Post on 02-Dec-2018
FACULDADE ESTADUAL DE
CIÊNCIAS ECONÔMICAS DE
APUCARANA - FECEA
CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS
Projeto Pedagógico
Apucarana-Paraná 2011
FACULDADE ESTADUAL
DE CIÊNCIAS
ECONÔMICAS DE
APUCARANA - FECEA
Carlos Alberto Richa Governado do Estado do Paraná
Alípio Santos Leal Neto
Secretario de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Mário Cândido de Athayde Júnior Coordenadoria de Ensino Superior
Direção – FECEA
Rogério Ribeiro Diretor
Narciso Luiz Rastelli
Vice-diretor
Chefias de Divisão - FECEA
Antonio Marcos Dorigão
Divisão de Ensino e Pesquisa
Jean Marcelo De Arruda Soato Divisão Administrativa e Financeira
Tânia Terezinha Rissa de Souza
Divisão de Sistemas de Informação
Maria Carolina de Assis Divisão de Extensão e Cultura
Deyse Aparecida Mazia Fácio
Divisão de Secretaria Geral
Lucilene Aparecida Francisco Divisão de Biblioteca
3
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES .......................................................................................... 5
2 HISTÓRICO DO CURSO .......................................................................................... 7
3 JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONTEXTO REGIONAL ........................................ 9
4 MISSÃO DO CURSO .............................................................................................. 11
5 CONCEPÇÃO DO CURSO ..................................................................................... 12
5.1 Regime de Matrícula ............................................................................................ 12
5.2 Modo de Oferta das Disciplinas ............................................................................ 12
5.3 Quadro Sintético do Curso .................................................................................. 13
6 OBJETIVOS ............................................................................................................ 14
6.1 Objetivo Geral ...................................................................................................... 14
6.2 Objetivos Específicos ........................................................................................... 14
7 PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................... 16
8 DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO CURSO ...... 18
8.1 Língua Materna .................................................................................................... 19
9 MATRIZ CURRICULAR........................................................................................... 20
10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ............................................................................. 23
10.1 1ª Série ............................................................................................................... 23
10.2 2ª. Série .............................................................................................................. 26
10.3 3ª. Série .............................................................................................................. 30
10.4 4ª Série ............................................................................................................... 35
11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO EM REFERÊNCIA AO CURSO .......................... 43
11.1 Coerência do Currículo com os Eixos Norteadores do Conhecimento ............... 43
12 RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS ............................................................. 45
12.1 Laboratório de Prática de Ensino ....................................................................... 45
12.2 Laboratório de Línguas....................................................................................... 45
13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................................... 47
14 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................................................................. 48
14.1 Estágio Supervisionado de Observação............................................................. 48
14.2 Estágio Supervisionado de Aplicação ................................................................ 49
15 ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPENENTE CURRICULAR ............................ 51
16 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .......................................................... 53
4
17 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO.................................................................... 54
17.1 Objetivos da Avaliação ....................................................................................... 54
17.2 Funções e Finalidades da Avaliação .................................................................. 54
17.3 Política da Avaliação .......................................................................................... 55
17.4 Metodologia de Avaliação ................................................................................... 56
ANEXOS .................................................................................................................... 59
ANEXO A – Projeto de Regulamento de Atividade Acadêmica Complementar ......... 60
ANEXO B – Projeto de Regulamento de Estágio Supervisionado ............................. 65
ANEXO C – Projeto de Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso .............. 73
5
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES
A Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana - FECEA situa-
se em Apucarana, cidade pólo da região do Vale do Ivaí, formada por 26 outros
municípios. Dos municípios da região, 19 possuem acadêmicos matriculados em
cursos da FECEA e de outros 42 municípios, não integrantes da região, também
afluem alunos.
Criada pelo Decreto nº. 26.298/59, com publicação no Diário Oficial no dia
18.11.1959, a FECEA – Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana
recebeu autorização para funcionar em 22 de junho de 1960 pelo Decreto nº. 48.376
do Senhor Presidente da Republica. Efetivamente iniciou suas atividades em março
de 1961. Inicialmente funcionando como uma Fundação Pública, em 16 de julho de
1991, pela Lei nº. 9.663, teve sua forma jurídica alterada para Autarquia Estadual.
Está localizada em um terreno de 40.700 m2, sendo 7.524 m2 construídos,
abrigando salas de aula, laboratórios, auditórios, laboratórios, museu, quadra poli
esportiva, biblioteca, Empresa Junior, salas de departamentos, gráfica, diretório
acadêmico e área administrativa, assim entendido o espaço destinado a atividades
de apoio.
Atualmente 2057 alunos estão matriculados, sendo em turmas no período
matutino e noturno. Os cursos existentes graduam nas áreas de Administração,
Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Secretariado Executivo Trilíngue, Serviço
Social, Turismo, Tecnólogos de Gestão Pública e Comércio Exterior e Licenciatura
em Matemática.
Sua localização geográfica, além de polo da região do Vale do Ivaí, a coloca
em ponto eqüidistante de duas cidades de maior população – Londrina e Maringá,
sendo, portanto servida por adequada rede de transporte, facilitando o acesso de
alunos de outros municípios que, quase sempre, contam com apoio do Poder
Executivo municipal para o deslocamento. A região é formada basicamente por
cidades de pequeno porte, com facilidade para escolarização até o ensino médio
apenas. A presença da FECEA em Apucarana contribui para a formação de uma
sociedade cultural e tecnicamente avançada e preparada para atuar em posições de
destaque, quer no âmbito das empresas privadas ou no das públicas.
6
Buscando formar cidadãos para atuarem em diversos setores da sociedade,
em âmbito regional, estadual, nacional e internacional, destaca-se a importância de
sua presença na região, pois, além de formar profissionais, desenvolve aspectos
culturais, sociais, econômicos que contribuem significativamente com a melhoria das
condições de vida da sociedade regional.
7
2 HISTÓRICO DO CURSO
A língua escrita e falada é uma das principais características para a vida em
sociedade e, portanto, o entendimento da linguagem torna-se um instrumento
essencial dentro do cotidiano das diversas camadas sociais. Dessa forma, o estudo
das línguas é de grande importância para a sistematização da linguagem e o curso
de Letras torna-se fundamental na compreensão e análise dos conteúdos.
Assim, o profissional formado em Letras deve ser capaz de compreender a
linguagem e seu uso em diferentes situações do cotidiano humano, histórico e
contemporâneo. Como instrumental, esse profissional também deve usá-la na
formação de pessoas mais críticas e capazes de se comunicar e informar.
O diálogo com a nova LDB, bem como com a Proposta de Diretrizes
Curriculares para o Curso de Letras, objeto do Parecer CNE/CES nº. 492/2001,
aprovada em 03/04/2001, foram os documentos nos quais nos baseamos, dentre
outros textos, para a fundamentação teórico-metodológica do curso.
Sendo assim, privilegiamos o desenvolvimento de competências e
habilidades, considerando que o sujeito será preparado para enfrentar os desafios
do mundo em transformação, quanto mais se desenvolva condição para que o aluno
entenda e se relacione com a realidade.
Dessa forma, contribui-se para a formação de sujeitos críticos, autônomos,
reflexivos e analíticos, capazes de operacionalizar a escrita e entender o
funcionamento da língua e da literatura.
O processo de pensar, expressar ideias, refletir, discutir, registrar,
sistematizar, fazer e refazer alicerça-se na contribuição interativa dos componentes
curriculares em uma atitude interdisciplinar; na qual se torna necessário ir além da
justaposição de disciplinas, com a existência de um diálogo solidário entre elas e de
um eixo integrador.
Levando-se em conta o fato de que objeto de estudo e de ensino se
imbricarem, uma vez que o professor realiza, em sala de aula, necessariamente, um
trabalho com e sobre a linguagem, a construção das competências implica habilitar o
aluno para: utilizar a linguagem em diferentes manifestações, como instrumento de
integração social; confrontar opiniões e pontos de vista acerca de diferentes gêneros
8
discursivos, compreendendo suas especificidades e funcionalidades; respeitar e
preservar as variações da linguagem ocorridas em grupos sociais distintos de acordo
com suas esferas de socialização; saber utilizar a linguagem escrita para
estabelecer comunicação com o outro, tendo domínio das formas de expressão e
dos mecanismos da língua; compreender o fenômeno do letramento e suas relações
entre práticas orais e escritas de produção de texto; enfim, possibilitar ao aluno a
capacidade de falar sobre a língua/linguagem como objeto de estudo, mas também,
e, sobretudo, a fazer uso consciente da linguagem, nas situações de interação nas
quais atua ou aonde vier a atuar.
Para que essas habilidades se concretizem é importante ampliar para os
alunos os conceitos de texto e de leitura. A leitura não se resume a um mero decifrar
de sinais gráficos no papel. Vista em um sentido amplo, independente do contexto
acadêmico, e para além do texto escrito, a leitura se configura como experiência de
vida. A todo instante estamos lendo. Lemos o gesto de alguém, uma situação, o
tempo, o espaço, as propagandas, as placas nas ruas e tudo o que se oferece ao
nosso olhar e de algum modo nos provoca, nos anima. A leitura tem, pois, um
caráter duplo. Pode ser entendida como forma de interação entre leitor e autor,
mediada pelo texto. Sendo assim, é imprescindível conscientizar o docente de Letras
de que ele deve desenvolver cada vez mais a capacidade de ler múltiplos textos,
inclusive a realidade que o circunda.
Não devemos perder de vista o fato de o Curso de Letras formar
professores. Sendo assim, é necessário levar o aluno a compreender os processos
relativos ao ensino e à aprendizagem, levando-se em conta o fato de que o
graduando (futuro professor) deve conhecer os possíveis modos de abordagem da
língua/linguagem em sala de aula. ―Fundamenta essa noção de competência o
princípio de que a aprendizagem é um processo de construção de conhecimento
sobre o saber, o saber fazer e o saber por que‖, além de o saber ser, uma vez que a
IES valorizará essencialmente o ser humano.
9
3 JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONTEXTO REGIONAL
O Curso de Letras Português se justifica pelo fato de que o ensino de
português desde muito tempo tem grande importância na educação, desde as séries
iniciais até as séries finais da Educação Básica. Soma-se a isso, também, a
constatação de que os educadores sempre reconheceram a relevância da
linguagem, não somente na vida acadêmica do aluno, como também seu reflexo em
seu futuro profissional.
O Curso de Letras Português também se justifica quando se leva em
consideração a situação de Apucarana e região do ponto de vista educacional,
sobretudo em relação ao ensino superior. Deve-se destacar que a cidade de
Apucarana, além de experiências muito positivas com a educação, tem se tornado
uma referência no âmbito do ensino superior constituindo-se como um forte polo
universitário, visto que para ela se dirigem acadêmicos de diversas cidades da
região, sobretudo da região do Vale do Ivaí (Faxinal, Cruzmaltina, Borrazópolis,
Jandaia do Sul, Kaloré, Lidianópolis, Jardim Alegre, Ivaiporã, Lunardelli e São João
do Ivaí) e outras cidades vizinhas, como: Mauá da Serra, Marilândia do Sul,
Califórnia, Jandaia do Sul, Arapongas e Londrina), e nenhuma das quatro
instituições de ensino superior existentes em Apucarana oferece o curso de Letras
Português.
É necessário destacar que muitos alunos deslocam-se às cidades vizinhas
que ofertam o curso, colocando em risco suas vidas. Com a oferta do curso na
cidade, muitos estudantes poderiam estudar no local de suas residências,
atendendo aos apelos de seus familiares. Verifica-se situação semelhante com o
Curso de licenciatura em Matemática, cujas universidades vizinhas (UEL / UEM) têm
enfrentado dificuldade para completar as turmas, entretanto, na FECEA a procura
pelo curso demonstrou claramente que uma vez que os cursos são ofertados na
cidade não há razão para estudar fora daqui.
Além disso, uma importante característica da cidade de Apucarana é o
investimento na educação em tempo integral. Este fato exige que haja um corpo
docente preparado para as oficinas que são ofertadas em contraturno, dentre elas,
as oficinas de leitura e interpretação de texto; teatro; leitura e produção de texto;
10
além de projetos que são desenvolvidos em parceria com outras instituições, como é
o caso do Projeto ―Vamos ler, Apucarana!‖, parceria do Jornal local e de escolas da
cidade.
Vale destacar o grande contingente de escolas que se localizam na cidade
de Apucarana, sem contar nas cidades circunvizinhas, as quais fazem parte do
Núcleo Regional de Educação de Apucarana, totalizando 62 escolas de estaduais de
Ensino fundamental e Médio. Se forem somadas as escolas da rede particular de
ensino fundamental e médio, esse número cresce ainda mais, ressaltando a
necessidade de professores de língua portuguesa e literatura, haja vista que no
currículo das ‗series finais do ensino fundamental são destinados 5 encontros
semanais para o trabalho com a linguagem; no ensino médio, são destinadas 3
aulas semanas para o ensino de língua e duas aulas para o trabalho com a
literatura.
Portanto, essa situação explicita a necessidade de se implantar o curso de
Letras Português, pois seria mais uma opção de curso universitário para os
inúmeros alunos que se deslocam de suas cidades para virem para Apucarana em
busca de formação superior, suprindo a necessidade de formação de professores
nessa área de conhecimento.
11
4 MISSÃO DO CURSO
O Curso de Letras tem como MISSÃO garantir a seus alunos conhecimentos
e habilidades capazes de lhes proporcionarem condições para atingir metas e
caminhar na direção do exercício permanente da cidadania por uma sociedade mais
justa e igualitária.
12
5 CONCEPÇÃO DO CURSO
O curso de licenciatura em Letras oferece uma matriz curricular com
programas que constituirão a base para o desenvolvimento das habilidades teórico-
metodológicas e práticas necessárias a um profissional que motive, incentive e
facilite o acesso ao conhecimento.
O curso oferecerá incentivo ao processo de iniciação científica, privilegiando
não somente o ensino, mas também, com o mesmo nível de envolvimento e
comprometimento, a pesquisa e a extensão já no âmbito da graduação.
Ademais, em cumprimento às determinações legais, através de resoluções,
deliberações e diretrizes nacionais e estaduais, implantou a disciplina de Libras
como componente curricular obrigatório (Decreto federal nº. 5626, de 22 de
dezembro de 2005); e, também, conhecimentos de História e Cultura Africana e
Afro-Brasileira, como componente obrigatório do currículo (conteúdo previsto na
disciplina – Língua, Cultura e Sociedade), visando à cultura da igualdade e
solidariedade entre os povos, além do estímulo à inclusão social.
5.1 Regime de Matrícula
O regime de matrícula será seriado anual de matrícula por disciplina. Dessa
forma, na primeira série do curso o aluno deve, obrigatoriamente, matricular-se em
todas as disciplinas, e nas séries seguintes a matrícula será feita por disciplinas.
5.2 Modo de Oferta das Disciplinas
Na organização curricular, as disciplinas poderão ser ofertadas de forma
anual ou semestral, a critério do colegiado de curso, definido no final do ano letivo
para o próximo exercício.
O curso terá a duração de 40 semanas letivas por ano. A carga horária está
disponibilizada em horas, atendendo ao disposto no item II do Art. 2º da Resolução
13
CNE/CES nº. 2/2007, o qual transcrevemos na íntegra: ―II – a duração dos cursos
deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas,
passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico‖. Portanto, cada 30 horas de
aula, distribuídas em aulas de 50 minutos totalizarão no mínimo 36 semanas letivas.
5.3 Quadro Sintético do Curso
NOME DO CURSO: Licenciatura em Letras Português
PRAZO: Mínimo de 04 anos e máximo de 07 anos
VAGAS INICIAIS: 40 vagas
TURNO: Noturno
REGIME DE
MATRÍCULA:
O regime de matrícula será seriado anual
CARGA HORÁRIA: 3.000 h
NÚMERO DE
TURMAS E TURNOS:
1 turma à noite (40 alunos por turma)
NÚMERO DE DIAS
LETIVOS ANUAIS:
200 dias
14
6 OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral
Formar professores que produzam e leiam competentemente textos de tipos
variados e de gêneros, compreendendo a função deles, capacitando outras
pessoas para a mesma proficiência linguística;
Formar professores leitores e pesquisadores, capazes de desempenhar o
papel de multiplicadores do saber;
Formar docentes que reflitam sobre suas próprias práticas e busquem
melhorias no processo de ensino–aprendizagem e na interação com seus
alunos;
Incentivar a pesquisa e promover a extensão, como forma de buscar soluções
para novos problemas;
Incitar atitudes investigativas que favoreçam um processo contínuo de
construção de conhecimentos na área, bem como a utilização de novas
tecnologias;
Propiciar a vivência de valores humanos (partilha, cooperação, ética,
solidariedade) necessários à construção de uma sociedade mais justa,
fundamentando a necessidade do domínio da linguagem, como elemento de
formação da cultura e do homem e seus reflexos nas ações, dentro das mais
diversas áreas do conhecimento humano.
6.2 Objetivos Específicos
Garantir um embasamento teórico sólido das diferentes abordagens que
fundamentam as investigações de língua e de linguagem;
Propiciar uma reflexão constante do movimento dinâmico existente entre
linguagem, pensamento e realidade;
Proporcionar uma postura reflexiva em relação ao ensino da língua materna
apontando problemas, sugestões, propostas metodológicas, visando à
formação de profissionais competentes;
15
Fazer com que o aluno seja capaz de utilizar, com domínio, os recursos da
língua culta e de dominar a gramática bem como refletir acerca de suas
diferentes concepções;
Propiciar ao aluno a percepção da evolução da língua materna, para que este
consiga analisá-la, descrevê-la e explicá-la, diacrônica e sincronicamente;
Incitar no aluno a percepção do fato literário como objeto de linguagem;
Proporcionar a leitura de um repertório vasto de literaturas ampliando o
horizonte de leituras do aluno para que este esteja apto a identificar relações
intertextuais com obras de literatura universal;
Proporcionar a reflexão sobre as condições de enunciação do texto literário
diante das diferentes tramas discursivas da cultura contemporânea;
Contextualizar o ensino de língua e literaturas no quadro político, social e
escolar brasileiro;
Delinear um conjunto de conhecimentos e atitudes possíveis e desejáveis a
um professor da Área de Letras;
Fomentar a prática docente do ensino nas instituições de ensino de
Apucarana e região por meio de convênios;
Proporcionar o desenvolvimento de competências e habilidades para o
exercício de reflexões que levam à formação de uma consciência crítica e
comprometida com a construção da cidadania;
Gerenciar um conjunto de atividades de extensão para proporcionar a
aquisição de conhecimentos transdisciplinares, fora do espaço da sala de
aula;
Subsidiar a prática da Pedagogia da Educação Integral mediante a realização
e execução de projetos transdisciplinares;
Sedimentar parceria interinstitucional como forma de intercâmbio de saberes.
16
7 PERFIL DO EGRESSO
Os egressos licenciados em Letras deverão, juntamente com os
conhecimentos condizentes com a realidade do trabalho docente, possuir domínio
das competências e habilidades próprias da área, estando, assim, capacitados a:
Posicionar-se autonomamente face às diversas teorias e metodologias dos
estudos linguísticos, literários e educacionais;
Refletir sobre a linguagem como meio de inserção e integração social,
compreendendo a sua atuação docente como parte da construção da
cidadania;
Analisar e criticar textos literários e/ou artísticos associados à literatura,
ampliando o seu repertório cultural;
Produzir textos escritos (literários, técnicos, jornalísticos, dissertações);
Usar proficientemente a língua materna nos contextos oral e escrito;
Compreender a estrutura/gramática de uma língua;
Conhecer as técnicas e estratégias associadas ao ensino contemporâneo de
língua e de literatura;
Posicionar-se criticamente em relação aos vários entendimentos didáticos que
a história da pedagogia da linguagem produziu;
Articular o ensino com atividades de pesquisa e o uso de novas tecnologias;
Assumir os compromissos socioculturais de um professor de língua e
literatura, valorizando os seus princípios éticos e humanistas.
Considerando as questões discutidas acima, pretende-se que o profissional
atuante na área de Letras possua um perfil de autonomia e criticidade, competência
linguística e metodológica, integrando ensino e pesquisa no seu fazer em sala de
aula.
Para tanto, enfatizam-se quatro aspectos norteadores da constituição do
perfil do egresso do curso de Letras com base nos eixos de conhecimento
articuladores do componente curricular do curso, visando, portanto, 1- Formação
Linguística: que através de seus aspectos estruturais, pragmáticos, sociais,
17
pedagógicos e estéticos possibilitará ao aluno desenvolver as competências
linguística, comunicativa, estratégica e discursiva; 2 - Formação Literária: que
capacitará o aluno a posicionar-se reflexiva e criticamente diante de manifestações
artísticas em língua materna e estrangeira; 3 – Formação Didática: que deverá
relacionar teoria e prática, com criatividade, inventividade e criticidade; 4 – Formação
Complementar: através da qual será proporcionada ao aluno uma formação
humanística baseada em conhecimentos filosóficos, antropológicos e sociológicos,
além de cultura de igualdade e solidariedade, da inclusão social e do respeito e
estabelecimento pleno das relações étnico-raciais.
18
8 DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO CURSO
As competências e habilidades desenvolvidas no Curso de Letras estão
ligadas ao conhecimento da Língua e das Literaturas em termos de seus aspectos
estruturais, pragmáticos, sociais, pedagógicos, estéticos, éticos e humanísticos.
Essa expectativa pela flexibilidade no perfil do egresso, de acordo com o Parecer
(CNE/CES nº. 492/2001) sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Letras (p.25), deve permitir, ao formando, atuar em resposta à heterogeneidade das
demandas sociais. Nesse sentido, o Curso de Letras deve contribuir para o
desenvolvimento de:
Competências linguísticas em língua e literatura, nas suas modalidades oral e
escrita, com vistas à recepção e à produção de textos;
Habilidades de reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno
psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
Perspectiva crítica sobre a relação entre as teorias formuladas sobre língua e
literatura e a prática social de modo a fundamentar sua formação profissional;
Concepções atualizadas sobre a dinâmica do mercado de trabalho;
Consciência sobre os diferentes contextos interculturais em que o saber sobre
o sistema da língua e sua dimensão literária pode intervir;
Letramento digital;
Conhecimentos acerca dos conteúdos básicos que são objeto dos processos
de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
Conhecimentos básicos a respeito da Língua Brasileira de Sinais e conceitos
iniciais sobre deficiência auditiva e indivíduo surdo, sua identidade, cultura e
educação;
Reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos africanos
e afro-brasileiros, e aplicação das relações étnico-raciais com vistas à
consolidação da igualdade social, racial e de valores no seio da sociedade
atual;
Conhecimentos de recursos pedagógicos que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
19
Ademais, em relação às competências e habilidades específicas inerentes ao
processo de ensino/aprendizagem da línguas materna, o curso de Letras visa
contribuir com o desenvolvimento de:
8.1 Língua Materna
Domínio da norma culta da Língua Portuguesa e o uso de diferentes
linguagens;
Construção e aplicação de conceitos das várias áreas do conhecimento para
a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos,
da produção tecnológica e das manifestações artísticas;
Enfrentamento de situações-problema com uma visão crítica com o intuito de
tomar decisões;
Construção de argumentações consistentes;
Utilizar as habilidades comunicativas de modo a defender um ponto de vista;
Compreensão e utilização de sistemas simbólicos de diferentes linguagens
como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de
significados, expressão, comunicação e informação.
9 MATRIZ CURRICULAR
1ª SÉRIE Aulas Horas Prática Teórica APCC
Práticas de Leitura e Escrita de Textos 144 120 - 80 40
Língua Latina I 72 60 - 60 00
Língua, Cultura e Sociedade 72 60 50 10
Língua Portuguesa I – gramática histórica 72 60 - 60 00
Introdução aos Estudos Linguísticos 144 120 - 100 20
Introdução aos Estudos Literários 144 120 - 100 20
Psicologia da Educação 72 60 - 60 00
SUB-TOTAL 720 600 - 510 90
2ª SÉRIE Aulas Horas Prática Teórica APCC
Língua Latina II 72 60 60 00
Língua Portuguesa II - morfologia 144 120 - 100 20
Linguística I 144 120 - 100 20
Literatura Brasileira I – Poesia 144 120 - 100 20
Literatura Portuguesa 72 60 - 50 10
Teoria Literária I 72 60 - 60 00
Literatura infantil e juvenil brasileira 72 60 50 10
SUB-TOTAL 720 600 - 510 90
3ª SÉRIE Aulas Horas Prática Teórica APCC
Língua Brasileira de Sinais – Libras 72 60 - 50 10
Língua Portuguesa III - sintaxe 144 120 - 100 20
Linguística II 72 60 - 50 10
Literatura Brasileira II - narrativa 144 120 - 100 20
Teoria Literária II 72 60 60 00
Metodologia do Ensino de Português I 72 60 - 50 10
Iniciação à Pesquisa em Letras I - Projeto 72 60 50 10
Tecnologias da Informação e o Ensino de Língua Portuguesa 72 60 - 50 10
SUB-TOTAL 720 600 - 510 90
Estágio Supervisionado – Ensino Fundamental 200 200 - -
21
4ª SÉRIE Aulas Horas Prática Teórica APCC
Políticas Educacionais Brasileiras 72 60 - 60 00
Metodologia do Ensino do Português II 72 60 40 20
Língua Portuguesa IV - semântica 144 120 - 100 20
Linguística Aplicada ao ensino do português 144 120 - 100 20
Filosofia da Linguagem 72 60 - 60 00
Iniciação da Pesquisa em Letras II - TCC 72 60 30 30
Tópicos Especiais 72 60 50 10
Seminários de Orientação 72 60 - 30 30
SUB-TOTAL 720 600 - 470 130
Estágio Supervisionado – Ensino Médio 200 200 - -
RESUMO Aulas Horas Prática Teórica APCC
1ª SÉRIE 720 600 - 510 90
2ª SÉRIE 720 600 - 510 90
3ª SÉRIE 720 600 - 510 90
4ª SÉRIE 720 600 - 470 130
Estágio Supervisionado – Ensino Fundamental 200 200 - -
Estágio Supervisionado – Ensino Médio e Superior 200 200 - -
Atividade Complementar de Ensino - 200 - - -
TOTAL DO CURSO 2880 3000 400 2000 400
Observações:
APCC: Atividade Prática como Componente Curricular.
PARECER CNE CP N 5 2006 Cursos de formação de professores
PARECER CNE/CP nº 2/2002 sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos
de Formação de Professores para a Educação Básica
RESOLUÇÃO CNE CP N 1 2006 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
RESOLUÇÃO CNE CES 18 2002 - Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras.
A inclusão da disciplina de Libras obedeceu ao decreto federal Nº 5626 de 22 de
dezembro de 2005, transcrito abaixo:
22
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o
curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o
curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e
profissionais da educação para o exercício do magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos
de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação
deste Decreto.
23
10 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
10.1 1ª Série
PRÁTICAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Ementa: Prática de leitura e produção textual pragmática, fundamentada no conceito de linguagem como atividade interlocutiva e no texto como unidade básica significativa da língua; com recursos a interdisciplinaridade; reconhecimento de estratégias de leitura, de texto e textualidade e dos diferentes gêneros textuais, no universo dos discursos não-acadêmico e acadêmico; comunidades interpretativas e intersubjetividade. Bibliografia Básica: BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes. FARACO, Carlos Alberto, TEZZA, Cristóvão. Prática de texto: língua portuguesa para nossos estudantes. 4.ed. Petrópolis, Vozes, 1992. KOCH, I.G. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. Bibliografia Complementar: ABREU, Antonio Soares. A arte de argumentar. Gerenciando razão e emoção. 4. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2004. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 24.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2004. ORLANDI, Eni P. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez Editora, 1998. SERAFINI, Maria Thereza. Como escrever textos. 5. ed. São Paulo: Globo, 1992. LÍNGUA LATINA I – Introdução Ementa: Estudo nocional do Latim como fundamento das línguas românicas, máxime o Português. Breve diferenciação entre o Latim escrito e o Latim falado. As declinações latinas: casos, desinências, gênero e número. Funções morfossintáticas dos termos da oração. Traduções, segundo a noção de gênero, número, caso e função dos nomes. Bibliografia Básica ALMEIDA, N.M. Gramática latina. São Paulo: Saraiva, 2000. RESENDE, Antonio Martinez de. Latina essentia: preparação ao latim. 3.ed., UFMG, 2000. PAULO, Ronai. Gradus primus: curso básico de latim. São Paulo: Cultrix, 1993. Bibliografia Complementar BUSARELO. Dicionário básico latino - português. Florianópolis: UFSC, 2004.
24
PAULO, Ronai. Gradus secundus: curso básico de latim. São Paulo: Cultrix, 1993. CARDOSO, Z. A. Iniciação ao latim. São Paulo: Ática, [s.d.]. STOCK, Leon. Gramática de latim. São Paulo: Presença, 2000. LÍNGUA, CULTURA E SOCIEDADE Ementa: Diversidade cultural e diversidade linguística. Literatura e a questão da identidade nacional: obras fundadoras de interpretação da cultura brasileira, em seus aspectos sócio-político-econômico e artístico. Relações Étnico-Raciais. Cultura Afro-brasileira e Africana. Bibliografia Básica: BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988. CHIAPPINI, l. BRESCIANI, S. (org.). Literatura e cultura no Brasil: identidades e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2002. FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo, 1987. Bibliografia Complementar: ANDRADE, Manuel Correia de. O Brasil e a África. São Paulo: Contexto, 1997. BERND, Zilá. Negritude e literatura na América Latina. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987. CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2006. DAMASCENO, Benedita Gouveia. Poesia negra no Modernismo brasileiro. Campinas: Pontes, 1988. LARANJEIRA, Pires. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Coimbra: Universidade Aberta, 1995. LÍNGUA PORTUGUESA I Ementa: Gramática Histórica da Língua Portuguesa. Gramática Histórica: Formação Linguística do Brasil. Princípios básicos no estudo da língua. Constituição do Léxico português. Morfologia lexical da língua Portuguesa. Estrutura e processo de formação de palavras. Empréstimos Linguísticos. Bibliografia Básica BUENO, F.S. A formação histórica da língua portuguesa. 3. ed. revista, São Paulo: Saraiva, 1967. CÂMARA JR., J. Mattoso. História e estrutura da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão, 1975. COUTINHO, I.L. Pontos de gramática histórica. 7. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976. Bibliografia Complementar CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 9.ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
25
CARVALHO, D.G. e NASCIMENTO, M. Gramática histórica. 13. ed. São Paulo, 1981. MELO, G.C. Iniciação à filologia e à linguística portuguesa. 6. ed. rev. e melhorada. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. (Coleção Linguística e Filologia). SANDMANN, A.J. Morfologia Geral. São Paulo. Contexto, 1991. SILVA NETO, S. História da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Presença, 1979. (Coleção Linguagem). SPINA, Segismundo. História da língua portuguesa. v. 3: Segunda metade do século XVI e século XVII. São Paulo: Ática, 1987. INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS Ementa: Comunicação e linguagem. O surgimento da linguística como ciência autônoma. O objeto da linguística, divisões e aplicação. Estudo da relação língua, cultura e sociedade. A comunidade da fala, a variante dialetal. Sociolinguística. Psicolinguística. Neolinguística. Bibliografia Básica: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Ana Cristina. Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. Vol. 1. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003. ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é lingüística. São Paulo: Brasiliense, 1986. SAUSSURE, Fernand de. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix. Bibliografia Complementar: FIORIN, José Luís. Introdução à Lingüística. I-Objetivos Teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. JAKOBSON, Roman. Lingüística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 1999. CÃMARA JÚNIOR. História da lingüística. Petrópolis: Vozes. CÃMARA JÚNIOR. Princípios de lingüística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica. LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1995. INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS Ementa: Literatura e outras formas de expressão artística. Texto literário e não-literário. Linguagem e literatura. Concepção de literatura: problemas e história. Formas de manifestação. Campo literário: leitura, análise, crítica, historiografia e teoria literárias. Categorias tradicionais de gêneros literários e estudo dos novos gêneros ficcionais. Periodização. Bibliografia Básica REIS, Carlos. O conhecimento da literatura. Introdução aos estudos literários. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2003. SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura? São Paulo: Ática, 1989. WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
26
Bibliografia Complementar D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. São Paulo: Ática, 2002. v.1 GANCHO, Cândida Vilares, Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 1997. GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons e ritmos. São Paulo: Ática, 1991 HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: M. Fontes, 1972. MOISËS, Massaud. A análise literária. São Paulo: Cultrix, 1987. PROENÇA Filho, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1995. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Ementa: Aspectos gerais do processo ensino-aprendizagem. As relações de força no contexto educacional. O processo de aprendizagem. Teorias da aprendizagem. Dificuldades de Aprendizagem. Bibliografia Básica: COLL, César. [et al.]. Desenvolvimento psicológico e educação. v. 2. Porto Alegre: Artes Médicas. 1996. CUNHA, Marcus Vinícius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP e A, 2000. GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos, aplicações à prática pedagógica. Petrópolis – RJ: Vozes, 2000. Bibliografia Complementar: BOCK, Ana M. B., FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologia do ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. COUTINHO, Maria Tereza da C. & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação: ênfase na abordagem construtivista. 5ª ed. Belo Horizonte – MG, Editora Lê, 1997. FREITAS, Maria Teresa de A. Vygotsky e Bakhtin – Psicologia e Educação: um intertexto. São Paulo: Ed. Ática, 1996. KUPFER, Maria Cristina. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1995. MOREIRA, Marco Antonio. MASINI, Elcie F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de Ausubel. São Paulo, Moraes, 2000. SMITH, Corinne e STRICK, Lisa. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z. Porto Alegre: Artmed, 2003. 10.2 2ª. Série
LÍNGUA LATINA II Ementa: Noções sobre sistema verbal e estrutura da frase latina; introdução ao estudo da literatura latina. Leitura de poemas de Catulo, Horácio, Virgílio. O Latim moderno: as influências e o emprego de expressões latinas na Língua Portuguesa contemporânea.
27
Bibliografia Básica ALMEIDA, N.M. Gramática latina. São Paulo: Saraiva, 1982. CARDOSO, Z. A. A literatura latina. 2.ed. São Paulo : Martins Fontes, 2003. FURLAN, Oswaldo A. Das letras latinas às luso - brasileiras. Florianópolis: Ed. do Autor, 1994. Bibliografia Complementar BUDARELLO, Raulino. Máximas latinas: para o seu dia-a-dia. Florianópolis: Ed. do Autor, 1998. BUDARELLO, Raulino.. Dicionário básico latino-português. Florianópolis: Ed. do Autor, 1993. GRIMAL, A. Carl. & NOIVILLE, J. Lamaison. Gramática Latina. São Paulo: EDUFSC,1986. RONAI, Paulo. Curso de latim: gradus primus. São Paulo: Cultrix.1994. SPALDING, Tassilo Orpheu. Pequeno dicionário de literatura latina. São Paulo: Cultrix,1981. LÍNGUA PORTUGUESA II – Morfologia Ementa: Estrutura e princípios de formação de novas palavras em língua portuguesa a partir das propostas da NGB e reflexão sobre as diferentes análises e suas implicações na caracterização do processo de sua constituição morfológica. Bibliografia Básica CÂMARA JR. J. M. Estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. CARONE, F. B. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Ática, 2001. PERINI, M. A. Gramática descritiva do português. 4. ed. São Paulo: Ática, 2001. Bibliografia Complementar DUARTE, M. E. L. Do pronome nulo ao pronome pleno: a trajetória do sujeito no português do Brasil. KOCH, I. G. V.; SILVA, M. C. S. Lingüística aplicada ao português: morfologia. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1989. ROBERTS, I.; KATO, M. A. (org.). Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. 2. ed. São Paulo: UNICAMP, 1996. p. 107-128. GIACOMOZZI, G. et al. Estudos de gramática. São Paulo: FTD, 1999. LINGUÍSTICA I Ementa: Descrição dos níveis de estruturação interna da língua. Fonética e fonologia. A dupla articulação da linguagem. O Vocábulo. A frase. A prática de análise linguística. Bibliografia Básica BORBA, F.S. Introdução aos estudos lingüísticos. Campinas: Pontes, 2001. CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. SILVA, T. C. Fonética e fonologia do português. São Paulo: Contexto, 2001.
28
Bibliografia Complementar CAMARA Jr., J. M. Princípios de lingüística geral. Rio de Janeiro: Padrão, 1980. FREITAS, H. R. Princípios de morfologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1997. LOPES, E. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, s/d. MACAMBIRA, J. R. A estrutura morfo-sintática do português. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1982. MAIA, E.M. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo:Ática, 2001. RIEGEL, M. Iniciação à análise lingüística. Rio de Janeiro: Rio, 1991. LITERATURA BRASILEIRA I – Poesia Ementa: Estudo de manifestações da Literatura Brasileira em verso, das origens ao séc. XXI. Bibliografia Básica BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 32. ed. São Paulo: Cultrix, 1995. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. ELIOT, T. A. A função social da poesia, em De poesia e poetas. São Paulo: Brasiliense, 1988. FAUSTINO, Mário. Poesia-experiência. São Paulo: Perspectiva, 1977. Bibliografia Complementar ÁVILA, Afonso. O poeta e a consciência crítica. 2ª ed. São Paulo: Summus Editorial, 1978. CHIAPPINI, l. BRESCIANI, S. (org.). Literatura e cultura no Brasil: identidades e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2002. COUTINHO. Afrânio. A literatura no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Eduff/José Olympio, 1986, 6 vols. MALLARD, Letícia, e outros. História da literatura: ensaios. Capinas: Unicamp, 1995. PEREZ, Renard. Escritores brasileiros contemporâneos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. LITERATURA PORTUGUESA Ementa: Breve panorama da Literatura Portuguesa por meio das importantes formas literárias (poesia, drama, romance). Análise textos (dos séculos XIV ao XXI) que traduzem essa literatura, essa cultura. Bibliografia Básica ABDALA JÚNIOR, Benjamin. História social da Literatura Portuguesa. São Paulo: Ática, 1985. CASTRO, Ernesto Manuel de Melo e. Literatura Portuguesa de Invenção. São Paulo: DIFEL, 1984. SARAIVA, Antônio José & LOPES, Oscar. História da Literatura Portuguesa. Porto: Porto ed. s.d.
29
Bibliografia Complementar AGUIAR E SILVA, Vítor Manuel de. Teoria Da Literatura. Coimbra: Almedina, 1998. AMORA, Antônio Soares. Presença da literatura portuguesa – era clássica. São Paulo: DIFEL, s.d. AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de. A Poesia dos trovadores galego-portugueses – v. 1. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1983. MOISÉS, Massaud. A literatura Portuguesa. São Paulo: Cultrix, 1973. MOISÉS, Massaud.. A literatura portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1987. SILVEIRA, Francisco Manuel. Poesia Clássica: literatura portuguesa. São Paulo: Global, 1988. SPINA, Segismundo. A Lírica Trovadoresca, 4. ed. São Paulo: Edusp, 1996. TEORIA LITERÁRIA I Ementa: Fundamentos da teoria da literatura, natureza e função de seu objeto. Cânone e paraliteratura. Revisão das categorias tradicionais de gêneros literários e estudo dos novos gêneros ficcionais. Ênfase no gênero lírico. Concepções de poesia. Elementos fônicos, visuais e imagéticos do poema. Intertextualidade e metalinguagem. Método de análise do poema. Bibliografia Básica: BONICCI, Thomas; ZOLIN, Lúcia Osana. (org). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. Maringá: Eduem, 2003. SOARES, Angélica. Gêneros Literários. 6. ed. São Paulo: Ática, 2004. SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da literatura. 9. ed. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar: AMORA, Antônio Soares. Introdução à Teoria da Literatura. São Paulo: Cultrix, 1999.
CÂNDIDO, Antônio. Na sala de aula: caderno de análise literária. 8. ed. São Paulo: Ática, 2002. EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ECO, Umberto. Sobre a Literatura. Rio de Janeiro, Record, 2003. GOLDMANN, Lucien. A Sociologia do Romance. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 1985. LUKÁCS, Georg. A Teoria do Romance. 1. ed. São Paulo: Duas Cidades, 2000. STAIGER, Emil. Conceitos Fundamentais da Poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1969. TAVARES, H. Teoria literária. 11. ed. Rio de Janeiro: Villa Rica, 1996. LITERATURA INFANTIL E JUVENIL BRASILEIRA Ementa: Caracterização da literatura infantil: aspectos históricos e temáticos. A literatura infantil e juvenil na escola. Letramento Literário. Critérios para a escolha de textos infanto-juvenis. Estratégias para abordagem desses textos. Desenvolvimento
30
da prática de formação do professor de literatura infantil e contação de histórias para a educação integral. Bibliografia Básica COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico de literatura infanto-juvenil. São Paulo: Ática, 1991. LAJOLO, Marisa, ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias. São Paulo: Ática, 1984. PERROTI, Edmir. O texto sedutor na literatura infantil. São Paulo: Ícone, 1986. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981. Bibliografia Complementar AGUIAR, Vera (Coord.). Era uma vez... na escola: formando educadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001. BENJAMIM, Walter. Reflexos: a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Summus, 1984. BETTELHEIM. Bruno. A psicanálise nos contos de fadas. 14º ed. Trad. Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. BORDINI, Maria da Glória. Poesia Infantil. São Paulo: Ática, 1986. CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1986. COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Quíron; Brasília: INL, 1981. COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. São Paulo: Global, 2003. MAGALHÃES, Ligia Cademartori; ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil: autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982. MEIRELES, Cecília. Problemas da literatura infantil. São Paulo: Summus, 1979. ROSEMBERG, Fúlvia. A literatura infantil e ideologia. São Paulo: Global, 1985. ZILBERMAN, Regina. A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. 10.3 3ª. Série
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Ementa: O ensino de língua portuguesa sob a influência das tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Letramento Digital. Gêneros textuais e tecnologia; a construção do texto para os suportes tecnológicos. As habilidades para lidar com elas na sala de aula. O papel do professor e as TIC. As possibilidades de suporte ao professor, dadas as tecnologias que acompanham os diversos ambientes de aprendizagem hoje. Bibliografia Básica: ARAÚJO, Julio César & DIEB, Messias (org.). Letramentos na Web. Fortaleza: UFC, 2009. BARRETO, Raquel G. Formação de professores, tecnologias e linguagens. São Paulo: Loyola, 2002.
31
COLLINS, HELOÍSA. Relatos de experiência de ensino e aprendizagem de línguas na Internet. Campinas: Mercado de Letras, 2004. Bibliografia Complementar: ARAÚJO, Julio César (org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. ARRUDA, Eucidio P. Ciberprofessor – novas tecnologias, ensino e trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica / FCH-FUMEC, 2004. BARBOSA, Rommel Melgaço (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. BARCELOS, Ana Maria F. (org.). Crenças e ensino de línguas. Campinas: Fontes, 2006. BETTEGA, Maria Helena S. A educação continuada na era digital. São Paulo: Cortez, 2004. COSCARELLI, Carla Viana (org). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. GALLO, Silvio (org.). A formação de professores na sociedade do conhecimento. Bauru: Edusc, 2004. PFROMM NETTO, SAMUEL. Telas que ensinam: mídia e aprendizagem do cinema ao computador. Campinas: Alínea, 2001. LÍNGUA PORTUGUESA III - SINTAXE Ementa: Morfossintaxe da língua portuguesa. Os sistemas nominal, verbal e pronominal e elementos relacionados. Significação e predicação verbal. Concordância Verbal e Nominal. Teorias do texto, critérios de textualidades: coesão, coerência e fatores pragmáticos. Bibliografia Básica: CARONE, Flávia de Barros. Morfossintaxe. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000. KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. 9. ed. São Paulo: Ática, 2000. PERINI, Mario. Gramática descritiva do português. 4. ed. São Paulo: Ática, 2000. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. Bibliografia Complementar: AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe. Rio de Janeiro: Zahar. BACCEGA. Maria Aparecida. Concordância verbal. 4. Ed. São Paulo: Ática, 2006. BASÍLIO, M. Estruturas Lexicais do Português. Petrópolis: Vozes. BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1981. CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 9a ed. Vozes. Petrópolis. CUNHA, Celso Ferreira da / Cintra, Luis f. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Nova fronteira. 2º. ed. Rio de janeiro. NICOLA, José de.; INFANTE, Ulisses. Gramática contemporânea da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 1991. CIPRO NETO, Pasquale; INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
32
MACAMBIRA, Jose Rebouças. A Estrutura morfossintática do português: aplicação do estruturalismo lingüístico. Imprensa Universitária. Fortaleza. RIFFATERRE, Michel. Estilística Estrutural. Ed. Cultrix. São Paulo. LINGUÍSTICA II Ementa: Linguística textual. Funcionamento da linguagem a partir dos estudos linguísticos enunciativos. Introdução à análise do discurso. Gêneros Textuais. Bibliografia Básica: BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral 1. Campinas: Pontes Ed. UNICAMP, 1988. BENVENISTE, E. Problemas de lingüística geral 2. Campinas: Pontes Ed. UNICAMP, 1989. BRAIT, Beth (org.). Estudos enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas. Campinas: Pontes/Fapesp, 2001. BRONCKART, J.P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: EDUC, 1999. Bibliografia Complementar: BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. 4. ed. São Paulo, Hucitec, 1988. LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1995. FIORIN, José Luiz. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1985. KOCH, Ingedore G. V; SILVA, Maria Cecília. Lingüística Aplicada ao Português: Morfologia. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2002. LOPES, Edward. Fundamentos da lingüística contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1995. MUSSALIM, F & BENTES, A. N. Introdução à Lingüística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. v. 3. LITERATURA BRASILEIRA II – NARRATIVA Ementa: Estudo de manifestações da Literatura Brasileira em prosa, das origens ao séc. XXI. Bibliografia Básica CÂNDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Momentos decisivos. São Paulo: Martins Editora. LAJOLO, Marisa. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. SUSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985. Bibliografia Complementar BOSI, Alfredo. História concisa da literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985. CÂNDIDO, Antonio. A educação pela noite & outros ensaios. São Paulo: Ática 1987.
33
CHIAPPINI, Lígia E BRESCIANI, Stella (ORGS). Literatura e cultura no Brasil: identidades e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2002. CAUSO, Roberto de S. Ficção científica, fantasia e horror no Brasil ‐ 1875 a 1950. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. CUNHA, Fausto. A leitura aberta. Rio de Janeiro/Brasília: Cátedra/INL, 1978.
MACHADO, Janete G. O romance brasileiro nos anos 70 ‐fragmentação social e estética. Florianópolis: Editora da UFSC, 1981. MALLARD, Letícia ET AL. História da literatura: ensaios. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995. SANTIAGO, Silviano. Nas malhas da letra. Rio de Janeiro: Rocco, 2002. SILVERMAN, Malcolm. Moderna ficção brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
XAVIER, Elódia. O conto brasileiro e sua trajetória ‐ modalidade urbana dos anos 20 as anos 70. Rio de Janeiro: Padrão, 1987. TEORIA LITERÁRIA II Ementa: Mimese e diegese. Discurso: polifonia e dialogismo. Estudo de gêneros: narrativa e drama. Metodologia de análise da narrativa. Principais correntes da Teoria da Literatura do século XX e da contemporaneidade: as de caráter imanente, as conectoras da análise literária a fatores externos, as pós-estruturalistas. Literatura e interfaces. Bibliografia Básica COSTA LIMA, Luis. (org.) A literatura e o leitor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. EGLETON, Terry. Teoria de literatura. São Paulo: Martins, 1987. EIKHEMBAUM, M. et alii. Teoria da Literatura — Formalistas Russos. (Tradução Ana Mariza R. Fillipauski et alii). Porto Alegre: Globo, 1978. WELLEK, René & WARREN, Austin. Teoria da literatura e metodologia de estudo. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Bibliografia Complementar ACÍZELO DE SOUZA, Roberto. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 1989. AGUIAR E SILVA, Manual de: Teoria da Literatura. 6 ed., Coimbra: Almedina, 1984. BARTHES, R. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1980. HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre JOU, 1978. JAUSS, H.R. A história literária como provocação. SP: Ática. (Série Temas) LOTMAN, Juri M. A estrutura do texto poético. Trad. Maria de C.V. Raposo e Alberto Raposo. Lisboa: Estampa, 1978. MELQUIOR, José Guilherme. Razão do Poema: ensaios de crítica e de estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. PIRES, Orlando. Manual de Teoria e Técnica Literária. Rio de Janeiro: Presença, 1981.
34
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS I Ementa: O processo de ensino e suas relações. Atividades interdisciplinares. Práticas significativas e contextualizadas. Associação entre teoria e prática. Análise da escola e de sua relação com o ensino de Língua Portuguesa; Letramento; O ensino de língua a partir da concepção de gêneros textuais. Estudo da prática pedagógica, planejamento, execução e avaliação de atividades de ensino. Reflexão sobre o papel do educador e seu compromisso com a realidade da sala de aula de educação integral. Bibliografia Básica: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org). Gêneros textuais e ensino. 4.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. FRANCHI, E. E as crianças eram difíceis... a redação na escola. São Paulo: Martins Fontes, 1984. GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. GERALDI, J. W. Portos de passagens. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Bibliografia Complementar: BELTRAN, J. L. O ensino de português - intenção e realidade. São Paulo: Moraes, 1989. BORDINI, M. G. e AGUIAR, V. T. Literatura: a formação do leitor metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. FARIA, M. A. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989. GIL NETO, A. A produção de textos na escola. São Paulo: Loyola. 1988. HUBNER, R. (org.) Quando o professor resolve. São Paulo: Loyola, 1989. KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. KLEIMAN, A. Texto e leitor. Campinas: Pontes, 1989. MAGNANI, M. R. M. Sobre a formação do gosto. Leitura, literatura e escola. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MATENCIO, M. L. M. Leitura e produção de textos e a escola. Campinas: Mercado de Letras, 1994. MIRANDA, R. L. F.; SANTOS, P. D. G.; LACERDA, N. G. A língua portuguesa no coração de uma nova escola. São Paulo: Ática, 1995. NEVES, M. H. M. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1990. PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1983. ROSING, T. M. K. Ler na escola. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989. INICIAÇÃO À PESQUISA EM LETRAS I Ementa: Métodos e técnicas da pesquisa em estudos linguísticos e literários. Redação do texto científico: projeto de pesquisa, resumo, resenha, monografia e artigo. Normas da ABNT. Bibliografia Básica BRANDÃO E MICHELETTI (1998). Teoria e prática da leitura. (pp. 17-30) In Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. (pp. 7-16) vol. 2. 2ed. Brandão e Micheletti (Org.) São Paulo: Cortez.
35
CHIAPPINI, L. (1998) A circulação dos textos na escola : um projeto de formação-pesquisa. In Aprender e ensinar com textos didáticos e paradidáticos. (pp. 7-16) vol. 2. 2ed. Brandão e Micheletti (Org.) São Paulo: Cortez. GARCEZ, L. H. do C. (1998) A escrita e o outro: os modos de participação na construção do texto. Brasília: Editora Universidade de Brasília. Bibliografia Complementar BASTOS et al. (2000) Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. (4ª ed. revista e ampliada). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. GIL, A. C. (1991) Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas. GOLDENBERG, M. (1997) A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record. LUNA, S. V. de (1999) Planejamento de Pesquisa. Uma introdução. Elementos para uma análise metodológica. São Paulo : EDUC. MÜLLER, M. E., CORNELSEN, J. M. 2007. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. Londrina: Ed. UEL. SANTOS, A. R. dos (1999). Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A editora. SEVERINO, A. J. (2004) Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: Cortez THIOLLENT, M. (1947) Metodologia da Pesquisa ação. 8ª ed. (1998). São Paulo: Cortez. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Ementa: Conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais. Noções linguísticas de Libras: parâmetros, classificados e intensificadores no discurso. A Gramática da língua de sinais. Noções básicas da língua de sinais. A leitura e escrita dos surdos. Papel do intérprete. Teoria sobre interpretação e tradução – Português/Libras; Libras/ Português. Bibliografia Básica: FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre, ArtMed, 2003. GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, Autores Associados, 1996. MOURA, M.C. O Surdo: caminhos para uma nova identidade. Rio de Janeiro, Revinter, 2000. QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 1997. SCLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Bibliografia Complementar: BRASIL. Constituição (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Lei n° 10.436, 24 de abril de 2002, Brasília, DF. BRASIL. Constituição (2005). Regulamenta a Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais- Libras, e o art. 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto N° 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Brasília, DF.
36
BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de Língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento Linguística e Filosofia,1995. COPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe de Língua de Sinais Brasileira. Vol. I e II. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. COUTINHO, Denise. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa (semelhanças e diferenças). 2. ed. Idéia, 1998. FENEIS. Apostilas dos Cursos de língua brasileira de Sinais. Porto Alegre: FENEIS.[s. d] FENEIS. LIBRAS: Língua Brasileira de Sinais. Belo Horizonte: FENEIS, 1995b. PERLIN, G. T. Proposta para reestruturação curricular em educação dos Surdos – uma pedagogia da diferença. In: II Encontro Estadual da Política para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais com as CREs. Porto Alegre, 2001. PERLIN, G. T. O discurso da diferença no espaço social e na educação do surdo. In: Artigo elaborado para debate no grupo NUPES. Possível capítulo de tese. Porto Alegre, 2002. QUADROS, R.M. Educação e Surdez: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. Língua de Sinais Brasileira – estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. QUADROS, R. Muller. de. Avaliação da Língua de Sinais em crianças surdas na escola. Pesquisa financiada pelo CNPQ, 1999-2000. SOUZA, A M. C. A Criança Especial: termos médicos, educativos e sociais. São Paulo, Roca, 2003. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL Ementa: Análise da relação pedagógica: professor-aluno; conhecimento e os diferentes aspectos do ensinar e do aprender. Planejamento e organização do processo de ensino e aprendizagem: elaboração de objetivos, seleção de conteúdos, metodologia de ensino, técnicas de ensino, recursos didáticos, procedimentos didáticos do professor, avaliação da aprendizagem. Elaboração de propostas de planejamento de ensino, planos de aula, projeto interdisciplinar com problematização e pesquisa. Bibliografia Básica: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org). Gêneros textuais e ensino. 4.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. GERALDI, J. W. Portos de passagens. São Paulo: Martins Fontes, 1991. RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar – por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2002. SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática: problemas de conteúdo/método no processo pedagógico. São Paulo: Cortez, 2000. Bibliografia Complementar: BELTRAN, J. L. O ensino de português - intenção e realidade. São Paulo: Moraes, 1989. BORDINI, M. G. e AGUIAR, V. T. Literatura: a formação do leitor metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
37
BRANDÃO, Helena & CITELLI, Beatriz. Aprender a ensinar com textos didáticos e paradidáticos. São Paulo: Cortez, 1997. CITELLI, Adilson. Aprender a ensinar com textos não escolares. São Paulo: Cortez, 1997. FARIA, M. A. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989. FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. FRANCHI, E. E as crianças eram difíceis... a redação na escola. São Paulo: Martins Fontes, 1984. GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. GIL NETO, A. A produção de textos na escola. São Paulo: Loyola. 1988.
MAGNANI, M. R. M. Sobre a formação do gosto Leitura, literatura e escola. São Paulo: Martins Fontes, 1989. MATENCIO, M. L. M. Leitura e produção de textos e a escola. Campinas: Mercado de Letras, 1994. MESERANI, Samir. O intertexto escolar: sobre leitura, aula e redação. São Paulo: Cortez, 1995. MIRANDA, R. L. F.; SANTOS, P. D. G.; LACERDA, N. G. A língua portuguesa no coração de uma nova escola. São Paulo: Ática, 1995. PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1983.
10.4 4ª Série
LÍNGUA PORTUGUESA IV - SEMÂNTICA Ementa: A Semântica e noções. A significação e o processo semântico. A Estilística: conceito e campo de abordagem. Feição estilística da frase. Formas de discurso. Análise do Discurso. Gêneros do Discurso. Semiótica. Bibliografia Básica: BARROS, Diana L. P. de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 2003. FIORIN, José Luiz. As astúcias da enunciação. As categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, 2002. GUIMARÃES, A. M. M.; MACHADO, A. R.; COUTINHO, A (orgs). O interacionismo sociodiscursivo: questões epistemológicas e metodológicas. Campinas: Mercado de Letras, 2007. KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (org). Gêneros textuais: reflexões e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. Bibliografia Complementar: BRANDÃO, H.N. Introdução à análise do discurso. Campinas: Ed. Unicamp, 1998. BRÉAL, M. Ensaio de semântica. Ciência das significações. São Paulo: Educ./Pontes, 1992. CÂMARA JR., J. Mattoso. Dicionário de lingüística e gramática. Petrópolis: Vozes, 1977. DUCROT, O. Princípios de semântica lingüística. São Paulo: Cultrix, 1977. ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica. Brincando com a gramática. São Paulo: Contexto, 2001.
38
KOCH, I.G.V. & TRAVAGLIA. Coerência textual. São Paulo: Contexto, 1997. KOCH, I.G.V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1987. KOCH, I.G.V. A inter-ação na linguagem. São Paulo: Contexto, 1992. LYONS, J Semântica. Lisboa: Presença, 1980. MAINGUENEAU, D. Novas tendências em Análise do Discurso. 2.ed. Campinas: Ed. Unicamp, Pontes, 1993. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do Português. São Paulo: Ed. da UNESP, 2000. POSSENTI, S. Os Limites do Discurso: Ensaios sobre Discurso e Sujeito. Curitiba: Edições Criar, 2002 VILELA, Mário & KOCH, Ingedore Villaça. Gramática da Língua Portuguesa. Gramática da Palavra, Gramática da Frase, Gramática do Texto/Discurso. Coimbra: Livraria Almedina, 2001. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS II Ementa: Prática de Ensino no Ensino Médio. Associação entre teoria e prática. Estudo da prática pedagógica, planejamento execução e avaliação de atividades de ensino. Língua Portuguesa em sala de aula a partir dos diferentes gêneros textuais. Microensino. Reflexão sobre o papel do educador e seu compromisso com a realidade da sala de aula. Bibliografia Básica: CLEMENTE, E. (org.). Lingüística aplicada ao ensino de português. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987. DACANAL, J. H. Linguagem, poder e ensino da língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985. DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org). Gêneros textuais e ensino. 4.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. Bibliografia Complementar: FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. FRANCHI, E. E as crianças eram difíceis... a redação na escola. São Paulo: Martins Fontes, 1984. GERALDI, João Wanderley (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997. GERALDI, J. W. Portos de passagens. São Paulo: Martins Fontes, 1991. MATENCIO, M. L. M. Leitura e produção de textos e a escola. Campinas: Mercado de Letras, 1994. MIRANDA, R. L. F.; SANTOS, P. D. G.; LACERDA, N. G. A língua portuguesa no coração de uma nova escola. São Paulo: Ática, 1995. NEVES, M. H. M. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1990. PÉCORA, A. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1983. ROSING, T. M. K. Ler na escola. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989. LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE PORTUGUÊS Ementa: Teorias Linguísticas contemporâneas que subsidiam o processo de ensino e aprendizagem de língua materna na formação dos profissionais de Letras.
39
Bibliografia Básica CAVALCANTI. M. C. A propósito de Lingüística Aplicada. Trabalhos em Lingüística
Aplicada, Campinas, 7: 5‐12, 1986. MARCUSCHI, L. A. Compreensão de texto: algumas reflexões. In: DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A (orgs.). O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de
Janeiro: Lucema, 2001. p. 46‐59. NEVES, M. H. M. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003. ROJO, R. (org.) Alfabetização e Letramento: perspectivas lingüísticas. Campinas/SP: Mercado de Letras, 1998.
Bibliografia Complementar BOHN, I.; VANDRESEN P. (orgs.) Tópicos de Lingüística Aplicada. Florianópolis: UFSC, 1988. BRASIL. S. E. F. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. CARVAJAL, F.P.; RAMOS. J.G. Ensinar ou aprender a ler e a escrever?. Porto Alegre: Artmed. 2001. POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB : Mercado de Letras, 1996. COLOMER. T.; CAMPS, A. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto Alegre: Artmed, 2002. KATO, M. A No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística. São Paulo: Ática, 1986. KLEIMAN, A Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. Campinas: Pontes, 1989. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes/Ed. Unicamp, 1993. KLEIMAN, A. (org.) Os significados do letramento. Campinas/SP: Mercado de Letras, 1995. LEFFA, V. J. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolingüística. Porto Alegre: Sagra/Luzzato, 1996. POLÍTICAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS Ementa: O contexto histórico, político e ideológico das legislações de ensino. A estrutura didática e administrativa do sistema escolar brasileiro, sua organização e funcionamento. A educação na constituição Brasileira e as perspectivas da nova lei de Diretrizes e bases da educação nacional. Novos paradigmas da educação: educação inclusiva, educação para a diversidade e pluralidade cultural. Bibliografia Básica: BRZEZINSKI, Iria. (Org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2002. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: política, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.
40
SAVIANI, Dermival. Educação Brasileira: Estrutura e Sistema. 8ª edição. Campinas: Autores Associados, 2000. Bibliografia Complementar: AZEVEDO, Janete M. L. de. A educação como política pública. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. LIMA, Antonio Bosco de (Org.). Estado, políticas educacionais e gestão compartilhada. São Paulo: Xamã, 2004. MENESES, J. et alli. Estrutura e funcionamento da Educação Básica. São Paulo: Pioneira, 1999. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2006. PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. 5ª edição. Editora Ática, 2000. PILETTI, Nelson. Estrutura e Funcionamento do Ensino Médio. 5ª edição. Ed. Ática, 2000. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política educacional. São Paulo: Autores Associados, 1999. TOMMASI, Lívia de & WARDE, Mirian J & HADDAD, Sérgio. (orgs). O Banco Mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez, 1996. FILOSOFIA DA LINGUAGEM Ementa: Estudo da relação entre filosofia e linguagem: das definições e dos problemas da filosofia da linguagem e da relação entre linguagem e realidade; das discussões acerca da linguagem, construção do conhecimento e análise da realidade. Bibliografia Básica: ARAÚJO, Inês Lacerda. Do signo ao discurso: introdução à filosofia da linguagem. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. BAKTHIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC, 2006. FREGE, Gottlob. Lógica e filosofia da linguagem. São Paulo: Cultrix, 1973. Bibliografia Complementar: ALSTON, William. Filosofia da linguagem. Rio: Zahar, 1974. CARNAP, R. Textos escolhidos. (Coleção os Pensadores) São Paulo: Abril Cultural, 1980. FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006. HACKING, Ian. Porque a linguagem interessa a filosofia? São Paulo: Editora da Unesp, 1999. KRIPKE, Saul. Naming and Necessity. Cambridge, Mass.: Harvard UP, 1980. INICIAÇÃO DA PESQUISA EM LETRAS II – TCC Ementa: A Investigação Científica em Letras. O processo de elaboração de projetos de pesquisa e monografia orientada de final de curso. Elaboração de monografia sobre temas relacionados às áreas de língua materna e/ou literatura como forma de
41
aprofundamento de conhecimentos teóricos, tendo em vista sua aplicabilidade na realidade educacional. Bibliografia Básica: BASTOS et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. (4ª ed. revista e ampliada). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991. GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. HÜBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de Dissertações de Mestrado e Doutorado. São Paulo: Mackenzie. Ed. Pioneira, 1998. LUNA, S. V. de Planejamento de Pesquisa. Uma introdução. Elementos para uma análise metodológica. São Paulo: EDUC, 1999. MARTINS, G. de Andrade Manual para elaboração de monografias e dissertações. (2ª ed.) São Paulo: Atlas, 1998. SANTOS, A. R. dos Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP & A editora, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia Complementar: A bibliografia complementar será definida de acordo com a temática da pesquisa a ser realizada pelo acadêmico. TÓPICOS ESPECIAIS Ementa: Abordagens contemporâneas para o estudo e ensino de língua e literatura. Temas inovadores para o estudo de língua e literatura. Bibliografia Básica e Complementar: Por se tratar de uma disciplina que visa o conhecimento das mais recentes reflexões sobre a língua e a literatura, a bibliografia será indicada a partir da temática definida para estudo pelo colegiado de curso. SEMINÁRIOS DE ORIENTAÇÃO Ementa: Orientação de acadêmicos para o desenvolvimento das atividades de TCC, pesquisa e estágio. Atividades de Pesquisa. Orientação de acadêmicos para o desenvolvimento de estágio supervisionado. Atividades de microensino. Bibliografia Básica: BASTOS et al. (2000) Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisas, teses, dissertações e monografias. (4ª ed. revista e ampliada). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. GOLDENBERG, M. (1997) A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro: Record. LUNA, S. V. de (1999) Planejamento de Pesquisa. Uma introdução. Elementos para uma análise metodológica. São Paulo : EDUC.
42
Bibliografia Complementar: A bibliografia será indicada de acordo com o trabalho a ser desenvolvido pelos acadêmicos. ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO MÉDIO Ementa: Vivência de diversas experiências em sala de aula e fora dela no contexto do ensino de língua e literatura para o Ensino Médio. Aprofundamento do processo de construção de significados das experiências vividas com teorização subsequente no que diz respeito ao desenvolvimento da competência profissional do aluno-professor de língua e literatura portuguesa. Bibliografia Básica: ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento, fascículo 2. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. BIANCHI, Ana Cecília de Moraes. Manual de orientação; estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998. LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade. São Paulo: Ática, 2003. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 10 ed. São Paulo: Libertad, 2002. Bibliografia Complementar: BECHARA, Evanildo. Ensino da Gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1998. BRASIL, Ministério da Educação e dos Desportos. Secretaria Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa. Brasília, 1997. DELORS, Jacques et al. Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI. 7 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2002. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 12.ed. São Paulo: Cortez. 1986. ILARI, Rodolfo. A lingüística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 2003. LIBÂNEO, José Carlos, OLIVEIRA, João Fereira de, TOSCHI Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.(Coleção Docência em Formação). LIP – Leitura, interpretação e produção – PNLD. São Paulo: Editora do Brasil, 2004. LUFT, Celso Pedro. Moderna Gramática Brasileira. São Paulo: Globo, 2002. PERISSÉ, Paulo. O educador aprendedor. São Paulo: Cortez, 2004. RANGEL, Mary. Dinâmicas de leitura para a sala de aula. 16.ed.Rio de Janeiro: Vozes, 2002. VANOYE, Francis. Usos da Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
43
11 COERÊNCIA DO CURRÍCULO EM REFERÊNCIA AO CURSO
O currículo apresentado para o curso de Letras possui ampla gama de
conceitos teórico-metodológicos e didáticos para a formação completa do
profissional de Letras, visto que atende tanto aos aspectos linguísticos, como
literários, didáticos e humanísticos. Ademais, proporciona uma sólida formação em
relação à prática de ensino ao oferecer estágios de observação e aplicação nos
diversos níveis da educação básica. Busca-se, ainda, oferecer conhecimentos
básicos para o atendimento a alunos com deficiência auditiva.
Além dos aspectos citados, o currículo do curso proporciona conhecimentos
referentes à sua aplicação na Educação Integral, isto é, o papel e a aplicação das
competências e habilidades adquiridas no curso na Escola de Tempo Integral, de
forma transdisciplinar e interdisciplinar.
11.1 Coerência do Currículo com os Eixos Norteadores do Conhecimento
CONTEÚDOS CURRICULARES SEGUNDO OS EIXOS DE CONHECIMENTO
CONHECIMENTOS PALAVRA-
CHAVE CONTRIBUIÇÕES À
FORMAÇÃO DO DISCENTE
CARGA HORÁRIA
%
Estudos Linguísticos
Língua; linguística
Domínio do uso da Língua Materna. Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno, histórico, social, psicológico, político, ideológico e cultural. Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas. Percepção de diferentes contextos interculturais.
34,40%
Estudos Literários Literatura
Reflexão analítica e crítica sobre as manifestações literárias como fenômeno psicológico, social, histórico, cultural, político e ideológico. Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações literárias. Percepção de diferentes manifestações literárias em seus contextos de produção, circulação e armazenamento. Movimentos literários.
19,30 %
44
Formação Pedagógica
Pedagogia; Metodologia;
Prática de Ensino
Preparação profissional atualizada de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho. Utilização de recursos da informática. Conhecimento e utilização dos diversos métodos de ensino em língua materna e língua inglesa. Adequação de métodos e conteúdos de língua materna e inglesa nos diferentes níveis da educação básica.
13,50%
Formação Complementar
Complementar
Reflexão analítica e crítica sobre a inclusão social e sobre as relações étnico-raciais. Embasamento teórico-científico relacionado à pesquisa científica.
9,40%
Estágio supervisionado/
Monografia 23,40%
45
12 RECURSOS MATERIAIS ESPECÍFICOS
12.1 Laboratório de Prática de Ensino
O Conselho Nacional de Educação observa que os estágios poderão ser
desenvolvidos ao longo do curso e enfatiza que a relação teoria e prática deve
perpassar todas as atividades e disciplinas as quais devem estar articuladas entre
si, tendo como objetivo formar o docente em nível superior. Através da implantação
do Laboratório Multidisciplinar de Ensino-Aprendizagem para os cursos de
Licenciatura, buscamos propiciar a formação teórico/prática dos nossos futuros
docentes, na medida em que reconhecer a vinculação teoria/prática contribui para o
desenvolvimento da autonomia intelectual do professor, qualidade necessária
durante toda a sua vida. Neste sentido, estaremos proporcionando aos nossos
alunos um ambiente apropriado constituindo um espaço de ensino e, ao mesmo
tempo, um campo de pesquisa e de extensão para o preparo de aulas e materiais
didáticos a serem utilizados em sua prática pedagógica.
Para a composição deste laboratório serão usados os materiais
confeccionados pelos alunos para as atividades de estágio supervisionado e as
atividades de prática pedagógica. A partir da composição do laboratório, os
materiais poderão ser tomados por empréstimo para os acadêmicos, obedecendo-se
a regulamento próprio que será desenvolvido pelos professores responsáveis pelo
estágio.
12.2 Laboratório de Línguas
O Laboratório de Línguas será uma escola de idiomas dentro da Faculdade
e oferecerá cursos de línguas para os alunos da graduação, além de atender à
comunidade em geral. Além das atividades de língua estrangeira haverá a
disponibilidade para atividades de língua materna fazendo uso dos materiais do
Laboratório.
O Laboratório conta com cabines individuais de áudio, recursos multimídia,
Internet e professores especializados. As habilidades a serem desenvolvidas através
46
do uso do laboratório de línguas correspondem à produção e recepção oral e
escrita.
Além de proporcionar condições para o preparo de aulas com recursos
audiovisuais, conectando alunos e professores ao mundo tecnológico, o laboratório
será também uma ferramenta didática que oferecerá autonomia ao aluno durante
seu processo de aprender a aprender.
47
13 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares têm como principal objetivo estimular a
participação dos alunos em experiências diversificadas que possam contribuir para a
sua formação profissional. As cargas horárias obtidas pelos alunos devem ter a
relação direta com princípios fundamentais do Curso e serão lançadas no Histórico
Escolar do aluno.
As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórios
que possibilitam o reconhecimento, por intermédio de avaliação do colegiado do
curso das habilidades, conhecimentos e competências do aluno, compreendidas,
inclusive, aquelas adquiridas fora do âmbito da Instituição, incluindo: cursos, estudos
e atividades independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares,
especialmente no tocante às relações profissionais, nas ações de pesquisa e de
ensino que associam teoria e prática e nas ações de extensão desenvolvidas junto à
comunidade.
As Atividades Acadêmicas Complementares seguem regulamento próprio e
o seu projeto encontra-se no Anexo A deste projeto. A partir da constituição do
colegiado do curso, após autorização de funcionamento, o regulamento de AAC será
aprovado pelo Colegiado de Curso e submetido às instâncias superiores da
instituição para aprovação e implantação.
48
14 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Deverá ser conduzido dentro das orientações específicas da Disciplina, cuja
finalidade é colocar o acadêmico em contato direto, com as contingências que o
mesmo encontrará na sua vida profissional nos diversos níveis da educação básica.
Ressaltamos a importância do rigoroso acompanhamento desta atividade,
pois será o meio pelo qual poderemos observar se o acadêmico realmente adquiriu
os conhecimentos necessários à sua prática docente, assim como a possibilidade de
reforçar e mesmo rever, alguns como procedimentos não condizentes com docência,
uma vez que o docente trabalha, convive, ensina e aprende com o ―outro‖, com
aquele que o faz sentir-se um ser responsável na construção do arcabouço de
conhecimento da humanidade.
Assim, o curso se Licenciatura em Letras Português contará com um
coordenador geral de estágio, responsável por agendar juntos às escolas públicas e
privadas do Município, quiçá da região, a realização dos estágios de observação e
aplicação em todos os níveis da Educação Básica. Além de contar com um
professor, supervisor de estágio, que ficará responsável por supervisionar os
estágios de até 25 (vinte e cinco) alunos por semestre. Com isso, os estágios
supervisionados serão realizados obedecendo aos seguintes critérios:
14.1 Estágio Supervisionado de Observação
Primeiramente, os alunos dos cursos de licenciatura de graduação plena
realizarão estágios de observação, a partir das terceira e quarta série do curso, isto
é, a partir da segunda metade da matriz curricular, em cada nível da Educação
Básica, dividindo-se da seguinte maneira:
Na terceira série os alunos realizarão estágios de observação nos anos
finais do Ensino Fundamental, com vistas a observar, entre outros, os
conteúdos aplicados a esse nível de ensino; o desenvolvimento dos
conteúdos aplicados em sala; os métodos e enfoques de ensino adotados
pelas instituições de ensino, devendo apresentar ao coordenador de estágio,
relatórios referentes às observações realizadas nos estágios.
49
Na quarta série, os alunos realizarão estágios de observação no Ensino
Médio, com vistas a observar, entre outros, os conteúdos aplicados a esse
nível de ensino; o desenvolvimento dos conteúdos aplicados em sala; os
métodos e enfoques de ensino adotados pelas instituições de ensino,
destacando a preparação dos alunos para o vestibular, devendo apresentar
ao coordenador de estágio, relatórios referentes às observações realizadas
nos estágios.
Ao final de cada série do estágio de observação, a título de avaliação, os
alunos deverão apresentar um relatório ao seu coordenador. Os itens constantes do
relatório serão elaborados de acordo com as necessidades de observação
específica do curso, devendo ser decidido através de normatização. O suporte para
realização desta fase estará a cargo das disciplinas de Metodologia do Ensino de
Português I e Metodologia do Ensino de Português II.
14.2 Estágio Supervisionado de Aplicação
Após a realização do estágio de observação em cada nível da Educação
Básica, os alunos realizarão, então, o estágio de aplicação, a ser concretizado da
seguinte maneira:
Na terceira série, após estágio de observação, os alunos darão início ao
estágio de aplicação nos anos finais do Ensino Fundamental. O estágio
deverá obedecer ao conteúdo programático das escolas onde será realizado,
assim como as normas, resoluções e diretrizes de cada instituição, para não
ferir ou prejudicar o andamento das atividades das escolas.
Ainda na quarta série, após o estágio de observação, os alunos darão início
ao estágio de aplicação no Ensino Médio, visando, inclusive, a preparação
dos alunos para o vestibular. O estágio deverá obedecer ao conteúdo
programático das escolas onde será realizado, assim como as normas,
resoluções e diretrizes de cada instituição, para não ferir ou prejudicar o
andamento das atividades das escolas.
Ao final de cada estágio de aplicação, os alunos serão avaliados pelo
coordenador de estágio do curso e também pelos professores responsáveis pelas
50
salas de aula onde foram aplicados, obedecendo às necessidades específicas do
curso, a ser decidido através de normatização.
Somente será considerado aprovado no Estágio Supervisionado, o aluno
que cumprir as etapas de estágio de aplicação e observação, devendo, para tanto,
apresentar ao final do curso de licenciatura, um portfolio, contendo todas as
informações sobre os estágios realizados, além da documentação correspondente,
no caso, os relatórios dos estágios de observação, os planos de aulas, conteúdos
aplicados em cada estágio de aplicação e demais formas de registro de estágio
solicitado por cada curso. O suporte para realização desta fase estará a cargo das
disciplinas Metodologia do Ensino de Português I, Metodologia do Ensino de
Português II e Seminários de Orientação, cuja carga horária será dividida com a
Orientação de TCC.
O projeto para regulamentação do estágio encontra-se em Anexo (B),
devendo ser submetido à aprovação pelo Colegiado de Curso e submetido às
instâncias superiores da instituição para aprovação e implantação.
51
15 ATIVIDADE PRÁTICA COMO COMPENENTE CURRICULAR
A Atividade Prática como Componente Curricular permeará todo o currículo
do curso de Licenciatura em Letras Português e Literatura, sendo distribuída nas
disciplinas ofertadas em todas as séries de maneira a complementar a formação do
professor ao aliar teoria e prática em sala de aula.
Para tanto, tais atividades buscarão o desenvolvimento da prática para a
formação do professor de português para sua atuação na Educação Básica, com
bem como na Educação Integral, já que o foco central da educação no município de
Apucarana é a educação integral.
Assim, as atividades serão desenvolvidas de forma a atender as
necessidades dos docentes do município de Apucarana, e demais municípios da
região, de forma inter e transdisciplinar, aliadas às demais áreas contempladas nos
currículos da Educação Básica.
Ao aliar teoria e prática em sala de aula, poderão ser desenvolvidas
atividades que contemplem, por exemplo: discussões sobre fatos cotidianos em sua
língua materna, discussões que apontem para diferenças e semelhanças culturais
entre o Brasil e países de língua portuguesa, contraste de vocabulários e situações
de uso adequado de palavras segundo o significado que recebem nos diferentes
lugares, jogos lúdicos, representatividade das línguas para a efetiva comunicação.
As Práticas Pedagógicas têm como finalidade:
Proporcionar crescimento profissional aos alunos tornando-os habilitados
para o exercício da profissão partícipes do grupo profissional e consciente de
suas responsabilidades profissionais;
Motivar a construção de valores éticos como base para o caminho da
cidadania;
Tornar o aluno um elo de ligação entre a IES e as instituições de ensino de
modo a possibilitar um fluxo de constante revisão entre a formação
acadêmica a e formação profissional;
Possibilitar ao futuro docente a reflexão, seleção e priorização de situações-
problema reais sob orientação segura e cuidadosa para aprofundamento
teórico da prática educativa numa tentativa de melhoria qualitativa dessa
prática;
52
Possibilitar a vivência real e objetiva da futura profissão junto às instituições
de ensino em diversos contextos e situações: pública, privada, de centro e de
periferias;
Possibilitar aos estagiários a aplicação de conteúdos aprendidos no
respectivo curso de graduação adaptando-os à realidade e necessidades
educacionais das instituições escolares;
Propiciar aos alunos a participação em projetos interdisciplinares ampliando a
compreensão e o conhecimento da realidade profissional de ensinar;
Fornecer sólida fundamentação teórica que possibilite ao aluno analisar
criticamente a prática pedagógica das instituições escolares e posteriormente
ter elementos teórico/práticos para analisar a sua própria prática pedagógica;
Possibilitar aos alunos a reflexão teórica sobre a prática para a consolidação
da formação;
Oportunizar aos estagiários o desenvolvimento de habilidades e
comportamentos necessários à atuação pedagógica;
Proporcionar aos estagiários o intercâmbio de informações e experiências
concretas que os preparem para o exercício da profissão;
Visualizar o pluralismo das diversas instituições sem restrições radicais ou de
―modismos‖, mas com a percepção da riqueza do conjunto das instituições;
Desenvolver o senso analítico-crítico como base para o exercício do
questionamento e da criatividade;
Pesquisar com os alunos a realidade escolar desenvolvendo atitudes
investigativas em suas atividades de estágio e assim tornado a pesquisa
princípio formativo na docência.
A normatização das Atividades Práticas deverá respeitar as normas
institucionais.
53
16 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Todos os cursos de licenciatura terão como avaliação final a apresentação
de um Trabalho de Conclusão de Curso, pois o desenvolvimento de pesquisa
científica integra o perfil da instituição, juntamente com o ensino, a extensão e a
cultura.
Para esse fim, apresenta-se ao acadêmico um processo de construção de
TCC de forma gradual, a partir da 3ª. Série, com a disciplina de Iniciação da
Pesquisa em Letras I, na qual receberá a orientação para elaboração do Projeto de
Pesquisa para o desenvolvimento do TCC. Na 4ª. Série, o acadêmico dará
continuidade ao processo de construção de sua pesquisa de final de curso a partir
de orientações recebidas nas disciplinas de Iniciação da Pesquisa em Letras II –
TCC e Seminários de Orientação, cuja carga horária será dividida entre orientação
de TCC e orientação de Estágio Supervisionado.
O Projeto de regulamento de TCC encontra-se no Anexo C e será submetido
à aprovação do Colegiado de Curso e submetido às instâncias superiores da
instituição para aprovação e implantação.
54
17 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento escolar, nos termos do Regimento Interno da
instituição.
17.1 Objetivos da Avaliação
Nossos objetivos estão classificados em quatro grandes grupos:
Expediente de Pesquisa Diagnóstica (Avaliação Diagnóstica) – conhecer
para analisar processos, procedimentos, estratégias, ações, resultados,
avanços, recuos, entre outros;
Expediente de Controle (verificação do enquadramento a padrões
estabelecidos) administrativo – geração de informações, análises e
consequente tomada de decisões – por isso seu domínio é o da
responsabilidade;
Expediente de inclusão pela análise de desempenho;
Expediente de competência, mais do que apenas competitividade, mérito,
valoração, etc.
A instituição utilizará os paradigmas de avaliação aqui traçados e que
acenam para o compromisso de envolvimento, de legitimidade e de globalidade do
diagnóstico a ser realizado gradualmente, com continuidade durante todo o
quinquênio e anos subsequentes, percorrendo todas as dimensões e atores
envolvidos no processo de construção da qualidade institucional. Acreditamos que
somente por meio de avaliações periódicas de toda a instituição podemos corrigir
falhas e traçar nossas linhas de ação.
17.2 Funções e Finalidades da Avaliação
É um meio fundamental para conhecer a relevância social dos objetivos
definidos, o grau de avanço ou alcance dos mesmos, assim como a eficácia,
55
impacto e eficiências das ações realizadas. A informação resultante é, então, a base
para estabelecer as grandes linhas, as políticas e estratégias que orientam a
evolução do ente objeto da avaliação.
A avaliação não é um fim em si mesma, senão que adquire sentido na
medida em que apóia o desenvolvimento e melhoria do ente objeto da avaliação. É
expediente processual e metodológico, que recebe sua maior razão de ser dos fins a
que se destina.
A avaliação deve ser parte integral dos processos de planejamento das
tarefas acadêmicas e de apoio, e não um processo superposto para dar
cumprimento a requerimentos ou demandas administrativas.
A avaliação deve ser entendida como processo permanente que permite
melhorar, de maneira gradual, continua e sistemática, a qualidade acadêmica e não
como um corte do que pode esperar, um conhecimento cabal, objetivo da situação.
Deve incorporar uma visão diacrônica (ao longo do tempo) que permita avaliar
avanços e resultados, identificar obstáculos e promover ações de melhoria
acadêmica.
Os processos de avaliação que se impõem devem incidir sobre planos e
programas de desenvolvimento em seus distintos âmbitos, desde o institucional até
o nacional. O domínio da avaliação é o da responsabilidade. Tem relação com a
geração de informações, análises e a consequente tomada de decisões. Estas
características enfatizam o seu caráter dinâmico e contínuo.
A avaliação é um processo orientado para a tomada de decisões. Assim ela
deve ser orientada para a ação; isso implica em identificar os usuários da
informação, pessoas estrategicamente colocadas que estejam comprometidas com
suas funções.
17.3 Política da Avaliação
Nenhum processo de avaliação pode excluir o avaliado;
Todo o processo de avaliação deve dar chance de defesa ao avaliado;
Todo processo de avaliação comprometido com educação não pode conviver
com procedimentos sigilosos, ardilosos, obscuros, esotéricos;
56
Todo o processo de avaliação deve permitir ao avaliado acesso ao processo
e aos resultados da avaliação. Avaliação bem feita não precisa esconder-se;
A autoridade do avaliador emerge do mérito historicamente comprovado e
sempre questionável, não da imposição autoritária;
Todo o processo de avaliação busca transformar a dialética do confronto em
relação de diálogo, por conta do compromisso de sustentar as oportunidades
do avaliado;
Os critérios de avaliação devem ser e estar abertos ao questionamento mais
transparente e incisivo e por mais qualitativos que devam ser, precisam ser
formulados de tal modo que sejam de fácil acesso e desimpedido;
A avaliação é um processo de sustentação do bom desempenho da
instituição em suas funções e do próprio educando e por isso deve ser
processo permanente e contínuo e não intervenções ocasionais ou
episódicas, extemporânea, intempestiva, ameaçadora.
17.4 Metodologia de Avaliação
A instituição entende a necessidade de estabelecer uma metodologia
consistente de avaliação para que possa alcançar sustentação para o pensar e para
o modo de agir norteador do próprio processo.
Para implementar uma sistemática de avaliação eficiente, com objetivo geral
de autoconhecimento das relações, dos processos, dos atores, dos serviços
inerentes ao funcionamento pedagógico, científico e administrativo da instituição, é
necessário inserir a avaliação institucional em um processo constante onde
conclusões sejam resultados de uma análise embasada por uma metodologia
dinâmica e, sobretudo, participativa.
O referencial metodológico é importante para fundamentar o processo e sua
manutenção. Trata-se de estipular parâmetros que indiquem o caminho que deve
seguir o planejamento, a implementação, a utilização e o controle da avaliação. É
importante que haja coerência nos princípios, critérios e conceitos básicos de
análise de dados, além de transparência perante a comunidade acadêmica, para
que o processo tenha credibilidade.
57
A avaliação Institucional na instituição deverá acontecer por etapas, devendo
ser seguida por uma seqüência lógica de análise das respostas aos questionários (a
serem elaborados pelo Núcleo de Planejamento e Avaliação Institucional) e da
definição de um plano de ações que deve responder as questões objeto de análise.
Em primeiro momento propomos a aplicação de questionários envolvendo
alunos, funcionários e professores. O resultado deverá ser uma visão qualitativa de
nós mesmos, isto é, o fornecimento de uma autoavaliação que espelhe a realidade
da instituição em suas múltiplas esferas.
A análise das respostas às questões deverá levar a um conjunto preliminar
de conclusões. O objetivo será propor alterações devidamente debatidas entre a
Comunidade Acadêmica, de forma a propiciar a excelência do desempenho da
faculdade no ambiente acadêmico de estrutura, procedimentos, métodos,
relacionamentos internos e externos, e refletir em resultados capazes de atender as
necessidades identificadas por esta etapa de avaliação.
O próximo passo será o estabelecimento de um Plano de Ações que sinalize
medidas a serem implementadas em curto, médio e longo prazos, que parta dos
seguintes princípios:
envolver todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua execução
para, posteriormente, implementar as medidas necessárias para a melhoria
das ações e decisões institucionais;
analisar cientificamente os dados e a apresentação de relatórios claros e
objetivos, encaminhados a todos os setores da Faculdade;
buscar, durante todo o processo, o entendimento das peculiaridades da
Faculdade e de sua região, ou seja, o conhecimento dos pontos fortes e
fracos para intervenção, das ameaças e oportunidades;
impulsionar o processo de auto-avaliação da instituição para garantir a
qualidade da ação acadêmica;
diagnosticar os modos de atuação da Faculdade nas tarefas acadêmicas,
científicas e administrativas além de verificar a situação em que se encontram
o ensino, a pesquisa e a extensão;
dar subsídios para a discussão sobre os objetivos da Faculdade (sua
manutenção e/ou atualização), de forma a garantir sua evolução à dinâmica
social e econômica da região.
58
A partir dos resultados obtidos com a avaliação poderemos estudar e
implementar ações que visem à correção dos aspectos negativos detectados.
60
ANEXO A – Projeto de Regulamento de Atividade Acadêmica Complementar
PROJETO DE REGULAMENTO DE ATIVIDADE ACADÊMICA COMPLEMENTAR
LICENCIATURA EM LETRAS - FECEA
Do Objetivo das Atividades Acadêmicas Complementares
Art. 1º O objetivo das Atividades Acadêmicas Complementares - AAC é o
enriquecimento da formação do aluno de Licenciatura em Letras, por meio da
vivência em distintos campos do conhecimento, afins à Língua Portuguesa, Língua
Estrangeira, Literaturas e Educação, permitindo formação sólida e ampla do futuro
profissional.
Do Requisito para Colação de Grau
Art. 2º O cumprimento de 200 horas em AAC é um dos requisitos para a colação de
grau, que deverá ser obtido ao longo da vida acadêmica do discente, na FECEA ou
em outra IES, reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC.
Dos Objetos das Atividades Complementares
Art. 4º Sendo complementares à formação básica do aluno, as AAC devem ter como
objeto disciplinas, temas ou atividades que não constem da grade curricular do
Curso de Letras.
Art. 5º A carga de 200 horas de AAC deverá ser cumprida segundo práticas
previstas neste regulamento, desde que previamente homologadas pelo Colegiado
do Curso de Letras.
Art. 6º Deve-se ter em conta a conexão mínima de conteúdo da atividade com o
Curso de Letras, bem como sua relevância para o processo de formação
profissional.
Art. 7º São consideradas AAC, dentre outras:
I. participação em programas de pesquisa;
II. realização de monitoria,
III. participação em eventos científicos,
IV. participação em comissões de organização de eventos científicos ou de
extensão;
V. participação em cursos de extensão;
VI. participação e aprovação em disciplinas especiais ou eletivas de cursos da
Instituição;
VII. participação e aprovação em disciplinas de cursos em outras Instituições de
Ensino Superior reconhecidas pelo MEC;
VIII. participação e aprovação em atividades de extensão, expedidas pelos órgãos
competentes, para a comunidade em geral;
61
IX. publicações científicas;
X. comunicações científicas,
XI. classificação em concursos de monografias,
XII. estágios, cursos ou viagens no Brasil e ao exterior;
XIII. estágios voluntários.
XIV. cursos de Línguas e Informática.
Do Aproveitamento e Cômputo das AAC
Art. 8º O aluno, ao longo da sua formação no curso de Curso de Letras, deve
realizar atividades, necessariamente, em, pelo menos, 4 (quatro) Grupos de AAC,
independente de já ter atingido as 200 horas exigidas.
Art. 9º. As horas de Atividades Complementares realizadas pelo aluno são
computadas dentro dos seguintes limites máximos:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 – Limite máximo para cômputo: 100 horas
Participação em programas de pesquisa
Grupo 2 – Limite máximo para cômputo: 100 horas
Realização de monitoria,
Participação em comissões de organização de seminários, congressos,
palestras, simpósios, colóquios.
Grupo 3 – Limite máximo para cômputo: 50 horas
Publicações científicas (10 horas por publicação).
Comunicações científicas (5 horas por comunicação).
Classificação em concursos de monografias (5 horas por monografia).
Grupo 4 – Limite máximo para cômputo: 100 horas
Participação e aprovação em atividades de extensão, expedidas pelos órgãos
competentes, para a comunidade em geral.
Grupo 5 – Limite máximo para cômputo: 25 horas
Cursos de Línguas.
Cursos de Informática.
Grupo 6 – Limite máximo para cômputo: 50 horas
Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios, colóquios.
Grupo 7 – Limite máximo para cômputo: 50 horas
Participação em cursos de extensão.
Grupo 8 – Limite máximo para cômputo: 100 horas
Aprovação em disciplinas de outros cursos da Instituição e de outras
62
instituições de ensino superior reconhecidas.
Estágios, cursos ou viagens no Brasil ou Exterior.
Estágios Voluntários.
Art. 10º. Exigem-se para o aproveitamento das Atividades Complementares:
Atividade Complementar Prova exigida
Participação em congressos,
seminários, conferências,
palestras.
Certificado de participação
Participação em comissão de
organização de congressos,
seminários, conferências,
palestras.
Certificado de participação com carga
horária
Cursos de Extensão. Certificado de participação, frequência e
aproveitamento
Disciplinas cursadas em outros
cursos.
Aprovação comprovada da disciplina
Exercício de monitoria. Relatório final do professor orientador
Participação em pesquisa
institucional.
Relatório do professor orientador
Participação em programas de
extensão.
Certificado de participação e relatório
Realização de estágios
extracurriculares.
Certificado de participação com carga
horária
Artigos publicados. Publicação ou aceite
Comunicação científica. Certificado da comunicação e resumo
aprovado
Classificação em concursos de
monografia.
Monografia elaborada e atestado de
classificação
Estágio, cursos e viagens ao
Exterior.
Certificado de participação e relatório
Estágios Voluntários. Certificados de cumprimento e relatório.
Cursos de línguas e Informática Certificado de frequência e
aproveitamento.
Art. 11. As cargas horárias definidas nos respectivos certificados, diplomas ou
certidões não representam necessariamente a carga horária atribuída como
63
aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno. O cômputo estará a juízo do
Colegiado do Curso de Letras.
Art. 12. As cargas horárias das Atividades Complementares são assim computadas:
Atividade Complementar Aproveitamento
Se relacionada a disciplinas já cursadas pelo
aluno no momento da realização da
atividade.
100 % da carga horária
indicada
Se relacionada a disciplinas que o aluno
cursa no momento da realização da
atividade.
100 % da carga horária
indicada
Se relacionada a disciplinas que o aluno não
cursou no momento da realização da
atividade.
Até 50 % da carga horária
indicada
Se relacionada a disciplinas que o aluno não
cursou no momento da realização da
atividade, mas em cuja área já trabalhou ou
estagiou.
Até 50 % da carga horária
indicada
Se relacionada a disciplinas que não fazem
parte da grade curricular fixa do Curso Letras
Até 50% da carga horária
indicada
Art. 13. A carga horária tem como unidade mínima de tempo de 60 (sessenta
minutos). A atividade, que tiver duração inferior, será aproximada a esse valor.
Art. 14. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga
horária, esta será estimada pelo Colegiado do Curso de Letras, a partir do tipo de
atividade e do relatório feito pelo aluno.
Do Procedimento para o Cômputo das Atividades Acadêmicas
Complementares Obrigatórias
Art. 15. O cômputo das AAC é realizado pelo Colegiado do Curso de Letras,
mediante requerimento feito pelo aluno e protocolizado na secretaria.
§ 1º No momento do protocolo, deverão ser apresentados comprovantes originais (e
uma cópia) das atividades objeto do requerimento, que serão analisados por um
relator do Colegiado do Curso.
§ 2º O requerimento deve ser feito até o final do semestre seguinte à data da
realização da AAC, sob pena de decurso de prazo.
§ 3º Caberá à Coordenação deferir ou não o requerimento.
64
§ 4º Uma vez deferido o pedido, a carga horária aprovada e referente à atividade
complementar em questão será inserida no sistema através da Secretaria
Acadêmica da FAP.
§ 5º O aluno que estiver no penúltimo semestre do Curso deve fazer o requerimento
no prazo de 10 (dez) dias da data da estipulada em edital publicado semestralmente
pela Coordenação do Curso, sob pena de não ser avaliado para o período e
consequente impossibilidade de colação de grau.
§ 6º O requerimento deve ser acompanhado do(s) respectivo(s) comprovante(s),
conforme disposto no artigo 11 deste Regulamento.
Art. 16. À medida que os (as) alunos (as) vão cumprindo as atividades válidas para
AAC definidas neste regulamento, deverão elaborar os relatórios, anexando os
respectivos comprovantes originais e cópias, para requerimento em conjunto das
horas, mediante formulário específico (em anexo neste regulamento), a cada
semestre letivo.
Art. 17. O Colegiado analisa o pedido de conformidade com a presente
Regulamentação e o aprovará, remetendo-o à SA (Secretaria Acadêmica) para
registro.
Disposição Geral
Art. 18. É de responsabilidade do aluno a iniciativa, a realização e o gerenciamento
das Atividades Acadêmicas Complementares Obrigatórias, que deverá cumprir ao
longo de seu curso de graduação na FECEA. O (a) aluno (a) poderá, com
antecedência adequada, solicitar ao Colegiado, esclarecimento sobre a
aceitabilidade ou não de alguma atividade, devendo para tanto trazer informações
oficiais e seguras para orientar a resposta.
65
ANEXO B – Projeto de Regulamento de Estágio Supervisionado
PROJETO DE REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
LICENCIATURA EM LETRAS - FECEA
TÍTULO l
ESTÁGIO
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Art. 1° A Prática de Ensino e Estágio Supervisionado desenvolver-se-á de acordo
com as normas estabelecidas neste regulamento, e propicia a formação
profissional para o exercício do magistério no Ensino Fundamental e Médio.
Art. 2° O Estágio Curricular é caracterizado como um conjunto de atividades de
aprendizagem profissional e cultural proporcionado ao estudante pela
participação em situações reais da vida e de seu meio, realizadas sob
responsabilidade e coordenação do Coordenador de Estágios.
CAPÍTULO II
OBJETIVOS E FINALIDADE
Art. 3° O Estágio Curricular tem como objetivos:
I. propiciar o exercício da competência técnica compromissada com a
realidade do país na busca de uma sociedade mais justa;
II. oferecer uma consistente base conceitual, criar a preocupação com o
processo ensino-aprendizagem e propiciar experiência efetiva da
realidade escolar;
III. gerar condições para a compreensão da tarefa educativa como um
ato político de compromisso e solidariedade;
IV. propiciar, numa dialética teórico-prática, a tradução do conteúdo
ensinado na Faculdade para os níveis do Ensino Fundamental e
Médio, por meio de um pensamento essencialmente crítico;
V. desenvolver o espírito de investigação e atitude científica para a
solução de problemas.
Art 4° O Estágio Supervisionado tem como finalidades:
I. viabilizar aos estagiários a reflexão teórica sobre a prática para que
se consolide a formação do professor de Ensino Fundamental e
Médio;
II. oportunizar aos estagiários o desenvolvimento de habilidades e
comportamentos necessários à ação docente;
66
III. oportunizar aos estagiários o intercâmbio de informações e
experiências concretas que os preparem para o efetivo exercício da
profissão;
IV. oportunizar aos estagiários vivência real e objetiva junto às escolas
de Ensino Fundamental e Médio, levando em consideração a
diversidade de contexto sociocultural e físico da escola e dos alunos.
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICA
CAPÍTULO I
CARGA HORÁRIA
Art. 5° A carga horária prevista para o Estágio Curricular consta do Projeto
Pedagógico e está previsto na matriz curricular.
Parágrafo único. Os alunos que exercem atividade docente regular na educação
básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular
supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas, a critério do
Colegiado de Curso.
Art. 6º Os Estágios Supervisionados devem ser cumpridos dentro dos períodos
letivos regulares.
Parágrafo único. A realização do estágio em época diferenciada pode ser aprovada
de acordo com as necessidades do plano de estágio proposto, a juízo da
Coordenação de Estágio, ouvido o Colegiado do Curso.
CAPÍTULO II
CAMPOS DE ESTÁGIO
Art. 7° O Estágio Supervisionado curricular é obrigatório e deve ser realizado em
estabelecimentos oficiais de Ensino Fundamental e Médio do Município de
Apucarana, sendo a maior parte da carga horária realizada em escolas
públicas.
Parágrafo único. Quando o número de estagiários matriculados, da mesma cidade,
for igual ou superior a 8 (oito), o estágio desses alunos poderá ser realizado
na cidade de origem, desde que esta seja integrante do Núcleo Regional de
Educação de Apucarana.
Art. 8° Para o desenvolvimento do estágio são consideradas, pelo Coordenador de
Estágio dos Cursos de Formação de Professores da FECEA, em relação à
entidade concedente:
67
I. aceitação das condições de supervisão e avaliação do
estágio;
II. anuência e acatamento das normas disciplinares dos estágios
a FAP - Faculdade de Apucarana;
III. celebração de convênio com a Faculdade e de termo de
compromisso com o aluno.
CAPÍTULO III
ATIVIDADES
Art. 9° A Prática de Ensino, sob a forma de Estágio Supervisionado, como
componente acadêmico, fornece ao aluno, como futuro professor, acesso ao
conhecimento das tendências atuais da educação e experiências
profissionais por meio do exercício da competência técnica, em três
momentos:
I. na Faculdade - no preparo das atividades de Estágio;
II. nos estabelecimentos oficiais do Ensino Fundamental e/ou Médio,
efetivando o Estágio;
III. a Faculdade, posteriormente, para análise e avaliação.
Art. 10. Estágio Supervisionado ocorrerá, sempre que possível, da seguinte forma:
I. O primeiro contato com a administração e o serviço de supervisão da
escola dar-se-á por intermédio do professor, objetivando a coleta de
informações relativas ao desenvolvimento das atividades como,
número de turmas e período de funcionamento, entre outras
informações necessárias;
II. As informações obtidas deverão ser repassadas aos estagiários e
subsidiarão o cronograma do estágio;
III. O Estágio Supervisionado deverá ser desenvolvido sob duas
modalidades: convencional e não convencional:
a) por convencional entende-se o estágio executado conforme as etapas
de observação, participação e direção de classe, no Ensino
Fundamental e/ou Médio.
b) Por não convencional compreende-se as atividades, de forma e
tempos variados, que visam enriquecer a formação do licenciando,
por meio de visitas, minicursos, oficinas, palestras e projetos, entre
outros.
c) Parágrafo único: a distribuição da carga horária para cumprimento
dessas duas modalidades será flexível e adequada aos objetivos do
curso.
Art. 11 As atividades desenvolvidas pelo estagiário devem ser especificadas no
plano de estágio previamente elaborado pelo Professor Coordenador de Estágios
do Curso de Letras.
68
Parágrafo único. Os itens que devem constar no plano de estágio são os
especificados no modelo elaborado pelo professor da disciplina de Metodologia do
Ensino das respectivas línguas.
Art. 12 A programação de estágio deve ser elaborada até o início de cada período
letivo pelo Coordenador de Estágios e aprovada pelo respectivo Colegiado
do Curso.
CAPÍTULO IV
COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DE ESTÁGIO
Art. 13. A Coordenação de Estágio é realizada por um professor do Curso de Letras,
indicado pela Coordenação de Curso.
Art. 14. O coordenador de estágio pode dispor de auxiliares para a supervisão direta
dos alunos nos estabelecimentos oficiais dos Ensinos Fundamental e Médio.
Parágrafo único. Somente podem auxiliar na supervisão de estágio, docente do
respectivo curso, respeitada a sua área de formação e experiência
profissional.
Art. 15. A supervisão de estágio é desenvolvida diretamente pelo Professor
Supervisor, por meio de orientação e acompanhamento do estagiário
mediante observação contínua das atividades desenvolvidas nos campos de
estágio, ao longo de todo o processo, desde sua elaboração até a avaliação
do relatório final.
CAPÍTULO V
ATRIBUIÇÕES
Art. 16. Compete ao Coordenador do Estágio:
I. coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades
pertinentes ao estágio, em conjunto com os demais professores
supervisores;
II. entrar em contato com os estabelecimentos oficiais dos Ensinos
Fundamental e Médio, ofertantes de estágio, para análise das condições
do estágio, tendo em vista a celebração de convênios e acordos, quando
for o caso;
III. providenciar e assinar, pela Faculdade, os termos de compromisso a
serem firmados entre alunos e estabelecimentos oficiais do Ensino
Fundamental e Médio, concedentes de estágio;
IV. cumprir integralmente as normas estabelecidas neste regulamento;
69
V. organizar e manter atualizado um sistema de documentação e
cadastramento de estágio, registrando os estabelecimentos envolvidos
e o número de estagiários de cada período de estágio;
VI. realizar, sempre que necessário, reuniões com os professores
supervisores de estágio, com os coordenadores dos estabelecimentos
oficiais do Ensino Fundamental e Médio, campos de estágio, para
discussão de questões relativas a planejamento, organização,
funcionamento, avaliação e controle das atividades de estágio, e,
análise de critérios, métodos e instrumentos necessários a seu
desenvolvimento;
VII. realizar e divulgar a cada período de estágio, junto com os
supervisores, um estudo avaliativo a partir da análise do
desenvolvimento e resultados do estágio, visando avaliar sua dinâmica
e validade em função da formação profissional, envolvendo aspectos
curriculares e metodológicos.
Art. 17 Compete ao Professor de Prática de Ensino e/ou Supervisor de Estágio
Supervisionado:
I. fazer cumprir a programação das atividades pertinentes ao estágio;
II. orientar o estagiário na elaboração do plano de estágio;
III. encaminhar o plano de estágio e o Termo de Compromisso de cada
aluno para as devidas assinaturas;
IV. orientar, acompanhar e avaliar o estagiário no desenvolvimento de
todas as atividades relacionadas ao estágio;
V. estabelecer um sistema de acompanhamento permanente com os
profissionais responsáveis pelos campos de estágio;
VI. apreciar e aprovar os relatórios de estágio elaborados pelo estagiário,
encaminhando-os ao Coordenador de Estágio para as demais
providências;
VII. supervisionar o estágio por meio de acompanhamento do plano de
estágio, por observação contínua, direta e indireta, das atividades
programadas nos campos de estágio durante todo o processo;
VIII. orientar os trabalhos dos auxiliares de estágio;
IX. indicar as fontes de pesquisa e de consulta necessárias à solução das
dificuldades encontradas;
X. manter contatos periódicos com a administração e com o regente de
classe, na busca do bom desenvolvimento do estágio, intervindo
sempre que necessário.
Parágrafo único: Ao professor supervisor de estágio será atribuída 1 (uma) hora/aula
semanal para cada 4 (quatro) alunos supervisionados.
Art. 18 Compete ao estagiário:
I. observar os regulamentos e exigências do campo de estágio;
II. elaborar o plano de estágio sob orientação do Professor Supervisor;
70
III. permanecer no local do estágio até o final do tempo regulamentado,
obedecendo sempre os horários previstos;
IV. realizar as atividades previstas no plano de estágio, bem como, manter
um registro atualizado de todas elas;
V. comunicar e justificar com antecedência, ao responsável pelo campo
de estágio e ao Professor Supervisor, sua ausência em atividade
prevista no plano de estágio;
VI. repor as atividades previstas no plano de estágio, cuja justificativa de
ausência tenha sido aceita pelo responsável pelo campo de estágio e
pelo Professor Supervisor;
VII. participar das atividades determinadas pelo Professor Supervisor;
VIII. entregar ao Professor Supervisor, em data previamente fixada, o
relatório abrangendo todos os aspectos relativos ao estágio;
IX. manter, em todas as atividades desenvolvidas durante o estágio, uma
atitude de ética conveniente ao desempenho profissional;
X. discutir com o professor regente de classe o planejamento e a
execução das atividades propostas.
Art. 19 Compete ao Colegiado do Curso:
I. emitir parecer sobre o Regulamento de Estágio Curricular do Curso e
encaminhá-lo ao Divisão de Ensino e Pesquisa para aprovação;
II. aprovar, em cada período, a respectiva programação inicial referente
ao plano de estágio e o relatório final das atividades do estágio
curricular;
III. convocar sempre que necessário ou a pedido deste, o Coordenador de
Estágio para, em reunião do Colegiado, discutir questões relativas ao
planejamento, organização, funcionamento, avaliação e controle das
atividades de estágio e análise de critérios, métodos e instrumentos
necessários ao seu desenvolvimento.
CAPÍTULO VI
CRITÉRIOS E METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Art. 20 A Prática de Ensino e Estágio Supervisionado terá critérios de avaliação
próprios, que serão definidos (quantitativamente) pelo Colegiado de Curso.
Art. 21 A avaliação do estágio supervisionado fica condicionada à observância dos
seguintes aspectos:
I. frequência e participação nas aulas;
II. cumprimento satisfatório das tarefas;
III. elaboração, condução e execução das atividades, quando regente de
classe;
IV. preparação e apresentação de seminários;
V. outros tipos de trabalhos ou atividades.
71
VI. entrega do(s) relatório(s) do estágio.
Art. 22 O aluno somente poderá iniciar seu estágio de regência após entregar o
planejamento ao professor supervisor.
Art. 24 Poderão fazer parte da avaliação as observações feitas pelo professor
regente de classe e pela equipe técnico-pedagógica do campo de estágio.
Art. 25 O aluno estagiário, quando regente de classe, após ter cumprido 25% (vinte
e cinco por cento) de horas que deve ministrar, pode ser afastado da
regência, pelo Supervisor, se sua atuação oferecer prejuízo à aprendizagem
dos alunos dos Ensinos Fundamental e Médio envolvidos.
§ 1° O Supervisor de Estágio deve apresentar, por escrito, ao Coordenador de
Estágio dos Cursos de Formação de Professores da FECEA a decisão do
afastamento, com visto do responsável pelo campo de estágio.
§ 2° O aluno estagiário afastado deverá refazer o estágio em uma nova turma e, se
o problema persistir, o estágio deve ser interrompido definitivamente.
§ 3° O aluno estagiário, mesmo afastado, deve ser avaliado.
Art. 26. Tendo em vista as especificidades didático-pedagógicas da disciplina, não
haverá, para o estagiário, nova oportunidade de estágio, revisão de
avaliação e realização de exame final, bem como não lhe será permitido
cursá-la em dependência. O acadêmico que não for aprovado cursará
novamente a disciplina no período letivo seguinte, devendo ser cumpridas
novamente todas as atividades previstas.
CAPÍTULO VIl
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO
Art. 27. O Relatório Final do Estágio Curricular do Curso deve estar de acordo com
as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) e deve
ter como parâmetros:
I. introdução;
II. planejamento das atividades;
III. relato detalhado das atividades e seu desenvolvimento;
IV. análise das atividades e seu desenvolvimento;
V. conclusão;
VI. referências;
VII. anexos – todos os documentos comprobatórios do estágio.
72
Parágrafo único. O não fornecimento dos documentos necessários por parte
do acadêmico para a avaliação do estágio nas datas previstas implicará a
reprovação deste.
TÍTULO III
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 28 Os casos omissos neste Regulamento devem ser resolvidos pelo
Coordenador de Estágio, ouvido o Colegiado do Curso, e as demais partes
envolvidas, em concordância com o que dispõe o Regulamento Geral dos
Estágios na Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana -
FECEA.
Art. 29 A FECEA deverá adquirir apólice de seguro coletivo para os estagiários da
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado, no início de cada período letivo.
Parágrafo único. Caberá à Coordenação de Curso o encaminhamento da relação
nominal dos alunos matriculados na Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado, com objetivo de atender ao disposto no ―caput‖ deste artigo.
73
ANEXO C – Projeto de Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso
PROJETO DE REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS – FECEA
CAPÍTULO I – DA CONCEITUAÇÃO E DOS OBJETIVOS
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório dos
Cursos de Letras e deve ser desenvolvido ao longo dos dois últimos anos do Curso,
com base em dados levantados durante as atividades de Estágio Supervisionado ou
ainda de conhecimentos adquiridos durante o curso.
Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem por objetivos:
I. Desenvolver no acadêmico a habilidade de produzir um trabalho científico
(desenvolver pesquisa), à luz da prática vivenciada nas atividades do Estágio
Curricular Supervisionado e dos conceitos adquiridos nos demais
componentes curriculares oferecidos pelo Curso;
II. Iniciar o aluno na prática do desenvolvimento da pesquisa científica,
preparando-o para o ingresso em cursos de pós-graduação que venham a
permitir o aprofundamento dos tópicos apresentados no curso de graduação;
III. Formar no aluno a disposição para a construção do conhecimento, amparada
na interrogação de base científica, a fim de que possa alcançar efetiva
autonomia intelectual.
Art. 3º - O TCC constitui um trabalho de natureza científica, em prosa científica, de
gênero dissertativo, vertido na norma culta da língua portuguesa, e deverá
acompanhar as prescrições formais a serem estabelecidas pelo Colegiado de Curso.
§ 1° - Como trabalho monográfico, deverá eleger um (e apenas um) problema de
pesquisa, sobre o qual dissertará seu autor, procurando explicitar, no corpo do texto:
1. O problema/hipótese(s) sob investigação;
2. A revisão bibliográfica, expondo o estado da questão;
3. A metodologia escolhida para a verificação do problema;
4. Os resultados da aplicação da metodologia escolhida;
5. As conclusões extraídas e sua pertinência para os estudos na área.
§ 2° - Como texto científico, o TCC deverá primar pela objetividade; pelo uso
controlado do vocabulário e da terminologia técnica; pelo fornecimento de provas,
contraprovas e outras evidências que possam confirmar ou infirmar as proposições
analisadas; pela recuperação dos referenciais teóricos a partir dos quais o problema
se constitui e dentro dos quais pode encontrar solução; pela discussão aprofundada
e sistemática da(s) hipótese(s) proposta(s); pela análise, tabulação e interpretação
dos dados obtidos para fins de investigação.
74
§ 3° - Como texto de gênero dissertativo, o TCC deverá constituir um texto claro,
coeso, coerente, que preveja, como destinatário, um leitor universal, possivelmente
adversário das posições adotadas pelo autor, para quem deverá ser feita a
organização das informações disponíveis sobre o problema, e a quem caberá
convencer da verdade das soluções propostas, pela força da argumentação.
§ 4° - Como trabalho de conclusão de curso de graduação, não se espera do
trabalho monográfico, necessariamente, originalidade na escolha do problema ou na
definição das hipóteses a serem verificadas ou da metodologia a ser utilizada. No
entanto, o TCC deve constituir, necessariamente, um texto autêntico, inédito, com
características próprias, tendo em vista que quaisquer indícios de plágio acarretará
não apenas a reprovação do acadêmico, como também sua sujeição aos rigores da
Lei.
CAPÍTULO II – DA ORGANIZAÇÃO
Art. 4º - O desenvolvimento do TCC será acompanhado por um professor-orientador,
em sessões de orientação quinzenal, previstas na matriz curricular do Curso.
§ 1° - O professor-orientador será indicado pela Coordenação de Curso entre os
professores do Curso de Letras.
§ 2° - Cada orientador poderá orientar, no máximo, 3 (três) alunos, estejam eles
reunidos em grupos ou trabalhando individualmente.
§ 3° - A cada orientador será atribuída 1 (uma) hora-aula semanal para cada
trabalho orientado.
Art. 5º - O TCC deverá ser desenvolvido, necessariamente, dentro de uma das
linhas de pesquisa definidas pelo professor-orientador.
§ 1° - Cabe ao aluno a escolha do orientador e, consequentemente, da linha de
pesquisa a ser desenvolvida em seu trabalho monográfico, respeitado o limite
máximo de 3 (três) alunos pro orientador.
§ 2° - Havendo mais de 3 (três) alunos candidatos a um mesmo orientador, será
realizada seleção por meio da nota média alcançada ao longo do curso.
Art. 6º - A formação dos grupos de TCC será feita pela Coordenação de Curso,
segundo procedimento próprio, que incluirá:
I. Publicação de edital para abertura de inscrições (Com indicação do
conjunto dos professores-orientadores, suas linhas de pesquisa e horários
de atendimento);
II. Recolhimento das inscrições (com indicação de pelo menos três opções);
III. Processamento das inscrições (com a formação dos grupos e, sempre que
pertinente, realização de seleção e remanejamento de aluno);
75
IV. Divulgação dos resultados.
Art 7º - O desenvolvimento do TCC será coordenado pela Coordenação de Curso, a
quem caberá:
I. Indicar professores-orientadores;
II. Organizar o processo de inscrição e de formação de grupos;
III. Promover reuniões periódicas entre o conjunto de professores-
orientadores para avaliação das atividades;
IV. Analisar e julgar requerimentos referentes ao TCC;
V. Estabelecer e fazer cumprir o calendário escolar das atividades de TCC;
VI. Organizar o processo de avaliação dos TCC‘s.
CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO
Art 8º - O TCC será avaliado pelo orientador e por um professor examinador,
indicado pela Coordenação de Curso.
§ 1° - A avaliação do TCC será feita em duas etapas:
a) Defesa oral pública;
b) Análise do texto escrito.
§ 2° - cada um dos avaliadores atribuirá, ao trabalho desenvolvido, nota de 0 (zero)
a 100 (cem) pontos, segundo o grau de avaliação específica, constante dos critérios
a serem estabelecidos pelo Colegiado de Curso.
§ 3° - Será considerado aprovado o aluno ou grupo de alunos cujo TCC alcançar, na
média dos avaliadores, nota igual ou superior a 7,0 (sete) pontos.
§ 4° - Será considerado reprovado, sem direito à revisão do texto ou a qualquer
outra forma de recuperação, o aluno ou grupo de alunos cujo TCC:
a) Não for entregue no prazo estipulado pela Coordenação de Curso;
b) Não alcançar, na média dos avaliadores, nota igual ou superior a 7,0 (sete)
pontos;
c) Constituir exercício predominante de colagem e/ou paráfrase de textos
produzidos pro outros autores;
d) Não puder ter comprovada sua autoria.
§ 5° - Embora a apresentação do trabalho possa ser feita por apenas um integrante
da equipe, todos os integrantes do grupo são corresponsáveis pela defesa pública
do texto, devendo responder às questões que lhes forem dirigidas.\
CAPÍTULO IV – DA ORIENTAÇÃO
Art 9º - São atribuições do professor-orientador:
I. Dar orientação aos trabalhos desenvolvidos pelos alunos sob sua orientação;
76
II. Elaborar em comum acordo com os alunos sob sua orientação os planos de
pesquisa e o calendário de atendimento;
III. Participar das atividades comuns programadas pela Coordenação;
IV. Avaliar as etapas e final de desenvolvimento dos trabalhos;
V. Atender seus orientandos nos horários estipulados na grade curricular e,
quando for o caso, de acordo com agenda previamente combinada, em
função das necessidades específicas da pesquisa, registrando anotações
sobre o desenvolvimento do trabalho.
Art 10º - São atribuições do orientando:
I. Comparecer e participar das sessões de orientação nas datas agendadas;
II. Participar das atividades comuns programadas pela Coordenação;
III. Elaborar em comum acordo com o orientador os planos de pesquisa e o
calendário de atendimento;
IV. Cumprir os prazos estabelecidos pela Coordenação.
CAPÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art 11º - Os casos omissos neste regulamento devem ser resolvidos pelo
Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado de Curso e as demais partes envolvidas.