Post on 28-Jun-2020
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES
2009
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
André Luís da Silva Pinheiro
Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
3
Sumário
1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES .................................................................. 6
2. PERFIL DO CURSO ..................................................................................... 7
2.1. Dados Gerais .............................................................................................. 7
2.2. Concepção / Finalidade ............................................................................... 8
2.3. Breve histórico do curso ............................................................................ 11
2.4. Forma de acesso ao curso ........................................................................ 12
2.4.1 Processo Seletivo ........................................................................... 12
2.4.2. Transferência para a UCB ............................................................. 13
2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma .......................................... 14
3. INSERÇÃO REGIONAL .............................................................................. 15
3.1. Contexto Educacional ............................................................................... 16
3.2. Justificativa ................................................................................................ 19
4. OBJETIVOS ................................................................................................ 28
4.1. Objetivos Gerais ........................................................................................ 28
4.2. Objetivos Específicos ................................................................................ 29
5. PERFIL ....................................................................................................... 32
5.1. Egresso ..................................................................................................... 32
5.2. Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares .................................... 37
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 44
6.1. Políticas Institucionais para o Curso ......................................................... 44
6.2. Estrutura Curricular ................................................................................... 47
6.2.1. Princípios Pedagógicos ................................................................. 50
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na massa) ............................ 52
4
6.2.3. Núcleo Integrador .......................................................................... 54
6.2.4. Estágio não obrigatório .................................................................. 55
6.2.5. Artigos ........................................................................................... 56
6.2.6. Atividades Complementares .......................................................... 57
6.2.7. Monitoria ........................................................................................ 58
6.2.8. Conteúdo Curricular ....................................................................... 59
6.3. Mecanismo de Avaliação .......................................................................... 61
6.3.1. Auto avaliação ............................................................................... 61
6.3.2. Avaliação do processo ensino aprendizagem................................ 62
6.3.3. Estudo Orientado ........................................................................... 64
6.4. Atendimento Discente ............................................................................... 65
6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais ........................................ 68
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE ............................... 69
7.1. Coordenação do Curso ............................................................................. 69
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE) ......................................................... 70
7.3. Colegiado de Curso ................................................................................... 71
7.4. Corpo Docente .......................................................................................... 72
7.4.1 Projeto de Avaliação dos Docentes ................................................ 73
7.4.2 Formação e atualização pedagógica .............................................. 74
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................ 75
8.1 Instalações Específicas do Curso ............................................................. 76
Laboratório de informática com programas específicos ................................. 76
Laboratório de redes ....................................................................................... 80
Anexos ............................................................................................................ 84
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Anexo A - Estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Redes
de Computadores: Periodizada e por núcleo. ................................. 85
Anexo B - Ementário do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores. ............................................................................... 88
Anexo C - Lista de Periódicos e Links Relacionados ....................................... 89
Anexo D - Manual de Práticas Profissionais na Escola Superior de Gestão e
Tecnologia ...................................................................................... 91
Anexo E - Sistemática das Aulas de Práticas Investigativas ............................ 92
Anexo F - Orientações para realização do Trabalho de Conclusão do Curso
Monografias e Artigos na Escola Superior de Gestão e
Tecnologia ...................................................................................... 94
Anexo G - Tabela de Atividades Acadêmicas Complementares .................... 104
Anexo H - Normas de Avaliação do Rendimento Escolar .............................. 105
Anexo I - Referências Bibliográficas............................................................... 107
Anexo J - Cronograma para elaboração e apresentação do Trabalho Final
de Conclusão do Curso ................................................................ 108
Anexo K - Acompanhamento da elaboração do Trabalho Final de Conclusão
do Curso ....................................................................................... 109
Anexo L - Registros das correções realizadas no Trabalho Final (Pré-
Defesa) ......................................................................................... 110
Anexo M - Registros das correções realizadas no Trabalho Final (Defesa) ... 111
Anexo N - Modelo de Organização dos critérios ............................................ 112
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1. A UCB E SUAS CONCEPÇÕES
A sociedade mundial vive em constante transformação, com grandes avanços
tecnológicos. Dessa forma, cabe às instituições de ensino superior estar atentas a
esse processo, concebendo cursos que estejam sempre adequados à realidade
mundial.
Formar profissionais atentos às mudanças sociais, científicas e tecnológicas, que
ocorrem a cada momento de forma tão dinâmica e veloz, impõe a construção de um
profissional sob novos paradigmas, interessado em lutar pelo desenvolvimento
sustentável.
Para a UCB o ensino não é compreendido como mera transmissão/recepção do
conhecimento existente, por meio da leitura e exposição da bibliografia consagrada,
mas como alavanca para a constituição do ser pensante independente, capaz de
desenvolver o saber próprio, que se origina da vivência científica, do contato com o
real/concreto, por meio do desenvolvimento no aluno do espírito crítico, da
disposição para o saber renovado, da curiosidade pelo novo saber, e
consequentemente, para o trabalho de pesquisa e do avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de profissionais que saibam resolver problemas, que sejam
críticos, que não tenham medo de arriscar, que não se intimidem em conviver com a
dúvida e com o conflito, que estejam dispostos a trabalhar em equipe e sejam
responsáveis pelas suas escolhas.
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2. PERFIL DO CURSO
2.1. Dados Gerais
Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB
Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER
Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Avenida Santa Cruz, 1631 –
Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250.
Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa
pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de
pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.
Nome do Curso – Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Modalidade – Presencial
Modalidade de Diploma – Tecnológico
Turnos de Funcionamento – Noturno
Total de vagas anuais - 160 vagas
Regime Acadêmico – Crédito Semestral
Regime de Matrícula – Semestral
Processo Seletivo – Concurso Vestibular e/ou Acesso Direto pelo resultado do
ENEM.
Carga Horária Total do Curso – 2130 horas acrescida de 200 horas de atividades
complementares, totalizando 2330 horas.
Dimensão das Turmas - 60 alunos
Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB:
Resolução CEPE nº 074/2008 - CEPE de 10 de setembro de 2008.
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2.2. Concepção / Finalidade
Contemporaneamente a sociedade marcada pelo desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela
reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que implicam
em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo
real, tem acentuado a importância da educação como um fator fundamental do
desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na inclusão e
transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos
novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações
econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das
sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida
econômica, social e cultural.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se
a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos regionais
e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as
desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz
parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos
permeados pelo conhecimento científico, pela cultura, pela tecnologia e pela
informação.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores encontra justificativa
ainda, conforme dito anteriormente, no fato de possuir uma abordagem de natureza
humanística/tecnológica que promove uma visão crítica da realidade contemporânea
e um entendimento dos contextos onde a respectiva área de conhecimento se insere.
Promove o estudo teórico das possibilidades de atuação da profissão, por intermédio
de atividades que incentivem a leitura, a escrita e a comunicação, para que o
educando adquira um espírito investigativo e instrumental de trabalho.
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A formação de profissionais em Redes de Computadores vem atender à grande
demanda do mercado por bons profissionais que sejam capazes de aplicar
conhecimentos e técnicas profissionais e habilidades para ações pró-ativas e
empreendedoras. Se, por um lado, é indispensável o desenvolvimento de
conhecimento e técnicas essencialmente utilitárias, por outro lado, as relações no
mercado de trabalho do profissional de Redes de Computadores requerem cultura
geral, criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo,
busca do aprendizado contínuo, visão interdisciplinar e além de conhecimentos
profundos nesta área. O profissional que a Universidade Castelo Branco propõe-se a
formar não deve ser um simples repetidor das técnicas administrativas. Deve possuir
capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais, organizacionais e de
mercado interligados com habilidades requeridas para atuar como profissional de Redes
de Computadores.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da UCB integra-se, na
instituição, a um programa de ação no campo da formação profissional para área de
Redes de Computadores conforme o Catálogo Nacional dos Cursos de Tecnologia do
MEC (PORTARIA Nº 10, DE 28 DE JULHO DE 2006).
O referido curso atende a proposta do Ministério de Educação – MEC, que considera
e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como uma das principais respostas
do setor educacional às necessidades e demandas da sociedade brasileira, uma vez
que o progresso tecnológico vem causando profundas alterações nos modos de
produção, na distribuição da força de trabalho e na sua qualificação.
Por meio da relação entre práticas profissionais e teorias, busca garantir ao futuro
profissional os conteúdos necessários e suficientes para uma formação específica e
aprofundada para o mundo do trabalho. O curso proposto insere-se assim em uma
instituição cuja identidade se constitui especificamente para o ensino, a pesquisa /
práticas investigativas e a extensão.
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O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores utiliza-se de
metodologias participativas de ensino/aprendizagem, onde o aluno é sujeito ativo na
construção do conhecimento, potencializando o desenvolvimento de suas competências
e habilidades socioeducativas pela articulação. Possui uma base teórica, estruturada
com diferentes conteúdos acadêmicos acrescido de uma forte inserção no campo
prático/operacional permitindo assim a integração teoria/prática desde o início do
curso.
O marco conceitual do curso está fundamentado no Parecer CNE/CES no 436/2001,
em sua exposição de motivos para o referido documento e na literatura da área.
Este curso se caracteriza, desde seu nascimento, como um campo no qual a
multiplicidade de orientações teóricas - com suas implicações práticas, traduz a
diversidade de saberes que tem sido sua marca.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo
que sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas tendências no
campo da gestão, focada neste milênio com as questões associadas à poluição, à
sustentabilidade e à pobreza, como o que se apresenta, permitirão ao futuro
profissional conhecer e reconhecer os referenciais próprios do saber e possibilitar-
lhe-á instrumentais eficientes para construir uma prática ética, seja qual for a
abordagem escolhida.
Dessa forma a finalidade deste Curso é promover o desenvolvimento econômico e
social da sociedade brasileira por meio da inserção no mercado de trabalho de
cidadãos conscientes da realidade do país e que busquem uma transformação real
da geração presente e das gerações futuras. Além disso, o Curso finalizará com a
formação de competências para o trabalho que englobam as relações internas nas
organizações, bem como as externas, que promovem a articulação entre diversos
atores que podem contribuir com o progresso.
11
Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso Superior de
Tecnologia em Redes de Computadores constituem-se em eixo central que
possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas, dar solidez ao
Projeto do Curso.
2.3. Breve histórico do curso
A UCB, uma das mais sólidas instituições educacionais do Estado do Rio de Janeiro,
não poderia deixar de participar da produção e da transmissão do conhecimento
profissional de nível tecnológico, e desse modo, interagir com seu meio e com o país,
utilizando conhecimentos por ela produzidos para responder às necessidades
regionais e nacionais e objetivando subsidiar transformações sociais necessárias.
Para isso, a UCB pretende interligar as diferentes formas de educação ao mundo do
trabalho, à ciência e à tecnologia, fornecendo aos cidadãos o direito à aquisição de
competências profissionais que os tornem aptos para inserção em setores
profissionais nos quais sejam exigidas as utilizações de novas tecnologias em
atendimento às profissões emergentes, à dinâmica do mercado de trabalho e às
aspirações da sociedade do futuro.
O planejamento e organização dos cursos superiores de tecnologia da UCB têm
como foco o atendimento às demandas dos cidadãos, do mundo do trabalho e da
sociedade, bem como a conciliação destas com a missão e os objetivos da UCB.
Para tanto a Universidade identifica, inicialmente, os perfis profissionais próprios de
cada curso à demanda regional e nacional em sintonia e às políticas de promoção do
desenvolvimento sustentável do país. O resultado desta análise permite elaborar o
planejamento acadêmico da Universidade e, em especial, dos cursos superiores de
tecnologia.
A inserção no mercado de trabalho de profissionais exige conhecimentos,
competências e habilidades que se renovam a cada mudança de tecnologia. Criam-
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se, assim, oportunidades para que aqueles profissionais, já inseridos no mercado,
possam voltar à Universidade e completar sua formação bem como aqueles que
pretendem atuar nesta área possam capacitar-se para uma atuação qualificada.
A autorização de funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores foi dada no segundo semestre de 2008 e, em 2009, o Núcleo Docente
Estruturante – NDE e o Colegiado do Curso promoveram, a partir da Reforma
Curricular Institucional, a elaboração do presente Projeto Pedagógico, tendo como
parâmetros as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos Cursos de Superiores de Tecnologia (Resolução
CNE/CP nº 3, de 18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002), a Reforma Curricular
Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), o perfil sociocultural da região, as mudanças no ambiente
econômico/social e seus impactos nas oportunidades de trabalho e na definição das
estratégias institucionais.
2.4. Forma de acesso ao curso
2.4.1 Processo Seletivo
A Universidade Castelo Branco disponibiliza, semestralmente, um quantitativo de
vagas para seus cursos de graduação, que são divulgadas nos diversos meios de
comunicação social, com publicação do processo seletivo em jornal de alta
circulação, além da disponibilização das informações através do website da IES
(http://www.castelobranco.br), dentre outros.
Os candidatos podem efetuar as inscrições, em um período pré-determinado, em
qualquer de seus campi/unidades ou pela Internet, na página eletrônica acima
mencionada.
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A Comissão Permanente do Concurso de Ingresso à Graduação (Vestibular),
composta por coordenadores de cursos e Vice-Reitor de Ensino de Graduação e
Corpo Discente, delibera sobre os procedimentos referentes ao processo seletivo da
UCB.
O processo seletivo é feito através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio
– ENEM, para o qual se reservam 50% (cinquenta por cento) das vagas, conforme
critério previamente determinado pela Comissão, ou por meio de uma avaliação
composta de um tema de redação e questões objetivas de conhecimentos gerais,
abrangendo as disciplinas do núcleo comum obrigatório do ensino médio.
O resultado do Processo Seletivo é divulgado no endereço
http://www.castelobranco.br e por meio de listagens oficiais afixadas nos quadros de
avisos da Unidade.
A matrícula será realizada na Unidade de opção do curso, após a divulgação dos
resultados. No ato de matrícula, o candidato deverá assinar o contrato de prestação
de serviços educacionais com a mantenedora da Universidade.
A Universidade Castelo Branco está credenciada junto ao Programa Universidade
para Todos - PROUNI e ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior - FIES, conforme legislação em vigor.
2.4.2. Transferência para a UCB
Trata-se da solicitação de mudança do curso de graduação de uma Instituição de
Ensino Superior para o mesmo curso oferecido pela Universidade Castelo Branco.
Para estes solicitantes, é concedido 20% (vinte por cento) de desconto na
mensalidade.
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Todos os pedidos, acompanhados da referida documentação, serão analisados e a
seleção dos candidatos será feita de acordo com os critérios previstos no Edital de
Processo Seletivo.
A UCB não aceitará transferência de candidato que não esteja com sua situação
acadêmica regularizada na Instituição de origem (matriculado ou trancado).
2.4.3. Matrícula para Portadores de Diploma
Trata-se da solicitação de matrícula de alunos já graduados, e que desejem
ingressar para outro curso oferecido pela Universidade Castelo Branco. Para esta
forma de ingresso, é concedido o desconto de até 50% (cinquenta por cento) na
mensalidade.
Todos os pedidos serão analisados e a seleção dos candidatos será feita de acordo
com os critérios previstos no Edital de Processo Seletivo. Somente serão recebidos
pedidos com a documentação completa.
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3. INSERÇÃO REGIONAL
A Universidade Castelo Branco concentra suas atividades primordialmente em seu
campus sede, localizado em Realengo, bairro da Zona Oeste do Município do Rio de
Janeiro. A Instituição, no entanto, possui outros campi e unidades distribuídos pela
Cidade e Estado do Rio de Janeiro.
A atividade econômica da Zona Oeste é composta por cerca de 8.300
estabelecimentos, empregando aproximadamente 113 mil pessoas (dados da
pesquisa Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de
seu Entorno: diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ –
Instituto de Economia).
Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente o Bairro de Realengo, apresenta um rendimento distribuído na faixa
de 3 a 4 salários mínimos (Vide Figura 1).
Figura 1 – Renda Média da Região Bangu segundo os Bairros
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É de fundamental importância para a região o desenvolvimento de ações capazes
de: desenvolver ações inerentes ao ecoturismo na região, revitalizar o setor de
cultura e lazer, revitalizar o setor industrial, revitalizar o setor de comércio e serviços,
promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios e desenvolver
programas complementares visando à melhoria das condições de vida. A
Universidade Castelo Branco, que está inserida nesse quadro regional, já vem, na
vanguarda, contribuindo para o alcance desses propósitos.
3.1. Contexto Educacional
A Universidade Castelo Branco tem sua sede localizada em Realengo, bairro da
Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, onde começou a sua trajetória
educacional. A região foi incorporada a partir da década de 1970, como área
periférica; ao mesmo tempo, foi afetada tanto por uma ultrajante especulação
imobiliária, sob a qual soterrou-se uma memória regional de peso histórico
significativo, quanto pela degradação de sua atividade agrícola responsável pela
ocupação regular da região a partir do século XX.
A Universidade Castelo Branco é uma jovem universidade. O seu reconhecimento
oficial ocorreu em 29 de dezembro de 1994 pela Portaria Ministerial nº 1.834,
publicada no DOU de 30/12/94, Seção 1, p. 21.241.
Uma universidade é fruto de trabalho diuturno e prolongado de seu quadro social e
de seus dirigentes. A trajetória da UCB teve início no ano de 1963, quando uma
pequena escola primária foi criada em Realengo para atender aos pedidos dos
moradores daquele bairro.
Já na década seguinte surgiram os primeiros cursos superiores, com autorização
para funcionamento da Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal Castelo
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Branco e da Faculdade de Educação Física da Guanabara reconhecidas em 1976
como Faculdades Integradas Castelo Branco.
O caminho percorrido até a criação da UCB foi rápido e denota o impulso de
desenvolvimento característico da região onde ela se localiza. A Zona Oeste
constitui-se na direção natural e mais promissora de expansão do Município do Rio
de Janeiro.
Atenta às exigências de progresso com as quais se depara em sua área de
influência, a UCB cumpre seu papel social elegendo o trinômio; EDUCAÇÃO,
CULTURA e TECNOLOGIA como pilares de sua missão e orienta seu projeto
pedagógico nesse sentido, consolidando-o na práxis integrada do ensino pesquisa-
extensão.
A UCB resulta do esforço coletivo de administradores, professores, alunos,
funcionários e comunidade na consecução de propósitos sociais e individuais; um
trabalho conjunto pautado pelos princípios da competência e da qualidade.
Tal é a concepção que se pretende imprimir à Universidade Castelo Branco,
projetada com o objetivo de responder às necessidades e demandas das populações
local, regional e nacional, além de formar profissionais capazes de contribuírem para
o desenvolvimento social e cultural, e comprometidos com os valores éticos e
humanos.
Finalidades e Área de atuação
Os grandes desafios que hoje enfrentamos em relação às mudanças sociais para a
construção de uma sociedade democrática com equidade exigem novas posturas e
novos métodos de ação. Nesse contexto, a UCB define, entre suas finalidades, as de
participar, permanentemente, da construção/reconstrução do conhecimento, de
promover a formação dos alunos, de estabelecer vínculos com a realidade
18
contemporânea, em particular com a brasileira, de lidar com a dissolução
permanente das fronteiras das inovações científicas e tecnológicas. Considerando,
ainda, que o mundo atual é um mundo letrado, onde a capacidade da língua é um
fator primordial para lidar com os diferentes códigos e linguagens simbólicas não
verbais, com a informática, com as artes, com as novas tecnologias, a educação,
especialmente a de nível superior, torna-se um fator prioritário para responder a
esses desafios.
A formação de profissionais para esse novo cenário requer a construção e
atualização permanente dos Projetos Pedagógicos, apoiados nos resultados da
Avaliação Institucional, Interna e Externa, nas Diretrizes Curriculares e nas
discussões travadas pelo corpo social da universidade.
A seguir são listados alguns dos aspectos fundamentais da evolução da
universidade:
A UCB é uma das mais jovens universidades da Cidade do Rio de Janeiro.
Apesar de sua breve trajetória no ensino superior brasileiro, a Universidade
Castelo Branco tem se posicionado de forma pró-ativa quanto ao
atendimento das normas da legislação educacional no país e às orientações
e diretrizes estipuladas pelo Ministério de Educação.
O panorama atualmente observado no Rio de Janeiro sinaliza para uma
expansão prudente, sempre capaz de assegurar que os investimentos
necessários sejam compatíveis com as receitas decorrentes de novos cursos
e novos empreendimentos.
Assim, a universidade não poderá crescer indefinidamente, pelo menos no modelo
dos cursos convencionais. Neste sentido, a UCB tem se proposto a realizar novos
investimentos nas áreas de educação superior de cursos de tecnologia.
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3.2. Justificativa
O ESTADO DO RIO DE JANEIRO
De acordo com o Plano Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro 2007-
2010,
“O Rio de Janeiro é um dos menores estados do Brasil em termos
geográficos. Com uma área territorial de 43,8 mil Km², o estado
somente não é menor que SE e AL, além do DF. Contudo, a
população, estimada em 15 milhões de habitantes, o torna o
terceiro mais populoso do país. Cerca de 96% da população do
estado reside em áreas urbanas, sendo que a maior parte se
concentra nos municípios da RMRJ. Ela engloba,
aproximadamente 12 milhões de habitantes, representando 75%
de toda a população do estado. É a segunda maior metrópole
brasileira e uma das 15 maiores do mundo.
Com um PIB de R$ 222 bilhões, a economia fluminense ocupa a
segunda posição no ranking nacional (12,6% do PIB brasileiro).
Sua estrutura produtiva é dominada pelas cadeias produtivas
petrolíferas, metal-mecânica, químico-farmacêutica e serviços.
Entretanto, o grande destaque do Rio de Janeiro no cenário
econômico se refere ao setor petróleo: o estado responde por
mais de 80% da produção nacional e possui a maior reserva do
país.”
20
O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
A seguir, são apresentadas as estatísticas resumo do Município do Rio de Janeiro:
Síntese das Informações
ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO 2009
População estimada 6.186.710 Pessoas
Base Territorial
Área da unidade territorial 1.182 Km²
Representação Política 2006
Eleitorado 4.534.940 Eleitores
Produto Interno Bruto dos Municípios 2007
PIB per capita 22.903 Reais
ENSINO - MATRÍCULAS, DOCENTES E REDE ESCOLAR 2009
Matrícula - Ensino fundamental – 2009 809.884 Matrículas
Matrícula - Ensino médio – 2009 263.500 Matrículas
Docentes - Ensino fundamental – 2009 34.190 Docentes
Docentes - Ensino médio – 2009 16.106 Docentes
SERVIÇOS DE SAÚDE 2005
Estabelecimentos de Saúde SUS 234 Estabelecimentos
Estatísticas do Registro Civil 2008
Nascidos vivos - registrados - lugar do registro
80.732 Pessoas
FINANÇAS PÚBLICAS 2008
Receitas orçamentárias realizadas – Correntes
10.275.264.477,00 Reais
Despesas orçamentárias realizadas – Correntes
9.560.758.415,00 Reais
Valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM
148.637.323,10 Reais
Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2008
Número de unidades locais 187.407 Unidades
Pessoal ocupado total 2.442.175 Pessoas
http://www.ibge.com.br/cidadesat
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A ZONA OESTE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região dos bairros a oeste do Maciço da Tijuca.
Ocupa mais da metade do município e é composta pelos bairros de Anil, Bangu,
Barra da Tijuca, Barra de Guaratiba, Camorim, Campo Grande, Campo dos Afonsos,
Cidade de Deus, Colônia, Cosmos, Curicica, Deodoro, Freguesia de Jacarepaguá,
Gardênia Azul, Gericinó, Grumari, Guaratiba, Inhoaíba, Itanhangá, Jacarepaguá,
Jardim Sulacap, Joá, Magalhães Bastos, Paciência, Padre Miguel, Pechincha, Pedra
de Guaratiba, Praça Seca, Realengo, Recreio dos Bandeirantes, Rio das Pedras,
Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba, Tanque,
Taquara, Vargem Grande, Vargem Pequena, Vila Militar e Vila Valqueire. Possui
principalmente duas vertentes: os bairros a Norte do Maciço da Pedra Branca (as
redondezas de Bangu, Campo Grande e Santa Cruz) e a sul, entre o Maciço e o mar
(Baixada de Jacarepaguá - Jacarepaguá, Freguesia, Taquara, Tanque, Barra da
Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena,
Praça Seca, Realengo).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Zona_Oeste_(Rio_de_ Janeiro)
Dentro desta macro-região (Zona Oeste), temos a região de Bangu que cobre uma
área de 12.236 hectares, na qual residem 659.649 habitantes, segundo o Censo
2000, sendo a quarta região que mais cresceu na década de 1990. Esta Região é
formada por nove bairros: Bangu, Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap,
Magalhães Bastos, Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Vila Militar.
22
A atividade econômica local é composta por cerca de 2.800 estabelecimentos, 86,6%
dos quais são do segmento de comércio e serviços, empregando aproximadamente
30 mil pessoas. O volume de negócios gera R$ 36,9 milhões de ICMS (US$ 31,8
milhões), a menor arrecadação da cidade.
A Região está classificada como de médio-alto desenvolvimento humano, segundo o
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH=0,805) e ocupa a 10ª posição quando
consideradas as 12 regiões do Plano Estratégico do Rio de Janeiro – As Cidades da
Cidade. Entre as dimensões que compõem o IDH, é a 11ª colocada em longevidade
(IDH-L=0,748), 6ª em educação (IDH-E=0,930) e 11ª em renda (IDH-R=0,736).
Os dados demográficos indicam que a Região cresceu aproximadamente à taxa
relativa de 9,7%, ou 63.689 novos habitantes, no período 1991/2000. Essa taxa foi
de 6,1% no período entre 1996 e 2000, bem superior aos 3,8% verificados entre
1991/1996. Significa dizer que Bangu seguiu o modelo de crescimento da maioria
das regiões da cidade, nas quais a população cresceu mais acentuadamente na
segunda metade da década.
Na década de 90, os bairros que mais cresceram foram o Jardim Sulacap (16%),
seguido por Bangu e Senador Camará, ambos com a taxa de 13%. Em
23
compensação, Campo dos Afonsos perdeu 12% de sua população e Deodoro
manteve-se estável. Os demais bairros cresceram a uma taxa média entre 4% e 6%.
Verifica-se, de maneira geral, uma população de baixa renda média e,
especificamente, o Bairro de Realengo apresenta um rendimento distribuído na faixa
de 3 a 4 salários mínimos.
Quanto à escolaridade, Realengo apresenta uma taxa de alfabetização concentrada
na faixa de 89% a 93%, o que se pretende melhorar através de projetos sociais
desenvolvidos pela UCB, como o Projeto Alfabetização Solidária e o Projeto Micro-
Escola. Em relação à população com nível superior, observa-se uma fatia ainda
muito pequena em Realengo, no intervalo de 6% a 7%, justificando a ampliação de
seu quantitativo de vagas e cursos, a partir da implantação dos Cursos de
Graduação – Bacharelado e Superiores de Tecnologia, bem como a reformulação de
seus projetos face às alterações no cenário atual sobre o contexto econômico e
educacional, principalmente as delineadas em sua região de atuação, a partir de
2009, através da Reforma Curricular promovida em todos os cursos de graduação da
UCB.
Neste sentido, não há menor dúvida de que se fazem necessárias algumas atitudes
capazes de: desenvolver ações inerentes ao eco-turismo na região; revitalizar o setor
de cultura e lazer; revitalizar o setor industrial; revitalizar o setor de comércio e
serviços; promover o desenvolvimento tecnológico e a expansão dos negócios;
desenvolver programas complementares visando à melhoria das condições de vida
na região, conforme preconizado no Plano Estratégico do Rio de Janeiro - A Cidade
das Cidades.
CURSOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA
Os PPCs dos Cursos Superiores da Escola de Gestão e Tecnologia da UCB
consideraram como determinantes, segundo o PDI da IES, os seguintes aspectos:
24
1. A UCB encontra-se no Bairro de Realengo, Zona Oeste do Rio de
Janeiro, onde também se encontram instalados o Distrito Industrial de Santa Cruz e o
Porto de Sepetiba, em Itaguaí;
No primeiro, foi elaborado um plano estratégico que compreende a
operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, recentemente inaugurada, a
duplicação da Companhia Siderúrgica Nacional e da COSIGUA. Em todos os casos,
verifica-se elevada demanda de técnicos de nível médio, tecnólogos e bacharelados
necessários à operação dessas empresas;
Com o lançamento do Plano de Aceleração do Crescimento pelo
Governo Federal, iniciou-se o processo de construção do “anel rodoviário”, que ligará
o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), em São Gonçalo, ao Porto
de Sepetiba, passando pelo Pólo Gás-Químico, nas proximidades da Refinaria
Duque de Caxias. A rodovia visa a facilitar o escoamento de produtos e a
aproximação das cadeias produtivas e de fornecedores dos empreendimentos
citados;
Necessidades das micro, pequenas, médias e grandes empresas,
levantadas a partir de PESQUISA DE MERCADO - ZONA OESTE - PROCESSO DE
PRODUÇÃO E RETRO-ALIMENTAÇÃO DO SETOR PRODUTIVO DA ZONA
OESTE inserida no projeto 'Fomento à interação entre os setores produtivos e de
C&T da Zona Oeste' - fruto de Convênio entre a Prefeitura do Rio de
Janeiro/Planejamento Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade
Castelo Branco. O Projeto teve por objetivo estimular a criação e consolidação de
pequenos negócios, ampliando a oferta de empregos para a população local e
potencializando o desenvolvimento da região. Como uma das ações programadas do
Projeto, estava a realização da pesquisa para o levantamento de dados para o
incremento de negócios entre as MPE’s e as grandes empresas da zona oeste da
Cidade, devendo identificar: as demandas de produtos e serviços das grandes
empresas e suas exigências para o cadastro de fornecedores; a identificação das
MPE’s fornecedoras das grandes empresas; a identificação do mercado das MPE’s
da região, com potencial para atendimento às grandes empresas.
25
2. Dessa forma, torna-se imperiosa a formação e a qualificação de
profissionais em logística, em face das complexas operações de transporte,
armazenagem e distribuição, exigidas em sistemas portuários com uso múltiplo, de
profissionais em recursos humanos, na medida em que as cadeias produtivas de
fornecedores necessitarão da seleção, qualificação e treinamento de quadros de
apoio às empresas dos setores de comércio e serviços, tecnologia e indústria que
irão operar na região, de profissionais capazes de atuar na gestão de negócios em
petróleo e gás, um dos eixos mais significativos do desenvolvimento da região e
ainda de profissionais de rede de computadores, marketing e de design gráfico que
deverão estar envolvidos tanto nas estratégias junto aos diretores das empresas,
quanto em análises táticas, como o gerenciamento de campanhas, ou no contato
direto com as agências de comunicação. Para se ter uma idéia da demanda, estima-
se que os empreendimentos localizados em Santa Cruz e Campo Grande, no Rio de
Janeiro, e em Itaguaí, onde se localiza o Porto de Sepetiba, ultrapassa a casa dos
cem mil profissionais, cerca de 30% com o diploma de nível superior.
3. Cumpre assinalar que, em uma outra vertente, o crescimento da
indústria do Turismo na “Costa Verde”, situada entre Mangaratiba e Parati, exigirá a
formação de quadros em RH, com a missão de atuar na seleção e treinamento de
pessoal de hotelaria e turismo e ainda no setor de comércio e serviços, bem como de
gestores da área de Marketing, entendendo-se que os mesmos deverão obter uma
formação relacionada a estratégia e, não somente à tática da publicidade;
4. Ressalta-se que as organizações pertencentes às regiões acima
citadas, deverão contar com profissionais aptos a implantarem e coordenarem
sistemas de gestão ambiental;
5. Finalmente, considerando-se os resultados da pesquisa acima
mencionada, no referente às áreas estruturadas das empresas, verifica-se uma
significativa carência de profissionais para atender os segmentos de comércio e de
serviço, conforme tabela a seguir:
26
Bairro de Localização das Empresas
Local Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Bangu 6 27% 18 38% 29 41%
Campo Grande 6 27% 9 19% 19 27%
Padre Miguel 3 14% 4 8% 9 13%
Realengo 4 18% 8 17% 8 11%
Santa Cruz 0 0% 8 17% 4 6%
Santíssimo 1 5% 0 0% 0 0%
Senador Camará 2 9% 1 2% 1 1%
Total 22 100% 48 100% 70 100%
Áreas Estruturadas da Empresa segundo Quantitativo de Funcionários
Áreas Indústria Comércio Serviço
Abs. % Abs. % Abs. %
Produção 19 86% 6 13% 17 24%
Manutenção 10 45% 7 15% 14 20%
Qualidade 7 32% 3 6% 4 6%
Projeto de produtos 3 14% 0 0% 1 1%
Projeto de processos 7 32% 0 0% 3 4%
Ferramentaria 6 27% 2 4% 1 1%
Planejamento e controle de produção 4 18% 2 4% 6 9%
Administração geral 16 73% 21 44% 36 51%
Vendas 13 59% 40 83% 16 23%
Marketing 4 18% 4 8% 7 10%
Compras 9 41% 10 21% 6 9%
Jurídico 4 18% 2 4% 5 7%
Recursos Humanos 9 41% 3 6% 7 10%
Outras 4 18% 11 23% 23 33%
27
6. O PDI da UCB considera que, em face do perfil sócio econômico da
região, a formação de tecnólogos deve ser uma das metas institucionais, na medida
em que parte expressiva de seus estudantes é constituída por “trabalhadores que
estudam” e que, assim, necessitam de agilidade na formação acadêmica, ao lado de
um forte apoio em programas de educação continuada, notadamente em cursos de
atualização e de aperfeiçoamento, tarefa que a UCB já vem cumprindo com
destaque na região;
7. Para a implantação de seus cursos, a UCB definiu as seguintes
políticas e estratégias:
a.Elaboração de uma estrutura curricular constituída por:
i.Núcleo de Formação Geral, destinadas a preparar os futuros profissionais
para a prática da cidadania, gerar a cultura do empreendedorismo e da
responsabilidade social e cidadã;
ii.Núcleo de Formação Profissional Geral, que visam a oferecer ao estudante
as ferramentas básicas para o exercício das profissões, assegurando-lhes a
possibilidade de mobilidade num mesmo campo do saber;
iii.Núcleo de Formação Profissional Específica, destinadas a oferecer aos
estudantes os conhecimentos necessários ao exercício profissional;
b.Aproximação com o setor produtivo, quer sob a forma de atividades extra-
classe, quer sob a forma de programas de acompanhamento da prática profissional;
c.Preparação e motivação para a educação continuada;
d.Fornecimento ao longo dos cursos das habilidades e competências
necessárias ao exercício profissional, estimulando o trabalho em equipe, a liderança,
a busca pela informação sobre inovações, a proposição de soluções para os
problemas apresentados e a capacidade de sistematização.
Essas políticas e estratégias foram incorporadas aos PPCs em conformidade com as
Diretrizes Curriculares de cada curso.
28
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivos Gerais
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores tem por objetivo geral
formar profissionais capacitados ao exercício sistêmico das atividades em redes de
computadores, por meio de um conjunto de conhecimentos técnicos e do uso de
ferramentas socioambientais que favoreçam o desenvolvimento holístico de suas
competências e habilidades para atuarem nas organizações e atenderem as
necessidades do mercado capazes de:
Compreender tecnologias relacionadas à comunicação e processamento de
dados no desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e manutenção de
redes de computadores;
Formar cidadãos movidos pela busca do aperfeiçoamento permanente e aptos a
contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, social, econômico,
ambiental, histórico e cultural desenvolvendo o pensamento reflexivo e crítico;
Formar profissionais críticos, reflexivos, com sólidos conhecimentos em redes de
computadores, aptos à investigação que favoreça o processo contínuo de
construção do conhecimento nesta área;
Preparar profissionais conscientes do seu papel de transformadores da
realidade, aptos a construírem em sua prática profissional, espaço de reflexão
sobre os avanços no mundo do trabalho, nas suas diferentes manifestações;
Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão
do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
Incentivar a produção e a inovação científico-tecnológico, e suas respectivas
aplicações no mundo do trabalho;
Desenvolver competências profissionais, gerais e específicas, para uma gestão
de processos e a produção de bens e serviços;
Proporcionar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias;
29
Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos alunos;
Objetiva-se ao longo do curso torná-los capazes de propor soluções estratégicas
sustentáveis e de resolver problemas complexos que integrem aspectos estratégicos
das empresas, proporcionando-lhes aquisição de níveis de competitividade e de
legitimidade frente às transformações que vêm ocorrendo no âmbito das
organizações contemporâneas.
Além disso, o Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da UCB
visa promover a transição entre as atividades acadêmicas de nível superior e o
mundo do trabalho, capacitando jovens e adultos com conhecimentos e habilidades
gerais e específicas para o exercício das atividades produtivas na área de redes de
computadores. Desta forma, o Curso objetiva a formação de profissionais
empreendedores e qualificados, de modo a interagir com as organizações, com uma
visão crítica e construtiva da realidade e com o foco no cenário da sustentabilidade
global.
4.2. Objetivos Específicos
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores tem como objetivo
formar profissionais aptos a elaborar, implantar, gerenciare manter projetos lógicos e
físicos de redes de computadores locais e de longa distância, efetuar a conectividade
entre sistemas heterogêneos, diagnosticando e solucionando problemas
relacionados à comunicação de dados, analisar a segurança de redes, bem como
efetuar avaliação de desempenho, configuração deserviços de rede e de sistema de
comunicação de dados, efetuar testes físicos e lógicos de redes, conhecer as
normasde instalações e a utilização de instrumentos de medição e segurança, além
de:
30
Trabalhar em equipe e cooperativismo, liderar equipes de trabalho, buscar
informações e tomar decisões, em consonância com a dinâmica das empresas
modernas;
Aplicar os conhecimentos adquiridos em pesquisa e inovação tecnológica, bem
como na difusão de tecnologias.
Incentivar o potencial empreendedor do educando, caracterizado pela
capacidade de tomar decisões e visualizar novas soluções tecnológicas e
operacionais para problemas que ocorrem no cotidiano dos negócios e das
empresas;
Saber organizar grandes volumes de informação, bem como estabelecer uma
relação de comunicação segura;
Entender os problemas administrativos, econômicos e culturais da organização e
que possuam sólidos conhecimentos de redes de computadores a fim de
auxiliarem a organização a vencer os desafios do mercado;
Desenvolver e gerenciar redes de computadores que auxiliem a organização a
competir num mercado onde a concorrência é acirrada e os clientes cada vez
mais exigentes;
Ter pensamento lógico-dedutivo, imprescindível no processo de avaliação,
análise e síntese de problemas, assim como ter a capacidade de otimizar
processos úteis aos tomadores de decisões nas organizações.
Além disso, o futuro profissional de Redes de Computadores também deverá reunir e
sintetizar as seguintes capacidades:
Tomada de decisões - o trabalho do profissional deve estar fundamentado na
capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas
em evidências do campo de redes de computadores.
31
Comunicação - os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os princípios
éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais
de outras áreas e com o público em geral.
Liderança - no trabalho em equipe interdisciplinar, os tecnólogos em Redes de
Computadores deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, no âmbito de
suas atividades, sempre tendo em vista o bem da geral da organização e de suas partes
interessadas (Stakeholders).
Educação permanente – os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática e de ter responsabilidade
e compromisso com a sua educação e treinamento das futuras gerações de
profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a
formação e a cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
32
5. PERFIL
5.1. Egresso
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores, proposto pela UCB,
tem como objetivos a formação de profissionais generalistas, tendo como princípio
norteador o compromisso com o ensino voltado para as atividades desenvolvidas na
área de redes de computadores, a cidadania e a criatividade, visando contribuir
efetivamente, com base nos conhecimentos técnico-científicos, políticos e éticos,
com ações voltadas para a consolidação da região da Zona Oeste da cidade do Rio
de Janeiro.
Os egressos do curso deverão possuir os conhecimentos necessários para o
exercício das práticas e responsabilidades profissionais exigidas pelo mercado,
acrescidos com as competências e habilidades específicas, definidas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais, bem como com aquelas compartilhadas com os demais
profissionais desta área.
Assim sendo, o curso visa a agregar ao conhecimento científico e tecnológico, uma
formação humanística ao aluno, para que o mesmo seja capaz de compreender as
organizações sob o ponto de vista dos negócios e das necessidades dos clientes,
além de desenvolver, em paralelo, as habilidades de gestão e tecnologia.
O aluno poderá atuar de forma autônoma e inteligentemente nas novas instituições
políticas e sociais do seu tempo estando apto a se inserir nas mais variadas áreas do
mercado cada vez mais globalizado utilizando as ferramentas pertinentes as redes
de computadores de modo a poder interagir com compreensão nos processos
produtivos no mundo do trabalho.
Neste sentido, pretende-se formar profissionais de Redes de Computadores com as
seguintes características:
33
Aptos para a elaboração de soluções utilizando modernas tecnologias de
computação e comunicação, privilegiando a interatividade, o
conhecimento dos clientes, através de recursos de redes, sejam locais ou
remotas.
Habilitados ao exercício sistêmico das práticas mercadológicas, em suas
diversas áreas de aplicação, estando sempre atentos às novas
manifestações das tecnologias em redes de computadores e aos
problemas da atualidade e de seus impactos na gestão das organizações;
Atentos à própria formação, que deve ser humanista, técnico-
administrativa e prática, indispensável à adequada compreensão
interdisciplinar dos fenômenos mercadológicos e das transformações
socioeconômicas;
Com conduta ética associada à responsabilidade social e profissional;
Que sejam profissionais cidadãos, com visão de sua responsabilidade;
Que atuem como profissionais seguros, criativos e ousados. Motivados
agentes de transformação técnica, que entendam as transformações do
mundo contemporâneo e os novos paradigmas que norteiam as diferentes
ciências;
Com atuação competente e crítica, apoiada no programa de práticas
investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, que os
capacitem para a implementação e gestão no âmbito do poder público, do
setor privado, por meio de ONGs e diretamente com as comunidades;
Conscientes da necessidade de atualização permanente quanto ao uso de
novas tecnologias voltadas para a preservação do planeta, o bem-estar da
sociedade, e a prosperidade das organizações;
Elaborar e implementar projetos na área de redes de computadores,
trabalhar em equipe, liderar equipes de trabalho, buscar informações e
tomar decisões;
Elaborar, implantar, gerir e avaliar planos e estratégias referentes aos
diferentes processos na área de redes de computadores;
34
Utilizar métodos e técnicas eficazes quanto à efetividade da gestão e
organização empresarial na área de redes de computadores;
Compreender os conceitos fundamentais, as técnicas e as melhores
práticas que subsidiam o desenvolvimento de competências necessárias a
um gerenciamento otimizado, estimulando as habilidades
empreendedoras necessárias às atividades de planejamento, organização,
direção e controle das redes de computadores.
Que exerçam uma postura de liderança junto à força de trabalho,
orientando-a para que, através do trabalho em equipe, realizem as táticas
e estratégias traçadas, com fins a alcançar os objetivos de sua área ou
departamento;
Que compreendam o funcionamento de uma empresa, seus setores e
subsetores, hierarquia e organograma e a importância das redes de
computadores nesse contexto;
Que estejam atentos às constantes mudanças, aproveitando
oportunidades de mercado;
Que estejam atentos aos aspectos da legislação que regulem suas
atividades;
Habilitar profissionais de nível superior em Tecnologia de Redes de
Computadores, bem como estar em sintonia com a evolução do mercado;
Capacitar profissionais para desempenhar o papel de multiplicadores, no
processo de desenvolvimento de Tecnologias de Redes de
Computadores;
Instigar a inovação tecnológica através do desenvolvimento de projetos na
área de Tecnologia de Redes de Computadores;
Criação de métodos para a padronização de atividades relacionadas às
Tecnologias de Redes de Computadores.
35
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
As características que formam o profissional desejável pelas organizações modernas
acompanham as mudanças do mercado de trabalho e classificam suas competências
e habilidades. Existem, entretanto, inúmeras definições de competências e
habilidades, explicitadas por diversos autores.
As competências podem ser entendidas como a capacidade de uma pessoa ser
capaz de agir de maneira eficaz diante de uma determinada situação, utilizando os
conhecimentos que traz em sua bagagem pessoal, mas sem limitar-se
exclusivamente a eles. Portanto, ser competente significa mobilizar nossos recursos
cognitivos, entre os quais estão os conhecimentos que já adquirimos anteriormente.
Isso é demonstrado pelas atitudes que irão resultar em respostas inéditas, criativas,
inovadoras e eficazes, para novos problemas que surgem no dia-a-dia.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades
são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a
competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade
não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade
pode contribuir para competências diferentes.
As competências nos cursos superiores de tecnologia podem ser classificadas em
profissionais tecnológicas gerais e específicas, conforme determina o Artigo 2⁰da
Resolução CNE/CP 3, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2002 que Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos
superiores de tecnologia.
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS TECNOLÓGICAS GERAIS E ESPECÍFICAS
No presente projeto pedagógico as competências profissionais tecnológicas gerais
que o aluno egresso deste curso será formado são:
36
Domínio de linguagens - Está relacionado à capacidade de leitura e escrita e
refere-se ao grau de competência comunicativa (oralidade e o vocabulário) desejável
e adequada às necessidades cotidianas de compreender o mundo e inserir-se
plenamente na vida em sociedade.
Compreensão de fenômenos - Significa ser competente para formular hipóteses ou
ideias sobre as relações causais que determinam os fenômenos, ou seja, é preciso
saber que um determinado procedimento ou ação provoca certa consequência, além
da competência para formular ideias sobre a explicação causal de certo fenômeno,
atribuindo sentido às suas consequências.
Construção de argumentações - Saber argumentar é saber convencer o outro e a
si mesmo sobre uma determinada ideia, isto é, convencer o outro porque, quando se
adota diferentes pontos de vista sobre algo, é preciso elaborar a melhor justificativa
para que o outro apoie a proposição. E convencer a si mesmo porque, ao se tentar
resolver um determinado problema, necessita-se relacionar informações, conjugar
diversos elementos presentes em uma determinada situação, estabelecendo uma
linha de argumentação mental sem a qual se torna impossível uma solução
satisfatória.
Solução de problemas - Está relacionada à capacidade de aceitar desafios que
surgem no dia a dia, percorrendo um processo no qual terá que vencer obstáculos
tendo em vista um objetivo.
Elaboração de propostas - Implica em criar o novo e para isso é necessário saber
criticar a realidade, compreender seus fenômenos, comprometer e envolver-se
ativamente com projetos de natureza coletiva; assim, vale dizer que esta
competência exige a capacidade do indivíduo em exercer verdadeiramente sua
cidadania, agindo sobre a realidade de maneira solidária, envolvendo-se criticamente
com os problemas da sua comunidade, propondo novos projetos e participando das
decisões comuns.
37
Empreendedorismo - Diz respeito ao desenvolvimento de um conjunto de
características pessoais essenciais para uma gestão de sucesso.
Liderança - Abrange a condução de ações e esforços que promovam resultados em
favor de um grupo ou da comunidade.
Negociação - Diz respeito à forma como as ações são articuladas para obter
desenvolvimento e lucro em seu negócio.
Desenvolvimento de equipes - Abrange a condução de um grupo, o clima de
trabalho, a integração, a motivação para a tarefa e o relacionamento ético com as
pessoas.
5.2. Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares
O currículo não deve ser entendido como grade curricular, no sentido de restringir o
espaço dos saberes do aluno com uma estrutura fixa e rígida de conteúdos. Ao
contrário, deve caracterizar as bases processuais dinâmicas da formação acadêmica
e profissional do aluno. É um composto complexo dos diversos processos
relacionados com a formação profissional, cultural e humanística dos estudantes que
deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizam a partir de
disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses
diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos, experiências e
atividades acadêmicas, pesquisa/ práticas investigativas e extensão, expressando a
tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.
Adotamos neste Projeto o conceito do currículo como um conjunto de atividades
acadêmicas planejadas, organizadas, implementadas e avaliadas, objetivando a
integralização do curso e/ou o desenvolvimento acadêmico, profissional e pessoal
dos estudantes. Estas atividades devem ser estruturadas de modo que:
38
Definam um fluxo articulado em torno da AQUISIÇÃO DO SABER, tendo
como base a flexibilidade, adversidade, o dinamismo do conhecimento, da
ciência e da pratica profissional;
Integrem formação teórica e campos de pratica desde os períodos iniciais
do curso, sempre tendo como referencia as exigências atuais em nível
local, regional, tendo em vista as condições da sociedade contemporânea;
Ofereçam ao aluno orientação e liberdade para definir o seu percurso;
Definam e proporcionem condições e situações para a formação de
competências e desenvolvimento de habilidades e atitudes;
Possibilitem o aproveitamento de várias atividades acadêmicas para fins
de integralização curricular;
Articulem os conteúdos curriculares dos cursos por áreas de
conhecimento.
Para construí-lo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que
sempre terá, explicitamente ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de
conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e
situações de aprendizagem, considerada importante, têm por referência determinados
destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da realidade
cotidiana dos sujeitos, do futuro profissional, da cultura, tecnologia, gestão e da
ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a referida
seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar
conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que percorrem os
espaços culturais.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores atende a proposta do
MEC, que considera e apresenta os Cursos Superiores de Tecnologia como “uma
das principais respostas do setor educacional às necessidades e demandas da
sociedade brasileira”, uma vez que o progresso tecnológico vem causando profundas
39
“alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua
qualificação”.
A formação do tecnólogo pressupõe capacitação investigativa, técnica e instrumental
e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento de uma percepção crítica da realidade e dos
fenômenos organizacionais, bem como a formação para a cidadania.
É necessário, portanto, preparar o aluno para ingressar no mundo do trabalho, e não
torná-lo um mero reprodutor de métodos e técnicas. Se, por um lado, é indispensável
um cabedal de conhecimento e técnicas de gestão essencialmente utilitárias, por
outro, a gestão organizacional contemporânea requer do gestor cultura ampla,
criatividade, habilidade no relacionamento interpessoal, abertura ao novo, busca do
aprendizado contínuo e visão interdisciplinar, além de conhecimentos profundos em
uma ou mais áreas funcionais.
Fundamental, também, é a sensibilização para aspectos relacionados à qualidade de
vida propiciada pelo trabalho. Opta-se, assim, por adotar uma abordagem humanista,
sem resvalar-se em uma visão romântica e irreal dos problemas das organizações. O
equilíbrio entre o pragmatismo requerido no ambiente empresarial e o compromisso
com a superação das limitações do paradigma funcionalista, cartesiano e
mecanicista, ainda tão presente em muitos modelos de Administração, é outro
desafio a ser enfrentado.
Uma sólida formação geral e profissional requerida especialmente em uma
sociedade em constantes mudanças. Esta será a base sobre a qual o próprio
discente poderá construir, como agente ativo, a sua formação acadêmica e
profissional adequada a seus próprios interesses e oportunidades no mercado de
trabalho. O marco conceitual do curso aponta que a inserção no mercado de trabalho
não deve ocorrer de maneira passiva: o profissional que a Universidade Castelo
Branco propõe-se a formar não deve ser um simples repetidor das técnicas. Deve
possuir capacidade de análise e percepção crítica dos fenômenos sociais,
40
organizacionais e de mercado interligados com habilidades requeridas para atuar
como profissional.
O Curso de Graduação Tecnológica atende tanto aos profissionais que já possuem
uma experiência prática e desejam aprofundar-se nestes conhecimentos, bem como
aqueles que desejam ingressar nesta área.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da ESGT busca
conciliar uma formação abrangente com o desenvolvimento de competências
específicas para a atuação na área de redes de computadores em organizações
públicas, privadas e do terceiro setor. Os objetivos e as competências pretendidos
pelo curso orientam sua estrutura curricular.
Os objetivos e competências associados à gestão mercadológica são indispensáveis
para que o profissional de Redes de Computadores compreenda o ambiente das
organizações e seja capaz de conciliar os interesses dos distintos grupos sociais
com o imperativo da sustentabilidade que se impõe nos dias de hoje. Para tanto, o
curso possui diversas disciplinas que contribuem para a formação de capacidade
analítica e a tomada de decisão na área de negócios, dentro do escopo
mercadológico. Estas disciplinas se articulam com o eixo temático Gestão
Empreendedora Sustentável da Escola Superior de Gestão e Tecnologia.
Os objetivos e competências associados intrinsecamente às redes de computadores
são alvo de disciplinas específicas do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores, e buscam capacitar o aluno a empreender as diversas atividades
requeridas de um profissional da área nas organizações públicas, privadas e do
terceiro setor.
A Matriz de Competências por Disciplina, elaborada de acordo com os da Resolução
CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que “Institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de
41
tecnologia”, conforme citam os: “Art. 4º § 1º O histórico escolar que acompanha o
diploma de graduação deverá incluir as competências profissionais definidas no perfil
profissional de conclusão do respectivo curso e Art. 6º A organização curricular dos
cursos superiores de tecnologia deverá contemplar o desenvolvimento de
competências profissionais e será formulada em consonância com o perfil
profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e
caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e a sociedade; §
1º A organização curricular compreenderá as competências profissionais
tecnológicas, gerais e específicas, incluindo os fundamentos científicos e
humanísticos necessários ao desempenho profissional do graduado em tecnologia”,
está mostrada no Anexo A.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores, a partir do
conhecimento cumulativo propiciado pelo Núcleo Integrador (NI), pelo Núcleo de
Formação Profissional Geral (NFPG) e pelo Núcleo de Formação Profissional
Específica do curso (NFPE), através de disciplinas que atuam de forma sistêmica e
interdisciplinar, possibilita o desenvolvimento e a consolidação de competências
profissionais, como:
Elaboração, implantação e gerência de redes, desenvolvimento de projetos
lógicos e físicos de redes de computadores locais e de longa distância,
através, primordialmente, das disciplinas: “Projetos de Redes”; “Administração
e Gerência de Redes”; “Redes Locais”; “Redes de Longa Distância”.
Conectividade entre sistemas heterogêneos, diagnóstico e solução de
problemas relacionadosà comunicação de dados, segurança de redes,
avaliação de desempenho, configuração deserviços de rede e de sistema de
comunicação de dados, através, primordialmente, das disciplinas: “Gestão de
Servidores de Redes I”; “Gestão de Servidores de Redes II”; “Dispositivos de
Interconexão de Redes”; “Segurança e Auditoria em Redes”; “Comunicação
42
Móvel”; “Tecnologia em Sistemas Wireless”; “Sistemas de Comunicação
Convergentes”; “Análise e Performance de Redes”.
Teste físico e lógico de redes, normasde instalações e utilização de
instrumentos de medição e segurança, através, primordialmente, das
disciplinas: “Tecnologia e Arquitetura de Redes”;
Desenvolvimento de equipes, Correção dos problemas identificados,
Elaboração de propostas, Liderança, Observação do ambiente, e Gestão da
qualidade, através, primordialmente, das disciplinas: “Desenvolvimento das
Relações Humanas”; “Projetos de Redes”; “Administração e Gerência de
Redes”; “Brasil: Contextos e Atualidades”; “Ética, Cidadania e Trabalho”;
“Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno”; “Leitura e Estratégias de
Interpretação de Textos”.
Compreensão de fenômenos, Construção de argumentações, Domínio de
Linguagens, Solução de problemas e Comunicação dos fenômenos são
desenvolvidas, primordialmente, através das disciplinas “Práticas
Investigativas em Redes de Computadores I”; “Práticas Investigativas em
Redes de Computadores II”; “Tópicos Especiais em Redes”; e “Vivência
Profissional em Redes”; “Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da
ESGT”; “Práticas Investigativas na ESGT I”; “Atividades Complementares do
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores”.
Competências Socioempresariais e de Empreendedorismo, são alcançadas,
primordialmente, através das disciplinas “Noções de Direito na Atividade
Profissional”; “Visão Empreendedora”; “Introdução à Língua Inglesa”;
“Sustentabilidade e Desenvolvimento”.
43
O curso conta também com as disciplinas do Núcleo Integrador (NI), que buscam
fornecer ao aluno uma formação humanista e desenvolver alguns conhecimentos
instrumentais necessários a sua atuação profissional. A compreensão dos graves
problemas socioeconômicos e culturais de nossa sociedade é desenvolvida nas
disciplinas: “Brasil: Contextos e Atualidades”, “Sustentabilidade e Desenvolvimento”;
“Ética, Cidadania e Trabalho”, “Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno”;
“Introdução à Língua Inglesa”, “Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos”,
“Visão Empreendedora”.
Deste modo, a identidade do curso se define por uma formação cuidadosa no campo
da gestão, fortalecida pelas disciplinas humanistas e instrumentais do núcleo
integrador, associada à formação especifica na área de redes de computadores,
fortalecida pelas disciplinas práticas.
44
6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
6.1. Políticas Institucionais para o Curso
De acordo com o PDI, a UCB entende o ensino como alavanca para a constituição
do ser pensante independente, capaz do saber próprio, que se origina da vivência
científica, do contato com o real / concreto, por meio do desenvolvimento, no aluno,
do espírito crítico, da atitude ética, da disposição para o saber renovado e da
curiosidade pelo novo e, consequentemente, do espírito investigativo e do interesse
pelo avanço tecnológico.
Os conhecimentos devem ser desenvolvidos seguindo princípios pedagógicos
voltados para a formação de habilidades, competências e atitudes desenvolvidas por
meio de práticas acadêmicas inovadoras, atividades investigativas e de extensão e
práticas laboratoriais que possibilitam a formação profissional de excelência, com
foco na construção da cidadania.
As transformações sociais e o desenvolvimento cultural, científico-tecnológico
acelerados, aliados à expansão das bases de conhecimento em todos os campos do
saber, tornam imperiosa a definição de orientações compatíveis com o estado de
desenvolvimento dos conhecimentos e da realidade social. Devem contemplar a
mudança de foco do processo ensino-aprendizagem, cuja ênfase vem se deslocando
do predomínio da aquisição de conhecimentos para privilegiar a capacidade,
realçada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes áreas do
conhecimento, de “aprender a aprender”, que envolve o desenvolvimento das
capacidades de integração e de crítica das informações e competências atuais, bem
como de busca de novos conhecimentos e incorporação de novas tecnologias,
desenvolvendo a habilidade de avaliá-las e selecionar, criticamente, as mais
pertinentes.
Pretende-se, assim, centrar o processo educativo na construção / produção /
apropriação dos conhecimentos técnico-científicos e socioculturais, em uma visão
45
integradora e crítica da realidade, mediante modelos de ensino/aprendizagem
modernos e uso de tecnologias apropriadas. Uma perspectiva inovadora que
traz,amalgamada, a aprendizagem de valores e a formação de atitudes para a
mudança e para a atuação solidária, calcada em padrões éticos; que promova a
formação do profissional generalista, com sólida base teórico-científica e humana,
preparando o profissional para enfrentar as rápidas transformações da sociedade, do
mercado de trabalho e das condições de exercício profissional, como preconizam as
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.
Dessa forma, são adotadas as seguintes linhas diretrizes para a ação pedagógica da
UCB:
• Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os
padrões modernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento
científico, cultural e tecnológico;
• Formação do profissional “generalista”, com uma visão holística dos
problemas atuais, que subentende ampla e sólida base teórica, capacidade
de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao
exercício profissional;
• Valorização da dimensão sócio-política-cultural, desenvolvendo a capacidade
de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais
e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho
como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o exercício
profissional na direção da resolução dos problemas da sua área de atuação
e da cidadania, referenciado por sólidos padrões éticos.
O caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
• Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como
superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma
46
de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da
prática;
• Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de
prestação de serviços à sociedade, em diferentes níveis de complexidade;
• Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do
profissional;
• Conhecimento e problematização das condições de sua região, do país e de
seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a
promoção da inclusão social;
• Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e
com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de
ensino-aprendizagem, de forma contínua;
• Desenvolvimento da capacidade de “aprender a aprender”, que engloba o
“aprender a ser”, “aprender a fazer”, “aprender a viver juntos” e “aprender a
conhecer”, conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais
para os cursos de graduação e, ainda do “aprender a desaprender”,
resultado dos crescentes avanços da ciência e da tecnologia;
• Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional,
que englobam diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do
aluno em campos de prática com graus crescentes de complexidade;
• Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a
competência científico-tecnológica e a relevância social;
• Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de
ensino-aprendizagem associem a possibilidade de construção própria dos
caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de
crescimento autônomo;
• Utilização apropriada de tecnologias diversificadas.
47
6.2. Estrutura Curricular
Tendo como premissa o fato de que o currículo é tudo que se aprende na escola, a
sociedade contemporânea, com base na dinâmica do conhecimento, tem exigido
cada vez mais, uma atualização permanente na formação de seus cidadãos e
profissionais, assim como, na melhoria contínua dos processos de gestão ou da
organização curricular do curso. A UCB reconhece, como prioritária, a necessidade
de constantes e periódicas atualizações em seus modelos curriculares, de modo a
atender as inovações tecnológicas de caráter acadêmico e profissional. Como parte
desse processo maior, o Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
foi concebido e implantado no período em que a UCB instituiu um processo de
reformulação curricular, com uma maior caracterização profissional em suas
disciplinas e em seu modelo de formação de seu corpo discente.
O desenvolvimento deste processo iniciou-se sob a orientação do Reitor e a
coordenação do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente, envolvendo
os Diretores das Escolas e todos os Coordenadores dos Cursos Superiores de
Tecnologia, com apoio da Assessoria Planejamento e Desenvolvimento Pedagógico.
Considerando como o ponto de partida as competências e habilidades estabelecidas
pelas Diretrizes Curriculares, a UCB decidiu trabalhar a reorganização curricular em
Escolas, Eixos Temáticos e Núcleos de Organização de Ensino.
O agrupamento dos conteúdos, por área de conhecimento, resultou em uma
estrutura de Escolas em processo de implantação. A ideia é de agrupar os cursos
de Graduação e Superiores Tecnológicos sob forma de Escolas:
- Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente (Enfermagem, Nutrição
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Medicina Veterinária, Educação Física,
Ciências Biológicas e BioMedicina);
- Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Administração, Ciências
Contábeis, Sistema de Informação, Cursos Superiores de Tecnologia);
48
- Escola de Formação de Professores (Letras, Pedagogia, Matemática,
História, Geografia, Ciências Biológicas, Educação Física);
- Escola de Ciências Sociais Aplicadas (Direito, Comunicação Social,
Serviço Social).
Uma vez realizada a estruturação institucional em termos de Escolas, coube a cada
uma eleger seus Eixos Temáticos, entendidos como temas centrais que articulam e
integram conteúdos, atividades e experiência teórico-práticos dentro de um mesmo
curso ou entre cursos de áreas afins, possibilitando o domínio de conhecimentos e o
desenvolvimento de competências e habilidades previamente selecionadas.
Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia estabeleceu-se o eixo Gestão
Empreendedora Sustentável, o qual apoia a construção dos casos de estudos,
utilizado nas Práticas Investigativas e do qual derivam os temas que apoiam a
elaboração de artigos e trabalhos dos cursos.
O eixo temático proposto cria uma oportunidade para que os futuros profissionais
egressos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia reflitam acerca das
consequências nas equipes, de uma postura de autonomia ou dependência no
exercício de suas funções no cotidiano dos negócios.
Além da oportunidade, e não somente aos egressos, mas a todos os discentes
juntamente com os docentes, repensem suas crenças e valores para a determinação
de uma gestão empreendedora na organização da qual faz parte, que seja realmente
sustentável no decorrer de toda a vida acadêmica.
Esse comportamento gera uma perspectiva positiva, criando um desejo de perpetuar
o conhecimento através da educação continuada. Tornando assim, uma ação de
sustentabilidade que faz com que a gestão de qualquer negócio se aperfeiçoe e
vislumbre novos empreendimentos.
49
Dessa forma, a Escola Superior de Gestão e Tecnologia abarca em seus cursos a
visão empreendedora de modo a formar cidadãos-empreendedores que transformem
a dificuldade numa oportunidade, fomentando e alavancando a gestão, de maneira
que subsista e se sustente em meio aos embates do mundo contemporâneo dos
negócios, na era da globalização.
EIXOS TEMÁTICOS INSERÇÃO EM CAMPOS
DE PRÁTICA NÚCLEOS
Nesta configuração, os núcleos são entendidos como o agrupamento de disciplinas
segundo critérios comuns. Os núcleos se estruturam sob a forma de grandes
situações de ensino/aprendizagem que articulam as disciplinas, oficinas de trabalho,
seminários e estudos de casos.
Essas dimensões – associadas à necessidade de integração teoria-prática-teoria –
levam à elaboração de uma organização dos conteúdos curriculares da UCB, onde a
inserção em campos de prática torna-se um elemento fundamental, devido a
interesses diversos: atendimento às necessidades do mundo do trabalho, a cultura e
interesses dos alunos, preservação da estrutura dos campos do conhecimento,
inserção social e regional, entre outros.
Entende-se como inserção no campo de prática o contato sistemático do aluno,
desde o início do curso, com as condições de prática profissional e com as diferentes
culturas presentes na realidade local e regional.
50
6.2.1. Princípios Pedagógicos
O currículo não deve ser entendido como grade curricular. Ao contrário, deve
caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. É um
complexo dos diversos processos relacionados com a formação profissional, cultural
e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por componentes curriculares
que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que
contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram conteúdos
em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão,
expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à
aprendizagem.
Para construí-lo, é necessário elaborar uma seleção, um recorte intencional, que
sempre terá, explicita ou não, uma lógica justificante. Essa seleção de
conhecimentos, competências, habilidades, atitudes, valores, metodologias e
situações de aprendizagem, considerada importante, têm por referência determinados
destinatários e contextos do estado do conhecimento científico e da realidade
cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes
dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um processo
coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em
ação as múltiplas representações que percorrem os espaços culturais.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus cursos,
os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e
que direciona, portanto, o Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
proposto, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes:
- indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da
centralidade da investigação como processo de formação para que se possam
51
compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se
possível e necessário, transformar tais realidades;
- interdisciplinaridade
A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos
olhares, constituindo-se em questionamentos permanentes que permitem a (re)criação
do conhecimento;
- formação profissional para a docência e cidadania
As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia
intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o
profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e
educacionais;
- autonomia intelectual
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental
para que este construa sua autonomia intelectual e profissional;
- responsabilidade, compromisso e solidariedade social
A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser
pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.
Ainda, em conformidade com o §2º do art. 9, das DCT poder-se-á reconhecer as
competências profissionais adquiridas no trabalho por meio da avaliação individual
do aluno.
52
Na UCB a avaliação das competências profissionais anteriormente desenvolvidas
requererá apresentação de documentação comprobatória, emitidas por empresas
regularmente constituídas e cujo detalhamento devem expressar claramente as
atividades profissionais, descrevendo tarefas exercidas e tempo de trabalho (mínimo
de dez anos) e que permitam a análise comparativa entre a atividade desenvolvida e
a disciplina objeto da isenção. Além da avaliação documental serão obrigatórias a
realização de prova escrita e arguição oral. Para a arguição oral constituir-se-á de
Bancas Examinadoras compostas de docentes cuja titulação mínima será de Mestre.
6.2.2. Práticas Investigativas (Projeto Mão na massa)
Trata-se de componente curricular que objetiva a realização de atividades a partir de
“estudos de casos”, que deverão compor transversalmente a estrutura curricular do
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da UCB, permeando a
inter, a trans e a multidisciplinaridade e possibilitando a efetivação do trabalho
discente. As Práticas Investigativas associadas à ESGT serão vivenciadas por todos
os alunos da Escola, independente do curso em que esteja matriculado e, as demais,
serão específicas do Curso. Por outro lado, as Práticas Investigativas Específicas no
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores serão direcionadas ao
público do Curso.
Os casos de ensino destacam determinados aspectos de uma situação-problema
que envolve a tomada de decisões na organização, com os objetivos didáticos de
desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecer e solucionar problemas de
gestão ou de ilustrar as aulas expositivas. Diferente do caso de ensino, o estudo de
caso é um tipo de pesquisa qualitativa, caracterizada pela análise exaustiva de um
objeto em seu contexto, utilizando o maior número possível de métodos de coleta de
dados para desvelar a unidade entre as múltiplas dimensões de um objeto, cuja
seleção se justifica pela possibilidade de avaliar teorias ou pelo interesse do objeto
em si (Yin, 1984). O uso de casos de ensino em sala de aula e a iniciação dos alunos
53
em atividades de pesquisa através de estudos de caso deslocam o foco do processo
de ensino-aprendizagem para a construção ativa do conhecimento pelo aluno, e
integram os saberes das distintas disciplinas, contribuindo com a formação para o
mundo do trabalho. Estes métodos de ensino e pesquisa também contribuem com a
formação para a cidadania, ao colocar como finalidade do processo de aprendizado
a transformação da realidade, adequando o processo de ensino-aprendizagem à
teleologia do ser da consciência.
Para orientar as atividades de Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e
Tecnologia foi elaborado o Manual de Apoio às Práticas Profissionais na Escola
Superior de Gestão e Tecnologia – ESGT (UCB, mar2009) e que está depositado na
Biblioteca da UCB e cuja cópia digitalizada é disponibilizada a todos os alunos, quando
da matrícula na disciplina Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT.
Complementarmente, foi elaborado um roteiro que apoia a condução das Práticas
Investigativas - Sistemática das aulas de Práticas Investigativas, aprovados em
Resolução CEPE/CONUN N° 098/2009 de 18nov2009. (Anexo D e E).
Em apoio às atividades o aluno conta com uma infraestrutura técnica e laboratorial do
curso, desde que respeitadasàs normas vigentes de cada setor.
A orientação das Práticas Investigativas fica a cargo dos professores responsáveis
pelas respectivas disciplinas, às atividades de pesquisa devem ocorrer nos horários
previstos para cada Prática Investigativa, totalizando, portanto, três horas de
orientação semanal, durante o semestre letivo.
Desse modo, a avaliação tem maior flexibilidade que as demais disciplinas teóricas
e/ou técnicas, pois avaliar o rendimento acadêmico das Práticas Investigativas apenas
é possível após o cumprimento de todas as etapas do trabalho, alcançando, assim, o
objetivo da disciplina.
54
6.2.3. Núcleo Integrador
O Núcleo Integrador tem como proposta permitir uma visão integrada e integradora
do curso baseada nas necessidades do profissional de hoje e que possa, também,
ser um ponto referencial de estímulo a outros assuntos da atualidade de forma a
instrumentá-los quanto às mudanças rápidas que vêm ocorrendo na sociedade
global. Constituído por disciplinas de formação geral, que compõem a base para a
construção da cidadania, tem o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos
temas que são determinantes para a vida na sociedade contemporânea e, ainda, o
de oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade. A
UCB propôs um Núcleo de Disciplinas Formativas que garantam o atendimento a
essa necessidade.
Particularmente para os Cursos Superiores de Tecnologia, a pertinência do referido
NI, justifica-se a partir do Art. 2º das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia:
Os cursos de educação profissional de nível tecnológico serão designados como
cursos superiores de tecnologia e deverão:
I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
II - incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas
respectivas aplicações no mundo do trabalho;
III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e
específicas, para a gestão de processos e a produção de bens e serviços;
IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos
e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias;
V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as
mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento
de estudos em cursos de pós-graduação;
VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a
atualização permanente dos cursos e seus currículos;
55
VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da
respectiva organização curricular.
6.2.4. Estágio não obrigatório
A maioria dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
já exerce atividades profissionais relacionadas com o conteúdo do curso.
Ainda nos casos dos cursos superiores de tecnologia oferecidos pela UCB, não se
aplica a obrigatoriedade do estágio profissional supervisionado e de trabalho de
conclusão de curso conforme citam os Artigos 4º, § 2 º, § 3 º e 8o, item IV das
DIRETRIZES CURRICULARES - Nível Tecnológico, Resolução CNE/CP Nº 3, de
18/12/2002, publicada no DOU em 23/12/2002.
E assim, de acordo com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Art. 2º, § 2º, o
Estágio Não-Obrigatório constitui atividade acadêmica opcional que contribui para a
formação acadêmico-profissional do estudante e obedecerá às normas emanadas da
legislação específica, da Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB
(Resolução nº 34/2006).
O estágio curricular não obrigatório deverá ser organizado visando a:
a) ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;
b) inserção do estudante no mundo do trabalho;
c) integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da
sociedade.
Entretanto, a UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e
conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes
de integração. Para tal, a UCB dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena
56
todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A
normatização segue as leis previstas pelo MEC para o ensino superior, tendo como
base a Lei nº. 9.394, de 20/12/1996 e a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
A Divisão de Estágios está ligada à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e foi criada com o objetivo principal de dinamizar os estágios curriculares
obrigatórios e não obrigatórios dos cursos de graduação da Universidade Castelo
Branco, conforme regulamentação do estágio.
6.2.5. Artigos
É consenso que os profissionais do 3º milênio sejam capazes de ser não apenas um
mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
Sendo assim, mesmo constituindo-se em um componente opcional (Art.8° da Res
CNE/CP 3, de 18dez2002) o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do
Curso é uma atividade acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da
Escola Superior de Gestão e Tecnologia (Anexo F). Nos cursos de Bacharelado são
elaborados sob a forma de Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados
sob a forma de Artigos. Em todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para
a obtenção do grau de Bacharelado/ Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos estudados,
construindo um novo conjunto.
Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para a
realidade profissional temática do Curso.
57
Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que se
faça por meio de um estilo científico de escrever.
E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos basilares
que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo do
trabalho.
6.2.6. Atividades Complementares
As Atividades Complementares – AC são componentes curriculares que possibilitam
o reconhecimento e desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e competências
do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, dentre as quais:
práticas de estudos, visitas técnicas e atividades independentes, ações de extensão
junto à comunidade e prestação de serviços.
Consideram-se Atividades Complementares aquelas incluídas e detalhadamente
caracterizadas, na Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (n.º 050/2006) Atividades
Complementares, vide regulamentação em Anexo G.
Essas atividades constituem componentes curriculares enriquecedores e de
aprimoramento do perfil do formando, garantindo flexibilidade nos estudos.
Combinadas a outras atividades programadas do curso e aos conteúdos curriculares
deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço,
fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em
um contexto de pluralismo e diversidade cultural.
Os alunos cumprirão 200 (duzentas) horas dessas atividades. Por meio das
Atividades Complementares torna-se possível proporcionar maior flexibilidade e
dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de cada membro
do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de cursos,
58
atividades de pesquisa ou de extensão, seminários, simpósios, congressos, visitas
técnicas, conferências, jornadas, monitoria, iniciação científica, dentre outras
aprovadas pela Coordenação do Curso, de acordo com seus interesses e vocações,
e seu ritmo de desenvolvimento no curso, dentro da própria UCB, ou fora dela.
Além disso, a participação dos alunos em atividades práticas e operacionais em
organizações públicas e privadas é estimulada, ao longo do curso, por meio da
promoção, por parte do corpo docente, de oportunidades na forma de participação
em projetos de consultoria e outros.
6.2.7. Monitoria
A Monitoria tem como objetivos despertar no aluno de graduação da UCB, com
aproveitamento satisfatório, o interesse pela carreira docente e assegurar a
cooperação do corpo discente com o corpo docente, nas atividades de ensino.
A Universidade possui programas de Monitoria, neles admitindo alunos regulares,
selecionados pelos Colegiados de Cursos e designados pelo Coordenador de Curso,
dentre os estudantes que tenham demonstrado satisfatório rendimento na disciplina
ou área de monitoria, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e
pesquisa.
A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um
professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas
correspondentes à carga/horária regular de disciplina curricular.
A política da UCB considera a Monitoria o primeiro degrau da carreira docente,
sendo seus objetivos:
I - Despertar a vocação para o magistério com suas implicações nas atividades
de ensino;
59
II - Assegurar a cooperação entre os corpos discente, docente e técnico-
administrativo.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
I - Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
monitores;
II - Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de
campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência na
disciplina;
III - Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento
entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da
aprendizagem.
Caso ocorra demanda, o Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
da UCB poderá disponibilizar vagas para monitores em suas diversas disciplinas. O
exercício da Monitoria ocorre sob a orientação do professor da disciplina, indicado
pelo coordenador do curso.
6.2.8. Conteúdo Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. Dessa forma, na organização curricular do Curso Superior de
Tecnologia em Redes de Computadores, são consideradas como premissas básicas
às concepções de natureza humana, ética e práticas distintas, para construção de
um currículo que sustente as grandes correntes teóricas, as inovações tecnológicas,
as novas tendências da era do conhecimento, permitindo ao futuro profissional o
conhecimento e reconhecimento de referenciais próprios do saber e proporcionando
a organização de instrumentos eficientes para o exercício da prática profissional.
60
A organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores é construída em termos de conjuntos de conteúdos (núcleos)
compreendendo disciplinas, quais sejam, NÚCLEO INTEGRADOR, NÚCLEO
FORMAÇÃO PROFISSIONAL GERAL e NÚCLEO FORMAÇÃO PROFISSIONAL
ESPECÍFICA. Essa estrutura do curso enfatiza o ensino de processos universais,
além da organização dos conceitos do conhecimento disciplinar, as habilidades
intuitivas e imaginativas necessárias aos processos inventivos, de caráter de
formação geral e específica:
Núcleo de Formação Profissional Geral (NFPG) – abrangendo o conjunto
de disciplinas necessárias à formação de profissionais nos cursos da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia, da qual faz parte o Curso Superior de Tecnologia em Redes
de Computadores, juntamente com os cursos de Administração, Ciências Contábeis,
Sistemas de Informação e demais cursos Superiores de Tecnologia. Na Escola
Superior de Gestão e Tecnologia as disciplinas de formação profissional geral,
compõem-se das disciplinas: Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da
ESGT e Práticas Investigativas da ESGT I;
Núcleo de Formação Profissional Específica (NFPE) – constituído pelas
disciplinas que asseguram a formação específica na área de redes de computadores
e determinante para que, ao se formar, o aluno tenha adquirido as habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional.
Disciplinas Optativas – as Disciplinas Optativas são aquelas que forem
previamente consideradas como relevantes para a especialização do aluno em
algum aspecto de sua formação profissional ou acadêmica. O Curso permite que o
aluno escolha uma, dentre o conjunto ofertado pelos demais cursos da Escola
Superior de Gestão e Tecnologia, para ser acrescida à sua Matriz Curricular. A
disciplina LIBRAS consta obrigatoriamente deste conjunto.
61
A estrutura curricular atual (Fluxo 01) está vigorando para os alunos matriculados a
partir de janeiro de 2009 e encontra-se no Anexo A.
6.2.8.1. Ementário e Bibliografia
O Ementário e Bibliografia do curso encontram-se no Anexo B.
6.3. Mecanismo de Avaliação
6.3.1. Auto avaliação
A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por
diferentes atores, que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a
realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve,
conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante
todo o processo desenvolvido por toda a equipe da UCB.
Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e
participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do
que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas
qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a
estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e
perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o
papel precípuo da avaliação, intermediação entre a realidade existente e a
formalmente necessária.
62
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à
consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Nesse intento, instituiu a Auto avaliação, estabelecendo padrões de qualidade
resultantes de discussões com toda a comunidade acadêmica, mediante um
processo participativo, circulado e responsivo, objetivando tornar corresponsável
cada participante – corpo docente, discente e técnico-administrativo, tendo como
unidade de análise o curso, no intuito de viabilizar análise comparativa de
desempenho frente aos demais cursos e a IES.
A Avaliação Interna pretende verificar sistematicamente em que medida a UCB está
cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o espaço que ocupa na
educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se em firmar
compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo, pois
entende que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na melhoria
da qualidade desejada. A Avalição Interna adota uma concepção de avaliação que
busca a compreensão da realidade a ser investigada, no sentido de contemplar tanto
o produto como o processo.
Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou
missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a
determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um
marco de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em
termos absolutos.
6.3.2. Avaliação do processo ensino aprendizagem
Avaliação é um conceito complexo, multidimensional, com múltiplas possibilidades
de aplicação, com interações com os mais diferentes fenômenos no campo da
63
educação, do sociocultural e do econômico, dos quais, na condição de processo,
recebe e exerce influência. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista como um
processo em permanente construção, com vistas ao aperfeiçoamento e melhoria da
qualidade do objeto avaliado, seja ele a aprendizagem do aluno, as práticas
desenvolvidas em sala de aula, o planejamento do ensino ou o desenvolvimento do
currículo.
O Curso de Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da UCB utiliza
diferentes abordagens do ensino-aprendizagem, que articulam a formação teórica
sólida, à formação prática, integradas, dinamicamente, por eixos transversais, que
remetem continuamente a teoria à prática e esta à teoria, na busca de
produção/formulação/superação das conclusões parciais elaboradas pelo aluno em
contextos sociais definidos e crescentemente abrangentes. Procura-se, assim,
associar o domínio dos conhecimentos e das tecnologias disponíveis, transitórios,
dada a natureza das transformações atuais, ao desenvolvimento da capacidade de
buscar, de forma autônoma e reflexiva, novos padrões de informação, consentâneos
com a natureza da sociedade e com as condições locais e regionais em que está
inserido.
Disso resultam formas de ensinar que privilegiam a busca ativa do conhecimento, em
relação às quais cabe ao professor conhecer as possibilidades de aprendizagem dos
alunos, acionar diferentes cenários de aprendizagem, a literatura mais atual da área,
os conteúdos e materiais de ensino a serem selecionados e planejar oportunidades
educativas que permitam ao aluno construir sua autonomia de pensamento,
comprometer-se com seu processo de aprendizagem, criar alternativas de interação
com a comunidade para com ela também aprender. Esses são aspectos
fundamentais para que a formação do comunicador caracterize-se pelo domínio dos
conhecimentos que fundamentem suas ações.
Os alunos são incentivados a avaliar o próprio trabalho, praticando assim a
autoavaliação, postura indispensável à construção do conhecimento. No decorrer do
64
semestre, a Coordenação do Curso acompanha sistematicamente o
desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, buscando garantir a abordagem
efetiva dos conteúdos programáticos e a construção do conhecimento pelos
acadêmicos.
A avaliação prioriza a dimensão formativa, de modo a permitir o diagnóstico do
desenvolvimento do aluno nos diferentes momentos do processo pedagógico, no que
diz respeito a conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes.
Nas disciplinas que venham envolver atividades em laboratórios, a avaliação da
aprendizagem pode ser feita através da elaboração de relatórios e a utilização de
portfólios individuais relacionados às experiências/ações desenvolvidas pelos alunos
nas aulas/experiências práticas.
Nas disciplinas teóricas, as avaliações são formadas por provas discursivas,
apresentação de trabalhos e seminários, mecanismos esses capazes de verificar a
concretização do perfil acadêmico buscado pela instituição. Já nas disciplinas de
Práticas Investigativas, a avaliação se dá através dos resultados obtidos pelos
alunos na pesquisa, problematização e construção de soluções concretas para
problemas do dia-a-dia do professor.
O processo de avaliação segue as normas estabelecidas pela Instituição, conforme
Resolução CEPE nº 063/2005.
6.3.3. Estudo Orientado
O Estudo Orientado (EO) compõem-se de uma sistemática que permite adequar a
hora/aula à hora de 60min. Para tanto foi elaborada uma Resolução que orienta o
processo de tratamento de registros de atividades necessárias à adequação.
65
Sinteticamente, temos necessidade de acrescentar: 10h semestrais (manhã) para
disciplinas de 60horas; 20h semestrais (noite) para disciplinas de 60h; e 4h
semestrais para disciplinas de 30h (não importando se pela manhã ou noite).
Especificamente, nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia utiliza-se o
seguinte detalhamento, em complementação à Resolução CEPE nº 063/2005:
- A 1ª Avaliação (A1) valerá 8,0 pontos e o 1º trabalho, a ser entregue na data
de A1, valerá 2,0 pontos;
- A 2ª Avaliação (A2) valerá 8,0 pontos e o 2º trabalho, a ser entregue na data
de A2, valerá 2,0 pontos;
- A 3ª Avaliação (A3) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota;
- A 4ª Avaliação (A4) valerá 10 pontos, e não será aceito nenhum trabalho
para compor a nota.
De outro modo:
A1 = 8,0 pontos (até) + 2,0 (até) = 10 pontos (até)
A2 = 8,0 pontos (até) + 2,0 (até) = 10 pontos (até)
A3 = 10 pontos (até)
A4 =10 pontos (até)
As atividades serão estabelecidas pelos próprios docentes e deverão ser
compatíveis com a complexidade e duração do tempo requerido para
complementação.
6.4. Atendimento Discente
Os Coordenadores de Curso acompanham sistematicamente seus alunos por meio
dos seguintes mecanismos:
66
No início de cada semestre letivo é organizada uma “Semana de Integração
Discente”, na qual os alunos dos períodos iniciais do Curso são apresentados aos
professores, tomam conhecimento das Normas Acadêmicas e Administrativas da
Universidade, conhecem as instalações físicas da instituição e são incentivados a
participarem dos eventos que serão desenvolvidos ao longo do semestre;
A recepção aos calouros pelos coordenadores é feita na Semana de Orientação
Discente, especificamente para esta categoria, de modo a esclarecer todas as
normas da Instituição, e procedimentos acadêmicos realizados nos cursos,
especificamente;
Os Coordenadores promovem a eleição dos representantes de turma e organizam
as reuniões periódicas dos mesmos para o semestre, criando, assim, um Fórum
de Debate, objetivando encontrar soluções para os problemas e estabelecer um
vínculo permanente de comunicação entre os atores;
É realizado atendimento individualizado aos alunos, no horário destinado
previamente para esse fim. A Coordenação possui diferentes horários de
atendimento aos alunos, disponibilizando também outros canais de comunicação,
tais como telefones, webcaf e e-mail;
São promovidos eventos científicos e culturais com a participação do Corpo
Discente, com destaque para a Semana do Curso, realizada uma vez por ano;
O atendimento ocorre também por meio do sistema WEBCAF. Os alunos
participam de fóruns, trocam mensagens com os colegas de sala, seus
professores e com os Coordenadores dos Cursos, além de receberem avisos,
materiais didáticos e pedagógicos. No site da UCB, o discente também pode
transmitir suas críticas e dúvidas para a Ouvidoria e Chancelaria.
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores disponibiliza dentro
da estrutura da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, além dos mecanismos
acima, serviços de atendimento ao discente para orientação de suas necessidades
administrativas, bem como de orientação acadêmica. Este atendimento está
estruturado da seguinte forma:
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Auxiliares administrativos para atendimento aos alunos, protocolando suas
necessidades de serviços e encaminhando-os ao setor competente;
Plantão de coordenadores da Escola Superior de Gestão e Tecnologia;
Sistema corporativo (WebCaf) para contatos através de e-mail pelos alunos;
Outras instâncias de atenção aos alunos:
Projeto desenvolvido, on-line, pela Avaliação Institucional – Fala do Aluno;
Ouvidoria – criada para atender a todo corpo social da Universidade;
Serviço de Aconselhamento ao Estudante da UCB – objetiva oferecer um espaço
para a colocação de questões psicológicas associadas ao âmbito pedagógico-
acadêmico e pessoal, bem como promover um melhor ajustamento e integração
do corpo discente, elevando sua autoestima e consequente desempenho
acadêmico;
Reitor e Vice-Reitor de Graduação e Corpo Discente – recebe todos os alunos
agendados;
Projetos de Inclusão Social – a IES entende que a inclusão social, na sociedade
do conhecimento, faz-se predominantemente pela formação de qualidade dos
seus alunos. Para tanto, estruturou os Projetos abaixo citados:
o Clínica-Escola Castelo Branco – atendimento de 8 às 22h nas áreas de
enfermagem e fisioterapia, com atendimento gratuito ou oferecido para a
clientela que assim demandar, com preços simbólicos;
o Parque Desportivo – o aluno pode frequentar as instalações, com preços
simbólicos;
o Programa de Bolsas da UCB e dos Órgãos de Fomento – PROUNI, FIES,
bolsas de monitoria, estagiário, atleta, aluno carente, funcionários e
dependentes.
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6.4.1. Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que
facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta
da disciplina Educação Inclusiva nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e
Libras.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação
de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de
Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior
(IES), possui também professores de Libras com o certificado de proficiência em
Libras. Sendo assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para
apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer
seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A tecnologia de
síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não
apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas
deficientes visuais utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar
uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto de independência no estudo),
mas em muitos outros sistemas disponíveis na Biblioteca, como o ledor de tela.
Diariamente os deficientes visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros,
artigos etc. Os computadores na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de
bate-papo e bibliotecas virtuais especializadas. Desta forma, o deficiente visual
amplia os seus horizontes culturais, de diversão e participação na comunidade
global. Ressalta-se que a implantação destes mecanismos nas bibliotecas está
sendo efetuada paulatinamente.
69
7. COORDENAÇÃO DO CURSO E CORPO DOCENTE
7.1. Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso deve promover as reuniões periódicas do colegiado
objetivando construir, desenvolver e implantar o presente projeto e as atividades do
mesmo. É também responsável pelo gerenciamento do curso e da integração
docente e discente, com objetivo de garantir o pleno sucesso na execução deste
projeto pedagógico.
A Coordenação do Curso atende aos turnos de funcionamento do curso, em horários
alternados, e tem o suporte dos representantes de turma, que fazem a integração
entre a Coordenação e os discentes. Vale ressaltar que estes são eleitos em cada
semestre letivo, pelos demais discentes da turma e participam das reuniões
periódicas para discussão e reflexão de questões referentes ao curso.
A Coordenação do Curso é exercida por seu Coordenador, com o apoio do NDE e
com a supervisão / orientação da Direção da Escola Superior de Gestão e
Tecnologia.
Quanto às estratégias de Coordenação do Curso, destacam-se:
Presidir as reuniões de Colegiado;
Articulação com outros cursos que oferecem disciplinas comuns;
Organização de eventos, semana do curso, ciclo de debates, palestras, entre
outros;
Definir grupos de trabalhos com docentes e discentes;
Atendimento e orientação aos discentes;
Acompanhamento da efetivação do projeto pedagógico;
Orientação pedagógica;
Promover a integração entre os docentes;
Incentivar a interdisciplinaridade;
70
Incentivar as relações interpessoais entre o corpo social do curso.
7.2. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
É constituído por um grupo professores, de elevada formação e titulação,
selecionado entre os membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia
em Redes de Computadores, que responde mais diretamente pela criação,
implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
Atuando sob a supervisão do Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente,
junto com a Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico, o NDE tem
por finalidade a implantação do Projeto Pedagógico, além das seguintes atribuições:
Elaborar o Projeto Pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação de
Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no
Colegiado de Curso, sempre que necessário;
Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso,
definidas pelo Colegiado;
Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, à interdisciplinaridade, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto
pedagógico;
Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
71
Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente,
por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
7.3. Colegiado de Curso
É o órgão deliberativo acadêmico no âmbito do Curso Superior de Tecnologia em
Redes de Computadores, constituído por um grupo de professores, com adequada
formação acadêmica, selecionado entre os membros do corpo docente do curso,
responsável por sugerir atos específicos de administração escolar, atividades
acadêmicas curriculares e extracurriculares, políticas de capacitação e de
desempenho do copo discente, reestruturação e formação do corpo docente,
avaliação e outras funções a serem designadas pelos vice-reitores de Ensino de
Graduação e Corpo Discente e Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e pró-
Reitorias, no âmbito de suas funções.
Ao Colegiado de Curso cabe:
Definir o perfil e os objetivos do curso;
Elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações para aprovação dos órgãos
competentes;
Elaborar, acompanhar e avaliar as diretrizes gerais dos programas das
disciplinas e suas respectivas ementas mantendo-as atualizadas.
72
7.4. Corpo Docente
A qualificação do corpo docente representa um dos fatores de maior impacto na
qualidade do curso. Nesse sentido, a UCB estimula a constante atualização de seus
professores com o seu Programa de Pesquisa e incentiva a Educação Continuada.
Comprometimento com a qualidade do ensino, aprimoramento técnico e pedagógico
e acompanhamento da relação ensino-aprendizagem são as principais
características dos membros do corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em
Redes de Computadores. Além dessa, são consideradas, ainda, como
características imprescindíveis ao exercício docente:
Disponibilidade e interesse em participar de atividades de práticas investigativas
e de extensão, integrando as atividades de ensino com as questões ambientais
da atualidade;
Visão interdisciplinar, buscando sempre integrar os conhecimentos oferecidos
em sua disciplina com aqueles relacionados às demais disciplinas do curso;
Atualização constante a respeito das variáveis do cenário socioeconômico e
cultural que contribuam para a dinâmica dos fenômenos mercadológicos, assim
como o acompanhamento das mudanças técnico-pedagógicas inerentes ao
processo de aprendizagem;
Busca do contínuo aprimoramento acadêmico e tecnológico;
Envolvimento na orientação do educando em projetos de sua(s) disciplina(s).
A experiência prática, de natureza não acadêmica, é importante para complementar
a formação do discente, além de ser requisito recomendável nas necessidades de
contextualização entre a teoria e a prática.
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da
UCB é composto por doutores, mestres, especialistas e profissionais de mercado,
que tem se colocado em constante estado de aprimoramento acadêmico (interno e
externo) e cuja formação específica e aderência em áreas correlatas determinam a
73
competência das disciplinas específicas por eles ministradas. Em geral, essa análise
é realizada pelo coordenador e o colegiado do curso, na qual procurar-se mesclar
titulação acadêmica com experiência profissional na área específica.
O ingresso na carreira docente ocorre mediante processo de seleção, por meio do
departamento de Recursos Humanos e das Coordenações da ESGT e do Curso,
utilizando para tal prova de títulos e realização de prova didática e entrevista com o
Setor de Recursos Humanos/UCB.
Mudança ou substituição de professores é analisada, com base nos dados
fornecidos pela Avaliação Institucional, pela Coordenação de curso, em conjunto com
a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente, que promove alteração
mediante documento enviado ao Reitor e à Chancelaria.
7.4.1 Projeto de Avaliação dos Docentes
O Programa de Avaliação Institucional da UCB vem desenvolvendo um projeto de
avaliação docente, no qual os mesmos são avaliados on-line pelos alunos em cada
disciplina que ministra, considerando os seguintes aspectos: desempenho
acadêmico, organização didático-pedagógica, sistema de avaliação, relacionamento
com os alunos, conteúdos da aula, atualização do conteúdo e didática. Esses
resultados são utilizados pela Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo
Discente e Reitoria, objetivando um diagnóstico da situação acadêmica e seu
aprimoramento contínuo.
Os Professores também participam desse processo, avaliando suas turmas e a
Coordenação do Curso. Nas reuniões de Colegiado de Curso e durante o Fórum de
Atualização Docente, são discutidas medidas a serem adotadas que propiciem a
melhoria do processo acadêmico.
74
7.4.2 Formação e atualização pedagógica
A Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Docente promove, no início de
cada semestre letivo, Fórum de Atualização Docente, onde são discutidos temas
atuais e diagnosticados como de interesse dos professores.
Os Coordenadores de Curso organizam, no início de cada semestre letivo, Semana
de Integração Docente e Discente, onde são discutidos temas específicos de cada
Curso.
No decorrer do semestre, cada Coordenador de Curso e seus professores organizam
a Semana do Curso, na qual professores e alunos apresentam trabalhos, trazem
palestrantes e discutem temas específicos de sua área. Os professores são
incentivados a participarem de eventos, congressos e encontros ligados à sua área,
bem como a apresentar trabalhos.
75
8. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Universidade Castelo Branco dispõe de instalações modernas e bem equipadas,
que visam o desenvolvimento acadêmico do aluno, assim como seu bem-estar físico
e emocional.
Salas de aula: A Universidade possui salas de aula com iluminação natural e ar
condicionado. Estão disponíveis para as aulas, mediante solicitação,
equipamentos como quadro magnético, retroprojetores, projetores de slides e
sistema de som e vídeo.
Laboratórios: Os laboratórios da Universidade Castelo Branco foram criados
para garantir e complementar a formação acadêmica do aluno, levando-se em
conta a articulação teoria-prática necessária para o desenvolvimento das
disciplinas práticas.
Administrativamente, cada laboratório constitui um núcleo autônomo de trabalho,
com projetos específicos em andamento. No entanto, eles alinham-se aos objetivos
de cada Curso e integram-se entre si à medida que desenvolvem conjuntamente
projetos de interessepedagógico, institucional e /ou extensionista.
Além de atender às necessidades pedagógicas das disciplinas práticas, os
laboratórios ficam à disposição do aluno para execução de trabalhos acadêmicos das
disciplinas teóricas.
Biblioteca: A biblioteca dispõe de acervo de livros didáticos atualizados,
assinatura de periódicos importantes de diversas áreas, material didático em
vídeos e CD-ROMs e uma infraestrutura de informática, com acesso à internet,
que possibilita a pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados e o
acesso virtual aos periódicos.
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No que se refere ao acervo de livros, este é frequentemente adequado e atualizado
ao conteúdo programático das disciplinas da organização curricular e o número de
exemplares atende à demanda real dos cursos.
A atualização do acervo bibliográfico é realizada mediante solicitações do corpo
docente e discente e do Coordenador do Curso. Compõem o acervo da BMB livros,
periódicos, teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiaiscomo
mapas, fitas de vídeo, CD-ROM, fitas VHS e DVDs, base de dados em CD-ROM e
on-line, Diário Oficial on-line etc.
Todo o acervo está organizado, catalogado e classificado segundo o sistema de
classificação CDD e respeitando as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas. O sistema de informatização utilizado é o Caribe.
Um significativo contingente de professores e alunos de outras instituições de ensino
e membros da comunidade extramuros procuram a BMB, uma das poucas
bibliotecas existentes na região.
8.1 Instalações Específicas do Curso
Laboratório de informática com programas específicos
Dentro da proposta da Universidade Castelo Branco de oferecer cursos em
compasso com as inovações tecnológicas atuais, visando o desenvolvimento técnico
do discente, tem-se o laboratório como âncora, para uma formação eficiente e
diferenciada do graduando em Tecnologia de Redes de Computadores.
Os laboratórios de informática de uso geral estão localizados no primeiro pavimento
do bloco G e são os laboratórios que contém as características e funcionalidades
básicas de uso, onde pode se realizar atividades didáticas e extra-curriculares.
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O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores utiliza os laboratórios
de informática, como apoio ao ensino em matérias que não exigem o uso dos
laboratórios específicos de Redes de Computadores. Os laboratórios de informática
estão disponíveis, para uso dos alunos da Universidade Castelo Branco em horários
diferentes de funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores.
Os laboratórios são utilizados para aulas constantes na grade curricular, das aulas
práticas. As aulas orientadas devem ser requisitadas previamente ao Coordenador
de Laboratório de Informática, e também é permitido o uso no desenvolvimento de
trabalhos e pesquisas escolares, trabalhos de conclusão de curso e outros, em
horário livre estipulado pelo responsável pelos laboratórios de informática,
devidamente afixado nos murais dos laboratórios de informática.
Uso Docente:
Em caso de elaboração de trabalho, o professor poderá utilizar o Laboratório de
Informática e deverá solicitar à Coordenação o horário em que irá utilizá-lo.
Uso Discente:
O aluno que tiver trabalho para elaborar, digitar ou estudar, poderá fazê-lo nos
computadores disponíveis, mediante a disponibilidade do equipamento nos diversos
laboratórios existentes.
Configuração dos equipamentos:
A Universidade Castelo Branco, adota uma instalação padrão nos laboratórios de
informática que é definida pela instalação dos seguintes softwares:
Adobe Acrobat Reader
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Filzip
VirtualBox
Internet Explorer 8
Software Anti-Virús
Office XP Professional
A instalação de softwares específicos que serão utilizados nas diversas
componentes curriculares pelos docentes, é estipulada pelo coordenador de
laboratórios de acordo com a alocação dos mesmos.
A seguir apresenta-se a configuração dos equipamentos disponíveis nos
laboratórios, conforme a tabela abaixo:
Laboratório de Informática 01: 31 computadores com processador Intel
core I3, memória de 4GB, Windows 7 profissional 64 bits ligados em rede,
com acesso à Internet.
Laboratório de Informática 02: 08 computadores com recurso de
distribuição para 03 usuários por máquina (Budy) fazendo um total de 24
estações de trabalho com processador Celeron, memória de 2GB, Windows
XP profissional 32 bits ligados em rede, com acesso à Internet.
Laboratório de Informática 03: 08 computadores com recurso de
distribuição para 03 usuários por máquina (Budy) fazendo um total de 24
estações de trabalho com processador Celeron, memória de 1GB, Windows
XP profissional 32 bits ligados em rede, com acesso à Internet.
Laboratório de Informática 04: 06 computadores com recurso de
distribuição para 03 usuários por máquina (Budy) fazendo um total de 18
estações de trabalho com processador Celeron, memória de 1GB, Windows
XP profissional 32 bits ligados em rede, com acesso à Internet.
Laboratório de Informática 05: 16 computadores com processador
Pentium 4, memória de 2GB, Windows XP profissional 32 bits ligados em
rede, com acesso à Internet.
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Laboratório de Informática 07: 06 computadores com recurso de
distribuição para 03 usuários por máquina (Budy) fazendo um total de 18
estações de trabalho com processador Celeron, memória de 1GB, Windows
XP profissional 32 bits ligados em rede, com acesso à Internet.
Laboratório de Informática 08: 08 computadores com recurso de
distribuição para 03 usuários por máquina (Budy) fazendo um total de 24
estações de trabalho com processador Celeron, memória de 1GB, Windows
XP profissional 32 bits ligados em rede, com acesso à Internet.
Os Laboratórios de Informática possuem um coordenador e funcionário responsáveis
pela administração/manutenção dos equipamentos orientação aos alunos, visando
uma melhor utilização dos mesmos e um melhor aproveitamento das atividades
práticas desenvolvidas no laboratório.
Horário de funcionamento dos laboratórios de informática
Segunda à sexta: 08:00h às 22:00h
Sábado: 08:00h às 15:00h
A utilização do Laboratório de Informática está regida por regulamento específico.
Este regulamento define as normas de utilização e funcionamento do laboratório de
computação, tanto no que diz respeito às rotinas, responsabilidade e conduta ética.
Acesso à Internet
A Universidade Castelo Branco conta com uma estrutura própria de acesso à
Internet, para uso acadêmico, disponibilizando vários pontos de transmissão de
Internet sem fio, cobrindo todo perímetro da instituição.
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Este recurso está disponível internamente aos alunos, tanto para atividades de aula
como para atividades extra-aula em todos os laboratórios, oferecendo possibilidades
de pesquisa e desenvolvimento de trabalhos.
Plano de expansão da Internet
A instituição monitora continuamente o uso da internet por seu corpo docente e
discente para assim que necessário, adote uma expansão gradativa da velocidade
de conexão sem a troca de equipamentos, bastando à contratação de mais banda
com o provedor atual.
Laboratório de redes
O Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores dispõe de dois
laboratórios de uso específico, um laboratório de Tecnologia e Arquitetura em Redes
de Computadores e um laboratório de Redes de Computadores.
Laboratório de Tecnologia e Arquitetura em Redes de Computadores
O Laboratório de Tecnologia e Arquitetura em Redes de Computadores (laboratório
06) se dá, exclusivamente, para uso de alunos e professores do Curso Superior de
Tecnologia em Redes de Computadores, nas componentes curriculares que
necessitam de uma visualização do hardware de forma prática.
O uso deste laboratório é somente com o acompanhamento do docente responsável
da disciplina. Os equipamentos contêm características peculiares de hardware e de
software, de acordo com as necessidades de cada disciplina que utiliza este
laboratório como campo de aplicação prática de conhecimentos.
Este laboratório foi criado de forma a atender a demanda de um ambiente
experimental que desse apoio às atividades de ensino desenvolvidas na área de
redes. O laboratório conta com diversos equipamentos de rede e várias estações de
trabalho que conjuntamente formam um ambiente completo para experimentos e
81
testes. Alunos do Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores utilizam
o laboratório durante as aulas práticas para realizar trabalhos, testes e experimentos
de pesquisa.
Uso Docente e Discente
Visitas orientadas, de professores e alunos de outras turmas, devem ser
encaminhadas, devidamente aprovadas e justificadas pela coordenação de área
respectiva, ao responsável pelos laboratórios de informática.
Configuração dos equipamentos:
Este laboratório não possui uma instalação padrão, uma vez que o mesmo se
destina ao uso do hardware.
A seguir apresenta-se a configuração dos equipamentos disponíveis no Laboratório
de Tecnologia e Arquitetura em Redes de Computadores:
Laboratório de Tecnologia e Arquitetura em Redes de Computadores
(laboratório 06): Diversos computadores, periféricos e dispositivos de redes
de computadores nos mais variados estados de funcionamento e diversos
pontos de rede ligados a Internet para simulação e testes.
Laboratório de Redes de Computadores
O Laboratório de Redes de Computadores (laboratório 10) se dá, exclusivamente,
para uso de alunos e professores do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores, nas componentes curriculares que necessitam de uma utilização de
softwares de forma prática. Possui de forma fixa um Datashow para as aulas
expositivas sem a prévia necessidade de agendamento do mesmo.
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O objetivo do Laboratório de Redes de Computadores é oferecer infra-estrura
computacional e serviços de comunicação para dar suporte às atividades de ensino
na área de redes de computadores.
Este laboratório é composto de máquinas com alto poder de processamento, e
grande capacidade de memória para a simulação de cenários virtuais onde o
discente sob supervisão do docente, pode na prática simular os mais diversos tipos
de ambientes encontrados no mercado de trabalho bem como a análise e supervisão
do tráfego da rede.
As máquinas neste laboratório contam com uma rede de alta velocidade ligada a um
switch gerenciável de alta performance para não comprometer o desempenho das
simulações, satisfazendo assim, todos os requisitos encontrados nos mais diversos
ambientes corporativos.
Acesso à Internet
Este laboratório além de possuir o link institucional, possui também um link exclusivo
com a Internet para a criação/simulação de servidores que podem ser
disponibilizados de forma real na Internet.
Uso Docente e Discente
Neste laboratório da mesma forma que o Laboratório de Tecnologia e Arquitetura em
Redes de Computadores as visitas orientadas, de professores e alunos de outras
turmas, devem ser encaminhadas, devidamente aprovadas e justificadas pela
coordenação de área respectiva, ao responsável pelos laboratórios de informática.
83
Configuração dos equipamentos:
Além da instalação padrão, o laboratório de Redes de Computadores possui os
seguintes softwares:
Cisco Packet Tracer
Wireshark
A seguir apresenta-se a configuração dos equipamentos disponíveis nos Laboratório
de Redes de Computadores:
Laboratório de Redes de Computadores (laboratório 10): 36
computadores com processador Intel core 2 quad, memória de 3GB,
Windows Xp Profissional ligados em rede, com acesso à Internet, 01 Switch
Linksys SRW 2048 – Cisco gerenciável com 48 portas 10/100/1000MBps
com suporte para VLAN, 01 Datashow e 01 link individual para Internet.
84
Anexos
85
Anexo A - Estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Redes de
Computadores: Periodizada e por núcleo.
ESGT –CST em Redes de Computadores, Fluxo 1 - Periodizada
PERIODO DISCIPLINA CH TOTAL POR PERÍODO
1
Fundamentos de Redes de Computadores 60
330
Fundamentos e Tecnologia Em Web 60
Introdução à Computação 60
Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos 30
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT 60
Métodos Quantitativos Matemáticos 60
Noções de Direito na Atividade Profissional 60
2
Arquitetura TCP / IP 60
450
Desenvolvimento das Relações Humanas 30
Dispositivos de Interconexão de Redes 60
Introdução à Língua Inglesa 30
Linguagem de Programação I 60
Organização e Arquitetura de Computadores 60
Práticas Investigativas da Escola Superior de Gestão e Tecnologia I 60
Projetos de Redes 60
Redes de Computadores 60
3
Gestão de Servidores de Redes I 60
450
Meios de Transmissão 60
Práticas Investigativas em Redes de Computadores I 60
Redes Locais 60
Segurança e Auditoria em Redes 60
Sustentabilidade e Desenvolvimento 30
Tecnologia e Arquitetura de Redes de Computadores 60
Teorias de Sistemas de Informação 60
4
Administração e Gerência de Redes 60
420
Comunicação Móvel 60
Ética, Cidadania e Trabalho 30
Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno 30
Gestão de Servidores de Redes II 60
Práticas Investigativas em Redes Computadores II 60
Redes de Longa Distância 60
Tecnologia em Sistemas Wireless 60
5
Brasil: Contextos e Atualidades 30
420
Visão Empreendedora 30
Análise e Performance de Redes 60
Fundamentos de Voz Sobre IP 60
Sistemas de Comunicação Convergentes 60
Tópicos Especiais em Redes 60
Disciplina Optativa 30
Vivência Profissional em Redes 60
Total dos Períodos 2130
Atividades Complementares do Curso de Redes de Computadores 200
TOTAL GERAL 2330
86
Estrutura Curricular – CST em Redes de Computadores, Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo Integrador - NI
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina Carga horária (h-a)
NI Leitura e Estratégias de Interpretação de Textos 1 Teórico/Prático 30
NI Desenvolvimento das Relações Humanas 2 Teórico/Prático 30
NI Introdução à Língua Inglesa 2 Teórico/Prático 30
NI Sustentabilidade e Desenvolvimento 3 Teórico/Prático 30
NI Ética, Cidadania e Trabalho 4 Teórico/Prático 30
NI Fundamentos Filosóficos do Pensamento Moderno 4 Teórico/Prático 30
NI Brasil: Contextos e Atualidades 5 Teórico/Prático 30
NI Visão Empreendedora 5 Teórico/Prático 30
TOTAL 240
Estrutura Curricular – CST em Redes de Computadores, Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo de Formação Profissional Geral - NFPG
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina Carga horária (h-a)
NFPG Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da ESGT 1 Teórico/Prático 60
NFPG Noções de Direito na Atividade Profissional 1 Teórico/Prático 60
NFPG Práticas Investigativas da ESGT I 2 Teórico/Prático 60
NFPG Disciplina Optativa 5 Teórico/Prático 30
TOTAL 210
87
Estrutura Curricular – CST em Redes de Computadores, Fluxo 1 - por Núcleo
Núcleo de Formação Profissional Específica - NFPE
Núcleo Nome da Disciplina Período Natureza da
Disciplina Carga horária (h-a)
NFPE Fundamentos de Redes de Computadores 1 Teórico/Prático 60
NFPE Fundamentos e Tecnologia Em Web 1 Teórico/Prático 60
NFPE Introdução à Computação 1 Teórico/Prático 60
NFPE Métodos Quantitativos Matemáticos 1 Teórico/Prático 60
NFPE Arquitetura TCP / IP 2 Teórico/Prático 60
NFPE Dispositivos de Interconexão de Redes 2 Teórico/Prático 60
NFPE Linguagem de Programação I 2 Teórico/Prático 60
NFPE Organização e Arquitetura de Computadores 2 Teórico/Prático 60
NFPE Projetos de Redes 2 Teórico/Prático 60
NFPE Redes de Computadores 2 Teórico/Prático 60
NFPE Gestão de Servidores de Redes I 3 Teórico/Prático 60
NFPE Meios de Transmissão 3 Teórico/Prático 60
NFPE Práticas Investigativas em Redes de Computadores I 3 Teórico/Prático 60
NFPE Redes Locais 3 Teórico/Prático 60
NFPE Segurança e Auditoria em Redes 3 Teórico/Prático 60
NFPE Teorias de Sistemas de Informação 3 Teórico/Prático 60
NFPE Tecnologia e Arquitetura de Redes de Computadores 3 Teórico/Prático 60
NFPE Administração e Gerência de Redes 4 Teórico/Prático 60
NFPE Comunicação Móvel 4 Teórico/Prático 60
NFPE Gestão de Servidores de Redes II 4 Teórico/Prático 60
NFPE Práticas Investigativas em Redes Computadores II 4 Teórico/Prático 60
NFPE Redes de Longa Distância 4 Teórico/Prático 60
NFPE Tecnologia em Sistemas Wireless 4 Teórico/Prático 60
NFPE Análise e Performance de Redes 5 Teórico/Prático 60
NFPE Fundamentos de Voz Sobre IP 5 Teórico/Prático 60
NFPE Sistemas de Comunicação Convergentes 5 Teórico/Prático 60
NFPE Tópicos Especiais em Redes 5 Teórico/Prático 60
NFPE Vivência Profissional em Redes 5 Teórico/Prático 60
TOTAL 1680
88
Anexo B - Ementário do Curso
Superior de Tecnologia em Redes
de Computadores.
89
Anexo C - Lista de Periódicos e Links Relacionados
Impressos
COMPUTER ARTS - Aydano Roriz
EPOCA - Globo 1998
EPOCA NEGOCIOS - Globo 1998
HARVARD BUSINESS REVIEW - Harvard University Graduate School of Business
Administration
HARVARD BUSINESS REVIEW BRASIL - Segmento RM Editores / Harvard
University Graduate School of Business Administration 1996
INFO EXAME - Abril 1997
PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGOCIOS – PEGN - Globo 2003
REVISTA EDUCACAO - Segmento 1998
REVISTA LINGUA PORTUGUESA - Segmento 2007
REVISTA PNP - Thecnica Sistemas
REVISTA W - Aydano Roriz
EXAME - Abril 1997
HSM MANAGEMENT - Savana 1997
VOCE S.A. - Abril 1998
On Line
www.imasters.com.br
www.brainstorm9.com.br
www.abduzeedo.com
www.webinsider.uol.com.br
www.trendwatching.com/pt/trends
www.psd.tutsplus.com
www.net.tutsplus.com
www.maujor.com/blog
www.smashingmagazine.com
www.mestreseo.com.br
90
www.rnp.br/pub
www.linux-mag.com/
www.linuxtoday.com/
vivaolinux.com.br/
www.cisco.com/
www.juliobattisti.com.br/
www.hardware.com.br/
www.clubedohardware.com.br/
totalsecurity.com.br/
design.blog.br
91
Anexo D - Manual de Práticas Profissionais na Escola Superior de Gestão e
Tecnologia
Bielschowsky, Pablo et al.
B476m Manual de apoio às práticas profissionais na
escola Superior de gestão e tecnologia – ESGT /
Pablo Bielschowsky. – Rio de Janeiro: Universidade
Castelo Branco, mar. 2009. p.70 (e-book)
Bibliografia.
1. Metodologia científica; 2. Administração; 3.
Gestão I. Título II. Bomfim, Marcio III. Wittmann,
João Irineu ; IV. Tupinambá, Vilma
CDD 001.42
92
Anexo E - Sistemática das Aulas de Práticas Investigativas
OBJETIVO
Orientar os procedimentos didáticos pedagógicos a serem aplicados na ministração
das disciplinas de PI e PIE de todos os cursos da ESGT.
DIRETRIZES
1- As atividades das PI e PIE serão desenvolvidas em Encontros que se intercalarão
entre Sala de Aula e Campo.
Durante as atividades de Campos os docentes permanecerão de plantão
para solucionarem dúvidas.
Um mesmo Docente poderá apoiar turmas diferentes da sua turma de
alocação.
2 - Cada PI trabalhará apenas com um único Caso, em todas as turmas de um
mesmo Período, dos Cursos da ESGT.
As PI trabalhão com situações genéricas, com grau de profundidade e
complexidades que aumentam, à medida que evoluem os Períodos dos
Cursos.
Nas PI dar-se-á maior atenção as três primeiras etapas do Arco:
Observação da Realidade, Pontos-Chave e Teorização (do 3º ao 12º
Encontros)
3 - As PIE trabalharão com Casos específicos, privilegiando os saberes dos cursos a
que pertencem.
4 - Os Casos utilizados poderão ser extraídos de Bancos de Casos ou elaborados
com a contribuição dos docentes da ESGT
93
Cada Caso deverá contemplar situações das áreas de pessoa, gerencial,
financeira, suprimento, tecnológica e estratégica e suscitar a possibilidade
de enunciar-se mais de um Problema.
O Caso será apresentado ao aluno acompanhado de um Problema para
cada área a ser trabalhada.
Casos selecionados deverão contemplar a filosofia de conhecimento
cumulativo e assim, reforçarão os conhecimentos anteriores e ao mesmo
tempo ensejarão a incorporação de novos conhecimentos.
5 - A avaliação será computada pelo somatório das atividades realizadas e a vista
dos Produtos/ resultados apresentados
O conjunto básico de registros está discriminado no Manual de Apoio às
Práticas Investigativas na ESGT.
Outros registros e técnicas poderão ser acrescidos após aprovação do
Colegiado da ESGT.
94
Anexo F - Orientações para realização do Trabalho de Conclusão do Curso
Monografias e Artigos na Escola Superior de Gestão e Tecnologia
Fundamentação e Caracterização
O desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão do Curso é uma atividade
acadêmica obrigatória para todos os alunos dos Cursos da Escola Superior de
Gestão e Tecnologia. Nos cursos de Bacharelado são elaborados sob a forma de
Monografias. Nos cursos de Tecnologia são elaborados sob a forma de Artigos. Em
todos os casos, constituindo-se em requisito parcial para a obtenção do grau de
Bacharelado/ Tecnológico.
Seus objetivos básicos são:
Verificar a capacidade do aluno em consolidar os conhecimentos
estudados, construindo um novo conjunto.
Enriquecer o conhecimento existente, com um novo conjunto de valor para
a realidade profissional temática do Curso.
Ampliar suas potencialidades críticas e reflexivas, em uma construção que
se faça por meio de um estilo científico de escrever.
E que após a conclusão do trabalho o aluno esteja impregnado dos
basilares que tornam o método científico uma ferramenta eficaz, no mundo
do trabalho.
É consenso que os profissionais do 3º milênio seja capaz de ser não apenas um
mero reprodutor de teorias e ideias, mas, principalmente, de tornar-se um agente de
mudanças nas organizações e na sociedade, sendo necessário o desenvolvimento
de habilidades e conhecimentos que o capacitem para tal.
A Monografia/ Artigo se constitui em um dos pilares da construção deste novo perfil
formado pela UCB. A sua relevância está em propiciar ao aluno a possibilidade de
95
desenvolver os conhecimentos recebidos durante o curso e permitir, ao graduando, a
introdução no universo da pesquisa científica aplicada a sua área de interesse.
A Monografia/ Artigo integra o curso como ponto culminante dos eixos de formação
fundamental, profissional e prática, em torno dos quais o currículo passou a se
organizar. Desse modo, desencadeiam e estimulam a busca de um diálogo
sistemático dos universitários de graduação com as linhas de pesquisa/ eixos
temáticos existentes na UCB, fortalecendo os vínculos entre a pesquisa, o ensino, a
extensão e a pós-graduação.
Em caráter complementar incentivar-se-á a elaboração de artigos específicos e co-
autorados para apresentação em simpósios, eventos, congressos e outras
oportunidades de participação e divulgação, enriquecimento do acervo de
conhecimento e fomento da pesquisa.
Operacionalização
A elaboração da Monografia/ Artigo dar-se-á por meio da disciplina de Trabalho do
Curso/ Vivência Profissional e compreenderá as seguintes etapas:
Definição do tema de pesquisa.
Aprendizado de técnicas de pesquisa, identificação de fontes e campos de
investigação.
Pesquisa.
Desenvolvimento do relatório final, a monografia/ artigo propriamente dita.
Apresentação pública, frente uma Banca Examinadora.
Nos casos dos Bacharelados, elaboração de artigo, baseado no Trabalho
de Curso (recomendável).
Disponibilização ao acervo da Biblioteca UCB da via do Trabalho de Curso.
Submissão do artigo para publicação na Revista UCB/ Portal Técnico.
O Curso oferece, em seu Quadro Interno de Docentes, professores orientadores
especializados também, em técnicas de estudos monográficos/ artigos.
96
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional. A Banca Examinadora é soberana na
avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer recurso ao conceito concedido.
Para orientação acadêmica, o universitário dispõe de normas e regras que
apresentam os critérios e procedimentos exigidos para a elaboração do projeto e do
trabalho escrito obrigatório. Incentivar-se-á a apresentação dos trabalhos nos
Eventos organizados pela ESGT.
As disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola Superior
de Gestão e Tecnologia e Práticas Investigativas aliam a formação profissional à
iniciação científica. O exercício da pesquisa capacita o educando para investigação
do próprio trabalho e da própria área de conhecimento.
Outras modalidades de Trabalho de Curso poderão ser adotadas conforme as
oportunidades e planejamento desenvolvidos, sob a orientação da Coordenação do
Curso. Essas modalidades se expressarão por meio de projetos de iniciação
científica ou projetos de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de
formação profissional relacionadas com o curso, em conformidade com as Diretrizes
Curriculares de cada Curso.
Critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação.
Orientações sobre a Entrega e a Apresentação Oral do Trabalho de Conclusão
de Curso
A Monografia/ Artigo será submetida à apreciação de uma Banca Examinadora,
dentro do mesmo semestre em que o aluno tenha sua matrícula ativa na disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
97
O aluno aprovado e que cumprir as recomendações ou exigências poderá requerer a
colação de grau do Curso, desde que já tenha sido aprovado nas demais disciplinas
do currículo e não possua nenhuma pendência acadêmica ou administrativa. Caso
obtenha nota inferior a 7 (sete) o aluno será considerado reprovado. Estará
considerado reprovado ainda, o aluno que mesmo com nota igual ou superior a 7
(sete) não cumprir as recomendações ou exigências da Banca Examinadora, nos
prazos fixados.
A Banca Examinadora é soberana na avaliação dos trabalhos, não cabendo qualquer
recurso ao conceito concedido.
Da monografia/ artigo
A monografia/ artigo é um trabalho acadêmico que tem por objetivo a reflexão sobre
um tema ou problema específico e que resulta de um processo de investigação
sistemática. E por assim ser, é um documento que representa o resultado de um
estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser orientada (NBR 14724, 2002).
As monografias/ artigos tratam de temas circunscritos, com uma abordagem que
implica análise, crítica, reflexão e aprofundamento por parte do autor. A monografia/
artigo basear-se-á em relatos de casos, produto de uma revisão de literatura
(pesquisa bibliográfica) criticamente articulada, de uma pesquisa de campo e da
experiência profissional do autor.
Nos cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia da UCB, este estudo é,
preferencialmente, individual e acompanhado em todas as suas etapas pelo
professor orientador. Além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido
diante de uma Banca Examinadora.
98
Dos procedimentos preliminares
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
apresentar ao professor da disciplina o Projeto de sua monografia, onde deverá
constar o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o fichamento
bibliográfico.
O professor, com base nos projetos apresentados, fará a designação do orientador
de cada aluno e de acordo com o tema a ser desenvolvido.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá:
Acompanhar a evolução do cronograma individual e global.
Realizar Pré-defesa (recomendável).
Formalizar freqüência e Grau
Disponibilizar as informações sobre os Trabalhos Finais que comporão o
cronograma geral de apresentação.
Acompanhar o cumprimento das pendências para conclusão e editoração
dos Trabalhos Finais.
Frequência
O aluno matriculado na disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional deverá
manter um contato freqüente com o seu professor orientador, de forma idêntica às
demais disciplinas. Os alunos que não mantiverem a freqüência mínima de 75%
serão reprovados por faltas e não poderá fazer a defesa da monografia/ artigo.
A cada aluno será designado um professor orientador do trabalho,
entendendo-se como tal o docente da Universidade que, de alguma forma,
acompanhará passo a passo a consecução do trabalho a ser apresentado.
A presença e a elaboração dos trabalhos solicitados durante o período
letivo são pré-requisitos para a Defesa Final.
Nas primeiras duas aulas, no horário normal da aula de Trabalho do
Curso/Vivência Profissional, todos os alunos deverão estar presentes e:
99
a) Apresentar o Projeto da Monografia (alunos oriundos da disciplina
Metodologia da Pesquisa II, devem apresentar o produto final daquela
disciplina);
b) Informar:o tema, o problema, os objetivos, a relevância da pesquisa e o
fichamento bibliográfico.
De posse do projeto/ tema, o professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional informará a cada aluno o professor orientador.
O professor orientador deverá manter registros atualizados das datas dos encontros
e a evolução da monografia/ artigo do aluno. Caberá ao professor orientador a
aprovação da versão preliminar da monografia/ artigo, recomendando por escrito a
sua apresentação à Banca Examinadora.
Nos horários reservados a disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional o
aluno deverá comparecer para tirar dúvidas de caráter metodológico e realizar as
pré-defesas. Qualquer problema em relação à orientação recebida, deverá ser
comunicado pelo aluno ao professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
Da Apresentação Final
Quando a monografia/ artigo for considerada pronta pelo professor orientador, a
realização da Apresentação Final está condicionada a entrega de:
Monografia/ Artigo em 3 (três) vias e acompanhadas de mídia, tipo CD, e
contendo arquivo digitalizado da monografia/ artigo e da respectiva
Apresentação.
As versões da Monografia/ Artigo, entregue em papel, deverão estar
encadernadas em espiral com a capa em acetato transparente e a
contracapa em acetato preto ou azul.
São aceitas as versões em fotocópias desde que de boa qualidade.
100
O professor orientador disponibilizará as vias e mídia, ao professor da disciplina
Trabalho do Curso/ Vivência Profissional.
O professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência Profissional designará a Banca
Examinadora e marcará a data de apresentação da Monografia/ Artigo, em
conformidade com os prazos de avaliação constante do Calendário Acadêmico.
Os alunos expositores poderão fazer uso de recurso visual (retroprojetor,
datashow, vídeo etc.) dentro dos limites “mínimo de 10” e “máximo de 20
minutos” de exposição, sem interrupção da Banca ou de qualquer dos
presentes.
A exposição será feita pelo autor do trabalho.
O prazo para finalização do trabalho escrito e entrega ao professor orientador será
divulgado a cada semestre pelo professor da disciplina Trabalho do Curso/ Vivência
Profissional.
Somente serão examinados pela Banca os trabalhos dos alunos em
situação acadêmica regular (matriculado na disciplina Trabalho do Curso/
Vivência Profissional).
As observações a serem feitas pela Banca, no caso de "aprovação com
exigências" deverão ser cumpridas no prazo máximo de 15 dias, onde o
autor se compromete a entregar nova versão devidamente revista, incluindo
mídia em CD com toda a apresentação e o trabalho.
O prazo máximo de entrega não poderá exceder o término do período
letivo, conforme Calendário Acadêmico.
Da constituição da Banca Examinadora e suas funções
A Banca Examinadora será constituída por, no mínimo, 03 (três) professores do
Curso. O professor orientador integra obrigatoriamente a Banca Examinadora.
101
Outros professores UCB poderão agregar-se ao grupo, se as circunstâncias assim
recomendar.
Assim, segundo os seguintes critérios, constituem-se como membros da Banca
Examinadora:
O professor orientador fará parte da Banca Examinadora no momento da
defesa de seu orientado com iguais poderes dos demais como inquirir o
aluno e participar na elaboração do parecer emitido pela referida Banca.
O segundo e terceiro membros serão escolhidos dentre os professores do
Curso.
Os componentes da banca devem preferencialmente possuir o título de
mestre, doutor ou livre-docente, ou serem reconhecidos pela comunidade
acadêmica ou profissional como possuidores de notório saber na área da
Monografia/ Artigo.
Da avaliação da Monografia/ Artigo
O Trabalho de Curso é apresentado pelo aluno, sob a forma de exposição oral e sua
nota poderá variar de 0 (zero) a 10 (dez). A aprovação dar-se-á com nota igual ou
superior a 7 (sete). O parecer da Banca deverá ser registrado por seu presidente em
ata própria, na qual devem constar as seguintes informações: nome e matrícula do
aluno; título do Trabalho de Curso; nome e titulação acadêmica dos membros da
Banca; nota concedida, recomendações e exigências (se for o caso); data e
assinatura de todos os componentes.
O critério de julgamento dos trabalhos, durante a Defesa Oral, levará em conta:
A originalidade do Tema
Tempo de duração
Conteúdo e domínio do assunto
Roteiro lógico e argumentação
Relação teoria e prática
102
Postura e respostas aos questionamentos
A nota final da disciplina será resultado do:
A frequência
A regularidade da apresentação pelos alunos da evolução dos trabalhos
dentro do cronograma estabelecido.
Trabalho escrito
Defesa oral
Atendimento aos prazos e requisitos da Banca Examinadora.
Da Versão final da Monografia/ Artigo
Uma vez que o Trabalho de Curso tenha sido aprovado pela Banca e as
recomendações ou exigências tenham sido cumpridas, o aluno deverá providenciar
uma cópia do mesmo encadernado dentro das especificações contidas no manual de
normas e estilos da UCB. Esta cópia deverá ser encaminhada ao Coordenador do
Curso no prazo máximo de 15 dias. Essa cópia integrará o acervo do Curso, na
Biblioteca da UCB.O aluno que não entregar a versão final do Trabalho de Curso no
prazo estipulado terá sua aprovação na disciplina cancelada, devendo rematricular-
se na mesma.
Da Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso é responsável por garantir e manter o detalhamento da
sistemática de desenvolvimento dos Trabalhos de Curso, com base nos resultados
obtidos e nas novas demandas institucionais, legais e de mercado de trabalho.
Assim, cabe ao Coordenador do Curso
Orientar sobre sistemática e procedimentos para elaboração do Trabalho
Final
Orientar sobre sistemática e procedimentos para apresentação do Trabalho
103
Promover a realização da apresentação do Trabalho Final
Acompanhar apresentação do Trabalho Final
Promover e orientar sobre sistemática e procedimentos para publicação do
Trabalho Final
Promover o arquivamento do Trabalho Final na Biblioteca
Cuidados Especiais
Ratificam-se as recomendações de que não serão aceitos trabalhos que sejam
cópias de produtos, textos, monografias, teses, ou documentos similares, já
existentes no mercado.
104
Anexo G - Tabela de Atividades Acadêmicas Complementares
UCB – Escola Superior de Gestão e Tecnologia
TABELA DE ATIVIDADES E PONTOS CREDITADOS
Grupo Atividades Vinculadas No de Horas
1 Ensino
Monitoria em disciplina de graduação * Disciplinas Extracurriculares (60h) Disciplinas Extracurriculares (30h) Estágio Supervisionado** Representante de Turma Vice-representante de Turma Aula Mágna Representação em Colegiados de: CONUN, CEPE e CPA
30 60 30 120 40 20 10 10
2 Pesquisa
Iniciação científica Participação eventual em pesquisa de campo Projeto de Pesquisa (aluno cooperador) Apresentação de trabalhos em Eventos Científicos, Tecnológicos e Profissionais (Workshops, Seminários, Congressos, Jornadas, Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia) Presença em Defesa de Teses, Dissertações e Trabalho de Conclusão de Curso de áreas afins Publicação de Artigos em Periódicos Especializados Apresentação em eventos de cases decorrentes das práticas investigativas
20 20 40
40
10
40 20
3 Extensão
Visitas monitoradas e técnicas Presença (por dia) Semana de Curso Presença (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia Participação (por dia) Semana Integrada dos Cursos da Área Escola Superior de Gestão e Tecnologia Presença em Eventos (Cursos, Seminários, simpósios, convenções, conferências, palestras, congressos, jornadas, fóruns, Cursos Livres, Oficinas, Grupos de Estudos, Filmes, Feiras, Minicursos,Jornadas, aulas inaugurais, debates,workshops, programas de treinamento e eventos promovidos pela UCB e/ou Instituições de Educação Superior, bem como por outras instituições reconhecidas pela coordenação do curso*** Elaboração de resumos de livros indicados nas práticas investigativas Presença em Eventos Culturais áreas afins (Lançamentos de Livros, Bienal do livro, teatro, filmes, concertos) Participação em Competição Técnica (jogos de negócios, Jornadas) Curso de língua estrangeira Viagens de estudos ou missões nacionais e internacionais Ação social e comunitária
20 10 10
15
10
10 10
20 20 20 20
105
Anexo H - Normas de Avaliação do Rendimento Escolar
RESOLUÇÃO Nº 063/2005 – CEPE
De 16 de Novembro de 2005.
ALTERA A RESOLUÇÃO N.º 001/2003.
O REITOR DA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, usando de suas atribuições
legais e regimentais aprova ad referendum, a presente Resolução.
Art. 1º - Os artigos 1º, 2º, 3º e 4º, da Resolução nº 049/01-CEPE, bem como seus
parágrafos e incisos, passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 1º - A avaliação da aprendizagem do aluno decorre, em cada disciplina, da
verificação do aproveitamento e da presença nas atividades acadêmicas, realizadas
ao longo do período letivo.
§ 1º - O aproveitamento é aferido através de provas escritas e/ou prático-orais,
seminários ou outras atividades, propostas pelos professores e aprovadas pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º - No caso de provas escritas e/ou prático-orais, estas serão realizadas nas datas
constantes do Calendário Acadêmico da Universidade.
Art. 2º - O aproveitamento escolar é apurado considerando-se no máximo 3(três)
graus, expressos na escala de 0 (zero) a 10 (dez), em valores inteiros ou em frações
de 0,5 (cinco décimos), correspondendo a:
I. A1 - grau obtido no primeiro conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
II. A2 - grau obtido no segundo conjunto de avaliações e/ou prova do
semestre.
III. A3 - grau correspondente à segunda chamada de A1 ou A2.
IV. A4 - grau obtido na prova final do semestre.
§ 1º - Quanto aos dois primeiros graus (A1 e A2), pelo menos um deve incluir,
obrigatoriamente, nota de prova escrita e/ou prático-oral.
§ 2º - Quanto aos graus de A3 e A4, ambos deverão, obrigatoriamente, corresponder
a nota de prova escrita e/ou prático-oral.
106
§ 3º - O aluno que não obtiver grau nas atividades de avaliação e/ou prova em A1 ou
A2, deverá realizar, obrigatoriamente, as provas escritas e/ou prático-orais previstas
para A3.
§ 4º - Deverão submeter-se a A4, devendo alcançar pelo menos 15 (quinze) pontos,
os alunos que obtiverem:
I. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A2.
II. 10 (dez) ou mais pontos e menos de 14 (quatorze) em A1 e A3 ou A2 e
A3.
Art. 3º - Para efeito de aprovação, o aluno deverá alcançar freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades escolares de cada
disciplina e obter:
I. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A2 ,
em primeira chamada.
II. O total de 14 (quatorze) pontos ou mais nos graus obtidos em A1 e A3 ou
A2 e A3.
III. O total de 15 (quinze) pontos ou mais nos graus obtidos em:
A1, A2 e A4;
A1, A3 e A4 ou
A2, A3 e A4.
Art. 4º - Será considerado reprovado na disciplina o aluno que:
I. com qualquer total de pontos, obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e
cinco por cento) nas atividades escolares da disciplina ou
II. com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), obtiver total
de pontos inferior a 10 (dez) em A1 e A2; A1 e A3; A2 e A3 , ou
III. com freqüência superior a 75% (setenta e cinco por cento), não obtiver
total de pontos superior a 15 (quinze) nas avaliações que realizar,
excetuando-se o caso em que obtiver 14 (quatorze) pontos em A1 e A2,
em primeira chamada ou em A1 e A3 ou A2 e A3;
IV. ainda que com freqüência superior a 75% (setenta e cinco porcento), não
tenha realizado atividades que lhe permita obter grau em A1 e A2.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na presente data, alterada a Resolução nº
001/2003-CEPE, passando a valer a partir do primeiro semestre letivo de 2006.
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2005.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
107
Anexo I - Referências Bibliográficas
BRASIL. Ministério da Educação. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o Século XXI. Educação: Um Tesouro a Descobrir. São Paulo, Cortez
Editora: 1999.
BERBEL, N. A. N. Metodologia da Problematização no Ensino Superior e sua contribuição
para o plano da praxis. Semina: v.17, n. esp., p.7-17, 1996.
_____________. A Problematização e a Aprendizagem Baseada em Problemas: diferentes
termos ou diferentes caminhos? Interface. Comunicação, Saúde e Educação. v.1. n.2, março
de 1998. Botucatu - SP, Fundação UNI.
NOVAK, J.D. e GOWIN, D.B. Aprender a aprender. Lisboa, Plátano Edições Técnicas.
Tradução para o português de Carla Valadares, do original Learning how to Learn., 1996
SAKAI, M. H.; LIMA, G.Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina, v. 2, n.
5/6, n. esp., 1996.
YIN, R. K. Case study research: design and methods. London: Sage, 1984.
Pesquisas:
Desenvolvimento Econômico Local da Zona Oeste do Rio de Janeiro e de seu Entorno:
diagnóstico sócio econômico do local, Projeto FAPERJ / UFRJ – Instituto de Economia
Pesquisa de Mercado – Zona Oeste – Processo de Produção e Retro-Alimentação do Setor
Produtivo da Zona Oeste, Projeto Fomento à Interação entre os Setores Produtivos e de
C&T da Zona Oeste - Convênio entre a Prefeitura do Rio de Janeiro/Planejamento
Estratégico, Sebrae/RJ, Rede de Tecnologia e Universidade Castelo Branco
Dados estatísticos da cidade do Rio de Janeiro, IBGE, disponível em
http://www.ibge.com.br/cidadesat
108
Anexo J - Cronograma para elaboração e apresentação do Trabalho Final de
Conclusão do Curso
Marcos e Atividades Datas
Prevista Realizada
Trabalho Final
Escolher Tema e Modalidade de Trabalho Final (TF)
Escolher o Problema
Rascunhar Relevância da Pesquisa
Selecionar elementos bibliográficos
Estruturar os arquivos no Word
Coletar dados
Tratar os dados
Rascunhar os capítulos Pré -Textuais
Rascunhar os capítulo Textuais
Rascunhar os capítulos Pós -Textuais
Revisar conteúdo
Revisar formato
Revisar linguagem
Fechar capítulo Introdução
Reproduzir TF (3 vias)
Pré-Defesa A1
Entregar 3 vias alceadas 15 dias antes da A3
Preparar material apresentação
Defesa A3
Disponibilizar Apresentação em disquete
Efetuar correções/ajustes conteúdo
Efetuar correções/ajustes formato
Efetuar correções/ajustes linguagem
Elaborar Relatório de Alterações Realizadas
Publicação
Elaborar Ficha Catalográfica
Elaborar Folha de Aprovação
Reproduzir TF (2 vias)
Encadernar TF em capa dura (2vias)
Entregar à Coordenação TF (2 vias)
Recursos
PC e datashow, sw Word e PowerPoint e auditório
109
Anexo K - Acompanhamento da elaboração do Trabalho Final de Conclusão do
Curso
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data
110
Anexo L - Registros das correções realizadas no Trabalho Final (Pré-Defesa)
Modalidade
Temática
Título
Orientador assunto específico
Orientador metodologia
Orientando:
semestre:
orientações (tarefas, leituras recomendadas,ajustes, correções, prazos) rubrica/data
111
Anexo M - Registros das correções realizadas no Trabalho Final (Defesa)
Ajustes ou Correções
Data solicitação/ rubrica Orientador
Data verificação/ rubrica Orientador
112
Anexo N - Modelo de Organização dos critérios
data: / /2006
alunos
itens a avaliar valor
Defesa oral (2,5):
duração (max. 20 min) 1
argumentação 1,5
Conteúdo (5,5):
consistência 1
domínio e objetividade 1,5
relação teoria-prática 2
uso método científico 1
Bibliografia (1,0):
adequação e completeza 1
Material Apoio (1,0)
slides apropriados 1
Total:
Papel do avaliador :
Presidente ou Membro
da Banca Examinadora
Observações: