Post on 07-Aug-2015
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UNIVERSIDADE FUMECFACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA
Análise Macroeconômica
Engenharia Econômica
Filemon Vieira Júnior
Belo Horizonte 2010
CONSUMO DAS FAMÍLIAS CRESCE
O consumo das Famílias apresentou
um crescimento bastante significativo,conforme
mostrado na tabela ao lado, devido
principalmente ao aumento do salário mínimo,
que subiu em torno de 175% entre 2000 e 2008,
conforme mostrado no quadro abaixo.
Os programas sociais do governo, como o
bolsa família também contribuíram para este
crescimento.
A geração de quase 15 milhões de
empregos Formais no período(Fonte:MTE/RAIS)
também contribui de forma significativa para o
aumento do consumo.
PRODUTO INTERNO BRUTO SOB A ÓTICA DA DESPESA
(1 000 000 R$)
ANOCONSUMO DAS
FAMÍLIAS
2000 753 941
2001 826 468
2002 912 058
2003 1 052 759
2004 1 160 611
2005 1 294 230
2006 1 428 906
2007 1 594 067
2008 1 786 840
Valores do salário mínimo no Brasil
PRODUTO INTERNO BRUTO SOB A ÓTICA DA DESPESA
(1 000 000 R$)
ANOGASTOS DE GOVERNO
2000 226 085
2001 258 043
2002 304 044
2003 329 596
2004 373 284
2005 427 553
2006 474 773
2007 539 061
2008 612 105
GASTOS DE GOVERNO AUMENTAM
Os investimentos do governo em
infraestrutura, e em grandes obras, como as do
Programa de Aceleração do Crescimento
contribuíram de forma considerável para o aumento
dos gastos de governo. O aumento significativo do
salário mínimo e dos gastos com funcionários
públicos também contribuem e muito para esse
aumento.
INVESTIMENTOS PRIVADOS AUMENTAM
O investimento privado aumentou devido
à sua participação em grandes obras no setor
energético, ferroviário, rodoviário.
Os incentivos fiscais implantados pelo
governo federal, como desoneração de IPI, PIS
e COFINS sobre peças e materiais usados na
construção de embarcações em estaleiros
nacionais, para impulsionar o investimento
privado na indústria naval, também contribuíram
para o aumento.
PRODUTO INTERNO BRUTO SOB A ÓTICA DA DESPESA
(1 000 000 R$)
ANOINVESTIMENTO
PRIVADO
2000 198 151
2001 221 772
2002 242 162
2003 259 714
2004 312 516
2005 342 237
2006 389 328
2007 539 061
2008 612 105
INVESTIMENTO EM FERROVIAS
Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008Governo R$129 mi R$54 mi R$179 mi R$147 mi R$352 mi R$237 miIniciativa privada R$779 mi R$1,57 bi R$2,53 bi R$1,87 bi R$2,36 bi R$4,38 bi
Fonte: Maurício Savarese Do UOL Notícias Em São Paulo
BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL À PARTIR DE 2002
A implantação do Real, no final da década
de 90, e sua valorização inicial diante do Dóllar,
provocou um aumento significativo das
importações nos dois primeiros anos da década
de 2010, causando assim um déficit na balança
comercial. Desde a implantação do Real, ele
vem sofrendo uma desvalorização natural e
gradativa, até que à partir de 2002 sua
desvalorização atingiu o ponto em que as
importações foram reduzidas e a balança
comercial se tornou favorável e seu superávit
crescente. Com a crise internacional de 2008,
o Dóllar voltou a se desvalorizar frente ao Real,
aumentando novamente as importações e reduzindo
drásticamente o superávit da balança comercial.
PRODUTO INTERNO BRUTO SOB A ÓTICA DA DESPESA (1 000 000 R$)
ANOBALANÇA
COMERCIAL
2000 -20801
2001 -17129
2002 22 369
2003 49 498
2004 75 270
2005 77 480
2006 68 778
2007 40 455
2008 5 761
PRODUTO INTERNO BRUTO CRESCE
O Produto Interno Bruto apresentou
um crescimento considerável, da ordem de
157% entre os anos de 2000 e 2008, conforme
apresentado na tabela ao lado, alavancado
principalmente pelo aumento do consumo das
famílias.
Outros fatores contribuíram para o
Crescimento do Produto Interno Bruto, como
os gastos de governo e os investimentos privados
que também apresentaram crescimento
considerável.
PRODUTO INTERNO BRUTO SOB A ÓTICA DA
DESPESA (1 000 000 R$)
ANO PIB
2000 1 179 482
2001 1 302 136
2002 1 477 822
2003 1 699 948
2004 1 941 498
2005 2 147 239
2006 2 369 797
2007 2 661 344
2008 3 031 864
CONCLUSÃO
Analisando os dados apresentados, podemos concluir que o período de 2000 à 2008 foi extremamente favorável ao crescimento da economia do Brasil, e que o país está crescendo a um ritmo acelerado, mas de forma sustentada.