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Professor: Leandro Professor: Leandro ZvirtesZvirtes

UDESC/CCTUDESC/CCT

Cartas de controle

As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ouavaliar um processo.

Existem basicamente dois tipos de cartas de controle:

UDESC/CCT – ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS - Disciplina – Engenharia da Qualidade – Prof. Leandro Zvirtes

� Para dados do tipo variáveis (por ex.: diâmetro,comprimento)

� Para dados do tipo atributos (por ex.: “passa/não passa”,“aceitável/não aceitável”)

� A carta X - R para média e amplitude (as amostrasdevem ter o mesmo tamanho).

� A carta X - S para média e desvio-padrão (as amostrasdevem ser do mesmo tamanho).devem ser do mesmo tamanho).

� A carta – R para mediana e amplitude (as amostrasdevem ser do mesmo tamanho).

� A carta I e MR para valores individuais e amplitudemóveis (as amostras devem ser do mesmo tamanho).

x~

� O gráfico p para % de não-conformes.

� O gráfico np para número de unidades não-conformes.

� O gráfico c para número de não- conformidades.

� O gráfico u para número de não-conformidades porunidade.

Pessoal Máquinas Ambiente

MediçãoMétodosMateriais

Processo A avaliação do processo exige medições

O resultado é uma decisão tomada com base nas medições

Exemplos de Resultados Exemplos de Carta de Controle

1 2 3 4 5

Não Exato

Exato

v

vvvv

v v

vvv

PrecisoNão Preciso

O método de medição deve sempre gerar resultados precisos e

exatos

Exemplos de Resultados Exemplos de Carta de Controle

Xb para a média das medidas

R para a Ampltude das medidas

� Diâmetro externo do eixo (polegada)

� Resistência de circuito (ohms)

� Tempo de deslocamento do trem (horas)

� Distância do furo à face de referência (mm)

Cartas de controle para variáveis

� Cartas de controle para variáveis representam aaplicação típica do controle estatístico do processo, noqual os processos e seus resultados podem secaracterizar pelas medições das variáveis.

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� Um valor quantitativo (ex.: “o diâmetro é 16,45 mm”)contém mais informação do que uma simples declaraçãoSim/Não (ex.: “o diâmetro está conforme a esecificação”)

Cartas de controle para variáveis

� Uma carta para variáveis pode explicar dados doprocesso em termos de sua variação de processo,variabilidade peça-a-peça e média do processo.

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� As cartas de controle para variáveis geralmente sãopreparadas e analisadas ao pares, uma carta para amédia do processo e outra para a variação do processo.

� As cartas de Xb e R podem ser as mais comuns, maselas podem não ser as mais apropriadas para todasas situações.

Pessoal Máquinas Ambiente

MediçãoMétodosMateriais

Processo A decisão é tomada com base naclassificação do resultado

Exemplos de Resultados Exemplos de Carta de Controle

Carta p para proporção de itens não-conforme

Carta np para número de itens não-conforme

� O veículo não tem vazamento

� A lanterna não acende

� Diâmetro do furo menor ou maior

� Remessa ao revendedor correta ou incorreta

////

� Bolhas no para brisa

� Imperfeições na pintura da porta

� Erros em uma fatura

Carta c para número de não-conformidade

Carta u para o número de não-conformidade por unidade

Exemplos de Critérios de Aceitação Comentário

O critério de conformidade deve estar claramente definido e osprocedimentos para decidir se estes critérios são atendidosdevem produzir resultados consistentes ao longo do tempo.

O que é uma falha?� A superfície deve estar sem falhas

� A superfície deve estar conforme o padrãoem cor, textura, brilho e não deve terimperfeições.

Conforme em que grau?

O inspetor concorda?

Como é medido?

� Qualquer material aplicado atrás do espelhonão deve causar manchas visíveis.

Visível para quem?

Sob quais condições?

� Muitas características da qualidade não podem serrepresentadas numericamente de modo conveniente.

� Nestas situações, classificamos cada item� Nestas situações, classificamos cada iteminspecionado como conforme ou não-conforme emrelação às especificações para aquela característica daqualidade.

� É importante não confundir os termos não-conforme e

não-conformidade:

� não-conforme = defeituoso se refere ao produto� não-conforme = defeituoso se refere ao produto

� não-conformidades = defeitos um produto pode ter

mais de uma não-conformidade

� Atributos são características que podem assumirapenas dois valores:conforme ou não-conforme, certo ou erradobom ou ruim, sucesso ou insucessopassa ou não passa, vaza ou não vaza, etc.passa ou não passa, vaza ou não vaza, etc.

Exemplos:� teste de lâmpada (acende/não acende)

� resultado de um teste (aprovado/reprovado)

� a existência de manchas, riscos, ranhuras, etc.

Não existe um única maneira “aprovada” para exibir as cartas decontrole. Entretanto, deve-se sempre ter em mente os motivospelos quais as cartas de controle são utilizadas. Todo o formatoé aceitável desde que contenha o seguinte:

Elementos das Cartas de Controle

� (a) Escala apropriada� (b) LSC, LIC� (b) Linha central� (c) Seqüência do subgrupo/Tempo� (d) Identificação dos valores marcados como fora de controle� (e) Registro de eventos

As seguintes informações de “cabeçalho” devem ser incluídasnas cartas de controle que fazem parte de um relatório enaquelas que são atualizadas manualmente.

� O quê: peça/produto/nome e número do serviço/identificação

Elementos das Cartas de Controle

� O quê: peça/produto/nome e número do serviço/identificação� Onde: operação/informação da etapa do processo/processo,nome/identificação� Quem: operador e avaliador� Como: sistema de medição utilizado, nome/número,unidades (escala)� Quantos: tamanho do subgrupo, uniforme ou poramostragem� Quando: esquema de amostragem (freqüência e tempo)

Produto/parte EspecificaçãoOperação Instrumento de medidaMáquina Amostra/freqCaracterística Unidade

DataHoraOperador123SomaMédiaAmplitude

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O Diário de Bordo é muito importante pois nos permite:

� Conhecer quais as principais Causas Especiais que estãoocorrendo durante o processo.

� Acompanhar as ocorrências e os problemas que acontecemdurante os diversos turnos, e não somente quando estamos

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durante os diversos turnos, e não somente quando estamospresentes.

� Registrar os esforços de melhoria realizados por toda a equipe,demonstrando a evolução do processo.

� É muito importante anotar no Diário de Bordo qual foi oproblema quer originou a Causa Especial e qual a AçãoCorretiva tomada, só assim é que conseguimos Estabilizar eAperfeiçoar um processo.

Meio Ambiente: Mudança na Temperatura, Voltagem, Umidade,Quantidade de poeira.

Mão de Obra: Mudança de Operador, Mudança de Inspetor,Operações omitidas ou incompletas.

Máquina/Equipamento: Mudançade máquina/equipamento,troca

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Máquina/Equipamento: Mudançade máquina/equipamento,trocade ferramenta, manutenção preventiva ou não, ruído diferente namáquina, etc.

Material: Troca de fornecedor, troca de lote.

Método: Troca da folha de instrução, aumento ou diminuição daprodução.

Medição: Instrumento “travado”, quebra do instrumento, troca deinstrumento, etc.

DATA HORA REGISTRO VISTO31-Jul 7:00 - 07:15 regulagem da máquina. Início do trabalho. Carlos

31-Jul 11:15 Peso baixou. Regulei a máquina. Carlos

31-Jul 11:30 - 12:10 Hora do almoço. Carlos

31-Jul 17:30 Troca de Turno. Antes:Carlos; agora é o Paulo. Paulo

31-Jul 20:00 Hora do Jantar Paulo

31-Jul 20:30 - 21:00 Ajuste na máquina (novamente) Paulo

1-Aug 0:00 Troca de Turno. Antes era o Paulo, agora é Ricardo Ricardo

1-Aug 1:20 Desregulagem de máquina. Ajustei-a. Verifiquei possibilidade Ricardo

DIÁRIO DE BORDO

1-Aug 1:20 Desregulagem de máquina. Ajustei-a. Verifiquei possibilidade de "manutenção" com chefia. Irá dar retorno no dia 02/08

Ricardo

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Nº DA AMOSTRA COMENTÁRIO VISTO/SEÇÃO

"Nenhum dia deve passar sem que algum tipo de melhoramento ten ha sido feito"

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Antes de usar as cartas de controle, várias etapaspreparatórias precisam ser seguidas:

� Estabelecer um ambiente apropriado para a ação

� Definir o processo

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� Definir o processo

� Determinar os aspectos a serem analisados

� Definir a característica

� Definir o sistema de medição

� Minimizar a variação desnecessária

� Garantir que o esquema de seleção é apropriado paradetectar causas especiais esperadas.

As etapas para utilização das cartas de controle são:

� Etapa 1: Coleta de dados

� Etapa 2: Estabelecimento dos limites de controle� Etapa 2: Estabelecimento dos limites de controle

� Etapa 3: Interpretação do controle estatístico

� Etapa 4: Extensão dos limites de controle para o

controle contínuo

� As cartas de controle são desenvolvidas a partir demedições de determinada característica ou aspecto doprocesso.

� Os dados de medição são coletados em amostras� Os dados de medição são coletados em amostrasindividuais de um fluxo do processo. As amostras sãocoletadas em subgrupos e podem consistir em uma oumais peças. Em geral, um subgrupo maior facilita adetecção de mudanças pequenas do processo.

� Para que as cartas de controle sejam efetivas o plano deamostragem deve definir os subgrupos racionais.

� Um subgrupo racional é aquele no qual as amostras sãoselecionadas de modo a minimizar as chances de que ocorraselecionadas de modo a minimizar as chances de que ocorrauma variação devido a causas especiais dentro do subgrupo,enquanto maximiza a chance de ocorrência de uma variaçãopor causas especiais entre os subgrupos.

� O principal a ser lembrado é que a variação entre ossubgrupos será comparada com a variação dentro dossubgrupos.

Tamanho do subgrupo – o tipo de processo sob investigaçãodetermina o modo como o tamanho do subgrupo é definido.O tamanho do subgrupo deve permanecer constante, maspode haver situações nas quais o tamanho do subgrupo variadentro de uma única carta de controle.

Freqüência do subgrupo – os subgrupos são tomadosseqüencialmente com relação ao tempo, por exemplo, umavez a cada quinze minutos ou duas vezes por turno.A meta é detectar mudanças no processo no decorrer dotempo.A freqüência de coleta dos subgrupos deve ser definida deforma que exista uma chance potencial e real de mudança dosresultados de um subgrupo para outro.

Número do subgrupos – O número de subgrupos necessáriopara estabelecer os limites de controle deve atender oseguinte critério:

� Suficientes subgrupos deveriam ser coletados paraassegurar que as principais fontes de variação que podemassegurar que as principais fontes de variação que podemafetar o processo tenham tido uma oportunidade de aparecer.

� Geralmente, 25 ou mais subgrupos contendo cerca de 100ou mais leituras individuais oferecem um bom teste paraestabilidade e, se estável, oferecem boas estimativas para alocalização e dispersão do processo.

Esquema de amostragem – Se as causas que afetam oprocesso podem ocorrer inesperadamente, o esquema deamostragem apropriado é uma amostra (ou probilidade)aleatória.

Uma amostra aleatória é aquela na qual cada ponto daUma amostra aleatória é aquela na qual cada ponto daamostra (subgrupo racional) tem a mesma chance(probabilidade) de ser selecionada.

A amostragem acidental ou por conveniência que não sebaseia na ocorrência de uma causa especial específica, deveser evitada, pois esse tipo de amostragem oferece uma falsaidéia de segurança, e pode levar a um resultado tendencioso econseqüentemente a uma decisão possivelmente errada.