Profª Eliane Abranches · CDs de música (diversos); Livros de histórias (diversos); Brinquedos...

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DIAGNÓSTICOPSICOPEDAGÓGICO: CONSULTÓRIO – ANAMENESE –SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA

APRENDIZAGEM -

Profª Eliane Abranches1

CONSULTÓRIO

“ Consultório é a extensão do Psicopedagogo.”(Jorge Visca)

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MONTANDO O CONSULTÓRIO:

1- Planejamento2- Investimento3- Escolha do espaço: Individual ou sublocado:4- Autônomo; MEI.5- Decoração e mobiliário necessário.6- Compra de material de consumo e limpeza.7- Compra de material específico para os atendimentos.8- Pastas para arquivar documentos dos pacientes.9- Orçamento e compra de jogos, testes (e material para aplicação dosmesmos e para provas Operativas, etc.10- Buscar um profissional para Supervisão Psicopedagógica.

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MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA O CONSULTÓRIO

SALA DE ESPERA:

Cadeiras ou sofá. Mesa com cadeira (para secretária) Bebedouro Revisteiro Televisão/ Som ambiente. Ventilador (se necessário)

OBS.: Interessante ter o banheiro na sala de espera para que não haja interrupção noatendimento para que o responsável utilize o mesmo. No mesmo serão guardados osmateriais de limpeza.

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SALA DE ATENDIMENTO

Mesa com cadeira para o Psicopedagogo. 2 Cadeiras para entrevista (para os

responsáveis ou outros). Armários fechados para guardar:a) Pastas com informações dos pacientes.b) Livros, revistas, jogos e materiais para

as sessões.c) Guardar material de consumo.d) Quadro branco em tamanho suficiente.e) Relógio, calendário.f) Computador.

OBS.: Materiais e jogos deverão ficarguardados. Oferecer as atividades de acordocom a programação de cada paciente.

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SUGESTÃO DE MATERIAIS PARA TERAPIA

Lápis de cor, Folhas A4.Giz de cera, canetinhas, caneta, lápis, borracha, lápis de cor.Livros que abordam temas específicos.Jogos para avaliação de algumas habilidades como: atendimento a ordens; nomeação de objetos e figuras; interação social; persistência e atenção; sequenciação e motricidade. Sugestão de alguns jogos:Caixa-encaixa;Pranchas de encaixes;Lotos;Tabua de pinos.Alfabeto móvel; Alfabeto ilustrado;Alfabeto e sílabas;Jogo de alfabeto e palavras;Jogo de loto leitura;

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Mico de palavras;Jogo de baralho para classificação;Bloco de construção;Conjunto de esquema corporal (quebra-cabeça);01 fazendinha;Jogo de linha (matemática);Jogo de numerais e quantidades 0 a 9;jogos de memória (diversos);02 jogos de dominó associação de ideias;01 jogo de dominó associação geométrica;Jogos de dominó de frases;jogo de dominó de quantidades;Jogo de dominó de metade;Jogos de dominó de subtração;Jogos de dominó de multiplicação;Jogos de dominó de divisão silábica;Jogos de dominó de horas;

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Jogos de dominó de divisão;Jogos de divisão de figuras e fundos;Jogos de dominó de torre cor de rosa;01 casinha de encaixe;01 jogo de fantoches família branca (com 6 peças);01 jogo de fantoches família preta (com 6 peças);01 jogo de fantoches de animais (com 10 peças);Ábaco de plástico;Ábaco de madeira;09 jogos de sequência lógica;Blocos lógicos;Quebra cabeça (diversos);Rádio com CD;CDs de música (diversos);Livros de histórias (diversos);Brinquedos diversos.Caixa de Areia.Miniaturas para caixa de areia.

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TESTES E PROVAS Testes Projetivos.

Provas Operatórias. Testes das Figuras. Outros.

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CONHECENDO O PACIENTE

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ANAMENESEUm dos pontos decisivos de um bom diagnóstico.

OBJETIVO: Colher dados significativos sobre a história

da vida do paciente.

Ao analisar seu conteúdo, obtemos dados para o

levantamento de hipóteses sobre a possível etiologia do

caso, para tanto, é necessário que seja bem conduzida e

registrada.11

COM QUEM FAZER A ANAMENSE?

Normalmente é feita com os pais. Há situações que a conversa será feita com: avós, tios,

irmãos mais velhos. Pais separados – Deixar que decidam se virão juntos,

separados ou com seus novos companheiros.

OBS.: Deixar que todos expressem seus pensamentos esentimentos em relação ao paciente para se possa compreenderos pontos críticos dos relacionamentos e outros ligados àaprendizagem.

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Toda Anamenese já é em si, uma intervenção na

dinâmica familiar em relação à aprendizagem de vida.

Penso não ser vantajoso trabalhar a anamenese

simplesmente como um questionário informativo sobre a

história de vida do paciente para se ter uma “ideia” do

desenvolvimento do mesmo.

É um importante como referencial do mesmo. Não se

pode perder de vista a construção da personalidade do paciente.

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Verny (1989) em seus estudos sobre aPsicologia pré-natal e perinatal reforça aimportância desses momentos na vida de qualquerindivíduo e, de maneira nenhuma, nos aspectosinconscientes do processo de aprendizagem.

A história do paciente tem início na sua concepção.

4° Semana. Bebê está medindo mais ou menos 0,2

mm.

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Na ANAMENESE são estudados:

1- Concepção: foi filho desejado? Acidental, porém querido? Acidentalmas perturbador da vida do casal e indesejado?

2- História das primeiras aprendizagens com a mãe ou com quemcuidava da criança: andar, falar, usar a colher, canequinha, mamadeira, etc.

3- Evolução geral: Como seu desenvolvimento processou: controles(esfíncteres, etc.), aquisição de normas, hábitos, fala, alimentação.

4- História clínica: Problemas, soluções e ambiente familiar quando opaciente porventura tinha (ou tem) doenças e viroses próprias da infância.Em caso de internações e cirurgias, tratamentos com outros profissionais(psicológico, Fonoaudiológico), como foram as ações destes profissionaiscom o paciente e com a família.

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5- História da família nuclear: Fatos que marcaram os pais, irmãos antes,durante e depois da chegada do paciente na família.

6- História da família ampliada: Saber sobre as famílias materna epaterna e suas influências na vida dos pais e do paciente, especialmentequadros patológicos que possam ter apresentado nas famílias.

7- Histórico Escolar: Ver como se seu a entrada no ambiente escolar,ressaltando os pontos positivos e negativos relatados pelos pais ouresponsáveis. (Considerar: Escolha da escola; entrada precoce ou tardia;troca constante de escola se causa aparente. Avaliar o processo dealfabetização (Metodologia, exigência da escola, exigência dos pais duranteesse processo e a reação do paciente.

Não só na escola regular, mas também no curso de inglês, balé,escolinhas de futebol, artes marciais, etc.

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LUDICO COMO FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO

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LUDICO COMO FERRAMENTA PARA O DIAGNÓSTICO

• LÚDICO - forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos,através de jogos, música e dança. O objetivo é educar, ensinar, sedivertindo e interagindo com os outros.

• O primeiro significado do jogo é o de ser lúdico (ensinar e aprender se divertindo).

O lúdico está em todas as atividades que despertam o prazer.

• No diagnóstico o lúdico é utilizado no sentido do processo de “jogar”,“brincar”, “ representar” e “dramatizar” como condutas semelhantes navida infantil.

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A Técnica do Jogo em Psicanálise foi elaborada por:

Anna Freud. Melaine Klein. Matgaret Lowenfeld

Aprofundaram o simbolismo inconsciente do jogo.

Piaget – Em pesquisas sobre a construção do pensamento e asociabilidade, mostra a elaboração do jogo nas diferentesidades, o que nos permite ter alguns parâmetros para aobservação e aplicação de jogos durante o diagnóstico esessões de terapia.

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WINNICOTT

Winnicott – Possibilita a compreensão mais integradora dobrincar e da aprendizagem.

“É no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ouadulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e ésomente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu(self)”.

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SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

Ao utilizar a Hora do Jogo Diagnóstico de diferentesformas, obtém-se dados sobre os aspectos afetivos gerais daaprendizagem.

Tais relaciona-se com relação à exploração e a à estruturaçãodo novo, às possibilidades de “entrar, fixar, relacionar e sair”, doconhecimento, às operações de “juntar, e separar”, além de relaçõescom a evolução da psicossexualidade da criança.

O PAPEL DO TERAPEUTA: Sua participação direta ou não nasdiferentes situações é de observar, compreender, cooperar, registrar, etc.

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MATERIAL

A seleção do material que será utilizado nas atividadeslúdicas dependerá do objetivo da sessão, tempo disponível e da idadedo paciente.

Algumas sugestões de material para sessão:1- Folha de papel (pautadas, lisas, brancas, coloridas) lápis, apontador...Material descrito no E.O.C.A.2- Material para carpintaria e construções: madeiras, pregos, arames,ferramentas, etc.3- Material de sucata (embalagens .)vazias, caixinhas, carretéis, rolhas, retalhos, fios, etc..4- Blocos de madeira ou plástico, pinos de encaixe.5- Tintas diversas, massa de modelar, cola colorida.6- Fantoches, minaituras, animais, flores, bonecos, objetos de cozinha.7- Jogos comerciais estruturados.

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REFERÊNCIASMAURICIO, Juliana Tavares. Aprender Brincando: O Lúdicoaprendizagem, 2011.

MEYER, Astrid Vieira. o uso do lúdico na intervenção psicopedagógica decrianças com dificuldades de aprendizagem, 2007.

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W. Desenvolvimento humano. 7ª ed. PortoAlegre. In: MEYER, Astrid Vieira. o uso do lúdico na intervençãopsicopedagógica de crianças com dificuldades de aprendizagem, 2007.

SANTOS, Adilma Souza; VILAS BOAS, Adriana Nascimento; dantas, elisaniados santos; moura, maria augusta da silva. o lúdico e a sicopedagogia, 2002.

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