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Introdução
Razões para estudar Economia
1 Aj d t d f ó d di di
“Economia é um estudo da humanidade dasquestões do dia a dia” Marshall
Economia política - Ciências da ComunicaçãoEconomia política - Ciências da Comunicação
1. Ajuda a entender os fenómenos do dia a dia.
2. Conhecimentos de conceitos económicos para a tomada de muitasdecisões e, mais importante, para o exercício das vossas profissões
3. Melhor compreensão da razão de ser de medidas de políticas,perceber quais os seus efeitos.
Introdução
Dar resposta:- Porque é que os ovos brancos são mais baratos do que os ovos
castanhos?
- Porque é que os bares cobram pela água (mais barata) mais do quepelos amendoins (de custo de produção mais elevado)?
Economia política - Ciências da Comunicação
- Porque é que em alguns países se registam taxas de inflação muitoelevadas enquanto que noutros os preços tendem a ser mais estáveis?
- Porque é que as empresas aéreas cobram menos pelos bilhetes deida e volta se se pernoitar no sábado?
- Quais os efeitos de política de impostos ou subsídios por parte dogoverno?
Economia política - Ciências da Comunicação
Introdução
Pretende-se
- Continuar com os instrumentos micro e macroeconómicosque os economistas utilizam para analisar o desempenho daeconomia como um todo iniciada no âmbito do curso de
Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação
economia como um todo iniciada no âmbito do curso deIntrodução à Economia.
- analisar o impacto das políticas públicas na economia. Oconhecimento dos instrumentais económicos permitirádebater alguns tópicos de política macroeconómica.
Cap. 1 Introdução
Cap. 2 Comportamento da empresa e organização daIndústria
2.1 Produtividade e custos de produção2.2 Empresas em mercados competitivos2 3 E d i f it
Programa
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2.3 Empresas em mercados imperfeitos
Cap. 3 Externalidades3.1 Externalidades e ineficiência de mercado3.2 Soluções privadas para as externalidades3.3 Políticas públicas para as externalidades
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Cap. 4 Bens públicos e recursos comuns4.1 Os diferentes tipos de bens4.2 Bens públicos4.3 Recursos comuns
Cap. 5 O sistema tributário
Programa
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p5.1 Tributação e eficiência5.2 Impostos e equidade
Cap. 6 Produção e crescimento6.1 Crescimento económico mundial6.2 Produtividade: papel e determinantes6.3 Crescimento económico e políticas públicas
Cap. 7 Instituições Políticas, Económicas e Financeiras 7.1 Instituições de âmbito “mundial”7.2Instituições de âmbito “europeu”7.3Instituições de âmbito “nacional”7.4Mercados financeiros
Cap. 8 Debates sobre política macroeconómica
Programa
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p p8.1 Políticas monetárias e fiscais como
instrumento de estabilização da Economia8.2 Regras na política monetária e na política
orçamental?8.3 Objectivo do Banco Central Europeu deverá
ser taxa de inflação?8.4 Política fiscal e o nível da dívida pública8.5 Haverá “vida para além do orçamento”?
Bibliografia
Samuelson, Nordhaus. Economia, 18ª edição Portuguesa, MacGraw-Hill, 2005. ISBN: 8448146190
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N. Gregory Mankiw. Introdução à Economia, Editora Campus, 2001. ISBN: 8535208534
Outra bibliografia anunciada e apresentada nas aulas
AVALIAÇÃO
- intervenção nas aulas 5%- questões por escrito 15%- trabalho de casa 20%- miniteste 20%-teste 40%
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- intervenção nas aulas 5%Incluí intervenção nas aulas e discussão de questões
- questões por escrito 15%Em cada aula serão resolvidas questões por escrito sobre matériaministrada na semana anterior. Posteriormente haverá discussão dessasquestões na aula.
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Trabalho de casa : 20%Consiste em escrever um artigo baseado no conteúdo de artigo ou artigosapresentados sobre determinado tema.
Constará:1. Resumo do conteúdo do artigo2 Crítica do artigo
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2. Crítica do artigo- clareza da apresentação do assunto- que informação falta-que outras questões relacionadas deveriam ter sido colocadas,adequação de dados e argumentos-identificação de ideologia ou perspectiva do autor
Trabalho de casa : 20%
3. Uma discussão crítica das conclusões retiradas pelo autorIdentificação das conclusões, se concorda ou não com justificação dada.Se não forem apresentadas conclusões o aluno deverá retirar algumasconclusões, e indicar recomendações de política, tomar uma posição.
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A nota depende da qualidade do Português, da consideração daapresentação do trabalho como acima indicado, e da qualidade da análiserealizada em cada uma das partes
- miniteste 20%Inclui perguntas de escolha múltipla sobre os capítulos 1, 2, 3 e 4A efectuar na semana seguinte após terminar o capítulo 4
- teste 40%
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Inclui perguntas de escolha múltipla, perguntas de resposta certa ouerrada e questões de resposta rápida. É cumulativo.
Avaliação
Classificação final
será a maior das duas alternativas (avaliação continuada e exame)
O aluno que prossiga com o regime de avaliação continuada nunca será prejudicado
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Se a nota do exame final for superior à média obtida com as componentes da avaliação continuada, ficará com essa nota e não com a determinada pela avaliação continuada
Os alunos podem beneficiar da avaliação continuada em época de recurso se não se tiverem apresentado na época normal de exame
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Introdução
Nas economias de mercado, os preços são sinais
Orientam as decisões económicas e de política
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Introdução
3 bens: gasolina, electricidade e refeições
Se cada empresa decide subir o preço (10%)
Q l ã d t d id ?
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Qual a reacção esperada por parte dos consumidores?Qual a capacidade de cada empresa determinar o preço?
Introdução
Gasolina
Variação da quantidade procurada de gasolina?
Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?
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Electricidade
Variação da quantidade procurada de electricidade?
Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?
Introdução
Refeições
Variação da quantidade procurada de refeições?
Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?
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Cerveja
Variação da quantidade procurada de cerveja?
Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?
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Estruturas de Mercado
Estrutura de Mercado
Exemplos Nº de Empresas
Tipo de Produto
Poder da Empresa
Sobre o Preço
Concorrência Perfeita
Alguns sectores agrícolas
Muitas Homogéneo Nenhum
Concorrência Monopolística
Comércio a retalhoMercado editorial
Muitas Diferenciado Algum
OligopólioPetróleo, Aço, Cerveja
Algumas Homogéneo ou Diferenciado
Algum
Monopólio Electricidade Poucas Único Muito
Modelo oferta e procura
RESUMO - Economistas utilizam o modelo da oferta e procura para analisarmercados perfeitamente competitivos (muitos vendedores e muitoscompradores cada um com pouco poder na determinação do preço)
- A curva da procura agregada indica o quanto os potenciais compradoresestão dispostos a adquirir aos diferentes preços de um determinado bem.
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Existe uma relação inversa entre o preço de um bem e a quantidadeprocurada desse bem – lei da procura. Assim a curva da procura énegativamente inclinada.
- Outros determinantes da procura (para além do preço do bem): orendimento dos potenciais compradores, o preço dos bens relacionados(substitutos ou complementares), preferências, expectativas. Qualqueralteração destes elementos - deslocamento curva da procura
Modelo oferta e procura
- A curva da oferta agregada indica o quanto os potenciais vendedoresestão dispostos a vender aos diferentes preços de um determinado bem.Existe uma relação directa entre o preço e a quantidade oferecida – lei daoferta. Assim a curva da oferta é positivamente inclinada.
- Outros dos determinantes da oferta (para além do preço do bem) são: ospreços dos factores (custos de produção), a tecnologia e expectativas. A
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curva de oferta desloca-se se houver qualquer alteração destes elementos.
- A intersecção da oferta e procura determina o preço e quantidadetransaccionada no mercado (igualdade entre a quantidade procurada eoferecida no mercado). Chama-se situação de equilíbrio de mercado.
- Nas economias de mercado, os preços são sinais que orientam asdecisões económicas e de política.
Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco
Formas de intervenção do poder político:1. medidas do lado da procura
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2. medidas do lado da oferta
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco
Representação gráfica
1. medidas do lado da procura 2. medidas do lado da oferta
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Efeitos das medidas sobre o consumo do tabaco sobre o consumo de outras drogas
Depende da relação entre tabaco e outras drogas
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Explicação
Modelo oferta e procura - Estudo de casoBens substitutos bens complementares
Mercado das outras drogas
Gráfico Gráfico
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Porque é que muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça? Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins?
Explicação
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Gráfico:
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Modelo oferta e procura -Estudo de caso
Porque é que em algumas cidades (parte antiga) os andares de topo nos prédios mais elevados são mais caros enquanto em prédios mais baixos (4 andares) os andares de topo são mais baratos do que o primeiro ou segundo andares?
Resposta
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Porque é que em muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça?Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins?Explicação e gráfico:
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Porque é que os ovos castanhos geralmente são mais caros do que os ovos brancos? Sabe-se que o sabor e valor nutritivo de ambos os tipos de ovos são semelhantesResposta e gráfico
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Modelo oferta e procura - Estudo de caso
Porque é que as fotografias a cores se vendem agora a preço mais baixo do que as fotografias a preto e branco
Sugestão: analisar a evolução da fotografia a preto e branco e cores a partir de 1950.
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Porque é que nas lavandarias levam mais por lavar e passar uma blusa de mulher do que por uma blusa de homem?
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Modelo oferta e procura - EQUILÍBRIO
Mercado de produção de gelados
Análise dos efeitos de um aumento da temperatura:
1- sobre a procura ou oferta ou em ambas. Justifique
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2 - qual a direcção da alteração
3 - utilizar o diagrama da oferta e procura para analisar a alteração doequilíbrio. O que acontece ao preço e quantidade transaccionada nomercado?
Modelo oferta e procura
EQUILÍBRIO
Analise crítica modelo de oferta e procura
-cada empresário aceita sempre o preço como um dado?
-situação de equilíbrio estável?
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-Acção do empresário sobre a procura?
Modelo oferta e procura– Estudo de caso - elasticidades
1. Mercado de trigo
Descoberta de milho híbrido que permite produzir mais por hectare
Efeitos
Alteração procura, oferta ou ambas? Caracterização da oferta e procura
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- Em que sentido?
- Novo preço e quantidade transaccionada?
Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso
Efeitos de introdução da nova tecnologia de produção
Para os consumidores:
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Para os agricultores:
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Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso
Política de aumento de rendimento dos agricultores através redução da
terra cultivável
Análise dos efeitos
- Para os consumidores
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Para os consumidores
- Para os produtores
Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade
Medida de política para restringir o consumo de drogas
1. aumento de brigadas de agentes dedicados ao combate à droga
- Alteração da oferta, procura, ou ambas?
No a sit ação de eq ilíbrio
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- Nova situação de equilíbrio
Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade
Medida de política para restringir o consumo de drogas
2. Política educacional orientada para a diminuição do consumo
- Alteração da oferta, procura, ou ambas?
- nova situação de equilíbrio
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nova situação de equilíbrio
Análise de efeitos de ambas políticas:-repercussão sobre a receita dos vendedores de droga? Incidência sobrecrimes relacionados com droga?
-política aconselhável se a elasticidade preço da procura diferir no curtoe longo prazos
Modelo oferta e procura
Trabalho de casa sugerido – problemas e aplicações fim de capítulo
capítulo 4 – ex.º 5 e 10Capítulo 5 – ex.º 10
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Capítulo 6 – ex.º 2
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Modelo oferta e procura – Estudo de caso
Imposto sobre cada unidade vendida de carros (IVA)
afecta a procura, oferta ou ambas?
nova situação de equilíbrio?
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nova situação de equilíbrio?
Modelo oferta e procura – Estudo de caso
IMPOSTO SOBRE OS COMPRADORES
-Deslocamento da curva da procura para a esquerda pelo montante doimposto- A curva da oferta não se desloca:os incentivos dos produtores de vender carros a cada preço mantém-se.Os consumidores têm que pagar para além do preço do carro, o imposto
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q p g p p ç , p- Preço mais baixo, quantidade procurada menor.
Preço pago pelos compradores aumentaPreço recebido pelos vendedores diminui
Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto
Modelo oferta e procura – Estudo de caso
IMPOSTO SOBRE OS VENDEDORES- Deslocamento da curva da oferta para a esquerda pelo montante doimposto- A curva da procura não se desloca:
os incentivos dos consumidores de adquirirem carros a cada preçomantém-se.O id tê lé d d i t
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Os consumidores têm que pagar para além do preço do carro, o imposto
-Preço mais baixo, quantidade procurada menor.
Preço pago pelos compradores aumenta
Preço recebido pelos vendedores diminui
Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto
Modelo oferta e procura – Estudo de caso
Quem paga mais?papel da elasticidade da oferta e procuraA maior incidência do imposto recai no lado do mercado
que é menos elástico
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Imposto sobre compradores e vendedores são equivalentesA diferença entre o preço pago pelos consumidores e o
preço recebido pelos vendedores é a mesmaindependentemente quem paga o imposto
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Eficiência de mercados livres
Excedente do consumidor e excedente do produtor
Excedente do consumidor - relacionado com a curva daprocura
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Curva da procura:Exprime o valor que o consumidor atribui a cada unidade
de bemReflecte o preço máximo que o consumidor está disposto a
pagar por cada unidade
Eficiência de mercados livres
Ex: Pagamento de cada hora de ténis que João pretende jogar.
De acordo com a sua curva da procura:- pela 1.ª hora está disposto a pagar 20 euros- pela 2.ª hora está disposto a pagar 15 euros
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- pela 3.ª hora está disposto a pagar 10 euros- pela 4.ª hora está disposto a pagar 5 euros- pela 5.ª hora está dispostos a pagar 0 euros
Eficiência de mercados livres
Excedente do consumidor:Se o preço de mercado for 10 euros por cada horaExcedente do consumidor = 15 euros
did l i d i d b i d
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medido pela área situada acima do preço e abaixo da curva da procura
Diferença entre o preço que o consumidor está disposto a pagar e o preço que efectivamente paga no mercado
Eficiência de mercados livres
Excedente do produtor - relacionado com a curvada oferta
Curva da oferta:Exprime o preço mínimo que o empresário está
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Exprime o preço mínimo que o empresário estádisposto a receber para oferecer o bem.
Reflecte o custo de produzir cada unidade adicional
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Eficiência de mercados livres
Ex:
Suponha uma empresa construtora de barcos de recreio. Está disposta a produzir e vender um barco por ano pelo preço mínimo de 50 000 euros
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barco por ano pelo preço mínimo de 50 000 euros. Estará disposto a produzir e oferecer o 2.º pelo preço de 60 000, o 3.º pelo preço de 70 000 e o 4.º pelo preço de 80 000.
Eficiência de mercados livres
O preço mínimo a que o produtor está disposto a oferecer os barcos reflecte o custo adicional de produzir um barco.
Se o produtor pretender construir dois barcos por ano em vez de um, terá custos adicionais e só
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,estará disposto a produzir mais um se receber um preço mais elevado.
Se o preço de mercado for 75 000 euros o excedente do produtor será 45 000 euros
Eficiência de mercados livres
Excedente do produtor
Diferença entre o montante que a empresa realmente recebe por vender o bem no mercado e o preço mínimo que está disposta a receber para o oferecer
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mínimo que está disposta a receber para o oferecer
Mede o benefício derivado da venda do produto a um determinado preço.
Eficiência de mercados livres
Excedentes do consumidor benefício para os compradores por participarem no
mercado= valor para os consumidores – preço pago pelos
consumidores
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consumidores Excedentes do produtorbenefício para os produtores por participarem no
mercado= preço recebido pelos vendedores – custo para os
vendedores
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Eficiência de mercados livres
Medida de bem-estar económico Excedente total = Excedentes do consumidor +
excedentes do produtorExcedente total = valor para os compradores –
custo para os produtores
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custo para os produtores
Excedente total mede bem-estar económico
Eficiência de mercados livres
Afectação de recursos Eficiente- Maximização do excedente total Ineficiente
d i id lh
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- se o produto estiver a ser consumido por quem lhe dá um valor menor.
- Se o produto não estiver a ser produzido a um menor custo
Eficiência de mercados livres
O preço de equilíbrio determina quais os compradores e vendedores que participam no mercado
Os compradores que atribuem ao bem um valor maior do que o preço optam por comprar o bem;
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q p ç p p p ;A curva da procura abaixo do preço de equilíbriorepresenta a procura do bem pelos que atribuem um
valor menor do que o preço
Eficiência de mercados livres
Os vendedores que produzem o produto a um custo inferior ao preço optam por produzir e vender o bem
Explicação da curva da oferta acima do preço de equilíbrio: representa a oferta do bem por aqueles
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q p p qque só estão dispostos a oferecer o produto se este for a um preço acima do preço de equilíbrio
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Eficiência de mercados livres
Mercados livres:- a oferta dos bens são para os compradores que
atribuem maior valor- a procura dos bens são para os produtores que
produzem a um custo mais baixo
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produzem a um custo mais baixo- produzem a quantidade de bem que maximiza os
excedentes do produtor e consumidor
Eficiência de mercados livres
Antes da situação de equilíbrio o custo para os vendedores é menor que o valor dado aos compradores. Aumentando a quantidade aumenta o excedente total o que ocorre até se chegar à situação de equilíbrio.
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Após o equilíbrio o valor para os compradores é inferior ao custo para os vendedores pelo que produzir mais diminuiria o excedente total
Custos de tributação: estudo de caso
Afectam o bem-estar económico?Comparar a redução do bem-estar dos compradores e
vendedores com o montante arrecadado de receita pelo Estado
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A receita tributária é paga à custa de parte do excedente do consumidor e parte do excedente do produtor.
Uma parte dos excedentes do produtor e consumidor perde-se – peso morto do imposto
As perdas dos compradores e vendedores são superiores à receita arrecadada
Custos de tributação: estudo de caso
À medida que o montante do imposto aumenta, o peso morto do imposto aumenta rapidamente
Para montante de imposto muito elevado a receita
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Para montante de imposto muito elevado a receita tributaria diminui dada a diminuição drástica do mercado
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OPEC
Founder Members of the Organization are thosecountries which were represented at OPEC's firstConference, held in Baghdad, Iraq, in September 1960,and which signed the original agreement establishingOPEC
Trabalho na aula
Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação
OPEC.Full Members are the Founder Members, plus thosecountries whose applications for Membership havebeen accepted by the Conference.Associate Members are the countries which do notqualify for full membership, but which are neverthelessadmitted under such special conditions as may beprescribed by the Conference.
OPEC
Country Joined OPEC Location
Algeria 1969 Africa
Angola 2007 Africa
Ecuador(**) rejoined 2007 South America
Indonesia 1962 Asia
IR Iran* 1960 Middle East
Iraq* 1960 Middle East
i * iddl
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Kuwait* 1960 Middle East
SP Libyan AJ 1962 Africa
Nigeria 1971 Africa
Qatar 1961 Middle East
Saudi Arabia* 1960 Middle East
United Arab Emirates 1967 Middle East
Venezuela* 1960 South America
*founder Members
** Ecuador joined OPEC in 1973, suspended its membership from Dec. 1992-Oct. 2007
Evolução do preço real do petróleo
35
40
45
50
Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação
5
10
15
20
25
30
1950 1960 1970 1980 1990 2000
real
oilp
Questões
Porque é que temos “blockbuster” vídeos e não um “blockbuster” livros?
Porque é que as baleias estão em perigo de extinção mas as vacas não?
Porque é que a poluição é um problema mais sério
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Porque é que a poluição é um problema mais sério no Mediterrâneo do que no Grande Lago Salgado (Great Salt Lake)?
Porque é que a queda da União Soviética prejudicou os consumidores de caviar do mar Cáspio?
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Externalidades
Porque é que existem impostos muito elevados sobre a gasolina na generalidade dos países?
Porque é que há produtos ou serviços prestados pelo Estado?
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Externalidades
- O investimento individual em educação beneficia o próprio e a sociedade
- A vacinação infantil não só beneficia quem a faz como toda a população
- Externalidades associadas ao uso do carro
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Externalidades associadas ao uso do carroCongestionamento acidentes de trânsitoemissões de carbono- A produção de alfazema permite a alimentação de
abelhas
Externalidades - Explosão?
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Externalidades
Você compra um saleiro que custa 1 real. Ele veio da China e você até se pergunta como ele pode ser tão barato, já que um saleiro produzido aqui custa, no mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho
o mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real. Você tem
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escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real.
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Externalidades
Você tem o que queria e pagou pouco por isso e o comerciante realizou uma venda e teve um lucrinho. Mas, sem perceber, você causou impacto lá na China. Ou seja, por fazer o melhor negócio possível, você fez com que sua decisão de compra
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causasse um problema em outra pessoa. É a lógica perversa do capitalismo.
Externalidades
Externalidade é uma questão econômica, porque as partes interessadas no negócio não estão pagando os custos reais do produto/serviço. Você não paga o custo real do saleiro, então a sociedade como um todo paga a diferença.
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(In Quintal)
Externalidades
Externalidade – quando a actuação de um determinado agente económico influencia o lucro ou o bem-estar de outro agente económico sendo essa interdependência obtida fora do sistema de preços
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Efeitos de actividade de produção e de consumo e que não se reflectem directamente no mercado
O preço não reflecte o valor social do bem
Externalidades
Externalidades positivasQuando as acções de uma das partes beneficia
outrosA procura de ensino pelos indivíduos; A investigação em novas tecnologias;
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A investigação em novas tecnologias;
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Externalidades positivas
na produçãoCampos de alfazema e apicultora perto – a produção
de alfazema influencia positivamente a produção de mel
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no consumoO prazer de usufruir do jardim do vizinho
Externalidades positivas na produção
Investigação tecnológica (novo software, novo robot)
Os custos para os outros produtores baixam – custo social inferior ao custo privado.
Montante de produção socialmente óptimo deveria
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Montante de produção socialmente óptimo deveria ser superior ao montante de produção óptimo privado
Externalidades positivas
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Externalidades positivas e falha de mercadoSistema de saúde de qualidade
- A procura de serviços de saúde produz benefícios positivos para o indivíduo mas também para as suas famílias e outros
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- Qualidade dos cuidados de saúde prestados reduz o montante de absentismo devido à doença
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Externalidades positivas
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Externalidades negativas
Quando as acções de uma das partes impõe custos a outros
As fumaças lançadas por automóveis poluentes
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As fumaças lançadas por automóveis poluentesA emissão de poluentes por empresas
Externalidades negativas
Na produçãoEmpresa produtora de pasta de papel que polui o rio
prejudicando a produção de peixes
No consumo
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No consumoAs preferências relativas à musica no andar do
vizinho durante a noiteAs preferências sobre o fumo que vem da mesa ao
lado no restaurante
Externalidades e eficiência Externalidade negativa na produção- Custo de produção para a sociedade superior ao
custo de produção para as empresas- Quantidade óptima de produção é menor do que a
quantidade de equilíbrio
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Externalidade positiva na produção- Custo de produção para a sociedade inferior ao
custo de produção para as empresas- Quantidade óptima de produção é maior do que a
quantidade de equilíbrio
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Externalidades
A internalização das externalidades
- Negativas da produção: imposto por unidade vendida que reflicta o custo social da externalidade
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externalidade- Positivas da produção: subsídio por unidade
vendida que deverá ser de idêntico montante da externalidade positiva
Externalidades no consumo Efeitos idênticos, mas de sentido contrário
Externalidades
Externalidades Positivas No mercado os produtores produzem menos do bemSub produção é o efeito de não consideração dos
benefícios externos
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Externalidades Negativas No mercado os produtores produzem mais do bemSobre produção é o resultado de não consideração
os custos externos
Soluções para as externalidades negativas
Soluções privadas - Negociações entre as partes- Recorrendo a tribunais
l bli d l i
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Solução pública – Caso da poluição- Regulamentação - Fixação de impostos ou multas pela emissão de
poluentes - Permissões de emissão
Soluções para as externalidades
Direitos de propriedade Estado dá o controle exclusivo de um dado recurso
sem possibilidade de interferência de outrem Ex: poluição do ar por parte de uma empresa de
produtos químicos
Economia política - Ciências da Comunicação
produtos químicos. Custos de poluição serão internos, em vez de
externos, se a comunidade tiver um direito de propriedade a ar puro. Em caso de poluição pode exigir uma compensação pelo direito de poluir
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Soluções para as externalidades
Teorema de Coase- Os agentes privados poderem negociar sem custos
a afectação de recursos- O mercado pode resolver o problema das
externalidades
Economia política - Ciências da Comunicação
externalidades - haver uma afectação eficiente de recursos Chega-se a um resultado eficiente pela comparação
entre benefícios e custos, estabelece-se um acordo em que cada uma das partes fica em melhor situação
Teorema de Coase - Exemplo
Ex: Duas empresas vizinhas: empresa A produtora de gado, empresa B produtora de pastagens.
Quando o gado da empresa A entra no campo do vizinho esporadicamente e estraga a produção, a actuação do gado está a impor uma externalidade
Economia política - Ciências da Comunicação
ç g pnegativa à empresa B
Teorema de Coase – Exemplo
Acções possíveis:- Deverá o gado poder pastar na propriedade da
empresa B?- Deverá existir uma vedação a impedir o acesso do
gado?
Economia política - Ciências da Comunicação
gado?
- Quem deverá pagar a vedação?
Teorema de Coase - Exemplo
Ex:1- Custo de construir a vedação 2000 euros e o
valor do prejuízo na pastagem 1000 euros a) Se os direitos legais são afectos a B Opções de A
Economia política - Ciências da Comunicação
Opções de A- Constrói a vedação e gasta 2000 euros- Deixa o seu gado entrar na propriedade de B e
paga 1000 eurosNão tem interesse em construir a vedação
22
Teorema de Coase – Exemplo
b) Direitos legais são afectos à empresa AComportamento de B:-paga a vedação (2000 euros)-deixa o gado a pastar (custo de 1000 euros)
i d d
Economia política - Ciências da Comunicação
B não tem interesse na vedação, o gado pasta e B não recebe qualquer compensação pelo prejuízo
Em qualquer caso o gado pasta na propriedade de BNão é eficiente construir a vedação
Teorema de Coase - Exemplo
2. Custos da vedação 2000 euros e valor do prejuízo é de 4000 euros
Se os direitos legais são afectos a A B manda construir a vedação e o gado deixa de
pastar
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pastar Se os direitos legais são afectos a B A manda construir a vedação e o gado deixa de
pastarResultado semelhante: o gado não pastaEficiente economicamente pagar pela vedação
Teorema de Coase – Exemplo
A externalidade será eliminada se for socialmente eficiente construir a vedação
Independentemente de quem tem os direitos de propriedade o resultado é semelhante
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propriedade o resultado é semelhanteA vedação será construída quando os custos forem
menores do que o prejuízo nas pastagensA vedação não será construída quando os custos
forem maiores do que o prejuízo nas pastagens
Teorema de Coase - Exemplo
A existência de direitos de propriedade para uma externalidade conduz a um resultado eficiente
Conclusão: Quando as partes podem negociar sem custo e para a
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Quando as partes podem negociar sem custo e para asua vantagem mútua, o resultado será eficiente,independentemente de como os direitos depropriedade forem especificados
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Teorema de Coase - Exemplo
Pressuposto: as negociações não têm custo
Nem sempre os agentes privados resolver os problemas causados pelas externalidades negativas
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negativas Ex: se uma empresa poluidora prejudica milhares de
pessoas
Dificuldades de organização das vitimas das externalidades negativas
Teorema de Coase - Exemplo
- dificuldades de estimação de custos e benefícios da redução de externalidade
- Diferentes percepções dos custos e benefícios- Custos de transacção (por exemplo advogados)
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Externalidades – soluções privadas
Externalidades positivas: Integração de actividades
Ex: o apicultor e o produtor de alfazemasExiste benefício mútuo: externalidades mútuas
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Se não forem tidas em consideração existe sub produção em cada actividade
Solução pública
Regulamentação Regras - para erradicar algumas acções- Para diminuir formas de externalidades negativas
i d d l i
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- Para impor a adopção de novas tecnologias
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Regulamentação
Ex: Pescadores seriam limitados na sua acção –montante de peixe a apanhar diminuiria.
Dificuldades de aplicação:Indicação do montante eficiente a pescar
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- Indicação do montante eficiente a pescar- formas de cumprimentdo dos regulamentos
Solução pública
Impostos – impostos de Pigou - O imposto proporciona um incentivo aos
produtores para reduzirem a produçãona presença de externalidades negativas o custo privado aumentaria para o nível do custo social e
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privado aumentaria para o nível do custo social e seria produzido a quantidade socialmente óptima
- O imposto pode também representar o preço para proporcionar o direito das empresas poluírem
- Incentiva as empresas a desenvolverem tecnologias menos poluentes
Solução pública
Quando existem externalidades positivas –benefícios externos
Ex: a rede de transportes públicosO subsídio diminuiria o custo privado ficando ao
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O subsídio diminuiria o custo privado ficando ao nível do custo social, encorajando um aumento eficiente na actividade.
Governos geralmente privilegiam a regulamentação
Externalidades
Emissão de licenças pelo governo – redução da poluição
As licenças podem ser revendidas, aos empresários de maior dimensão
Procura pelos empresários para quem os custos de
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Procura pelos empresários para quem os custos de poluir são mais elevados do que pagar licenças
Oferta por aqueles a quem custa menos diminuir a poluição
A existência de mercado assegura a afectação eficiente do direito de poluir
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Licenças de poluição ou impostos
Licenças – empresas pagam para poderem poluirImpostos – as empresas pagam um imposto porque
poluem
Ambos internalizam as externalidades
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Ambos internalizam as externalidadesLicenças podem ser preferíveis a impostos quando
não se conhece a curva da procura de poluir
Mercado de poluição
Função procura por direitos de poluir é descendenteQuanto menor for o custo maior mais as empresas
estão dispostas a poluirFunção oferta:
Impostos Pigou
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- Impostos PigouOferta é infinitamente elástica – empresas podem
poluir desde que paguem o imposto- Oferta é perfeitamente inelástica – o montante de
licenças é fixo
Estudo de caso
José Eduardo Martins, secretário de Estado do Ambiente, referiu esta segunda-feira, no Porto, que Portugal terá dificuldades em cumprir as metas inscritas no Protocolo de Quioto (2004).
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Para a redução das emissões poluentes, em Portugal, serão necessárias medidas na área dos transportes, nomeadamente ao nível da revisão do Imposto Automóvel (IA) e a reintrodução gradual de portagens, as quais podem contribuir para a diminuição das emissões poluentes.
Estudo de caso
Reacções (blog):Já repararam que o nosso prezado secretário de
estado, antes de qualquer outra coisa, já veio a terreiro preparar o terreno para - mais um - ataque ao bolso do cidadão auto mobilizado ???
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Porque não se pensam noutras medidas, tais como ?- obrigatoriedade de TODOS os veículos serem equipados com catalisador. Hoje a medida existente é no mínimo RIDICULA , os carros antigos - MAIS POLUENTES - não estão obrigados a usar o dito !!!
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Estudo de caso
25/08/2008 - 21h29Portugueses compram carros menos poluentes,
diz pesquisaLisboa, 25 ago (Lusa) - Na hora de comprar um
carro novo os portugueses são os europeus que
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carro novo, os portugueses são os europeus que mais optam por veículos que produzem menos emissões de gás carbónico, afirma um relatório da Federação Europeia de Transportes e Meio Ambiente (T&E).
Estudo de caso
De acordo com a Quercus, associação ambientalista que faz parte da T&E, os portugueses "são muito sensíveis ao preço do veículo e ao seu consumo de combustível", comprando carros novos "de menor tamanho, baixa cilindrada e com menores
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emissões".
O texto acrescenta o factor custo, explicando que a taxa fiscal é reduzida para quem compra carros com baixa emissão.
Clube Pigou
Através de um manifesto, Mankiw fundou o clube do Pigou com uma proposta simples: cobrar um imposto em cima de cada galão de gasolina consumido nos EUA. O valor do imposto é objeto de debate. Conforme a opinião, seria de um a dois
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dólares por galão. O principal resultado esperado é a redução do consumo de gasolina e da geração de gases do efeito estufa. De quebra, teria vários outros efeitos interessantes.
Clube de Pigou
O nome do clube homenageia Arthur Cecil Pigou (1877-1959), economista que defendeu o uso de impostos paracorrigir efeitos negativos da produção, como a poluição.Impressiona a lista de ilustres que já se tornaram sóciosdesse clube virtual. Entre eles, Al Gore, ex vice-presidente dos EUA, e dois prêmios Nobel de economia,
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presidente dos EUA, e dois prêmios Nobel de economia,Gary Becker e Joseph Stiglitz. Fazem parte desse seletogrupo os economistas Paul Krugman, Kenneth Rogoff,Robert Frank, William Nordhaus e Alan Greesnpan.Richard Posner (juiz) e Thomas Friedman (jornalista)também estão lá. São pessoas que com freqüênciadivergem, mas o objetivo do clube e a clareza da propostaos uniram.
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A polícia de Mumbai (Índia) teve uma excelente atitude pedagógica, ao colocar os seguintes cartazes nas ruas entupidas:
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Externalidades (Resumo)
Mercado livre e competitivo proporciona um resultado eficiente na ausência de externalidades
Externalidades – efeitos de actividades de produção ou consumo que não se reflectem directamente no mercado
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Externalidades positivas – quando a actividade de uma das partes beneficia a outra
Externalidades negativas – quando a acção de uma das partes prejudica a outra
Externalidades de produção ou consumo
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Externalidades (conclusão)
Externalidades ocasionam ineficiências porque inibem a capacidade que os preços têm de exactamente reflectirem o quanto produzir e consumir de um determinado bem
Poluição: externalidade de produção negativa
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ç p ç gResolução:- Padrões de emissões de poluentes- Taxas ou impostos - Emissão de licenças para poluir
mercado de licenças
Bens públicos e recursos comuns
Mercados privados não podem assegurar a eficiência de afectação de recursos quando um bem não tem preço
A quantidade de bem produzida ou consumida
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A quantidade de bem produzida ou consumida poderá não ser eficaz
Política governamental poderá corrigir as falhas de mercado
Características de bens
Rivalidade?Poderão varias pessoas usufruir do bem sem
prejuízo umas das outras?
Exclusividade?
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Exclusividade?Pode-se impedir as pessoas de usar os bens?
Bens privados
Características do bem privadoO seu consumo é Rival não pode ser consumido por duas pessoas ao mesmo
tempo Ex pêra
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tempo. Ex. pêraExclusivoAs pessoas podem ser impedidas de o consumir A exclusão pode fazer-se pelo preço, pela
autoridade ou pela ordem de chegada.
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Bens públicos
Características do bem público: O seu consumo é Não rivalPode ser consumido por um grande número de
pessoas ao mesmo tempo sem prejuízo para nenhuma
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nenhumaProgramas TV: a sua decisão de ver um programa
não impede outros de verem o mesmo programaNão exclusivoNão se pode impedir as pessoas de usufruir do bem
público
Bens públicos
Definição- Não é possível praticamente fazer pagar pela
utilização do bem, pelos benefícios retirados
O custo do bem é indivisível o custo marginal
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- O custo do bem é indivisível, o custo marginal social será igual a zero
Ex:Defesa e manutenção da ordemTelevisão e rádio sem publicidade
Bens privados
- Beneficiários podem ser obrigados a pagar pela sua utilização sem dificuldades. Se não pagam podem ser impedidos de gozarem qualquer benefício
- Custo marginal positivo e pelo menos igual ao
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g p p gcusto médio
- Maior parte dos bens são privados
Bens públicos
Dois problemas:1. Quanto providenciar de bens públicos?2. Quem paga?A não exclusividade complica a resposta:
• Desde que o bem público exista, todos podem usufruir do bem.
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• Conduz a um problema de externalidade e “free-rider”.• A não exclusividade significa que os que não pagam não podem
ser excluidos dos benefícios do bem ou serviço.• Os não pagadores são “free-riders”
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Bens públicos
O que habitualmente acontece:
(1) Oferta insuficiente ( ) fi i d d
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(2) Insuficiente número de pagadores (3) “free-riders”
Recursos comuns
Rival?É rival – a utilização por um pessoa diminui o
benefício de outraO uso por uns pode reduzir o uso por outrosExclusividade?
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Exclusividade?Não exclusivo – não se pode impedir ninguém da
sua utilizaçãoComo bens públicos estão disponíveis gratuitamente
para quem queira usufruir deles
Recursos comuns
Peixe no oceano é rival, porque quando alguém pesca um peixe, passa a existir menos peixe para os próximos capturarem
Peixe no oceano geralmente é não exclusivo porque
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Peixe no oceano geralmente é não exclusivo, porque é difícil impedir os pescadores de tirarem peixe do oceano
Recursos comuns
Tragédia dos recursos comunsQuando uma pessoa usa um recurso comum diminui
o benefício de outra pessoa
Recursos comuns tem a tendência de serem
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- Recursos comuns tem a tendência de serem sobreutilizados se os indivíduos não são cobrados pelo seu uso
- Isso cria externalidades negativas
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Tragédia dos comuns
O exemplo paradigmático é a utilização por indivíduos de terra que pertence a todos para pastar os carneiros.
Quando utilizada por cada um, individualmente d i i
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aumentam o número de carneiros e retiram beneficios.
Quando utilizada por toda a população conduz a uma sobreutilização, degradação das pastagens.
Recursos comuns
Quando não existe direito de propriedade os mercados falham na afectação de recursos
Algo de valor não tem um “dono” com autoridade legal sobre ele
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legal sobre ele
O governo deverá resolver o problemaPrivatizar ou regulamentar?
Exemplos de bens
Bens privados:CarrosPeras Bens públicos:
f i l
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Defesa nacionalInvestigação geral Recursos comunsPeixe, caçaMeio ambiente
Bens colectivos
São não rivais mas exclusivosInclui os monopólios naturaisAlgumas vezes são providenciados pelo governo, outras por
privados
E amplos
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Examplos• TV por cabo • auto-estradas
A exclusão nestes casos não se pode justificar sob o ponto de vista da eficiência económica.
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Bens colectivos
Emissões de rádioOs indivíduos que ligam o rádio não pagam, o custo
marginal é zero.
Os que publicitam os seus produtos pagam de modo
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Os que publicitam os seus produtos, pagam de modo a cobrir o custo de produção.
O custo marginal de fazer publicidade é positivo zero.
Diferença entre bens públicos e recursos comuns
Ambos são não exclusivosBens públicos são não rivais Recursos comuns são rivais
Um bem ambiental poderá inicialmente ser um
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Um bem ambiental poderá, inicialmente, ser um recurso comum dada a rivalidade
Quando passa a ser protegido, passa a ser um bem público dado que agora é não rival
O caso da baleia
Antes da Comissão Internacional da Baleia ter regulamentado a captura das baleias nos anos 1980 as baleias podiam ser apanhadas livremente
Baleia é um recurso comum dado que é rival
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Depois da moratória a baleia é um bem público, dado que passa a ser protegido e portanto não rival
Estradas congestionadas
Podem ser bem público ou recurso comum dependendo se é rival ou não
Recurso comum• Se a estrada está congestionada Bem público
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Bem público • Se a estrada não está congestionada, então uma pessoa
pode utilizá-la sem afectar ninguém. • Utilização é não rival.
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Bens públicos versus recursos comuns
Bens públicos (não rivais, e não exclusivos) --> Free Riders, Suboferta
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Recursos comuns (rivais e não exclusivos) --> Tragédia dos comuns, Free Riders, Sobreutilização
Bens públicos e falhas de mercado
Mas o certo é que se não for cobrado um preço o bem não será provavelmente produzido nas quantidades desejadas.
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As falhas de mercado associadas à produção de bens públicos são assim o subconsumo e suboferta.