poesias e lenga-lengas para reforçar a
aprendizagem dos números
. Algumas medidas simples: altura das crianças, o seu peso,
registos, …
3.6. Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita
Conteudos Objetivos Estratégias
. Sensibilização aos
sons e
desenvolvimento
da percepção
auditiva
. Discriminação
fonética
. Ser capaz de guardar silêncio
. Perceber semelhanças e diferenças entre sons
. Identificar sons usuais da natureza, de animais, de
objectos, de factos e fenómenos humanos e da vida
humana
. Distinguir sons atendendo à sua intensidade
. Distinguir e separar palavras
. Quadro das tarefas
. Diário de parede- instrumento de avaliação trabalhado ao
longo da semana
. Notícias à segunda-feira
. Texto onde se registam frases das crianças, os
acontecimentos mais relevantes, os dizeres e comentários
mais engraçados, …
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. Compreensão
oral
. Fonética e
articulação
. Ritmo e entoação
. Expressão oral
. Linguagem
escrita
. Alfabeto
. Identificar as sílabas que compõem uma palavra
. Identificar formas em palavras
. Associar fonemas, grupos silábicos ou palavras a
determinados gestos ou grafismos
. Adquirir o vocabulário básico
. Compreender e executar tarefas
. Seguir e compreender uma história
. Compreender o significado de adivinhas, poemas,
enigmas
. Compreender as relações semânticas entre palavras
. Desenvolver a articulação
.Respirar corretamente com agilidade e ritmos
adequados
. Pronunciar corretamente e com fluidez os sons da fala
. Dominar o tom de voz e modela-lo em função do
pretendido
. Controlar o ritmo da expressão oral
. Recitar poemas e contar as histórias com o ritmo e
entoação adequados
. Quadro das presenças
. Audição de histórias contadas por adultos, outras
inventadas pelas crianças, outras gravadas
. Elaboração do livro das canções
. Elaboração do dicionário de imagens
. Elaboração do livro dos trabalhos de Inglês
. Histórias, adivinhas, lenga-lengas, poesias, canções
relacionadas com as castanhas, o Outono, o Natal, a
formação dos comboios, a escola…
. Pequenos recados simples
. Caixa de correio para comunicar com as outras salas
. Jogos de linguagem
. Leitura de imagens
. Elaboração do livro de histórias inventadas
. Conversas livres e orientadas
. Diálogos
. Reprodução gráfica do nome das crianças
. Jogos com as várias letras do alfabeto
. Elaboração de convites
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. Exprimir oralmente factos, ideias, sentimentos e
vivências
. Conhecer as letras do alfabeto
. Participar em diálogos e conversações de grupo
. Ser capaz de contar e recontar uma história simples
.Interessar-se pela linguagem escrita e valorizá-la como
meio de informação e comunicação de desejos e
emoções
. Ler, interpretar e produzir imagens como uma forma
de comunicação, identificando os elementos básicos da
linguagem
. Desenvolver a capacidade de retenção da informação
oral
. Mensagens escritas pela educador, mas ditadas pelas
crianças
.Os sinónimos/antónimos: jogos
. Grafismos de trajetos
. Registos de atividades
. Caderno individual liso, onde pode registar as suas criações
gráficas
. Histórias através de slides, retroprojetor e outros materiais
. Utilização do computador
Cartões com os nomes
Avaliação
O processo de avaliação do projeto educativo é muito importante uma vez
que se prende com a necessidade de compreender, de um modo concreto e
sistemático, o que está a resultar e a falhar na implementação do projeto, quer numa
fase intermédia, quer numa fase de avaliação final.
Sem a operacionalização de um processo de avaliação não podemos formular
mais do que uma perceção sumária acerca do grau de realização do projeto educativo,
quer seja através de uma combinação de episódios dispersos, quer seja através de
dados recolhidos ocasionalmente ou de observações pontuais. Uma avaliação
orientada pode providenciar dados concretos, informação consistente e um conjunto
de evidências que substanciem uma análise fundamentada do nível de concretização
do projeto educativo.
Em suma, a avaliação do projeto educativo constitui um instrumento
indispensável para o aperfeiçoamento e melhoria do próprio projeto. Permite
reconhecer os pontos fortes e os pontos fracos do projeto, rever estratégias e métodos
de trabalho e até mesmo contribuir para a formação dos participantes.
Esta avaliação deve ser feita através da recolha e compilação sistemática de
dados acerca dos resultados e das atividades que decorrem da implementação do
projeto de modo a permitir estabelecer conclusões sobre o grau de concretização do
mesmo e sobre a eficácia das ações e das medidas preconizadas. A avaliação do
projeto educativo deverá permitir aferir se a sua formulação é ajustada aos objetivos
preconizados, acompanhar a qualidade da sua execução, verificar se os resultados e os
objetivos propostos foram atingidos e em última linha fornecer indicadores sobre a
mais-valia do projeto, isto é, sobre a sua razão de ser: que resultados o projeto
educativo atingiu, qual a utilidade do projeto educativo e em que medida a sua
implementação contribuiu para a melhoria do serviço prestado pela escola.
Objetivo Indicador Meios / fontes de
verificação Responsável Calendarização
Aplicação de técnicas por parte dos colaboradores ao nível de psicologia / coaching para crianças de forma a promover as atitudes definidas nos objetivos estratégicos
Utilização de abordagens mais eficazes junto das crianças de modo a promover as atitudes definidas neste projeto como essenciais
Realização de ações de formação em contexto no âmbito da psicologia e do coaching para crianças
Registos semanais das atividades
Avaliações intercalares e relatórios finais de avaliação
Direção
Educadoras
/direção pedagógica
Primeiro trimestre de 2016
Segundo
trimestre de 2016
Aumento da utilização das TIC por parte das crianças como recurso para diversas tarefas (pesquisa, comunicação, intercâmbio, etc.)
aumento da motivação das crianças através do uso das TIC
desenvolviemento de competências básicas em tecnologias
Utilização de novas metodologias e recursos diversificados ao nível das TIC na prática letiva
Realização de ações de formação em contexto no âmbito das TIC (excel, etwinnig, jogos interativos…)
Planificações / registos das atividades
Direção
Educadoras
/direção pedagógica
Ano letivo 2016/2017
Promoção de atitudes tais como: iniciativa, persistência, auto-confiança, curiosidade, capacidade de observação, espirito-critico
Aumento das médias nas áreas de formação pessoal e social e de compreensão das artes no contexto
Análise do tratamento estatístico das grelhas de avaliação
Registos semanais
Avaliações intercalares
Relatórios finais de avaliação
Educadoras /direção pedagógica
Final de cada periodo
Potenciar a reflexão e o trabalho colaborativo
Realização de reuniões semanais da equipa pedagógica
Registos semanais
Atas das reuniões
Educadoras /direção pedg.
Semanalmente
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Objetivo Indicador Meios / fontes de
verificação Responsável Calendarização
Concretização de um projeto de intervenção na comunidade
Realização de ações de divulgação de iniciativas na comunidade (a definir ao longo de 2017/2018).
Relatórios trimestrais de monitorização do projeto
Relatório final de avaliação do projeto
Educadoras /direção pedagógica
Ano letivo 2017/2018
Melhorar o processo de avaliação das competências das crianças
elaboração de um instrumento de avaliação para a faixa etária dos 5 anos
elaboração de um instrumento de avaliação da aprendizagem do inglês para as faixas etárias de 1 aos 5 anos.
Preenchimento de um instrumento de avaliação para a faixa etária dos 5 anos no 1º período de 2015/2016
Preenchimento de um instrumento de avaliação da aprendizagem do inglês para as faixas etárias de 1 aos 5 anos no 1º período de 2015/2016.
Educadoras /direção pedagógica
Setembro a dezembro de 2015
Criação da valência do 1º CEB Conclusão do processo de licenciamento e de obras
Documentos relativos ao licenciamento
Divulgação / publicidade
direção setembro de 2016
Abertura de pelo menos uma sala de 1º ano em setembro de 2016/2017
Inscrição de um mínimo de 6 alunos Fichas de inscrição direção setembro de 2016
Aumento da taxa de ocupação dos 5 anos para 90 %
Taxa de ocupação da sala dos 5 anos de 90%
Lista de turmas direção setembro de 2016
No fim de cada período, cada educadora irá elaborar um relatório de
monitorização do Projeto Educativo tendo em conta os registos das atividades e as
avaliações intercalares e no final de cada ano letivo a direção pedagógica irá, em
colaboração com a restante equipa pedagógica, elaborar um relatório de avaliação
tendo em conta os objetivos definidos neste Projeto Educativo, o seu impacto e os
resultados obtidos e, se for o caso, realizando alterações ao mesmo.
Comunicação
O Projeto Educativo encontra-se disponível para consulta dos Encarregados
de Educação no escritório. Depois de iniciado o do ano letivo 2015/2016, entre
meados e o fim de setembro, o projeto será divulgado através de um cartaz que
esquematiza os objetivos do projeto e o tema aglutinador.
Nas reuniões de pais de cada grupo, a realizar em janeiro de cada ano letivo, o
projeto será divulgado com especial atenção para o tema em vigor no ano letivo
corrente. Nestas reuniões será apresentado ainda aos encarregados de educação as
estratégias de operacionalização do projeto postas em prática até então e a forma
prevista de continuar esse processo, nomeadamente no que se refere à articulação
com os projetos curriculares de cada sala. Em maio de cada ano realiza-se novamente
uma reunião em cada grupo na qual as educadoras voltam a fazer o balanço do
trabalho realizado até essa altura, bem como a forma como preveem concluir quer os
projetos de sala, quer a implementação do projeto educativo.
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Aprovação e Entrada em Vigor
Este Projeto Educativo foi aprovado pela direção do colégio juntamente com a
equipa pedagógica a 29 de julho de 2015 e entra em vigor a partir de 1 de setembro de
2015 julho até 31 de julho de 2018, estando porém sujeito a alterações mediante a
avaliação periódica que vai ser realizada, de acordo com o estimulado no ponto
relativo à avaliação.
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Bibliografia
Abbott, Lesley (s/d) Birth to Three Matters: a framework to support children in their earliest years. Azevedo, Rui (cord) (2011) Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização a Avaliação: Guião de Apoio. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação, I.P. Circular nº 4/DGIDC/DSDC/2011. Avaliação na Educação Pré-Escolar. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Ministério da Educação. Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007. Avaliação na Educação Pré-Escolar. Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Ministério da Educação. Edwards, A. & Knight, P. (1996). Effective Early years Education: Teaching young children. London: Buckingham, Open University Lei-quadro da educação Pré-Escolar – Lei nº 5/97 da Assembleia da República Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Ministério da Educação, Departamento de Educação Básica, Núcleo de Educação Pré-Escolar, 1997. Roldão, M. do Céu (1999). Gestão Curricular, Fundamentos e Práticas. Lisboa: ME/DEB. Roso A.(1998). Língua Estrangeira no Jardim-de-infância: que representações por parte dos educadores. Lisboa: Livros Horizonte. Torres de Eça, T. “A Educação artística e as prioridadeseducativas para o inicio do século XXI”. Revista Iberoamericada de Educación nº 52 (2010), pp.127-146.