Professor Rodrigo Alcantara Gaspar -...

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Professor Rodrigo Alcantara Gaspar

Capítulo 1: A Travessia

A Travessia

As viagens entre a costa da África e o Brasil duravam de 30 a 45 dias em condições precárias.

Os escravizados eram transportados para o Brasil nos Navios Negreiros.

A Travessia

Detalhe do local onde os negros ficavam.

Os Navios Negreiros também eram conhecidos como Navios Tumbeiros, devido ao grande número de morte que aconteciam durante as viagens.

Capítulo 2: A Venda

A Venda

Assim que chegavam muitos escravos eram leiloados ainda nos portos.

Os escravos eram tratados como mercadoria, desta forma eram vendidos e comprados.

A Venda

O comércio de escravos logo se mostrou altamente lucrativo.

O comércio de escravo não acontecia exclusivamente no Brasil, podemos perceber sua presença em todo o continente americano.

A Venda

Capítulo 3: O Trabalho

O Trabalho

"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda.“

Antonil, Cultura e Opulência do Brasil, 1711,

Livro I, Capítulo, IX

O Trabalho

Os escravos plantavam, colhiam, cozinhavam, construíam, produziam açúcar, trabalhavam nas minas, nas fazenda de café, ou seja, faziam TODO e QUALQUER tipo de trabalho.

O Trabalho

O Trabalho

Nas Minas de Ouro Nas Fazendas de café

O Trabalho

Algumas vezes, até mesmo AMAMENTAR o filho do Senhor de era obrigação das escravas.

Capítulo 4: Senzala

Senzala

As Senzalas eram onde os escravos ficaram.

Hoje são grandes atrações turísticas, entretanto no período da escravidão era palco de grande tristeza.

A Senzala

Para evitar fugas durante a calada da noite, os escravos dormiam presos.

Senzala

Senzala Uruaé

Casarão nº 6 - porão-senzala

Capítulo 5: Castigos

Castigos

Tantos os motivos quanto as formas dos castigos eram diversas

A mais comum eram as chicotadas. Ao lado as marcas do sofrimento.

Castigos

O Pelourinho era uma coluna feita de madeira ou pedra localizada em

praças movimentadas onde os escravos e infratores eram punidos.

Castigos

Instrumentos de ferro utilizados para maltratar os escravos.

Castigos

Máscara de Flandres: utilizada como forma de punição aos escravos que furtavam alimentos ou ingeriam terra.

A máscara poderia cobrir todo o rosto ou só a boca.

Capítulo 6: Resistência

Resistência

Era comum os escravos fugirem das fazendas onde trabalhavam.

O Capitão do Mato era o responsável por recapturar os fugitivos.

Havia muitos anúncios nos jornais da época com recompensas generosas para quem captura-se ou desse notícias sobre o paradeiro do foragido.

Resistência

Os Quilombos são locais de refúgios dos africanos e afrodescendentes no Brasil.

Abrigava também minorias indígenas e branca.

Resistência

O quilombo mais conhecido, sem dúvida é o de Palmares. Este se localizava na Capitânia de Pernambuco, atual Estado de Alagoas.

Entretanto existiram várias outros quilombos.

Resistência

Resistência

A Capoeira é um misto de Dança, arte-marcial, esporte e cultura.

A prática desse esporte tinha como finalidade ter mais agilidade nas fugas.

Por muitos anos foi proibia de ser praticada.

Resistência

Ouça: História de Preto Velho

Resistência

Os escravos utilizavam do Cristianismo-sincrético, desta forma conseguiram manter sua religiosidade sem levantar suspeitas.

Exemplo de sincretismo Ogum = São Jorge Oxum = N.S. Aparecida

Resistência

São muitas as palavras de origem africana que foram incorporadas na língua portuguesa.

Outros exemplos: FUBÁ, QUIABO, BANZO, TANGA, MOCAMBO entre outras.

Capítulo 7: Abolição

Abolição

Sob forte pressão dos ingleses a Lei Eusébio de Queirós entra em vigor, em 1850.

Esta lei proibia a entrada de escravizados no Brasil.

Abolição

A Lei do Ventre livre estabelecia que todos os filhos de mulheres escravas nascidos a partir de 28 de setembro de 1871 seriam considerado livres.

Entretanto, até os 8 anos ficavam sob a autoridade do senhor; depois, ele poderia escolher ou recebia uma quantia de 600 mil réis do governo e lhe entregava o menor ou utilizava seus serviços até os 21 anos.

Abolição

A Lei dos Sexagenários declarava livre os escravos com mais de 60 anos, mas como forma de indenização era preciso trabalhar mais três anos gratuitamente.

Vale lembra que o fato de um escravo chegar aos 60 anos era RARO.

Abolição

O Movimento Abolicionista agitou a sociedade brasileira no final do Segundo Reinado.

Os Abolicionistas foram ganhando força ao longo desse período.

Abolição

“Somente no ano de 1888, quando a princesa Isabel assumiu o trono na condição de regente, os abolicionistas conseguiram aprovar o decreto que dava fim à escravidão no Brasil. Apesar de conceder a liberdade para milhares, a chamada “Lei Áurea” não tratou de pensar ou garantir a inserção dos negros libertos na sociedade brasileira. Deste modo, a abolição não trouxe transformações significativas na vida dessa parcela da população”.

Rainer Sousa

Abolição

Os libertos não receberam nenhum tipo de ajuda por parte do governo.

A Liberdade foi a única coisa que ganharam.

Capítulo 8: Discriminação

Discriminação

Muitos libertos negociaram sua permanência nas fazendas em troca de um modesto salário ou por parte da colheita.

Outros foram para as cidades em busca de uma nova vida. Mas não conseguiam encontrar empregos, pois os empresários preferiam os imigrantes europeus.

Discriminação

Os recém libertos sofriam com o racismo silencioso.

O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, ou seja, as pessoas afirmam que não há PRECONCEITO/ RACISMO no Brasil.

Discriminação

O Dia da Consciência Negra significa que todos somos iguais.

Significa que nenhuma raça é melhor ou pior do que a outra.

ESCRAVIDÃO

Curso Básico sobre Escravidão no Brasil.

Professor Rodrigo Alcantara Gaspar

Para saber mais entre no meu site: roagaspar.weebly.com

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