Psicologia na vida adulta

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Psicologia da vida adulta

Grupo 3:Transtornos na idade adulta:

Depressão , bipolar e síndrome do pânico

Componentes do grupo 3:

ClaudiaEdilaineFláviaLeilaNeliVera

O que é:

A depressão é uma doença da mente e do corpo. Muitas pessoas têm ambos sintomas, físicos e psicológicos, mas a natureza exata da doença varia de uma pessoa para outra.

Uma doença depressiva não é algo passageiro. Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada pela vontade ou com esforço. As pessoas com doença depressiva não podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento os sintomas podem durar semanas, meses ou anos.

Causas da depressão:

Certos tipos de depressão pode ser herdada. Em algumas famílias, a depressão maior também parece ocorrer de geração em geração. Mas pode aparecer em indivíduos que não possuem história familiar de depressão.

Nas pessoas que sofrem de depressão há pouco suprimento de três importantes neurotransmissores:

Dopamina Serotonina Noradrenalina

A constituição psicológica também desempenha papel na vulnerabilidade à depressão.

Sintomas da depressão

PSICOLÓGICOS:

Baixo-astral Perda de interesse nas coisas que você costumava apreciar Ansiedade Embotamento emocional Problemas de concentração e de memória Delírios Alucinações Impulsos suicidas Sentimentos de culpa Inutilidade Desamparo

FÍSICOS:

Problemas com o sono (dificuldade em pegar no sono, despertar muito cedo pela manhã ou dormir demasiadamente)

Lentidão mental e física Aumento ou falta do apetite Aumento ou perda de peso Perda de interesse no sexo Cansaço Constipação Irregularidades na menstruação Sintomas físicos e persistentes que não respondem a

tratamento( dor de cabeça, distúrbios digestivo e dor crônica).

FATORES QUE TORNAM O INDIVIDUO PREDISPOSTO À DEPRESSÃO

Genes Personalidade Meio familiar Padrões de pensamento Controle limitado sobre

seu destino,

Stress Acontecimentos da vida Distúrbios físicos Falta de luz solar. Sexo

OS 10 ACONTECIMENTOS MAIS ESTRESSANTES NA VIDA

Morte de um cônjuge Divórcio Separação conjugal Aprisionamento Morte de um amigo ou

familiar muito chegado

Lesões ou doenças Casamento mal

sucedido Perda de emprego Reconciliação conjugal Aposentadoria

AJUDE A SI PRÓPRIO!Medidas contra a depressão:

Preparar-se para lidar com as dificuldades Tirar uma folga do trabalho Discutir seus problemas Mudar seu modo de vida Juntar-se a um grupo Cuidar-se de si próprio Gerir o stress Relaxar Massagem Terapia com animais de estimação Medicina alternativa (homeopatia, acupuntura, hipnose)

Tratamento da depressão

Terapias psicológicas- ( tratamento mais popular, pois não adota medicamentos). Consiste na conversa sobre as coisas que estão perturbando.

Terapias de curta duração:a)cognitiva: funciona especificamente sobre os padrões do

pensamento depressivo.Prestar atenção no modo como pensa.b)comportamental: o foco principal é sobre o que fazemos e não o

que pensamos.c)cognitivo-comportamental:usa elementos das duas terapias

d)cognitiva analítica: outra nova terapia.Usa técnicas cognitivas e comportamentais, mas investiga seu passado para dar-lhe uma idéia de onde surgem suas maneiras de pensar. Encontra justificativas para seus problemas.

Terapias a longo prazo- psicanálise e aconselhamento ( causas profundas de depressão)

Medicamentos antidepressivos.

TIPOS DE DEPRESSÃO

DEPRESSÃO CLÁSSICA:. DISTIMIA: DEPRESSÃO SAZONAL:. DEPRESSÃO PSICÓTICA: DEPRESSÃO REATIVA: DEPRESSÃO ENDÓGENA:. DEPRESSÃO NEURÓTICA:

DEPRESSÃO UNIPOLAR: DEPRESSÃO AGITADA: DEPRESSÃO RETARDADA: DEPRESSÃO MASCARADA: DEPRESSÃO ORGÂNICA: DEPRESSÃO PÓS-PARTO: DEPRESSÃO BIPOLAR:

Euforia Agitação Aumento de energia Agressividade Explosividade Impulsividade Aumento de riscos e gastos

Distração Apatia Desânimo Tristeza Ansiedade Falta de prazer do

pólo negativo.

Trata-se de um transtorno mental em que o humor assume autonomia, deixando de responder adequadamente ao que seria esperado, com variações diversas como:

Fatores de influência:

Parentes que apresentem esse problema (80 a 90% dos pacientes também tem familiares com o transtorno)

Incidentes, ou acontecimentos fortes como mudanças, a troca de emprego, o fim do casamento e a morte de pessoa querida.

O início da doença pode se dar em torno em torno de 20 a 30 anos de idade, ou após os 70 anos, mas também há casos na adolescência e infância.

O transtorno bipolar afeta homens e mulheres na mesma proporção.

A depressão Bipolar pode ser dividido em

dois tipos: O tipo I e o tipo II.

Tipo I

A persistência dos episódios de humor pode durar de algumas semanas a meses, a mania inclui euforia, aumento de energia, a expansividade, otimismo exagerado, atitudes arriscadas e ousadas, diminuição da necessidade de sono e dispersão, o que está errado nesse estado maníaco é a sensação de estar superfeliz, excitado e supermaravilhoso (ou superagressivo e arrogante), mesmo sem motivo aparente. Não é incomum que extremos de humor levem ao prejuízo pessoal, suicídio, no momento de depressão ou turbulência.

Mania?

O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor.

Tipo II

Caracteriza-se por não apresentar episódios de mania, mas de hipomania com depressão. A fase maníaca é mais branda e curta, os sintomas são semelhantes, mas as depressões, por outro lado, podem ser profundas. Pode ter início na adolescência, com oscilação de humor, mas uma parte dos pacientes só expressa a fase depressiva, ao redor dos 40 anos.

Tratamento

É sempre medicamentoso. Quando a fase maníaca é muito forte, é difícil

tratar fora de um hospital. A psicoterapia tem um papel importante, mas

não na fase aguda.

O lítio é a medicação de primeira escolha, mas não é necessariamente a melhor para todos os casos. Freqüentemente é necessário acrescentar os anticonvulsivantes como o tegretol, o trileptal, o depakene, o depakote, o topamax.

A família pode ajudar as pessoas com esse transtorno, antes de tudo é preciso combater o medo, porque é ele que aparece primeiro. Depois, é tentar não agir agressivamente contra a pessoa na fase de euforia. No começo, ela é até engraçada, de pensamento ágil e criativo. Se os familiares não estiverem inseguros e temerosos, poderão convencê-la a procurar atendimento para um diagnóstico diferencial, a fim de eliminar possíveis causas imediatas da doença.

No Brasil existe uma associação de apoio a pacientes com esse transtorno bipolar: a ABRATA, Associação Brasileira de Transtornos Afetivos, que tem site na internet http: www.abrata.com.br>

Síndrome do Pânico Um tipo de ansiedade

É uma crise de ansiedade aguda, sendo uma enfermidade que se caracteriza por crises absolutamente inesperadas de medo e desespero.

Sintomas

Taquicardia Sudorese Sensação de falta de ar Tremor Fraqueza nas pernas Ondas de frio ou calor Sensação de perda de controle Tonturas

Um medo muito comum é o de voltar a ter outra crise de pânico, o que normalmente é um dos

fatores que a provoca.

As causas podem ser:

a) PSICOLÓGICAS: reação a muito stress ou uma situação difícil, cuja solução também seja difícil;

b) FÍSICAS: alterações no organismo provocadas por medicamentos, doenças físicas, por abuso de álcool ou de drogas;

c) Genética Familiar: predisposição familiar para doenças psicossomáticas.

Normalmente a síndrome é uma combinação de

várias causas.

Tratamento da síndrome do pânico

Consiste em acabar com os sintomas físicos com a ajuda de medicamentos específicos e acabar com as fobias através da combinação de medicamentos com Psicoterapia. Terapias de relaxamento ajudam no tratamento.

A vida cotidiana das pessoas acometidas dessa síndrome, vai se tornando restrita. As limitações vão se impondo e o resultado é uma dramática incapacidade de dirigir sua vida. As dificuldades vão surgindo de forma interrelacionada e aumentando progressivamente. Muitas pessoas perdem o emprego, sentindo-se inundadas por um sentimento de total impotência e incompetência, os motivos, até então invisíveis, começam a ser percebidos no meio social a partir dos fracassos que se infiltram, pouco a pouco, vão passando todos os setores da vida. As restrições vão se impondo sucessivamente a ponto que a pessoa pode mesmo vir a se encontrar enclausurado em sua própria casa (tornado-se uma fobia), inteiramente dependente de terceiros.

Um grande número de pessoas com a Síndrome do Pânico, devido à falta de informação e de acesso a tratamento adequado, busca alívio no álcool e nas drogas.

Bibliografia

Sites da internet::http://www.psicosite.com.br/tra/hum/bipolar.htm#sintomas http://www.mentalhelp.com/DAB.htm www.igt.psc.br http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/panico.asp http://www.cerebromente.org.br/n12/doencas/panico.htm http://www.minhavida.com.br/materias/bemestar/Vivendo+com+a+sindrome+do+panico.mv

Guia de saúde familiar - edição especial da revista Isto éSupervisão médica do Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - 1999

PELLEGRINI, Luis (PSICOMEDICINA, Como a Mente pode salvar o Corpo - Revista Planeta, maio/2005, p43)