Programa - Depois da morte

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Programa de estudo que tem como objetivo analisar, sob o aspecto científico, filosófico e religioso, a vida no mundo espiritual, os conceitos e informações contidas no livro “Nosso Lar”.

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DEPOIS DA MORTE

Apresentação – 15.03.2011

O além e a sobrevivência do ser

O Homem e a Idéia da morte

Desde os primórdios da Civilização, a morte é considerada um aspecto que fascina e, ao mesmo tempo, aterroriza a Humanidade. A morte e os supostos eventos que a sucedem são, historicamente, fonte de inspiração para doutrinas filosóficas e religiosas, bem como uma inesgotável fonte de temores, angústias e ansiedades para os seres humanos. 

DADOS HISTÓRICOS 

Possuímos uma herança cultural sobre a morte que define nossa visão de morte nos dias atuais.

As interpretações atuais sobre a morte constituem parte da herança que as gerações anteriores, as antigas culturas nos legaram. 

Faremos então, um pequeno passeio pela história para que possamos entender como foi construída a idéia da morte encontrada nos dias de hoje. 

A idéia da morte através foi se alterando dos tempos

Na medida da consciência de si mesmo

Homem

Identidade com o meio

Antiguidade / Pré-história Homem = Meio

Elemento da natureza Passagem pela morte Algo inexistente Sem processo emotivo

Descoberta do Grupo

Grupos Nômades Morte = Grupo mais fraco

Morte = perda grupal

Descoberta de si mesmo

Dentro dos grupos – descoberta de si mesmo Nascimento dos sentimentos Fase mais longa

Passa-se a cultuar a morte Morte – Morte de si mesmo

Neanderthal Group (Image Credit: Max Planck Institute

Descoberta do próximo

Morte – valor mais afetivo Surge o sentimento de ausência

Surgem cemitérios / túmulos Rituais Temor da morte – busca de proteção Neanderthal – primeiros a enterrar seus

mortos Túmulos 100.000 anos

“O não abandono dos mortos implica a sobrevivência deles. Não existe relato de praticamente nenhum grupo arcaico que abandone seus mortos ou que os abandone sem ritos.”

Edgar Morin

Hipótese da Imortalidade

Egípcios Culto aos mortos - Imortalidade

Os egípcios da Antigüidade

Em sua sociedade bastante desenvolvida do ponto de vista intelectual e tecnológico, consideravam a morte como uma ocorrência dentro da esfera de ação.

Eles possuíam um sistema que tinha como objetivo, ensinar cada indivíduo a pensar, sentir e agir em relação à morte. 

Culto para os Vivos

Vaidade Demonstrações de Poder – Igreja

Católica

Antigos de Constantinopla

Mantinham os cemitérios afastados das cidades e das vilas. Os cultos e honrarias que prestavam aos mortos, tinham como objetivo mantê-los afastados, de modo que não “voltassem” para perturbar os vivos. 

Idade Média

Os cemitérios cristãos localizavam-se no interior e ao redor das igrejas e a palavra cemitério significava também “lugar onde se deixa de enterrar”.

Daí, eram tão comuns as valas cheias de ossadas sobrepostas e expostas ao redor das igrejas.

Idade Média

Foi um momento de crise social intensa, que acabou por marcar uma mudança radical na maneira do homem lidar com a morte.

A sociedade do século catorze foi assolada pela peste, pela fome, pelas cruzadas, pela inquisição; uma série de eventos provocadores da morte em massa. A total falta de controle sobre os eventos sociais, teve seu reflexo também na morte, que não podia mais ser controlada magicamente como em tempos anteriores. Ao contrário, a morte passou a viver lado a lado com o homem como uma constante ameaça a perseguir e pegar a todos de surpresa. 

Idade Média

Esse descontrole, traz à consciência do homem desta época, o temor da morte. A partir daí, uma série de conteúdos negativos começam a ser associados à morte: conteúdos perversos, macabros, bem como torturas e flagelos passam a se relacionar com a morte, provocando um total estranhamento do homem diante deste evento tão perturbador.

A morte se personifica como forma do homem tentar entender com quem está lidando, e uma série de imagens artísticas se consagram como verdadeiros símbolos da morte, atravessando o tempo até os dias de hoje. 

Mundo Moderno

O maior desejo do homem é a imortalidade. Por isso, muitas vezes a morte é considerada uma inimiga que poderia ser vencida pelos avanços científico-tecnológicos do século XX, que aumentaram indiscutivelmente a eficiência dos diagnósticos, dos medicamentos, das técnicas cirúrgicas etc.

O sonho da permanência ganhou um reforço com as melhorias trazidas pela medicina, com o aumento da expectativa de vida, com a possibilidade de haver cura para todas as doenças, mesmo o câncer ou a Aids. Enfim, soa como um despropósito falar de morte a quem tem as descobertas da ciência a seu favor.

Afinal, se existem meios de prolongar a vida útil do ser humano, de manter-se jovem, de atrasar o envelhecimento, de viver mais de 100 anos, por que pensar na finitude?

Mundo Moderno

É um paradoxo: a valorização da vida e a ilusão de eterna beleza e jovialidade trazidas pela vida moderna acabam gerando, por meio do apego a tudo isso, muito mais tristeza e sofrimento pelo fim inevitável da existência do que felicidade pelo mais de vida que proporcionam.

O mundo ocidental transformou a morte em tabu: ela costuma ser ocultada das crianças e banida das conversas cotidianas. Tudo aquilo que possa lembrá-la – a enfermidade, a velhice, a decrepitude – é escamoteado.

O medo natural que todo ser humano sente diante da própria finitude vira pânico.

Imortalidade

Doutrina dos Espíritos – Vida Falar da Morte jeito diferente.

“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a

renovação e melhoria dos seres vivos.” (L.E., questão 728)

É lei da Natureza a destruição?

Lei de Destruição

O axioma "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", de Lavoisier, ajuda-nos a compreender a Lei de Destruição, que não significa, como sugere o sentido literal, um aniquilamento.

Ela impõe uma renovação, atendendo aos objetivos do Criador; um incessante transformismo em favor do aperfeiçoamento dos seres vivos; um vir-a-ser, em diligente e dirigido esforço evolutivo, onde nascimento e morte são apenas duas faces de uma mesma moeda - a Vida.

Lei de Destruição

O dia morre quando chega a noite que, por sua vez, apenas antecipa novo alvorecer; a primavera sucede o inverno, que voltará em novo ciclo; o próprio mundo em que vivemos teve sua origem há perto de cinco bilhões de anos e desaparecerá passados mais alguns bilhões.

Enquanto isso, incontáveis planetas estão surgindo no Cosmos para cumprir idêntica trajetória...

Lei de Destruição

O mesmo ocorre com os seres vivos, vegetais e animais, que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem, mas são eternos em essência espiritual que se aprimora incessantemente, a caminho da racionalidade que os promoverá a Espíritos, com uma nova meta pela frente: a angelitude.

Lei de Destruição

E na medida em que o Espírito reencarna e desencarna, sucessivamente, em que o corpo físico de que se utiliza é decomposto pela morte, e ele se habilita a usar um novo, no renascimento, em futuro próximo ou remoto (poderá estagiar alguns anos ou muitos séculos na Espiritualidade), irá desenvolvendo suas potencialidades.

Para os Espíritos que compõem a Humanidade, esse dualismo, marcado por múltiplos mergulhos na carne, se faz imperioso, porquanto representa, sobretudo, um agitar de consciência, em renovadas oportunidades de despertamento para as realidades do Universo.

Lei de Destruição

Há indivíduos tão apegados à existência física, às necessidades da carne, aos vícios e ambições da Terra, que acabam por situar-se no que poderíamos deflnir como impasse evolutivo. Em linguagem popular, "um atolamento na lama". Não fora a experiência da morte, projetando-os em regiões espirituais tenebrosas, compatíveis com seus desvios, para amargas reflexões, e permaneceriam indefinidamente estacionados em comprometedores enganos.

Lei de Destruição

Qual o lavrador que muda para novo sítio, transferimos residência para o Plano Espiritual, onde seremos ricos ou pobres, felizes ou infelizes, de conformidade com os frutos cultivados, preparando-nos para novas semeaduras na lavoura da carne, as quais se sucederão, ininterruptamente, em idas e vindas, até atingirmos plena maturação espiritual, habilitando-nos a viver em planos mais altos.

Lei de Destruição

As imposições da Lei de Destruição tendem a amenizar-se na proporção em que o Espírito evolui, integrando-se nos propósitos do Criador, o que lhe proporcionará a possibilidade de permanecer mais tempo na Espiritualidade.

E um dia, não sabemos quando, dentro de alguns milhões de anos talvez, ou em tempo menos longo, dependendo de nosso empenho, seremos anjos.

Então não precisaremos mais renascer e remorrer para aprendermos a viver como filhos de Deus.

Richard Simonetti – A Constituição Divina

MEDO DA MORTE?Acordarei de outra maneira,

Talvez corpo, talvez continuidade, talvez renovado,

Mas acordarei.Se até os átomos não dormem,

por que hei de ser eu só a dormir?Fernando Pessoa (Alberto Caieiro)

Depois da Morte

Objetivo Geral: Analisar, sob o aspecto científico, filosófico

e religioso, a vida no mundo espiritual, os conceitos e informações contidas no livro “Nosso Lar”.

Parte I

Aspectos científicos, filosóficos e religiosos da sobrevivência da alma após a morte

1.Os fluidos, o pensamento e a vontade Objetivo: Definir a natureza e as propriedades dos fluidos. Analisar a ação dos

espíritos sobre os fluidos. Relacionar pensamento, vontade e fluidos.

2.O corpo dos Espíritos Objetivo: Definir perispírito. Descrever as propriedades e funções do perispírito.

3.O mundo dos Espíritos Objetivo: Analisar o conceito da realidade extra-física segundo a doutrina

espírita. Definir os estados vibratórios da alma. Relacionar a condição vibracional e a vida no plano espiritual. Analisar a escala de progressão dos espíritos.

4.O sentir nos Espíritos Objetivo: Analisar o ensaio teórico sobre as percepções, sensação e sofrimento

dos espíritos.

5.Ponto final Objetivo: Analisar aspectos da volta da alma, extinta a vida corpórea, à vida

espiritual. Explanar sobre a separação da alma do corpo. Descrever a ocorrência da perturbação espiritual após o passamento.

Parte I

6.As relações espirituais Objetivo: Analisar as relações de simpatia e antipatia entre os Espíritos.

Explicar sobre a recordação da existência corpórea.

7.O Céu e o Inferno Objetivo: Conceituar a céu e inferno nas diversas religiões. Explanar sobre a

intuição do homem sobre as penas futuras. Analisar a impossibilidade material das penas eternas. Descrever a crença em anjos e demônios.Conceituar anjos e demônios segundo o espiritismo.

8.A Doutrina Espírita e as penas futuras Objetivo: Analisar os princípios espíritas sobre as penas futuras. Explicar o

código penal da vida futura.

Parte II

A Vida no mundo dos Espíritos1.Descobrindo a vida após a morte

Objetivo: Analisar a situação da alma após a morte. Ilustrar o tema usando os cap.s de 1 a 3 do livro “Nosso Lar”.

2.Conseqüência dos atos Objetivo: Analisar aspectos da recordação da existência corpórea.

Ilustrar o tema usando os cap.s de 4 a 6 do livro “Nosso Lar”.

3.Vida pulsante Objetivo: Analisar aspectos da ocupação dos espíritos. Ilustrar o tema

usando os cap.s de 7 a 8 do livro “Nosso Lar”.

4.Alimento Objetivo: Analisar a questão da alimentação dos espíritos. Ilustrar o

tema usando o cap. 9 do livro “Nosso Lar”.

5.Mananciais Objetivo: Explanar sobre a água fluidificada e sua função terapêutica

Ilustrar o tema usando o cap. 10 do livro “Nosso Lar”.

Parte II

6.Endereços Objetivo: Analisar os vários tipos de comunidades no plano espiritual e a

forma como elas se organizam. Ilustrar o tema usando os cap.s de 11 e 12 do livro “Nosso Lar”.

7.Qualificação Objetivo: Analisar aspectos do trabalho no bem e da qualificação pessoal

para poder executá-lo. Ilustrar o tema usando os cap.s de 13 a 16 do livro “Nosso Lar”.

8.Lições sobre o amor Objetivo: Descrever o amor como grande alimento das nossas almas.

Ilustrar o tema usando os cap.s de 17 a 20 do livro “Nosso Lar”.

9.Salário justo Objetivo: Analisar o conceito sobre bônus-hora. Ilustrar o tema usando os

cap.s de 21 a 22 do livro “Nosso Lar”.

Objetivo: Analisar a de utilidade das informações vindas do plano físico para o recém-desencarnado, destacando o cuidado e a preparação que se deve ter para efetuá-lo. Ilustrar o tema usando os cap.23 do livro “Nosso Lar”.

10.Notícias de cá para lá

Parte II

11.O mundo espiritual e as guerras Objetivo: Analisar a repercussão do clima beligerante da Terra no plano

espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 24 do livro “Nosso Lar”.

12.Trabalhar Objetivo: Analisar a benção do trabalho no bem. Ilustrar o tema usando os

cap.s de 25 a 27 do livro “Nosso Lar”.

13.Transporte no mundo espiritual Objetivo: Analisar o uso do transporte no mundo espiritual, da volitação ao

transporte pesado. Ilustrar o tema usando o cap. 28 do livro “Nosso Lar”.

14.Morrer e desencarnar Objetivo: Analisar os conceitos de morrer e desencarnar. Ilustrar o tema

usando o cap. 29 do livro “Nosso Lar”.

15.Bens e posses Objetivo: Analisar os prejuízos da interrupção antecipada de uma vida.

Ilustrar o tema usando o cap. 30 do livro “Nosso Lar”.

Objetivo: Analisar o malefício do aborto para quem o pratica. Analisar o benefício do amor para quem o pratica. Ilustrar o tema usando os cap.s de 31 a 32 do livro “Nosso Lar”.

16.Aparência e Vivência

Parte II

17.Plantas e Animais no mundo dos espíritos? Objetivo: Recordar sobre fluidos e sua manipulação pelo pensamento.

Analisar a visão de animais e plantas no mudo espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 33 do livro “Nosso Lar”.

18.Escravidão Objetivo: Analisar o prejuízo que o preconceito causa em quem o pratica.

Ilustrar o tema usando o cap. 34 do livro “Nosso Lar”.

19.Reconcilia-te... Objetivo: Analisar a benção do perdão. Ilustrar o tema usando o cap. 35 do

livro “Nosso Lar”.

20.Encontros espirituais Objetivo: Analisar o conceito de desdobramento do espírito pelo sono.

Ilustrar o tema usando o cap. 36 do livro “Nosso Lar”.

Objetivo: Analisar o poder do pensamento. Ilustrar o tema usando o cap. 37 do livro “Nosso Lar”.

21.O pensamento

Parte II

22.Matrimônio Objetivo: Analisar os tipos de matrimônio e seus objetivos. Ilustrar o tema

usando os cap.s 38 a 39 do livro “Nosso Lar”.

23.Plantio e colheita Objetivo: Conceituar lesões afetivas analisando seus prejuízos. Ilustrar o

tema usando o cap. 40 do livro “Nosso Lar”.

24.Provas coletivas Objetivo: Analisar o objetivos das provações coletivas. Ilustrar o tema

usando os cap.s 41 a 43 do livro “Nosso Lar”.

25.As zonas inferiores Objetivo: Analisar a questão da delinquência no mundo espiritual. Ilustrar

o tema usando o cap. 44 do livro “Nosso Lar”.

Objetivo: Analisar a expressão artística no mundo espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 45 do livro “Nosso Lar”.

26.Música

Parte II

27.Programando o retorno Objetivo: Analisar a questão do planejamento reencarnatório. Ilustrar o

tema usando o cap. 46 e 47 do livro “Nosso Lar”.

28.Os vivos se comunicam com os mortos Objetivo: Analisar a questão do intercâmbio entre o mundo físico e o

espiritual. Ilustrar o tema usando o cap. 48 do livro “Nosso Lar”.

29.Família Objetivo: Analisar a questão dos laços familiares. Ilustrar o tema usando

o cap. 49 do livro “Nosso Lar”.

30.Cidadão Objetivo: Analisar o conceito de homem de bem. Ilustrar o tema usando

o cap. 50 do livro “Nosso Lar”.