Post on 27-Sep-2018
•Qualidade e Conservação Ambiental –
TH041
•Universidade Federal do Paraná
•Engenharia Civil & Engenharia Ambiental
•Profªs Heloise G. Knapik e
Selma Cubas 1
COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTOS
DEFINIÇÃO
Sistema de Esgotos Sanitários
Conjunto de condutos e obras destinadas a coletar,
transportar e tratar adequadamente as vazões de
esgoto sanitário
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
Objetivos Sanitários
• Coleta e remoção rápida e
segura das águas residuárias
• Eliminação da poluição
• Disposição sanitária dos
efluentes
• Redução ou eliminação de
doenças de transmissão hídrica
Objetivos Sociais
• Controle da estética do
ambiente
• Melhoria das condições de
conforte e bem estar da
população
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
Objetivos Econômicos
Melhoria da produtividade - Menor número de horas perdidas
com recuperação de enfermidades
Preservação dos recursos naturais, valorizando as propriedades e
promovendo o desenvolvimento industrial e comercial
PARTES CONSTITUINTES DE UM SISTEMA
DE ESGOTOS SANITÁRIOS
01
03
02 04
03 03
05
06
01 – Rede Coletora: coletores secundários
coletores tronco
02 – Interceptor: sem ligação predial
03 – Emissário
04 – Estações Elevatórias (EE)
05 – Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)
06 – Corpo Receptor
Sifão Invertido
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
5
COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
(REDES COLETORAS, INTERCEPTORES E
EMISSÁRIOS)
TIPOS DE SISTEMAS:
Sistema de Esgotamento Unitário
(Sistema Combinado)
• Grandes vazões - prejudica o
tratamento
• Investimento inicial elevado
• Funcionamento precário ruas sem
pavimentação
• Construções mais difíceis e
demoradas
Sistema de Esgotamento Separador Parcial
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
TIPOS DE SISTEMAS:
Sistema Separador Absoluto
• Construção em etapas (pluvial e
sanitário)
• Instalação em ruas sem
pavimentação
• Peças pré-moldadas
• Águas pluviais lançadas em
corpos de água
• Redução nas dimensões da ETE
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
PARTES CONSTITUINTES:
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
NORMAS PARA PROJETOS DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
NBR – 9648 – Estudo e Concepção de Sistemas de Esgotos
Sanitários (1986);
NBR – 9649 – Projeto de Redes Coletoras (1986);
NB – 568 – Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário (1989);
NB – 569 – Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos
Sanitários (1989);
NB – 570 – Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto
Sanitário (1990).
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
ESTUDO DE CONCEPÇÃO DE SISTEMA DE ESGOTO
SANITÁRIO
Dados e características da comunidade
Análise do sistema de esgoto sanitário existente
Estudos demográficos e de uso e ocupação do solo
Critérios e parâmetros de projeto
Cálculo das contribuições
Formulação criteriosa das alternativas de concepção
Estudos dos corpos receptores
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
DADOS NECESSÁRIOS AO PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Estudo das Bacias e Sub-Bacias de contribuição
Estudo do traçado da rede
Identificação de tubulações, peças e acessórios (definição de
materiais)
Estimativa de custo das alternativas estudadas
Comparação técnico econômica e ambiental das alternativas
Alternativa escolhida
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
DADOS NECESSÁRIOS AO PRÉ-DIMENSIONAMENTO
• Pré-dimensionamento das unidades dos sistemas desenvolvidos
para a escolha da alternativa:
•Rede coletora
•Coletor tronco, interceptor e emissário
•Estação elevatória e linha de recalque
•Estação de tratamento de esgoto
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
CUSTOS DO SISTEMA DE
ESGOTAMENTOSANITÁRIO
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
REGIME HIDRÁULICO DO ESCOAMENTO EM
SISTEMA DE ESGOTO
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
TIPOS DE TRAÇADO
Coletores tronco: perpendiculares ao corpo receptor, sendo os mesmos
captados por um coletor marginal.
Tipo Perpendicular:
Terrenos acidentados onde os coletores troco correm pelos
fundos de vales e neles incidem os coletores secundários.
Tipo Leque:
TIPOS DE TRAÇADO
TIPOS DE TRAÇADO
Cidades Planas (Litorâneas por exemplo). A cidade é dividida em distritos ou
setores independentes em que em cada um criam-se pontos baixos, para
onde são direcionados os esgotos e depois este esgoto é recalcado ou para
um distrito vizinho ou para o destino final.
Tipo Radial ou Distrital:
TIPOS DE REDE
Rede Dupla:
- Vias com tráfego intenso;
-Vias com largura igual ou maior
que 14 m para vias asfaltadas e 18
m para ruas de terra
Rede Simples
LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES NA VIA PÚBLICA
Fatores Intervenientes:
- Outras Tubulações;
- Profundidade dos coletores;
- Largura da rua.
LOCALIZAÇÃO DAS TUBULAÇÕES NA VIA PÚBLICA
DIMENSIONAMENTO
1. Vazões de Dimensionamento
1.1 Parâmetros de influência
População da área de projeto;
Contribuição per capita;
Coeficiente de retorno (esgoto/água);
Coeficientes de variação de vazão;
Infiltrações;
Contribuição Industrial
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
DIMENSIONAMENTO
População presente (inicial): população da data considerada;
População futura: previsão de população para final de projeto.
Métodos para o estudo demográfico;
Métodos matemáticos: aritmético, geométrico, etc.;
Método da extrapolação gráfica.
População Flutuante: população que se estabelece em uma região
por um determinado período de tempo.
População Permanente ou Residente: população fixa de uma
região.
População da Área de Projeto (P)
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
Contribuição per capita é o consumo de água de um
habitante por dia (L/hab. dia).
Fatores Intervenientes:
Hábitos higiênicos e culturais;
As instalações hidráulico-sanitários dos imóveis;
Temperatura média da região;
Renda familiar;
Outros.
DIMENSIONAMENTO
CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA (q)
SISTEMAS DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTOS
SANITÁRIOS
TRATAMENTO DE ESGOTO
•Profª Heloise G. Knapik 24
• Usualmente algum sistema de infiltração no solo.
• Funciona bem nas seguintes condições:
- Pouca densidade populacional
- Áreas rurais
- Solo com boas condições de infiltração
Obs. O nível d’água deverá ser profundo para evitar contaminação com microrganismos patogênicos (p. ex. fossas
sépticas, negras, infiltração direta)
Tratamento de Esgotos
Sistema individual ou estático
• Local, individual ou para poucas residências
Sistema coletivo ou dinâmico
• Coleta e afastamento dos esgotos da área servida
• Elevada densidade populacional → meio urbano
- Sistema unitário ou combinado
- Sistema separador absoluto (Brasil)
Tratamento de Esgotos
Esgotos domésticos Despejos industriais Águas de infiltração
Dimensionamento
Vazão e carga poluidora
Vazão doméstica
Estudos populacionais
Consumo médio de
água
Vazão média de
esgoto
Vazão industrial
Vazão de infiltração
Tratamento de Esgotos
•Relações dimensionais entre carga e concentração
CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS
(ESGOTOS)
USO DA ÁGUA EM
ATIVIDADES
HUMANAS
28 SELMA A. CUBAS
ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
ORIGEM:
• DOMÉSTICA
• HOSPITALAR
• INDUSTRIAL
Etapa Essencial
CARACTERIZAÇÃO
QUANTITATIVA QUALITATIVA
VAZÃO PARÂMETROS
INDIRETOS
FÍSICO-QUÍMICOS
E
BIOLÓGICOS
VAZÃO DE
DIMENSIONAMENTO
CARACTERÍSTICA QUANTITATIVA
INDINFd QQQ Q
VAZÃO
DOMÉSTICA
MÉDIA
VAZÃO
DOMÉSTICA
MÁXIMA
86400
q x P x cQd
VAZÃO
DOMÉSTICA
MÍNIMA
21d86400
q x P x cQ KK
Coeficiente do dia
e da hora de maior
K1 e K2
Coeficiente da hora
de menor consumo
K3
3d86400
q x P x cQ K
VAZÃO DE INFILTRAÇÃO
• Tubos defeituosos; conexões; juntas;
• Paredes de poços de visita.
A quantidade de água infiltrada
depende:
• Extensão da rede coletora;
• Área servida; Tipo de solo;
• Profundidade do lençol freático;
• Topografia;
• Densidade populacional.
Valores usuais: 0,3 a 0,5 L/s.Km
CARACTERÍSTICA QUANTITATIVA
VAZÃO INDUSTRIAL
• Variável de indústria para indústria;
• Consumo de água Relacionada
diretamente à produção de despejos;
• Equalização às vezes desejável;
• Legislação de São Paulo Vazão
máxima = 1,5 x a vazão média.
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
DAS ÁGUAS RESIDUÁRIAS
Temperatura, Cor, Odor, Turbidez,
Sólidos
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
QUÍMICAS DAS ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
Matéria Orgânica: DBO, DQO, COT
Nitrogênio total, Fósforo, pH, Cloretos,
Alcalinidade, Óleos e graxas.
PRINCIPAIS
MICRORGANISMOS
PRESENTES NAS ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
Bactérias, Fungos, Protozoários,
Vírus, Helmintos
CARACTERÍSTICA QUALITATIVA
IMPORTÂNCIA DA
CARACTERIZAÇÃO
Escolha das unidades dos
sistema de Tratamento
Monitoramento do
desempenho das
unidades
32 SELMA A. CUBAS
ETE PADILHA SUL - SANEPAR
CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS
RESIDUÁRIAS (ESGOTOS)
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
• Ambiente natural degradação da matéria orgânica em condições apropriadas
• Unidade de tratamento otimização da degradação em tempo e espaço reduzidos
33 SELMA A. CUBAS
RIO IGUAÇÚ - PR
ETE
SANTA QUITÉRIA
Tratamento de Esgotos
• Preliminar Remoção de sólidos grosseiros em suspensão
• Primário Remoção de sólidos sedimentáveis
35
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO
NIVEIS DE TRATAMENTO
• Secundário Remoção de matéria orgânica dissolvida ou em suspensão fina
• Terciário Remoção de nutrientes (N, P) e desinfecção
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SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO
NIVEIS DE TRATAMENTO
Escolha do sistema
• Abrangência do tratamento (isolado ou coletivo)
• Eficiência de remoção requerida (função de padrões de lançamento, corpo receptor, enquadramento, reuso, etc)
• Área disponível
• Geração e disposição final de resíduos
• Mão de obra para operação e respectiva qualificação
• Monitoramento e controles operacionais requeridos
• Recursos disponíveis
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO
PEQUENAS COMUNIDADES, COMUNIDADES RURAIS E
TRADICINAIS
•Aplicação de sistemas condominiais ou individuais
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO
FOSSAS SÉPTICAS
SISTEMAS CONVENCIONAIS
As fossas sépticas ou decanto-digestores consistem geralmente de
uma câmara, cuja função é permitir a sedimentação, o
armazenamento dos sólidos sedimentáveis (lodo) e a sua digestão,
que ocorre em ambiente anaeróbio.
Fazendo-se um paralelo com o tratamento convencional de lodos
ativados, a fossa séptica estaria, ao mesmo tempo, substituindo o
decantador primário e os digestores de lodos, sem nenhum
consumo de energia.
FOSSA SÉPTICA
Finalidade e concepção geral
Segundo Azevedo Netto, as eficiências de remoção em fossa
séptica, quando bem projetada e bem construídas são:
·
DBO: 40 a 60%
DQO: 30 a 60%
Sólidos sedimentáveis: 50 a 70%
Óleos e graxas: 70 a 90 %
FOSSA SÉPTICA
Eficiência de tratamento
FOSSA SÉPTICA DE CÂMARA
ÚNICA
FOSSA SÉPTICA DE CÂMARAS EM
SÉRIE
FOSSA SÉPTICA
Tipos
FOSSA SÉPTICA
Tipos
• Fossa séptica de câmaras sobreposta
• Fossas sépticas prismáticas retangulares;
• Fossas sépticas cilíndricas.
FOSSA SÉPTICA
Formatos
1. VOLUME:
Segundo a NBR-7229/1993, o volume total de fossa ou do tanque séptico é a somatória dos volumes de sedimentação, digestão e de armazenamento de lodo, calculado conforme a expressão 1.1:
onde:
V = volume útil em litros;
N = números de pessoas ou unidade de contribuição;
C = contribuição de despejos, em litros/pessoa .dia ou litro/unidade .dia (Tab. 2);
Td = tempo de detenção (dias) (Tab. 3)
k = taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo de acumulação de lodo fresco (Tab. 4);
Lf = contribuição de lodo fresco, em litros/pessoa . dia ou litro/ unidade (Tab. 2);
fd LkTCNV 1000
FOSSA SÉPTICA
Dimensionamento
Tipo e ocupação das edificações
Contribuição de esgoto
“C”
(litros/pessoa . dia)
Contribuição de lodo
fresco “Lf”
(litros/pessoa . dia)
1- Ocupantes permanentes:
Residência de alto padrão
Residência de padrão médio
Residência de baixo padrão
Hotéis (exceto lavanderia e cozinha)
Alojamentos provisórios
160
130
100
100
80
1
1
1
1
1
2- Ocupantes temporários:
Fábrica em geral
Escritórios
Edifícios públicos e comerciais
Escolas (externatos) e locais de longa
permanência
Bares
Restaurantes e similares
Cinemas, teatros e locais de curta
permanência
Sanitários públicos (4)
70
50
50
50
6
25 (1)
2 (2)
480 (3)
0,3
0,20
0,20
0,20
0,10
0,10
0,02
4,0
Observações: (1) por refeições (2) por lugares disponíveis
(3) apenas acesso aberto ao público (estações rodoviárias, ferroviárias, estádio esportivo, logradouros
públicos (4) por bacias sanitárias disponíveis
FOSSA SÉPTICA
Dimensionamento
Contribuição diária
(litros)
Tempo de detenção “Td”
Em dias Em horas
Até 1.500 1,00 24
De 1.501 a 3.000 0,92 22
De 3.001 a 4.500 0,83 20
De 4.501 a 6.000 0,75 18
De 6.001 a 7.500 0,67 16
De 7.501 a 9.000 0,58 14
Mais que 9.000 0,50 12
Intervalo entre limpezas
(anos)
Valores de “k”(em dias), por faixas de
temperaturas ambientes “t”, (em oC)
t < 10 10 ≤ t ≤ 20 t > 20
1 94 65 57
2 134 105 97
3 174 145 137
4 214 185 177
5 254 225 217
Volume útil (m3)
Profundidade útil (m)
Mínima Máxima
Até 6,0 1,20 2,20
De 6,0 a 10,0 1,50 2,50
Mais que 10,0 1,80 2,80
FOSSA SÉPTICA
Dimensionamento
Teste de absorção:
A NBR-7229/93 prescreve dois métodos, sendo o mais conhecido o teste feito por Henry Ryon em 1926.
– O teste consiste de em escavação no solo com 30 cm de lado por 40 cm de altura.
– O fundo deve ser preenchido com 10 cm de pedra britada no 01, restado então 30 cm de altura livre.
– Enche-se essa escavação com água até a altura de 15 cm e anota-se o tempo gasto para que a água infiltre e desça para o nível de 14 cm de altura.
– Caso esse tempo seja menor do que três minutos, deve-se repetir o teste cinco vezes, sempre anotando o tempo gasto para que a água infiltre 1 cm no solo, adotando-se o menor valor da taxa de infiltração de taxa obtida.
FOSSA SÉPTICA
DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
Teste de absorção:
•Val
a de
filt
raçã
o
•Val
a de
infi
ltra
ção
•Sumidouro
• Os sumidouros são também conhecidos como poços absorventes;
• Tem vida útil longa, devido à facilidade de infiltração do líquido praticamente
isento de sólidos, que poderiam causar colmatação do solo;
• São utilizados quando a taxa de absorção do solo for igual ou superior a 40
L/m2.dia;
• Estas unidades consistem de escavações cilídricas ou prismáticas, tendo as
paredes construídas com alvenaria de: tijolos, pedras, blocos ou ainda por anéis
moldados de concreto.
• Deve-se deixar furos na alvenaria e o fundo livre para permitir a infiltração;
• A lateral externa e o fundo deve ser preenchido com pedra brit no. 04;
• As lajes de cobertura devem ser de concreto armado, dotadas de abertura de
inspeção com no mínimo de 0,60.
SUMIDOURO
DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
Sumidouro:
Sumidouro:
• O filtro anaeróbio é, basicamente, uma unidade de contato, na qual os
esgotos passa através de uma massa de sólidos biológicos contidos dentro do reator,
que pode se apresentar em três formas distintas:
Na forma de uma fina camada de biofilme aderido às superfícies do material
suporte;
Na forma de biomassa retida nos interstícios do material suporte;
Na forma de flocos ou grânulos retidos no fundo falso, abaixo do material
suporte.
FILTRO ANAERÓBIO
•DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
CONFIGURAÇÃO:
No Brasil os filtros anaeróbios tem sido utilizados principalmente para o
tratamento complementar de efluentes de fossas sépticas, de acordo com as
disposições contidas na NBR 7229/1993.
•.
Parâmetros Valor
Profundidade útil
Altura do meio suporte
Diâmetro mínimo
Diâmetro máximo
Largura mínima
Largura máxima
Volume útil mínimo
1.80 m
1,20 m
0,95 m
5,40 m
0,85 m
5,40 m
1,25 m3
FILTRO ANAERÓBIO
DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
DIMENSIONAMENTO:
Volume:
V = 1,60 x N x C x TDH
V = volume total do filtro (m3)
N = número de pessoas ou unidades de contribuição
C = contribuição de esgotos
TDH = tempo de detenção hidráulca dos despejos (dias)
Área:
A = V/H (m2)
FILTRO ANAERÓBIO
•DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
EFICIÊNCIA:
E = 100 x (1- 0,87 x TDH -0.50)
E = eficiência do filtro anaeróbio (%)
TDH = tempo de detenção hidráulica (h)
0,87 = constante empírica ( coeficiente do sistema)
0,50 = constante empírica ( coeficiente do meio suporte)
Concentração do efluente Final:
100
00
SESS
FILTRO ANAERÓBIO
DISPOSIÇÃO FINAL E/OU TRATAMENTO DE EFLUENTE DAS FOSSAS SÉPTICAS
SISTEMAS NÃO CONVENCIONAIS
•JARDINS FILTRANTES, ILHAS
FLUTUANTES E WETLANDS
Alternativas ecológicas & descentralizadas
Tratamento Paisagístico Biodiversidade Econômico Gestão
•5 princípios dos jardins filtrantes:
Jardins Filtrantes
•Exemplo de uso do jardim filtrante no
Brasil:
•MSD (Merck Sharp and Dohme) – indústria
farmacêutica, Distrito de Sousas, em
Campinas
Princípio do método:
Capacidade de filtragem das raízes em jardins
Decomposição da matéria orgânica
Lagoa de polimento (desinfecção via raios solares)
Jardins Filtrantes
•Tratamento biológico
30% mais barato que uma ETE
convencional
Jardins Filtrantes
Aplicável para tratar:
Esgotos domésticos e efluentes industriais
Condicionar lodos de ETEs
Biorremediação de solos
Revitalizar rios e lagos
•Composto fertilizante
•Fábrica da GM em Joinvile
Ilhas Flutuantes (FTWs: Floating Treatment Wetlands)
Área de decomposição ativa: formação de biofilme
Área de contato entre as raízes das plantas e a água
Aeração e circulação da água
•Fonte: http://www.biomatrixwater.com/
Ilhas Flutuantes (FTWs: Floating Treatment Wetlands)
Wetlands Construídos
Tratamento secundário e terciário de esgoto
Purificação de grandes volumes de água
Abastecimento de água industrial e urbana
Baixo custo de implantação e manutenção
•Sistemas projetados e aplicados para:
Wetlands Construídos
•Sistema Sustentável de Tratamento de Esgoto - UFMG
•Fonte: Sezerino et al. (2015): Experiências brasileiras
com wetlands construídos aplicados ao tratamento de
águas residuárias: parâmetros de projeto para sistemas
horizontais
Wetlands Construídos PLANTAS ORNAMENTAIS
“Embora ainda não corriqueiro, uma série de espécies vegetais de interesse
ornamental pode ser adaptada ao sistema de pós-tratamento de esgotos.
•Cyperus papyrus (papiro),
•Zantedeschia aethiopica (copo de leite):
•Canna x Generalis (biri) e Cyperus isocladus (mini papiro);
•Espécies secundárias: Alpinia purpurata (alpínia), Alpinia zerumbet variegata
(alpínia concha listrada), Zingiber spectabile (gengibre ornamental), Agapanthus
africanus (agapanto), Dietes bicolor (moréia), Heliconia psittacorum (helicônia-
papagaio), Neomarica caerulea (falso íris), Nelumbo nucifera (flor de lótus).
Wetlands Construídos PLANTAS ORNAMENTAIS
Wetlands Construídos – Sistema Horizontal
•Fonte: Sezerino et al. (2015) & http://gesad.ufsc.br/boletins/
•
Remoção de 90% de DBO5
Remoção de 90% de SS
Remoção de 20% de NH3
Remoção de 30% de P
Relação de 2m²/pessoa
Eficiência de remoção de DBO em Sistemas convencionais:
Wetlands Construídos – Sistema Vertical
•Fonte: Sezerino et al. (2015) & http://gesad.ufsc.br/boletins/
•
Relação de 1.2m²/pessoa
Remoção de 72% de DQO
Remoção de 70% de SS
Remoção de 78% de NH3
Tratamento por zonas de raízes
•Propriedade rural no Caminho do Vinho, São José dos Pinhais
Banheiro seco e bacias de
evapotranspiração
Alternativas ecológicas
Aplicável quando...
Situações em que não exista ainda nenhum tipo de sanitário
Lugares com escassez de água
Desejo da comunidade/casa em uma sustentabilidade extrema
Banheiro seco
Funcionamento:
Apenas material seco (separação da urina)
Adição de serragem (relação C/N)
Compostagem do material
Banheiro seco
•Fossas,
•Bacias de
• evapotranspiração
Funcionamento:
Águas negras (bacia sanitária)
Sistema fechado
Percolação, filtração e evapotranspiração
Bacias de evapotranspiração
Fossa das Bananeiras
Águas cinzas deverão ser encaminhadas para
outro sistema
(p. ex. filtro biológico)
•http://www.ecoeficientes.com.br
Para saber mais...
•http://gesad.ufsc.br/boletins/
•Livro: Wetland Construído no tratamento de esgotos sanitários (Douglas
et al., 2015)
•Wetlands construídos
•http://www.revistatae.com.br/noticiaInt.asp?id=80
01
•https://www.youtube.com/watch?v=44xuoigQ2do
•Jardins Filtrantes
•http://www.ecoeficientes.com.br/bet-como-
tratar-o-esgoto-de-forma-ecologica/
•Banheiro seco e bacia de evapotranspiração