Post on 29-Nov-2018
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PROJETO ACONCHEGO
ATENÇÃO HUMANIZADA AO RECEM NASCIDO
APOIO:
• FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO
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• HOSPITAL MATERNIDADE INTERLAGOS
• GRUPO DE VOLUNTÁRIOS DO HOSPITAL MATERNIDADE INTERLAGOS
OBJETIVOS
PROJETO ACONCHEGO TOP ACONCHEGO INDRODUÇÃO: Método Mãe-Canguru
Implementado no Brasil em 1999, o Método Canguru, que provavelmente inspirou a criação do “top maternal”, aproveita-se desse vínculo pele a pele para tratar bebês prematuros. Os recém-nascidos são amarrados de forma delicada ao corpo das mães para crescerem e se desenvolverem com mais rapidez. O método é adotado como política pública pelo governo brasileiro e por parte das maternidades privadas, e costuma ter mais eficiência do que as incubadoras.
MÃE CANGURU: CONTATO DE AMOR QUE SALVA VIDAS
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Durante muitos anos os bebês que nasciam prematuros ficavam isolados da mãe. Mas, felizmente, essa barreira foi destruída em 1979. Os médicos Héctor Martínez e Edgar Rey Sanabria (que morreu em 1996) implantaram o Método Mãe Canguru e, pelos resultados, puderam notar o quanto a presença materna é importante quando o que está em xeque é a sobrevivência de um filho.
Estudos comprovam a eficiência e a importância do método canguru. Essa posição consiste em manter o bebê prematuro em contato pele a pele com os pais. Ele é colocado na posição vertical, junto ao tórax do adulto. A mãe, ao manter essa proximidade com o prematuro o ajuda a ganhar mais peso, reduzir o tempo de internação e o estresse tanto do bebê quanto dos familiares.
Para a prática do método o ambiente do hospital também precisa colaborar. O Gestor da Neonatologia do hospital, explica os cuidados a serem tomados: "Redução de ruídos e da luminosidade, respeito ao ritmo do sono do prematuro, permanência da mãe/pai o maior tempo possível (24h do dia), atendimento da família a nível multidisciplinar e incentivo à ordenha do leite (leite materno) e amamentação quando for possível."
Quanto mais contato a mãe tem como o bebê prematuro, mais segurança ela terá na hora de cuidar dele quando ambos já estiverem em casa. "Inclusive, esse programa de humanização do atendimento ao prematuro ajuda os pais a criarem um vínculo cada vez maior com o bebê", acrescenta Sandra.
Mãe Canguru: o carinho perfeito ao nenê
Uma maneira de oferecer ao bebê a continuidade do vínculo com a segurança e aconchego em um momento delicado de sua vida
Esse tipo de humanização oferece ao bebê uma vivência da passagem da vida uterina para a extra-uterina, aumentando muito o vínculo entre pais e bebê. E esse vínculo deixa o bebê mais seguro, proporcionando mais confiança aos pais no manuseio do seu filho. O Método aproxima os pais do bebê. É uma relação importante para o desenvolvimento completo do bebê que veio antes ao mundo.
O “Mãe Canguru”, além de ser um gesto mais do que carinhoso, estabelece maior apego, segurança, incentivo ao aleitamento materno e melhor desenvolvimento da criança, evitando infecções hospitalares. Quanta coisa boa. O Método se desenvolve em três etapas.
A primeira ocorre quando o bebê ainda está internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo). Os pais devem ter livre o acesso à UTI Neo e serem possibilitados a manter o contato físico com o seu bebê, isto é, serem estimulados pela equipe hospitalar a tocarem seu bebê que está dentro da incubadora.
Se o bebê estiver em condições clínicas estáveis, principalmente em relação à respiração, os pais poderão fazer a posição Canguru, onde o bebê fica apenas de fralda “amarrado” no peito nu do papai ou da mamãe. A equipe do hospital e em conjunto com a opinião dos pais irão decidir quanto tempo será feita essa posição dentro da UTI Neo.
Quando o bebê está bem estável, pode ir para o Alojamento Conjunto para que mãe e bebê permaneçam 24 horas na posição Canguru. O Alojamento Conjunto é o quarto em que mãe e bebê permanecem juntos. O bebê não fica no berçário e é a mamãe quem fará os cuidados com o bebê, com supervisão da equipe hospitalar.
Na posição Canguru, o bebê tem menos refluxo e as vias aéreas são mantidas livres, o que evita o sufocamento da criança e há diminuição do risco de apneia (parada da respiração durante o sono). O contato com o corpo da mãe promove a manutenção dos níveis adequados de temperatura corpórea do bebê. O desenvolvimento neurológico da criança é melhor, ainda mais pelo fortalecimento dos laços afetivos entre mãe e bebê.
Canguru em casa - Já a terceira etapa consiste na alta hospitalar, mas não do Método. Já orientada e segura para cuidar do bebê sozinho em casa, a mamãe recebe alta para fazer a posição Canguru em casa. A mãe tem que assegurar que fará a posição Canguru durante as 24 horas do dia. Não só ela, mas
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qualquer outra pessoa da sua confiança e que esteja habilitada para “amarrar” o bebê ao corpo, como o papai ou a vovó.
Todas as tarefas de casa poderão ser realizadas com o bebê no peito. Se bem amarrado não tem perigo dele escorregar.
Mesmo depois da alta hospitalar, na primeira semana a mamãe tem que visitar o hospital de dois em dois dias. Na segunda semana, as sessões podem ficar de três em três dias, até chegar a uma vez por semana. Tudo isso para verificar as condições do bebê, pois se precisar, o bebê é prontamente internado.
O método é comprovadamente eficaz, entretanto, em nenhum momento essa metodologia apresentou-se como uma substituição à tecnologia. Os equipamentos hospitalares são necessários, sim, mas com indicações precisas. O Mãe Canguru vem para complementar toda a tecnologia disponível.
Até quando? - O bebê é mantido na posição Canguru até que mãe e bebê se sintam bem. O comum é até o bebê atingir 2 quilos ou até quando seria a data provável do parto, ele começa a ficar agitado, a subir pela mãe e a suar. É como se estivesse na hora de nascer mesmo, dentro de uma gestação completa. É a hora em que o bebê “avisa” que deixou de ser um canguruzinho.
Dicas
Informe-se se no hospital em que fará o parto do seu bebê se existe uma equipe capacitada para realizar o Método Mãe Canguru caso necessite.
Não tenha medo! Seu bebê é pequenino e precisa de sua ajuda para que se desenvolva seguro e feliz. Papai, vovô e vovó também podem ser cangurus também.
Lembre-se que o Método Mãe Canguru não substitui tecnologia. Esse Método não é usado para que se disponha de mais leitos dentro da UTI Neo, mas, sim, para reforçar o vínculo mãe-bebê
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SLING • O que é?
“Sling” é uma palavra em inglês suja tradução ao pé da letra seria “tipoia”. O sling é um pedaço de tecido usado para carregar o bebê. Em sua versão mais moderna, possui diferentes modelos e formatos. É uma forma de manter o bebê perto do corpo da mãe, sentindo seu calor, reforçando o vínculo, a comunicação e o carinho. Além disso, libera a mãe para fazer tarefas simples com as mãos e braços livres.
• Como surgiu? Desde a pré-história, mães usavam peles de animais para carregar os seus bebês no colo. Na contemporaneidade, carregar bebês em panos atados ao corpo das mães é uma cultura forte entre as africanas, as indígenas, os orientais e as sul-americanas. O avanço da tecnologia e da diversidade de panos e tecidos fez com que o sling se transformasse também. Nas décadas de 70 e 80, ele ganhou popularidade nos Estados Unidos e Europa, já adaptado à vida moderna e urbana. O uso do sling é estudado por grandes cientistas. O antropólogo Ashley Montagu, por exemplo, cunhou o conceito de “gestação extrauterina”, da qual o sling é um grande aliado, em especial nos primeiros meses de vida. Já o antropólogo e arqueólogo Timothy Taylor afirma que o os slings são uma das maiores invenções tecnológicas da pré-história e que contribuem para a vida extrauterina segura dos bebês e para o desenvolvimento de seus cérebros.
• Como usar? O uso do sling é prático, mas requer uma série de cuidados para que seja feito de modo correto.
• Por que usar? O sling é um facilitador do colo. Ele imita a posição natural dos braços de quem carrega o bebê, respeita a espinha dorsal do bebê, sem pontos de força. Além disso, ele permite ao bebê manter as pernas juntas, numa fase que as articulações ainda estão frágeis, se formando. Por manter o bebê próximo ao corpo da mãe ou do pai, ele previne cólicas e regurgitamentos, favorece a digestão, e é indicado para casos de refluxos. É possível amamentar o bebê dentro do sling, de forma discreta e prática. O Bebê pode dormir dentro do sling. Os carregadores estimulam o sistema nervoso do bebê, diminuem o choro e a inquietação em mais de 40% dos casos. É calmante e relaxante. Dá mais segurança à mãe ou pai que, mais conectados com o bebê, compreendem melhor e mais rápido as necessidades do filho.
• Como escolher? O sling deve ser seguro e confortável. Procure carregadores de tecidos 100% algodão.
PÚBLICO ALVO
• Recomendado a partir dos quatro meses de vida
PRODUTO
• Sling
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MATERIAL
• 5 m de malha 100% algodão; • Cor Clara
• Uma costureira que tenha máquina overloque. • O sling nada mais é do que um tecido de 5 m por 70 cm de largura. Não pode ter emendas.
Tem que ser 5 m corridos! Esse detalhe é muito importante! Como a malha tem 180 de largura dá para fazer três wraps.
Tão importante quanto a segurança física é a segurança emocional dos pequenos. O contato bem próximo com a mamãe e com o papai fortalece o vínculo e oferece tranquilidade e conforto ao bebê. Tudo isso é recomendado para o desenvolvimento do pequeno e para a formação de uma criança mais autoconfiante, feliz e independente.
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Algumas vantagens do sling
• Seus braços ficam livres e você pode realizar outras atividades enquanto dá colo para o seu bebê. Certifique-se, apenas, de evitar coisas perigosas como andar de carro (os bebês devem sempre estar na cadeirinha de segurança) ou cozinhar (não é legal deixar a criança tão próxima de coisas como fogo, facas, água fervente, etc.).
• Com o balanço conforme você caminha, o calor, o aconchego, a proximidade da mãe e das batidas do coração dela, o bebê se sente de volta ao útero e se acalma.
• O sling pode ser usado desde que o bebê é recém-nascido até quando os pais quiserem conseguir e sentirem vontade.·.
• O peso do bebê é distribuído corretamente pelo seu corpo, o que evita coluna torta e aquele sentimento de que seu braço vai cair a qualquer momento de tanta dor. A coluna do bebê também fica em uma posição adequada, apesar de os críticos de plantão adorar dizer o contrário.
• Você não precisa se preocupar em empurrar o carrinho em ruas esburacadas, cheias de guias não adaptadas. Não sei como é aí na sua cidade ou no seu bairro, mas aqui, tentei ir ao supermercado que fica na rua de trás de casa com a Marina no carrinho e me arrependi amargamente. O papai também pode usar o sling e ter uma leve ideia de como é ter um bebê na barriga.
• O bebê está seguro bem pertinho de você e ao alcance de sua visão. Se ele sentir qualquer desconforto ou problema, você verá imediatamente e conseguir resolver rápido.
• Bebê de colo deve ficar no colo. E o sling é um elemento facilitador para as mamães carregarem os pequenos nos braços, sem, de fato, usar os braços. Hehe. Vários estudos já demonstraram que bebês que ficam no colo choram menos e são menos agitados. E uma banana para quem acha que a criança vai ficar mimada. Pelo contrário, quando eles sentem que suas necessidades
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são atendidas pelos pais, eles ficam mais confiantes e desenvolvem a independência mais cedo. De acordo com algumas pesquisas, os bebês indígenas, que são carregados sempre perto das mães, choram apenas por alguns minutos ao dia, enquanto nossos bebês, que passam a maior parte do tempo em carrinhos, cadeirinhas ou berços, choram por horas.
• Os movimentos dos pais ajudam o desenvolvimento físico do bebê. Conforme a pessoa que carrega a criança anda, levanta, abaixa etc., o bebê aprenda a fazer movimentos de resistência e a responder com o próprio corpo, exercitando os músculos e a coordenação.
• É um santo remédio para os bebês que sofrem de cólica ou refluxo. A cólica vai embora porque a barriga do pequeno fica quentinha colada a sua e o refluxo fica menor porque a criança pode ser carregada em posição vertical, que favorece a digestão.
Benefícios para Mamãe
• – Melhora a comunicação entre os dois, já que você se sintoniza com os gestos e expressões dele.
• – Cria pais mais autoconfiantes. Não há nada melhor que ter um bebê calmo e contente graças a que você sabe atender suas necessidades.
• – É conveniente. Não há incomodidades nem complicações como ter que carregar um bebê-conforto num braço e o bebê no outro.
• – Facilita a locomoção. Você pode caminhar por calçadas e terrenos irregulares, ruelas estreitas, subir e descer escadas, entrar em locais com muita gente sem bater em ninguém com o carrinho, etc.
• – É saudável para você. Permite você sair para caminhar e respirar ar puro! • – Amamentação discreta sem necessidade de buscar um lugar apropriado para sentar. • – Permite você interagir com outras crianças ou filhos e ainda assim manter seu bebê perto e
seguro. • – Mãe e bebê podem sair de casa juntos! Você pode ir a qualquer lugar com seu bebê seguro e
acolhido. • – Suas mãos estão livres. Você pode fazer compras, caminhar, passear, ler um livro, brincar
com o seu filho maior ou ainda sair para um lindo almoço na cidade. • – É a solução natural para o sono do bebê. Acalma e agrada seu bebê com seu calor, sua voz,
seus movimentos e o batimento de seu coração.
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RESPONSÁVEL PELO PROJETO
PRESIDENTE GVAC – LUCIA BRUGNERA
MATERIAL
• TECIDO MALHA PARA O SLING • COTON PARA O TOP • 2 MAQUINAS OVERLOQUES • 2 MAQUINAS RETAS • LINHA • AGULHA OLEO • TESOURAS • ALFINETES • MOLDES • SACOS PLÁSTICOS PARA A EMBALAGEM
MAO DE OBRA
• 6 COSTUREIRAS VOLUNTÁRIAS GVAC
PÚBLICO ALVO
• PACIENTES DO HOSPITAL MATERNIDADE INTERLAGOS APERFEIÇOAMENTO
• CURSO DE SLINGADA PARA AS MÃES • FOLDER EXPLICATIVO PASSO A PASSO
LOCAL
• AMBULATÓRIO DO HOSPITAL MATERNIDADE INTERLAGOS • RUA GUAIUBA, 312 – CIDADE DUTRA – SÃO PAULO. • CEP: 04810-110 – 1º ANDAR • FONE: 5669-2809 • 99836-1428 (WHATSSAP) C/ LUCIA BRUGNERA
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CLIPPING PROJETO
ACONCHEGO GVAC
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NOSSAS COSTUREIRAS VOLUNTARIAS
• ANGELA MARIA DA ROCHA MOTTA • ARAILDES ROZA DE JESUS BRAGA • CLARICE ROSA BRAGA VIEIRA • ELIZABETE GPNÇALVES SANTANA • ESTEFANIA LIMA • LUCIA BRUGNERA • MARIA CELIA DA SILVA • MARLENE MARIA DO NASCIMENTO • TEREZINHA DE ASSIS LENTINI
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