Post on 23-Sep-2020
Psicóloga pelo Centro
Universitário do Leste de
Minas Gerais – UNILESTE
(2015), atua em clínica desde
2016 na região do Vale do
Aço.
Apaixonada com
desenvolvimento humano,
vê no desenvolvimento
infantil importantes aspectos
a serem trabalhados e
cuidados para se tornar um
adulto saudável.
Junto ao atendimento
infantil, percebe também,
que as mães precisam de
atenção, precisam de
acolhimento para lidar com a
vida materna, pessoal e
profissional.
Partindo do princípio
“precisamos estar bem, para
cuidar bem dos filhos”, vem
desenvolvendo estudos e
atuação voltada para
universo materno e infantil.
4
A maternidade chega
trazendo um turbilhão de
novas experiências e
sensações às vezes
inexplicáveis. Medos,
angústias, ansiedade,
lutos, entre outros. E
muitas vezes, juntos a
outros fatores,
desencadeiam sentimentos
que parecem não
condizer com aquele
momento de
tamanha
alegria,
caracterizado por uma tristeza podendo chegar à depressão.
A mulher se depara com a complexidade da maternidade, para a qual não foi
devidamente orientada e preparada. Diante disso, surge a necessidade de
reflexão sobre o contexto da mulher após maternidade, com os ajustes que
muitas precisam fazer com nascimento do filho.
Cuidar de um recém-nascido e cuidar de si e dos demais papeis, pode ser um
fator de grande estresse para a mulher. Mas mesmo assim, é possível viver
uma maternidade leve?
Momentos de decisões, de aprender a ser mãe, de adquirir novas habilidades
e tudo isso sendo vivenciado em meio a profundas mudanças fisiológicas no
organismo.
5
Nos preparamos para muitos fatores da vida, estudamos, fazemos curso, mas
para maternidade ainda não acontece essa preparação. Os preparos ficam
por conta oficialmente pelas idas ao obstetra para ver se está tudo bem com o
bebê e com a mamãe, participação em eventual palestra e com o enxoval.
O desenvolvimento humano é marcado por transições, isso é, mudanças na
rotina e na forma de acontecer da dinâmica pessoal. E nesse cenário
permeiam mudanças físicas, fisiológicas e psicológicas também.
Assim também, a gestação pode apresentar características semelhantes, pois
trata-se de um processo de transição da mulher filha para mulher mãe e que
vem permeada por mudanças fisiológicas, mudanças corporais e também de
comportamento. E essas mudanças tornam-se ainda mais evidentes após o
nascimento do bebê.
A mulher, agora mãe, constituída dos seus papeis e fazeres (filha,
empregada/empreendedora, esposa, irmã, tia, etc) tem um novo papel a
cumprir que é o cuidar de um ser tão pequeno, indefeso e que depende
completamente do seu olhar, cuidado, atenção e amor.
O processo após ao nascimento do bebê é um momento muito difícil para a
maioria das mulheres, pois o bebê demanda atenção, a mãe não dorme
bem, as mamadas na madrugada, o choro que a mãe já não sabe mais o que
fazer para acalmar o bebê, o processo de amamentação que também
necessita de um aprendizado de ambos (mãe e bebê), toda essa transição
deixa a mulher vulnerável.
Passado o puerpério, que é o período pós parto conhecido também como
resguardo, podendo durar até três meses após o parto, a mulher já começa a
vivenciar os medos e inseguranças da volta ao trabalho. Isso é quando
empregadas, ou empreendedoras que conseguem se afastar do trabalho.
6
E é sobre esse cenário, sentimentos, medo, culpa, que você lerá nesse e-
book. Tenho certeza que trará uma perspectiva mais ampla sobre a
maternidade potencializando você a se tornar a mãe que deseja para seu
filho, sem abrir mão da sua felicidade e de suas realizações.
7
Sem dúvidas uma das maiores realizações na vida de uma mulher é a
maternidade. É claro que há quem não sinta desejo por essa realização e não
existe problema algum nisso.
Mas, com tantas expectativas internas (emocionais) e externas (família,
sociedade), acabamos sufocadas em um turbilhão de sentimentos que, se
não forem trabalhados, podem trazer alguns transtornos na nossa vida
emocional.
A sociedade moderna tenta nos proporcionar mais conforto com as mais
diversas tecnologias em toda forma de se executar tarefas.
Desde o lazer até os serviços rotineiros no decorrer do dia. Mas se era para
estar mais fácil, porque não nos sentimos plenamente realizadas?
Porque a sensação de que antigamente éramos mais felizes?
Bom, um fato inegável é que junto com as facilidades tecnológicas, vieram
8
também a cobrança cada vez mais constante por produtividade.
Temos que facilitar as tarefas para conseguir trabalhar mais, ser mais
produtivas, conseguir mais recursos para conseguir mais facilidade, para ter
mais tempo, para suprir expectativas, e assim vai nossos desejos por
realizações voando como borboletas em um círculo vicioso.
Tornou se um desafio conciliar as tarefas que desejamos realizar, como o
cuidar da casa, cuidar dos filhos, e ao mesmo tempo conquistar realização
profissional e pessoal (vida amorosa, saúde física e mental).
A cada escolha, um sentimento de deixar algo para trás e ao tentar conciliar
tudo, um sentimento de frustração por não conseguir alcançar as expectativas
desejadas.
O sentimento de culpa acaba falando mais alto e cada vez mais tentamos
preencher os vazios que ficam pelo excesso de demanda fora de casa.
Nunca compramos tantos presentes, passeios caros, roupas e artigos para
tentar compensar o tempo que perdemos com nosso filhos, sem contar as
expectativas alheias dos parentes e amigos...
É um bombardeio de como deveríamos proceder, qual a melhor posição para
amamentar, qual comida devia dar, qual chá para cada dor, sem contar as
superstições.
Somos o tempo todo inundadas de expectativas e acabamos sufocadas,
deixando de lado a beleza de sermos nós mesmas para não ficarmos em
débito com uma sociedade que, as vezes, mais atrapalha do que ajuda.
Mas sabendo que tudo isso já não é mistério para ninguém, fica a pergunta
que não quer calar: é possível ter uma vida plena nas realizações
pessoais e ser realizada com a maternidade?
9
Já sabemos como estamos hoje e quais dificuldades enfrentamos
diariamente, mas como chegamos até aqui?
A maternidade tinha aspectos bem diferentes antes da era industrial e da
globalização.
Na Europa, por volta do século XVI os bebês eram entregues a ama-de-leite,
que se dedicava a cuidar do recém-nascido até os primeiros anos de vida.
Como eram grande os índices de mortalidade infantil, acreditava-se que as
mães não queriam apegar-se a seus bebês, pois poderiam vir a ficar sem
eles.
10
Mas no pós guerra, com as altas taxas de mortalidade, e da crescente fome,
criou-se o discurso que a mãe deveria assumir esse papel de cuidar,
amamentar. E assim, a mãe tem um papel enaltecedor de importância,
surgindo assim o conceito de amor materno.
No Brasil colonial a distinção das mulheres se davam pelas brancas, livres e
as negras escravas. As escravas por muitas vezes eram tidas como uma
forma de aumentar o número de escravos ao seu senhor. E nas famílias
camponesas, filhos representavam prosperidade, força de trabalho.
A mulher assume o papel de mãe, cuidadora e educadora dos filhos, com
papel fundamental de ensinar valores morais e religiosos também.
A medida que a mulher vai conquistando seus direitos e sua independência,
fica mais difícil cumprir com as necessidades dos filhos diariamente com a
carga de trabalho fora de casa que ela vai gradativamente sentindo
necessidade de realizar tanto pela realização própria quanto pelo bem estar
da sua família.
Como podemos perceber, o processo da maternidade foi se modificando ao
longo da história, em certo ponto, imposto pelas circunstâncias do momento,
mas hoje temos a condição de fazer escolhas na forma de maternar, espaço
para dialogar, grupos de apoio, profissionais, entre outros.
11
Eis aí uma tarefa muito difícil, conciliar
e encontrar o equilíbrio. Já diz o
ditado, “quem tenta agradar a todos
não agrada a ninguém”.
O primeiro passo para alcançar
essa proeza é ter um objetivo
claro de como você deseja
conduzir a maternidade.
Parece muito simples,
mas a maioria de nós
nos perdemos ao longo
da jornada, nos
entregamos ao
cansaço e
acabamos
mudando de meta antes mesmo de conseguir o que desejamos.
A vida materna pode ser uma vida mais leve, se nos permitirmos falhar, errar,
recomeçar. É sempre um processo de calibragem entre o que eu desejo e o
que é possível. Li recentemente que “a maternidade é da ordem do possível”.
É preciso a todo instante se reconectar com que desejamos e escolhemos
como caminho.
12
Quantas vezes desistimos da academia ou exercícios físicos pela falta de
tempo ou dinheiro, abrindo mão da saúde e do corpo que queremos?
Quantas vezes deixamos de colocar nossos filhos em uma escola melhor por
falta de dinheiro?
Quantas vezes deixamos o lazer de lado pelo simples cansaço ou falta de
planejamento?
E assim as diversas situações vão atropelando a vida e se não organizar,
acaba nos levando como uma enxurrada.
É nesse momento que temos que voltar e rever nossas escolhas, nossas
prioridades. Por isso a importância de saber como deseja conduzir, para
poder conseguir planejar melhor cada etapa diminuindo as chances de se
perder no caminho.
13
Com relação à carreira, é crucial planejar para conquistar mais tempo e
qualidade de vida. Muitas mães, talvez você mesma, querem trabalhar menos
horas para ter mais tempo com os filhos.
Mas sabemos que as empresas estão atrasadas em flexibilizar as jornadas de
trabalho com isso é de suma importância optar por carreiras onde se tem
mais aptidão. Assim, facilita explorar o fator criativo que a maternidade nos
oferece.
14
Sim, a maternidade nos tira do comodismo e nos faz criar coisas novas que
julgávamos não ser capazes.
Muitas profissionais, nos seus mais diversos níveis de escolaridade e tipo de
trabalho, abrem mão da carreira quando se tem um filho. E as razões são
diversas: por não terem pessoas de confiança para cuidar do bebê, pelo custo
de pagar uma babá ou creche não ser viável, pelo cansaço da dupla/tripla
jornada.
Outras mães mudam de carreira, buscam algo novo para fazer, criam
negócios próprios que possibilite conciliar o cuidado do filho e da casa.
É lamentável ver o quanto ainda é doloroso para mulher que trabalha e
também é mãe. Não há como escapar dos julgamentos do que os outros
acham que é melhor. Nas empresas não há flexibilização de horários e
rotinas, as mulheres recebem menos que os homens e ainda são submetidas
a horários estendidos, mesmo sabendo que tem filhos, que tem dupla jornada.
E quando abrem mão da carreira são questionadas: “nossa estudou tanto
para ficar em casa?”, “filho cresce, depois vai se arrepender”. Quando tentam
retornar ao trabalho, tem que justificar a data do último trabalho, e explicar
que parou a carreira para cuidar dos filhos, e o feedback que recebem é para
procurar outra carreira ou estudar mais.
É sério isso acontece!
Mas eu te convido a refletir qual é a sua média de carreira e de maternidade.
Bom, hoje o mundo corporativo vive em função da produtividade. E esse fator
acaba elevando o tempo que o profissional destina-se às atividades laborais,
com isso reduz o tempo com a família e lazer.
E isso traz prejuízos para o profissional, como estresse, esgotamento físico, e
outras consequências.
15
Pensando em você, que tem filho, qual seria o tempo que você considera que
seria viável de trabalho para que consiga maternar com equilíbrio, dando à
sua família o cuidado que você gostaria de dar? Essa será a sua média.
Lembramos que a saúde está no equilíbrio.
O Sebrae tem uma pesquisa muito interessante que diz que as mulheres
representam 48% dos micro empreendedores individuais, e são mais
escolarizadas que os homens empreendedores. E a maior parte desses
empreendimentos são na própria residência.
A mulher vem ampliando seu fazer, e com possibilidades de fazer por si,
como empreender, que possibilita fazer o que realmente gosta, no conforto de
casa, no calor do cuidado materno e com flexibilidade.
A mudança na vida do casal após a chegada dos filhos é inevitável.
Os filhos demandam atenção e cuidados da mãe, que acabam não dando
conta de conciliar o cuidado com os filhos e o relacionamento com seu
parceiro.
16
Mais uma vez o planejamento é essencial para o casal.Reservar um tempo
para deixar os filhos com os avós para um passeio romântico pode ser a
válvula de alívio para as pressões do dia a dia e não deixar o relacionamento
esfriar.
Muitas mães acabam doando todo o seu tempo para os
filhos e quando eles crescem, seguem seu destino
deixando-a com a vida vazia podendo ocasionar o que
chamamos de “síndrome do ninho vazio”.
Por isso a importância de zelar por um relacionamento
saudável. Propor diálogos, ouvir o parceiro, saber o que
cada um espera do outro e ajustar a dedicação é
essencial para não perder a paixão.
Um outro ponto importante é abrir espaço para o
pai paternar de forma livre, sem cobranças,
sem julgamentos. Dessa forma ele
participa do cuidado do filho sem
que todas as tarefas fiquem
exclusivamente com a mãe, e traz
para o pai o sentimento de
importância no cuidado com o filho.
Isso fortalece o vínculo pai e filho e
também com o relacionamento, pois
a mãe não se vê sozinha nessa
jornada.
17
Há um ditado que provavelmente você já ouviu falar: “nasce uma mãe, nasce
uma culpa”. Mas não precisa ser assim.
Há uma forma de lidar melhor com as circunstâncias maternas.
E de onde vem o sentimento de
culpa? Ele é uma possível
resposta a ações que
fazemos e que essas ações
são julgadas pelo nosso
meio social, como
inadequada. Isso ocorre
quando há uma regra (ou lei)
e se você não age de
maneira a responder
aquelas regras você será
“penalizada”.
Então se você faz parte
de uma comunidade que
valoriza a mãe que fica em
casa e você trabalha fora de casa, diante de um possível olhar julgador, você
se sente punida e é o que comumente chamamos culpa.
Se você conhece as ferramentas de uma educação positiva ou baseada no
reforço e não na punição, quando estiver próximo a pessoas que são a favor
da palmada por exemplo, provavelmente te julgarão e dirão que você não tem
controle da situação e por ai vão as regras dos outros, que não são suas.
Se analisarmos que essas regras não condiz com o seu perfil, torna para você
mais fácil lidar com as expectativas do outro e sem culpa.
Outra medida importante é ter clareza de suas escolhas, das opções que
você faz na sua maternagem. Os “porquês” dessa escolha devem está claro
para você.
18
Quando você escolhe sua forma de maternar e tem clareza da sua decisão,
as vantagens que você tem sobre essa escolha é muito maior que o olhar de
julgamento do outro. De certa maneira, você passa a não dar mais
importância e se alivia do sentimento de culpa.
Se preciso for, faça uma análise das suas escolha, calibre suas expectativas,
suas ações e as respostas que tem alcançado.
Se necessário, recalcule a rota.
Por muito tempo o papel materno assumiu um lugar de olhares de
julgamentos pelo filho que “deu errado”, o menino de mau comportamento
19
que era interrogado “sua mãe não te deu educação?”, ou ainda na vida adulta
“sou assim, porque minha mãe...”.
A mãe passa por olhares julgadores e que colocam sobre ela uma
responsabilidade de educação, de criar cidadão para o mundo, orientando-o
como ele deve proceder.
E esses papeis foram impostos para as mães lá no passado, como a oficial
cuidadora e responsável por ensinar comportamentos sociais, morais e
religiosos.
Hoje temos inúmeras orientações para as mães do que elas devem fazer,
como proceder com o filho desde bebê até a vida adulta, mas sem um olhar
de cuidado para a mulher que está ali mergulhada na sua maternidade.
As escolhas da mulher às vezes ficam de lado, quando a prioridade é o que
estão ditando sobre o como cuidar do filho (amamentação em livre demanda;
introdução alimentar aos x meses; retorno ou não ao trabalho com 4 meses
ou 6 meses), enfim.
É importante que haja espaços e orientações para que você se sinta parte
20
desse processo e não apenas executar “mandos” e regras que você não
compartilha.
O fator de saúde mental da mãe pode variar muito nos primeiros meses de
vida do bebê. O período do puerpério pode ser um desencadeador de
sofrimento psíquico.
Esse em primeira instância é um processo de transição que gera muito
desconforto para as mães, pelas questões que já comentamos ao longo
desse e-book.
Mas também pode desencadear em crise, em depressão, ou ainda outros
aspectos de saúde mental que não haviam sido manifestados.
Aspectos relacionados ao autoconhecimento da mulher são fatores de
prevenção. Pois quando você conhece seu funcionamento, sua forma de
comportar, percebe facilmente quando você não está bem.
Na maternagem sabemos que o bebê tem uma forte influência na rotina, mas
lembrando que você precisa estar bem para cuidar do outro. Sabe aquela
história de colocar a máscara de oxigênio primeiro em você, e depois auxilie a
pessoa que está ao seu lado, seja ela o seu filho ou não, no momento de uma
pane no avião? Pois bem, em terra firme a instrução é a mesma.
Não conseguimos ter uma maternagem leve se não estamos conseguindo
viver com leveza, não conseguimos manter filhos organizados, se não
tivermos organizadas.
Pense: qual estilo de autocuidado você gosta de ter com você?
Se é ir ao cabeleireiro, se é ir à manicure, se é tomar um banho demorado ou
se é um café com a amiga. Se descubra, analise o que você faz ou fazia por
você que te traz um sensação de bem estar, que te deixa feliz, sem ser
cuidar do bebê.
21
Parece fácil com essas dicas! Mas você deve estar pensando: e na prática, se
eu não der conta? E se isso não funcionar para mim?
Bom, não existe uma norma, um script a seguir, mas é descobrir o que melhor
se adapta a sua rotina.
E se sentir que não está funcionando como previa, que está mais cansada
que o normal, que as sensações de prazer, alegrias estão cada vez mais
distantes da sua realidade no dia a dia, é momento de procurar ajuda.
A terapia, grupo de mães orientado por um profissional são ferramentas de
muito valia. A perspectiva do grupo também traz aspectos importantes de
pertencimento e de não estar sozinha no mundo.
Você não precisa adoecer para pedir ajuda seja ela a algum familiar ou
amigo, ou até mesmo de um profissional. Mas se não estiver bem, com
22
sentimento de tristeza, sensação de angústia, de estar sendo ingrata por se
sentir assim, é importante procurar ajuda.
O processo de psicoterapia ajuda na orientação, no acolhimento dessa
angústia e desses sentimentos.
Buscar por autoconhecimento traz significativas mudanças de
comportamento. E todas essas mudanças em você trará efeitos no seu
ambiente, na relação com sua família, esposo e com seu bebê.
Se você acha que está muito difícil, não hesite em procurar ajuda profissional!
23
Rachel Chaves
Rachel S. M. Chaves
@Rachelsmchaves
@Rachelsmchaves
www.rachelchaves.com.br
rachel@rachelchaves.com.br