Professor Marcelo Lameirão - Cloud Object Storage · •Invasão holandesa prejudicou o controle...

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Professor Marcelo Lameirão

1. CONTEXTO HISTÓRICO PARA EXPANSÃO TERRITORIAL

• Desobediência ao Tratado de Tordesilhas

União Ibérica

• Dificuldade com o Tráfico de africanos escravizados

Invasões Holandesas

• Demanda por novas fontes econômicas Crise do

Açúcar

1.1. O PLANALTO SUPERA O LITORAL

Economia

Tendi à subsistência Captura de índios como elemento

motor

São Vicente

Superada economicamente por Pernambuco

Presença Jesuítica (Colégio de São Paulo)

Porto dos Escravos

Início do povoamento Venda de indígenas escravizados

2. BANDEIRANTISMO APRESADOR

Bandeirantismo

Defensivo

• Índios x Colonos

• Prisioneiros escravizados

Bandeirantismo

Ofensivo

(Apresador)

• Missão de capturar mais cativos

• Bandeirantismo apresador

Invasões Holandesas

• Apogeu do apresamento

TRECHO DE CARLOS DAVIDOFF

“Com os impedimentos colocados pelos holandeses ao abastecimento de negros para os vários pontos da costa brasileira, logo se faz sentir a falta da mão de obra, revalorizando-se , em consequência, o escravo indígena, natural da terra.”

2.1. ORGANIZAÇÃO

• Uma das atividades mais dinâmicas

• Empreendimento militar organizado por famílias Contexto

• Entradas, tropas ou armações

• Contavam com apoio das autoridades régias Entradas

• Armador (chefe), homem de prestígio na vila

• Familiares importantes na composição

• Mulheres assumiam função de administração da casa

Organização Familiar

2.2. ESTRUTURA

• Podiam ter centenas

•Minoria de brancos Composição

• Composta, majoritariamente, por índios;

• Escravizados ou mesmo aliados

• Carregadores e guias Índios

2. A IGREJA E OS BANDEIRANTES

Jesuítas

• Inimigos dos bandeirantes

Carmelitas e clero secular

• Participavam das missões

2.1. CHOQUE COM OS JESUÍTAS

Guerra Justa

• Escravidão do cativo como um direito consuetudinário

União Ibérica

• A Espanha permitiu os bandeirantes, porque temia o forte poder dos Jesuítas

TRECHO DE FRANCISCO IGLÉSIAS

“Foi o grande destruidor das reduções jesuíticas, valendo-lhe prear grupos sem conta e a conquista de terras nos atuais Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, incorporando-as ao Brasil (...) Subiu tanto o Rio Paraguai, cerca de três anos, que chegou a combater os espanhóis no Peru. Depois, desceu em jangadas o Rio Madeira, entrando no Rio Amazonas até o Pará”

2.2. ÍNDIOS GUARANIS

Jesuítas promoveram a organização militar dos Guaranis

Formação de um exército com armas europeias e indígenas

1641, Guaranis derrotam bandeirantes no Rio Uruguai

3. SERTANISMO DE CONTRATO

Melhor ligação entre autoridades, elites e bandeirantes

Bandeirante como o habilitado para conter resistências

Contratos por troca de terras

Domingos Lopes Velho como grande referência

3.1. REBELIÕES

• Rebelaram-se contra a dominação branca em Pernambuco e Rio Grande do Norte em 1697

Índios

• Quilombos

• Palmares Escravos

3.2. QUILOMBO DOS PALMARES

Localização

• Serra da barriga, Alagoas

• Crescimento formou uma “confederação”

Crescimento

• Entre 1630 e 1650

• Invasão holandesa prejudicou o controle de escravos

Negociação

• Autoridades e Ganga Zumba

• Liberdade aos negros de Palmares e concessão de terras

Resistência

Não houve aceite de membros

Zumbi liderou a resistência até sua morte (20/11/1695)

4. DROGAS DO SERTÃO

O extrativismo vegetal consistiu na exploração das chamadas “drogas do sertão”: cacau, guaraná, borracha, urucum, salsaparrilha, castanha-do-pará, gergelim, noz-de-pixurim, baunilha, coco e outras. Por isso, a escravidão encontrou um terreno desfavorável, pois índios tinham mais serventia.

A pecuária, consumo interno, teve importância no processo de interiorização.

5. BANDEIRANTISMO PROSPECTOR

Regimento de 1603

• Regulação

Casa da Moeda

• Fundada em no XVVI em SP

Crise do açúcar

• Incentivo

Busca por metais

preciosos

TRECHO DE LUIZA VOLPATO

“Assim, era fundamental que o Rei colocasse esses vassalos a seu serviço, a fim de que eles se utilizassem de seus conhecimentos do interior do Brasil e da sua técnica de penetração no Sertão para descobrir riquezas.”

6. MINERAÇÃO

1693 •Descobre ouro em Minas Gerais

1729 •Descobre ouro em Mato Grosso

1725 •Descoberta de ouro em Goiás

1729

• Início da Exploração diamantífera em Serro Frio (MG)

6.1. MIGRAÇÃO

Descoberta do ouro

Forte Migração (10 mil/ano por

60 anos

Primeiro momento: fome,

entre 1698 e 1700

TRECHO DE ANDRÉ JOÃO ANDREONI

“Das cidades, vilas, recôncavos e sertões do Brasil, vão brancos, pardos e pretos e muitos índios, de que os paulistas se servem. A mistura é de toda a condição de pessoas: homens e mulheres, moços e velhos, pobres e ricos, nobres e plebeus, seculares e clérigos e religiosos de diversos institutos, muitos dos quais não têm no Brasil convento nem casa”

6.2. ORGANIZAÇÃO

Códigos Mineiros (1603 e 1618)

Intendência das Minas (1702)

Distribuição de Datas

6.3. TIPO DE OURO E FORMAS DE EXTRAÇÃO

Aluvial

Lavras

M.D.O. ESCRAVA

Áreas maiores

Faiscação

Homens pobres

Restos das lavras

6.4. TRIBUTAÇÃO

Casa de Fundição (1719)

Obrigava os mineradores cunharem o ouro

Revolta de Vila Rica

Captação (1710) e Finta de 30 e 100 arrobas (1750 /1751)

Sobre a quantidade de escravos

Fixava a produção anual de ouro

Quinto

Imposto tradicional na colônia

20% sobre a riqueza explorada

6.5. DERRAMA

Produzida em 1765 por ordem do Marquês de Pombal, definia uma cobrança demasiada de impostos atrasados e arrestamento de bens dos devedores, sempre que a arrecadação fosse inferior a 100 arrobas de ouro

6.6. MÃO DE OBRA E COMERCIANTES

ESC

RA

VO

S • Principal mão de obra

• Incidência maior de alforria A

utô

no

mo

• Faiscadores e

trabalhadores auxiliares

Ric

os

com

erc

ian

tes • Enriqueceram

com o abastecimento da região

6.7. DIAMANTES

1ª fase • Até 1740,

quinto;

• 1731, Intendência dos diamantes e captações.

2ª fase • 1740,

concessões e contrato

3ª fase

• Marquês de Pombal (1750 – 1777)

• Distrito de Diamantina

• Monopólio Reral

6.8. TRATADO DE METHUEN (1703) OU PANOS E VINHOS

Vinho PortuguÊs

Tecidos ingleses

Déficit português

6.9. CONSEQUÊNCIAS

• Processo migracional interno

• Imigração de Portugueses

• Crescimento populacional na região das Minas

• Crescimento desordenado de cidades (urbanização)

• Deslocamento do eixo econômico para o Centro-Sul

• Formação de um mercado interno

• Intervenção econômica de várias regiões

• Possibilidade de alteração na estrutura social

• Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763)

6.10. PERÍODO POMBALINO (1750 – 1777)

• Sebastião José de Carvalho e Melo – ministro do rei D. José I

• Influência do Despotismo Esclarecido

• Aumento da intervenção do Estado na economia

• Defesa do regalismo: subordinação do clero ao poder da realeza

6.11. PRINCIPAIS AÇÕES

• ESTÍMULO ÀS MANUFATURAS

• RESTRIÇÕES AOS PRIVILÉGIOS DA NOBREZA

• EXPULSÃO DO JESUÍTAS

• ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO INDÍGENA

• TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL PARA O RJ

• REFORMA EDUCACIONAL

• EXTINÇÃO DAS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

• INCENTIVO ÀS COMPANHIAS DE COMÉRCIO

7. RENASCIMENTO AGRÍCOLA

Açúcar, Algodão e Tabaco

Guerra de Independência

dos

EUA

Independência das

Antilhas

Revolução Industrial

8. TRATADOS

• 1680: Colônia do Sacramento (Portugueses no Prata)

• 1681: Tratado de Lisboa (Espanhóis reconhecem temporariamente Sacramento)

• 1687: Sete Povos das Missões (Jesuítas espanhóis em território português)

• 1713 e 1715: Tratado de Utrecht (Norte, controle da navegação do Rio Amazonas e, sul, reconhecimento oficial de Sacramento.

8. TRATADOS

• 1750: Tratado de Madri: Maior parte dos contornos atuais

• 1761: El Pardo: Anula Tratado de Madri

• 1777: Santo Ildefonso: Ilha de Santa Catarina para Portugal e Sacramento para Espanha;

• 1801: Sete Povos das Misssões à Portugal.