Referenciamento de Detalhe Topográfico

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Logo após a determinação de distancia entre pontos não intervisiveis, no dia 06 de setembro de 2014 partimos para um outro local do campo, para o referenciamento de detalhe topográfico com a técnica de “amarração” que é um processo utilizado para preservação e localização de serviços topográficos ou pontos deles oriundos. Atribuindo o método da Triangulação que é aplicado a pontos ou vértices, próximos ao ponto de amarração, com o objetivo de localização futura. Basicamente é a construção de um triângulo com base em pontos bem definidos em campo, sendo que um dos vértices desse triângulo será sempre o ponto para o qual se tem interesse de localizar. Para isto foram marcados os pontos; ressaltando também que no local havia um deposito onde pontos ficaram interligados ente si.

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Referenciamento de Detalhe Topográfico

Palmas, 27 de setembro de 2014

Acadêmica: Francielly Vieira Rocha

CGU: 102875010

Curso: Engenharia de Minas

Professor: Joaquim José de Carvalho

Turma:

Referenciamento de Detalhe Topográfico

Relatório apresentado ao Professor Joaquim José

de Carvalho como requisito parcial, para obtenção

de nota na Disciplina de Topografia I no curso

de Engenharia de Minas do CEULP/ULBRA.

Palmas, 27 de setembro de 2014

Introdução

O presente relatório aborda a técnica de referenciamento de um detalhe topográfico

pelo métododireto. Onde, além das medidas horizontais quase sempre é necessário

localizar um acidente no terreno ou um detalhe no caso aqui abordado um depósito.

O método consiste em fixar pontos estratégicos para referenciar a área que será

“amarrada” através de uma linha de referencia que parti do ponto A ao B.

Materiais e Procedimento Experimental

Logo após a determinação de distancia entre pontos não intervisiveis, no dia 06 de

setembro de 2014 partimos para um outro local do campo, para o referenciamento de

detalhe topográfico com a técnica de “amarração” que é um processo utilizado para

preservação e localização de serviços topográficos ou pontos deles oriundos. Atribuindo

o método da Triangulação que é aplicado a pontos ou vértices, próximos ao ponto de

amarração, com o objetivo de localização futura. Basicamente é a construção de um

triângulo com base em pontos bem definidos em campo, sendo que um dos vértices

desse triângulo será sempre o ponto para o qual se tem interesse de localizar. Para isto

foram marcados os pontos; ressaltando também que no local havia um deposito onde

pontos ficaram interligados ente si.

Os equipamentos e acessórios utilizados seguem-se a seguir:

Diastimetro Mira Topografica Piquete Estaca Balizas Bússola Marreta Nível de cantoneira

Para o levantamento das dimensões do depósito, fez-se necessário atribuir uma linha

de referênciamento; os pontos foram marcados com os piquetes e próximo a eles as

estacas. Estes foram divididos em uma linha inclinada próxima ao deposito marcando os

pontos: A, a, 2, b, C e B nas laterais do depósito denominou-se os pontos a’, b’ e c’.

Com a trena perpendicular a baliza determinou-se a distância entre os pontos em

metros. Assim neste levantamento foram usados pontos intermediários, para com que os

pontos verdadeiros e intermediários formem um ângulo de 90º para só assim ligar os

pontos na pequena construção, ou seja fazendo a amarração destes pontos.

Resultados e discussões

A seguir segue-se os dados referentes aos pontos coletados no campo.

Linhas DH

(m)

Rumo Azimute

Magnético Verdadeiro Magnético Verdadeiro

A – 1 8,312 13°20’00” NW 13°40’00” NW 346°40’00” 346°19’1,80”

1 – 2 8,132 13°20’00” NW 13°40’00” NW 346°40’00” 346°19’1,80”

2 – B 11,300 13°20’00” NW 13°40’00” NW 346°40’00” 346°19’1,80”

A – B 27,744 13°20’00” NW 13°40’00” NW 346°40’00” 346°19’1,80”

a – a’ 8,268 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

1– a 4,950 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

b – b’ 5,410 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

2 - b 2,226 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

C – c’ 9,255 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

2 - C 4,730 76°40’00” SW 76°19’18” SW 256°40’00” 256°19’1,80”

ANEXO – 1

Memorial de Cálculos:

Traçando as dimensões do depósito

DHm-a = DH a-a’ – DHb-b’

DHm-a = 8,268 – 5,410

DHm-a ≈2,858 m

DHm-b’ = DHa-b = (DH1-2 – DH1-a) + DH2-b

DHm-b’ = (8,132 – 4,950) + 2,226

DHm-b’ ≈5,408 m

DHn-c’ = DHc-c’ – DHb-b’

DHn-c’ = 9,255 – 5,410

DHn-c’ ≈ 3,845 m

Por Pitagoras

DHa’b’ = √(2,858² + 2,226²)

DHa’b’ ≈ 6,116 m

DHb-c’ = √(DHb-n² + DHn-c’²)

DHb-c’ = √(2,504² + 3,845²)

DHb-c’ ≈ 4,588 m

Logo, as dimensões do depósito é de: 6,116 m X 4,588 m

ANEXO – 1.1

Para determinar rumos e azimutes:

Obs: Com a bússola no ponto A o Rumo Magnético foi de 13°20’00” NW

Alinhamento A – 1

Az M A-1 = 360°– RMA-1

Az M A-1 = 360° - 13°20’00”

Az M A-1 ≈ 346°40’00”

RVA-1 = RMA-1 + DM

RVA-1 = 13°20’00” + 0°2058,2”

RV A-1 ≈ 13°40’58,2” NW

Az V A-1 = 360° + RV A-1’

Az V A-1 = 360° + 13°40’58,2”

Az V A-1 ≈ 346°19’1,80”

Alinhamento a – a’

RM a-a’= 90° - RM A-1

RM a-a’= 90°00’00”- 13°20’00”

RM a-a’ ≈ 76°40’00” SW

Az M a-a’ = 180° + RM a-a’

Az M a-a’ = 180° + 76°40’00”

Az M a-a’ ≈ 256°40’00”

RV a-a’ = RM a-a’ + D.M

RV a-a’ = 76°40’00 + 0°20’58,2”

RV a-a’ = 76°19’1,80” SW

AzV a-a’ = 180° + RV a-a’

AzV a-a’ = 180° + 76°19’1,80”

AzV a-a’ = 256°19’1,80”

Na determinação dos Rumos e Azimutes Verdadeiros é preciso ver no Observatório

Nacional, pois a declinação em Palmas no dia da aula de campo foi de – 0°20’58,2”,

entretanto é preciso ver a inclinação do ângulo na planta topográfica para saber se é

preciso somar ou subtrair.

ANEXO – 2

Determinando a escala (desenho)

DHAB = 27,744 m

E = D/d

E = 2774,4 cm / 27,7 cm

E = 100 1 : 100

Considerações finais

Os levantamentos topográficos consiste em vários tipos, métodos, forma de

calcular declinações, ângulos e demais fatores, no referenciamento de detalhe em

levantamento topográfico que para tanto, é necessário a montagem no campo de uma

rede de linhas estas que são distribuídas em triângulos principais e secundários, às quais

os detalhes serão amarrados.

Assim, faz se necessário o referenciamento de detalhe para que haja uma

precisão mais detalhada, enfim, um levantamento de qualidade.

A aula realizada em campo nos possibilitou um quadro mais amplo e

exemplificativo quanto aos princípios básicos da topografia. Isto, com a finalidade de

desenvolver profissionais cada vez mais qualificados.

Referências Bibliográfica

BORGES, Alberto de Campos. Topografia: aplicada à engenharia civil, São Paulo: Edgard Blücher, 1977.

VEIGA, L. et al. Fundamentos de Topografia. 2007

Observatório Nacional, www.on.br ,acesso em 20/set/2014.

BRANDALIZE, Maria Cecília Bonsto. Apostila de Topografia/PUC-PR.

CORRÊA, Iran Carlos Stalliviere. Topografia aplicada à Engenharia Civil. 12º Ed, 2010