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Nasceu em Twickenham a 28 de Setembro de 1865, sendo filha de Luís Filipe Alberto de Orleães, conde de Paris, e da princesa Isabel de Orleães, sua prima, filha dos duques de Montpellier.

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Quando a família Orleães foi banida de França, estabeleceu a sua residência em Inglaterra, onde a gentil princesa teve esmerada educação. Sendo muito inteligente adquiriu muitos conhecimentos literários, afirmando-se ao mesmo tempo uma notável sports­woman.

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A par dos seus estudos, cuidadosamente feitos sob a direcção dos mais afamados professores, recebia também a jovem princesa uma sólida educação de família ministrada por sua mãe. Foi por intermédio da duquesa de Montpensier que se preparou o casamento da princesa D. Maria Amélia, sua neta, com o então príncipe D. Carlos.

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A futura rainha de Portugal recebeu em Paris, em 11 de Fevereiro, as maiores provas de simpatia por parte da aristocracia francesa e dalgumas povoações de França, recebendo igualmente preciosas ofertas, que em seguida mencionamos:

um crucifixo de marfim e ébano, um leque pintado por Eugénio Lami, uma estatueta de Notre Dame d'Auray, uma cruz bretã ornada de pedras preciosa, uma nau de prata vogando, um desenho de Henrique Cameré entre outros…

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A cerimónia do casamento realizou-se a 22 de Maio na igreja de Santa Justa, vendo-se decoradas elegantemente todas as ruas por onde seguia o cortejo. Durante alguns dias houve grandiosas festas

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Em Outubro de 1889 com a morte do sogro, D. Amélia, então com apenas vinte e quatro anos, tornou-se Rainha de Portugal.O seu marido D.Carlos I , enfrentava crises políticas, tais como:

O ultimato Britânico de 1890; A insatisfação popular, pois crescia então o ódio pela família real portuguesa.

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Em 1892 D. Amélia recebeu a Rosa de Ouro do Papa LeaoXIII .

Como rainha, D. Amélia desempenhou um papel importante. Com a sua elegância e carácter culto, influenciou a corte portuguesa.

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Como mãe, a rainha soube dar uma excelente educação aos seus dois filhos, alargando-lhes os horizontes culturais com uma viagem pelo Mediterrâneo, a bordo do iate real Amélia, mostrando-lhes as antigas civilizações romanas, grega e egípcia.

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Dona Maria Amélia Luísa Helena de Orleães foi a última rainha de Portugal.

Durante a sua vida, D. Amélia perdeu todos os seus familiares directos:

o rei D. Carlos I - defrontou-se com o assassinato do marido.

D. Luís Filipe -o filho mais velho

D. Manuel II – seu ultimo filho

a infanta D. Maria Ana de Bragança - sua ultima filha

A rainha foi o único membro da família real portuguesa exilada pela Republica que visitou Portugal em vida, bem como o último membro a morrer, aos oitenta e seis anos.

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O regicídio de 1 de Fevereiro de1908 lançou-a num profundo desgosto, do qual D. Amélia jamais se recuperou totalmente.

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A rainha retirou-se então para o palácio da Pena , em Sintra não deixando porém de procurar apoiar, por todos os meios, o seu jovem filho, o rei D.Manuel II, no período em que se assistiu ao degradar das instituições monárquicas. Encontrava-se justamente no Palácio da Pena, quando surgiu a revolução de Outubro de 1910.

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Interessada na destruição dos males da época, como a pobreza e a tuberculose, ela fundou:

dispensários,­ sanatórios,­ lactários­populares, cozinhas­económicas­ e­creches.­ Todavia, as suas obras mais conhecidas são

: as­fundações­do­Instituto­de­Socorros­a­Náufragos­(em­1892);

­o­Museu­dos­Coches­Reais(1905); ­o­Instituto­Pasteur­em­Portugal­(Instituto­Câmara­Pestana);­

­instituto­da­Tuberculosos.­

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D.Amélia de Orleães .

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http://www.arqnet.pt/dicionario/mariaamelia_rainha.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lia_de_Orle%C3%A3es

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ReisPt-DinastiaBrigantina.png

 Trabalho realizado por : Carlos, Inês e Sara do 10ºG

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