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Produção de forragem para o inverno
Zootecnista - Alliny AmaralZootecnista - Alliny Amaral
Doutoranda UFG/Embrapa Gado de Doutoranda UFG/Embrapa Gado de Leite.Leite.
Goiânia, maio de 2008
Introdução
Gramíneas tropicais Gramíneas tropicais
Alta produção águasAlta produção águas Distribuição desuniforme ao longo do anoDistribuição desuniforme ao longo do ano Apresentam alto teor de umidadeApresentam alto teor de umidade
valor nutritivovalor nutritivo
Estacionalidade marcante
Introdução
Estado de Goiás 2° do país em produção Estado de Goiás 2° do país em produção de leitede leite
Volumoso conservado – FENO e SILAGEM Volumoso conservado – FENO e SILAGEM Opção para o processo de Opção para o processo de ensilagem
Fatores climáticos e
Maquinário
IntroduçãoIntrodução
Alternativas de alimentação para o inverno:Silagem
Milho, sorgo, girassol, leguminosas, mistas, cana, etc.
Cana + uréiaCana hidrolisada
FenoCapineira Vedação de pastagens
CANA-DE-AÇÚCARCANA-DE-AÇÚCAR
Cana-de-açúcar
Vantagens: Alta produção de MS por hectare;Alta produção de MS por hectare; Manutenção do potencial energético;Manutenção do potencial energético; Replantio a cada 4 ou 5 anos;Replantio a cada 4 ou 5 anos; Alta produção, por área;Alta produção, por área; Cultura perene, exige poucos tratos culturais;Cultura perene, exige poucos tratos culturais; Período de maturação coincide - escassez de pasto;Período de maturação coincide - escassez de pasto; Disponibilidade e qualidade durante a estação seca;Disponibilidade e qualidade durante a estação seca; Boa fonte de energia (carboidratos solúveis);Boa fonte de energia (carboidratos solúveis); Boa palatabilidade e consumo;Boa palatabilidade e consumo; Baixo custo de produção.Baixo custo de produção.
Desvantagens: Alimento desbalanceado, baixa Pro e alto açúcar;Alimento desbalanceado, baixa Pro e alto açúcar; Não é recomendado ser o único alimento;Não é recomendado ser o único alimento; Baixa digestibilidade.Baixa digestibilidade.
Cana-de-açúcar
Utilidades: A ensilagem é recomendada para o excesso de cana;A ensilagem é recomendada para o excesso de cana; Tratamento com hidrólise podem aumentar o valor Tratamento com hidrólise podem aumentar o valor
nutritivo;nutritivo;
Variedades: Precoces ( RB 83-5486; RB 76-5418; SP 80-1842 e IAC Precoces ( RB 83-5486; RB 76-5418; SP 80-1842 e IAC
86-2210)86-2210) Médias e tardias ( CB-45-3, RB 72-454; SP 71-1406; RB Médias e tardias ( CB-45-3, RB 72-454; SP 71-1406; RB
73-9743; RB 73-9359; SP 70-1143 e SP 79-1011).73-9743; RB 73-9359; SP 70-1143 e SP 79-1011).
LIMITAÇÕES NUTRICIONAIS
FIBRA DE BAIXA DIGESTIBILIDADE;
BAIXO TEOR DE PROTEÍNA;
POBRE EM MINERAIS
P, S e Mn,Mg
SUPLEMENTAÇÃO NECESSÁRIA;
OPERACIONAL COMPLICADOAdaptações
LIMITAÇÕESLIMITAÇÕES
CANA “CORRIGIDA”
Cana-de-açúcar + uréia
Como preparar a mistura de cana + uréia:1.1. Pode ser cortada para até dois dias;Pode ser cortada para até dois dias;
2. Deve ser picada momento antes de fornecer aos 2. Deve ser picada momento antes de fornecer aos
animais;animais;
3. Indicado q se retire as folhas;3. Indicado q se retire as folhas;
4. Misturar 25 kg de uréia pecuária + 6,25 kg de sulfato de 4. Misturar 25 kg de uréia pecuária + 6,25 kg de sulfato de Ca ou 2,75 kg de sulfato de amônio (S);Ca ou 2,75 kg de sulfato de amônio (S);
URÉIA + SULFATO – 1%URÉIA + SULFATO – 1%
URÉIA +
SULFATO
ÁGUA
4 LITROS
CANA PICADA
100 KG
URÉIA + SULFATO
I SEMANA 0,5%
0,5 kg/100 kg
II SEMANA
1,0 kg/100 kg
N S
URÉIA + SULFATO – 1%
ANTESANTES
PB= 2 % DA MSPB= 2 % DA MS
RELAÇÃO N:S = 8:1RELAÇÃO N:S = 8:1
CORRIGIDACORRIGIDA
PB= 10 - 12 % DA MSPB= 10 - 12 % DA MS
RELAÇÃO N:S = 13:1RELAÇÃO N:S = 13:1
URÉIA + SULFATO – 1%URÉIA + SULFATO – 1%
URÉIAURÉIA
SULFATO DESULFATO DEAMÔNIOAMÔNIO
9 9 PARTESPARTES
1 PARTE1 PARTE
NNSS
Cana-de-açúcar + uréia
Fornecimento da mistura Cana + Uréia:
1°Semana: 0,5% de uréia na cana1°Semana: 0,5% de uréia na cana
Exemplo: 100 kg de cana picada adicionar 500 g da Exemplo: 100 kg de cana picada adicionar 500 g da mistura uréia + enxofre, diluir em 4 l de água;mistura uréia + enxofre, diluir em 4 l de água;
2ª Semana em diante: usar 1% de uréia na cana:2ª Semana em diante: usar 1% de uréia na cana:
Exemplo: 100 kg de cana picada adicionar 1 kg da Exemplo: 100 kg de cana picada adicionar 1 kg da mistura uréia + enxofre, diluída em 4 l de água.mistura uréia + enxofre, diluída em 4 l de água.
Cana-de-açúcar + uréia
Recomendações gerais:1.1. Usar cana de usina, rica em açúcar;Usar cana de usina, rica em açúcar;2.2. Retirar as folhas seca;Retirar as folhas seca;3.3. Não estocar a cana; manter na sombra;Não estocar a cana; manter na sombra;4.4. Picar no ato do fornecimento;Picar no ato do fornecimento;5.5. Observar a adaptação;Observar a adaptação;6.6. Não fornecer a vontade para animais em jejum;Não fornecer a vontade para animais em jejum;7.7. Manter o sal mineral a vontade;Manter o sal mineral a vontade;8.8. Permitir o acesso a água a vontade;Permitir o acesso a água a vontade;9.9. Usar cochos q permita o escoamento da água;Usar cochos q permita o escoamento da água;10.10. Jogar fora as sobras;Jogar fora as sobras;
Importante!
Se os animais deixar de receber cana + uréia por dois dias, o trabalho de adaptação deverá se reiniciado, segundo as orientações mencionadas anteriormente.
CONDUÇÃO DA CULTURA
Densidade de plantio (STAND)
Espaçamento = 1,1 a 1,5 m entrelinhas
Gemas por metro linear = 15 a 18 gemas/m
STAND = Espaçamento x gemas/m
Adensamento promove diâmetro menor dos colmos, facilitando a operacionalização da colheita e o
sombreamento mais rápido das entrelinhas (controle de invasoras). Landell et al. (2002)
ESCOLHA DE VARIEDADES
CARACTERÍSTICAS - USINA
Agroindustriais Doenças (resistência)
Produtividade Carvão
Brotação da soca Escaldadura
Exigência em fertilidade Ferrugem
Perfilhamento Amarelecimento
Maturidade Broca
Teor de sacarose
Teor de fibra
Florescimento
Isoporização
Copesucar (1995)Copesucar (1995)
CARACTERÍSTICAS – ANIMAL
Torres e Costa (2001)
Produtividade (Alta)
Teor de sacarose (elevado)
Teor de fibra (baixo)
Ciclo (+ de uma variedade)
Rebrota (vigorosa)
Persistência do canavial
Ausência de joçal
PONTA
COLMO
PROPORÇÃO COLMO:PONTA
IMPLICAÇÕES NUTRICIONAIS
FOLHAS COLMO
FDN, % 78,3 45,1
DIVMS, % 51,4 75,4
Adaptado:Rodrigues et al. (1997)Adaptado:Rodrigues et al. (1997)
IMPLICAÇÕES – IMPLICAÇÕES – ATENÇÃO!!ATENÇÃO!!
ALTURA MENOR DA PLANTA E MENOR PORCENTAGEM DE COLMOS AFETAM
PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DA FORRAGEM
EMBRAPA/CNPAFEMBRAPA/CNPAFAGÊNCIA RURALAGÊNCIA RURAL
Lima, 2003
PONTPONTAA
COLMOCOLMO
ALTURA, mALTURA, m 4,404,40
PONTA, mPONTA, m 1,251,25
COLMO, mCOLMO, m 3,153,15
PONTA, cmPONTA, cm 1010
BASE, cmBASE, cm 12,512,5
COLMO, gCOLMO, g 28472847
PONTA, gPONTA, g 192192
COLMO, %COLMO, % 93,793,7
PONTA, %PONTA, % 6,36,3
AMOSTRA EMBRAPA/CNPAF – AMOSTRA EMBRAPA/CNPAF – 30/09/200330/09/2003
Lima, 2003
ALTURA, mALTURA, m 3,403,40
PONTA, mPONTA, m 1,601,60
COLMO, mCOLMO, m 1,801,80
PONTA, cmPONTA, cm 7,47,4
BASE, cmBASE, cm 9,89,8
COLMO, gCOLMO, g 785785
PONTA, gPONTA, g 155155
COLMO, %COLMO, % 83,583,5
PONTA, %PONTA, % 16,516,5
PONTPONTAA
COLMOCOLMO
AMOSTRA AGÊNCIA RURAL – 30/09/2003AMOSTRA AGÊNCIA RURAL – 30/09/2003
Lima, 2003
AGÊNCIA AGÊNCIA RURALRURAL
EMBRAPA EMBRAPA CNPAFCNPAF
ALTURA, mALTURA, m 3,403,40 4,404,40 1,0 (29 %)1,0 (29 %)
PONTA, mPONTA, m 1,601,60 1,251,25 0,35 (21 %)0,35 (21 %)
COLMO, m 1,80 3,15 1,35 (75 %)
PONTA, cmPONTA, cm 7,47,4 1010 2,6 (35 %)2,6 (35 %)
BASE, cmBASE, cm 9,89,8 12,512,5 2,7 (27 %)2,7 (27 %)
COLMO, gCOLMO, g 785785 28472847 2062 (262 %)2062 (262 %)
PONTA, gPONTA, g 155155 192192 37 (24 %)37 (24 %)
COLMO, %COLMO, % 83,583,5 93,793,7 9,8 %9,8 %
PONTA, % 16,5 6,3 10,2 %
Lima, 2003
EMBRAPA/CNPAFAGÊNCIA RURAL
Lima, 2003
VARIEDADES
Elevado teor de açúcar (sacarose);
Digestibilidade e desempenho;
Relação fibra:sacarose < 3:1;
Alta proporção de colmo;
Pendoamento preferencialmente
ausente.
VARIEDADES ASPECTOS NUTRICIONAIS
COLHEITAS
10 Corte 20 Corte 30 Corte
IAC 86-2480 129,9 93,9 94,3
RB 72-454 143,5 101,6 106,0
Valor relativo
(IAC 86-2480/RB 72-454)0,91 0,89 0,89
PRODUTIVIDADE
Landell et al. (2002Landell et al. (2002))
FORMAÇÃO
DO CANAVIAL
Formação: Cana-de-açúcar
Formação do canavial:
Mudas com 10 a 12 meses de idade;Mudas com 10 a 12 meses de idade; Variedade com alto teor de sacarose;Variedade com alto teor de sacarose; Para o plantio de 1 hectare gastam-se em média Para o plantio de 1 hectare gastam-se em média
10 t de mudas;10 t de mudas; Diversificação de variedades;Diversificação de variedades; Precoces e tardias, para se ter forragem de boa Precoces e tardias, para se ter forragem de boa
qualidade o ano todo.qualidade o ano todo.
Formação: Cana-de-açúcar
Sulcos de 30 cm de profundidade;Sulcos de 30 cm de profundidade; Espaçamento de 1,20 metros, os colmos são Espaçamento de 1,20 metros, os colmos são
deitados;deitados;
Recomendações da EMBRAPA GADO DE LEITE:Na ausência de análise de solo para solos de
média fertilidade: 2 t/ha de Calcáreo;2 t/ha de Calcáreo; 400 kg/ha de 05-25-20 nos sulcos;400 kg/ha de 05-25-20 nos sulcos; 3 meses após o plantio em cobertura 110 kg/ha 3 meses após o plantio em cobertura 110 kg/ha
de uréia ou 250 kg de SA/ha.de uréia ou 250 kg de SA/ha.
Formação: Cana-de-açúcar
Para garantir a produção por área: Após cada corte aplicar adubação de cobertura Após cada corte aplicar adubação de cobertura
(chuvas);(chuvas); Uma alternativa e aplicação de esterco de curral;Uma alternativa e aplicação de esterco de curral;
Tamanho da área a ser plantada: Depende da produção esperada por hectare e do Depende da produção esperada por hectare e do
número de animais e dias de alimentação.número de animais e dias de alimentação. Exemplo: produção de 120 t/haExemplo: produção de 120 t/ha 100 animais com PV de 300 kg100 animais com PV de 300 kg 150 dias de alimentação150 dias de alimentação Oferta diária/animal= 18 kg (6% do PV)Oferta diária/animal= 18 kg (6% do PV)
Formação - Cana-de-açúcar
Cálculo da quantidade total de cana:Cálculo da quantidade total de cana:
100 (n°de animais) * 150 (dias de alimentação) * 100 (n°de animais) * 150 (dias de alimentação) * 18 (oferta/animal/dia) = 18 (oferta/animal/dia) = 270.000 kg270.000 kg
Cálculo da área a ser plantada:Cálculo da área a ser plantada:
270.000 / 270.000 / 120.000120.000 (produção de cana/ha) = 2,25 (produção de cana/ha) = 2,25 ha.ha.
Formação: Cana-de-açúcar
Importante!
A produção do primeiro ano e superior em A produção do primeiro ano e superior em relação as produções seguintes, por isso, relação as produções seguintes, por isso, sugere-se acrescentar 10% a mais de sugere-se acrescentar 10% a mais de área para o plantio, como margem de área para o plantio, como margem de segurança, passando então para uma segurança, passando então para uma área final de 2,5 ha de cana.área final de 2,5 ha de cana.
Prevenir e não remediar!
CORTE, ARMAZENAMENTO E FORNECIMENTO
Corte e armazenamento: Cana-de-açúcar
Colheita: Manual ou mecânica;Manual ou mecânica; Quando picada deve ser fornecida aos animais;Quando picada deve ser fornecida aos animais; Deve ser cortada rente ao solo;Deve ser cortada rente ao solo; Partículas de 3 a 12 mm;Partículas de 3 a 12 mm; O excedente deve ser ensilado ou desidratado, para O excedente deve ser ensilado ou desidratado, para
facilitar o manejo do ano seguinte;facilitar o manejo do ano seguinte; Desuniformidade,Desuniformidade,
Perfilhamento Perfilhamento
Não estocar por mais de dois dias;Não estocar por mais de dois dias;
Estocar a sombra;Estocar a sombra;
Picar no momento de fornecer aos animais;Picar no momento de fornecer aos animais;
Se possível, aumentar freqüência de alimentação.Se possível, aumentar freqüência de alimentação.
FONTE: TORRES E COSTA (2001)
Corte e armazenamento: Cana-de-açúcar
CORTE E ARMAZENAMENTO
SACAROSESACAROSE(AÇÚCARES)(AÇÚCARES)
INVERSÃOINVERSÃO
PERDAPERDAAÇÚCARESAÇÚCARES
L.mesenteroidesL.mesenteroides
> 3 dias de > 3 dias de armazenamentoarmazenamento
Como produzir silagem?
O que é silagem?
Silagem e a forragem verde armazenada Silagem e a forragem verde armazenada na ausência de ar e conservada mediante na ausência de ar e conservada mediante fermentação em depósitos próprios, fermentação em depósitos próprios, chamados silos.chamados silos.
Silagem
Alimento usado na época seca do ano;Alimento usado na época seca do ano; Pode ser usado o ano todo;Pode ser usado o ano todo; Várias forrageiras sozinhas ou combinadas;Várias forrageiras sozinhas ou combinadas; Principais forragens ensiladas são: milho, sorgo Principais forragens ensiladas são: milho, sorgo
e capim elefante;e capim elefante; Milho; O sorgo; O capim elefante; Milheto; Etc.
Características de forrageiras para ensilagem
O milhoO milho:: E de custo mais elevado;E de custo mais elevado; Dificuldades de uma boa implantação;Dificuldades de uma boa implantação; Redução da produtividade.Redução da produtividade.
O sorgo:O sorgo: Variedades para grãos;Variedades para grãos; Duplo propósito melhor VN;Duplo propósito melhor VN; Rebrota, menos exigente em fertilidade do solo;Rebrota, menos exigente em fertilidade do solo; VeranicosVeranicos
Características de forrageiras para ensilagem
Cana:Cana: Ideal ensilar o excesso produzido;Ideal ensilar o excesso produzido;Qndo madura, MS em torno de 30%;Qndo madura, MS em torno de 30%;Alto teor de CHO, pode apresentar altos Alto teor de CHO, pode apresentar altos
teores de ác. acético e álcool etílico;teores de ác. acético e álcool etílico;Uso de aditivos (bactérias láticas);Uso de aditivos (bactérias láticas);Melhor qualidade fermentativa;Melhor qualidade fermentativa;Difícil sucesso em qualidade - etanolDifícil sucesso em qualidade - etanol
Características de forrageiras para ensilagem
Milheto:Milheto:Adapta a solos de baixa ferti;Adapta a solos de baixa ferti;Diversos tipos de solo, não encharcados;Diversos tipos de solo, não encharcados;Resistente a déficit hídrico;Resistente a déficit hídrico;Alto teor de PRO;Alto teor de PRO;Baixo teor de CHO, dificulta o abaixamento Baixo teor de CHO, dificulta o abaixamento
do pH,do pH,Possibilita silagens mistas. Exemplo com Possibilita silagens mistas. Exemplo com
canacana
Características de forrageiras para ensilagem
Capins:Capins:Baixo teor de MS;Baixo teor de MS;Na maturação queda dos nutrientes;Na maturação queda dos nutrientes; Ideal o uso de materiais que tirem a umidade;Ideal o uso de materiais que tirem a umidade;Emurchecimento, gasto com mão-de-obra;Emurchecimento, gasto com mão-de-obra;Aditivos (polpa cítrica, 10%), (rolão de milho)Aditivos (polpa cítrica, 10%), (rolão de milho)
Sequestrar a umidade!!Sequestrar a umidade!!
Etapas no processo de ensilagem
UTILIZAÇÃO EFICIENTE DEPENDE DA ADOÇÃO DE UMA VISÃO GLOBAL DO PROCESSO
PRODUZIRPRODUZIR
BEMBEM
COLHERCOLHER
BEMBEM
ARMAZENARARMAZENAR
BEMBEM
USARUSAR
BEMBEM
CUSTO!
PRODUÇÃO & UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE MILHO
PRODUZIRPRODUZIR
BEMBEM
Vários fatores afetam a produtividade Vários fatores afetam a produtividade e qualidadee qualidade
Produção de massa x % de grãos na Produção de massa x % de grãos na plantaplanta
Densidade de plantas (stand)Densidade de plantas (stand)
PRODUÇÃO DE MILHO PARA ENSILAGEM
ESCOLHA DA CULTIVAR
PRODUÇÃO DE MASSA – MAIOR altura da planta e teor de FDN e menor valor energético.Ênfase: PRODUTIVIDADE
PORCENTAGEM DE GRÃOS – MAIOR digestibilidade, valor energético e consumo. Ênfase: QUALIDADE
COMPOSIÇÃO DA PLANTA E IMPORTANTE?
COMPOSIÇÃO IDEAL (Keplin, 1992)
FOLHAS 16 %
COLMOS 20 a 23 %
ESPIGAS 64 a 65 % GRÃOS 74 a 75 %
AMIDO 36 %BRÁCTEAS 7 a 10 %
SABUGO 14 a 17 %
PRODUÇÃO & UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE MILHO
COLHERCOLHER
BEMBEM
Alguns fatores importantes
Acúmulo de matéria seca digestível;
Maturidade da planta;
Maturidade do grão;
Matéria seca da planta.
TEOR DE MS DA SILAGEM DE MILHO
< 30 % 30 – 35 % > 35 %
Menor consumo de matéria seca
META
Maior perda de grãos nas fezes
Menor valor nutritivoMaior dificuldade para compactação
Menor produção por área
Aumento na deterioração
aeróbica
Maiores perdas por efluentes
Aumenta perdas na colheita
Ponto de colheita
TEOR DE MS DA SILAGEM DE MILHOTEOR DE MS DA SILAGEM DE MILHO
30 – 35 %
META
> 35 %
Maior perda dos grãos nas fezes
Maior dificuldade para compactação
Aumento na deterioração aeróbica
Aumenta perdas na colheita
Ponto de colheita
TEOR DE MS DA SILAGEM DE MILHOTEOR DE MS DA SILAGEM DE MILHO
< 30 %
30 – 35 %
META
Menor consumo de matéria seca
Menor valor nutritivo
Menor produção por área
Maiores perdas por efluentes
Ponto de colheita
Ponto de colheita
Ideal: estágio farináceo/duro com cerca de 30 a Ideal: estágio farináceo/duro com cerca de 30 a 33% de MS;33% de MS;
Prática:Picar um pouco do materialPicar um pouco do material
O bolo permanecer fechado alta umidade;O bolo permanecer fechado alta umidade;Se abrir lentamente , esta no ponto;Se abrir lentamente , esta no ponto;Se desfizer rapidamente o material está passado! Se desfizer rapidamente o material está passado!
Ponto de colheita
Observar também a linha do leite ou milk-lineObservar também a linha do leite ou milk-line
Ponto de colheita
FONTE: AGROCERES (1999)
ENSILAGEM DO MILHO – PONTO DE COLHEITA
INÍCIO DA ENSILAGEM
ENCHIMENTO DO SILO:
LENTO: ¼
RÁPIDO: ½
JANELA DE CORTE:
10 DIAS
AVALIAR DIARIAMENTE MS A
PARTIR DE ¼ DA LINHA DO LEITE
ENSILAGEM DO SORGO – PONTO DE COLHEITA
DUPLO PROPÓSITO
CENTRO DA PANÍCULA
PASTOSO/FARINÁCEO
MS DA PLANTA:
30 – 35 %
FORRAGEIRO
CENTRO DA PANÍCULA
FARINÁCEO/DURO
MS DA PLANTA:
28 - 33 %
PONTO DE CORTE: ENTRE 90 E 110 DIAS DE CRESCIMENTO VEGETATIVO
JANELA DE CORTE: 15 – 20 DIASFONTE: AGROCERES (1999)FONTE: AGROCERES (1999)
DUPLO PROPÓSITO FORRAGEIRO
PORTE: 1,80 – 2,20 m PORTE: 2,50 – 2,80 m
MENOR PRODUTIVIDADE MAIOR
MAIOR MATÉRIA SECA MENOR
MAIOR CONSUMO MENOR
MAIOR DIGESTIBILIDADE MENOR
MAIOR % DE PANÍCULAS MENOR
MENOR CONCENTRADO MAIOR
SORGO - TANINOS
• COMPOSTOS FENÓLICOS PRESENTES NOS GRÃOS;
• SEM TANINOS E COM TANINOS;
• REDUZ DIGESTIBILIDADE E PALATABILIDADE;
• COMPLEXA
• PRESENTES EM ALGUNS HÍBRIDOS.
Picagem do material
Facilita a compactação e o acondicionamento;Facilita a compactação e o acondicionamento; Partícula variável de 4 a 22 mm, com média de Partícula variável de 4 a 22 mm, com média de
13 mm;13 mm; Partículas grande não são desejáveis;Partículas grande não são desejáveis; Caule e sabugo menores;Caule e sabugo menores; Percentual de até 15 % de partes maiores;Percentual de até 15 % de partes maiores; Afiar as facas constantemente, melhor Afiar as facas constantemente, melhor
rendimento da máquina, cortes mais uniformes.rendimento da máquina, cortes mais uniformes.
Picagem do material
Picagem do material
Descarregar o material
Em silos tipo trincheiraEm silos tipo trincheira Inicie pela parte de trás;Inicie pela parte de trás;Permite uma inclinação, facilidade para Permite uma inclinação, facilidade para
entrada do tratorentrada do trator Após cada descarregamento compactar.Após cada descarregamento compactar.
PRODUÇÃO & UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE MILHO
ARMAZENARARMAZENAR
BEMBEM
Alguns fatores importantesAlguns fatores importantes
Tamanho de corte adequado;Tamanho de corte adequado;
Compactar;Compactar;
Compactar;Compactar;
Compactar...Compactar...
Compactação
A fermentação deve ocorrer na ausência A fermentação deve ocorrer na ausência de ar;de ar;
Qnto mais compactado menos ar melhor Qnto mais compactado menos ar melhor fermentação; fermentação;
Compactar o material em rampas;Compactar o material em rampas;Melhor valor nutritivo.;Melhor valor nutritivo.;Etapa importante!!Etapa importante!!
Compactação-Período de respiração
Qnto + oxigênio na forragemQnto + oxigênio na forragem
Maior o período de respiraçãoMaior o período de respiração
Mais alta a temperatura da forragemMais alta a temperatura da forragem
Vedação do material ensilado
Etapa fundamental para uma boa fermentação;Etapa fundamental para uma boa fermentação; Entrada de ar e água;Entrada de ar e água; Redução da qualidade e consumo;Redução da qualidade e consumo; Maiores descartes de alimento;Maiores descartes de alimento; Perdas significa aumento nos custos;Perdas significa aumento nos custos; Cobrir com lona plástica (branca);Cobrir com lona plástica (branca); Colocar terra sobre as bordas;Colocar terra sobre as bordas; Fazer drenos em volta e cercar para proteção;Fazer drenos em volta e cercar para proteção;
Tempo mínimo para abertura do silo
O ciclo fermentativo de uma silagem se O ciclo fermentativo de uma silagem se completa com 21 dias;completa com 21 dias;
Estabilização da silagem;Estabilização da silagem;Silo bem vedado, vários anos.Silo bem vedado, vários anos.
Tempo de duração dos períodos de ensilagem
Respiração de 6 a 8 horas;Respiração de 6 a 8 horas; Fermentação 18 a 20 dias;Fermentação 18 a 20 dias; Período de estabilização;Período de estabilização;
Todo o tempo que não houver contato com o ar.Todo o tempo que não houver contato com o ar. Temperatura Temperatura
Temp alta indica que o processo de resp. longo;Temp alta indica que o processo de resp. longo; Tem. Desejada 36 a 38°CTem. Desejada 36 a 38°C Tem. Acima de 50°C:Tem. Acima de 50°C:
A% de digestibilidade;A% de digestibilidade; Perda na qualidade de PRO;Perda na qualidade de PRO; Perda de energia.Perda de energia.
O que deve ser evitado no processo de ensilagem
Água no processo de ensilagem: Fermentação por bactérias tipo Fermentação por bactérias tipo Clostridium;Clostridium; Volume de efluente (nutrientes);Volume de efluente (nutrientes); Dificulta o abaixamento do pH, crescimento de Dificulta o abaixamento do pH, crescimento de
bactérias indesejáveis.bactérias indesejáveis.
PRODUÇÃO & UTILIZAÇÃO DE SILAGEM DE MILHO
USAR
BEM
Alguns fatores importantes
Conhecer a composição
Analisar com freqüência
Considerar o processamento
Formular adequadamente as rações
Abertura do silo
O manejo do,silo deve ser feito diariamente:1. Fatias de 20 a 30 cm/dia, permite retirada de 1. Fatias de 20 a 30 cm/dia, permite retirada de
fatias completasfatias completas
2. evitar a formação de degraus ou dentes;2. evitar a formação de degraus ou dentes;
3. Retirar o material no momento do fornecimento,3. Retirar o material no momento do fornecimento,
4. Não vedar a silagem após abertura.4. Não vedar a silagem após abertura.
Análise da silagem
Coleta e manuseio das amostras:
a) Antes de colocar no silo:a) Antes de colocar no silo:1.1. Pequenas amostras de até 500 g Pequenas amostras de até 500 g
2.2. Coletar de várias carretas (10 a 15 Coletar de várias carretas (10 a 15 amostras);amostras);
3.3. Colocar em saco plástico e colocar no Colocar em saco plástico e colocar no congelador;congelador;
Análise da silagem
Coleta e manuseio das amostras:
Silagem dentro do solo:Silagem dentro do solo:Após abertura retirar as partes perdidas;Após abertura retirar as partes perdidas;Na face do silo retirar as amostras (8 a 10), Na face do silo retirar as amostras (8 a 10),
cada uma com 300 a 400g;cada uma com 300 a 400g;Junte num recipiente limpo, misture.Junte num recipiente limpo, misture.Congele e leve ao laboratório.Congele e leve ao laboratório.
COMPOSIÇÃO DA SILAGEM:
O QUE ANALISAR?
Matéria seca (MS);
Fibra Detergente Neutra (FDN) - MÉTODO;
Proteína Bruta (PB);
Matéria Mineral (MM);
N-FDA – Suspeita de superaquecimento;
DIVMS – Poucos laboratórios
Ácidos orgânicos
pH
Vantagens da ensilagem de capim
Alta produção por área;Alta produção por área; Valor nutritivo compatível;Valor nutritivo compatível; Boa aceitabilidade pelos animais;Boa aceitabilidade pelos animais; Permite vários cortes;Permite vários cortes; Evita a presença de forragens envelhecidas;Evita a presença de forragens envelhecidas; Aumenta a opção de volumosos na seca.Aumenta a opção de volumosos na seca.
Produção de fenoProdução de feno
Produção de feno
Feno é um alimento volumoso, preparado Feno é um alimento volumoso, preparado mediante o corte e desidratação de mediante o corte e desidratação de plantas forrageiras. Esse processo é plantas forrageiras. Esse processo é denominado de fenação. Nesta forma a denominado de fenação. Nesta forma a forragem pode ser guardada por vários forragem pode ser guardada por vários meses, conservando o seu valor nutritivomeses, conservando o seu valor nutritivo
Programação de atividades
Produção do campo de feno (forragem);Produção do campo de feno (forragem); Processos mecânicos ou manuais:Processos mecânicos ou manuais:
Corte da planta;Corte da planta;Secagem ou desidratação;Secagem ou desidratação;Enfardamento;Enfardamento;Armazenamento do feno.Armazenamento do feno.
Aproveite o excedente de pasto
Período das chuvas;Período das chuvas; Usado para a suplementação nas secas;Usado para a suplementação nas secas; Velocidade de crescimento das gramíneas e Velocidade de crescimento das gramíneas e
lento;lento; Ótima qualidade;Ótima qualidade; Ideal são plantas de colmos finos (Ideal são plantas de colmos finos (Cynodon, Cynodon,
capim de Rhodes, alfafa, azevém...capim de Rhodes, alfafa, azevém...))
Rendimento de feno de boa qualidade
Pastagens bem formadas e produtivas; Efetue o rebaixamento (uniformidade de rebrota)
Manual ou por animais
Limpeza da pastagem Plantas daninhas, Cupinzeiros, etc
Preparo convencional do solo Calagem e adubação, Plantio e tratos culturais, Adubação de manutenção.
Faça o feno
Estágio fisiológico da planta;Estágio fisiológico da planta; Produção de MS x VNProdução de MS x VN
Colheita no momento certoColheita no momento certo
Secagem rápida do material;Secagem rápida do material; Recolhimento c/umidade adequada;Recolhimento c/umidade adequada; Garantem feno de boa qualidade.Garantem feno de boa qualidade.
Faça o feno
Momento do corte: Forragem com elevados níveis de nutrientes;Forragem com elevados níveis de nutrientes; Estágio vegetativo da forragem;Estágio vegetativo da forragem; Maior proporção de folhas e menor de colmos;Maior proporção de folhas e menor de colmos; Observar a freqüência e altura de corte da Observar a freqüência e altura de corte da
forragem;forragem; Garantir a persistência da pastagem.Garantir a persistência da pastagem.
Faça o feno
Secagem ou desidratação: Nesta fase ao umidade deve estar entre 75 a Nesta fase ao umidade deve estar entre 75 a
80%;80%; Na secagem reduz para 20% de umidade;Na secagem reduz para 20% de umidade; Evaporação da água da planta;Evaporação da água da planta; Importante observar as condições ambientais;Importante observar as condições ambientais; A secagem e favorecida proporção de folhas;A secagem e favorecida proporção de folhas;
Faça o feno
Condições favoráveis para a desidratação: Dias ensolarados;Dias ensolarados; Pouca nebulosidade;Pouca nebulosidade; Baixa umidade do ar;Baixa umidade do ar; Ocorrência de ventos;Ocorrência de ventos; Temperaturas elevadas;Temperaturas elevadas; Observar a previsão do tempoObservar a previsão do tempo..
Faça o feno
Espalhamento;Espalhamento; Viragem;Viragem; Enleiramento;Enleiramento; Maior uniformidade e desidratação da planta.Maior uniformidade e desidratação da planta. Chuvas, prejudicial;Chuvas, prejudicial; Perda de qualidade;Perda de qualidade;
Faça o feno
Ponto de feno: Com menos de 20% de umidade;Com menos de 20% de umidade; Alta umidade (a acima de 20%);Alta umidade (a acima de 20%);
Verificar a umidade: Coletar partes da forragem nas leiras;Coletar partes da forragem nas leiras; Pote de vidro,Pote de vidro, Sal.Sal.
Qualidade do feno
Relacionado com o memento de corte da Relacionado com o memento de corte da planta;planta;
A idade;A idade;Estágio de desenvolvimento – VegetativoEstágio de desenvolvimento – VegetativoQueda de qualidade;Queda de qualidade;
Produza feno pelo processo manual
Produção em pequena quantidade;Produção em pequena quantidade;Ferramentas (alfanje, garfo, rastelo)Ferramentas (alfanje, garfo, rastelo)Roçadeira;Roçadeira;
Produza feno pelo processo manual
a)Corte a planta forrageira:
Cedo logo após a evaporação do orvalho;Cedo logo após a evaporação do orvalho; Use instrumento de corte;Use instrumento de corte; Rendimento de até 0,1 e 0,4 ha/dia/homem;Rendimento de até 0,1 e 0,4 ha/dia/homem; Variação de dias de trabalho;Variação de dias de trabalho;
Produza feno pelo processo manual
b) Seque a forragem: Mantenha a forragem recém-colhida uniforme Mantenha a forragem recém-colhida uniforme
espalhada;espalhada; Revolva e espalhe a forragem, após Revolva e espalhe a forragem, após
emurchecida;emurchecida; A forragem ceifada de manha deve ser revolvida A forragem ceifada de manha deve ser revolvida
a tarde;a tarde; Repita a operação pela manhã (9 as 11)e a Repita a operação pela manhã (9 as 11)e a
tarde (13 as 15), nos dias seguintes;tarde (13 as 15), nos dias seguintes; No final do dia enleire a forragem com baixa No final do dia enleire a forragem com baixa
umidade;umidade; Formar leiras fofas;Formar leiras fofas;
Produza feno pelo processo manual
Vire as leiras, pela manhã e pela tarde;Vire as leiras, pela manhã e pela tarde; Recolha o feno do campoRecolha o feno do campo
Assim que atingir o ponto de feno recolher.Assim que atingir o ponto de feno recolher.
c) Enfarde o feno manualmente: Facilita o transporte e manuseio;Facilita o transporte e manuseio; Manual;Manual; Ensacar em sacos.Ensacar em sacos.
Produza feno pelo processo manual
d) Armazene o feno: Galpões arejados;Galpões arejados; Fardos em pilhas;Fardos em pilhas; Estrados de madeira;Estrados de madeira; Fenos com mais de 25% de umidade podem Fenos com mais de 25% de umidade podem
mofar e aquecer;mofar e aquecer;
Conclusão
Não há dificuldades quando há Não há dificuldades quando há planejamento;planejamento;
Diversidade forrageira para diferentes Diversidade forrageira para diferentes finalidades de uso;finalidades de uso;
Acesso a vários níveis tecnológicos;Acesso a vários níveis tecnológicos;O “inverno” não é o responsável pela O “inverno” não é o responsável pela
baixa produção.baixa produção.
Eu estou feliz da vida, esse ano vai ter silagem!
Obrigada pela atenção!
allinyamaral@yahoo.com.br
Estrela, o inverno está chegando o
pasto já não será o mesmo!!Estou preocupado!