Programas de Qualidade de Vida Promoção da Saúde · Atividade física no tempo livre (lazer)*...

Post on 16-Dec-2018

219 views 0 download

Transcript of Programas de Qualidade de Vida Promoção da Saúde · Atividade física no tempo livre (lazer)*...

Programas de Qualidade de Vida

eePromoção da Saúde

Alberto Ogata

1CenárioCenário

Evolução da frequência de inatividade físicaVIGITEL 2009 a 2011.

* p<0,05

*

Indicadores de atividade física segundo sexo,VIGITEL 2011

Prevalência dos indicadores de atividade físicaVIGITEL 2011

FATOR DE RISCO OU PROTEÇÃO %

Atividade física no tempo livre (lazer)* 30,3

Atividade física no deslocamento 17,0

Inatividade física ** 14,0

Televisão 3 ou mais horas por dia 27,1

*150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada ou de pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Sem frequencia semanal** não realiza esforços físicos intensos no trabalho , não se desloca para o trabalho, não realiza limpeza pesada de sua casa , não pratica AF no tempo livre

Prevalência dos principais indicadores de alimentação

FATOR DE RISCO OU PROTEÇÃO %Proteção

Consumo regular de frutas e hortaliças (5 ou mais porções semana)

30,9

Consumo recomendado frutas e hortaliças (5 ou mais 20,2porções dia)

20,2

Consumo regular de feijão (5 ou mais dias na semana ) 69,1

RiscoConsumo de carnes com excesso de gordura 34,6Consumo de leite integral (com gorduras) 56,9Consumo regular de refrigerantes (5 vezes semana) 29,8

Evolução da frequência de excesso de pesoVIGITEL 2006 a 2011

* p<0,05

*

Evolução da frequência de obesidadeVIGITEL 2006 a 2011

28%

* p<0,05

**

Prevalência dos indicadores de excesso de peso

FATOR DE RISCO OU PROTEÇÃO %

Excesso de peso * 48,5Excesso de peso * 48,5Obesidade** 15,8

*IMC > 25kg/m2

** IMC > 30kg/m2

Evolução da frequência de consumo abusivo de bebidas alcoólicas em adultos (≥ 18 anos).

VIGITEL, 2006-2011.

Não houve mudança de consumo abusivo de álcool nos 6 anos

OMS,2012

5.037 adultos com mais de 18 anos da Grande SP entrevistados (face-a-face)

29,6% com pelo menos um diagnóstico de distúrbio ativo constante no DSM -IV/CIDI33,2% leves, 33,0% moderados, 33,9% graves.

CAPITULO DO CID 10 ANO N.o de Auxílios

Doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo

2008 260.433

2009 227.987

2010 172.840

Transtornos mentais e comportamentais

2008 157.457

2009 130.902

2010 155.9662010 155.966

Doenças do aparelho circulatório

2008 114.628

2009 98.392

2010 110.222

Neoplasias 2008 56.958

2009 54.443

2010 65.646

CAPITULO DO CID 10 ANO Valor (R$mil)

Doenças do sistema osteomuscular e tecido conjuntivo

2008 217.182

2009 200.548

2010 254.677

Transtornos mentais e comportamentais

2008 140.889

2009 122.032

2010 154.5002010 154.500

Doenças do aparelho circulatório

2008 66.000

2009 59.812

2010 71.893

Neoplasias 2008 20.950

2009 21.306

2010 27.194

Bedrosian,2012

BAIXO

(0-2)45% permanecem

70% permanecem baixos

2% 3,1%

Não fazer nada por 3 anos....

ALTO

(+5)

MODERADO

(3-4)

63% permanecem altos

45% permanecemmoderados

2% 3,1%

2,1%

Edington, 2010

Case

ALTA

RESOLUTIVIDADE

Oportunidade é

a intervenção precoce

15-20% dos empregados gastam 65-70% dos custos

$

Estilo de vidaGestão de

crônicos

Estilo de vidaPrevenção de risco

Wellness

2GestãoGestão

Working Well: A Global Survey of Health Promotion Strategi

Working Well: A Global Survey of Health Promotion StrategiHealth Promotion StrategiHealth Promotion Strategi

4ª Pesquisa Anual de Programas de Qualidade de Vida

Objetivo :� Avaliar tendências em práticas e

estratégias de programas de qualidade de vida em empresas

Participantes :Participantes :� 1,245 organizações� 47 países� 15 milhões de empregados� Todos os setores da economia

29

Objetivos das Empresas que Orientam as Estratégias em Promoção daSaúde

BrazilAfrica/

Mid East Asia Australia Canada EuropeUnited States

Produtividade-presenteísmo 1 2 5 4 1 1 2

Moral/Engajamento 2 1 2 2 3 2 4

Segurança no trabalho 3 2 4 1 6 6 6

Capacidade laborativa 4 4 1 5 4 5 7

Valores/missão 5 5 3 8 7 3 5Valores/missão 5 5 3 8 7 3 5

Responsabilidade social 6 9 9 9 10 9 10

Faltas ao trabalho 7 5 6 3 2 4 3Atrair e reter talentos 8 8 8 7 8 7 8

Cumprir com a legislação 9 9 10 11 11 8 11

Promover imagem/marca 10 7 7 6 9 10 9

Custos em ass.médica 11 11 11 10 5 11 1Suplementar ações gov. 12 12 12 12 12 12 12

Exame periódico eficaz:◦ Coleta de informações sobre indicadores ou

fatores de riscofatores de risco◦ Tradução das informações em uma ou mais

categorias de risco ◦ Feedback para os participantes

� Soler et al,2010

3AvaliaçãoAvaliação

MEDIDAS DE

PROCESSO

FATORES DE RISCO E MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

INDICADORESPSICOSSOCIAIS ESTILO DE VIDA

INDICADORES CLINICOS E

BIOQUIMICOS

USO ADEQUADO DO SISTEMA DE SAÚDEE CUSTOS DE ASS. MÉDICA

PRODUTIVIDADEE QUALIDADE DE VIDA

E CUSTOS DE ASS. MÉDICA

CURTO PRAZO

MEDIOPRAZO

LONGOPRAZO

LINHA DO TEMPOsemanas-meses Meses-anos Anos-décadas

Outcomes Guidelines Report,2010

IMC

Pressão arterial

ColesterolAVC

Fatores de riscodistais

Fatores de riscointermediários

Fatores de riscoproximais Doenças

Gorduras

Fibras

Atividade física

Glicemia

DoençaIsquemicacardíaca

Estado sócio-econômico

1.0

1.5

2.0

2.5

DA

LYs

(mil

lio

n)

DALYs salvos ao longo do tempo

0.0

0.5

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Time (years)school-based interventions worksite interventions mass media campaigns

fiscal measures physician counselling food advertising regulation

food labelling

PASSOS CRÍTICOS PARA O SUCESSO

Redução utilização

Redução de risco

Mudança de comportamento

ROI financeiro

Processo

Resultado

Mudança de comportamento

Atitudes

Conhecimento

Participação

Sensibilização

Goetzel, 2012

Estrutura

PROCESSO0 a 12 meses

IMPACTO12 a 24 meses

INFORMAÇÃOPARTICIPAÇÃO

UTILIZAÇÃOSATISFAÇÃO

CONHECIMENTOMOTIVAÇÃOADERENCIA

AUTO-ESTIMAAUTO-EFICACIA

MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA

REDUÇÃO FATORES DE RISCO

RESULTADOS CLÍNICOSMUDANÇA ESTADO

FUNCIONALUTILIZAÇÃO DO

SISTEMA

A V

A L

I A

Ç Ã

O

RESULTADO2 a 5 anos

SISTEMA

REDUÇÃO

SINISTRALIDADE ABSENTEISMO

PRESENTEISMODOENÇAS OCUP.

AUMENTO

ADERENCIAPRODUTIVIDADE

RETENÇÃO MORALIMAGEM DA COMPANHIA

ROIIMPACTOS

Grossmeier et al, 2010

A V

A L

I A

Ç Ã

O

Oficina de InovaçãoOficina de InovaçãoEnfrentamento de doenças

crônicas na saúde suplementar

Custos do Programa *

Redução de custos médicos *

Resultado Financeiro * ROI

-Os programas envolvem exames periódicos, avaliação de estilo de vida, gestão de crônicos, saúde mental e aconselham ento telefônico-Coorte de 49.793 empregados-Custos dos programas incluem incentivos, comunicação, honorários, consultoria e staff interno

Programa * médicos * ROIANO 1ANO 1 2.543 1.505 - 1.038 0.59ANO 2ANO 2 4.621 15.399 10.777 3.33ANO 3ANO 3 5.042 13.040 7.998 2.59CONSOLIDADOCONSOLIDADO 12.207 29.944 17.737 2.45

* Em milhares de dólares Sexner et al, 2012

Conclusões� Reduzir as expectativas se não houver investimento em

suporte organizacional e cultural e programas baseados em evidências

� Os custos podem aumentar no ANO 1 dependendo do programa e populaçãoprograma e população

� As mudanças de estilo de vida levam TEMPO para levar a mudanças nos custos em assistência médica

� Os programas de gestão de doenças podem trazer retornos mais precoces SE a população-alvo for captada e engajada de maneira eficaz.

� Nas avaliações pré e pós intervenção há o risco da regressão para a média e problemas nas seleção e inclusão.

albertoogata@gmail.com