Redes de Virtualização por Sobreposição VXLAN, NVGRE e STT

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Redes de Virtualização por Sobreposição VXLAN, NVGRE e STT. Guilherme S. Sengès Igor D. Alvarenga Julio C. E. Moreira. 1. Redes nos Data Centers. Infraestrutura de servidores custa caro Aluguel de máquinas virtuais é uma boa alternativa Expansão do mercado consumidor Do pequeno ao grande - PowerPoint PPT Presentation

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Redes de Virtualização por Sobreposição VXLAN, NVGRE e STT

Guilherme S. SengèsIgor D. AlvarengaJulio C. E. Moreira

1. Redes nos Data Centers

• Infraestrutura de servidores custa caro

o Aluguel de máquinas virtuais é uma boa alternativa

• Expansão do mercado consumidor

o Do pequeno ao grande

• Centenas de milhares de inquilinos

Imagem: http://gunnertech.com/2011/12/what-is-aws-amazon-web-services/

a. Limitações do STP

• Garantia de não existência de ciclos inutiliza vários caminhos existentes em uma redeo Operadores de Data Centers criticam o desperdício

• Impossibilidade de múltiplos caminhoso Saturação dos links

b. Limitações da VLAN

• Campo de identificação de uma VLAN de apenas 12 bitso 4096 VLANs é insuficiente

• Cada inquilino utiliza várias VMs através de um ID VLAN

2. Propostas Gerais para Solução

• Questões cobertas pelos protocolos

o Gerência de endereços sobrepostos entre diversos

inquilinos.

o Desacoplamento entre rede virtual e rede física

o Mobilidade da máquina virtual

o Suporte a um número "ilimitado" de redes virtuaiso Endereçamento das redes virtuais é isolado da rede

física Tamanho das tabelas é reduzido

3. Os Protocolos

a. VXLAN

Disponível em: http://www.cisco.com/en/US/prod/collateral/switches/ps9441/ps9902/white_paper_c11-685115.html

a. VXLAN - VTEP

• VTEP - VXLAN Tunnel Endpoint (extremidade do túnel VXLAN)

• VNI - VXLAN Network Identifier (Identificador de Rede VXLAN)

Disponível em: http://codingrelic.geekhold.com/2011/09/care-and-feeding-of-vxlan.html

Quadro VXLAN

Disponível em: http://www.borgcube.com/blogs/2011/11/vxlan-primer-part-1/

Cabeçalho Ethernet• Outer Destination MAC Address

o Local - MAC do VTEP de destinoo Outra rede L3 - dispositivo do próximo salto, geralmente um roteador.

• VLAN - Opcional. EtherType de 0x8100, associado a etiqueta VLAN ID.• Ethertype - Definido por 0x0800 - IPv4. Não inclui implementação IPv6.

Quadro VXLAN

Cabeçalho IP

• Protocol (Protocolo) - Definido como 0x11- pacote UDP.

• Outer Source Address (IP de origem) - Endereço IP do VTEP de origem.

• Outer Destination Adress (IP de destino) - Endereço IP do VTEP de destino. Se não conhecido, realizar processo de detecção:o IP de destino é substituído pelo grupo de IP multicast da VNI da

VM de origem.o Todos os VTEPs recebem o quadro e desencapsulam, obtendo o

mapeamento do MAC da VM de origem e o host VTEP.o Host VTEP da VM de destino envia respostas das máquinas

virtuais ao VTEP de origem usando o endereço IP.o VTEP de origem acrescenta em suas tabelas o mapeamento do

VTEP até o MAC da VM.

Quadro VXLANCabeçalho UDP

• Source Port (Porta de Origem) - Definido pelo VTEP transmissor.

• VXLAN Port (Porta VXLAN) - IANA - Internet Assigned Numbers Authority (Autoridade para Atribuição de Números da Internet) - atribuído à porta VXLAN. Ainda não definido.

• UDP Checksum (Soma de Verificação UDP) - Definido como 0x0000. VTEP receptor deve verificar o checksum e, se não estiver correto, o quadro deve ser descartado.

Cabeçalho VXLAN

• VNI - Campo de 24 bits - identificador da Rede VXLAN.

• Reserved (Reservado) - 24 bits e 8 bits reservados e definidos como zero.

Exemplo VXLAN

Disponível em: http://www.borgcube.com/blogs/2011/11/vxlan-primer-part-1/

b. NVGRE

• Proposto por Microsoft, Arista Networks, Intel, Dell, Hewlett-Packard, Broadcom e Emulex;

• Tunelamento através do protocolo GRE (RFC2784 e RFC2890);

• Introdução de um identificador de sub-rede virtual (VSID) de 24 bits e um opcional de fluxo (FlowID) de 8 bits;

• Usa multicast IP sobre a rede física para prover broadcast e multicast para rede virtual;

• Prevê a extensão de de sub-redes entre diferentes instalações através do uso de VPN;

• Ainda não especifica o tratameto de fragmentação (ponto futuro).

b. NVGRE

b. NVGRE – Quadro

b. NVGRE – Quadro

GRE Original

GRE para NVGRE

b. NVGRE – Quadro

Não deve haver VLAN

b. NVGRE – VPN

c. STT

• Elo virtual Ethernet ponto-a-pontoo Exemplificado por Switches virtuais

• Semelhanças com TCP/IPo Não há estado da conexão

c. STT

c. STT

• Encapsulamento da cargao Carga pode conter outro cabeçalho TCP

• TSO (TCP Segmentation Offload)o Diferencial na segmentaçãoo Presentes em muitas placas de rede

c. STT

Até 64 KB

c. STT

Até 64 KB

Apresenta diferenças !

c. STT

• Cabeçalho de quadro STT

c. STT

• Versão do protocolo STTo Versão 0

c. STT

• Flagso Características dos dados encapsulados

Integridade verificada

Integridade cabeçalhos TCP e IP

Versão do IPEncapsulado é um pacote TCP

Não utilizados

c. STT

• L4 Offseto Distância entre cabeçalho STT e cabeçalho

encapsulado TCP ou UDP

o Rapidez para leitura da carga

c. STT

• Reservedo Ignorado pelo receptor

Bits em zero

c. STT

• Tamanho máximo de segmentoo Tamanho de segmento TCP

Usado por uma terminação do túnel para envio em outra rede

c. STT

• PCPo Prioridade deste pacote no envio para outra rede

c. STT

• Validade dos campos PCP e VLAN ID

c. STT

• VLAN IDo Identificação da VLAN de destino aplicada pela

terminação de túnel

c. STT

• Context IDo Contexto pode possuir diferentes atribuições

Inquilino VM

c. STT

• Cabeçalho TCPo Diferentes interpretações

c. STT

• Número de Sequênciao Primeiros 16 bits

Tamanho do quadro STTo Últimos 16 bits

Deslocamento do segmento STT

c. STT

• Número de confirmação (ACK)o Identificador para fragmentação

Mesma identificação para um quadro STT

c. STT

• Perda de pacoteso Não há controle de correçãoo Cabeçalho TCP encapsulado pelo STT será

responsável

c. STT

• Segurança

o Mecanismos de segurança para datagramas IP

Necessário ajustes no firewall para o aceite de

pacotes STTo Sem estado de da conexão não há ataques por

enchente de SYNs

Imagem retirada de: http://pt.kioskea.net/faq/12083-o-que-e-um-firewall-como-funciona

4. Considerações Finais

• Muitas semelhanças entre os protocolos

• Representam interesses de empresas distintas

5. Perguntas

1) Quais são as duas principais limitações empregadas pelo uso do STP (Spanning Tree Protocol) na camada 2 da rede em sistemas com diversos inquilinos?

5. Perguntas

Resposta

Em sistemas com diversos inquilinos, o corte alguns possíveis caminhos para evitar ciclos acarreta o desperdício de links que custam dinheiro e subutilizam a capacidade real da rede. Outra limitação expressiva é a incapacidade do uso de múltiplos caminhos para atingir um mesmo destino, assim não há como realizar o balanceamento de carga.

5. Perguntas

2) Qual o motivo principal para o surgimento de protocolos como o VXLAN, o NVGRE e o STT em relação ao VLAN para sistemas com muitos inquilinos?

5. Perguntas

Resposta

A ocorrência de centenas de milhares de inquilinos torna insuficiente o número de identificações disponíveis para segmentos de redes virtuais - destinados a um inquilino - em uma VLAN.

5. Perguntas

3) Qual o objetivo principal de uma VXLAN?

5. Perguntas

Resposta

Conectar duas ou mais redes de camada 3 fazendo com que elas operem como se estivessem conectadas em uma rede da camada 2, ou seja, cada uma faz parte da sua própria rede, mas “dentro” do mesmo domínio.

5. Perguntas

4) Por qual motivo o protocolo STT defende a idéia de que seu desempenho é melhor do que os demais existentes?

5. Perguntas

Resposta

O motivo principal do ganho em desempenho do STT está no uso do TSO (TCP Segmentation Offload) implementado por várias NICs (Network Interface Cards). Essa tecnologia permite a entrega de extensos quadros STT a placa de interface de rede, realizando a segmentação de acordo com o MSS (Maximum Segment Size) especificado pelos metadados do cabeçalho STT.

5. Perguntas

5) Como é proposta a realização de multicast e broadcast na rede virtual pelo protocolo NVGRE?

5. Perguntas

Resposta

É feita a associação de cada VSID com um endereço multicast de escopo administrativo. Desta forma, todo tráfego multicast e broadcast será encaminhado por uma rede multicast na qual estarão inscritos todos os NVEs que possuam CAs associadas à sub-rede correspondente.

6. Referências

• [1] M. Mahalingam, D. Dutt, K. Duda, Arista, P. Agarwal, Broadcom, L. Kreeger, Cisco, T. Sridhar, VMware, M. Bursell, Citrix, C. Wright, RedHat. VXLAN: A framework for overlaying virtualized layer 2 networks over layer 3 networks. Internet-Drafts, 2012.

• [2] M. Sridharan, A. Greenberg, N. Venkataramiah, Y. Wang, Microsoft, K. Duda, Arista Networks, I. Ganga, Intel, G. Lin, Dell, M. Pearson, Hewlett-Packard, P. Thaler, Broadcom, C. Tumuluri, Emulex. Nvgre: Network virtualization using generic routing encapsulation. Internet-Drafts, 2012.

• [3] B. Davie, J. Gross, VMware. A stateless transport tunneling protocol for network virtualization. Internet-Drafts, 2012.

• [4] L. Yong, X. Xu, Huawei. NVGRE and VXLAN Encapsulation for L3VPN Extension. Internet-Drafts, 2012.

• [5] Balaji Venkat Venkataswami , Bhargav Bhikkaji , DELL-Force10. VM to VTEP maps topology discovery in VXLAN based data centers. Internet-Drafts, 2012.

6. Referências

• [6] T. Nadeau, J. Drake, Juniper Networks, B. Schlisser James Uttaro, Y. Rekhter, ATT, Ravi Shekhar, Juniper Networks, Wim Hendrix, Nabil Bitar, Alcatel-Lucent, Verizon, Aldrin Isaac, Bloomberg. A Control Plane for Network Virtualized Overlays. Internet-Drafts, 2012.

• [7] G. Van de Velde, K. Patel, D. Rao, Cisco Systems, R. Raszuk, NTT MCL, R. Bush, Internet Initiative Japan. BGP Remote-Next-Hop. Internet-Drafts, 2012.

• [8] Samer Salam, Clarence Filsfils, Juniper Networks, Nabil Bitar, Verizon, Jim Uttaro, AT&T, Aldrin Isaac, Bloomberg, Wim Henderickx, Alcatel-Lucent.Requirements for Ethernet VPN (E-VPN). Internet-Drafts, 2012.

• [9] Ali Sajassi, Samer Salam, Keyur Patel, Cisco, Nabil Bitar, Verizon, Wim Henderickx, Alcatel-Lucent. A Network Virtualization Overlay Solution using E-VPN. Internet-Drafts, 2012.

• [10] D. Farinacci, T. Li, S. Hanks, D. Meyer, P. Traina. RFC 2784 - Generic Routing Encapsulation (GRE). IETF, 2000.

6. Referências

• [11] G. Dommety. RFC 2890 - Key and Sequence Number Extensions to GRE. IETF, 2000.

• [12] C. Perkins. RFC 2003 - IP Encapsulation within IP. IETF, 1996.