Profa. Dra. Maria Lucia Vital dos Santos Abib Faculdade de Educação da USP Laboratório de...

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Profa. Dra. Maria Lucia Vital dos Santos Abib

Faculdade de Educação da USPLaboratório de Pesquisa em Ensino de

Físicamlabib@usp.br

EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO E NA APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS: POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO EM

SALA DE AULA

QUESTÕES:Em que medida as atividades

experimentais desenvolvidas nas aulas de Ciências contribuem para a aprendizagem dos alunos?

O que é necessário fazer para viabilizar o uso de experimentação em nossas escolas?

Papel da experimentação em diferentes concepções sobre o ensino, a aprendizagem e a ciência

“VER PARA CRER” ?

Concepções usuais de ensino e aprendizagem e visão empirista da ciência

Experimentação como demonstração e constatação de fenômenos e leis científicas:

Dimensão Cognitiva: observação e/ou constatação e memorização vivência do “método científico”

Dimensão afetiva a novidade, o lúdico e a motivação

Concepções sócio-construtivistas e visões interacionistas da ciência

Atividades experimentais como investigação mediada

Fazer (ações para investigar a solução de um problema)

refletir, imaginar, dialogar

Um exemplo: a flutuação dos corpos em abordagens com diferentes complexidades

O que faz com que um corpo afunde ou flutue?

O problema do submarinoO problema do barquinhoO tratamento da lei da flutuação dos

corpos

As atividades de investigação potencializam:

-ampliação (ou modificação) de explicações sobre os fenômenos (revisão de idéias prévias)

-desenvolvimento de habilidades (saber fazer)-compreensão de alguns dos processos utilizados na

ciência (enculturação científica)-desenvolvimento de atitudes: o gosto pela

investigação e pela ciência

GRAUS DE LIBERDADE POSSÍVEIS PARA O PROFESSOR NO

USO DO LABORATÓRIO. P = professor

A = aluno

ETAPAS DO PROCEDIMENTO

I

II

III

IV

V

l. Elaboração do Problema

P

P

P

P

A

2. Hipótese

P

P

P

A

A

3. Plano de Trabalho

P

P

A

A

A

4. Montagem dos Instrumentos

A

A

A

A

A

5. Obtenção dos Dados

A

A

A

A

A

6. Conclusões

P

A

A

A

A

(*) PELLA, M. O. The laboratory and Science Teaching in The Science Teacher, September,

1961 – pp 20-30.

GRAUS DE LIBERDADE

ETAPAS DE TRABALHO O professor propõe o problema relativo ao

tema que deve ser resolvido pelos alunos através de atividades experimentais.

Os alunos elaboram e implementam um plano de trabalho para a realização dos experimentos necessários à resolução do problema sob a orientação do professor

As atividades são desenvolvidas em pequenos grupos de alunos aos quais cabem as principais decisões obtidas através de um processo de discussão contínua nos grupos e com toda a classe.

AJUSTES E POSSIBILIDADESDurante o desenvolvimento das atividades o

professor procura ajustar a orientação dada aos diferentes grupos em função das diferentes dificuldades destes, de modo que estejam presentes situações de desafio superáveis pelos alunos.

Grupos diferentes podem adotar diferentes procedimentos e fazer variações com o material.

Momentos para a experimentação:

1. Na introdução ao estudo dos fenômenos

2. Durante o desenvolvimento dos temas

3.Após a sistematização do conteúdo estudado

*Pro-Posições, v. 17, n. 1 (49) - jan./abr. 2006Maria Candida Varone de Morais Capecchi e Anna Maria Pessoa de Carvalho

Atividade de laboratório como instrumento para a abordagem de aspectos da cultura

científica em sala de aula*

O que é necessário fazer para desenvolver aulas de investigação experimental nas escolas?

Dificuldades estruturais

Busca dos conhecimentos necessários, planejamento e elaboração de atividades

A busca de melhores condições estruturaisVerbas e organização de materiaisOrganização de espaços e temposDiscussão com a comunidade escolar,

explicitando a importância das atividades e buscando apoio

Plano de melhorias gradativas

Proposta para o desenvolvimento de atividadesDesenvolvimento coletivo de atividades

investigativas de ensino:

-adaptando propostas sistematizadas na literatura, em manuais e livros didáticos

-elaborando novas atividades