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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social
CEP: 85.960-000 - Marechal Cândido Rondon – Paraná
Fone Fax (0xx45) 3254-1878
E-mail: mrhantonioceretta@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2014
Marechal Cândido Rondon – Paraná
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 6
2 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................. 6
2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS .......................................................................................... 7
3 ASPECTOS HISTÓRICOS ............................................................................................................................... 7
3.1 DA CRIAÇÃO .............................................................................................................................................. 7 3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA ............................................................................... 8
4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA .............................. 9
4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA .................................................................................................................... 10 4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS ............................................................................................ 11 4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 12 4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO .................................................................................................... 12
5 OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................................................................... 13
5.1 LEGAIS ...................................................................................................................................................... 13 5.2 SOCIAIS ..................................................................................................................................................... 13
6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................. 14
6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO .................................................................................................... 14 6.1.1 Materiais de Apoio Didático ............................................................................................................... 15 6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual ........................................................................................................ 15 6.1.3 Laboratório ......................................................................................................................................... 16 6.1.4 Recursos Tecnológicos ........................................................................................................................ 16
6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ....................................................................... 17 6.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES ................................................................................................. 18
6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais .................................................................................................... 18 6.3.2 Ensino Médio Regular ........................................................................................................................ 18 6.3.3 Educação Profissional ........................................................................................................................ 18
6.3.3.1 Curso Técnico em Enfermagem .................................................................................................................... 19 6.3.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho .................................................................................................... 19
6.3.4 Educação Especial .............................................................................................................................. 19 6.3.4.1Sala de Recursos ............................................................................................................................................. 19 6.3.4.2 Professor Intérprete ....................................................................................................................................... 20 6.3.4.3 Sala de Apoio ................................................................................................................................................ 21
6.3.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna ............................................................................ 21
7 MARCO SITUACIONAL ............................................................................................................................... 22
7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ..................................................................................... 22 7.1.1 Realidade da Escola ........................................................................................................................... 22 7.1.2 Perfil dos Alunos ................................................................................................................................. 25 7.1.3 Moradia .............................................................................................................................................. 25 7.1.4 Composição Familiar ......................................................................................................................... 25 7.1.5 Escolaridade ....................................................................................................................................... 25 7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais ..................................................................... 26 7.1.7 Cultura – Convívio e Informação ....................................................................................................... 26 7.1.8 Religião ............................................................................................................................................... 26 7.1.9 Perfil dos Educadores ......................................................................................................................... 26
7. 2 HORA ATIVIDADE .................................................................................................................................. 26 7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO ............ 27 7.4 ENSINO MÉDIO INOVADOR – PROEMI ................................................................................................ 37
8 MARCO CONCEITUAL ................................................................................................................................ 40
8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA. .................................... 40 8.1.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 40 8.1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...................................................................................... 41 8.1.3 Conselho De Classe ............................................................................................................................ 42
8.1.4 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 43 8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores ............................................................................... 43 8.1.6 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ........................................................................... 44
8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano......................................................................................................................... 44 8.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio ............................................................................................................ 47
8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES .......................................................................... 48 8.2.1 Educação do Campo ........................................................................................................................... 49 8.2.2 Educação Ambiental ........................................................................................................................... 51 8.2.3 Educação Indígena ............................................................................................................................. 51 8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência ................................................................................... 52 8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola ......................................................................................................... 54 8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ............................................................................................... 55 8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola ................................................................................................. 56
8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA .................................................................................................................. 57 8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA ........................................... 59 EDUCAÇÃO .................................................................................................................................................... 59
8.4.1 Propostas da SEED ............................................................................................................................. 60 8.5 CURRÍCULO ............................................................................................................................................. 61
8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do Projeto Político
Pedagógico .................................................................................................................................................. 61 8.5.2 Matrizes Curriculares ......................................................................................................................... 63
8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano .................................................................................................. 64 8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem .............................................................................................................................. 66 8.5.2.4 Técnico Em Segurança no Trabalho .............................................................................................................. 67
8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................... 67 8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas ......................................................................... 71 8.6.2 Recuperação de Estudos ..................................................................................................................... 71 8.6.3 Aproveitamento de Estudos ................................................................................................................. 72 8.6.4 Classificação ....................................................................................................................................... 73 8.6.5 Avaliação Institucional ....................................................................................................................... 73
9 MARCO OPERACIONAL .............................................................................................................................. 74
9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014 ............................................................................................... 74 9.2 RECURSOS HUMANOS .......................................................................................................................... 86
9.2.1 Equipe Pedagógica ............................................................................................................................. 86 9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS ...................................................................................... 86
9.3.1 Direção .............................................................................................................................................. 86 9.3.2 Professor Pedagogo ........................................................................................................................... 87 9.3.3 Coordenador de Curso ........................................................................................................................ 88 9.3.4 Docentes.............................................................................................................................................. 90 9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo ...................................................................................................... 91
9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES ................................................................................................................ 93 9.5 OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................ 94 9.6 LINHAS DE AÇÃO .................................................................................................................................... 94
9.6.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 94 9.6.2 Conselho de Classe ............................................................................................................................. 95 9.6.3 Professor Regente de Classe ............................................................................................................... 97 9.6.4 Aluno Representante de Turma ........................................................................................................... 97 9.6.5 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 98 9.6.6 APMF .................................................................................................................................................. 99 9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos ............................................................................... 100 9.6.8 Reuniões Pedagógicas ...................................................................................................................... 101 9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos.............................. 101 9.6.10 Mostra de Trabalhos ....................................................................................................................... 102 9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade ........................................ 103 9.6.12 Festival de Dança ........................................................................................................................... 103 9.6.13 Jogos Escolares ............................................................................................................................... 104 9.6.14 CELEM ........................................................................................................................................... 105
10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA .......................................................................... 105
10.5.1 Alerta: ............................................................................................................................................. 107 10.5.2 Análise da situação: ........................................................................................................................ 107 10.5.3 Apoio externo: ................................................................................................................................. 108 10.8.1 Isolamento de área:......................................................................................................................... 109 10.8.2 Confinamento do incêndio: ............................................................................................................. 109 10.8.3 Combate ao incêndio: ..................................................................................................................... 109 10.9 Investigação: ...................................................................................................................................... 109
ANEXO B - ORGANOGRAMA .......................................................................................................................111
11 ESTÁGIOS .................................................................................................................................................... 115
12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................ 116
12.1 ENSINO MÉDIO .................................................................................................................................... 116 12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino: .......................................................................................... 116 12.1.2 Identificação do Curso: .................................................................................................................. 116 12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio: .................................................................................... 116 12.1.4 Justificativa ..................................................................................................................................... 116 12.1.5 Objetivos Do Estágio ...................................................................................................................... 117 12.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio ................................................................................................... 117 12.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio ........................................................................................... 117 12.1.8 Distribuição Da Carga Horária ..................................................................................................... 117 12.1.9 Atividades Do Estágio ..................................................................................................................... 118 12.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino ........................................................... 118 12.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável ......................................................................................... 118
12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador: ........................................................................................................... 119 12.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio ........................................................................ 120 12.1.11.3 Atribuições do Estagiário ......................................................................................................................... 120 12.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio .................................................................................................. 121 12.1.11.5 Avaliação do Estágio................................................................................................................................ 121
12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM ............................................................................................................ 122 12.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ..................................................................... 122 12.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: ..................................................................................................... 122 12.2.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO: .............................................................. 122 12.2.4 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 122 12.2.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................ 123 12.2.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ................................................................................... 123 12.2.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................................ 123 12.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................................................ 123 12.2.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 124 12.2.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO ................................ 124 12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO ......................................... 125
12.2.11.1 COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR ...................................................................................... 125 12.2.11.2 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO ..................................... 126 12.2.11.3 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ........................................................................................................ 126 12.2.11.4 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO ............................................................................ 127 12.2.11.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO .................................................................................................................. 127
12.3.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ..................................................................... 128 12.3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: ..................................................................................................... 128 12.3.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................. 128 12.3.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................ 129 12.3.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO ................................................................................... 129 12.3.6 LOCAL(AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ............................................................................. 129 12.3.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ........................................................................................ 129 12.3.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 130 12.3.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................. 130 12.3.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO ........................................................................... 131 12.3.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO .............................. 132 12.3.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ................................................................................................ 132 12.3.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................... 133 12.3.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO .......................................................................................................... 133
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................ 133
6
APRESENTAÇÃO
O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica
deste estabelecimento de ensino com base nos aspectos legais e nas dimensões que lhe são
inerentes – Projeto Político e Pedagógico.
Conforme a Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
artigo 12, inciso I, cabe aos estabelecimentos de ensino “elaborar e executar sua proposta
pedagógica”.
O Projeto Político Pedagógico é elaborado com vistas às suas dimensões: Projeto,
Político e Pedagógico.
Projeto, ideia de lançar adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do
que se almeja; Político, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão
para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela
se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a dimensão pedagógica reside na
possibilidade de efetivação da finalidade da educação escolar: formação do cidadão crítico,
responsável, criativo e participativo e Pedagógico. Identificação dos elementos naturais e
culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das
formas adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos
necessários à assimilação do SABER.
Político e Pedagógico: são dimensões indissociáveis, porque propicia a vivência
democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e ao
exercício da cidadania. E a escola comprometida com o objetivo de desenvolver cidadãos
sintonizados com os avanços científicos e tecnológicos e com as transformações estruturais
que alteram a produção e organização da sociedade, tem o compromisso político e a
competência administrativa e pedagógica baseado no princípio de democratização, quando
juntos buscamos os princípios norteadores:
Que sujeitos queremos formar;
Que saberes queremos discutir;
Que conhecimentos queremos trabalhar;
Que sociedade queremos para viver;
Que escola temos e que queremos;
Que educação queremos priorizar;
Que cultura queremos valorizar.
A finalidade deste projeto é colocar em prática os estudos teóricos e as discussões
que estão sendo elaborados desde 2003, numa retomada do curso de uma educação
transformadora e continuada nas escolas públicas do Paraná, empreendendo ações no sentido
de criar e ampliar os espaços de participação na definição das políticas públicas de educação e
na gestão democrática da escola.
Desta forma, este Projeto Político Pedagógico constitui-se de uma Introdução que
identifica a instituição, aborda os aspectos históricos, físicos, a oferta de cursos e os recursos
humanos; na sequência temos os Objetivos estabelecidos em seus aspectos legais e sociais; o
Perfil da comunidade escolar frente a realidade brasileira, estadual e local; apresentamos
então um capítulo com o Marco Conceitual no qual delineamos a escola/educação que nos
propomos a construir e os princípios que a permeiam; e as ações de cada setor para garantir a
eficiência e eficácia deste projeto.
2 IDENTIFICAÇÃO
Identificação da Instituição Formulário - 01
7
2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS
3 ASPECTOS HISTÓRICOS
3.1 DA CRIAÇÃO
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e
1 – Denominação da instituição Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
2 – Endereço Completo
Rua Presidente Costa e Silva, 1350
3 – Bairro
Centro
4 – Município
Marechal Cândido Rondon
5 – NRE
Toledo
6 – CEP
85960-000
7 – Caixa Postal
-
8 – DDD
45
9 – Telefone
3254-1878
10 – Fax
3254-1878
11 – e-mail
colegioceretta@gmail.com
12 – Site mrhantonioceretta.seed.pr.gov.br
12 – Entidade
Mantenedora
Governo do Estado do
Paraná
13 – ZONA
Urbana
14 – CNPJ/MF
76.416.965/0001-21
15 – Local e data
Marechal Cândido Rondon, 03 de Setembro de 2013.
16 – Assinatura
Direção
8 Profissional foi edificado com recursos da FUNDEPAR, sito à Rua Presidente Costa e Silva,
1350, bairro Jardim Social, no Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.
O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a funcionar pelo
Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de 1979, publicado no Diário Oficial no
dia 28 de fevereiro de 1979 e reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário
Oficial de 12 de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta –
Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª séries, sendo que em
1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º
Grau.
No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário Oficial na
data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades escolares referentes a 1ª a 4ª
série por parte da Escola Estadual, uma vez que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido
Rondon assumiu esse encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a
funcionar de 5ª a 8ª séries.
Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no Diário
Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau
Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral (Preparação Universal), Reconhecido pela
Resolução nº. 3.755/97 de 05 de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho
Estadual de Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano
Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.
De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de 11 de
setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio
Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.
Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se Colégio
Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA
O patrono da Escola, Antônio Maximiliano Ceretta, nasceu aos 08 dias do mês de
dezembro de 1916, na cidade de Cachoeira – RS. Iniciou sua atividade profissional em 1936,
como professor municipal em sua cidade natal onde foi vereador e presidente da Câmara de
Vereadores.
Radialista, destacando-se como redator e comentarista político e desportivo. Dedicou
boa parte de sua vida a campanhas comunitárias em favor de menores carentes.
Chegou em Marechal Cândido Rondon em 1963 e muito contribuiu com o
desenvolvimento do município. Destacou-se como vereador em 1965 e foi presidente da
Câmara de Vereadores em 1966 e 1967.
Foi o primeiro diretor de comunicação da Rádio Difusora do Paraná, inaugurada em
1966. Ainda, foi membro ativo do Rotary Clube local. Veio a falecer em 1971.
9 4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA
A palavra chave para este século é: EDUCAÇÃO. É ela que dá aos cidadãos as
ferramentas para ingressar com serenidade no século XXI, e sem dúvidas, a moeda deste
século é a do CONHECIMENTO, que envolve informação, tecnologia, ética, cidadania,
relações interpessoais e intrapessoais entre outros.
A Escola, inserida neste contexto, vê-se na obrigação de adaptar-se às mudanças que
ocorrem com muita rapidez e em todas as direções numa perspectiva de desenvolver no aluno
a capacidade que lhe dê condições de atender a padrões de qualidade que estejam de acordo
com as exigências da sociedade.
O nosso objetivo, portanto, é formar um homem politizado, preparado para o
trabalho profissional ou acadêmico, participante, engajado, comprometido, crítico, criativo,
solidário, livre, auto determinado, responsável pelo seu destino e sensível também ao destino
da humanidade, equilibrado e transformador. Enfim, que esta seja uma geração inserida na
comunidade com compromisso de transformação democrática e transparente, com
conhecimentos intelectuais e tecnológicos, afinada as necessidades de seu tempo e capaz de
enfrentar desafios.
Pretende-se fazer da nossa Escola um lugar onde os estudantes sintam prazer em
estar, em permanecer, estudar e socializar-se, que eles não larguem a Escola, pois “ninguém
abandona o que é seu, o que gosta.”
Por isto, procura-se desenvolver a educação integral do aluno sob as dimensões
intelectual, moral, política, ética, afetiva, física e estudantil - visando a transformação da
sociedade democrática e solidária na qual está inserido.
10 4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA
Proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários caminhos, dentre os
quais: envolvimento da comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores
comprometidos com seus trabalhos, transparências na gestão administrativa, APMF e
Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com todos os aspectos didáticos e
pedagógicos e tecnológicos, cuidado com a segurança e com um ambiente escolar limpo e
acolhedor.
Buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e futuras dos alunos.
Assim, faz-se necessário trabalhar por melhorias contínuas, avaliando o que foi realizado,
estabelecendo novos objetivos e enfrentando novos desafios com serenidade e perseverança.
Ideais compartilhados e ações conjuntas levam a realizações que proporciona satisfação por
constatar que a luta compensa e fortalece.
Há muitos espaços de formação na vida cotidiana. Aprende-se coisas na convivência
com a família, na Igreja, no Clube, no trabalho, na televisão, na Internet, no sindicato, nas
entidades de classe, Grêmio estudantil, associação de moradores, clubes de serviço, creches,
centros de convivência, meios de comunicação, com os amigos, os instrumentos e pessoas
com os quais e com quem podemos aprender, mas existe um lugar especial, a Escola, cuja
função primordial é educar e trabalhar com a formação dos seres humanos. Na escola se passa
grande parte da vida, como alunos, como professores, diretor etc. O que espera-se dela? Paulo
Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, afirma:
“É incrível que não imaginemos a significação do discurso formador que faz
uma Escola respeitada em seu espaço. (...) na limpeza do chão, na boniteza
das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma
pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.” ( FREIRE, Paulo,
1996 p. 50).
Qual nossa preocupação com a organização de espaços favoráveis à participação dos
alunos e comunidade escolar?
A comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino
Fundamental e Médio pretende formar os educandos para serem sujeitos responsáveis,
disciplinados, autônomos, capazes de distinguir o que é melhor para si e para seu
relacionamento com os outros, de forma igualitária, despertando assim a solidariedade como
um todo. Cidadãos felizes e curiosos, que se compreendam e compreendam os outros,
respeitando as diferenças e as individualidades, podendo assim interagir sempre
positivamente.
Desta forma este estabelecimento tem como finalidade e objetivos o compromisso
com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham
a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na
qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir
criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do
trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a
dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo
soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização
metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e
11 sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)
Assim, o aluno deve ser capaz de exercer plenamente a sua cidadania, participando
da sociedade, sabendo interpretar e posicionar-se diante dos fatos do cotidiano, sabendo
organizar os seus próprios pensamentos e expressar-se com eloqüência. É necessário também
que o aluno saiba reconhecer e zelar pelo patrimônio público, recebendo noções sobre o
mundo do trabalho, da economia, de psicologia, de vida familiar e social.
Os conteúdos a serem trabalhados deverão ser apropriados para desenvolver o
potencial do aluno. Focalizando-se nos conhecimentos historicamente acumulados pela
sociedade - saber científico - e na formação humana cultivando valores como a ética, a moral,
a honestidade, a solidariedade, o amor, o respeito, a paz, a cooperação.
A ação dos sujeitos envolvidos na atividade educativa deve buscar a transformação
da sociedade visando torná-la mais justa e igualitária, inclusiva e não excludente, mais
cooperativa que competitiva, sem corrupção e fundamentalmente democrática.
Para tornar possível este trabalho, os professores e toda equipe pedagógica,
reivindicam redução do número de alunos por sala de aula, conforme legislação, constante
capacitação profissional com novos recursos nos estudos de cada área, acesso a materiais
didático-pedagógicos e tecnológicos e a valorização profissional através de salários dignos.
A avaliação na escola deve possibilitar retomada, permitir observar se os objetivos
propostos estão sendo alcançados para que então as estratégias de ensino sejam mantidas ou
aprimoradas. Ao avaliar, o professor deve levar em consideração todo o processo e não apenas
o produto final (prova/trabalho) e sobre tudo a bagagem cultural trazida pelo educando.
4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, como instituição pública, gratuita
e autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da democracia
e da estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a todas as pessoas
sem distinção de cor, raça, sexo, credo ou posição social, visando à promoção do ser humano
e melhores condições de vida aos cidadãos, em conformidade com a Constituição Brasileira, a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais.
A meta deste Projeto Político Pedagógico é construir a inclusão social respeitando as
diferenças sociais, étnicas e profissionais, através da cooperação entre a equipe
administrativa, pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais e a comunidade em geral,
uma escola com infra-estrutura em espaço físico adequado também aos portadores de
necessidades especiais, material didático, equipamentos e recursos audiovisuais, tecnológicos
e laboratoriais visando ao bom desempenho das atividades de ensino, com base nas indicações
propostas no Plano Estadual de Educação e nos seguintes princípios:
Levar o aluno a conhecer seus direitos e deveres como ser humano e cidadão;
Atentar para as qualidades e potencialidades individuais dos educandos;
Adquirir conhecimentos intelectuais e tecnológicos que possibilitem a
continuidade dos estudos;
Possibilitar a vivência de valores como solidariedade, cooperação, respeito,
responsabilidade, organização, união, paz, amor, dignidade...;
Possibilitar a utilização dos conhecimentos adquiridos no cotidiano, na prática
social do educando;
12 Promover o conhecimento e a valorização do próprio corpo incentivando a
adoção de hábitos saudáveis para a melhoria da qualidade de vida;
Orientar as atividades baseadas em práticas docentes, alunos e funcionários como
agentes transformadores da sociedade, interagindo, através dos conhecimentos
adquiridos e a prática social, na transformação da realidade histórico-social;
Atentar para a diversidade lingüística e cultural da clientela escolar e da
comunidade regional;
Promover a permanente valorização e qualificação do corpo docente, técnico-
administrativo e de apoio em geral.
Com base nestes princípios e práticas pedagógicas a escola procurará desenvolver a
educação integral do educando e a transformação da sociedade na qual este está inserido.
Portanto, almeja-se uma escola de qualidade que atinja a todos, que atenda a
pluralidade, a diversidade, ou seja, uma escola como elemento básico da vida social e de
cultura.
Na formação cultural, tem-se o comprometimento com a cidadania e com a
democracia. Tendo assim, o conhecimento como direito de todos, pois conhecimento e
cidadania caminham juntos.
4.3 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida como uma prática que orienta a intervenção pedagógica.
É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da
aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em
função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos
educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo
contínuo, compreensivo que oportuniza uma atitude reflexiva e crítica frente à realidade
concreta.
4.4 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A Linguagem nos acompanha desde o nascimento e faz parte do ser humano ao
longo de sua existência. É através da linguagem que estabelecemos meios de comunicação,
nos expressamos, nos afirmamos, conquistamos, avançamos, é quase uma impressão digital
de cada um. Pode se dizer que cada indivíduo constrói suas adaptações dependendo e suas
condições ambientais e cognitivas ao longo do tempo, mas cabe a escola dar suporte e
direcionamento a estas variações lingüísticas, considerando o emprego da língua em todas as
disciplinas. Estimular o aluno a refletir e interpretar corretamente os sentidos da língua, o
auxilia em todas as situações tanto dentro quanto fora da escola, lembrando o emprego que a
escola prepara o aluno para ser um cidadão, um representante da sociedade. Portanto,
Alfabetização e Letramento compromisso de todos os professores, independente da disciplina,
ao longo da Educação Básica.
“Hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de
escrita é poder se engajar em práticas sociais letradas, respondendo aos
inevitáveis apelos de uma cultura grafocêntrica. Assim, enquanto a
alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou grupo de
13 indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da
aquisição de uma sociedade (Tfouni, 199, p.20)”.
5 OBJETIVOS GERAIS
5.1 LEGAIS
A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
(LDB, 9394/96 Art.22).
5.2 SOCIAIS
A escola atual deve formar cidadãos conscientes, críticos e participativos para o
verdadeiro exercício da cidadania e de posse de conhecimentos intelectuais para a
continuidade nos estudos, de forma a oportunizar o acesso ao mercado de trabalho.
O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pelo sistema estadual
de ensino, cabendo à escola:
Elaborar e executar sua proposta pedagógica (sua proposta de desenvolvimento do
ensino);
Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;
Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas aulas;
Supervisionar o trabalho docente;
Estabelecer meios de recuperação dos alunos com baixo rendimento;
Promover a integração da sociedade com a escola;
Informar os pais e responsáveis sobre o desempenho do aluno e as propostas
pedagógicas da escola (LDB, art. 12, I a VII)
De acordo com a LDB, art. 13, I a VI, e art. 14, I, o docente deve:
Participar da elaboração da proposta pedagógica e do plano de trabalho da escola;
Cuidar da aprendizagem do aluno;
Estabelecer maneiras de recuperar o aluno de baixo rendimento;
Cumprir o ano letivo;
Participar do planejamento e da avaliação da escola;
Participar das atividades de desenvolvimento profissional;
Colaborar na aproximação da escola com as famílias e a comunidade (LDB, art.
13, III a VI).
Diante disto, busca-se preparar o educando para a vida, ou seja, habilitá-lo para a
vida profissional, social, intelectual, política e cultural, desenvolvendo a capacidade de
aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade; o conhecimento da capacidade de aprendizagem
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32, I, II, III e IV)
Quando define-se o Ensino Médio, como o coroamento da educação básica, a LDB
(art. 35) consolida a idéia de continuidade entre os três níveis de ensino (Educação Infantil,
14 Ensino Fundamental e Médio) determinando as finalidades do ensino médio:
Consolidar e aprofundar o que foi aprendido no ensino fundamental;
Preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, para que ele continue aprendendo
no decorrer da sua vida;
Aprimorar o aluno como pessoa humana, através da formação ética, da
independência intelectual e do pensamento crítico;
Proporcionar a compreensão dos fundamentos da ciência e da técnica,
relacionando a teoria e a prática em cada disciplina.
6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, sempre teve como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná,
através da Secretaria de Estado da Educação com o apoio da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários – APMF. É de propriedade do Estado a área do terreno que perfaz um total de
10.000 m2 (dez mil metros quadrados), divididos em área da quadra de esportes coberta de
1.118 m2, área livre de 7.273,73 m
2 e área construída de 1.608,27 m
2, com:
14 - Salas de aula; (Salas 13 e 14 adaptadas)
01 - Secretaria;
01 - Biblioteca;
01 - Banheiro Feminino adaptados;
15 01 - Banheiro Masculino adaptados;
01 - Sala do Diretor e Diretor Auxiliar;
02 - Salas para Equipe Pedagógica;
01 - Sala de Professores;
01 - Sala de acervo bibliográfico e computador para professores utilizarem na hora
atividade;
01 - Sala de Recursos áudio visuais;
01 - Sala de Apoio Português e Matemática;
01 - Cozinha equipada;
01 - Dispensa;
01- Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e Enfermagem
01 - Laboratório de Informática;
01 - Lavanderia;
01 - Sala para depósito/Almoxarifado;
04 - Banheiros (sanitários 4 masculino e 7 feminino)
02 - Banheiros dos Professores (1 feminino e 1 masculino)
02- Banheiro Feminino e Masculino adaptados
01 - Banheiro de Funcionário.
01 - Banheiro na Biblioteca para Funcionário
01 - Sala para servir a merenda
01 - Sala adaptada para sala de recursos;
01 - Quadra Poliesportiva coberta
01- Quadra Poliesportiva não coberta
01- Sala Multiuso (material de Educação Física).
6.1.1 Materiais de Apoio Didático
Serão adotados os livros didáticos escolhidos por consenso dos professores, enviados
pelo MEC, e materiais indicados pela mantenedora, Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, como material básico.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, poderão utilizar outros
recursos didáticos, como: textos complementares e montagem de apostilas adquiridas pelos
alunos.
6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual
A biblioteca não mais deve ser pensada como um espaço onde apenas o aluno é
frequentador, mas também professores e a própria comunidade. Para entender melhor o
conceito de biblioteca escolar é preciso entendê-la com um local privilegiado para a prática
pedagógica.
Para que a Biblioteca Escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir
seu espaço e seu acervo. Com isto garantido, relevante se faz a atuação do professor
dinamizador, transformando a Biblioteca num espaço dinâmico de trabalho.
Os audiovisuais são recursos que auxiliam na compreensão e assimilação dos
conteúdos trabalhados de forma dinâmica e interessante. Devem ser utilizados com objetivos
claros e com o máximo proveito da atividade realizada.
A Biblioteca e os Audiovisuais são responsáveis pela execução de atividades que
16 busquem a identidade cultural de nossa escola, e que priorizem aspectos significativos da
estética, da sensibilidade, da ética e da igualdade dos educandos.
Os professores desse estabelecimento atuarão em conjunto na implementação de
ações que dinamizem a biblioteca e a utilização dos recursos audiovisuais.
Serão atribuições do profissional dinamizador da biblioteca:
agilizar, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem a cultura
com incremento da videoteca, cinemateca, grupo de teatro, clube de leitores e
outros;
constituir um espaço de contato com a leitura e a pesquisa para professores e
alunos, além de local de acesso fácil à Comunidade;
viabilizar o empréstimo de livros para os alunos através da criação de sistema
integrado.
dinamizar o projeto Hora de Leitura na escola;
6.1.3 Laboratório
Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o
desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de
informações muito maior do que em qualquer época do passado, quer seja para o acesso ao
mercado de trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades do
cotidiano.
A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir para a
compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos do planeta,
como um todo dinâmico, como elementos em permanente interação, do corpo humano e sua
integridade, da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das
transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de
Ciências do Ensino Fundamental e Médio.
As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de suma
importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou assuntos
em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as atividades
experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.
Todas as disciplinas afins poderão fazer uso do laboratório, havendo uma parceria
entre o professor e o laboratorista, ou mesmo no laboratório de informática este utilizado para
pesquisas cunho acadêmico.
Assim, segundo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no
parecer nº. 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado
laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir também
o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública...” explicitam a não
obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para a concretização de
experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o princípio pedagógico da
contextualização, que se quer implementar neste Colégio.
6.1.4 Recursos Tecnológicos
A utilização dos recursos tecnológicos na prática pedagógica é de suma importância,
pois as tecnologias da informação e comunicação possibilitam o acesso a diversas fontes de
pesquisa e conhecimento: televisão, vídeo, DVD, Cd-rom, internet, jornais, revistas, aparelho
17 de som, TV Pendrives entre outros. Atualmente, valer-se dos recursos tecnológicos são
requisitos de inserção social para todas as pessoas e, evidentemente, para os educandos.
A escola é o lugar da organização dos conhecimentos. E é preciso que os
adolescentes e jovens sejam preparados para lidar com a informação. O desenvolvimento de
tal capacidade só poderá ocorrer se a escola oferecer a oportunidade que, provavelmente, os
educandos não têm em outros espaços sociais. Nesse sentido, contamos com a Secretaria de
Estado da Educação no importante papel de prover os recursos necessários ao trabalho
pedagógico.
É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando-a na compreensão e
solução dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar de
formas diferentes, transformando a aula em investigação.
A informática na escola é outra possibilidade de construir estratégias e habilidades
necessárias para compreensão e inserção no mundo atual com novas formas de expressão e
comunicação. Neste enfoque será tratada como um recurso e estratégia para garantir e ampliar
a qualidade do processo ensino-aprendizagem.
Com a implantação do laboratório de informática, os recursos tecnológicos estarão
auxiliando a prática pedagógica do docente e as necessidades da escola. Há a necessidade de
adquirir dois Datas-Shows para utilização nas atividades escolares, como nas reuniões de pais,
conselhos de classe, encontros pedagógicos.
6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
18 O Colégio oferece Educação Básica - Ensino Fundamental - (6º ao 9º ano) nos
turnos matutino e vespertino. Ensino Médio nos três turnos. Atualmente com um total de 30
turmas, sendo: 14 turmas no período matutino; 13 turmas no período vespertino e 3 turmas no
período noturno. No período noturno contamos com os Cursos técnicos subseqüentes 3
turmas de Técnico de Enfermagem e 2 turmas de Técnico de Segurança no Trabalho,
perfazendo um total de 1000 alunos aproximadamente. O colégio disponibiliza aos alunos
atendimento na modalidade de Educação Especial com duas Salas de Recurso no período
matutino e outra no vespertino, atendendo em torno de 15 alunos por turno, e também conta
com Salas de Apoio de Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em ambos os
turnos atendendo uma média de 15 alunos em cada disciplina e turno, para alunos de 6º anos e
9º anos que apresentam dificuldades de aprendizagem devido a lacunas nos conteúdos básicos
das séries iniciais do Ensino Fundamental
Continua-se aguardando a construção de uma sala de recursos, uma sala apropriada
para laboratório de ciências e uma sala para as aulas de apoio.
O estabelecimento oferece ainda, o CELEM (Centro de Ensino de Língua
Estrangeira Moderna), com turmas de Alemão, Inglês e de Espanhol.
Atualmente o Colégio conta com um total de 90 Professores, 21 Funcionários, 06
pedagogos compondo a Equipe Pedagógica, 1 Diretora e 1 Diretora Auxiliar.
6.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES
6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais
Ao se ofertar o Ensino Fundamental – anos finais este estabelecimento escolar terá
como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os
conteúdos como meios para que os educandos possam produzir bens culturais, sociais,
econômicos e deles usufruírem.
Conforme Instrução nº 008/11 SUED /SEED que prevê a implantação simultânea do
6º ao 9º ano.
Visa ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita
a continuidade dos estudos para o Ensino Médio considerando a Educação básica obrigatória
até os 17 anos.
6.3.2 Ensino Médio Regular
O Ensino Médio Regular no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio Regular – Deliberação nº 09/01 – CEE e Resolução n.º
5590/08-GS/SEED.
O Ensino Médio Regular de Disciplinas anual está estruturado por anos, organizadas
em 1º, 2º e 3º ano, com duração de três anos letivos.
6.3.3 Educação Profissional
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta oferta Educação profissional Eixo
19 Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Tem como referência as Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais.
6.3.3.1 Curso Técnico em Enfermagem
O curso em técnico em enfermagem visa o aperfeiçoamento na concepção de uma
formação técnica que articule o trabalho, a cultura a ciência e tecnologia com princípios que
sintetizam todo o processo formativo. O plano de estagio apresenta-se como eixo orientador
na perspectiva de uma formação profissional constituinte da integralidade do processo
educativo. Os estágios serão realizados de forma concomitante a partir do primeiro semestre
no contra turno. O curso Técnico em Enfermagem é subseqüente ao Ensino Médio. Com
duração de 4 semestres. Sendo reconhecido através da Resolução nº 2339/11, no dia 06 de
junho de 20011.
6.3.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho
O curso técnico em Segurança visa a apropriação do saber que alicerça a pratica, o
que implica na aquisição das habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional. O
estagio tem por finalidade complementar e proporcionar iniciação e integração no mercado de
trabalho, mediante treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico cultural e
relacionamento profissional. Os estágios serão realizados de forma concomitante, em contra
turno, nos dois últimos semestres.
O curso Técnico em Segurança no Trabalho é subseqüente ao Ensino Médio com
duração de 3 semestre.
6.3.4 Educação Especial
6.3.4.1Sala de Recursos
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta contempla atendimento a
educandos com necessidades educativas especiais através de intérprete na sala de aula onde há
alunos com deficiência auditiva e Sala de Recursos com Professor Especializado Preceitos
legais que regem a Educação Especial:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96;
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Parecer n
17/01 do Conselho Nacional de Educação;
Resolução 02/01 do Conselho Nacional de Educação;
Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Paraná;
Instrução n 05/04 da Secretaria de Estado da Educação que estabelece critérios
para o funcionamento da Sala de Recursos.
Resolução 208/04 - SEED
Instrução 05/2005 – SUED/DEF
Resolução 371/2008
Instrução 001/2008 - SUED/SEED
20 Instrução Nº 013/08-SUED/SEED
Instrução Nº 016/2011 – SUED/SEED
Resolução 4459/11 - SUDE
A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns
do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, na área de Deficiência intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos.
Os alunos atendidos na Sala de Recursos são os que estão regularmente matriculados
no Ensino Fundamental 6º ao 9º ano, egressos da Educação Especial ou aqueles que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, transtornos de
aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado
complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve partir dos interesses, necessidades
e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos
e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
A programação elaborada observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora,
socio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no
processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.
Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, devem ser trabalhados com
metodologias e estratégias diferenciadas.
No acompanhamento pedagógico do aluno devem ser observados qualitativamente os
avanços acadêmicos bem como a reavaliação dos processos de intervenção educativa,
propostos para cada aluno, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no processo
de ensino e de aprendizagem.
Faz-se necessário destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e
as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a
aprendizagem e participação de todos os alunos (CARVALHO, 2001).
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do
especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características
diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições
socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios
diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.
Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito
à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a
todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um
aprenda, resguardando-se suas singularidades.
6.3.4.2 Professor Intérprete
Professor Intérprete na sala de aula onde há educandos com necessidades educativas
especiais com deficiência auditiva, conforme:
LIBRAS -Lei Federal - Língua de Sinais - LEI Nº 10.436 Regulamentação da -
maio/ 2005.
PROJETO DE DECRETO
Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - LIBRAS.
21 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 84, inciso IV, da Constituição,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR
INSTRUÇÃO N.º 008/08- SUED/SEED
6.3.4.3 Sala de Apoio
Colégio Estadual Antonio Maximiliano Ceretta oferece também salas de apoio de
português e matemática para alunos do 6º e 9º ano em contra-turno, com professores
habilitados na área.
Conforme:
INSTRUÇÃO N. 007/2011 -SUED/SEED - A Superintendente da Educação, no uso
de suas atribuições e considerando:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 ;
O Parecer CNE/CEB n. 04/98 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para
o ensino fundamental;
A Deliberação n. 007/99 – CEE-Pr, que define normas gerais para Avaliação do
Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e
Promoção de alunos, do Sistema Estadual de Ensino;
A Resolução Secretarial N. 2772/2011, que regulamenta a ampliação das Salas de
Apoio à Aprendizagem.
Sala de apoio refere-se ao ensino regular para alunos matriculados no 6º e 9º ano do
ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem. O cronograma atende os alunos em
contraturno ao horário de aula, a carga horária disponível para cada uma das disciplinas será
de 04 horas semanais nas disciplinas de português e matemática, tendo por turma no máximo
15 alunos. O encaminhamento do aluno é feito a partir de avaliação diagnostica realizada pelo
próprio professor de sala de aula. Esse programa visa estender o tempo escolar dos alunos do
6º e 9º ano com defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos. A ação pedagógica
para enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, no que se refere aos
conteúdos básicos. Os avanços obtidos pelos alunos se refletem diretamente em sala de aula
em seu aprendizado e o registro das avaliações acontece em ficha própria para melhor
acompanhamento.
6.3.5 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna
O Curso CELEM oportuniza aos alunos e comunidade escolar a cursar conforme
interesse curso básico de língua Estrangeira Moderna: Espanhol, Alemão e Inglês. No
contraturno e que não esteja contemplado na matriz curricular em curso.
22
7 MARCO SITUACIONAL
7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o
desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce,
aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado
neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola ou a faculdade
tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem
investido muito neste setor.
O índice de analfabetismo diminuiu consideravelmente e isto deve-se,
principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Os
Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área.
Programas de bolsa educação, tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para
ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAS)
também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado as políticas de valorização
dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em 1996, trouxe um
grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço
de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a
formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.
Apesar da perspectiva de queda na evolução da taxa de analfabetismo nas últimas
décadas, a meta de erradicação do analfabetismo no Brasil nos próximos dez anos exigirá
políticas públicas focalizadas para um contingente populacional mais difícil de ser atingido,
dadas as suas características socioeconômicas.
A dispersão da população rural, onde o analfabetismo atingia um percentual elevado
das pessoas que compõem o grupo de 50 anos ou mais de idade, representa um desafio à
adoção de políticas dirigidas para atender este grupo etário. Entretanto, é necessário
concentrar esforços na erradicação do analfabetismo para grupos jovens, priorizando a faixa
etária de 15 a 29 anos. Trata-se de uma diretriz inadiável, com o sentido de promover a
inclusão social de segmentos que se encontram totalmente impedidos de participar
autonomamente da vida democrática e do mercado de trabalho.
7.1.1 Realidade da Escola
O grande quadro de exclusão que hoje marca a educação, gera a necessidade de ser
repensada a função social da educação, ressaltando a contribuição do ensino fundamental, da
elevação da escolaridade e do nível cultural da população visando uma melhor qualidade de
vida.
A etapa final da educação básica (arts. 35 e 36), tratam de uma etapa fundamental do
processo educativo a ser trabalhado junto aos jovens que vivem momentos de transição entre
a adolescência e a fase adulta, necessitando de um forte apoio para maior estruturação de suas
ideias, de suas relações pessoais e sociais, envolvendo a necessidade de diálogo, orientação
visando a construção coletiva e individual de rumos para inserir-se na sociedade.
Para o Ensino Médio, no atual texto da lei, o objetivo é preservar o caráter unitário,
23 partindo da proposta de educação geral, onde se possibilita a esses jovens, acesso à
educação profissionalizante, ou o ingresso a faculdades.
A par da definição de prioridades e decisões políticas, no sentido de garantir
condições para o pleno funcionamento do sistema de Ensino – seja quanto à manutenção e
aperfeiçoamento de seus quadros, seja quanto a provisão de toda a infraestrutura exigida, pela
ampliação e melhoria das ações educativas – do ponto de vista quantitativo e qualitativo
coloca-se como uma das condições de atendimento a disponibilidade de recursos financeiros
para a educação pública.
No Título III – Do Direito a Educação e do Dever de Educar – em seu artigo 4º item
IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e a quantidade
mínimas, por aluno de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-
aprendizagem evidenciando que a questão do “insumos indispensáveis” destaca que a
estrutura física adequada também é importante para possibilitar o desenvolvimento do
processo ensino aprendizagem.
De acordo com o Título - Dos Recursos Financeiros – art. 70 em seu item aquisição,
manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino
nos mostra novamente que na medida em que a administração seja entendida como a
utilização racional dos recursos para a realização de determinados fins, as determinações
constantes na atual LDB que diz respeitos as condições de trabalho na escola nos mostra
alguns pontos como:
Art. 4 – O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a
garantia de:
(...)
IX- Padrões mínimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e
quantidade mínimas, por alunos, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem.
(...)
Art. 25 – Ser objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarem relação
adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do
estabelecimento.
Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vistas das condições
disponíveis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetros para atendimento
do disposto neste artigo. (LDB 9394/96)
Esses dispositivos têm a ver com a gestão democrática da escola na medida em que
dizem respeito à necessária adequação de recursos e pessoal para dar conta dos objetivos da
escola pública. Sua presença na LDB pode servir de importante apoio legal para
reivindicações importantíssimas nesse sentido, como por exemplo, a de supressão das classes
abarrotadas de nossas escolas e de sua substituição por uma relação professor/aluno pelo
menos minimamente condizente com a natureza do trabalho docente na escola básica.
Parece ter-se generalizado nos meios políticos e administrativos do país, com amplo
apoio da mídia, o discurso segundo o qual, em termos de atendimento à demanda por ensino
fundamental, já chegamos ao atendimento em termos quantitativos, posto que praticamente
todos os jovens e crianças tenham acesso a esse nível de ensino. O que faltaria seria a
permanência desses alunos na escola e a melhoria da qualidade do ensino oferecido.
Com respeito a essa necessária compatibilidade entre o número de alunos e “a
quantidade mínima de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem” de que fala o Art. 4 da LDB, não deixa de ser surpreendente a ausência de um
24 movimento mais incisivo de pressão por parte dos educadores com respeito à exigência de
um número de alunos por sala mais condizente pelo menos com as mínimas exigências
didático-pedagógicas.
A Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta inaugurado em outubro de 1978, é
uma escola que marca a História de Marechal Cândido Rondon. Este colégio iniciou muito
timidamente suas atividades, inicialmente com apenas com oito salas de aula, dependência
administrativa, depósito, cozinha e banheiros.
Suas atividades deram início com 388 alunos, distribuídos em 11 turmas, de 1ª a 6ª
séries com funcionamento de três turnos, tendo 25 professores e 11 funcionários atuantes.
Desde 1998, devido a mudanças ocorridas na Legislação, o nome do estabelecimento
passa ser Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.
Responderam pela direção do estabelecimento os seguintes professores:
Odete Lucheta Bedin – 1979- 1983
Shirley Augusta de Sousa Piccioni – 1983 – 1986
Regina Catarina Capristo Peres – 1986 –1991
Shirley Augusta de Sousa Piccioni –1992
Néldi Dalposso – 1993 – 2000
Janete Schamne Pasetti – 2001 - 2005
Londi Beatriz Markus - 2006 - 2008
Londi Beatriz Markus – 2009 - 2010
Eliane Liecheski - 2010 - 2011
Londi Beatriz Markus – 2011
Roselita Beatriz L. Lang – 2012 - 2014
O tempo de atuação desta escola na comunidade permitiu esta ser destaque em
desfiles, olimpíadas estudantis, festivais culturais, concurso Miss Rondon, feira de Ciências,
exposição de trabalhos artísticos, mostras de trabalhos científicos, festas juninas.
Mantém ainda os projetos CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna nas
modalidades de Alemão, Inglês e Espanhol, Pais na Escola; Hora da Leitura; Hora Cívica;
Reciclagem de óleo; Prevenção da Gravidez na Adolescência;. Em 2005 a escola também se
destacou pela seleção de dois trabalhos que em março de 2006 foram apresentados na Feira
Brasileira de Ciência e Engenharia – FEBRACE na USP – São Paulo, como a única escola
Pública do Paraná selecionada a participar.
A escola tem se ocupado com a questão do processo ensino aprendizagem, que vai
consolidando o conhecimento ao longo do processo. Perguntas como: O que o professor deve
ensinar? O que o aluno deve aprender? O que deve saber? O que se deve saber fazer? E como
se deve ser? Com o fim de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais.
Direção, professores e equipe pedagógica têm se questionado frequentemente sobre estas
questões, afim de, com estas perguntas construir um caminho que leve a um ensino e a uma
escola de qualidade, onde todos são educadores. A avaliação que se faz deste compromisso
com a educação escolar é que no início de 2006 os funcionários agente I e II passaram a ser
funcionários concursados.
Destaca-se que a participação dos pais na escola é significativa. O diálogo dos pais
com a direção e Equipe Pedagógica é permanente e produz bons frutos. A grande maioria dos
pais quando convidados a vir para a escola, comparecem e atendem as solicitações. Entende-
se que a escola tem por função o ensino dos conteúdos científicos, não podendo esperar que
os pais venham a substituir o papel do professor quanto a isto, mas sim exigir que o aluno
cumpra com suas obrigações.
25 A família é uma importante parceira da escola, no entanto cada instituição deve
cumprir a sua função.
7.1.2 Perfil dos Alunos
Através de questionários encaminhados às famílias que compõem a comunidade
escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e
Profissional – obteve-se um levantamento do perfil dos alunos. Utilizou-se questionários para
caracterizar o perfil dos alunos.
7.1.3 Moradia
Os dados analisados revelam que em torno de 50% dos alunos reside em bairros da
zona urbana, 30% no centro e apenas 20% moram na zona rural, sendo que 70 das famílias
possuem casa própria, 20% moram de aluguel e 10% em casa cedida.
Dos alunos residentes no campo uma média de 20% das famílias, são proprietárias e
trabalhadoras na agricultura familiar, arrendatários ou empregados, necessitando de transporte
escolar para vir até a escola e dependendo da oferta deste para a escolha de seu turno para
estudar.
7.1.4 Composição Familiar
A diferente configuração familiar constata-se que, 75% são compostas por família
nuclear, chamando atenção que o sexo feminino é tido como referência nos casos de
separação ou mães solteiras. Somente 1% dos filhos de pais separados mora com o pai,
enquanto que 24% estão sob a responsabilidade das mães, ou avós.
Constatou-se que o número de filhos por família varia de um a três filhos, sendo que
poucas ultrapassam estes números.
7.1.5 Escolaridade
Independente da escolaridade dos pais tem se observado que muitos alunos têm
acompanhamento dos estudos em casa, e isto se mostra na qualidade dos trabalhados
apresentados e no compromisso dos pais com a escola. No período vespertino, os alunos são
provenientes de famílias mais carentes, isto porque muitos destes alunos, principalmente as
meninas auxiliam em casa, nas atividades domésticas e nos cuidados com os irmãos. Alguns
destes alunos têm mais problemas com a disciplina escolar, são mais desmotivados e tem um
rendimento escolar mais comprometido. Esta realidade é diferente no período matutino, onde
a grande maioria dos alunos apenas estuda e tem condições econômicas e culturais mais
favoráveis na família, embora no ensino médio há alunos que trabalham no contra turno. Os
alunos do noturno, a maioria são trabalhadores, pais de família no caso dos cursos Técnicos,
exigem por isso um ensino mais dinâmico e um professor mais preparado e criativo, pois
muitos saem do serviço e vem direto para escola.
26 7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais
Segundo os dados analisados, observa-se que a maioria das famílias vivem com
renda mensal entre 2 a 4 salários mínimos, e 18% vivem com renda mensal acima de 5
salários mínimos. Das famílias com baixa renda encontram-se as que entram no programa do
leite, recebendo leite do Governo do Estado. Além desses outros estão inscritos e são
contemplados por outros programas sociais do Governo Federal em função da renda.
7.1.7 Cultura – Convívio e Informação
No que se refere ao acesso às informações, a televisão está em primeiro lugar como
meio de obter informações seguida pelo rádio, jornal, revistas, internet. A televisão se
constitui também como maior fonte de lazer. As visitas aos amigos e parentes também são
apontadas como programas de lazer, além da prática de esportes como o futebol ou
espectadores do mesmo.
7.1.8 Religião
É próprio desta comunidade uma forte característica religiosa. Em relação ao credo
religioso dos entrevistados, aproximadamente 50% são católicos, 30% de evangélicos e o
20% de outras religiões. Apesar de na cidade encontramos uma grande diversidade de igrejas,
os fiéis das mesmas tem um convívio bastante ecumênico não se observando conflitos ou
discriminações religiosas. Este espírito ecumênico também é reforçado nas aulas e na
disciplina de Ensino Religioso na escola.
7.1.9 Perfil dos Educadores
Em 2012, o quadro de professores é composto por profissionais do Quadro Próprio
do Magistério aprovados em concurso público que fixaram seus padrões nesta escola e outros
que pertencem ao Processo Simplificado de Seleção – PSS.
Quanto ao grau de escolaridade dos professores todos possuem graduação superior,
com curso de pós-graduação completo ou ainda estão cursando a pós-graduação/mestrado/e
ou PDE.
7. 2 HORA ATIVIDADE
A hora atividade foi uma conquista dos docentes dando condições e tempo para o
planejamento das aulas, estudar, trocar idéias, contribuindo para a qualidade do ensino nas
escolas. A Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED/PR lançou no ano de (2007)
um desafio aos Núcleos de todo o Estado, criando um projeto de Hora-Atividade
Concentrada. Com o propósito de responder a este desafio, e atender a um anseio dos
professores, no sentido de oportunizar um momento em que os docentes possam reunir-se
com os seus pares para trocar experiências e realizar atividades inerentes ao trabalho
pedagógico, a equipe do NRE elaborou “Projeto da Hora-Atividade Concentrada”, e
encaminhou para as Escolas/Colégios por meio de ofício nº 379/2007.
27 A Hora-Atividade concentrada constitui-se em uma oportunidade para que os
docentes participem de Programas de Formação Continuada, promovidos pelos
Coordenadores das disciplinas no NRE e ou parcerias com Instituições de Ensino Superior.
Questionados sobre como utilizam o tempo das horas-atividades, os professores
responderam que usam para planejar e preparar as aulas, elaborar e corrigir atividades, e
também utilizam a hora-atividade para ler textos indicados pela Secretaria Estadual de
Educação, no sentido de contribuir para a formação continuada dos docentes.
Muitos docentes alegam que a hora-atividade não é suficiente para as atividades
extra classe que o professor precisa desenvolver, sendo uma das lutas da classe é a conquista
de maior carga horária para a hora-atividade.
Os professores do Colégio Antônio Maximiliano Ceretta, utilizam o livro didático,
revistas, jornais, Internet, como fonte de pesquisa para planejar suas aulas. O índice de leitura
entre os professores vem aumentando, bem como o uso da internet, isto verificado nas
bibliografias indicadas nos Planos de Ensino e no da biblioteca da escola pela grande maioria,
há indicação de sites de pesquisa nos mesmos planos de ensino.
A maioria dos professores pesquisados possui computador, sendo que todos têm
acesso a Internet em casa ou no colégio. O acesso a Internet vem ampliando a pesquisa e a
leitura.
Quanto às atividades sócias culturais, os docentes destacam a preferência de estar
com a família e as atividades ligadas à profissão, como a leitura. A maioria dos professores
possui assinatura de jornal, revistas, TV por assinatura. A escola também oferece aos
professores opções de leitura como assinaturas de jornais, revistas, livros, etc.
7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
MACROCAMPO ARTE E CULTURA
ATIVIDADE DANÇA
TURNO MATUTINO
NIVEL DE
ESCOLARIDADE ENSINO FUNDAMENTAL
QUANTIDADE DE
ALUNOS 25
Conteúdos
– Habilidades Corporais
É o que cada aluno irá desenvolver por meio da Dança através de
movimentos criados.
Capacidade da expressão corporal na interpretação espontânea ou
livre do movimento onde o corpo é o suporte da comunicação.
Escolha de repertórios onde à Dança é praticada sem discriminação ou
preconceitos corporais e raciais.
– Fundamentos da Dança.
Ritmo = cadência, estruturas rítmicas.
28
Espaço = formas, trajetos, volumes, direções, orientações.
Energia = tensão, relaxamento, explosão.
Corpo = fatores de movimento, dinâmicas, ações e relacionamentos.
– Expressividade.
Ações da vida diária.
Os estados afetivos.
As sensações corporais.
Os seres e fenômenos do mundo animal, vegetal e mineral.
O mundo da escola.
O mundo do trabalho = tipos de profissões.
- Técnica de Expressão da Dança.
Improvisação.
Composição coreográfica.
Percepção.
Consciência corporal.
Exercícios técnicos de dança.
- Troca de Experiência.
Apresentação em Eventos e na própria escola.
Palestras com Profissionais da Área.
Troca de idéias com os colegas sobre criação da composição
coreográfica.
Objetivos
- Trabalhar as habilidades interativas e de grupo dos alunos.
- Promover ao aluno momentos de liberdade para através da dança.
- Improvisar – Criar – Compor – Apreciar e acima de tudo Fruir, que é o
sentido do aluno estar fazendo algo por prazer expressando assim de
maneira natural, experiências adquiridas por ele fora do contexto escolar
e que será aproveitado de maneira diferenciada.
- Compartilhar experiências vividas por esses alunos fora do contexto
escolar, mas que serão de grande valia para a dança, contribuindo assim
na sua formação intelectual e física.
- Promover a socialização de todos os alunos em busca do mesmo objetivo a
Dança, sem exclusões por preconceitos culturais, étnicos, raciais e de
outras naturezas.
- Ampliar e aumentar o conhecimento de um estar físico, mental, emocional,
energético e social desses alunos sobre vários aspectos, já que é uma
dança realizada em círculo onde permanecem conectados entre si o tempo
todo.
- Vivenciar vários tipos de ritmos, contos e danças de vários povos e culturas
diferentes.
- Oportunizar a esses alunos o conhecimento do seu corpo através de vários
tipos de ritmos e melodias, que auxiliarão na formação de um individuo
mais equilibrado e saudável.
- Propiciar ao aluno através da Dança e superação dos seus limites e
diferenças corporais, conforme está especificado nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica na Área de Educação Física.
29
Encaminhamento
Metodológico
O aluno irá utilizar a imaginação e a criatividade através de movimentos
improvisados mostrando uma “viagem” que envolvem o individuo de
dentro para fora, colocando suas inquietações em relação ao mundo.
Mostrando assim que a Dança é uma arte com sentimentos, pensamentos
e ações, promovendo assim a inserção social, respeito às diferenças
sociais e acima de tudo auxiliar no crescimento e desenvolvimento
intelectual.
Nesse sentido, esta atividade pretende utilizar-se de uma metodologia que
vise a estimulação, o autoconhecimento, a expressividade dos alunos e
acima de tudo a vivencia da corporeidade na escola. Possibilitando a
comunicação não verbal e com isso sensibilizando esses alunos na
contribuição de uma educação estética, promovendo relações equilibradas
e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo assim uma ampliação das
possibilidades expressivas dessa pessoa.
Inicialmente, for-se a um trabalho de Orientação com exibição e análise de
vídeo (conforme sugestão da TV multimídia nessa área) onde os alunos
poderão relacionar esses vídeos com a realidade que irão vivenciar.
Após, esse trabalho as aulas práticas darão inicio com a criação de
movimentos sugeridos pelos alunos com a orientação do professor,
envolvendo vários ritmos, deixando fluir a criação e imaginação do aluno
através da improvisação, respeitando acima de tudo o espaço do seu
colega.
Na seqüência, através desses movimentos criados pelos alunos, daremos
inicio a composição coreográfica onde todos os alunos terão direito a
opinar na formação da mesma, com esse modelo de composição
coreográfico teremos que trabalhar a consciência e o respeito pela opinião
do colega, mostrando assim que devemos trabalhar na coletividade.
Por fim buscar-se-á uma maior troca de experiências com apresentações em
vários locais e participações em Mostras de Danças e Culturais.
Recursos: Fitas, Bolas de Borracha, Bambolês, Cordas, Colchonetes,
Espelho, TV Multimídia, DVD’S, Internet, Aparelho de Som, CD’s e
Vídeos de Danças diversificados.
Avaliação
O estudante será avaliado constantemente pela participação, envolvimento
nas atividades de cada encontro, criatividade nos movimentos, idéias na
composição de passos e coreografias.
No final de cada bimestre será montada uma coreografia para ser
apresentada em alguma atividade da escola ou em eventos que o Grupo
for convidado.
Resultados Esperados
PARA O ALUNO:
Espera-se manter o interesse dos alunos pela continuidade da Dança e acima
de tudo visando a formação pessoal do individuo, onde o processo
criativo possibilitará ao aluno experimentar e escolher maneiras de
relacionar-se eticamente com pessoas com quem vive na sociedade.
PARA ESCOLA:
Espera-se contribuir com os estudantes dessa comunidade escolar auxiliando
30
na formação de um individuo que saiba interagir na sociedade,
aprendendo sobre flexibilidade, consciência, criatividade e o respeito nas
tomadas de decisões em uma sociedade.
PARA A COMUNIDADE:
Espera-se que a comunidade reconheça e valorize esse tipo de projeto,
mostrando a importância e a necessidade de ocupação desses jovens com
uma atividade prazerosa que desenvolve a imaginação, criatividade,
autoconhecimento, sensibilidade, expressividade formando assim um
sujeito digno de uma sociedade mais justa e inovadora.
Bibliografia
- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares
Estaduais de Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.
- PARANA, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares
de Gênero e Diversidade Sexual. Curitiba: SEED, 2010.
- BARRETO, Débora. Dança...Ensino, Sentido e Possibilidades na
Escola. São Paulo: editora autores associados LTDA, 2005.
- MARQUES, Isabel A. Dança na Escola. São Paulo: editora. Cortez, 2005.
- COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação
Física na escola. São Paulo: editora Cortez, 1992.
- LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: editora Afiliada,
1978.
- WWW. dancascirculares.org/giraflor, acessado em 12/09/2011.
Parecer do NRE
MACROCAMPO Esporte e Lazer
ATIVIDADE Esporte
TURNO Vespertino
NIVEL DE
ESCOLARIDADE
Ensino Fundamental
QUANTIDADE DE
ALUNOS
Conteúdos
Os conteúdos a serem trabalhados com a clientela escolar será característico
ao que se trabalha em sala dando uma ênfase maior e com maior
repetitividade, o que na verdade com um aprofundamento maior e mais
específico. Mas no que se refere ao conteúdo VOLEIBOL, destaca-se aqui
a pesquisa história do esporte, como: sua origem, sua evolução, seu
contexto atual, e ainda proporcionar a vivência de atividades pré-
31
desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos
básicos deste esporte e possíveis adaptações às regras. Compreender, por
meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição
esportiva. Ainda neste segmento se destaca:
a) Técnicas e fundamentos técnicos;
b) O levantamento
c) Saque;
d) A defesa;
e) O ataque;
f) O bloqueio;
g) Sistema de jogo e tática coletiva;
h) Toque;
i) Manchete;
j) Preparação psicológica.
Objetivos
Facilitar ao adolescente a construção de sua cidadania através da mudança
de relação do jovem consigo mesmo, com o outros, com os grupos dos
quais participa e com o ambiente no qual está inserido. Permitindo melhor
estabelecimento de suas relações interpessoais, e o conhecimento de seus
direitos e deveres. Respeitando acima de tudo as diferenças individuais,
expressando suas emoções e sentimentos, tendo consciência de limite
estabelecido pelo meio social; Recreação e superação de barreiras; Vivência
de grupo e trabalho em conjunto; Educação para saber ouvir e valorizar o
outro. Propiciar integração junto ao grupo e demais colaboradores;
Desenvolver a capacidade de expressão verbal e não verbal.
Encaminhamento
Metodológico
No desenvolvimento deste projeto será oportunizados aos participantes,
pesquisa em livros revistas e internet (Laboratório do Paraná digital), a
utilização das TVs Pen-Drive estudando se as regras da modalidade
(voleibol), a história deste esporte, como a pesquisa e a consciência dos
hábitos alimentares saudáveis para um maior conhecimento sobre a
alimentação e funcionamento do corpo humano, bem como as atividades
práticas. A forma como serão abordados esses temas, ocorrerá de forma
gradual e sistematizada juntamente com jogos recreativos e brincadeiras,
onde os alunos com maiores habilidades, ajudarão aos outros a superar as
suas dificuldades, em questão de coordenação motora, lateralidade,
sociabilidade, destreza, mobilidade articular, dentre outras. A relação
professor-aluno e aluno-professor ocorrerá através da co-participação do
aluno em decisões onde todos irão juntamente e, em acordo chegar a uma
decisão, a um consenso. Respeita-se e valoriza-se o aprendiz (como gente)
e seu conhecimento prévio. Acredita-se então na capacidade dos alunos em
resolver problemas. Para a metodologia será usada a “descoberta dirigida”
(orientada), junto com a “resolução de problemas”, são formas conjugadas
(onde acontecem questionamentos, dicas, desafios), sendo as mais
adequadas para a aula (treino). Levando em consideração o
desenvolvimento desta atividade esportiva, objetivando a sua vivência e a
experimentação integrando todos como seres únicos. Ainda proporcionar
para o aluno diversas atividades a serem desenvolvidas, e possibilitar
32
através desta modalidade uma atividade corporal, como: Lazer, Esporte de
Rendimento, Condicionamento físico, e ainda assim os benefícios e
malefícios do mesmo à saúde e analisar os efeitos da mídia sobre o referido
esporte. Análise dos sistemas de jogo, do jogo propriamente dito, bem
como de fichas avaliativas que traçarão um feedback dos alunos e de sua
aprendizagem.
Para a escola
A escola será um meio para a efetivação do projeto, bem como será
utilizado todo o espaço físico da quadra poliesportiva bem como da quadra
semi-esportiva, oportunizando assim um trabalho com toda a eficiência na
realização do mesmo.
Para a comunidade
Enquanto comunidade servirá para que seja o elo de ligação entre
instituição pública (escola) e comunidade (pais e sociedade), de empreender
todas as condições necessárias para que o projeto remeta não só ao trabalho
do professor mas também de divulgar o nome da escola. Atuará na
formação do aluno crítico e sabedor de seus direitos e deveres, bem como
irá criar a condição do jovem, do aluno saber respeitar os mais velhos, e
ainda fomentar a idéia de serem conhecedores de regras de convivência
social(muito obrigado, por favor, por gentileza),etc. Ser um cidadão na
construção deste País e de sua sociedade, serem líderes e criar esta
liderança, em suas famílias, comunidades e em seus meios de convivência.
Referências
bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, 2008.
SUVOROV, Y. P. e GRISHIN O. N.
Voleibol, iniciação /
- Rio de Janeiro: 5ª edição: Sprint, 2004
Volume I e II
Carvalho, Oto Morávia de
Voleibol, 1000 exercícios / Oto Morávia de Carvalho
- Rio de Janeiro: 6ª edição: Sprint, 2005
Ribeiro, Jorge L. S. (Jorge Luiz Soares)
Conhecendo o Voleibol/ Jorge L. S. Ribeiro – Rio de Janeiro: 2ª edição:
Sprint, 2008
Avaliação
Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a
serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo contínuo,
permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se
posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o
mundo.
Ao final de cada encontro, como forma de avaliação serão observadas e
discutidas as atitudes motoras, cognitivas, sociais e psicológicas
demonstradas durante a participação dos educandos naquele dia, fazendo
com que os alunos realizem uma auto-reflexão acerca de suas atitudes em
relação ao grupo todo.
Hora treinamento PROJETO DE VOLEI DE PRAIA.
33
Voleibol de Praia Ensino Médio
Conteúdo
Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido
da competição esportiva. Destacando os Fundamentos técnicos, físico,
táticos e psicológicos. Trabalhando: a) Saque; b) Recepção; c)
Levantamento; d) Ataque; e) Bloqueio; f) Defesa; e) Sistema Ofensivo;h)
Sistema Defensivo;i) Tática Individual e Coletiva.
Objetivos
Proporcionar ao estudante condições de treinamentos e participações em
competições diversas, em nível municipal, regional, estadual, na
modalidade de vôlei de praia; Desenvolver a modalidade de vôlei de praia
no colégio: Formar equipes para representar o colégio em competições
oficiais do município e do estado e outros eventos promovidos por órgãos
esportivos; Proporcionar a comunidade escolar, através do esporte, eventos,
atividades lúdicas e recreativas, momentos de lazer e entretenimento;
Representar e divulgar o colégio através do esporte.
Encaminhamento
metodológico
A metodologia aplicada é através de estímulos sócio cognitivo, afetivo e
motor para que ela tenha a oportunidade de interagir de todas as formas.
Estes estímulos são ofertados a todo o momento, partindo do princípio de
valores como: o respeito, a disciplina, a cooperação, a responsabilidade,
fraternidade, a autonomia. As aulas são desenvolvidas para formação do
cidadão em todos os aspectos, que os mesmos possam atuar na sociedade de
forma efetiva e positiva, tendo uma atenção especial cada aluno. O esporte
de maneira divertida e lúdica mais especificamente a modalidade de Vôlei
de Praia é uma ferramenta utilizada nesta formação do individuo.
Os treinamentos serão administrados duas vezes por semana com a duração
de 2 horas aula cada sessão,sendo o público alvo alunos do ensino médio.
Para o aluno
Proporcionar e propiciar a prática de todas as modalidades para as faixas
etárias específicas; Ministrar aulas(treino) que desenvolvam o
conhecimento sobre o voleibol de praia (Esporte), jogos e brincadeiras;
Promover a prática de exercícios físicos através do esporte bem como os
benefícios para uma vida saudável; Trabalhar com atividades de
alongamentos, aquecimentos, jogos cooperativos, grandes jogos e o jogo
propriamente dito do voleibol.
Para a escola As atividades do projeto serão desenvolvidas na quadra de areia da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
Para a comunidade
Com a execução deste projeto se espera obter os seguintes resultados:
Promover a saúde dos adolescentes participantes do projeto; Incentivar a
prática desportiva; Proporcionar momentos de lazer e entretenimento;
Promover a vivência dos alunos participantes em competições; Promover a
inclusão social através do esporte; Diminuir a evasão escolar; Estimular o
exercício da cidadania; Conscientizar a preservação do Meio Ambiente;
Proporcionar a interação de todos os envolvidos no projeto, toda
comunidade escolar, adolescentes e familiares.
Referências
bibliográficas
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado de Paraná Secretaria
de Estado da Educação do Paraná, 2008. SUVOROV, Y.P e GRISHIN O. N.
34
Associação Toledana de Vôlei de Praia maonabola@maonabola.org.br
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteúdo=227
Avaliação
Conforme as Diretrizes Curriculares a avaliação deve estar colocada a
serviço da aprendizagem dos alunos, sendo um processo continuo
permanente e cumulativo, o qual deverá levar os alunos a refletirem e a se
posicionarem criticamente com o intuito de construir uma relação com o
mundo. Os alunos participantes serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios para seu rendimento técnico: Comportamento e integração social e
esportivo; Cooperação, disciplina e dedicação nos treinamentos; Obtenção
de resultados em competições; Atitudes motoras, cognitivas, sociais e
psicológicas demonstradas durante os treinamentos em relação ao esporte e
ao grupo todo.
MACROCAMPO ARTE E CULTURA
ATIVIDADE FANFARRA
TURNO INTERMEDIÁRIO
NIVEL DE
ESCOLARIDADE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
QUANTIDADE DE
ALUNOS
30
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental,
Médio e Profissionalizante foi edificado com recursos da FUNDEPAR,
sito à Rua Presidente Costa e Silva, 1350, bairro Jardim Social, no
Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.
O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a
funcionar pelo Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de
1979, publicado no Diário Oficial no dia 28 de fevereiro de 1979 e
reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário Oficial de 12
de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta
– Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que freqüentavam de 1ª a 8ª
séries, sendo que em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio
Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau.
No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário
Oficial na data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades
escolares referentes a 1ª a 4ª série por parte da Escola Estadual, uma vez
que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon assumiu esse
encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a
funcionar de 5ª a 8ª séries.
Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no
Diário Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento
do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral
(Preparação Universal), Reconhecido pela Resolução nº. 3.755/97 de 05
de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho Estadual de
35
Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio
Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.
De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de
11 de setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se –
Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e
Médio.
Com a Resolução 2020/09 o estabelecimento passou a denominar-se
Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
Enquanto a sociedade exige cada vez mais funcionários bem preparados,
críticos, os estudantes que conseguem concluir o Ensino Médio saem para
o mundo do trabalho mal “preparado”, com uma visão de mundo
distorcida da realidade, na qual eles não se vêem como sujeitos da
História.
Como educadores almejamos a permanência do aluno, com sucesso, na
escola, e o desenvolvimento integral de suas potencialidades; para tanto
precisamos ofertar atividades atrativas, que levem o educando a sentir-se
sujeito participativo e atuante na sua comunidade escolar.
Importante lembrar que a música sempre atraiu e serviu como elemento de
expressão e interação, entre homens desde as sociedades mais primitivas, e
continua presente na atual conjuntura social.
A fanfarra sempre foi atrativa para os adolescentes, e mesmo os alunos com
dificuldades na escola, desestimulados, encontram nesta atividade uma
forma de expressar suas emoções, de liberar sua criatividade e suas
potencialidades.
O nosso país necessita de uma educação de qualidade, que coloque o
homem suas ações e relações como tema principal, que nos torne nação e
qualifique nosso jovem para que tenha oportunidades de sucesso neste
mundo competitivo e exigente.
Precisamos estar preparados para ocuparmos um espaço nesta sociedade
globalizada ou seremos sufocados por ela. Esta sociedade exige dos jovens
uma cultura que vá além da técnica, e essa, pretenderam que eles adquiram
através do conhecimento da música do desenvolvimento da sensibilidade,
do ritmo, da interação e da harmonia, oportunizando sua inclusão no
contexto escolar e na comunidade.
Martins Ferreira afirma em seu livro "Como usar a música na sala de aula":
"Nunca devemos esquecer que a música é, além da arte de combinar os
sons, uma maneira de exprimir e interagir com o outro e assim devemos
compreendê-la."
O ensino é um processo dinâmico e necessita adaptar - se às diversas
realidades e alunos heterogêneos; podemos renovar o ensino valorizando o
universo do aluno, suas potencialidades, seu desenvolvimento e seu
progresso, oferecendo atividades atrativas que auxiliem no
desenvolvimento da auto - estima dos educando.
Neste sentido, a fanfarra é um projeto excelente de complementação
curricular, pois é muito atrativo para os jovens, e proporciona a eles a
interação e participação nos programas escolares e da comunidade,
proporcionar o acesso e a permanência com sucesso do aluno na escola,
motivando-o a participar da fanfarra. Possibilita aos estudantes maior
36
interação e integração na comunidade escolar. Desenvolve a sensibilidade
pela música, pelo ritmo e pela harmonia, visando a sua valorização como
sujeito participante de sua comunidade.
Resgatar a valorização dos hinos pátrios e de hinos como a canção do
expedicionário, do soldado, entre outros, que poderão ser executados pela
fanfarra.
Trabalhar com a fanfarra é muito prazeroso, iniciaremos com a divulgação
e convite para participação nesta atividade, e assim organizaremos o
grupo.
OBJETIVOS
Proporcionar a permanência com sucesso do aluno na escola, motivando-o
a participar da fanfarra;
Resgatar e desenvolver a auto-estima, a medida que o estudante sinta sua
participação valorizada dentro da banda;
Desenvolver valores, como a organização, a disciplina, a cooperação, e a
solidariedade entre os participantes do projeto;
Possibilitar aos estudantes maior interação e integração na comunidade
escolar;
Desenvolver a sensibilidade pela música, pelo ritmo e pela harmonia,
visando a sua valorização como sujeito participante de sua comunidade;
Organizar uma fanfarra onde os alunos participem efetivamente e sinta-se
motivados estudar com seriedade e comprometimento;
Resgatar hinos pátrios e outros, visando o desenvolvimento da cidadania;
Representar nosso colégio em eventos da comunidade, município, estado
país.
METODOLOGIA
Em reunião com este com os alunos interessados em participar do projeto,
definiremos o horário, montando um cronograma com quatro horas
semanais, dividido em aulas teóricas e práticas.
Serão realizados encontros para realização de dinâmicas de interação,
visando a integração dos componentes do grupo e o desenvolvimento da
solidariedade entre eles.
O professor trabalhará com os alunos ensinando os toques que variam de
cada instrumento, procurando chamar atenção e sensibilizar os alunos para
a música, o ritmo, visando a harmonia da banda.
Paralelamente ao ensino do domínio do instrumento, será desenvolvido a
marcha e o conhecimento sobre os hinos e canções.
Será possibilitada a atuação de alunos que já tem conhecimentos nesta
atividade e o auxílio como monitores.
RECURSOS
DISPONÍVEIS
Para as reuniões serão utilizadas salas do colégio, disponíveis no período da
noite. As aulas práticas serão realizadas na rua de lazer próximo do de
nossa instituição, bem como em ruas da cidade nos arredores do colégio.
A escola possui alguns instrumentos, porém precisamos ampliar o número
para oportunizar a participação de mais alunos no projeto.
Precisamos adquirir, pelo menos:
8 instrumentos de sopro;
2 bumbos;
2 surdos;
2 caixas;
37
2 repiques;
2 conjuntos de pratos.
RECURSOS
NECESSÁRIOS
O projeto necessita equipar ampliando o número de equipamentos com
novos instrumentos bem como realizar os devidos reparos nos
equipamentos já existentes, adquirir uniforme para os integrantes da
fanfarra estando devidamente trajados para possíveis convites a
apresentações.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada durante o ano letivo, observando o
desenvolvimento do projeto, através do envolvimento do aluno, e de suas
habilidades especificas com a fanfarra.
Será priorizada a participação à todos os alunos, independente de sua
aprendizagem, que se sintam interessados em representar artisticamente o
colégio como sujeitos atuantes na escola e na comunidade.
Sempre que necessário trabalharemos individualmente com o aluno que
apresentar dificuldades na aprendizagem, para que este a supere e possa
participar do grupo melhorando seu desempenho.
7.4 ENSINO MÉDIO INOVADOR – PROEMI
Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular
1 –
Acompanha
mento
Pedagógico
(Obrigatório)
Objetivos Projeto de Redesenho Curricular
Analisar as implicações e
as relações entre história,
arte e literatura no
Modernismo Brasileiro.
Ação
Detalhamento
Área de
Conheciment
o /
Componente
curricular
Itens
-
Estudo da
Semana da Arte
Moderna em
seus aspectos
culturais
artísticos e
históricos;O
papel da mulher
na história,na
Arte e na
Literatura da
época;Em
grupos os alunos
pesquisam e
abordam os
aspectos
históricos e
Linguagens
- Língua
Portuguesa
- Língua
Estrangeira,
Arte,
Educação
Física
Ciências
Humanas
- Sociologia
- História
Revista(s),
Folha(s)
em E.V.A.,
Lápis de
cor,
Cadeira(s),
Tela(s)
para
projeção,
Suporte(s),
Borracha
(s),
Apagador
(es),
Caneta(s)
esferográfi
ca(s),
38 artísticos de um
texto
literário,seminár
io
Pincel(eis),
Tubo(s) de
cola, Toner
para
impressora
, Livro(s)
para uso
do(s)
aluno(s),
Giz de
cera, Papel
A4
(resma),
Cadeira(s),
Tinta(s),
Serviços
de mestre
de obras.
Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular
2 - Leitura e
Letramento
(Obrigatório)
Objetivos Projeto de Redesenho Curricular
Desenvolver a habilidade
da leitura crítica,
interpretação e produção
textual com textos dos
mais variados gêneros e
ampliar as situações de
uso da linguagem formal
com os estudantes além
de estudar e analisar
textos literários
específicos com o intuito
de orientar para as
avaliações externas
Ação
Detalhamento
Área de
Conheci
mento /
Componen-
te curricu
lar
Itens
-
Criação de
projeto Viagem
da leitura que
consiste em que
os alunos levem
para casa livros
e revistas para
leitura aos pais;
leitura de textos
de diversos
gêneros e áreas;
explicações
sobre
interpretação
textual; Leitura
de obra literária-
autor nacional
Linguagens
-Língua
Portuguesa
Matemática
-
Matemática
Ciências da
Natureza
-Biologia
-Física
-Química
Ciências
humanas
-Geografia
-Filosofia
-Sociologia
- História
Livro(s) para
uso do(s)
aluno(s),
Grampeador
(es), Livro(s)
de ata.
39 Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular
3 - Iniciação
Científica e Pesquisa
(Obrigatório)
Objetivos Projeto de Redesenho Curricular
Fazer com que
os alunos
compreendam
através da teoria
e na prática o
processo de
instalação
elétrica das
residencias e
oportunizar
estudos sobre
alternativas para
redução do
consumo de
energia elétrica
das residências
dos alunos do
colégio
Ação
Detalhamen
to
Área de
Conhecimento
/ Componente
curricular
Itens
-
Explicação
teórica sobre
funcionament
o do processo,
investigação
sobre o
fenômeno da
eletricidade;
viagem de
estudo a
pequena
central
hidrelétrica,
visita a Itaipu
Binacional,
construção de
maquete para
estudar sobre
consumo
elétrico e
altenativas de
economia.
Matemática
- Matemática
Ciências da
Natureza
- Física
Ciências
Humanas
- Geografia
Disjuntor
(es),
Interruptor
(es),
Lâmpada(s),
Fita(s)
isolante(s),
Transporte
de docentes
e/ou
estudantes
em excursão
ou passeio
educativo,
Transporte
de docentes
e/ou
estudantes
em excursão
ou passeio
educativo,
Fio(s),
Chave(s) de
ligação,
Espelho(s).
Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular
4 - Cultura Corporal
Objetivos Projeto de Redesenho Curricular
Proporcionar a
prática de
diversos tipos de
dança
valorizando a
cultura corporal
de movimento
presente no
contexto
histórico
Ação
Detalhamento
Área de
Conhecimento /
Componente
curricular
Itens
-
aulas teóricas
sobre danças
típicas da região
sul, sudeste,
centro-oeste e
nordeste; aulas
práticas de
dança com
Linguagens
- Língua
Estrangeira,
Arte, Educação
Física
Transporte
de
docentes
e/ou
estudantes
em
excursão
ou passeio
40 criação de
coreografias
culminando em
apresentação
para a
comunidade
escolar.
educativo,
Pendrive
(s), Areia,
Cimento
(quilo),
Tijolo(s)
(milhar),
Serviços
de mestre
de obras,
Calha(s),
Espátula
(s).
Macrocampo Objetivos/ Projeto de Redesenho Curricular
5 - Participação
Estudantil
Objetivos Projeto de Redesenho Curricular
Incentivar e
promover a
organização dos
alunos em
processos que
contribuam para
o seu
desenvolvimento
pessoal, social e
de vivência
política.
Ação
Detalhamento
Área de
Conhecimento /
Componente
curricular
Itens
-
Formação de
comissão
cultural da
comunidade
escolar com
alunos
contribuindo
para a
organização de
eventos
culturais na
escola para toda
comunidade
escolar.
Linguagens
- Língua
Estrangeira,
Arte, Educação
Física
Ciências
Humanas
- Filosofia
- Sociologia
Confecção
de
uniformes
para times
esportivos,
Bola(s) de
vôlei,
Bola(s),
Data
show(s),
Data
show(s),
Caixa(s)
acústica(s)
Palestra(s)
, Rádio(s).
8 MARCO CONCEITUAL
8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.
8.1.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, mobilizadora e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade
41 com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, observando
a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do
Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento
da função social e específica da escola.
As atribuições do Conselho Escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano
Ceretta constam no seu Estatuto constituído segundo as disposições contidas na Resolução
2124/05 da Secretaria Estadual de Educação e no Parecer nº. 186/05 homologado pelo Ato
Administrativo nº. 316, do Núcleo Regional de Educação de Toledo.
A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas
gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das
políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função deliberativa decide sobre o
projeto político – pedagógico e outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de
problemas, garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento de normas dos
sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas,
propondo à direção as ações a serem desenvolvidas.
A função consultiva quando têm um caráter de assessoramento, analisando as
questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou
soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares.
Função mobilizadora quando promovem a participação, de forma integrada, dos
segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,
contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da
qualidade social da educação.
A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão
pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas
ações.
O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político - partidário, religioso,
racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à
atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.
O Conselho Escolar, que tem como presidente nato o diretor em exercício, é
composto por dois representantes de cada segmento da comunidade escolar eleitos pelos seus
pares: da equipe pedagógica, da equipe administrativa, do corpo docente, do corpo discente,
dos pais, do grêmio estudantil, dos serviços gerais e representantes dos segmentos
organizados da sociedade. Os membros deste Conselho não receberão qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins
lucrativos.
8.1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação formado
por pais, mestres e funcionários, com a participação de toda a comunidade escolar, sem
caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, com o objetivo de dar apoio
à direção da escola, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários
e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das decisões
coletivas sobre as ações da equipe pedagógico-administrativa e do Conselho Escolar, visando
a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-
comunidade.
A APMF que se constitui em pessoa jurídica de direito privado, regido por estatuto
42 próprio, pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo uma escola
pública, gratuita e universal.
A Associação de Pais e Funcionários do Colégio Estadual Antônio Maximiliano
Ceretta – Ensino Fundamental e Médio – está devidamente registrado em Cartório sob n
1.682, fls. 108 do livro A-9, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de
Marechal Cândido Rondon.
8.1.3 Conselho De Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado, que se constitui num espaço
democrático do qual faz parte a direção, os professores, a equipe pedagógica, e também pais e
alunos.
O Conselho de Classe, dentro da concepção progressista, é um espaço de grande
valor, se considerar que é neste momento que se processa a avaliação dos encaminhamentos
tomados no período escolar. É quando o conjunto de professores da turma/ano emitem um
juízo sobre a realidade do aluno, - sua busca de identidade, seu esforço, participação, seu
modo de pensar, fazer e agir, e da realidade do professor – sua relação interpessoal com a
turma, a metodologia utilizada e outros aspectos significativos. E este juízo, permitirá que se
identifiquem as causas do sucesso ou insucesso, das falhas atribuídas à sua atuação e na
atuação dos alunos. É um o momento de análise da interação professor/aluno, aluno/professor
e como foram desenvolvidas as ações educativas no período escolar.
O que se busca no Conselho de Classe é identificar o porquê do insucesso de alguns
alunos, como atitudes de apatia, desinteresse, descaso, omissão e outros sintomas
demonstrados durante o bimestre. É importante avaliar onde a ação do professor, ou a linha de
trabalho, ou até mesmo a estrutura da escola podem estar sendo geradores dos problemas.
É neste momento que os profissionais devem avaliar seu trabalho e atuação,
propondo novas ações, atitudes, roteiros e regras para o próximo período fazendo o registro
das ações e propostas indicadas, como: “contrato didático” com os alunos e para o professor,
como “ação didática” incluindo no plano de aula do professor que está sendo desenvolvido.
Dentro desta perspectiva o Conselho de Classe tem por objetivo a análise, reflexão e
avaliação do processo ensino-aprendizagem e da prática docente.
A participação no Conselho de Classe inclui a Direção, Equipe Pedagógica, Alunos
representantes de turma, membros da Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e
do Conselho Escolar.
Tem por finalidade:
acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem; diagnosticar
resultados, analisar e interpretar dados de aprendizagem, desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o procedimento metodológico;
Propor medidas e procedimentos para a melhoria do aproveitamento escolar,
adequando planos curriculares e encaminhamentos metodológicos para obter um
resultado mais positivo.
Trata-se de um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógicos, portanto, soberano, tem o poder de decidir sobre a
aprovação ou reprovação de alunos, que após apuração dos resultados finais não
atinja o mínimo estabelecido pela instituição, levando-se em consideração o
desenvolvimento do aluno até então.
43
8.1.4 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é a representação máxima do corpo discente da escola. È um
órgão colegiado que expressa a vontade coletiva dos estudantes, assegurada pela lei Federal
nº. 7.398 de 04 de novembro de l985.
Artigo 1º, que explicita a criação e organização do Grêmio Estudantil como direito
dos alunos “com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais” e conforme a Lei
Estadual nº. 14.436 de 22 de junho de 2004,
Art. 1º, que assegura a organização do grêmio estudantil, como entidade autônoma,
representativa dos interesses dos estudantes.
Portanto este é um órgão independente da direção da escola ou de qualquer outra
instância de controle e tutela que possa ser reivindicado pela instituição, serve de elo entre a
direção e equipe técnica da escola, numa organização na qual se cultive os interesses dos
estudantes e eles tenham a possibilidade de democratizar decisões e formar sentimento de
responsabilidade para além da sala de aula.
Sendo assim, o Grêmio Estudantil é de fundamental importância na democratização
das relações escolares colaborando no dia-a-dia da escola, sendo regido por estatuto próprio.
8.1.5 Representantes de Turma/Alunos Colaboradores
Os representantes de turma estabelecem um elo de liderança da turma com o
professor chefe de classe, professores regentes, equipe pedagógica, direção e demais alunos.
As funções dos representantes de turma são:
Participação em reuniões quando convocado;
Apresentar sugestões da classe, relatório das atividades ou ocorrências do
bimestre ao professor de turma;
Convidar os colegas a rejeitarem qualquer manifesto estranho à direção, sem
prévia consulta ao professor de turma;
Manter sempre presente o objetivo da classe que é crescerem juntos.
Zelar pelo cumprimento das regras do regimento interno da escola;
Criar a consciência de unidade e crescimento da turma.
Colaborar nas diversas atividades da escola e em sala de aula.
Evitar apelidos ou alusões constrangedoras para com os colegas, professores e
funcionários;
Tomar decisões democraticamente, consultando os colegas antes de fazê-lo;
Apresentar ao professor de turma dificuldades encontradas para resolvê-las em
conjunto.
Quando da falta de algum professor, comunicar na secretaria ou à equipe
pedagógica;
Dirigir-se ao professor de turma ou à orientação escolar, quando não conseguir
resolver algum problema em relação à turma;
Informar aos Pedagogos os alunos faltosos;
Zelar pela sala de aula com os demais alunos mantendo um ambiente tranqüilo, e
adequado para estudar;
Verificar se há alunos sem uniforme na sala e informar à Coordenação;
Não deixar que os colegas se retirem da sala na troca de professores e nem que
44 fiquem parados na porta;
Promover uma liderança positiva entre os colegas.
8.1.6 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO
8.1.6.1 Transição do 5º para o 6º ano
Título: Transição do 5º para o 6º ano
Participantes: Professores, equipe pedagógica, direção e alunos
Identificação (Município/Instituição): Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta –
Marechal Cândido Rondon – Paraná.
Introdução/Justificativa: No intuito de fazer com que o aluno tenha uma transição tranquila, mantendo a motivação
para os estudos, é preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas
vezes, envolve um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em
geral, o jovem cursa o Fundamental em uma instituição do município e o Médio em uma
estadual. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante eficazes
para amenizar a mudança.
Objetivos:
- Promover atividades de adaptação aos alunos egressos do 5º ano, a fim de que, no 6º ano os
mesmos continuem tendo avanços em sua aprendizagem, no seu desenvolvimento pessoal e
nas suas relações com a coletividade.
- Desenvolver nos professores a conscientização a respeito das peculiaridades desta faixa
etária, da necessidade de um olhar pedagógico diferenciado, com vistas ao maior
conhecimento do aluno e à adequação metodológica.
- Permitir e viabilizar o desenvolvimento de ações voltadas a melhor adaptação possível do
aluno do 6º ano, com ações por parte dos professores, da equipe pedagógica e diretiva e dos
pais, em conjunto com a escola municipal.
Desenvolvimento Após o encontro inicial sobre a transição, aproveitamos a Semana Pedagógica de julho,
que aconteceu nos dias 19 e 20, para discutirmos a respeito de possíveis ações voltadas a
minimizar os impactos destas duas etapas.
Tais discussões foram embasadas nos dados trazidos pelo Núcleo, no primeiro encontro,
e também com informações que obtivemos junto a Escola Municipal Criança Feliz, relativos
ao fluxo, especificamente informações sobre aprovação e reprovação, bem como a partir do
relato oral fornecido pela coordenação da escola a respeito dos alunos, seu desenvolvimento,
suas dificuldades e a respeito do trabalho dos professores.
Nosso referencial teórico foi também o material oferecido pelo Núcleo, intitulado:
Indagações sobre currículo (ARROYO, 2007), além de outros textos norteadores,
mencionados nas referências.
Também nos embasamos no editorial da Revista Nova Escola a respeito da temática,
intitulada: Como promover uma transição tranquila do 5º para o 6º ano, material que nos
45 forneceu idéias práticas para a problemática, especialmente ações de integração.
Elaboramos, na sequência, com todo o coletivo de professores, o nosso Plano de Ação
(anexo 1), prevendo ações de acompanhamento aos alunos que já estão no 6º ano e dos
próximos que ingressarão no segmento.
Posteriormente, procuramos a coordenação da Escola Municipal Criança Feliz para
apresentar o Plano e ouvir sugestões. Pedimos que nos emprestassem alguns materiais, como
livros didáticos do 5º ano e o currículo da AMOP, para que, juntamente com nossos
professores, pudéssemos conhecer melhor quais são os conteúdos previstos e como são
trabalhados.
Como parte do Plano de Ação, as pedagogas do Colégio Ceretta participaram de
reunião com os pais dos alunos de 5º ano, promovida pela Escola Criança Feliz, onde tiveram
um momento de troca com os mesmos, esclarecendo dúvidas e repassando informações
importantes (Anexo 2).
Ainda, em cumprimento a uma ação especificada no plano, os alunos do 5º ano da
Escola Municipal Criança Feliz vieram até o Colégio Ceretta para conhecer as instalações
físicas, conversar com professores e colegas, bem como terem informações com a equipe
pedagógica e diretiva (Anexo 3).
É válido também ressaltar que no início do ano já havíamos realizado uma reunião
com os pais dos 6ºs anos, onde as pedagogas colocaram quais eram e quais ainda poderiam
ser as dificuldades sentidas por ambas as partes, professores e alunos, e como poderiam fazer
para auxiliá-los.
Resultados Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos, os
resultados obtidos. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz
com que a problemática receba um novo olhar. Sabemos também que nem todos os fatores
envolvidos podem ser resolvidos pela escola, afinal, a própria fase do desenvolvimento na
qual estes alunos se encontram trazem a tona determinados comportamentos, medos,
inseguranças, mudanças hormonais, com visíveis conflitos com o mundo interno e externo,
muitos dos quais são resolvidos por meio da própria experiência, vivenciada diante de cada
situação e pelo passar de cada fase em si.
Contudo, de acordo com o relato dos professores, a evolução destes alunos, em relação
ao início do ano, é notória. A adaptação à escola aconteceu dentro da normalidade,
gradativamente e sem dificuldades. A relação aluno-aluno e professor-aluno também avançou.
Os alunos já estão adaptados a rotatividade dos professores, à troca das disciplinas, ao horário.
Também já conseguem organizar os seus materiais. Os professores mencionaram que eles
costumam sempre trazer todos os materiais, ao passo que os maiores, de anos subseqüentes, já
não o fazem com tanta freqüência.
A maior dificuldade sentida é quanto ao comportamento. Há bastante conversa
paralela e agitação durante a aula, sendo que os professores acabam perdendo muito tempo
para chamar a atenção dos mesmos.
Considerações Finais/Conclusão Acreditamos que o trabalho iniciado neste ano, visando minimizar os impactos da
transição do 5º para o 6º ano, será melhor percebido no próximo ano, já que as ações não se
encerram, mas continuam.
46
Referências
ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores : seus
direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,
Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2007– Brasília, 2007.
RAZOUK JUNIOR, Joseph. A síndrome da 5ª série. Disponível em
http://www.educacional.com.br/articulistas/joseph_bd.asp?codtexto=196. Acesso em 24 out
2012.
TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.
Anexo 1
PLANO DE AÇÃO PARA O 6º ANO
Elaborado a partir das discussões da semana pedagógica
Ação Responsável
Trabalhar as responsabilidades dos alunos, ensinar a
verificar o horário e organização do material.
Cada professor em sua disciplina
/ Pedagogos
Participar de reunião com os pais na escola municipal e
com os professores das séries iniciais; Professores / Pedagogos
Agilizar o processo de comunicação com os pais destes
alunos; Professores / Pedagogos
Agilizar a questão dos bilhetes sobre trabalhos e avaliações
do 6º anos; Professores / Pedagogos
Caça ao tesouro (ou gincana alternativa) para 6º anos como
forma de socializar e reconhecer o espaço físico da escola;
Professores / Pedagogos /
Direção
Visita dos alunos do 5º ano para conhecer os professores e
o ambiente da escola;
Professores / Pedagogos /
Direção
Intensificar em todas as disciplinas a leitura e a escrita; Cada professor em sua disciplina
Projeto de leitura: marcar um dia específico (quinzenal)
em que toda a escola irá ler por 20 minutos e 10 minutos
para discussão da leitura feita com orientação e
coordenação do professor;
Professores / Pedagogos /
Direção
Inserir na capacitação o tema “transição do 5º ano para o 6º
ano” a fim de definir estratégias e organizar o ano letivo; Pedagogos/Direção
Realizar avaliação diagnóstica no início do 6º ano; Professores de Língua
Portuguesa e Matemática
47
8.1.6.2 Transição do 9º para o Ensino Médio
Justificativa
Embora a fragmentação das disciplinas já tenha se iniciado no Fundamental, a
sensação dos estudantes é que o único contato com o docente se dá durante a aula, sem haver
acompanhamento em caso de dúvidas e dificuldades. Some-se a tudo isso o período
conturbado que a adolescência representa, com mudanças físicas e emocionais que podem
interferir no comportamento dos alunos. "Para alguns, a passagem é uma conquista, com mais
liberdade e autonomia. Para outros, ela representa a quebra de amizades e rotinas"
Para o aluno ter uma transição tranquila, mantendo a motivação para os estudos, é
preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo. Isso, muitas vezes, envolve
um trabalho conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em geral, em alguns
casos os jovens cursam os Anos Finais do Ensino Fundamental em uma instituição e o Ensino
Médio em outra. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante
eficazes para amenizar a mudança.
Objetivos
Oferecer situações de vivência para os estudantes, informando a ele e à família sobre a
realidade e rotina do Ensino Médio e mediando o contato com pais e estudantes que
ingressam no Ensino Médio
Ações
- Durante a primeira etapa do projeto, os educandos do 9º ano terão aulas com professores e
nas salas do Ensino Médio.
- Depois, haverá reunião de pais com a equipe de 9º Ano (coordenadores, professores, pais e
estudantes)
- palestra com a Psicóloga sobre o processo de transição e as características dos adolescentes
que estão ingressando no Ensino Médio.
Resultados
Não é possível, até o momento, dimensionar ou quantificar por meios estatísticos,
porém temos como finalidade a redução da evasão e repetência escolar no 1º ano do Ensino
Médio. Sabemos que a própria mobilização em torno da questão, por si só, já faz com que a
problemática receba um novo olhar.
Referências
ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre currículo: educandos e educadores seus
direitos e o currículo. Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel,
Aricélia Ribeiro do Nascimento. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2007.
TIBA, Içami. Quem ama educa: adolescentes. Integrante. 2005.
48 8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES
A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-
brasileira nos sistemas de ensino, foi uma das primeiras leis assinadas pelo Presidente Lula.
Isto significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao
racismo e à discriminação na agenda brasileira de redução das desigualdades. O Parecer do
Cne03/2004 e a resolução 01/2004 são instrumentos legais que orientam ampla e claramente
as instituições educacionais quanto a suas atribuições. No entanto, considerando que sua
adoção ainda não se universalizou nos sistemas de ensino, há o entendimento de que é
necessário fortalecer e institucionalizar essas orientações, sob mobilização e esforços de
muitas instituições, como a UNESCO, o CONSED, a UNDIME, de nossos Ministérios e
também da contribuição de intelectuais, movimentos sociais e organizações da sociedade
civil.
Posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena,
não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis
afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e
afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que
fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.
Os desafios da qualidade e da equidade na educação só serão superados se a escola
for um ambiente acolhedor, que reconheça e valorize as diferenças e não as transforme em
fatores de desigualdade. Garantir o direito de aprender implica em fazer da escola um lugar
em que todos e todas sintam-se valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito em sua
singularidade e identidade.
Segundo o art. 8o da LDB, a educação formal brasileira é integrada por
sistemas de ensino de responsabilidade da União, Estados, Distrito Federal e municípios e
dotados de autonomia. A Resolução CNE/CP nº 01/2004 compartilha responsabilidades e
atribui ações específicas para a consecução das leis. No art. 1º da Resolução, é atribuído aos
sistemas de ensino a consecução de “condições materiais e financeiras” assim como prover as
escolas, professores e alunos de materiais adequados à educação para as relações
etnicorraciais. Deve ser dada especial atenção à necessidade de articulação entre a formação
de professores e a produção de material didático, ações que se encontram articuladas no
planejamento estabelecido pelo Ministério da Educação, no Plano de Ações Articuladas.
Nesse sentido, faz-se necessário:
a) Incorporar os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
brasileira e Africana em todos os níveis, etapas e modalidades de todos os
sistemas de ensino.
b) Criar Programas de Formação Continuada Presencial e à distância de Profissionais
da Educação, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Etnicorraciais e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira e
Africana.
Sintonizada com este pressuposto, a Resolução CNE/CP no 1/2004, publicada no
Diário Oficial da União (DOU) em 22/6/2004, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira
e africana. O Parecer CNE/CP no 003/2004, homologado em 19 de maio de 2004 pelo
Ministro da Educação, expressa em seu texto que as políticas de ações afirmativas, no campo
educacional, buscam garantir o direito de negros e negras e de todos os cidadãos brasileiros ao
acesso em todos os níveis e modalidades de ensino, em ambiente escolar com infra-estrutura
adequada, professores e profissionais da educação qualificados para as demandas
49 contemporâneas da sociedade brasileira, e em especial capacitados para identificar e
superar as manifestações de preconceitos, racismos e discriminações, produzindo na escola
uma nova relação entre os diferentes grupos etnicorraciais, que propicie efetiva mudança
comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural.
O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à
demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é,
de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura,
identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em dimensões históricas, sociais,
antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as
discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à
divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento Etnicorracial - descendentes de africanos,
povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de
uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua
identidade valorizada. (Parecer CNE/CP no 03/2004) .
Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível
inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante
espaço de promoção da cidadania. A Escola, como espaço primário de educação formal e para
além do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e executar as
políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas
rigidamente estabelecidas.
A fim de garantir que esses princípios sejam alcançados, é preciso expandir a
abrangência de ações inclusivas, que possibilitem a expressão das diferenças de todas as
ordens – étnicas, religiosas, de orientação afetivo-sexual, políticas, ideológicas, econômicas –
e que levem o sujeito a compreendê-las como indispensáveis para sua existência plena, de
direitos e de deveres, em sociedade.
Diversidade sexual na escola e a homofobia: a capacitação de professores como
estratégia de intervenção .
A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e
instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar
os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e
hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em
conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão da
diversidade sexual, proposta na atualidade.
8.2.1 Educação do Campo
Historicamente, a educação esteve presente em todas as Constituições brasileiras.
Entretanto, mesmo o país sendo essencialmente agrário, desde a sua origem, a educação rural
não foi mencionada nos textos constitucionais de 1824 e 1891.
Marcou esse período da história uma gradativa substituição de poder de uma elite
agrária para as emergentes elites industriais. A grande preocupação do período foi com o
movimento migratório campo-cidade (êxodo rural) e com a elevação da produtividade do
campo, numa conjuntura em que a industrialização e a urbanização deram seus primeiros e
concretos passos. Então, a cidade se consolidava como referência da modernização e do
progresso, enquanto o campo representava o antigo e o rústico.
A fome, a miséria, a exclusão, a exploração são condições que exigem projetos
políticos nacionais e internacionais de enfrentamento para sua superação. O Brasil é um
50 exemplo de país contraditório, com imenso potencial humano e de biodiversidade, mas
com excessiva concentração de renda e altos níveis de pobreza.
Por sua vez, a educação do campo tem conquistado espaço político na conjuntura
atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas governamentais que
foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.
Neste sentido, a escola do campo deve corresponder à necessidade da formação
integral dos povos do campo. Para tal, precisa garantir o acesso a todos os níveis e
modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante,
Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial), de acordo com o artigo 6.° das
Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, e não apenas se
restringir, como usualmente, aos anos iniciais do Ensino Fundamental.
A perspectiva da educação do campo se articula a um projeto político e econômico
de desenvolvimento local e sustentável, a partir da perspectiva dos interesses dos povos que
nele vivem.
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a
natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de-obra
dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de
vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com
uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.
Portanto, entender o campo como um modo de vida social contribui para auto-
afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu
jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como 'ser' da natureza.
Trata-se de uma valorização que deve se dar pelos próprios povos do campo, numa atitude de
recriação da história.
Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos
povos que nele habitam: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários,
acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens1, pequenos proprietários,
'vileiros' rurais, povos das florestas, etnias indígenas, comunidades negras rurais
(quilombolas), pescadores, ribeirinhos e outros mais. Entre estes, há os que estão vinculados a
alguma forma de organização popular, outros não. São diferentes gerações, etnias, gêneros,
crenças e diferentes modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de resolver os problemas,
de lutar, de ver o mundo e de resistir no campo.
Eis por que a educação do campo deve ter como fundamento o interesse por um
modelo cujo foco seja o desenvolvimento humano. Como afirma Fernandes (apud.
DIRETRIZES, 2006, pág. 27), que seja um debate da questão agrária mediante o princípio da
superação, portanto, da luta contra o capital e da perspectiva de construção de experiências
para a transformação da sociedade. Na educação do campo, devem emergir conteúdos e
debates, entre outros, sobre:
a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais;
a agroecologia e o uso das sementes crioulas;
a questão agrária e as demandas históricas por reforma agrária;
os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de
trabalho;
a pesca ecologicamente sustentável;
o preparo do solo.
Nossa realidade escolar temos aproximadamente 20% de alunos oriundos do
1 Este grupo em particular forma o denominado Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e que, como
o MST, encontra ramificações por todo o Brasil.
51 Campo, por se tratar de uma região agrícola a temática é abordada em
diferentes disciplinas.
8.2.2 Educação Ambiental
A atual crise, com seus respectivos problemas pela degradação socioambiental é
fruto da fragilidade dos valores que orientam a relação ser humano e natureza, se intensifica
ao longo do tempo e de forma cada vez mais acentuada resultando na miséria, no consumismo
e na exclusão social e econômica. Os valores que predominam na nossa sociedade são na
realidade anti-valores. O capitalismo coloca o lucro acima de tudo e, para isso, estimula cada
vez mais o consumo e a destruição do meio ambiente, seja na forma de poluição dos rios,
desmatamento, emissão de gases resultantes da queima do petróleo, etc. Essa “cultura” do
lucro e do consumo está levando a uma crise ambiental sem precedentes e colocando em risco
o futuro da humanidade.
Para mudar os valores que dominam na nossa sociedade, é preciso questionar o
processo econômico que leva a tamanha destruição e questionar o governo que estão a serviço
desses interesses econômicos.
É necessário estimular um processo de reflexão e tomada de consciência. Reconhecer
a importância de trabalhar por uma nova mentalidade, que produz atitudes diferentes, que
eduque e modifique hábitos e valores, no sentido de buscar uma relação de harmonia com a
natureza e não a sua destruição. É preciso transformar velhos paradigmas, criando uma forma
mais responsável de relacionar-se com o meio ambiente.
O problema da destruição ambiental não é mais responsabilidade apenas dos países
desenvolvidos. No Brasil a situação também é grave. A devastação da Amazônia segue a
passos largos, inclusive nos últimos governos. Grandes usinas estão sendo construídas como a
de Belo Monte, que terão enormes impactos ambientais e sociais.
A Região Oeste do Paraná não está fora desse quadro geral. Aqui temos o grave
problema dos defensivos agrícolas, utilizados em escala cada vez maior. O desmatamento e o
assoreamento dos rios é outro problema ambiental de nossa região. A industrialização tem
avançado bastante nos últimos anos no Oeste do Paraná, com frigoríficos, indústrias têxteis,
laticínios e outros. Além da grande exploração a que os trabalhadores são submetidos, os
impactos ambientais dessa industrialização são cada vez maiores. Os transgênicos também
estão presentes nas lavouras da região. No colégio Ceretta trabalha-se a conscientização dos
alunos visando à mudança de atitudes em relação aos cuidados com o meio ambiente.
Iniciando com o cuidado com o ambiente escolar: coleta seletiva de lixo, limpeza do pátio e
sala de aula, evitar o desperdício de água e alimentos.
Os cuidados com o meio ambiente precisam envolver toda a comunidade escolar e ir
além do ambiente escolar, atingindo o ambiente doméstico e outros espaços da vida em
sociedade. È muito importante que a escola trabalhe no sentido de questionar a atual forma de
organização econômica, que é responsável pela destruição ambiental. Já que o problema
ambiental é global não é possível ficar restrito a soluções locais.
8.2.3 Educação Indígena
As políticas educacionais atuais para realidade indígena partem dos fundamentos
legais e conceituais presentes na constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os
direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas o reconhecimento e a
52 garantia de seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção
sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos
próprios de aprendizagem.
Dentro deste contexto temos então a interculturalidade que significa abranger a
diversidade cultural do processo de ensino e aprendizagem da cultura indígena. Isto significa
dizer que a escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais,
às práticas sociais de cada cultura indígena e garantir assim o acesso de conhecimentos e
tecnologias da sociedade nacional relevantes para o processo de interação e participação
cidadã na sociedade nacional.
Com isso, as atividades curriculares indígenas devem ser significativas e
contextualizadas às experiências dos educandos/as de suas comunidades. A nova escola
indígena propõe ser espaço intercultural, onde se debatem e se constroem conhecimentos e
estratégias sociais sobre a situação de contato interétnico. Podem ser conceituadas ainda nesta
concepção as Escolas de Fronteira, ou seja, espaços públicos em que situações de ensino e
aprendizagem estão relacionadas às políticas identitárias e culturais de cada povo indígena.
Deste modo ações de práticas pedagógicas que têm como objetivo o fortalecimento
das identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória indígena, com
relação aos processos históricos vividos, às lutas empreendidas pela garantia do território e
pela resistência às situações de dominação.
Também é importante desenvolver processos de revitalização lingüística, criando
itens lexicais que dêem conta de novas realidades, pesquisando com seus alunos junto às
pessoas mais velhas seus conhecimentos sobre sua língua materna, exercitando assim uma
política lingüística que fortaleça o uso e a interpretação da língua materna indígena.
Outra característica dentro da cultura indígena se relaciona aos hábitos alimentares
dos mesmos, oportunizando dessa forma com que todos os alunos sendo indígenas ou não,
fossem incentivados a consumir alimentos próprios da cultura indígena, além de pesquisarem
seus hábitos alimentares, a forma como produzem esse alimento e todo ritual religioso de
agradecimento de seus alimentos. Ainda dentro dessa interculturalidade está presente a ação
dos professores junto com os professores indígenas de expressarem suas perspectivas e
anseios em relação ao ensino fundamental e médio em suas escolas que atenda às demandas
de formação profissional com foco na sustentabilidade ambiental e cultural em seus
territórios. Abrem-se assim perspectivas de novas conexões entre saberes diferentes,
formuladas a partir deste contexto de diversidade sociocultural, e de um diálogo intercultural.
Esta organização pedagógica curricular vai se delineando e também se tornara um importante
exercício de autonomia das escolas em conduzir seus processos educativos.
8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência
A construção da história da educação brasileira está fundamentada em moldes
europeus, adotando uma política de exclusão. Os modelos que não se enquadram neste molde
dessas práticas didáticas pedagógicas, tem se manifestado de diferentes maneiras para buscar
soluções para a promoção de igualdade.
A adoção de políticas afirmativas e de reconhecimento destinadas aos afro-
descendentes, figura entre os temas de discussão dos movimentos sociais organizados há
muitos anos. Tais reivindicações têm levado o país a assumir posturas e compromissos
internacionais que visam combater as desigualdades, descriminações e racismo que ainda
permeiam a sociedade brasileira, historicamente construída e sobre os pilares da chamada
“democracia racial”.
53 A secretaria de Estado e de Educação do Paraná tem como um dos princípios o
respeito a diversidade. Neste sentido, a aprovação da lei 10.639/2003 e a aprovação das
diretrizes Curriculares para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História
e Cultura Afro - brasileira e Africana foram de maneira imediata incorporados ás discussões
das equipes pedagógicas das escolas sob sua jurisdição.
Conforme a lei número 9394 de 20 de dez/1996.
Através da alteração feita na LDB no que se refere ao estudo da história e cultura
afro-brasileira e o torna obrigatório no currículo escolar do ensino fundamental e médio das
escolas brasileiras, portanto podemos afirmar que:
A intenção do legislador define em não se tratar simplesmente de excluir os negros e
integrá-los numa sociedade que secularmente os exclui e desqualifica, mas oferecer uma
educação que lhes permita assumir-se como cidadãos autônomos, críticos e participativos.
Os conteúdos explicitados nos incisos do artigo 26 da LDB como a história da África
e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação
da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinentes a história do Brasil, visam efetivamente valorizar e adotar a cultura afro e
os indivíduos desta origem, como cidadãos formadores de nossa sociedade contemporânea.
A lei no inciso 2 do artigo 26 elenca as áreas da educação artística, literatura e
história brasileira como ferramentas para trabalhar os temas afro, além de consolidar no artigo
79 alínea B – o dia 20 de novembro como dia nacional da consciência negra.
Os dispositivos legais impõem o respeito à diversidade cultural e racial para aqueles
que relutavam em aceitar a cultura afro, no entanto, a lei por si só não poderá garantir uma
prática efetiva na educação, é preciso que o conhecimento desta cultura seja ampliado e
aplicado pela educação brasileira.
No que se refere ao Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, verifica-se que
suas práticas pedagógicas voltam-se para a recuperação do orgulho de ser negro buscando
resgatar sua história e elevar sua auto- estima e reconhecendo sua existência na constituição
da sociedade brasileira como sujeitos. A escola compreende que somente com organização,
força, intenção, gesto, coesão e movimento poderão transformar a lei em realidade completa.
Deve-se ressaltar que o grupo escolar procura mostrar o sofrimento dos negros
durante a escravidão, porem acima desse aspecto procura-se realçar a luta legítima e a
contribuição dos negros para todos os campos da cultura brasileira, no passado e no presente.
Considera-se que eles possuem historia, cultura, memória e valores que devem ser
considerados dentro do cotidiano da escola.
Além disso, procura-se promover o respeito diante das diversidades, não apenas
considerando a cultura afro-brasileira, mas englobando todas as etnias buscando uma
sociedade multicultural e pluriétnica.
Compreende-se que os professores não irão substituir um enfoque eurocêntrico por
um africano, mas “de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural,
racial, social e econômica brasileira”.
Atividades promovidas pela escola.( equipe multidisciplinar )
Trabalho com a culinária africana;
Trabalho na área de ciências com desmistificação do negro, buscando eliminar o
racismo.
Trabalho com folclore de todas as culturas.
54 8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola
Diante de uma sociedade moderna e globalizada que se perfaz mediante as
divergências mudanças ao longo das ultimas décadas, temos um novo molde de sociedade.
Consequentemente a diversidade de valores culturais, sócios, religiosos e fundamentalmente
de linhas de pensamentos e ideais que norteiam a vida social e humana em um estado
democrático. De fato a essência do desenvolvimento da sociedade se dá apenas pelas
mudanças, mas na manutenção ao respeito a vida, em relação a qualquer violação que o auto
fira.
Deste modo o conceito da homossexualidade, presente na diversidade social,
atualmente e que perpassa por uma série de indagações concertivas culturalmente que
negligenciam para com a liberdade do ser cidadão, em sua liberdade de expressão e de bem
viver, na criação de um universo de diferenças e consequentemente preconceituoso,
convergente a discriminação.
Entretanto, na busca de uma sociedade organizada e conceptiva aos direitos
humanos, a orientação sob tal situação problema, contempla pela educação das massas sociais
para com a consciência humana e política e a escola vem como efetiva instituição formadora
de carácter civil para a adequação da diversidade de sua própria sociedade, no qual a
homossexualidade vem a ser a temática a ser tratada em prescrição e vigência do estado
democrático.
Discutir a opção sexual é algo muito complexo, pois nem mesmo a ciência chegou a
um consenso. Existem pesquisas, mas nenhuma comprovação.
O homossexualismo não fere a legislação, e sim a cultura e a religiosidade.
Precisamos trabalhar a diversidade no contexto total da escola. Isto quer dizer que
temos que fazer um exercício de reflexão a respeito dos nossos próprios conceitos. Aqueles
com os quais crescemos e aprendemos de nossos pais como certos, e que diante dos novos
comportamentos nos causam revolta e estranheza.
A diversidade na escola deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, para que se
contemple sempre entre os alunos a flexibilidade e o respeito as opções sexuais de todos os
cidadãos, privilegiando a sociabilidade na escola e na sociedade.
Poderá ser solicitar o desenvolvimento de pesquisas, onde o aluno poderá formular
conceitos e a partir deles sua formação intelectual.
Em relação ao desenvolvimento precoce da sexualidade poderemos solicitar apoio
com pessoas especializadas para realização de palestra sobre o assunto com pais, e alunos.
Conforme o Parecer nº 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE nº
01/09, recomendam às instituições do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, por meio de
seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão do nome social do aluno e/ou
da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos. Esta Instrução Conjunta nº
02/2010- SEED/SUED/DAE, instrui:
1 – Que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais
direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código Civil, são
intransmissíveis e irrenunciáveis. O nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais,
femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.
Na Orientação Pedagógica nº001/2010 – DEDI/SEED:
2- O nome social é o reconhecimento de pertencimento da identidade de gênero
das/dos travestis e transexuais. Sendo assim, fica instituído o uso do mesmo a fim de garantir
o acesso e a permanência dessa população em todos os estabelecimentos de ensino da Rede
55 Pública Estadual do Paraná e, principalmente, para possibilitar a garantia do direito
constitucional à educação pública e de qualidade à todas/ os as/os cidadãs/os.
8.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
A necessidade de que ações de prevenção ao uso de drogas sejam realizadas nos
diferentes âmbitos da sociedade, é uma prioridade cada vez mais debatida no mundo atual. O
consumo de drogas lícitas e ilícitas está atrelado a problemas sociais críticos, como violência,
defasagem escolar e a crescente busca por poderio econômico, gerando um círculo que
estimula a busca por um poder aquisitivo rápido e fácil. Além das consequências geradas para
a sociedade existem aquelas que se direcionam ao indivíduo em si, aquele que consome
drogas, delas não recebe retorno considerado favorável, por atingirem sua capacidade
intelectual e social.
O consumo do álcool e do cigarro, apesar de serem drogas lícitas, também está
ligado a fatores preocupantes, visto que, este tipo de drogas tem certo amparo por parte da
sociedade, são tão comuns e presentes no âmbito social, que são toleradas por seus
constituintes. Isso tem levado a um ciclo vicioso, no qual a cada dia há mais consumidores,
devido ao estímulo recebido na sociedade e mesmo no seio familiar. Essa aceitação deste tipo
de drogas induz ao uso daquelas que são ilícitas, que trazem consequências desastrosas para o
indivíduo.
Diante disso, o Governo do Estado já demonstrou preocupação no que se refere a
este fator, conforme apresentado por Basílio e Garcia no Caderno Temático de Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas.
[…] Essa ampla variação de modos de relacionamento com o álcool
implicam um grande desafio para as autoridades responsáveis pela
elaboração das políticas públicas de saúde em todo o mundo (Kingdon,
1995). Afinal, o que se deve fazer para controlar os problemas gerados por
uma substância que ao mesmo tempo em que traz dados alarmantes de
prejuízos para a saúde pública, por outro lado está associada a pontos que
estão arraigados em nossas culturas? […] (GOVERNO DO ESTADO DO
PARANÁ, 2008, pg. 83)
Considerando que o problema gerado pelo elevado consumo de drogas cresce a cada
dia, é necessário que sejam realizadas ações de conscientização. A escola possui papel
importante na formação do cidadão, por conta disso, é uma porta aberta para a busca da
prevenção e conscientização acerca do uso de drogas, que ajuda o educando a optar em favor
de uma vida mais saudável.
Entretanto, existem muitas dificuldades, dúvidas e anseios por parte da escola e seus
educadores, tendo por base que este problema vai além dos muros escolares. Há a necessidade
de um trabalho conjunto entre escola, sociedade, poder público e família, para que se
encontrem soluções flexíveis e plausíveis ao problema.
Nesse sentido, se deve buscar observar os educandos, para que se consiga obter um
parâmetro do problema na escola e, a partir disso, realizar projetos e trabalhos que visem um
aluno consciente, porém de forma constante, para que a problemática das drogas possa ser
trabalhada de maneira mais tranquila e sensibilizadora por parte dos educadores sempre
relacionando com os conteúdos curriculares de forma a buscar diferentes práticas e
conhecimentos, assim como afirmam Malheiros e Alves no Caderno Temático de Prevenção
56 ao Uso de Drogas
[...] é preciso buscar constantemente conhecimentos científicos e práticas
preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os sujeitos envolvidos.
Dessa maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem com
o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade
pedagógica na prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. [...]
(GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 110)
Portanto, as questões relacionadas às drogas precisam ser trabalhadas
pedagogicamente, envolvendo ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e
cotidiano da escola, ou seja, ser trabalhado em todo ano letivo e não apenas em determinado
período ou alguma data específica. Neste sentido, há a necessidade de se inserir o assunto
sobre drogas tanto lícitas, quanto ilícitas, no currículo escolar dentro das diversas disciplinas
da educação básica. Visto que o assunto enquadra-se no âmbito dos temas transversais
propostos nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) e, por ser um tema com
engajamento em várias áreas e disciplinas da educação pode, portanto, ser trabalhado e
desenvolvido de diferentes formas dentro de cada disciplina e de acordo com a seriação dos
alunos.
A participação do educando no processo de socialização da problemática das drogas
é algo que se faz necessário, tendo por base o contexto em que crianças, jovens e adultos se
encontram, uma crescente marginalização das drogas e participação destas na sociedade,
mesmo que essa participação ocorra de forma indesejada pela maior parte dos indivíduos. Tal
consideração nos leva a realização de ações por parte de todos os professores como: debates,
análises críticas de filmes e textos, levando o aluno a repensar e valorizar sua identidade, suas
relações familiares e sociais sempre enfatizando e contrapondo ao uso de drogas. Tendo em
conta também, que é necessária a observação dos resultados em todos os alunos,
principalmente aqueles em que se observa o consumo e comercialização das drogas, ou seja,
em que se observa o contato direto com drogas, com estes se deve desenvolver um trabalho
mais aprofundado e, quando necessário, o encaminhamento a órgãos competentes.
A escola é apenas um elo da corrente que envolve a problemática da prevenção as
drogas, ou seja, ela não consegue resolver o problema, mas deve e pode dar a sua contribuição
na busca por hábitos mais saudáveis pelo educando e sociedade. Buscando sempre a união de
forças entre escola, família, sociedade e poder público para que realmente ocorram resultados
e estes possam ser vistos e tomados por exemplos para a continuidade do trabalho.
8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola
O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos
sociais, sendo tratados em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de
Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Juizados da
Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente na mídia.
Os jovens declaram que “Violência é tudo que machuca por dentro e por fora”, “A
omissão é uma violência” e apesar da maioria dizer nunca ter sofrido violência,
contraditoriamente, citam episódios em que sofreram xingamentos, preconceitos, ameaças,
assaltos e assédios. De forma geral, os adolescentes consideram que o Brasil é um país
violento e apontam como algumas razões para isso a desigualdade social, o uso de drogas e a
banalização dos episódios de violência no cotidiano.
Outra dimensão apontada é a da violência da escola: esta se apresentaria na forma da
57 discriminação (por sexo, raça, bulling, condição social, opção sexual, padrões de beleza);
no não ensinar, criando o espaço sem sentido, espaço vazio, espaço cercado, assemelhando-se
a prisões. Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento privado e o
comportamento público. È praticada tanto por alunos entre si como entre alunos e
professores. È uma dimensão institucional, pois reproduz a pobreza e a desigualdade.
Aparece na escola, também, e é importante chamar a atenção, questões que são
reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligência, abandono, abuso
sexual, assim como disputas que refletem a violência da localidade. Detectam-se padrões de
vitimização que interferem no cotidiano escolar e exigem uma atenção redobrada.
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta procura desenvolver um trabalho
que objetiva superar a violência com ênfase na interação escolar e comunitária. Busca, desta
forma, resgatar o espaço coletivo dentre os seus, de maneira a desenvolver a consciência de
limites e responsabilidades, possibilidades e crescimento em direção a uma convivência
socialmente construtiva.
Em relação aos tipos de violências citados anteriormente a Comunidade Escolar
determinou práticas pedagógicas para diminuir a violência no ambiente escolar, tais como:
Diagnosticar o tipo de violência;
Encaminhar a Equipe Pedagógica;
Convocação dos pais ou responsáveis, quando necessário;
Convocação dos pais e patrulha escolar;
Buscar parceria junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos citados anteriormente
conforme a gravidade da situação.
Procurar auxílio junto ao órgão de Assistência Social do município.
8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA
“O significado de Autonomia remete-nos para regras e orientações criada
pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”.
(Veiga, 1997, p.19).
A autonomia da escola pública é de natureza administrativa, jurídica, financeira e
pedagógica (LDB, artigo 15). A Escola deve discutir e estabelecer suas metas, executando-as
e avaliando-as frente às necessidades sociais, políticas e culturais da comunidade escolar.
Segundo Rios (1993, p. 18, apud Veiga), isto requer dos educadores competência,
técnica, ética e política, o domínio seguro dos conhecimentos trabalhados, uma metodologia
eficaz, consciência crítica e o firme propósito de ir ao encontro das necessidades da
comunidade.
A autonomia administrativa nos possibilita elaborar e executar projetos, planos de
ação, adequar a estrutura organizacional de trabalho escolar, escolha de diretor, conselhos,
líderes e outros segmentos através de processo eleitoral.
A direção assume um papel articulador nas relações internas e com a comunidade
visando o bem estar da instituição.
A administração engloba: formas de gestão; controles normativo-burocráticos;
relações internas; administração de pessoal; administração de material e controle de natureza
social.
A autonomia jurídica possibilita à escola elaborar suas próprias normas e orientações
escolares, como: matricula, transferência, regimento. Embora esteja vinculada à legislação
58 dos Órgãos Centrais – Resoluções, Deliberações e Instruções – a escola deve ter o cuidado
de não se transformar numa instancia burocrática.
A autonomia financeira acontece em relação à existência de recursos financeiros
geridos pela escola e que favorecem o funcionamento efetivo do estabelecimento. A educação
pública é financiada pelo Governo Federal e Estadual e a escola administra parte dos recursos
repassados, mantendo-se no órgão central do sistema educativo (SEED) a gestão de pessoal e
das despesas de capital.
Conforme contemplado na LDB (Lei 9394/96, art. 12, II) a escola tem a
responsabilidade em “administrar seu pessoal e seus recursos financeiros.” Portanto, cabe à
escola “elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo o
planejamento e a execução das atividades, independentemente de outras fontes de receita com
fins específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou categorias
de despesas sem prejuízos dos órgãos externos competentes” (Veiga), cabe frisar a
importância da participação da APMF, através de promoções e parcerias com a comunidade, e
também a contribuição voluntária dos pais. Vemos, então, duas vertentes: dependência
financeira do Poder Público, controle e previsão de contas por parte da escola e APMF.
A autonomia da escola aparece de forma muito controlada, onde os recursos
disponíveis à utilização, referentes ao patrimônio estrutural físico ou móvel, não demandam
com as necessidades reais, a escola deveria ter maior abertura quanto aos recursos financeiros
e estar aplicando conforme suas necessidades.
A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino que está diretamente ligada
à identidade escolar, função social, clientela, organização curricular, avaliação, aos resultados
e, portanto, a essência do projeto pedagógico da escola.
Em nossa escola podemos verificar um desenvolvimento eficiente às ações que nos
permitem maior autonomia, envolvendo a todos da comunidade escolar. Dentre elas estão
desde atividades extra classe como mostra de trabalhos, projetos que são desenvolvidos dentro
e fora do ambiente escolar. No entanto, quando se faz necessário em nossas ações, da
anuência de demais órgãos superiores, para projetos a serem aprovados gerando uma demora
podendo acarretar a impossibilidade de sua execução a tempo de suprir nossas necessidades.
Como por exemplo: a reforma e construção de salas para suprir nossa demanda de alunos que
desejam ingressar em nossa escola, bem como uma reforma do laboratório de ciências,
auditório, sala de multiuso, banheiros dos alunos e de uso dos professores, roll de entrada, etc.
Segundo Veiga, embora guarde relações com as outras três dimensões, a autonomia
pedagógica diz respeito às medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de
elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, em consonância
com as políticas públicas vigentes e as orientações do sistema de ensino.
Assim cabe à escola:
Delinear objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e
culturais;
Selecionar e organizar os conhecimentos curriculares, observar as Diretrizes
Curriculares Estaduais, bem como orientar ao professor a inclusão no seu plano
de trabalho docente dos Desafios Educacionais Contemporâneos
Introduzir metodologias inovadoras que instiguem o educando a buscar
conhecimento;
Participar da avaliação e desempenho docentes e discentes;
Tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do currículo;
Organizar a pesquisa;
Elaborar cronogramas, calendários e horários;
Oportunizar capacitação aos docentes e técnicos por meio de cursos, seminários,
59 atividades, etc.;
Implantar sistemas de acompanhamento de egressos;
Estabelecer critérios e normas de relação, admissão e promoção de seus alunos e
da matrícula dos transferidos;
Conferir graus, diplomas, certificados e outros títulos escolares;
Fazer articulação com outras instituições como: associações Culturais, cientificas
e sindicais a fim de garantir aos professores e grupos de pesquisa a liberdade de
elaborar projetos;
Definir os problemas relevantes, sujeitos à avaliação dos seus pares da
comunidade interna;
Analisar o impacto das ações previstas e desencadeadas.
A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a
melhoria do processo ensino – aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da
vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e convênios de cooperação técnica.
8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCAÇÃO
Segundo a LDB nº. 9294/96, o professor é um profissional que deve ter o plano de
carreira, acesso a formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho. É preciso
admitir a formação inicial, por mais indispensável que seja e por melhor qualidade que tenha,
é intrinsecamente inacabada e dos primeiros anos de exercício profissional envolvem
importantes novas aprendizagem, que vão além da simples aplicação do que foi aprendido na
universidade.
A relação entre a pesquisa universitária e o trabalho docente deve ser uma relação
contínua, cujas práticas são portadoras e transmissoras de saberes.
Além da formação inicial e continuada, se propõem diretrizes e metas que incluem
melhorias físicas nas escolas; participação docente na formulação das propostas pedagógicas;
formulação e efetivação dos planos de carreira e remuneração do magistério e do agente I e II.
A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se uma meta de
políticas educacionais nos últimos 20 anos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei nº 9394/96, ao tratar dos “Profissionais da Educação”, estabelece no art. 67 que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação,
assegurando-lhes, inclusive nos termos do estatuto e dos planos de carreira do magistério
público: (...)
II- Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico
remunerado para este fim;
IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do
desempenho;
V – período reservado a estudos, planejando e avaliação, incluído na carga de
trabalho.
O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a formação
dos profissionais da educação e sua valorização que a formação continuada do magistério é
parte essencial da estratégia de melhoria permanente da qualidade da educação, e visará a
abertura de novos horizontes na atuação profissional. Quando feita na modalidade de
Educação à Distancia, sua realização incluirá sempre uma parte essencial, constituída, entre
outras formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidade expressas pelos
60 professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a
busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.
A Formação Continuada dos Profissionais da Educação Pública deverá ser garantida
pelas secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a Coordenação, o
financiamento e a manutenção dos programas como ação permanente e a busca de parcerias
com Universidades e instituições de ensino superior. Aquela relativa aos professores que
atuam na esfera privada será de responsabilidade das respectivas instituições.
8.4.1 Propostas da SEED
A secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na proposta político-
pedagógica que vem norteando a condução do processo educacional do Estado, estabelece
como uma de suas metas a “Valorização dos Profissionais da Educação” e, neste propósito,
um “Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação”.
A Atividade de Ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do
magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, são muito
importantes e se apresentarão como auxiliadoras para que o professor exerça a sua profissão.
Mas é a prática docente, a experiência e as reflexões constantes para o exercício do magistério
que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.
O avanço tecnológico observado nas últimas décadas aponta para caminhos de
adequação profissional a essas novas requisições que se fazem presentes em todas as áreas do
conhecimento. O professor profissional, que está a frente do processo de formação de
cidadãos comprometidos com a transformação, “é, antes de tudo, um profissional da interação
das significações partilhadas” (Perrenoud, 2001, p. 24). Sendo assim, não pode estar à
margem na busca por instrumentos que colaborem com a sua função, mas para isso precisa
conhecer e compreender os processos que conduzem a sociedade, tornando-se responsáveis
por eles. Hoje, é imprescindível transformar a consciência do educador perante as mudanças
inevitáveis na condição da escola pública com a inserção das tecnologias da informação e
comunicação em seu contexto. Porém, ao se investigar meios para essa transformação, não se
deve desprezar as aspirações intrínsecas do docente como ser trabalhador, como ser social,
que se motiva com a força do trabalho quando lhe dá condição para plena satisfação.
O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o
desenvolvimento de um estado democrático, e caberá à educação um papel
fundamental nesse sentido... jamais chegaremos a uma sociedade
informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais e
as operações em redes se mantiverem nas mãos de poucos iniciados. É
portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os
indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação” (Moraes,
1987, p. 189).
O investimento na formação do professor é um dos componentes da transformação
social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será mudada se as relações
sociais também forem transformadas.
Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem
novas posturas perante a realidade, cabe à Secretaria de Educação, ao Conselho Estadual de
Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos, e aos demais
órgãos da Sociedade Civil, caminhar, lado a lado com os profissionais da Educação, na
construção de referenciais dignos e éticos, expressados em projetos coletivos que favorecem a
61 ação consciente da ciência a favor da cidadania.
Até o final de 2002 o Programa de Capacitação dos Profissionais da Educação vinha
sendo gerenciado pela Universidade do professor – UP com uma maior concentração em
Faxinal do Céu. Com a nova gestão da Secretaria de Estado da Educação o estado assume esta
tarefa e reorganiza esta atividade sob sua tutela.
Assim sendo, em 2003 foi desenvolvido pela Celepar um sistema que está em fase de
implantação, pelo quais os NRE efetuam as inscrições dos participantes “on-line”,
possibilitando uma agilização e um controle de freqüência para posterior emissão de
certificados.
A Resolução nº. 1457/2004, institui a Coordenação de Capacitação dos Profissionais
da Educação – CCPE/SUED tendo como objetivo principal viabilizar a realização dos eventos
de capacitação.
Os procedimentos adotados quando um determinado processo de evento chega à
CCPE, são:
Antes do evento:
Cadastro.
Análise (planejamento, alterações, devolução ao proponente...).
Aprovação – SUED e DG.
Cadastro no sistema “on-line, momento em que estão disponibilizadas as
inscrições”.
Monitoramento – coleta de informações sobre o evento (curso e/ou seminários tema,
carga horária, número de participantes, vagas planejadas, bem como nome, formação, área de
atuação, local de trabalho dos participantes.
Encaminhamento para o GAS – Grupo Administrativo Setorial, GPS – Grupo de
Planejamento Setorial e GFS – Grupo Financeiro Setorial, para as providencias a serem
tomadas para a realização do evento.
Às vésperas do evento são impressas as fichas de frequência e encaminhadas à
coordenação do evento, bem como os instrumentos de avaliação.
Após o evento:
Coleta das fichas de frequência e dos instrumentos de avaliação.
Registro da frequência dos participantes no sistema “on-line” (para certificação
pagamento de bolsa - auxilio quando for o caso).
Encaminhamento das fichas de frequência ao GFS.
Categorização das respostas dos instrumentos de avaliação.
Elaboração do relatório.
Encaminhamento do relatório ao proponente.
Emissão de certificado.
8.5 CURRÍCULO
8.5.1 As reformulações curriculares nas escolas públicas do Paraná e a construção do
Projeto Político Pedagógico
Desde o inicio desta Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação prioritária
da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está
sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na sistematização das
propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.
62 O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a
realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado pelo
Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das Disciplinas de
Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua Portuguesa, Educação
Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do primeiro e segundo
segmento do Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena
e do Campo participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir
para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.
A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas
também regionalmente, envolvendo, além de professores do GP, professores representantes de
cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo retomou as discussões
iniciadas em seminários centralizados e organizou os Encontros Descentralizados, ocasião em
que todos os professores do Ensino Fundamental da rede pública estadual foram convidados a
participar, além de professores representantes da rede municipal.
O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao
Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado pelas
equipes de ensino dos NREs e após sistematização pela equipe do DEF e assessores das
instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs para o ensino
fundamental.
Vale destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das
diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar, os
textos de cada um dos componentes curricular tem características próprias. Porém todos
apresentam uma concepção de área, explicitam o valor educativo da Disciplina, apresentam
princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a serem observados
no tratamento dos conteúdos escolares.
A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base
disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas
que compõem a Matriz Curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e registrada em
documentos encaminhados pela SEED para todas as Escolas (versão preliminar) em
Fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da
rede pública estadual.
Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na capacitação de
julho de 2005, a discussão girou em torno do PPP e concepção de escola, sociedade, entre
outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos momentos
anteriores.
No Ensino Médio: Primeiro Encontro das Diretrizes, em 2003, em Curitiba. Segundo
encontro: Faxinal do Céu, 2004. em Fevereiro de 2005, os professores de todas as disciplinas
do ensino médio se reuniram para leituras de textos que discutem a identidade do ensino
médio, as concepções curriculares. Já no terceiro encontro: em 2005, tendo como local
Curitiba, foram discutidos os conteúdo estruturantes das doze disciplinas de tradição
curricular no ensino médio. Em julho de 2005 na semana pedagógica os professores do ensino
médio estudaram a versão preliminar das orientações curriculares, conforme o documento
Orientações Curriculares enviado para as escolas. O quarto evento das discussões das
diretrizes, ocorreu nos dias 14 e 15/09/05, com professores representantes das disciplinas da
base nacional comum dos colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste
momento discutiu-se a versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das
fundamentações teórico-metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana
de julho/05 finalizando o processo de discussão.
Em paralelo a organização curricular foi discutido, avaliado, re-elaborado o Projeto
63 Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná. Procedendo-se
assim anualmente.
8.5.2 Matrizes Curriculares
64
8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 6º / 9º Ano
65 8.5.2.2 Ensino Médio Regular de 1ª a 3ª Série
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO: 1470 – Marechal Cândido Rondon
ESTABELECIMENTO: 170- Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional
ENDEREÇO: Rua Presidente Costa e Silva, 1350
FONE: (45) 3254-1878
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ - TARDE - NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2014
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
DISCIPLINAS SÉRIES
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 - -
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 4 3 4
MATEMÁTICA 3 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 25 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
LEM – ESPANHOL - 2 2
LEM – INGLÊS* 4* 4* 4*
LEM – ALEMÃO* 4* 4* 4*
SUB-TOTAL 4 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96
* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
66 8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem
67 8.5.2.4 Técnico Em Segurança no Trabalho
8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM
68 8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO - APRENDIZAGEM
A avaliação nesse Estabelecimento Escolar segue orientações contidas na Lei
9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso V, alínea a e, que
prevê:
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
- avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
- obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de
ensino em seus regimentos.
E compreende os seguintes princípios:
investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e
possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;
sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando
instrumentos diversos para o registro do processo;
abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do
educando;
permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo
educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da
escola.
Conforme a Deliberação n.º 007/99, Capítulo I, Art. 1º, a Avaliação deve ser
entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o Professor estuda e interpreta os dados
da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor.
§ 1º - A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar
decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§ 2º - A Avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento
promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
§ 3º - A Avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do
estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.
§ 4º - A avaliação deve ser diferenciada a todos os alunos, especialmente aqueles que
necessitem de um acompanhamento especial, a partir de laudo médico que diagnostique suas
dificuldades de aprendizagem ou mesmo por encaminhamento pedagógico.
§ 5º - A avaliação deve ser proporcionada ao aluno com metodologias diversificadas
e aplicadas paralelamente a ação didática do professor.
Desta forma, consideramos a Avaliação, um processo de construção coletiva de
caráter diagnóstico e contínuo, com o propósito de desenvolver no educando uma formação
69 global e integradora, indispensável para o exercício da cidadania. Portanto, a avaliação
deve ser transparente observando os aspectos cognitivos, afetivos e de sociabilidade do
educando. Esta, além de verificar o aproveitamento escolar do educando, deve oportunizar a
realimentação necessária de conteúdos, em tempo hábil, também como, verificar a eficácia ou
não da proposta pedagógica desenvolvida pelo professor, pois avaliação também como
termômetro da prática pedagógica do Professor.
Segundo LUCKESI (1995), “a avaliação deverá ser assumida como
instrumento de compreensão do estágio de aprendiz em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que
possa avançar no seu processo de aprendizagem”, e no dizer de
VASCONCELOS (1998), “avaliar é localizar necessidades e se
comprometer com sua superação. No sentido escolar, a avaliação só deve
acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem”.
Assim, para se ter uma avaliação de qualidade os professores das disciplinas que
compõem cada uma das áreas do conhecimento, precisam discutir, planejar, elaborar,
relacionar propósitos comuns, criando espaço para que a aprendizagem aconteça e caminhe
com o aluno no processo de novas descobertas. Considerando que a formação do cidadão
deve ser garantida através da apropriação de conteúdos estruturantes propostas nas áreas do
conhecimento e em cada uma das disciplinas que são avaliados.
Entendendo a avaliação, como ação política, precisa estar comprometida com a
qualidade social, constituindo-se como prática educativa libertadora, que combate a exclusão,
o sofrimento, o preconceito e discriminação em geral. O compromisso do Professor em
avaliar para a promoção do aluno, portanto, propomos uma avaliação que produz vida,
compartilhada, dialógica, onde professores e alunos são sujeitos co-participantes, que
contribui com o processo de construção do conhecimento, que conduz o seu aperfeiçoamento
contínuo, ao ensino de melhor qualidade, condenando todo tipo de violência, armadilha, que
humilha, destrói e exclui.
Porém, ressaltamos aí, que se faz necessário também que o aluno esteja
comprometido com o estudo e a escola, não esperando a avaliação tradicional (avaliação de
uns poucos momentos/provas) para mostrar conhecimento, e sim, se preocupar com a
avaliação diária, contínua, ou seja, em todas as atividades propostas e desenvolvidas, que o
professor deve fazer baseado no interesse, comprometimento, participação e capacidade de
entender e compreender, fazendo o seu melhor.
Cabe, portanto ao professor:
definir os componentes avaliativos na sua área ou disciplina, como, por unidade
de estudo, Projeto ou bimestre, conforme proposta de trabalho/Plano de ensino.
diversificar as atividades avaliativas atendendo assim também a diversificação de
habilidades e interesses dos alunos.
informar aos educandos os conteúdos estruturantes a atingir, bem como os
critérios avaliativos previstos a cada bimestre, e traçar um contrato
didático/combinado a ser cumprido pelo professor e aluno.
proporcionar momentos de revisão de conteúdos antes das avaliações/provas, bem
como, na devolução das mesmas e outras atividades, fazendo um
Feedbach/realimentação, efetuando assim reforço pedagógico necessário.
devolver todas as atividades avaliativas, corrigidas com as devidas observações,
contemplando o resultado obtido, compreendendo os seus acertos, erros e
equívocos, em tempo hábil. (e de direito do aluno receber suas avaliações, seja
70 provas ou trabalhos).
Proporcionar momentos de reflexão e análise para suas turmas:
informando sobre os resultados atingidos, inclusive revertidos em notas, para cada
vez mais construir uma autonomia crítica na produção de novos conhecimentos,
Ouvindo e adaptando aspectos positivos das suas aulas, detectando as possíveis
falhas do educador e educandos, fazendo dos “erros” momentos de crescimento,
oportunizando a Auto-Avaliação e aprendizagem, culminando com um contrato
didático para o bimestre seguinte,
Registrar com controle rigoroso valores/notas e parecer descritivo conforme o
caso, para fins de acompanhamento e informação, no livro do Professor, bem
como, as oportunidades de Recuperação optadas e realizadas.
Lembre-se: “A Avaliação sempre informará muito menos do que o aluno realmente sabe
fazer/aprendeu”. (HADJI, Charles. 2001).
Assim, a atribuição de notas será trimestral para o ensino fundamental e ensino
médio regular e bimestral para os cursos técnicos/educação profissional. A promoção dos
alunos se dará através do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
conforme critérios e formas contratadas entre os interessados, baseada na fórmula.
Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio:
MF= 1ºTrim. + 2ºTrim. + 3ºTrim.= ou maior que 6,0.
3
Para Educação Profissional:
MF= 1ºBim. + 2ºBim = ou maior que 6,0
2
Considerando para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período
letivo, incluída a Recuperação Paralela de estudos, bem como, apresentar frequência igual ou
superior a 75% da carga horária previstos e calendário escolar e amparada pela LDB, Lei n.º
9394/96.
A avaliação da aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com base em aspectos
qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectos quantitativos (notas de provas e
exames) assumem um valor secundário.
Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da
carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular, sendo avaliados
presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:
provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação
em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor,
que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos
desenvolvidos.
É vetada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando
71 e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as
consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
8.6.1 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
Os professores através das avaliações utilizarão técnicas e instrumentos
diversificados, sempre com finalidade educativa, entre elas uma prova individual
sem consulta durante o trimestre/bimestre;
Para fins de promoção ou certificação serão utilizados vários
instrumentos avaliativos adotados durante o processo de ensino, a que,
obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor,
conforme descrito no regimento escolar;
Toda e qualquer avaliação realizada terá peso 100 (cem), e os resultados
do processo ensino aprendizagem serão expressos de 0 (zero) a 100 (cem);
Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60
(sessenta), de acordo com a Resolução n.º794/04 – SEED;
Educando deverá atingir pelo menos a nota 60 (sessenta) em cada registro da
avaliação processual. Todos os alunos, independente do resultado atingido terão
direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
A média final corresponderá à média aritmética das notas trimestrais para
o ensino fundamental e o ensino médio regular e bimestral para educação
profissional, devendo os mesmos atingir a nota 60 (sessenta);
Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados no
diário de classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
Educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado não
por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
Alunos poderão ser avaliados por diferentes instrumentos segundo o
entendimento do professor da disciplina, em caso de dúvida sobre os instrumentos
aplicados à turma: isto é, poderá fazer prova oral, avaliação discursiva oral ou
escrita entre outras formas de avaliação, como também ao se tratar de alunos com
dificuldades de aprendizagem ou distúrbios.
8.6.2 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de
construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem,
possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-
aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos
os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A Deliberação 07/99, cap. II, prevê:
Art. 10- O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a
aprovação mediante a recuperação de estudos proporcionados, obrigatoriamente, pelo
estabelecimento.
72 Parágrafo único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado
insuficiente.
Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento
contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe
possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.
Portanto, é compromisso da mantenedora e do estabelecimento de ensino viabilizar a
recuperação de estudos, criando condições para que a mesma se torne exequível e eficiente.
Propomos a recuperação paralela, entendida como uma recuperação pedagógica, que
acontece simultâneo ao processo ensino-aprendizagem, fornecendo dados/informações para
avançar com os conteúdos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível
de aprendizagem de cada educando.
Nesta compreensão propomos que:
Todo aluno tem direito a recuperação, portanto o professor deve oportunizar
possibilidades a todos, através de:
trabalhos de pesquisa com a finalidade de complementar o conteúdo trabalhado
em classe, assimilado de forma insuficiente, com apresentação oral;
oportunizar a diversificação de atividades avaliativas, atendendo a diversidade de
habilidades;
corrigir todas as atividades e/ou exercícios realizados em sala de aula ou em casa;
revisão dos conteúdos trabalhados, antes da avaliação/provas;
revisão com realimentação após correção de avaliação, na devolução da mesma;
refazer atividades avaliativas quando o rendimento/produção não estiver a
contento.
Todo aluno que tiver aproveitamento escolar insuficiente terá a oferta de recuperação
e os resultados integrarão a nota trimestral/bimestral da avaliação, cabendo ao professor:
oportunizar durante o bimestre atividades programadas conforme as necessidades
do educando, podendo estas serem extra-classe, individuais, ou por monitoria em
pequenos grupos, sob a orientação do educador da disciplina e turma;
responsabilizar o aluno a cumprir com a atividade e a data estabelecida;
aplicação de prova substitutiva quando necessário.
O compromisso da recuperação paralela será registrada pelo professor em seu Diário
de Classe e/ou controle próprio, a cada atividade proporcionada para este fim. Tal registro será
assinado pelo educando, ciente de que a mesma lhe foi oportunizada.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos
básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos
conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme
o descrito no Regimento Escolar.
8.6.3 Aproveitamento de Estudos
O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito equivalente
ao ofertado neste Estabelecimento Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme
regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos
73 de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.
8.6.4 Classificação
Para a classificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação
vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.
Esta instituição de ensino não oferta a seus alunos matrícula por progressão parcial,
porém, as transferências recebidas de alunos com dependências serão aceitas mediante,
freqüência da(s) disciplinas no contraturno e ou, com plano especial de estudos quando se
tratar de aluno trabalhador.
8.6.5 Avaliação Institucional
A avaliação institucional nos leva a refletir sobre o cumprimento das exigências de
reorganização e renovação das ações educacionais de condicionamento ético de todos os
sujeitos envolvidos com a educação, ouvindo a comunidade escolar, representantes da
sociedade civil e universidades.
Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os gestores
da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a identificação
dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos
educandos numa educação pública de qualidade.
Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o compromisso e a
efetiva implementação das mudanças necessárias.
Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto
responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos
seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a re-elaboração e a
implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos à
população que demanda escolarização.
A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular, abrange
todas as escolas, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os
indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os
sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores, educandos,
direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais membros da
comunidade escolar. Na SEED, de forma mais direta, a equipe do Departamento de Ensino
Fundamental e do Departamento de Ensino Médio e dos respectivos NRE’s.
A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes instrumentos
para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas relacionadas à
capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com
as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças necessárias na prática
pedagógica.
Esta avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá
servir para a reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.
Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,
“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa,
mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de
educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação
empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço
74 empreendido pelo sistema ao qual pertence. (SEED, 2005, p.17)
Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo, pressupõe
responder à função social da educação na oferta qualitativa da escolarização.
Aplicando ações administrativas e de caráter pedagógico, para a transformação do
ensino público e da gestão educacional de qualidade, com melhorias significativas para a
organização do sistema e o bom desempenho do processo educativo. A escola faz parte da
sociedade, portanto a educação é centrada na formação humana, no saber historicamente
produzido e na construção da cidadania.
A avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que
estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser
avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente
através de um grupo pequeno, em geral da administração superior (...) o mais importante é
que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma este empreendimento
como essencial a melhoria da instituição (Dias Sobrinho, 1997).
“A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo
capaz de identificar as qualidades e fragilidades da instituição e do sistema.
Ela deve ser fundamentada nos aspectos políticos (das relações de poder
existentes), técnicos (das metodologias que dão suportes a sua
implementação); sociais (dos sujeitos que a produzem e suas relações com a
instituição e com o sistema educacional ao qual pertencem) e simbólicos
(dos valores e significados que assume, tanto para a instituição quanto para a
sociedade).” (cadernos Temáticos, p. 11)
É necessário que o sistema educacional nos leve a reflexão, abre espaço para a re-
elaboração de seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo, assim a
melhoria do trabalho e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências
educacionais estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar o
aprendizado e a promoção humana.
A avaliação do PPP é feita na elaboração do Plano de Ação no início do ano. Com a
participação da comunidade escolar.
Durante as paradas pedagógicas verifica-se junto aos seus pares a necessidades de
alterações no PPP.
9 MARCO OPERACIONAL
9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2012/2014
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
COORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
PLANO DE AÇÃO DOS CANDIDATOS À DIREÇÃO
75 GESTÃO 2012 - 2014
Os candidatos à Direção e Direção Auxiliar devem identificar os problemas do(a)
colégio/escola e propor ações plausíveis sobre os principais elementos que interferem no
processo pedagógico do estabelecimento de ensino, conforme os indicadores abaixo:
OBSERVAÇÃO: Os candidatos poderão dividir a tabela e fazer uma proposta
detalhada de cada subitem proposto.
76
QUADRO DE METAS
INDICADO
RES
A ESCOLA QUE TEMOS HOJE
A ESCOLA QUE PRETENDEMOS O QUE VAMOS FAZER AÇÕES
(CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO) POTENCIA
LIDADES DIFICULDADES
1 Gestão de
resulta dos educacionais
- Alguns alunos
descompromissados,
desmotivados e indisciplinados
porém com muita capacidade e
criatividade;
- a maioria da comunidade não
compreende o verdadeiro papel
da educação como agente
transformador;
- pais e alunos sensibilizados e mobilizados em prol
da educação;
- alunos motivados para a aprendizagem;
-alunos participativos, críticos e responsáveis.
- que a escola seja vista como um lugar privilegiado
para a construção do conhecimento e como eixo base
das relações humanas, viabilizando não só a produção
de conhecimentos como também de atitudes
necessárias à inserção neste novo mundo com
exigências cada vez maiores de cidadãos
participativos e criativos;
- que o educador se envolva no processo educativo
sentindo-se parte integrante do processo ensino
/aprendizagem, para que assim se obtenha melhores
resultados;
- a mobilização, a organização e a articulação das
condições materiais e humanas para garantir o avanço
dos processos socioeducacionais, priorizando o
conhecimento e as relações internas e externas da
escola;
- que a população possa participar contribuindo para
a construção de uma escola voltada para a formação
da cidadania.
- Professores utilizar-se de variadas metodologias,
buscando propiciar uma educação de qualidade para a
formação de pessoas capazes de dominar as
tecnologias de informação, comunicação e internet
que permitem a construção do conhecimento e
capacitação de cidadãos críticos;
- que o acesso a internet permita ao educador e ao
-Mostrar aos pais, através de reuniões específicas, a forma como
os professores trabalham e avaliam seus alunos ;(curto, médio e
longo prazo);
- acompanhar o processo ensino/aprendizagem dos alunos (curto,
médio e longo prazo);
- Rever/ reelaborar o Regimento Escolar, buscando junto as
instancias sugestões que possam amenizar/reverter as
dificuldades encontradas; ;(curto prazo)
-Valorizar a participação do aluno através da revitalização do
Grêmio Estudantil; ;(curto prazo)
- Estimular a “ação comum” tendo coerência nas
atitudes/trabalhos em sala de aula. (curto, médio e longo prazo)
- Ouvir/ pôr em pratica sugestões advindas dos pais, alunos e
comunidade, que venham ao encontro do PPP do colégio, após
consulta também ao colegiado. ;(curto, médio e longo prazo)
- Solicitar a SEED Formação Continuada a ser ofertada a todos
os educadores, principalmente no ambiente virtual de
aprendizagem. ;(curto, médio e longo prazo)
- Solicitar a SEED Implantação e/ou continuidade das salas de
apoio; (curto, médio e longo prazo)
- Continuidade da sala de recursos; (curto, médio e longo)
77
educando o acesso à pesquisa e troca de experiências
2 Gestão
participati-
va/
democrática
- Participação limitada das
varias instâncias por não
conhecerem na íntegra o estatuto
e as funções pertinentes a cada
cargo;
- Pouco tempo disponível para
atividades escolares o que resulta
em poucos integrantes que
participam de muitas diretorias e
funções;
- Falta de experiência e
conhecimento do sistema escolar;
- as informações não chegam aos
interessados;
- Conselho Escolar: não é
convocado para análise,
deliberação e discussão de
projetos e ações;
- APMF: Apenas parte dos
representantes tem voz ativa;
- Propostas prontas;
- Pouca participação dos pais
para elaboração do PPP.
- Conselho de classe: dificuldade
em reunir todos os professores
para conselho de classe;
- Combinados realizados com
professores e equipe pedagógica
nem sempre são cumpridos;
- Desconhecimento dos estatutos
das instancias colegiadas e sua
importância para o ambiente
escolar/pedagógico;
- Curso Técnico em Enfermagem
e Técnico em Segurança do
Trabalho implantado;
que o compromisso das pessoas (professores e
funcionários) que aqui trabalham seja referência, que
haja a efetiva participação, que haja valorização e
motivação das pessoas envolvidas no processo
educativo;
- APMF mais participativa na escola;
- Expor a todos os projetos e atividades que serão
desenvolvidos para que os membros do Conselho
Escolar possam apreciar e discutir e, se achar
coerente, aprovar;
-Membros ativos e compromissados em trabalhar em
prol da escola;
- Ter objetivos claros e compartilhar ideias;
- que a prática de gestão democrática, se desenvolva
num ambiente em que todos convivam como sujeitos,
com direitos e deveres percebidos a partir de
discussões e decisões coletivas.
- participação das comunidades interna e externa, a
fim de que assumam o papel de co-responsáveis na
construção de um projeto pedagógico que vise ensino
de qualidade para a atual clientela da escola;
- Buscar informações sobre projetos de iniciação
científica com bolsa de estudo, realizadas por
universidades públicas;
- Alunos conhecedores das possibilidades e
oportunidades, cursos e instituições públicas que
ofertem cursos superiores;
- Transparencia para haver confiança mútua entre
todos os setores que envolvem a escola;
- Dar continuidade aos cursos técnicos existentes e
solicitar sugestões à Comunidade Escolar para a
implantação de novos cursos técnicos;
- Perguntar, ouvir, anotar e discutir sugestões para a melhoria do
ambiente de trabalho e do relacionamento humano (curto, médio
e longo prazo)
- Melhoria no repasse das informações; ;(curto, médio e longo
prazo)
- Buscar uma democracia participativa e de alta intensidade, ou
seja, uma democracia onde todos tenham voz e vez, onde se
respeitem as diferenças e as peculiaridades de pessoa que
participa do processo pois a democracia é um princípio sem fim,
desta forma, a participação deve ser uma das prerrogativas de
toda ação que se propuser ser democrática; ;(curto, médio e
longo prazo)
- Maior transparência para a comunidade escolar em todos os
âmbitos: pedagógico, financeiro e humano. ;(curto, médio e
longo prazo)
- Afixar em mural a prestação de contas do PDDE; ;(curto, médio
e longo prazo)
- Afixar em mural a prestação de contas da APMF conforme
previsto em estatuto ;(curto, médio e longo prazo)
- Divulgar horário de trabalho da direção, direção auxiliar e
equipe pedagógica;
- Divulgação no site da escola e em mural informações
pertinentes ao Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil tais
como: integrantes das instâncias acima descritas, datas de
reuniões e pauta bem como prestação de contas mensal da
APMF; ;(curto, médio e longo prazo)
- Coordenar o trabalho de organização e articular a participação
de todos os atores envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem de forma efetiva, primando pela oferta de uma
educação de qualidade; (curto, médio e longo prazo)
- Buscar maior participação dos pais, professores e funcionários
através das instancias colegiadas: Conselho Escolar, APMF e
Grêmio Estudantil visto que o objetivo das mesmas é fomentar a
integração comunitária por meio de reuniões, promoções, busca
de recursos para implementação e manutenção dos ambientes
pedagógicos e na busca de parcerias com profissionais para
78
realização de palestras aos pais sobre educação, formação e
relacionamentos entre pais e filhos e também a melhoria da
estrutura para conforto e bem estar dos alunos (curto, médio e
longo prazo)
- Promover e assegurar a participação efetiva do Grêmio
Estudantil nos processos de tomada de decisão do coletivo da
escola pois é através dele que os alunos se organizam na
promoção da integração entre seus pares, pais, professores e
comunidade escolar; (curto, médio e longo prazo)
- Auxiliar, através do Grêmio a promoção de momentos de lazer,
cultura e esporte (música, danças, teatro, jogos esportivos e
passeios culturais);(curto, médio e longo prazo)
- Instrumentalizar os alunos participantes do Grêmio Estudantil a
fim de que estes jovens possam organizar-se exercendo assim o
papel de agentes de concretização dos direitos da classe
estudantil; ;(curto, médio e longo prazo)
-Cumprir com os combinados feitos no Conselho de Classe;
(curto, médio e longo prazo)
- Intervenção pedagógica efetiva para sanar problemas
levantados no conselho de classe; (curto, médio e longo prazo)
- Divulgar edital de convocação para reuniões do Conselho
Escolar e deliberações em mural conforme previsto no Estatuto
do Conselho Escolar; (curto, médio e longo prazo)
- Unir esforços para alcançar ou inclusive ultrapassar a meta
estadual do IDEB 2013 que é: Ensino Fundamental – Anos
Finais, 4,6; e Ensino Médio, 4,4; (curto, médio e longo prazo)
- Caixa de sugestões; (curto prazo)
- Levar ao conhecimento da comunidade escolar os estatutos das
instancias colegiadas; (curto prazo)
- Consultar a comunidade escolar sobre mudança do uniforme
(camiseta) (curto prazo) e se estes decidirem pela mudança;
- Concurso entre alunos para modelo, desenho para camiseta com
votação dos alunos a cargo do grêmio estudantil; (curto prazo)
- Organizar passeios para alunos do Ensino Médio conhecerem
instituições publicas que ofertem ensino superior; (curto, médio e
longo prazo)
- Pesquisar junto a comunidade escolar a fim de verificar qual
79
áreas há a necessidade profissionais habilitados e implantar
cursos solicitados;
- Retomar projeto da Fanfarra com participação dos alunos e
Grêmio Estudantil (curto prazo)
3 Gestão
Pedagógica
-Alunos com participação
insuficiente referente ao
desenvolvimento escolar.
-Livro de registro com
informações diferentes em cada
turno.
- Tempo insuficiente para
organizar os planos de trabalho
em conjunto com as disciplinas
afins.
-Quanto as avaliações, colocar
em práticas as prática as ações
previstas no P.P.P.
- Falta de apoio financeiro para
impressão de atividades e
avaliações a serem
desenvolvidas.
-Hora atividade intercaladas com
aulas em sala
-capacitação para os profissionais
as sala de recursos insuficiente.
- Envolvimento dos pais na
questão disciplinar e pedagógica
está debilitada, dificultando a
interação escola/família
- Cursos Técnicos: Falta
envolvimento prático e teórico
com a estrutura da escola e
comunidade;
– Falta de abertura aos
profissionais da educação para
utilização dos recursos
tecnológicos existentes na escola;
-Participação ativa dos alunos em sala de
aula,buscando aprimorar seus conhecimento com
objetivo a alcançar.
-Clareza para as atividades burocrática de a escola
exemplo preencher os livro de classe,ler e, interpretar
os pareceres, discutindo as mesmas com todos
pedagogos,antes de repassarem aos professores para
que todos tenham as mesmas instruções para
preenchimento correto dos livros.
-Desenvolvimento das atividades pedagógicas
coerente com o plano de aula, quando o mesmo esteja
sendo realimentado sempre quando houver
necessidade.
- Avaliações onde o aluno seja ,acompanhado pelo o
seu crescimento em relação a sua aprendizagem.
-Os professores sentirem apoio quanto ao material e
impressões de avaliações e atividades.
-Para que as horas atividades tenham um rendimento
suficiente que seja hora atividade concentrada para
todos.
- Professores com capacitação na área de sala
especiais e sala de apoio.
-Família influenciando positivamente, transmitindo
afetividade melhorando o sucesso escolar.
– Orientação aos profissionais da Educação pelos
profissionais do Curso em Técnico em Segurança do
trabalho – palestras sobre postura e problemas
relacionados a voz;
– Confiar no Plano de Trabalho Docente elaborado
pelo profissional da educação, deixando a cargo do
professor escolher a melhor forma de repassar o
conteúdo;
- Renovação paulatina do acervo da biblioteca;
- Verificar e denunciar de forma preventiva o
adolescente/criança envolvido em situação de risco ou
violação de direitos;
- Solicitar aos pedagogos, professores, palestra sobre
tema como: auto-estima, organização, relacionamento
humano, profissionais que relate sobre suas
profissões.
- Reuniões/Encontros pedagógico para definir em
conjunto todas as informações sobre o preenchimento
do livro e como auxiliar os professores quanto aos
planejamentos (curto, médio e longo prazo)
-Proporcionar aos professores momentos com as áreas
afins para definir os conteúdos a serem trabalhados
oportunizando a exploração dos mesmos de acordo
com suas disciplinas (curto, médio e longo prazo)
- Elaborar juntamente com os professores os critérios
avaliativos – regimento escolar (curto prazo) -Fazer um levantamento de custos de impressão e aumentar a
cota para que professores possam avaliar pedagogicamente sem
preocupar com custos (curto prazo)
-Proporcionar aos professores hora atividade
concentradas oportunizando trocas de
experiências.(curto, médio e longo prazo) -Resgatar valores, perspectivas diante do compromisso escolar
com os estudos.(curto, médio e longo prazo)
- Solicitar cursos para professores de sala de apoio; (curto prazo)
-Organizar palestras para pais e alunos sobre afetividade e
comprometimento; (curto, médio e longo prazo)
- Implantação da biblioteca de pais com literatura auxiliar para a
80
- Parte dos livros/acervo da
biblioteca sem condições de
manuseio;
educação dos filhos, oportunizando empréstimo para os pais
interessados; (curto prazo)
- Verificar junto ao Curso de Técnico em segurança do Trabalho
a possibilidade de implantar o PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais) na escola. (curto prazo)
- Organizar cdteca com sugestão dos professores das diversas
áreas/disciplinas para empréstimo aos alunos, auxiliando no
aprimoramento do conhecimento acadêmico; (curto prazo)
- Continuar adquirindo livros para acervo da biblioteca,
escutando sugestões dos alunos;(curto, médio e longo prazo)
- Promover atividades que ajudem na saúde do profissional da
educação –palestras, encontros (curto e longo prazo)
4 Gestão de
Inclusão/
Socioeduca-
ção
-Pouca formação/capacitação
para que a inclusão aconteça de
forma efetiva;
- Fechamento de turma com
conseqüente aumento de alunos
nas turmas em que os mesmos
foram transferidos dificultando
trabalho individualizado.
- Salas de aula com máximo 25 alunos nas séries
finais do Ensino Fundamental e 30 no Ensino Médio;
-Curso de formação / capacitação na área para os
profissionais da Educação;
- Maior envolvimento da família nas decisões;
- Solicitar cursos e formação na área;(curto prazo)
- Fazer levantamento junto aos professores das dificuldades
encontradas ao se trabalhar com alunos inclusos e após este ter
sido feito (curto prazo)
- Verificar com os professores as sugestões de como trabalhar;
(curto prazo)
5 Gestão de
Pessoas
- Falha de comunicação;
- falta de interação
direção/professores,
direção/alunos e
direção/funcionários;
- Famílias desestruturadas,
relação entre pais e filhos
distante da participação ativa no
processo educacional;
- Ações do colégio definidas por
pequeno grupo de pessoas:
direção e parte da equipe
pedagógica;
- Individualismo, trabalho sem o
envolvimento de toda a equipe
pedagógica.
- privilegiar as relações horizontais entre os diversos
setores da escola, mediando as discussões, as trocas
de ideias, legitimando assim, verdadeiras ações
democráticas;
-Envolvimento da comunidade no processo educativo;
- Trabalho coletivo que possibilite a cooperação e a
solidariedade, processo indispensável à vida em
sociedade;
- Profissionais da educação com auto-estima e
motivados para trabalho coletivo;
- Orientar os profissionais da educação em suas dúvidas
relacionadas a sua vida profissional : Plano de Carreira dos
professores e funcionários e formas de obter promoção e
progressão de nível bem como a aspectos a ele relacionados:
Licenças Médicas, Licenças Maternidade, Adoção, Afastamento
de Função, Readaptação, Perícia Médica, Remoção; (curto,
médio e longo prazo)
- Afixar quadro com cronograma de férias e licenças a serem
gozadas por funcionários e professores; (curto, médio e longo
prazo)
- Afixar quadro com cursos a serem realizados pelos professores
e funcionários do colégio bem como consultas médicas; (curto,
médio e longo prazo)
- Comunicar oralmente, por escrito (afixado em mural) e por e-
mail os cursos oferecidos pela SEED aos profissionais da
educação; (curto, médio e longo prazo)
81
-Eventos em que a família seja convidada a se integrar nas
atividades escolares, se sentido parte do processo educativo;
(curto, médio e longo prazo)
- Reuniões bimestrais abertas para toda a comunidade, como
prática democrática de decisões a fim de garantir a participação
de todos os membros da comunidade escolar possibilitando a co-
responsabilidade entre o planejado no projeto político
pedagógico do colégio e a sociedade; (curto, médio e longo
prazo)
- Organizar confraternizações com todos os profissionais da
educação; (curto, médio e longo prazo)
- Desenvolver atividades interdisciplinares/projetos em que os
alunos contextualizem, vivenciem e se construam através da
intervenção e mediação dos professores; (curto, médio e longo
prazo)
- Ajudar/orientar/promover viagens de estudo com professores,
alunos e funcionários; (curto, médio e longo prazo)
- Solicitar a profissionais de diversas áreas palestrar sobre
profissões –orientação vocacional para alunos do Ensino Médio;
(curto, médio e longo prazo)
- Organizar visitas técnicas para conhecer cursos ofertados e
infra-estrutura das Universidades Públicas e privadas da região
(curto, médio e longo prazo)
-Ajudar, incentivar formação de grupos de estudos de alunos com
o intuito de desenvolver o habito de estudo e revisar conteúdos –
alunos do ensino fundamental e médio; (curto, médio e longo
prazo)
- Verificar/inscrever para concurso/olimpíadas/ fóruns e outros e
ao mesmo tempo dar suporte ao professor que for trabalhar em
sala; (curto, médio e longo prazo)
- Mostra de trabalho – buscar sugestões com professores e alunos
de como trabalhá-la de forma diferente; (curto prazo)
- Organizar gincanas culturais e esportivas em conjunto com
grêmio estudantil; (curto, médio e longo prazo)
6 Gestão de
serviços de
apoio
A SEED – Secretaria de Estado
da Educação disponibiliza os
recursos do Fundo Rotativo e o
- Transparência em todos os setores a fim de que toda
- Utilizar dados e indicadores educacionais que subsidiem as
decisões da direção e comunidade escolar a fim de que estes
possibilitem o melhor destino dos recursos públicos provenientes
82
(recursos
físicos e
financeiros)
governo federal a Programa
Dinheiro Direto na Escola –
PDDE, PDE/ESCOLA,
Programa Mais
educação/educação integral e o
Programa Escola Aberta.
- Parte elétrica (fiação) em
situação precária gerando alto
risco para a estrutura e pessoas
que ali estão;
a comunidade escolar possa confiar nos serviços
prestados por esta instituição;
- Segurança para a comunidade escolar;
- Melhoria da qualidade da educação com implantação
de ar condicionado nas salas, fato que somente será
possível após ampliação/renovação da parte elétrica
da escola;
- Sala de recursos com espaço adequado para trabalho
pois a mesma se encontra em espaço insuficiente para
os novos padrões de sala de apoio;
do PDDE, do Fundo Rotativo ou das políticas de financiamento
do governo federal; (curto, médio e longo prazo)
- Informar, conhecer e acompanhar dados e indicadores dos
Sistemas de Informações Educacionais – EDUCASENSO: Censo
Escola e SERE ; (curto, médio e longo prazo)
- identificar a rede física da escola, pois ela é responsável pela
manutenção e conservação do patrimônio escolar e informar ao
órgão responsável em tempo hábil; (curto, médio e longo prazo)
- Solicitar, quando necessário, melhorias junto ao NRE; (curto,
médio e longo prazo)
- Solicitar ao NRE construção de espaço para a sala de recursos
(curto prazo)
- Para as aquisições de materiais e execução de serviços
observar os princípios da isonomia, legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência, a fim de garantir produtos e
serviços de boa qualidade, sem favorecimento, adotando um
sistema de pesquisa de preços estabelecidos nas Resoluções
divulgadas pelo FNDE. (curto, médio e longo prazo)
- Para verbas provenientes do PDDE, elaborar Plano de
Aplicação que tem como objetivo a participação da comunidade
escolar nas ações financeiras. (curto, médio e longo prazo)
- Atendimento ao publico com qualidade e eficiência; (curto,
médio e longo prazo)
- Melhorias na estrutura da escola (curto, médio e longo prazo)
- Solicitar urgência para aprovação do projeto de readequação do
sistema elétrico da Escola; (curto prazo)
- Realizar todas as incumbências do gestor público que não
estejam acima elencados, sempre observando o princípio de
isonomia, legalidade, impessoalidade, eficiência e transparência
(curto, médio e longo prazo)
83 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED
Prioridades Objetivos Ações Período Público Alvo Recursos Responsávei
s pela ação Resultados esperados
Gestão
democrá-
tica
- Aumentar o
nível de
participação
dos pais na
vida escolar
dos filhos;
- Desenvolver
ações em
conjunto com
pais,
professores e
funcionários;
-
Aprimorar/rea
valiar
objetivos a
serem
alcançados
conjuntamente
;
- Eliminar as
desconfianças,
incentivar a
criatividade, a
ousadia, a
solidariedade e
-Reuniões com pais para
expor realidade
pedagógica da escola,
deixando os pais opinar
sobre possíveis mudanças,
obtendo-se assim maior
comprometimento;
- promover dinâmicas e
ações para desenvolver
equipes e lideranças,
elevar a motivação e auto-
estima dos profissionais e
mediar conflitos em clima
de compromisso ético,
cooperativo e solidário;
- Garantir um espaço
aberto de comunicação e
participação entre pais e a
escola.
-Nas
reuniões de
pais ou a
qualquer
momento
durante
todo o ano
letivo,
sempre que
se julgue
necessário.
Pais,
professores,
alunos, equipe
pedagógica e
funcionários e
parceiros.
Físicos: sala para
reuniões; data
show., tv pen-
drive;
Financeiro:
impressão de
materiais
explicativos;
Humano: palestra
sobre o tema:
motivação e
participação para
ocorrer mudanças;
Direção e
equipe
pedagógica
-Com a colaboração e
sugestão da comunidade
escolar, que todos se sintam
mais responsáveis e parte
integrante do processo
educativo.
- Que a instituição responda
aos anseios da comunidade
escolar;
-Conscientizar as famílias
quanto a importância do
acompanhamento escolar dos
filhos bem como sua
participação nas decisões que
envolva a comunidade escolar
e suas ações;
- Com as instâncias mais
participativas e
comprometidas, maior
envolvimento e satisfação.
84
a boa
convivência;
- Revitalização
das instâncias
colegiadas:
Conselho
Escolar, APMF
e Grêmio
Estudantil;
Resgate de
valores e
responsabili
dade dos
alunos
- Que alunos
sintam-se parte
integrante da
escola e sejam
mais
responsáveis e
atuantes na sua
jornada
estudantil
- Elaborar projetos sobre
espiritualidade, civismo,
finanças, cultura, saúde,
orientação vocacional e
outros a serem aplicados
por professor que se
habilite e tenha conteúdos
afins
- Ajudar na elaboração de
projetos que professores
tenham interesse em
realizar no Colégio;
- Auxiliar financeiramente
para que os projetos se
concretizem;
- Retomar projeto da
fanfarra;
- Através da consulta a
todas as instâncias, Rever/
reelaborar o Regimento
Escolar, buscando junto as
mesmas sugestões que
A combinar
com o
corpo
docente
Alunos do
ensino
fundamental e
médio
Físicos: sala da
aula, tv –pen drive,
data-show
Financeiro:
fotocópias de
materiais a serem
trabalhados
Direção,
equipe
pedagógica e
professores
- melhoria da qualidade do
ensino e relacionamento
professor/aluno e aumento da
responsabilidade do educando;
- crescimento intelectual dos
educandos com conseqüente
aumento dos índices de
avaliação propostos pelos
governos;
85
possam amenizar/reverter
as dificuldades
encontradas;
Valorização
dos
profissio-
nais da
educação
- Melhorar a
prática
pedagógica do
professor;
- Aumentar
nível de
satisfação dos
funcionários;
- Propiciar ações voltadas
a formação continuada
dos professores;
- Realizar leitura, reflexão
e debate com o tema:
Planejamento e avaliação
na escola;
- Possibilitar a troca de
experiências utilizando
momentos de estudo
coletivo e/ou hora
atividade;
A combinar
com o
corpo
docente;
- A
combinar
com
funcionário
s;
Professores
Funcionários
Físicos: sala de
aula e material
sobre o assunto -
fotocópias
Equipe
pedagógica e
direção
Aperfeiçoamento das práticas
pedagógicas
- Funcionário mais
participativo, crítico e
responsável;
IDEB
Promover o
exercício da
reflexão sobre
o rendimento
escolar na
avaliação da
Prova Brasil e
outras
avaliações que
envolvam a
escola
Reunir o coletivo da
escola para revisão e
análise dos resultados do
IDEB
Início do
ano letivo
Professores e
funcionários
Físicos: sala da
aula, tv –pen drive,
data-show
Financeiro:
fotocópias de
materiais a serem
trabalhados
Direção e
equipe
pedagógica
Explicitar a situação do
Colégio no que se refere ao
ensino ofertado,
conscientizando os
professores da necessidade de
se estabelecer planos de ação
eficazes a fim de se atingir
melhoria significativa da
prática pedagógica e
conseqüente aumento do
IDEB do Colégio que para a
meta estadual 2013 é: Ensino
Fundamental – Anos Finais,
4,6; e Ensino Médio, 4,4;
86 9.2 RECURSOS HUMANOS
A Equipe de todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico
neste Estabelecimento Escolar, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da
fundamentação teórica e da função social da educação, do perfil de seus educandos, das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; bem como das legislações e suas
regulamentações inerentes à Educação.
9.2.1 Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica da escola para esta gestão tem a seguinte composição:
Diretora: Roselita Beatriz Laismann Lang
Vice-diretora: Roseli Teresinha Lorenzett Faria
Pedagogas:
Andréia Gema Besen
Elisangela da Silva Celestino
Leni Luíza Stülp
Raquel Angela Speck
Josiane Alves de Moraes
Sirley Luciana Zart Della Giustina
9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS
9.3.1 Direção
Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a Direção será
exercida pelo Diretor e Diretor Auxiliar, escolhidos dentre os ocupantes de cargos vinculados
ao magistério da rede pública estadual, de acordo com a legislação, com designação por ato
próprio. A ele cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos
objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos na Proposta Pedagógica, eixo
de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo Estabelecimento.
O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo
participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares com
toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um profissional que
possua:
Comunicação intrapessoal e interpessoal;
Ética;
Empreendedorismo;
Capacidade de reunir, analisar e socializar informações;
Acessibilidade;
Capacidade de construção de cadeias de relacionamentos;
Motivação;
Compromisso;
Agilidade.
Capacidade de administração de conflitos;
Capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.
87 Compete ao Diretor:
Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual de
Trabalho do estabelecimento, submetendo-o à apreciação e aprovação do
Conselho Escolar;
Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação do Conselho Escolar;
Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de
administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;
Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas,
procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria
de Estado da Educação;
Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do
estabelecimento;
Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar;
Deferir as matrículas, no prazo estipulado pela legislação;
Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das
práticas escolares;
Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das
responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do
Estabelecimento de Ensino;
Coordenar toda a equipe escolar, tendo em vista o cumprimento dos objetivos
propostos para a Proposta Pedagógica.
Coordenar a equipe pedagógica (direção auxiliar, professores pedagogos e
professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;
Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a
participação desses serviços nos processos decisórios da escola;
Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em
conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;
Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e
professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;
Administrar os recursos financeiros;
Controlar a frequência de professores e funcionários;
Adquirir e controlar material de consumo e permanente;
Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
Compete ao Diretor Auxiliar:
Assessorar o diretor em todas as suas atribuições;
Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos.
9.3.2 Professor Pedagogo
Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Professor
Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num processo dinâmico, contínuo,
sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um
trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica para planejar, implementar e avaliar
programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades pedagógicas
apresentadas. Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual
88 estão inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes,
favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.
Cabe ao Professor Pedagogo:
discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que motivem os
educandos durante o seu processo escolar;
planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão,
repetência, transferências expedidas e recebidas e outros);
subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico
estabelecido;
acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de
trabalho;
buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades oferecidas
pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria;
coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem
dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas
possíveis de atendimento;
coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência, classificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;
discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho promover a
participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;
pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado,
oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;
integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor e
Diretor Auxiliar.
coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe;
subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de
acordo com as orientações do NRE;
participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de
estudos;
coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola;
acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos, no
sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação;
executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
9.3.3 Coordenador de Curso
Atribuições do coordenador:
Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação do
processo de formação integrada.
Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e
Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio;
Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político Pedagógico
(PPP) do Estabelecimento;
Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do
Plano de Trabalho Docente;
Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação eom a equipe pedagógica
(pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos
89 didáticos apropriados e atualizados;
Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades
complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates,
visitas técnicas, etc.;
Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidade de
bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos,
etc;
Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo)
reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de
temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de
intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;
Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise dos
dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão
sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem dos alunos;
organizar, em articulação com a equipe pedagógica(Pedagogo), a hora-atividade
dos Docentes do curso,de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de
efetivo trabalho pedagógico;
Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente
sua substituição( troca de horário) e reposição de aulas;
Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o
Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação
de propostas de intervenção de decorrentes das decisões;
orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica(pedagogo),
através do Livro de Registro de Classe a frequência, faltas, desepenho,
recuperação paralela, evasão dos alunos;
Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos;
Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de alunos;
Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à permanência do
curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do
mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;
Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), junto aos
professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicas;
Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratorios, internet;
Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula,
dentre outros;
Promover a intermediação com o mundo do trabalho(estágio,práticas);
Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para a
operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os
docentes do curso;
Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e práticas
do estágio;
Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação
técnica;
Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso;
Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de Conclusão de
Curso – TCC (quando houver) junto aos professores encarregados da orientação
dos alunos;
90 Participar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), do processo
decisório e ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais (salas de aulas,
laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e
específicos);
Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a
distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos
pedagógicos e de laboratórios;
Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a elaboração de
critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de
laboratórios do curso;
Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), os pressupostos
teóricos da Educação Profissional (fundamentos Políticos e Pedagógicos da
Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;
Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o processo de
avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;
Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;
Conhecer o campo de trabalho para o qual o trabalho se destina e encaminhar o
aluno a empresa;
Providenciar o credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas
empresas;
Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso;
Avaliar as competências adquiridas pelos alunos no processo ensino
aprendizagem, tomando como referência o âmbito da promoção desenvolvidas.
9.3.4 Docentes
Em consonância com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o
Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para atuarem na rede
pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela entidade mantenedora,
responsáveis por disciplinas constantes na matriz curricular.
O docente será consciente de que precisa de ações educativas inovadoras, que
responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e requer um educador que
garanta a inter-relação personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino.
Os docentes deste estabelecimento deverão apresentar perfil que contemple:
compromisso com a Proposta Pedagógica da escola;
visão global do currículo e dos princípios de sua organização;
postura interdisciplinar e contextualizada;
planejamento de estratégias pedagógicas;
conhecimento da função social da escola;
buscar aprimoramento profissional constante, seja por meio de oportunidades
oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de Ensino ou por iniciativa
própria.
espírito de coletividade;
compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares pelo
Estabelecimento de Ensino;
disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente;
disposição para o trabalho coletivo.
91
Cabe aos docentes:
elaborar, definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estaduais e da
Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;
conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-econômico,
expectativas, hábitos de estudo);
Comprometer-se com o Regimento Interno da escola;
utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,
tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o
processo de ensino-aprendizagem de cada educando deste Estabelecimento;
organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar;
estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos,
tendo como princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem;
analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no
processo de avaliação, para fins de planejamento;
realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-
aprendizagem;
utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponível;
elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos, a Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica
Curricular;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em
vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;
participar da realização de atividades extracurriculares do Estabelecimento de
Ensino;
utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;
executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.
9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo
A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e
correspondência do Estabelecimento de Ensino. Portanto, o cargo de Secretário(a) será
exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função que será
auxiliado por funcionários do quadro de apoio administrativo.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela
subordinado.
Compete ao Secretário:
distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares;
organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;
apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados;
92 executar os registros na documentação escolar referentes a matrícula,
transferência, classificação e conclusão de cursos;
manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando;
comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;
manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema informatizado,
considerando a organização prevista nesta proposta.
A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente têm,
obrigatoriamente, que fazer parte de todas a suas ações.
Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio administrativo, cabe
a tarefa de:
conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o
registro de documentação escolar do educando;
efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas
individualizadas, expedindo toda a documentação: declarações; fichas de controle
de notas e frequência; certificados; históricos escolares; transferências; relatórios
finais; estatísticas; e outros documentos, sempre que necessário;
atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o
processo educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;
utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente;
participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por
iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional;
auxiliar em todas atividades desenvolvidas pela escola;
atender às solicitações do Diretor.
providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores,
impressoras, fotocopiadora, entre outros) e conservá-los em bom estado;
providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e
reprodução de materiais, com a devida autorização da Direção;
racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;
não permitir o uso de material e/ou máquinas por pessoas estranhas a esse setor;
receber, estocar e controlar o material de consumo, de limpeza e equipamento;
solicitar à secretaria a reposição de material de consumo e de peças de
equipamentos.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da
Secretaria conte sempre com a presença de um responsável; independentemente da duração
do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.
A autorização ou não da confecção dos materiais didático-pedagógicos, de acordo
com as normas administrativas que regem o setor, ditadas pela direção, será emanada pelos
Professores Pedagogos.
O Serviço de Recursos Audiovisuais constitui o setor que tem a seu encargo o
atendimento aos educandos do Estabelecimento de Ensino e/ou elementos interessados em
aprender ou fixar conteúdos apresentados em material ali existentes. Está sob a supervisão de
operadores e/ou técnicos em equipamentos e recursos audiovisuais qualificados para a função.
Do Serviço de Recursos Audiovisuais faz parte o acervo de Materiais de Ensino e
Aprendizagem, Equipamentos e Recursos Audiovisuais.
Compete aos operadores e/ou técnicos:
93 registrar, tombar, codificar e classificar os equipamentos e materiais do setor;
manusear e operar os equipamentos e materiais da sala de Recursos Audiovisuais;
atender com cortesia a educandos e interessados que ali se dirigem para receber
orientações;
zelar pelo bom uso e manutenção dos equipamentos e materiais;
controlar a produtividade do setor, frequência, tempo e material;
fazer previsão de estoque de peças de reposição;
sugerir aquisição de outros equipamentos e de novos audiovisuais, bem como,
montar slides, executar gravações e outros;
fornecer aos diversos setores do estabelecimento de ensino a relação dos Recursos
Audiovisuais existentes;
manter intercâmbio, por meio da Direção, com entidades públicas e particulares
envolvidas com audiovisuais;
elaborar relatório sobre as atividades do setor;
operar os equipamentos da sala de projeção
9.4 PRINCÍPIOS ORIENTADORES
O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta terá como princípios orientadores:
A igualdade de condições de acesso e permanência na escola;
A garantia de vagas para quem a procurar, de acordo com o porte da escola e a
disponibilidade de vagas.
A gestão democrática, que possibilita a participação e tomada de decisões por todos
os profissionais e comunidade escolar, através da elaboração e execução do projeto Político-
Pedagógico da escola.
A qualidade política-pedagógica do ensino, visando a superar privilégios econômicos
e sociais, através da articulação de instrumentos, técnicas e métodos que possibilitem a
participação de toda comunidade escolar e local.
Educação de qualidade à todos, primando sempre pela efetiva aprendizagem de
qualidade por todos os alunos.
Valorização dos profissionais da educação (professores, equipes pedagógicas, direção
e demais funcionários) em sua formação básica e continuada, carreira e salários.
Construção de uma sociedade que tenha condições de arcar com suas
responsabilidades, seus atos e a capacidade de responder por eles, se comprometendo com a
preservação do ambiente, garantindo um futuro melhor, tendo consciência da sua condição de
ser humano em sociedade.
Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de
distinguir, de pensar que supõem assumir o mundo, a realidade histórica
como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior
compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o
fortalecimento de sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos,
contingências e estruturas, possam imaginar outros mundos ainda não
concretizados e neles investir com paixão para construir tempos e lugares
que ampliem as alternativas da realização humana e social. Linhares (1986,
p.16)
94
9.5 OBJETIVOS GERAIS
Elevar o nível de escolaridade, através do ensino público gratuito e de qualidade;
Promover a inclusão de alunos com defasagem série/idade, e alunos com
necessidades especiais;
Criar planos de ação que visem diminuir a evasão escolar e a repetência,
incentivando a permanência do aluno na escola;
Incentivar a formação continuada dos diretores, equipes pedagógicas, assistentes
administrativos, auxiliares de serviços gerais, representantes de turmas, grêmios estudantis,
Conselhos Escolares e APMF;
Proporcionar uma educação de qualidade a todos, garantindo em conjunto com a
SEED as salas de apoio à aprendizagem aos alunos dos 6º/9º ano e as salas de recurso aos
alunos que delas necessitarem;
Promover a permanente discussão e a reflexão dos processos avaliativos na escola.
Fazer da escola um espaço de discussão e de construção de aprendizagem, onde
todos tem espaço e onde a construção do saber seja permanente.
9.6 LINHAS DE AÇÃO
9.6.1 Conselho Escolar
AÇÃO
Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento
Escolar;
Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do
Projeto Político Pedagógico;
Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação,
aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções
pedagógicas e/ ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da
educação escolar;
Organização do Calendário de reuniões ordinárias do Conselho Escolar e elaboração
do Plano de Ação anual;
Participação nos conselhos de Classe;
OBJETIVO
Instrumentalizar os membros do Conselho Escolar a fim de que exerçam sua função
pedagógica de forma consciente para que possam deliberar e agir de acordo com a realidade
da comunidade escolar e os preceitos legais do estatuto.
Definir ações de intervenção objetivando o bom andamento dos trabalhos do
Conselho Escolar e da escola;
Atuar dentro dos princípios da lei vigente;
Contribuir para a efetivação do Projeto Político Pedagógico do Colégio;
Sugerir alterações, quando necessário, para o aprimoramento do Projeto Político
Pedagógico, de acordo com a legislação;
95
DETALHAMENTO DA AÇÃO
No início de cada nova gestão promover o estudo, análise e reflexão do Estatuto do
Conselho Escolar e do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem como de textos sobre as
funções e o papel do Conselho Escolar no contexto de atuação pedagógica, e na garantia da
gestão democrática;
Elaborar no início de cada ano letivo, após conhecimento do diagnóstico da realidade
escolar, plano de ação para intervir na realidade detectada, bem como organizar o calendário
das reuniões previstas no estatuto;
Participar dos Pré-conselhos e Conselhos de Classe.
Convocar os pais para as palestras;
CONDIÇÕES/RECURSOS
Estatuto do Conselho escolar;
Projeto político pedagógico e Plano de Ação da Escola;
Sala equipada para as reuniões;
Cópias de documentos;
Textos da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos
Escolares;
RESPONSÁVEL
Diretor, Equipe Pedagógica e membros do Conselho Escolar.
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo
9.6.2 Conselho de Classe
AÇÃO
Processo do Conselho de Classe
OBJETIVO
Favorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente,
proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e
possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças
para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.
Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada
de decisões para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos
registros das informações;
Análise conjunta dos problemas e tomada de decisões;
Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para as turmas;
Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;
PROCEDIMENTO
Fica sob responsabilidade de cada professor, observar o caderno de expectativas de
96 aprendizagem e estabelecer pré-requisitos básicos de cada ano e disciplina, bem como ter
clareza dos mesmos para estar acompanhando e registrando o parecer do rendimento do
aluno.
Professor deve realizar à cada trimestre o seu pré-conselho com as suas turmas,
preferencialmente antes do fechamento das notas/trimestre/bimestre, reavaliando os critérios
avaliativos, resultados obtidos/alcançados, oportunizando a auto-avaliação (professor e
aluno), ouvindo e apontando aspectos positivos e negativos, detectando as possíveis falhas e
fazendo novos acordos, estabelecendo o contrato didático para o trimestre seguinte.
Critérios adotados para o Ensino Fundamental e Médio:
É realizado trimestralmente com a presença dos representantes de Classe,
Professores, Equipe Pedagógica e Direção;
Após a realização de cada Conselho de Classe cabe ao professor de turma, dar o
devido retorno e possíveis encaminhamentos para a sua classe;
A Equipe Pedagógica, repassa para o coletivo e individual de cada turma e aluno,
orientando-os quanto ao rendimento e procedimentos necessários.
Primeiro Trimestre
Conselho de Classe no fechamento do primeiro trimestre, para diagnosticar e analisar
o rendimento entre as áreas do conhecimento da turma no geral e em casos individuais, para
possíveis intervenções necessárias e encaminhamentos.
Segundo Trimestre
Conselho de Classe no final do segundo trimestre com a analise geral das turmas,
aspectos positivos e negativos, levantamento dos casos individuais de baixo rendimento e as
possíveis causas e intervenções necessárias; análise individual com a Coordenação
Pedagógica.
Terceiro Trimestre
Pré-conselho de classe, 60 (sessenta) dias antes do término do ano letivo para fins de
acompanhamento e alertas necessários, oportunizando atividades paralelas e trabalhos extras
de recuperação aos alunos que se encontram com o rendimento comprometido; Conselho de
Classe Final com notas fechadas e entregues na secretaria. Entram em análise os alunos que
não obtiveram nota suficiente para a promoção, ou seja, que não atingiram a média 60
(sessenta), podendo estes ser ou não ser aprovados pelo Conselho de Classe, considerando o
critério: Desempenho do aluno ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
Critérios adotados para a Educação Profissional:
Fecho do Bimestre com Conselho de Classe;
No segundo bimestre, 30 dias antes do fecho do semestre, pré conselho com toda
equipe, professores e alunos, analisando os avanços e rendimentos, alertando para o fecho do
semestre.
Conselho de Classe final.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Disponibilidade do horário;
Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e legislações.
Participação de representantes de Pais e Alunos no Conselho.
97
RESPONSÁVEL
Diretor, equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
Nos bimestres do ano letivo;
Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar;
Convocação sempre que necessário.
9.6.3 Professor Regente de Classe
AÇÃO
Eleição de professor Regente de Classe;
OBJETIVO
Possibilitar aos professores exercerem juntamente com os alunos a prática da
cidadania, oportunizando aos mesmos um maior envolvimento com as turmas, e
consequentemente ampliar seu conhecimento sobre os mesmos, desenvolvendo ações que
visem um maior aprendizado dos alunos, convivência democrática, a prática da solidariedade.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Realizar a eleição do professor regente de classe;
Preparar o professor sobre o seu papel enquanto regente de classe;
Participar das reuniões de avaliação realizadas pelos alunos – antes do Conselho de
Classe - quando solicitado;
Acompanhar os alunos nas atividades extra-classe e programações da escola;
CONDIÇÕES/RECURSOS
Sala para reuniões; Material necessário para cursos, e de expediente.
Disponibilidade de tempo durante a Hora-atividade.
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica, grêmio estudantil e corpo docente.
CRONOGRAMA
No início e durante cada ano letivo.
9.6.4 Aluno Representante de Turma
AÇÃO
Escolha do aluno colaborador;
OBJETIVO
Preparar e oportunizar os alunos para o exercício de liderança, através da vivência e
o exercício democrático de suas funções, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática cidadã.
98
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Esclarecer a todas as turmas/ano sobre a importância das eleições dos alunos
colaboradores, seu papel democrático na escola e a necessidade da consciência política para
escolha de seus representantes;
Promover eleições democráticas, de representantes de todas as turmas da escola
através do voto;
Os alunos candidatos devem apresentar seu plano de ação a partir do conhecimento
das atribuições para tal, contidas no PPP;
Preparar os alunos eleitos para o exercício da liderança positiva, através de cursos
para formação de líderes, enfatizando os conceitos de liderança e democracia.
Oportunizar a cada ano letivo a reformulação e elaboração conjunta das funções dos
alunos representantes de cada turma, quando necessário;
Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.
Participação dos conselhos de Classe;
Reuniões com as turmas para avaliação de cada bimestre, formulando junto com a
equipe pedagógica, se necessário, as questões para avaliar o progresso, rendimento de cada
turma, trazendo para as reuniões de Conselho de Classe;
Reuniões bimestrais (1 semana) antes do conselho de Classe, para avaliar o
rendimento da turma;
CONDIÇÕES/RECURSOS
Sala equipada para cursos;
Pessoal preparado para oferecer cursos de liderança;
Material necessário para as eleições;
RESPONSÁVEL
Equipe Pedagógica, grêmio estudantil e Professor regente de Classe.
CRONOGRAMA
Início e durante o ano letivo.
9.6.5 Grêmio Estudantil
AÇÃO
Estudo analise e reflexão do Projeto Político Pedagógico e Estatuto do Grêmio
Estudantil;
Formação continuada sobre liderança e processo da instituição
Elaboração da proposta de trabalho do grêmio Estudantil;
Mobilização para o desenvolvimento de projetos como Jornal da Escola, meio
ambiente. E participação em atos cívicos, sociais, culturais e esportivos.
OBJETIVOS
Estudar, analisar e refletir sobre o estatuto do Grêmio estudantil, e suas funções;
Incentivar os estudantes a participarem das discussões junto aos representantes do
conselho deliberativo da comunidade escolar, nas definições da política pedagógica da escola,
99 além de promover e incentivar projetos dos estudantes e professores nas questões sociais,
culturais, esportivas, comunitária, que possa reverter-se em efetivo ganho educacional;
Orientar os alunos integrantes do Grêmio Estudantil para que realizem um
diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outros;
Despertar nos estudantes o sentimento de participação, solidariedade, colaboração,
dando a conhecer os direitos e deveres como cidadãos;
Incentivar a realização de atividades que sejam de interesse do estudante,
oportunizando a discussão coletiva, a participação e o ganho no aprendizado pedagógico e
social.
Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a
importância de suas ações para a escola.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Participação do Grêmio Estudantil na divulgação e esclarecimento sobre a
importância e a eleição de líder, vice-líder;
Eleição de representantes do Grêmio Estudantil;
Curso de liderança e estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil;
Diagnosticar através de pesquisa as reais necessidades de projetos na área social,
ambiental, educacional, esportiva, etc.
Elaboração do plano de ação, mobilizando toda a comunidade escolar para
participação do mesmo;
CONDIÇÕES/RECUROS
Sala equipada com material necessário para o desenvolvimento de cursos;
Sala com material de expediente para utilização do Grêmio;
RESPONSÁVEL
Integrantes do Grêmio Estudantil (diretoria)
Direção e Equipe Pedagógica e um Professor responsável;
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo, no contra-turno escolar e em horário de aula quando necessário
e planejado;
9.6.6 APMF
AÇÃO
Estudo do Estatuto da APMF;
Mobilização dos membros para conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;
Mobilização para auxiliar a escola na manutenção e garantia de um espaço adequado para
aprendizagem
OBJETIVO
Integrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações propostas no
PPP e maior relacionamento entre a comunidade escolar.
Encaminhar juntamente aos pais, ações que ajudem a manter as condições físicas da
escola, com qualidade e modernidade.
100 DETALHAMENTO DA AÇÃO
Palestras e discussões com os pais sobre assuntos educativos relativos a educação;
Reunião com outras instâncias colegiadas para definição do plano de ação da APMF
durante sua gestão;
Encaminhamento de uma taxa de contribuição que aprovada em assembléia cada
família colaborará com uma pequena taxa, que será revertida para o próprio aluno, através da
aquisição de livros, manutenção de equipamentos, materiais pedagógicos, vídeos, ar
condicionado, equipamentos de laboratório, recursos áudio visuais;
CONDIÇÕES/RECURSOS
Estatuto da APMF,
Palestrante; Salas, transparências, cópias de documentos e textos.
RESPONSÁVEL
Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF
CRONOGRAMA
Ano Letivo;
9.6.7 Práticas Avaliativas x Recuperação de Estudos
AÇÃO
Leitura, estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação e recuperação
de estudos, coletivamente;
Discutir e conscientizar-se, procurando clarear a concepção de avaliação e de
recuperação.
OBJETIVO
Repensar e aperfeiçoar o processo avaliativo da prática pedagógica;
Desenvolver um plano de recuperação de estudos proporcionando aos alunos que
apresentam dificuldades de aprendizagens, avanços diferenciados dos conteúdos;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Leitura e reflexão do sistema de avaliação proposto no PPP, procurando enriquecê-lo
conforme as necessidades da escola dos alunos e professores;
Estudo do texto de avaliação presente no PPP respondendo: para que serve? Como
avaliar?
Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no PPP e as
práticas de avaliar com relato de experiências bem sucedidas ou que precisam ser reforçadas e
integradas entre os professores nas mesmas disciplinas e outras;
Entendemos que a recuperação paralela é uma caminhada que o professor precisa se
comprometer com a avaliação e com o aluno. Enquanto o professor não tiver uma concepção
clara sobre aprendizagem, avaliação e construção de conhecimento, ele terá dificuldade de
trabalhar a recuperação paralela. A recuperação paralela não é uma técnica, ela envolve
postura de professor e compromisso com a aprendizagem do aluno. Recuperar não é fazer “de
novo”, o que não conseguiu fazer antes, e sim avançar naquilo que ele já sabe, para construir
o processo.
101 A retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas antes de cada
aplicação da prova bimestral; após a correção das avaliações fazer uma realimentação quando
necessário; aplicação da prova substitutiva quando convier.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Textos do PPP sobre avaliação;
Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.
Atividades diversificadas;
Refazer atividades avaliativas com baixo aproveitamento;
Sistema de monitoria;
RESPONSÁVEL
Direção, equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
Reunião Pedagógica no inicio do ano letivo, a cada Conselho de Classe e prever
outras datas no decorrer do ano conforme necessidade.
9.6.8 Reuniões Pedagógicas
AÇÃO
Socialização de conhecimentos, informações e Planejamento e Escolar
OBJETIVO
Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores
novas possibilidades de adquirir conhecimentos, compartilhar experiências e planejar, afim de
melhorar as ações educativas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Relatos e depoimentos da experiência educativa
Registro das informações:
Tomar conhecimento da construção da sua vida profissional e da construção da
caminhada educacional da própria escola.
CONDIÇÕES / RECURSOS
Um local para acontecer os encontros.
RESPONSÁVEL
Direção e equipe pedagógica;
CRONOGRAMA
Conforme datas previstas no calendário.
9.6.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos
AÇÃO
Grupo de Estudos.
102
OBJETIVO
Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,
levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade e conhecimento.
DETALHAMENTO DA AÇÃO E CONDIÇÕES/RECURSOS
Inscrição nos grupos de acordo com a área de conhecimento, e participação dos
estudos propostos pelo Núcleo Regional de Educação. Salas de aula de escolas públicas.
RESPONSÁVEL
Professores participantes
CRONOGRAMA
Os docentes aos sábados se reunirão e em áreas afins estudarão os textos propostos
pela SEED através do NRE.
9.6.10 Mostra de Trabalhos
AÇÃO
Exposição: Mostra de Trabalhos
OBJETIVO
Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do
conhecimento;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e na
avaliação dos resultados.
Contemplar a metodologia cientifica e a cientificidade na abordagem dos temas,
desenvolvendo-os no decorrer dos três bimestres, culminando com a apresentação dos
trabalhos para a comunidade escolar.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais
didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades
RESPONSÁVEL
Toda a comunidade escolar
CRONOGRAMA
1º Trimestre – Pesquisa bibliográfica e levantamento de dados;
2º Trimestre – Elaboração, organização e apresentação dos trabalhos dentro da
metodologia cientifica;
3º Trimestre – Apresentação para a comunidade escolar
Este evento acontece a cada dois anos.
103 9.6.11 Desafios Educacionais Contemporâneos e Atendimento À Diversidade
AÇÃO
Atender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade cultural, relevantes
a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de
educandos e educadores.
OBJETIVOS
Trabalhar disciplinarmente e inter disciplinarmente os temas dos Desafios
Educacionais Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade
das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná.
Ampliação do acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação
das identidades, provocada por relações étnico-raciais.
Promoção de condições de formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos
diferentes níveis e modalidades de ensino.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
O professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na pratica docente
do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios Educacionais Contemporâneos,
como: Educação Ambiental, Educação Fiscal; Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de
Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola; bem como: Educação do Campo, História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos.
Trabalhando estes temas de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações
oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições,
apresentações, Mural, Painéis, etc.
RESPONSÁVEIS
Professores e equipe pedagógica
CRONOGRAMA
Durante todo ano letivo
9.6.12 Festival de Dança
AÇÃO
Apresentação de Danças
OBJETIVOS
- Desenvolver consciência corporal;
- Propiciar ao aluno o conhecimento de seu corpo como meio de comunicação e
expressão.
- Integrar aas mais diversas expressões de movimento e ritmo, nas músicas e danças
resgatando as formas culturais das sociedades onde se originaram;
- Interagir nos diferentes grupos;
- Exercitar hábitos de liderança, disciplina e ordem;
- Estimular a expressão criativa através dos movimentos;
- Proporcionar a integração de pais, filhos, professores e alunos numa atividade
104 única;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Os professores de Arte e Educação Física tem incluso a dança no seu Plano de
Trabalho Docente - PTD e na pratica os docentes pesquisam e trabalham com os alunos os
diferentes temas que tratam de suas culturas. São ensaiados diversos grupos, divididos por
turma e turnos.
Culminando com apresentações de grupos no Festival de Dança que acontece no mês
de outubro.
RESPONSÁVEIS
Os professores de Educação Física e Arte.
CRONOGRAMA
Setembro e outubro.
9.6.13 Jogos Escolares
AÇÃO
Treinar para os jogos escolares e outros eventos esportivos.
OBJETIVOS
Desenvolver no aluno as habilidades motoras, equilíbrio, noções de espaço-temporal
e lateralidade;
Desenvolver a socialização, integração entre os alunos, união, responsabilidade,
espírito de equipe, confiança, etc.
Preparar os alunos para participarem dos jogos escolares.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Reunião com alunos para definir, local, data e professor (a) para os treinos;
Solicitar ajuda ao comércio local para financiamento dos uniformes;
Solicitar aos pais que acompanhem os treinos;
Reuniões bimestrais para avaliação do projeto e realimentação do mesmo;
Participação dos jogos escolares.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Quadra de esportes, bola, apito, cartão, bomba, e outros materiais esportivos que se
fizerem necessários;
Professores e pais.
RESPONSÁVEL Grêmio Estudantil, APMF, professor de educação física, direção e equipe
pedagógica.
CRONOGRAMA
Início do primeiro Trimestre;
Data prevista para os jogos escolares.
105
9.6.14 CELEM
AÇÃO
Curso de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, Alemão e Inglês
OBJETIVO
Ofertar cursos de espanhol e alemão para os alunos do Colégio em contra turno
escolar;
Oportunizar aos alunos interessados aprenderem outra língua estrangeira moderna.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Verificar no início do ano os alunos com interesse em aprender o Espanhol, Inglês e
Alemão,
Formar as turmas.
CONDIÇÕES/RECURSOS
Sala com carteiras e cadeiras, lousa, giz, material didático. Professor de Espanhol,
Inglês e Alemão.
RESPONSÁVEL
Diretor e SEED
CRONOGRAMA
Durante o ano letivo, de acordo com o calendário escolar – aula duas vezes por
semana.
10 BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
10.1 Descrição da edificação ou área de risco:
Identificação da edificação: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Localização: - urbana.
- Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido
Rondon - PR
- Característica da vizinhança: concentração de instituições de ensino (UNIOESTE e Escola
Municipal Criança Feliz), edificações comerciais e residenciais.
- Distância do Corpo de Bombeiros: 1.1 Km.
- Meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros (fone 193)
106 Estrutura:
-Alvenaria e bloco 5 madeira.
Dimensões:
-8 blocos térreos sendo:
Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.
Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.
Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.
Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.
Bloco 5: 84.70 m2
depósito.
Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.
Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.
Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.
Ocupação:
- Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
População:
Bloco População total nos
três turnos
1 36
2 599
3 283
4 4
5 0
6 129
7 10
8 0
Total 1061
10.2 Características de funcionamento:
Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.
Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta
feira.
Responsáveis pelo uso de cada bloco e ramais de telefone:
107
Bloco Ramal Responsáveis por cada bloco
Matutino Vespertino Noturno
1 Roseli Goveia Cintia Bischoff Sandra Vorpagel
Pessoas portadoras de necessidades especiais: - 1 pessoa localizada no bloco 1, setor de secretaria.
Riscos específicos inerentes à atividade:
- Laboratório de química, central de gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais
diversos no bloco 5, laboratório de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso
independente)
10.3 Recursos humanos:
- brigada de incêndio: 112 membros (matutino: 41; vespertino: 36; noturno: 35)
10.4 Recursos materiais:
- extintores de incêndio portáteis:1 unidade de água pressurizada, 9 unidades de pó químico
seco, 5 unidades de Gás Carbônico.
- iluminação de emergência: 14 unidades de luminárias
- Sinal sonoro usado como alarme de incêndio, em casos de abandono e inicio da atuação da
brigada de incêndio.
10.5 Procedimentos básicos de emergência contra incêndio
10.5.1 Alerta:
- ao ser detectado um princípio de incêndio ou qualquer tipo de emergência, qualquer pessoa
pode avisar o brigadista mais próximo, mesmo que ele esteja em sala de aula ou em outra
atividade. Em todas as salas haverá um brigadista ou pessoa responsável por receber a
informação.
Deve-se ligar para o Corpo de Bombeiros (Fone 193).
10.5.2 Análise da situação:
- após o alerta, deve ser analisada a situação, desde o início até o final da emergência, e
desencadeados os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos disponíveis. Após o
brigadista receber a informação, deverá avisar o responsável pelo bloco. Este deverá distribuir
as tarefas entre os brigadistas que se colocarão a disposição, como combate ao incêndio,
retirada de pessoas e atendimento a primeiros socorros.
NOTA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro, fumaça
108 ou outros meios),esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma suspeita.
10.5.3 Apoio externo:
- um Brigadista deve acionar o Corpo de Bombeiros (fone 193 ou 3284 1441) dando as
seguintes informações:
- nome e número do telefone utilizado: Colégio Ceretta;
- endereço da escola: Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social;
- pontos de referência (entre a UNIOESTE e Escola Criança Feliz);
- características do incêndio: Pequenas ou grandes proporções, blocos atingidos...
- quantidade e estado das eventuais vítimas;
NOTA:O mesmo brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros preferencialmente deve
orientá-los quando da sua chegada sobre as condições e acessos, e apresentá-los ao Chefe da
Brigada.
10.6 Primeiros socorros e hospitais próximos:
- os primeiros socorros devem ser prestados às eventuais vítimas, conforme treinamento
específico dado aos brigadistas. Os brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros
socorros são:
Brigadistas responsáveis pelo atendimento a primeiros socorros
Turno matutino Turno vespertino Turno noturno
Roselita Beatriz Lang Adelma Roseli Faria
Claudia Gasperin Roselita Beatriz Lang Rodrigo Gust
Sandra Vorpagel Roseli Goveia Sandra Vorpagel
Roseli Goveia Viviane Delcy da Silva
Após o primeiro atendimento, deverá ser decidida pela remoção ou não das vítimas de acordo
com a gravidade, caso necessário, o corpo de bombeiros fará o transporte.
10.7 Eliminar riscos:
- caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total) e o
fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser executado pelo pessoal da
manutenção, que deve estar à disposição do Chefe da Brigada.
Responsáveis pela eliminação de riscos em cada turno
Turno matutino Turno vespertino Turno noturno
Energia elétrica Ivete Bundchen Ivete Bundchen Adelma Voigt
Fechamento de gás Celia Hoffmann Loini Schwaab Celia Hoffmann
Desligamento de
computadores
Claudia Gasperin Luciano Palagano Claudia Gasperin
109 10.8 Abandono de área:
- caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado o sinal sonoro com toques
curtos. Os ocupantes do bloco sinistrado, que já devem estar cientes da emergência, devem ser
os primeiros a sair, em fila e sem tumulto, após os primeiros toques, com um brigadista
liderando a fila e outro encerrando a mesma.
Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois brigadistas devem verificar se não
ficaram ocupantes retardatários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se
possível.
Cada pessoa portadora de deficiência física, permanente ou temporária, deve ser
acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo Chefe da
Brigada. Todos os demais ocupantes de cada bloco, após soar o primeiro alarme, devem parar
o que estiverem fazendo, pegar apenas seus documentos pessoais e dirigirem-se ao ponto de
encontro localizado na quadra de esportes, ou caso este local não possa ser utilizado, devem
se dirigir ao pátio, lado direito da quadra de esportes. Caso duas filas se encontrem no
caminho ao ponto de encontro, deve ser dada preferência aos que já estejam no caminho, e
aos provenientes dos blocos sinistrados.
10.8.1 Isolamento de área:
-a área sinistrada deve ser isolada fisicamente, com fitas zebradas, de modo a garantir os
trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
10.8.2 Confinamento do incêndio:
- o incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua propagação e consequências.
10.8.3 Combate ao incêndio:
- todos os brigadistas estão aptos e devem iniciar se necessário e/ou possível, o combate ao
princípio de incêndio utilizando estado devidamente protegidos. O combate ao incêndio deve
ser efetuado conforme treinamento específico dado aos Brigadistas. Caso não seja possível o
combate devido ao estado adiantado das chamas, deverá ser isolado o local e aguardar a
chegada do corpo de bombeiros.
10.9 Investigação:
- após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a liberação do colégio
pelas autoridades, o Chefe da Brigada deve iniciar o processo de investigação e elaborar um
relatório, por escrito, sobre o sinistro e as ações de controle, para as devidas providências e/ou
investigação.
Marechal Cândido Rondon, 10 de Abril de 2013.
Roselita Beatriz L. Lang
Diretora
RG.: 5.649.475-8
Res.: 6012/2011
110
111
ANEXO B - ORGANOGRAMA
10.10 Planilha de informações operacionais
1 Informações Gerais:
1.1 Localização:
Rua Presidente Costa e Silva, n° 1350, Bairro Jardim Social, Marechal Cândido Rondon – PR
1.2 Ocupação: Escola
1.3 Área:
8 blocos térreos sendo:
Bloco 1: 251.82 m2, setor administrativo e sala dos professores.
Bloco 2: 775.55 m2, salas de aulas, cozinha e refeitório.
Bloco 3: 333.22 m2, salas de aulas.
Bloco 4: 68.67 m2, casa do zelador.
Bloco 5: 84.70 m2
depósito.
Bloco 6: 318.55 m2, salas de aula e laboratórios de enfermagem e segurança do trabalho.
Bloco 7: 225.59 m2, sala de informática e biblioteca.
Bloco 8: 1249.35 m2, quadra poliesportiva.
1.4 Construção:
1.4.1 Tipo de estrutura: alvenaria
1.4.2 Material de acabamento das paredes: reboco em cimento
1.4.3 Material de acabamento dos pisos: cerâmica ou cimento
1.4.4 Material da cobertura: laje, estrutura do telhado em madeira e telhas de barro
1.5 População:
1.5.1 População flutuante: normalmente estão limitadas a pais ou responsáveis pelos alunos
e se localizam no bloco1, secretaria.
112
113 1.5.2 Número de ocupantes:
Bloco População total nos
três turnos
1 36
2 599
3 283
4 4
5 0
6 129
7 10
8 0
Total 1061
1.5.3 Localização do (s) Ponto (s) de Encontro
1.6 Características de funcionamento:
1.6.1 Número de funcionários: já incluídos na população em geral em virtude da
característica de funcionamento
1.6.2 Horário de funcionamento: Horário de trabalho de funcionários: 6h00 até 23h00 de segunda feira a sexta feira.
Horário escolar: 7h30 até 11h45, 13h20 até 17h30, 19h00 até 23h00 de segunda feira a sexta
feira.
1.6.3 Vias de acesso e pontos de referência: Rua Presidente Costa e Silva ou Rua
Pernambuco
1.6.4 Vias de acesso para as viaturas de emergência do Corpo de Bombeiros: Rua Sergipe
em frente à UNIOESTE, há uma entrada fechada com portão onde já haverá um brigadista
para atender ao corpo de bombeiros.
2 Recursos Humanos:
2.1 Nº de Brigadistas por turno: Matutino: 39
Vespertino: 34
Noturno: 33
Obs.: número total de 106 pois alguns brigadistas atuam em dois ou mais turnos.
2.2 Nº de Brigadista profissional: Não possui
2.3 Encarregado da Segurança contra Incêndio: Diretora Roselita Beatriz Laismann Lang -
chefe da brigada
114 2.4 Telefone/Ramais: (045) 3254-18-78
3 Sistemas de Segurança contra Incêndio instalados e recursos materiais: (Sim ou Não)
3.1 Hidrantes: (N )
3.2 Chuveiros automáticos: ( N )
3.3 Gás carbônico (CO2): ( N )
3.4 Gases especiais: (S )GLP na cozinha
3.5 Sistema de detecção de incêndio: ( N )
3.6 Grupomotogerador: ( N )
3.7 Escada pressurizada: ( N )
3.8 Sistema de espuma mecânica: ( N )
3.9 Sistema de resfriamento: ( N )
3.10 Reserva de líquido gerador de espuma: ( N )
3.11 Bombas de recalque: ( N )
VAZÃO: m³/h
PRESSÃO: MCA
TIPO (elétrica / óleo ou gasolina)
3.12 Localização do registro de recalque: ( N )
3.13 Reservatório de água para incêndio: m³
Tipo:(Subterrâneo/ elevado ou nível do solo)
4 Posto de Bombeiros mais próximo:1.1 Km no centro
5 Riscos especiais da edificação: (Sim ou Não)
Caldeiras: (N )
Sistema de GLP: (S )
Armazenamento de produtos químicos: (S )Pequena reserva no laboratório de química
Central de distribuição elétrica: ( N )
Produtos radioativos: (N )
Espaços confinados: (N )
6 Outros riscos específicos inerentes à atividade:Laboratório de química, central de
115 gás no bloco 2 ao lado da cozinha, depósito de materiais diversos no bloco 5, laboratório
de informática e biblioteca no bloco 7 (com acesso independente)
7 Outras informações úteis para uma intervenção do Corpo de Bombeiros:
11 ESTÁGIOS
AÇÕES
O estágio supervisionado baseado no sistema de parceria, empresa/escola, CIEE e
instituição de ensino, estagiários acadêmicos e quando da implantação do curso
profissionalizante previsto para este ano letivo este consta integrante do currículo pleno do
curso, constará de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de
trabalho, sem vinculo empregatício.
OBJETIVOS
As atividades de estágio devem ser preponderantemente práticas, ensejando aos
estagiários a participação em situações reais da vida e do trabalho.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e
para o trabalho.
Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino;
Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no
termo de compromisso.
Proporcionar o aperfeiçoamento técnico, cultural, cientifico e social compatíveis com
o contexto básico da profissão a qual se refiram seus cursos.
Atividades que sejam vinculadas à sua área de formação, buscando a integração entre
ensino, pesquisa e extensão;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
Cabe as instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos celebrar
termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a
parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses,
de relatório das atividades em se tratar CIEE; bem como, zelar pelo cumprimento do termo de
compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas
normas;
No constante do curso Profissionalizante, para cada aluno é obrigatória a
integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo do curso, podendo-se
nela incluir horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.
CONDIÇÕES / RECURSO
Espaço físico destinado e adequado a prática do estágio conforme o caso.
RESPONSÁVEL
116 São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do
estágio supervisionado:
I – Coordenação de cada curso;
II – Coordenação da central de estágios;
III – Professores Orientadores;
IV – Professor Regente;
V – Aluno.
CRONOGRAMA
Durante todo ano letivo, cumprindo com a carga horária estabelecida pelo curso.
12 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
12.1 ENSINO MÉDIO
12.1.1 Identificação da Instituição de Ensino:
Entidade mantenedora: SEED/PR
Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
12.1.2 Identificação do Curso:
Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400
12.1.3 Nome do Professor Orientador de Estágio:
Matutino: Professora Pedagoga Josiane Alves de Moraes
Vespertino: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp
Noturno: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp
12.1.4 Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o Ensino Médio.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis)
anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades
educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
117 a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao
educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção
da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação
A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
12.1.5 Objetivos Do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
12.1.6 Objetivos Específicos Do Estágio
Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
12.1.7 Local(Ais) De Realizações Do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,
conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.
12.1.8 Distribuição Da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus
a ela.
A jornada de estágio poderá ter a seguinte carga horária:
Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais;
Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais;
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá
exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
118 12.1.9 Atividades Do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do
currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no
Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um
dia às cinco horas do outro dia;
realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
atividades de integração social;
o uso das novas tecnologias;
produção de textos;
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação
comercial e rotinas afins.
12.1.10 Atribuições Da Mantenedora/Estabelecimento De Ensino
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como
ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,
sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a
formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no
Plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador pedagogo da
equipe pedagógica, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para
a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:
Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
regimentar o estágio não-obrigatório;
indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
12.1.11 Atribuições Do Pedagogo Responsável
119
12.1.11.1 Compete ao Professor Orientador:
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,
levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de
trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo
não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse
período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de
Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e
Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
120
aos direitos e deveres do estagiário.
12.1.11.2 Atribuições do Órgão/Instituição que Concede o Estágio
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional:
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao
desenvolvimento das atividades de estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de
Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos
períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário
responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do
estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com
o Plano de Estágio;
Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do
estágio.
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
12.1.11.3 Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
121 Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por
eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.
12.1.11.4 Forma de Acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou
Privadas , pelo professor orientador;
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para
que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do
estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de
estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as
partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
12.1.11.5 Avaliação do Estágio
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do
aluno;
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e
análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento
do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve
comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,
comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de
estágio.
122 12.2 TÉCNICO EM ENFERMAGEM
12.2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta
Entidade mantenedora: SEED/PR
Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
12.2.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:
Curso: Técnico em Enfermagem
Eixo Tecnológico: Saúde
Carga horária total: 1833
12.2.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO:
Coordenadora de Curso e Estágio:
12.2.4 JUSTIFICATIVA
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino na instituição do Curso Técnico em Enfermagem.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito)
anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades
educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao
educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção
da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação
123 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
12.2.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
12.2.6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
12.2.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,
conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio e/ou parcerias com o setor
produtivo da área de Saúde.
Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso Técnico em
Enfermagem só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso, deve ser voltado à atividades
auxiliares na área da Saúde. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional
responsável, que os acompanhe e oriente.
Em Hospitais e Clínicas Especializadas
Unidades Básicas de Saúde;
Laboratórios;
Farmácias;
Clínicas Odontológicas
12.2.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus
a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e trinta
(30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional do Curso Técnico em
Enfermagem, modalidade subsequente;
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá
124 exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.
A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.
12.2.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do
currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no
Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
incompatíveis com o desenvolvimento do estudante;
noturnas, compreendidas mas realizadas no período entre vinte e duas horas de
um dia às cinco horas do outro dia;
realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
domínio de procedimentos próprios da categoria;
atividades de integração social;
o uso das novas tecnologias;
produção de textos/registros específicos no prontuário
aperfeiçoamento do domínio do cálculo (diluições);
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação e rotinas afins.
12.2.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como
ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,
sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a
formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no
Plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador
de curso, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para
a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:
Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
regimentar o estágio não-obrigatório;
indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
125
12.2.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO
12.2.11.1 COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,
levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de
trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo
não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse
período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de
Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e
Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
126
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
aos relatórios que fará durante o estágio;
aos direitos e deveres do estagiário.
12.2.11.2 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao
desenvolvimento das atividades de estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de
Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos
períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário
responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do
estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com
o Plano de Estágio;
Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do
estágio.
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
12.2.11.3 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
127 Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por
eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;
12.2.11.4 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou
Privadas , pelo professor orientador Coordenador do Curso.
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para
que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do
estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de
estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as
partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
12.2.11.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do
aluno;
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições
e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento
do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve
comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,
comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de
estágio.
128 12.3 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
12.3.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta
Entidade mantenedora: SEED/PR
Endereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350
Município: Marechal Cândido Rondon
NRE: Toledo
12.3.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:
Curso: Técnico em Segurança do Trabalho
Eixo Tecnológico: Saúde
Carga horária total: 1250
Nome do Coordenador do Curso: Rodrigo Güths
Nome do Professor Orientador de estágio: Eneas Jung
12.3.3 JUSTIFICATIVA
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato
educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades
devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino na instituição Curso Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade
Subsequente.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito)
anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades
educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao
educando;
o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção
da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos
decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação
129 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
12.3.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas
ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.
12.3.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO
Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
12.3.6 LOCAL(AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim,
conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:
Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso de Técnico
em Segurança do Trabalho - Subsequente só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso,
deve ser voltado à atividades auxiliares do processo de formação de prevenção, bem-estar,
eficiência, segurança e saúde no trabalho. Entende-se por auxiliar a função em que haja um
profissional ou responsável pelo planejamento e orientação na execução da atividade.
12.3.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus
a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:
Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e
trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Curso
Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subsequente.
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
A carga horária do estágio deverá ser cumprida 100% de freqüência.
130
12.3.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do
currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no
Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
incompatíveis com o desenvolvimento do educando;
noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um
dia às cinco horas do outro dia;
realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;
perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
aquisição de habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional;
atividades de integração social;
o uso das novas tecnologias;
produção de textos (Laudos Técnicos, Memorandos, Ofícios, Requerimentos,
Pareceres, Relatórios);
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam gerenciamento preventivo e políticas de
segurança do trabalho, meio ambiente e saúde, processos produtivos e rotinas afins.
12.3.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como
ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,
sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a
formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no
Plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador
de curso o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para
a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:
Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;
regimentar o estágio não-obrigatório;
indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das
atividades de estágio;
zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;
celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o
Termo de Convênio assinado.
131
12.3.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO
Compete ao professor orientador/coordenador de curso
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,
sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário,
levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de
trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo
não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse
período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório
de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o
rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de
Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e Termo
de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte
concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio
obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de
atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão
de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante
relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
às exigências da empresa;
às normas de estágio;
132 aos relatórios que fará durante o estágio;
aos direitos e deveres do estagiário.
12.3.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica
pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e
supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao
desenvolvimento das atividades de estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice
seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de
Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos
períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário
responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do
estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;
Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância com
o Plano de Estágio;
Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do
estágio.
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à
instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
12.3.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de
ensino;
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não
previstas no plano de estágio;
133 Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por
eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado;
12.3.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou
Privadas , pelo professor orientador coordenador de curso.
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para
que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do
estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de
estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as
partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem
aplicadas no âmbito do trabalho.
12.3.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio, faz-se
necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do
aluno;
rendimento e aproveitamento escolar;
relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente
relatório elaborado pelo aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e
análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do
estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento
do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve
comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório,
comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de
estágio.
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Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais
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134 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes
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135
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Claudiene Santos; Maria Eveline Cascardo Ramos; Flávia Bascuñan Timm; Daniela Gontijo
Cabral; Tainah Dourado de Miranda Lobo Instituição: Universidade Católica de Brasília
Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos Humanos ST 05 – Cidadania x violência na
educação: questões de corpo e gênero Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade
ECAD/MEC
Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas
SEPPIR