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2011
Relatório Anual e Balanço Social
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Relatório Anual e Balanço Social
2011
2 Grupo Santa Casa BH
Órgãos DirigentesConselho da Irmandade da Santa Casa deMisericórdia de Belo Horizonte
ProvedorSaulo Levindo Coelho
1º SecretárioLindolfo Coelho Paoliello
2º SecretárioRoberto Otto A. de Lima
Agostinho Patrus Filho Carlos Batista Alves de Souza Dirceu E� gênio ReisJésus Trindade Barreto JúniorJoão Batista CoutoJosé Fernando Aparecido de Oliveira José Ângelo Lima DuarteJosé Rafael Guerra Pinto CoelhoLuiz Felippe de Lima VieiraMaria Regina Calsolari Newton de Paiva Ferreira FilhoOlguinha Géo Leite SoaresOswaldo Fortini Levindo Coelho Reynaldo Arthur Ramos FerreiraSantiago Ballesteros Filho Wladimir Eustáquio Costa
Conselho FiscalAmilcar Viana MartinsCarlos Ediber Richard Carvalhais Christiano RenaultDelson de Miranda Tolentino João Afonso Baeta da Costa MachadoSaulo Converso Lara
Secretária da IrmandadeAbadia Nunes do Nascimento
Diretor ClínicoHermann Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen
Vice-Diretor ClínicoFrancisco Eustáquio Valadares
Comitê Executivo Operacional
Superintendente-geralPorfírio Marcos Rocha Andrade
Superintendente de Assistência à SaúdeGuilherme Gonçalves Riccio
Superintendente de Planejamento, Finanças e Recursos HumanosGonçalo de Abreu Barbosa
Relatório Anual | Balanço Social 2011 3
Índice
1. APRESENTAÇÃO .....................................................................................................4
2. UNIDADES DE NEGÓCIO .......................................................................................7 Grupo Santa Casa BH ...............................................................................8 Complexo Hospitalar José Maria Alkmin ....................................9 Hospital Emygdio Germano (Hospital Central) ..................... 10 Hospital São Lucas .................................................................................... 14 Centro de Especialidades Médicas - CEM ................................ 16 Fundação Santa Casa BH (Santa Casa Saúde) .......................... 18 Funerária Santa Casa BH ...................................................................... 20 Instituto de Ensino e Pesquisa - IEP .............................................. 22 Instituto Geriátrico Afonso Pena - IGAP.................................... 23
3. OUTROS SERVIÇOS ............................................................................................ 25 Clínica de Olhos ....................................................................................... 26 Anestesiologia ............................................................................................ 26 Oncologia ...................................................................................................... 27 Nefrologia ...................................................................................................... 27 Análises Clínicas ........................................................................................ 28
4. CRITÉRIOS DE EXCELÊNCIA ............................................................................. 29 1. Liderança .................................................................................................. 30 2. Estratégias e Planos ............................................................................. 32 3. Clientes ...................................................................................................... 36 4. Sociedade .................................................................................................. 38 5. Informação e Conhecimento ........................................................ 46 6. Pessoas ........................................................................................................ 48 7. Processos ................................................................................................... 52 8. Resultados ................................................................................................ 55
4 Grupo Santa Casa BH
O Grupo Santa Casa BH, pela abrangência de atuação das unidades que o integram, permanece � el aos seus compromissos com a sociedade. Aliado ao poder público, vem cumprindo um amplo programa de ação com grande repercussão na saúde pública de Minas Gerais. Neste sentido, em 2011 nos motivamos e conduzimos com a máxima e� ciência a nossa benemérita Instituição, atendendo aos objetivos para os quais nos propomos. Dados consolidados ilustram com clareza este quadro. As unidades do Grupo Santa Casa BH registraram o expressivo total de 2 milhões e 950 mil atendimentos em 2011. Ao � nal do ano, o Hospital Central atingiu a marca de 1.077 leitos destinados exclusivamente ao atendimento SUS. O número de leitos CTI adulto passou de 40 para 100 unidades. A ativação de novos leitos gerou 64% de aumento no número de sessões destinadas ao SUS e 77,7% a outros convênios, cujo aumento, em análise global, equivale a 31,4%. O Centro de Diagnóstico e Tratamento do Hospital Central colocou em operação sua 2ª hemodinâmica. Neste período, foi também ativado o serviço de Colangiopancreatogra� a Retrógrada. O Centro Cirúrgico, que em 2011 passou por numerosas intervenções para atender demandas das equipes cirúrgicas, apresentou aumento de 8,2% em relação ao número de cirurgias realizadas em 2010. Nas unidades de internação do hospital, foi alcançada a meta de atendimento, num prazo máximo de 24 horas, às solicitações de tratamento � sioterapêutico. Em relação a 2010, o Centro de Especialidades Médicas registrou um crescimento de 16,15% no número de consultas. Também inovamos mais uma vez ao criar, em julho, o Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (CADI), primeiro centro especializado em diagnóstico da capital mineira destinado a receber pacientes encaminhados pela Central de Internação e conduzi-los aos leitos das especialidades clínicas da Santa Casa BH. Importante também enfatizar a criação da Unidade de Resgate Coronariano do Grupo Santa Casa, com 2 hemodinâmicas e estrutura de pronto atendimento. Na área assistencial, o Grupo Santa Casa promoveu diversas ações para aumentar o número de cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde. O bom desempenho no ano gerou diminuição da � la de espera por procedimentos cirúrgicos. Também im-plantamos processos administrativos com o objetivo de quali� car ainda mais o nosso atendimento, seguindo rotinas preconi-zadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e tornando mais segura a atenção à saúde dos pacientes. Nos atendimentos à saúde suplementar, o Hospital São Lucas registrou aumento de 39,84% em número de internações e de 36,55% em cirurgias realizadas. O Pronto Atendimento desta unidade registrou signi� cativo aumento de 86% em relação ao número de exames realizados no ano anterior.
Investimentos também foram feitos para melhoria da gestão dos processos assistenciais, visando aumento da produtividade e da taxa de ocupação, além da redução da média de permanência e da ocorrência de eventos adversos. Em relação ao corpo clí-nico, criamos incentivos � nanceiros para internação de pacientes em leitos clínicos, permitindo remuneração superior à tabela do SUS, aumento do número de cirurgias de alta complexidade e repasse de honorários resultantes de atividades de ensino. O Santa Casa Saúde, unidade de negócios que mais contribui para a sustentabilidade da imensa cadeia produtiva relacionada ao Grupo Santa Casa BH, fechou o ano com mais de 150 mil clientes, posicionando-se como um dos maiores planos assistenciais de Minas Gerais. O Planejamento Estratégico do Grupo Santa Casa BH também foi projeto em evidência em 2011. Seu desmembramento em Planejamento Operacional dos Setores Administrativos, no segundo semestre, deu início a uma maior integração entre as diversas unidades administrativas e de negócio do Grupo, identi� cando itens de controle e estabelecendo metas para suas respectivas operações. Encontros mensais foram realizados para implantação de melhorias nos processos e monitoramento de indicadores estratégicos. Com o desenvolvimento de novos sistemas de gestão de governança e informação, garantimos a otimização de resultados e maior agilidade nos processos, além de melhor alinhamento de informações e e� cácia nos servi-ços prestados. Estas ações representaram uma nova realidade operacional para os colaboradores e resultou em signi� cativos ganhos de produtividade.
1. Apresentação
Relatório Anual | Balanço Social 2011 5
Na educação, a evolução do número de alunos do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa BH foi expressiva em 2011. Nos cursos de Mestrado, contabilizamos um aumento de 65% em relação a 2010. Neste mesmo período, aumento de 200% nos cursos de Doutorado. Destaque também para o lançamento do primeiro Mestrado Pro� ssional em Diabetes do Brasil, além da realização de congressos e palestras para acadêmicos e pro� ssionais da saúde. Para aumentar a segurança de clientes internos e externos, iniciamos um novo projeto de transporte vertical, com moderniza-ção e substituição de elevadores, e controle de acesso nas portarias do Hospital Central. Para ampliar e aprimorar a qualidade de serviços de análises clínicas, inauguramos a primeira unidade externa do Laboratório Santa Casa BH com capacidade de realizar até 800 exames/dia, suprindo a demanda do Santa Casa Saúde e de outros convênios. O ano de 2011 também foi marcado pelo lançamento do exclusivo Plano de Assistência Funerária Total da Santa Casa BH, possibilitando à população a aquisição de um plano funerário completo. No sentido de contribuir com a nossa missão assistencial, reestruturamos nossa Central de Doações para angariar recursos para novos investimentos em infraestrutura.
Devido ao grande volume de obras realizadas, o ano de 2011 foi o de maior produtividade do Projeto Santa Casa Mil Leitos SUS. Aumentamos de 1.712 m² para 4.018 m² as áreas destinadas à ampliação dos leitos de CTI. As unidades de internação passaram de 18.391 m² para mais de 20.000 m². Todas as reformas seguiram alto padrão de acomodação, garantindo conforto e comodidade aos pacientes. Em julho, com uma grande solenidade, entregamos à população o milésimo leito do Projeto. Com a sua conclusão, o Hospital Central será referência nacional em atendimento ao paciente SUS, reunindo, em uma única unidade, assistência integral aos pacientes da rede pública. E para equipar a Unidade de Terapia Intensiva Pós-Operatória Jenny de Andrade Faria, com o que há de mais moderno em tecnologia hospitalar, o Grupo Santa Casa contou novamente com uma doação do Dr. Aloysio Faria que, na década de 90, custeou a implantação da unidade. O valor foi direcionado à com-pra de monitores multiparamédicos, leitos e aparelhos de diagnóstico, ultrassom e eletrocardiograma, permitindo o aumento da capacidade da unidade de 29 para 40 leitos. Os investimentos feitos pelo Grupo Santa Casa no Projeto Mil Leitos SUS vão além de mudanças na estrutura física e melhoria do conforto. Na área de Recurso Humanos, com o objetivo de manter mais de 4 mil colaboradores diferenciados no mercado de trabalho, nossa política salarial em 2011 possibilitou recomposições salariais pelo INPC aliadas a aumentos reais. Além disso, demos continuidade a um amplo e importante programa de formação e quali� cação, viabilizando, aos funcionários, acesso a cursos de graduação e pós-graduação. Com educação permanente e continuada, promovida através de congressos, seminários, reuniões e capacitações, foram investidos mais de R$ 17 milhões em projetos, subsídios e treinamentos para fun-cionários, especializandos, residentes e corpo clínico da Instituição. Em dezembro, anunciamos publicamente o Hospital São Miguel, próxima uni-dade do Grupo Santa Casa BH que será construída no complexo assistencial onde já funciona o Centro de Especialidades Médicas. O hospital terá suas obras iniciadas em 2012 e contará com 144 leitos com alto padrão de hotelaria. Símbolos de evolução do Grupo Santa Casa BH, resultados tão positivos como estes fortalecem nossa responsabilidade social presente desde a fundação da nos-sa Instituição, incentivando-nos a continuar. Agradecemos, en� m, a participação da sociedade, do poder público e de todos que, ao nosso lado, permanecessem juntos na missão contínua de atendimento integral e humanizado à saúde.
Saulo Levindo CoelhoProvedor
Grupo Santa Casa BH
Unidades de negócio
Relatório Anual | Balanço Social 2011Relatório Anual | Balanço Social 2011
8 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Grupo Santa Casa BHComposto pelo Hospital Emygdio Germano (Hospital Cen-tral), Hospital São Lucas, Maternidade Hilda Brandão, Centro Metropolitano de Especialidades Médicas Dr. Dario de Faria Tavares (CEM), Funerária Santa Casa BH, Instituto Geriátrico Afonso Pena (Igap), Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) e a
Fundação Santa Casa, operadora do plano de saúde Santa Casa Saúde, o Grupo Santa Casa BH é uma referência em saúde no Brasil. Suas unidades assistenciais registraram, em 2011, o expressivo total de 2.951.059 atendimentos. Na Maternidade Hilda Brandão, o número de partos cresceu 19,8% em relação ao 2010. O número de exames realiza-dos cresceu 17,3% e as refeições servidas tiveram um au-mento de 71,6%.
Unidades de Negócio
GRUPO SANTA CASA BH ATENDIMENTOS
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Partos 2.425 3.415 3.521 3.595 3.586 3.287 3.938
Curetagens 245 235 258 262 271 267 275
Quimioterapia 12.467 17.666 21.592 16.087 14.083 14.501 17.454
Clinica de Olhos - - - - - - -
Hemodiálise 61.642 64.757 68.175 68.261 68.092 67.725 66.584
Fisioterapia 59.774 73.337 72.557 77.407 76.887 192.231 252.530
Consultas Obstétricas 6.118 11.600 15.477 15.337 15.917 15.069 16.615
Radioterapia 104.144 110.036 88.148 70.914 34.912 46.177 45.999
Exames 984.026 1.141.630 1.257.433 1.304.713 1.498.143 1.451.493 1.703.289
Consultas / Procedimentos 670.752 660.483 702.281 796.618 794.132 811.317 844.375
Total de Atendimentos 1.901.593 2.083.159 2.229.442 2.353.194 2.506.023 2.602.067 2.951.059
Total de Leitos 855 943 957 975 1.040 1.129 1.192
Colaboradores 3.122 3.011 3.321 3.474 3.649 3.882 4.199
Corpo Clínico 1.150 1.175 1.206 1.211 1.178
Refeições Servidas 1.740.547 2.235.181 3.311.252 3.306.727 3.477.588 1.466.937 2.517.686
Kg Roupas Lavadas 924.171 960.714 968.740 1.524.367 1.143.909 973.304 817.552
2011
3.938
275
17.454
-
66.584
252.530
16.615
45.999
1.703.289
844.375
2.951.059
1.192
4.199
1.178
2.517.686
817.552
Relatório Anual | Balanço Social 2011 9
Unidades de Negócio
Complexo Hospitalar José Maria AlkminMaior complexo hospitalar de Minas Gerais e o terceiro maior do Brasil, é formado por unidades médicas e hospitalares do Grupo Santa Casa BH, atendendo a pacientes do Sistema Úni-co de Saúde, particulares e convênios. Em 2011, 75 novos leitos foram ativados em todo o Complexo José Maria Alkmin, com aumento de 107% no número de leitos de CTI Adulto. O núme-ro de consultas aumentou em 6,33% e os exames realizados no período registraram aumento de 17,4%.
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Leitos 855 943 957 975 1.092 1.142 1.217
Leitos CTI Infantil 18 18 18 18 18 30 40
Leitos CTI Adulto 37 38 49 49 49 58 120
Leitos Cuidados Intermediários 16 24 24 32 8 8 8
Taxa de Ocupação (%) 79,55 75,39 82,17 83,81 82,28 79,63 82,30
Internações 31.098 32.362 32.940 35.774 37.429 39.731 43.007
Consultas 466.301 455.620 521.113 604.476 596.270 602.475 640.848
Exames 984.026 1.141.630 1.257.433 1.304.713 1.498.143 1.451.493 1.703.289
Procedimentos 194.265 198.676 181.168 191.294 197.862 208.842 220.142
Cirurgias 20.733 21.573 19.705 21.257 22.864 25.091 26.480
Refeições Servidas 1.740.547 2.235.181 2.532.651 2.615.681 2.760.599 1.466.937 2.517.686
• O número de leitos CTI adulto cresceu 107% em 2011, passando de 58 para 120 unidades.
COMPLEXO JOSÉ MARIA ALKMINSUS/CONV/PARTICULAR
10 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Maior núcleo de prestação de serviços assistenciais na área de saúde em Minas Gerais, atuando em 32 especialidades médicas, o Hospital Emygdio Germano atingiu a marca de 1.077 leitos destinados ao atendimento SUS ao � nal de 2011. Nessa estrutura, concentram-se a Maternidade Hilda Brandão, os Centros de Tratamento Intensivo Adulto e Infantil, o Centro de Diagnóstico e Tratamento, o Ambulatório Mello Alvarenga, o Centro Cirúrgico, a Clínica de Olhos, as Unidades de Nefrologia, Quimioterapia e Radioterapia e as enfermarias de Pediatria, Clínica Médica, Cardiologia e Neurologia.
Hospital Emygdio Germano (Hospital Central)
• A Gerência de Especialidades Clínicas recebeu, em 2011, dois setores reformados: o Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (CADI) no 6ºD, e o Centro de Nefrologia no 8ºD, com 29 leitos cada.
• A ativação de novos leitos no Hospital Central, com con-sequente adequação do quadro de pro� ssionais para seus respectivos atendimentos, gerou 64% de aumento no nú-mero de sessões destinadas ao SUS e 77,7% a outros con-vênios, cujo aumento, em análise global, equivale a 31,4%.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 11
Unidades de Negócio
HOSPITAL CENTRALMATERNIDADE HILDA BRANDÃO
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Leitos Neonatologia 31 31 31 31 31 31 26
Leitos Obstetrícia 28 28 28 28 28 28 59
Consultas Obstétricas 6.118 11.600 15.477 15.377 15.917 15.069 16.615
Curetagem 222 235 258 262 271 267 275
Parto Normal 1.420 2.164 2.173 2.191 2.315 2.031 2.556
Parto Cesáreo 882 1.251 1.348 1.404 1.271 1.256 1.382
2007
31
28
15.477
258
2.173
1.348
2005
31
28
6.118
222
1.420
882
Partos
Normais 1.420 2.164 2.173 2.191 2.315 2.031 2.556
Cesáreos 882 1.251 1.348 1.404 1.271 1.256 1.382
Total 2.302 3.415 3.521 3.595 3.586 3.287 3.938
Normais (%) 61,69 63,37 61,72 60,95 64,56 61,79 64,91
Cesáreos (%) 38,31 36,63 38,28 39,05 35,44 38,21 35,09
• O Centro Cirúrgico do Hospital Central apresentou aumento de 8,2 % em relação ao número de cirurgias realizadas em 2010, totalizando 13.899 procedimentos.
HOSPITAL CENTRALCENTRO CIRÚRGICO
Indicadores Categoria 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Salas Cirúrgicas 16 17 19 19 19 19 19
Cirurgias Realizadas SUS 8.532 7.857 7.922 9.312 9.346 12.137 13.899
Particular 187 156 235 237 246 203 167
Santa Casa Saúde 3.062 3.137 3.037 3.073 3.110 2.493 2.065
Outros Convênios 589 614 667 668 534 387 334
Total de cirurgias 12.370 11.764 11.861 13.290 13.236 15.220 16.465
2010
19
12.137
203
2.493
387
15.220
2008
19
9.312
237
3.073
668
13.290
2006
17
7.857
156
3.137
614
11.764
Categoria
SUS
Particular
Santa Casa Saúde
Outros Convênios
• Em 2011, 14 leitos de obstetrícia foram ativados na Maternidade Hilda Brandão, que registrou, neste período, 2.556 partos normais.
2011
26
59
16.615
275
2.556
1.382
2.556
1.382
3.938
64,91
35,09
• Em 2011, em relação ao quadro de 2010, a Coordenação da Fisioterapia Hospitalar obteve um crescimento de 31,5% no número de profi s-sionais, motivado pelo aumento de leitos de terapia intensiva e pela necessidade de atendimento a um maior número de pacientes internados.
HOSPITAL CENTRALFISIOTERAPIA
Sessões 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
SUS 5.029 2.103 1.257 4.263 1.123 108.667 178.171
Santa Casa Saúde 53.982 70.027 68.339 71.340 74.299 73.376 57.097
Outros Convênios 245 507 657 581 666 9.614 17.087
Particulares 518 700 2.304 1.223 799 574 175
Total 59.774 73.337 72.557 77.407 76.887 192.231 252.530
2007
1.257
68.339
657
2.304
72.557
2005
5.029
53.982
245
518
59.774
2011
178.171
57.097
17.087
175
252.530
12 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
• O Centro de Tratamento Intensivo Infantil registrou 6.966 atendimentos em 2011.
HOSPITAL CENTRALCTI INFANTIL
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Leitos Infantil 18 18 18 18 18 20 20
Admissões Anuais Infantil 477 516 445 503 434 423 509
Taxa de Ocupação Infantil (%) 94,63 96,29 90,55 83,15 88,93 86,48 95,42
Média de Permanência Infantil (%) 8,59 10,61 12,98 12,39 14,61 14,55 13,79
Paciente Dia Infantil 5.956 6.692 6.535 6.002 6.210 6.211 6.966
• Em 2011, 16 novos leitos foram destinados para a Clínica Médica do Hospital Central.
HOSPITAL CENTRALCLÍNICA MÉDICA
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Leitos 118 148 144 144 159 168 184
Internações 2.816 2.987 2.982 3.509 3.775 4.280 5.114
Taxa de Ocupação 101 97 107 99 96 99 96
2011
20
509
95,42
13,79
6.966
2011
184
5.114
96
Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Anatomia Patológica 17.410 21.912 29.985 37.032 47.025 54.588
Broncoscopia 888 917 808 698 825 867
Colonoscopia - - - - 426 1.206
Ecocardiograma 7.382 9.199 10.778 11.346 11.690 17.964
Endoscopia Digestiva 3.820 4.489 4.140 4.336 4.708 4.942
Hemodinamica 2.776 2.377 2.439 2.770 3.196 3.529
Mamografi a 5.807 6.880 6.927 7.162 7.629 12.314
Medicina Nuclear 3.225 4.277 4.904 4.854 3.320 3.351
Neuroradiologia 264 246 301 343 345 356
Radiologia 48.937 55.459 54.999 62.047 59.130 51.256
Tomografi a 5.073 5.942 4.516 1.671 4.874 5.644
Ultrassonografi a 16.965 19.180 18.934 17.881 16.201 16.104
Total 112.547 130.878 138.731 150.140 159.369 172.121
HOSPITAL CENTRALCENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
• Em 2011, o Centro de Diagnóstico e Tratamento do Hospital Central colocou em operação sua segunda hemodinâmica, dando início ao atendimento de urgência a pacientes do SUS através da implantação da “Unidade de Resgate Coronariano”. Neste período, foi também ativado o serviço de Colangiopancreatogra� a Retrógrada.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 13
Unidades de Negócio
SUSLeitos 685 763 773 773 802 917 1006
Leitos CTI Infantil 18 18 18 18 18 20 40
Leitos CTI Adulto 29 29 29 29 29 40 100
Leitos Cuidados Intermediários 12 20 20 20 20 20 -
Taxa de Ocupação (%) 85,65 85,83 85,06 86,00 84,84 80,81 83,41
Internações 20.038 21.324 21.678 24.450 25.391 28.188 32.131
Consultas 150.822 151.354 178.178 88.272 95.871 97.611 334.354
Exames 743.834 876.553 907.806 863.851 918.084 918.632 1.218.953
Procedimentos 135.816 138.212 139.186 108.219 119.504 125,550 161.241
Cirurgias 8.532 7.857 7.922 9.312 9.346 12.137 15.388
Refeições Servidas 1.311.620 1.578.707 1.856.277 1.832.400 1.921.677 845.041 2.151.042
Ala C (Conv + Part)Leitos 75 76 77 88 121 83 71
Leitos Cuidados Intermediários 4 4 4 4 4 5 -
Taxa de Ocupação (%) 74,66 75,22 77,36 70,73 66,30 72,81 66,51
Internações 4.819 4.563 4.634 4.820 5.525 4.271 3.553
Consultas 211.444 189.574 224.369 37.668 33.282 34.452 36.426
Exames 49.655 44.873 300.503 361.843 468.735 60.411 49.219
Procedimentos 47.177 51.436 39.452 47.636 31.414 28.329 28.659
Cirurgias 6.928 6.714 3.939 3.978 3.890 3.083 2.566
Refeições Servidas 209.309 361.713 277.619 273.903 346.520 119.113 133.846
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
SUS + Conv + PartLeitos 760 839 850 861 922 1001 1.077
Leitos CTI Infantil 18 18 18 18 18 20 40
Leitos CTI Adulto 29 29 29 29 29 40 100
Leitos Cuidados Intermediários 16 24 24 24 24 25 -
Taxa de Ocupação (%) 86,00 75,00 80,52 78,36 75,57 74 82,41
Internações 24.857 25.887 26.312 29.270 30.916 31.741 35.684
Consultas 362.266 340.928 402.547 125.940 129.153 134.037 370.780
Exames 793.489 921.426 1.208.309 1.225.694 1.386.819 967.851 1.268.172
Procedimentos 182.993 189.648 178.638 155.855 150.918 154.209 189.900
Cirurgias 15.460 14.571 11.861 13.290 13.236 14.703 17.954
Refeições Servidas 1.520.929 1.940.420 2.133.896 2.106.303 2.268.197 978.887 2.284.888
• Em 2011, o Hospital Central registrou aumento de 176,6% no número de consultas gerais e de 133,4% em refeições servidas.
1.077
40
100
-
82,41
35.684
370.780
1.268.172
189.900
17.954
2.284.888
1006
40
100
-
83,41
32.131
334.354
1.218.953
161.241
15.388
2.151.042
71
-
66,51
3.553
36.426
49.219
28.659
2.566
133.846
HOSPITAL CENTRALINDICADORES
14 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Hospital São LucasTradicional hospital de Belo Horizonte, inaugurado em 1922, o São Lucas presta atendimento a pacientes da rede priva-da (particulares e convênios). Nos últimos anos, passou por profundas reformas, ganhando instalações de alto nível e novos apartamentos com elevado padrão de hotelaria. Em constante processo de aperfeiçoamento técnico e gerencial, o Hospital São Lucas possui estrutura completa com Pronto Atendimento, Centro Cirúrgico e CTI, além da “Clínica São Lucas” para realização de consultas eletivas e exames.
• Em 2011, o Centro Cirúrgico do Hospital São Lucas regis-trou aumento de 414 cirurgias no atendimento ao plano San-ta Casa Saúde.
HOSPITAL SÃO LUCASCENTRO CIRÚRGICO
Indicadores Categoria 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Salas Cirúrgicas 6 6 6 7 7 7 7
Cirurgias Realizadas Particular 410 561 654 594 769 851 875
Santa Casa Saúde 3.921 5.381 6.126 6.053 6.445 6.244 6.658
Outros Convênios 939 1.060 1.064 1.001 1.027 979 993
Total 5.270 7.002 7.844 7.648 8.241 8.074 8.526
2010
7
851
6.244
979
8.074
2008
7
594
6.053
1.001
7.648
2006
6
561
5.381
1.060
7.002
Categoria
Particular
Santa Casa Saúde
Outros Convênios
Relatório Anual | Balanço Social 2011 15
Unidades de Negócio
HOSPITAL SÃO LUCASPRONTO ATENDIMENTO
• Em 2011, foram ativados 7 novos leitos para atendimento a convênios e particulares.
HOSPITAL SÃO LUCASCONV+PART
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Total de Leitos 95 104 107 114 118 128 140
Leitos CTI Adulto 9 9 20 20 20 20 20
Leitos UCI - - - 8 8 8 8
Taxa de Ocupação (%) 73,09 75,77 78,28 77,93 73,11 75,56 81,50
Internações 6.241 6.475 6.628 6.504 6.513 7.272 7.323
Consultas 104.035 114.692 118.566 313.508 305.466 287.787 270.068
Exames 190.537 220.204 49.424 50.163 52.315 390.986 435.117
Procedimentos 11.272 9.028 9.028 8.813 21.405 29.203 30.242
Cirurgias 5.273 7.002 7.844 7.648 8.241 8.074 8.526
Refeições Servidas 219.618 294.761 398.755 471.850 440.392 190.224 232.798
• O Pronto Atendimento do Hospital São Lucas registrou signifi cativo aumento de 86% em relação ao número total de exames realizados no ano anterior.
2011
140
20
8
81,50
7.323
270.068
435.117
30.242
8.526
232.798
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Exames 6.742 6.614 6.051 4.494 2.298 1.529 2.844
Total 6.742 6.614 6.051 4.494 2.298 1.529 2.844
Consultas Adulto 83.562 94.656 99.242 100.183 100.541 94.844 89.895
Consultas Infantil 20.473 23.047 19.324 21.619 20.896 21.201 20.035
Total 104.035 117.703 118.566 121.802 121.437 116.045 109.930
Procedimentos Adulto 7.652 6.519 7.165 7.377 9.213 8.310 6.445
Procedimentos Infantil 3.620 2.509 1.156 1.086 858 456 390
Total 11.272 9.028 8.321 8.463 10.071 8.766 6.835
Consultas
Particular 422 337 552 382 112 106 109
SCS 90.349 99.140 104.765 108.980 110.762 105.976 101.717
Outros Convênios 13.264 15.215 13.249 12.440 10.563 9.963 8.104
Total 104.035 114.692 118.566 121.802 121.437 116.045 109.930
16 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Centro de Especialidades Médicas - CEM
IndicadoresSUS SUS SUS SUS
2008 2009 2010 2011
Consultas 164.860 170.088 182.625 212.116
Exames 28.856 58.963 81.464 90.008
Procedimentos 26.268 25.521 23.163 26.164
Cirurgias 319 1.387 1.797 1.489
Refeições Servidas 37.528 52.010 21.040 -
SUS
2008
164.860
28.856
26.268
319
37.528
da Capital ou pelas secretarias de saúde dos municí-pios mineiros.
Em 2011, o CEM registrou 212.116 consultas, demons-trando um crescimento de 16,15% comparado ao ano an-terior. Ao todo, foram realizados mais de 90 mil exames, perfazendo 10,53% de aumento em relação a 2010.
O Centro de Especialidades Médicas Dr. Dario de Faria Tavares (CEM) oferece atendimento médico especializado e humanizado para usuários do SUS. Com instalações mo-dernas e equipamentos avançados, atende 29 especialida-des médicas e realiza 16 tipos de exames, além de peque-nas cirurgias. Os usuários do SUS são acolhidos pelo CEM a partir de encaminhamentos feitos pelos postos de saúde
CEMCENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
SUS
2010
182.625
81.464
23.163
1.797
21.040
Relatório Anual | Balanço Social 2011 17
Unidades de Negócio
Os exames que registraram maior índice de crescimento, em relação a 2010, foram exames de audiometria, com 307% de aumento, e endoscopia digestiva, com 67%. O número de raio-x também cresceu 31,45%. Em 2011, novos exames foram integrados ao CEM: o estudo urodinâmico, com 319 atendimentos, e o holter, que somou 357 atendimentos realizados.
CEMCENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Exames 2008 2009 2010 2011
Anestesia 288 665 826 1.025
Audiometria - - - 3.472
Biopsia - - - 1.569
Cistoscopia 54 12 171 354
Colonoscopia 345 609 665 1.105
Duplex Scan - 3.476 2.483 3.802
Ecocardiograma 1.412 3.621 4.120 6.975
Eletrocardiografi a 13.286 14.539 16.031 16.569
Eletroencefalografi a 1.380 1.206 802 875
Eletroneuromiografi a 164 718 805 1.236
Endoscopia Digestiva 2.752 3.098 3.087 8.265
Ergometria - 5.675 5.280 7.121
Estudo Urodinânico - - 37 445
Fibronasolaringoscopia - 1.138 1.040 2.472
Holter - - - 509
PEATE - 197 233 322
Peq. Cirurgia 254 1.472 1.701 1.501
Pré Consulta Colonoscopia - - 317 439
Pré Consulta EDA - 140 132 60
Radiologia - 6.623 12.826 16.083
Teste Vestibular - 309 1.101 842
Triagem Auditiva - 1.278 3.132 6.929
Ultrassonografi a 8.674 28.179 30.309 39.923
Total 28.609 72.955 85.098 121.893
18 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Lançado em 1996, o Santa Casa Saúde é um abrangente plano de assistência à saúde administrado pela Fundação Santa Casa de Belo Horizonte. Com mais de 150 mil clien-tes, posiciona-se atualmente como um dos maiores planos assistenciais de Minas Gerais, com diferentes modalida-des de planos individuais e empresarias que se adequam às mais variadas necessidades. Desde sua ativação, o Santa Casa Saúde consolidou-se como a unidade de negócios que mais contribui para a sustentabilidade da imensa ca-deia produtiva relacionada ao Grupo Santa Casa BH.
• Em atendimentos à saúde suplementar, o Hospital São Lucas registrou aumento de 36,55% no número de cirur-gias.
SANTA CASA SAÚDE REDE PREFERENCIAL
São LucasLeitos Instalados 88 102 107 114 118 128 140
Leitos CTI Adulto 9 9 20 20 20 20 20
Taxa de Ocupação (%) 73,09 75,77 78,28 77,93 73,11 75,56 81,50
Internação 4.564 4.640 4.752 4.701 4.658 5.239 5.486
Cirurgias 3.921 5.381 6.126 6.053 6.445 6.244 8.526
Consultas Urgência 90.349 99.140 104.765 108.980 110.762 105.976 101.717
TOTALLeitos Instalados 185 178 184 202 239 210 211
Leitos CTI Adulto 9 9 20 20 20 20 20
Taxa de Ocupação (%) 73,88 75,50 77,82 74 69,71 74,19 74,01
Internação 8.755 8.622 8.659 8.829 9.484 8.996 8.595
Cirurgias 6.983 8.518 9.163 9.126 9.555 8.737 11.092
Consultas de Urgência 90.349 99.140 104.765 108.980 110.762 105.976 101.717
Fundação Santa Casa BH (Santa Casa Saúde)
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Santa Casa (Ala C)Leitos Instalados 97 76 77 88 121 82 71
Taxa de Ocupação (%) 74,66 75,22 77,36 70,73 66,30 72,81 66,51
Internação 4.191 3.982 3.907 4.128 4.826 3.757 3.109
Cirurgias 3.062 3.137 3.037 3.073 3.110 2.493 2.566
Consultas Urgência - - - - - - -
71
66,51
3.109
2.566
-
140
20
81,50
5.486
8.526
101.717
211
20
74,01
8.595
11.092
101.717
Relatório Anual | Balanço Social 2011 19
Unidades de Negócio
SANTA CASA SAÚDECENTRO DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Exames 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Anatomia Patológica 3.155 5.336 6.014 6.742 12.536 11.155
Broncoscopia 145 176 171 158 220 173
Cistoscopia 544 562 198 - - -
Colonoscopia - - 32 273 456 798
Ecocardiograma 4,654 5.731 6.547 7.271 6.836 10.534
Eletrocardiograma 6.205 8.099 8.385 8.195 8.780 8.284
Endoscopia Digestiva 2.362 2.697 2.624 2.616 2.650 2.642
Ergometria 1.468 2.274 2.548 998 - -
Hemodinâmica 546 486 461 506 579 493
Laboratório Clínico 155.172 245.616 311.697 399.519 365.024 377.769
Mamografi a 2.976 3.991 3.637 3.492 2.614 1.961
Medicina Nuclear 835 1.326 1.286 1.289 105 30
Neuroradiologia 50 52 59 65 56 65
Radiologia 11.283 12.313 7.144 19.006 19.613 7.276
Tomografi a 1.947 2.344 332 60 373 204
Ultrassonografi a 9.494 11.193 11.207 12.302 10.401 9.313
Total 226.121 328.042 385.765 470.563 427.449 455.628
SANTA CASA SAÚDE TRATAMENTO INTENSIVO
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Leitos CTI Adulto - São Lucas 9 9 20 20 20 20 20
Leitos UCI Adulto - São Lucas - - - 8 8 8 8
Paciente-Dia CTI - São Lucas 2.280 2.128 3.923 4.989 4.651 4.389 5.247
Paciente-Dia UCI - São Lucas - - - 996 1.464 2.868 2.173
SANTA CASA SAÚDE ATENDIMENTOS REDE PREFERENCIAL
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Sessões - Hemodiálise 5.911 7.399 8.631 8.760 10.138 12.123 12.378
Sessões - Quimioterapia 1.544 1.173 1.266 451 743 1.205 1.141
Aplicações - Radioterapia 6.082 13.119 6.983 9.628 2.211 1.942 2.297
Fisioterapia 53.982 70.027 68.339 71.340 74.299 73.376 57.097
Exames - Análises Clínicas 130.082 171.206 245.616 311.697 399.519 365.024 377.769
Consultas `Santa Casinha` - 21.251 20.062 19.651 18.429 14.702 14.576
Total 197.601 284.175 350.897 421.527 505.339 468.372 465.258
• Expressivo aumento de 54,6% no número de ecocardiogramas em 2011.
Em 2011, o número de aplicações de radioterapia aumentou 18,3%. Exames de análises clínicas registraram 3,45% de crescimento.
2011
12.378
1.141
2.297
57.097
377.769
14.576
465.258
2011
20
8
5.247
2.173
20 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Funerária Santa Casa BHPioneiramente criada em 1900, a maior funerária de Belo Horizonte consolidou-se como uma instituição tradicional na história da cidade, oferecendo serviços realizados com ética e responsabilidade. Dispondo de infraestrutura completa - recepção, sala de urnas, sala de ornamentação, sala de tanatopraxia, velórios, � ora, estacionamento para clientes, garagem para frota, necrotério e câmara fria - a Funerária Santa Casa BH conta com pro� ssionais especializados para garantir excelência no atendimento. A unidade também realiza, gratuitamente, uma média de 100 sepultamentos de pessoas carentes por mês.
FUNERÁRIA SANTA CASA BH
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Sepultamentos Pagos 6.680 7.424 7.214 6.812 6.781 6.359 6.152
Sepultamentos Gratuitos 1.941 1.723 1.694 1.654 1.334 1.125 1.252
Urnas Vendidas 8.186 8.563 7.924 7.194 7.028 6.494 6.316
Coroas 9.289 9.947 10.039 9.414 9.588 10.439 9.682
Pré Velórios 748 757 1.463 527 453 461 399
Serviços Atendimentos
Sepultamento de pessoas carentes - serviço gratuito / PBH 1.191
Sepultamento de indigentes (*) 866
Custo de cada sepultamento gratuito R$ 350,00
Urnas utilizadas para os sepultamentos 2057
(*) Ofícios encaminhados pelo IML de BH solicitando o sepultamento de desconhecidos, supostos, ex-desconhecidos, ossadas, fetos, remanescentes humanos e vísceras.
• Em 2011, foram abertas 1.192 sepulturas por funcionários da Funerária SCBH (coveiros) para sepultamento de carentes e indigentes, sendo:
Cemitérios Sepultura Adulto Sepultura Criança Sepulturas
Saudade 440 528 968
Consolação 44 - 44
Bosque da Esperança 44 44 88
Parque da Colina 92 - 92
Total 534 658 1192
2011
6.152
1.252
6.316
9.682
399
FUNERÁRIA SANTA CASA BH
FUNERÁRIA SANTA CASA BH
Sepultura Adulto
440
44
44
92
534
Relatório Anual | Balanço Social 2011 21
Outros Serviços
• Outros serviços prestados pela Funerária Santa Casa BH:
Serviços Atendimentos
Recolhimento de peças anatômicas em hospitais de BH e traslado para o sepultamento até o Cemitério da Saudade, sem ônus para as instituições de saúde 835
Serviços particulares 6.129
Preparação de corpos para terceiros 1.257
Urnas utilizadas para os sepultamentos 2057
FUNERÁRIA SANTA CASA BH
22 Grupo Santa Casa BH | Unidades de Negócio
Instituto de Ensino e Pesquisa - IEP Criado em 2001, o Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa BH (IEP) oferece um programa completo de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado), com ênfase na área de saúde. A Escola Técnica Santa Casa BH, vinculada ao IEP, oferece cursos técnicos de enfermagem que incluem estágios realizados nas dependências da Santa Casa BH.
• Em 2011, o Programa de Pós-Graduação do IEP admitiu 15 alunos de Iniciação Científi ca com bolsa FAPEMIG e reuniu 11 dissertações de Mestrado Acadêmico. Neste mesmo período, o IEP somou 218 alunos em diversos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.
Alunos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Mestrado 17 28 8 17 11 32 53
Doutorado 16 15 1 2 4 3 9
Total 33 43 9 19 15 35 62
2005
17
16
33
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISAPÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Relatório Anual | Balanço Social 2011 23
Unidades de Negócio
Instituto Geriátrico Afonso Pena - IGAP O Asilo Afonso Pena, fundado em 19 de março de 1912, foi concebido para atender pessoas carentes de Belo Horizonte em um casarão independente à Santa Casa BH. Em 1994, passou a se chamar Instituto Geriátrico Afonso Pena e reno-vou suas atribuições, oferecendo moradia e assistência humanizada aos idosos.
Atualmente, o Instituto atende seus moradores com uma equipe multidisciplinar composta por geriatras, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistente social, � sioterapeuta, psicóloga, terapeuta ocupacional e nutricionista.
Grupo Santa Casa BH
OutrOs serviçOs
Relatório Anual | Balanço Social 2011Relatório Anual | Balanço Social 2011
26 Grupo Santa Casa BH | Outros Serviços
Clínica de OlhosFundada em 1915, a Clínica de Olhos foi o primeiro serviço de o� almologia organizado de Minas Gerais, ocupando sempre uma colocação de destaque no ranking dos centros de excelência do Brasil. Proje-tada para atendimento a pacientes particulares e de convênios, além de usuários do SUS, a Clínica de Olhos Santa Casa BH dispõe de serviços para tera-pêuticas clínicas e cirúrgicas em retina, vítreo, cór-nea, glaucoma, estrabismo, vias lacrimais, plástica ocular, transplante de córnea, catarata com micro-in-cisão, cirurgias refrativas para miopia, astigmatismo, hipermetropia e fotocoagulação a laser.
• Em 2011, a Clínica de Olhos obteve um aumento signifi cativo em relação ao número de consultas, procedimentos e serviços ambulato-riais. No total, somam-se 278.840 atendimentos, perfazendo 6,1% de aumento em relação a 2010.
Outros Serviços
HOSPITAL CENTRALCLÍNICA DE OLHOS
Indicadores 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Consultas 88.540 89.636 97.019 101.529 103.431 106.734 114.507
Procedimentos 153.268 147.823 143.547 154.003 148.513 145.201 153.565
Cirurgias Ambulatoriais 9.014 7.576 9.221 9.404 9.310 9.931 10.768
Total 250.822 245.035 249.787 264.936 261.254 261.866 278.840
2011
114.507
153.565
10.768
278.840
AnestesiologiaO Serviço de Anestesiologia da Santa Casa BH, fundado em 1951, foi pioneiro no País ao estabelecer-se como um grupo de pro-� ssionais dedicados a esta especialidade. Ao longo dos anos, a Santa Casa BH favoreceu o crescimento deste setor, ampliando progressivamente o número e a capacitação dos seus pro� ssionais para promover atendimento diferenciado às diversas especia-lidades cirúrgicas e diagnósticas. O Serviço de Anestesiologia destaca-se também na formação de especialistas através do Centro de Ensino e Treinamento (CET) da Santa Casa BH. Fundado em 1962, foi o primeiro CET de Minas Gerais vinculado à Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Composto atualmente por 40 médicos anestesiologistas (em sua maioria com mais de 10 anos de experiência) e 24 médicos em especialização, o setor atende a toda a demanda do Complexo Hospitalar José Maria Alkmin, perfazendo uma média de 2.800 procedimentos anestésicos por mês. O Serviço agrega, ainda, a Clínica de Dor e o Consultório de Avaliação Pré-Anestésica, direcionados tanto para pacientes do SUS, atendidos no Centro de Especialidades Médicas (CEM), quanto para pacientes particulares e conveniados atendidos no Hospital São Lucas.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 27
Outros Serviços
Oncologia Na década de 40, a Santa Casa BH criou o Serviço de Braquiterapia/Radioterapia, trazendo da Suécia as técnicas e equipamentos para tratamento de câncer ginecológico. Desde então, o Centro de Oncologia Santa Casa BH tornou-se uma grande unidade de tratamento quimioterápico e radioterápico ao realizar tratamento em metade dos pacientes cancerosos de Belo Horizonte e de 1/3 de Minas Gerais. O Centro também desenvolve um importante trabalho psicoterápico proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes que necessitam de suporte psicológico.
• Em 2011, houve notável crescimento de 20,4% no número de atendimentos de quimioterapia realizados pelo Centro de Onco-logia Santa Casa BH:
HOSPITAL CENTRALQUIMIOTERAPIA
Sessões 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
SUS 10.600 16.141 19.873 14.692 12.923 13.114 16.148
Santa Casa Saúde 1.544 1.173 1.266 451 743 1.205 74
Outros Convênios 315 322 392 260 148 160 1.141
Particulares 8 30 61 684 269 22 91
Total 12.467 17.666 21.592 16.087 14.083 14.501 17.454
2007
19.873
1.266
392
61
21.592
2005
10.600
1.544
315
8
12.467
HOSPITAL CENTRALRADIOTERAPIA
Aplicações 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
SUS 94.251 94.931 78.410 59.035 32.515 42.631 42.953
Santa Casa Saúde 6.082 13.119 6.983 9.628 2.211 1.942 2.297
Outros Convênios 3.659 1.986 2.755 2.250 186 1.604 749
Particulares 152 - - 1 - - -
Total 104.144 110.036 88.148 70.914 34.912 46.177 45.999
2007
78.410
6.983
2.755
-
88.148
2005
94.251
6.082
3.659
152
104.144
• Aumento de 18,3% nas aplicações de radioterapia relacionadas a pacientes do Santa Casa Saúde.
2011
42.953
2.297
749
-
45.999
2011
16.148
74
1.141
91
17.454
Nefrologia Com 92% de seu atendimento relacionado a pacientes SUS, a Nefrologia Santa Casa BH é - em número de atendimentos, pacientes e pro� ssionais - o maior serviço desta especialidade em Minas Gerais. Criado em 1968, é pioneira no atendimento aos portadores de insu� ciência renal crônica. Em 1986, a unidade realizou o primeiro transplante renal e, desde então, o atendimento a transplantados renais cresce a cada ano. O trabalho realizado na Nefrologia Santa Casa BH, integrado às clínicas de Nefrologia, Urologia, Cirurgia Cardiovascular e Aneste-siologia, tem como principal objetivo ampliar o atendimento à população e estancar a crescente demanda no tratamento substitutivo de função renal (diálise e transplante). Em 2011 foram captados, pela Equipe de Retirada Renal da Santa Casa BH, 10 casos de doação de órgãos. Neste período, foram rea-lizados 51 transplantes renais, divididos em 22 transplantes intervivos e 29 transplantes de órgãos de doadores falecidos.
28 Grupo Santa Casa BH | Outros Serviços
Análises Clínicas O Laboratório Santa Casa BH ampliou a sua capacidade de atendimento, disponibilizando, aos clientes da Ins-tituição, um amplo leque de exames laboratoriais com mais agilidade na entrega de laudos. Atingindo uma mé-dia de 112 mil exames mensais, aumentou a capacidade de triagem de material com a instalação de 3 novas cen-trífugas e triagistas. A capacidade de produção de hemo-culturas aumentou em mais de 100%, passando para 560 hemoculturas simultâneas. A produção de gasometrias, com 4 novos equipamentos de última geração, otimiza-ram a capacidade instalada do laboratório.
HOSPITAL CENTRALLABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS
Exames 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
SUS 657.924 795.201 816.341 763.538 818.314 811.278 1.010.241
Santa Casa Saúde 146.460 173.187 245.759 314.099 409.503 373.696 377.769
Outros convênios - - - - - - 8.960
Total 804.384 968.388 1.062.100 1.077.637 1.227.817 1.184.974 1.396.970
2011
1.010.241
377.769
8.960
1.396.970
• Em 2011, o Laboratório Santa Casa BH contabilizou mais de 1 milhão de exames de pacientes do Sistema Único de Saúde.
Critérios de exCelênCia
Relatório Anual | Balanço Social 2011 29
Critérios de Excelência
30 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
MissãoPromover o bem-estar social por meio do atendimento integral e humanizado à saúde, valorizando nossos pro� ssionais e desenvol-vendo educação e pesquisa.
VisãoSer reconhecido como referência nacional em gestão e prestação de serviços de saúde.
Valores
TransparênciaDivulgação pública de todas as atividades.
RespeitoHumanização dos procedimentos de trabalho e do atendimento à saúde.
EfetividadeSustentabilidade e crescimento.
ÉticaAtitude e ética em todas as ações.
Governança Corporativa
O Grupo Santa Casa BH tem como missão promover o bem-estar social, por meio do atendimento integral e humanizado à saúde, valorizando os colaboradores que o integram, bem como desenvolvendo educação e pes-quisa. Assim, a visão de futuro remete a uma projeção de reconhecimento, como referência nacional, em gestão e prestação de serviços à saúde. Os valores, norteadores da ação orga-nizacional, são pautados pela transparência, respeito, excelência, ética e efetividade.
Neste sentido, a Provedoria e a Superintendência se reúnem periodica-mente com o Corpo Gerencial do Grupo Santa Casa BH para discutir e alinhar diretrizes de trabalho. Nestes encontros, os resultados opera-cionais são analisados, novos projetos são apresentados e as práticas de acompanhamento e implementação são discutidas. Em junho de 2011, foram realizadas novas eleições para a Comissão de Ética Médica e para a Diretoria Clínica, ambas homologadas pelo Conselho Regional de Medicina. Durante todo o ano, esta comissão realizou reuniões ordinárias mensais para discutir o desempenho ético da medicina na Santa Casa BH.
Para reestruturação e maior e� cácia nas questões éticas, envolvendo re-lacionamento com todas as unidades, a Santa Casa BH realizou assem-bleia no auditório do Hospital São Lucas, no dia 28 de março de 2011, com o objetivo de eleger o novo Conselho Superior da Irmandade. Os conselheiros eleitos, como parlamentares e representantes da saúde, as-sumem um papel importante no que diz respeito ao apoio à Instituição e seus propósitos.
Assessoria Jurídica
A partir de março de 2011, a Assessoria Jurídica do Grupo Santa Casa BH se reestruturou, passando a atuar - em parceria com sua equipe in-terna - com escritórios contratados para atender a Santa Casa de Mi-sericórdia e a Fundação Santa Casa (Santa Casa Saúde). Durante todo o ano, foram realizadas reuniões e encontros no intuito de promover melhorias nas relações entre clientes internos e externos, como “Atuação da Assessoria Jurídica e de Auditoria Interna”; “Gestão dos Contratos de Prestação de Serviços”; “Assessoria nos ramos Tributário e Imobiliário”; “Assessoria na área Trabalhista”; “Auditoria de Processos Internos”; “As-sessoria Jurídica dos Prestadores de Serviços”; “Processo de Manualiza-ção e Normatização Institucional do Grupo Santa Casa”; “Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade”; e “Manual de Assessoria Jurídica e de Auditoria Interna”. Além disso, a Instituição passou a contar com um Comitê de Ética Médica, criado para promover o encaminhamento das questões éticas nos relacionamentos interno e externo.
Critérios de Excelência
1. Liderança
Relatório Anual | Balanço Social 2011 31
Critérios de Excelência
liderança. Este perfil é identificado no recrutamento e fortalecido através da capacitação e desenvolvimento profissional promovidos pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa BH, com progra-mas MBA´s, e pelo Programa Crescer, desenvolvido pela Gerência de Recursos Humanos para contemplar oportunidades direciona-das ao desenvolvimento, educação permanente e continuada de profissionais. O curso “Desenvolvimento de Líderes”, também coor-denado pela Gerência de Recursos Humanos, é uma iniciativa dire-cionada a gerentes, coordenadores, supervisores e multiplicadores de informação da Instituição. Em 2011, somou 460 colaboradores capacitados em 16 turmas.
Análise de desempenho da organização
Com o Planejamento Estratégico, e seu desdobramento em Plane-jamento Operacional, foram traçadas as informações necessárias ao bom desempenho institucional, verificando-se a necessidade constante de buscar dados comparativos para a evolução organi-zacional. Na triagem de tais informações, foram definidas práti-cas de benchmarking com os seguintes requisitos: alinhamento aos programas de qualidade, sustentabilidade e facilidade de acesso às informações.
O desempenho geral da instituição foi analisado, de forma crítica, em reuniões com a direção da Instituição. Definidos os indicadores para acompanhamento operacional, reuniões mensais do Planeja-mento Operacional passaram a ser realizadas, contribuindo para a implementação de decisões decorrentes da análise do desempenho geral.
Reconhecimento
Em 2011, a Santa Casa BH fortaleceu seu papel nas entidades filantrópicas de atendi-mento à Saúde, em Minas Gerais e no País, participando da celebração dos 25 anos de fundação da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais - Federassantas. Sob a liderança destacada da Provedoria, representada por Saulo Levindo Coelho, a Santa Casa BH recebeu homena-gem em função dos relevantes serviços pres-tados à sociedade.
Em agosto de 2011, a Assembléia Legislati-va de Minas Gerais aprovou Manifestação de Aplauso à Santa Casa BH pelo cumprimento do compromisso assumido, perante o poder público municipal, de atendimento à popu-lação de Belo Horizonte e, por extensão, do Estado, ao disponibilizar, ao Sistema Único de Saúde, o milésimo leito do Projeto Mil Leitos SUS.
Processos gerenciais
Através de congressos, seminários, reuniões e capacitações, a administração do Grupo San-ta Casa BH estreita laços de relacionamento com seus colaboradores. Exemplo deste pro-cesso foi a realização, em 2011, de mais um “Seminário de Planejamento Estratégico do Grupo Santa Casa BH”. Sob o tema “Plane-jamento Operacional dos Setores Adminis-trativos”, o encontro propôs maior integração entre as diversas unidades administrativas e de negócio do Grupo, identificando itens de controle e estabelecendo metas para suas res-pectivas operações.
Recursos humanos
O Grupo Santa Casa BH prima pela qualifi-cação de seus colaboradores no exercício da
32 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Formulações de estratégias
Com base nas ações desenvolvidas em 2010, o Planejamento Estratégico do Grupo Santa Casa BH foi revitalizado em 2011. Diante de um novo cenário de desa� os e proposição de melhorias, o Planejamento Operacional reforçou a atuação das unidades de suporte à saúde.
A metodologia utilizada pelo Planejamento Estratégico do Grupo Santa Casa BH compreende a análise de cenários, a de� nição de objetivos estratégicos e a construção do mapa estratégico das unidades.
Para efetivar o desdobramento do Planejamento Estratégico, dando origem ao Planejamento Operacional, foi necessário instituir um novo modelo de gestão com a equipe de gestores do Grupo Santa Casa BH, para os quais foram abertas diversas oportunidades de capacitação. Neste sentido, destaque para o Curso Preparatório para Banca Examinadora do Prêmio Mineiro de Qualidade (PMQ) do Instituto Qualidade Minas (IQM), onde gestores se aprofundaram no conhecimento do Modelo de Excelência da Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Paralelamente, antes de se iniciar o acompanhamento setorial, a Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade do Grupo Santa Casa BH estudou e traçou as melhores estratégias para que esse acompanhamento fosse e� caz. Após a de� nição de que o acompanhamento das unidades de negócio seria realizado em encontros mensais, os gestores passaram a apresentar seus indicadores e desdobramentos.
Os setores assistenciais iniciaram o desdobramento do Planejamento Estratégico com a apresentação mensal, para a Superintendência de Assistência à Saúde, dos indicadores estabelecidos no Seminário de Planejamento Operacional ocorrido no ano anterior. No desenvolvimento deste processo, novos indicadores foram acrescentados.Em seguida, foi realizado o Seminário de Planejamento Operacional de Suporte à Saúde, no dia 6 de junho. Durante o evento, foram de� nidos indicadores e metas dos setores subordinados à Superintendência Adjunta de Suporte à Saúde. O Seminário teve como objetivo a implantação e monitoramento de indicadores
estratégicos, elaborados e acompanhados pelos pro� ssionais da Instituição.
Para de� nição de indicadores e metas especí� cas, foi também realizado o Seminário de Planejamento Operacional no Centro de Especialidades Médicas. O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP), durante seu próprio Seminário de Planejamento Operacional, de� niu como suas principais estratégias a redução da inadimplência, a criação de novos cursos de pós-graduação e de enfermagem através da Escola Técnica. A Funerária Santa Casa BH rede� niu suas estratégias de trabalho e propiciou maior envolvimento de seus funcionários no processo de adequação à nova gestão. Maior investimento publicitário, no Plano Funerário Santa Casa BH, foi uma das principais metas de� nidas pela unidade.
Em setembro de 2011, a Fundação Santa Casa, operadora do plano Santa Casa Saúde, revisou seu mapa estratégico de� nindo indicadores e traçando estratégias que priorizam o aumento do capital circulante líquido e a margem de solvência no curto prazo. Pela necessidade de se adequar às novas exigências de mercado, a administração da operadora estabeleceu, como meta, investimentos em soluções na área de tecnologia da informação, aumento da carteira de clientes e a atualização e manutenção de bases � dedignas com a realidade das operações dos cadastros de bene� ciários, produtos e prestadores de serviços.
Ao � nal de 2011, todas as unidades de negócio do Grupo Santa Casa BH - após as revisões de suas estratégias - estavam sob a mesma metodologia de acompanhamento de resultados, alinhados com os objetivos estratégicos de� nidos no Planejamento Estratégico da Instituição.
Critérios de Excelência
2. Estratégias e Planos
Relatório Anual | Balanço Social 2011 33
Critérios de Excelência
O milésimo leito do Projeto Mil Leitos
Em 2011, a Santa Casa BH completou 112 anos com uma grande realização: a entrega à população do milésimo leito do projeto Mil Leitos SUS, criado em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério da Saúde para transformar o Hospital Central em unidade 100% SUS.
O Grupo Santa Casa BH entregou à população mineira, no dia 1º de julho, 29 novos leitos localizados no 6º andar do Hospital Central. Com eles, a unidade passou a contar com 1002 leitos destinados exclusivamente ao atendimento do paciente SUS.
A cerimônia comemorativa, realizada no Salão Nobre do Hospital Central, contou com a presença do ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha; do secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Junior; do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda; do secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques; do secretário Municipal de Saúde, Marcelo Teixeira; de membros do Conselho Municipal de Saúde; e do provedor da Santa Casa, Saulo Levindo Coelho, além de deputados federais e estaduais.
O projeto Mil Leitos SUS é um co� nanciamento entre a Santa Casa BH, o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, serão investidos mais de R$ 47 milhões. Ao � m de sua implantação, a Santa Casa BH será referência nacional em atendimento ao paciente SUS, reunindo, em uma única unidade, assistência de forma integral aos pacientes da rede pública.
34 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Novo laboratório de análises clínicas
O Grupo Santa Casa BH inaugurou, em 1° de dezembro de 2011, a primeira unidade externa de laboratório de análises clínicas para clientes de convênios e particulares. O Laboratório Santa Casa BH, localizado na rua Ceará, ao lado do Hospital São Lu-cas, foi inaugurado com capacidade para atender 6 mil pessoas por mês e realizar cerca de 800 exames laboratoriais por dia.
Até então, o Grupo possuía unidades internas do laboratório em funcionamento no Hospital Central, dedicadas ao atendimento SUS, e no ambulatório do Hospital São Lucas, para convenia-dos e particulares. Em 2012, o Grupo Santa Casa BH projeta a abertura de mais 5 laboratórios na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
plementar. Cerca de 800 exames por dia poderão se realizados pelo Centro de Diagnóstico e Tratamento (CDT) do novo hospital, como ressonância magnética, tomogra� a, pet scan, colonoscopia, endoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonogra� a, hemodinâmica e raios-X. Com capaci-dade para atender 11 mil pessoas por mês, o Pronto Atendimento do Hos-pital São Miguel manterá plantão 24 horas com especialistas em cirurgia, clínica médica e ortopedia para socorrer, com rapidez, pacientes em casos de urgência.
Hospital São Miguel
O Grupo Santa Casa BH iniciará, em 2012, a construção de mais um empreendimento de sucesso: Hospital São Miguel. O projeto foi apresentado aos colaboradores da Instituição, em dezembro de 2011, durante a 9° Festa de Confraternização do Grupo Santa Casa BH.
O novo hospital ocupará uma área de 9 mil metros quadrados e será construído nos dois andares pertencentes ao Grupo Santa Casa BH, ainda livres, no Centro de Especialidades Médicas. Projetado para abrigar unidades mé-dicas complexas, com equipamentos de última geração, o novo hospital contará com 124 leitos distribuídos em 62 enfermarias, com alto pa-drão de hotelaria. O São Miguel terá, ainda, 30 leitos de CTI com o que há de mais moderno em equipamentos hospitalares, permitindo o máximo de segurança no atendimento a pa-cientes em tratamento intensivo. O CTI será estrategicamente instalado no mesmo andar dos leitos de internação e do Bloco Cirúrgico, que contará com oito salas (três para realização de cirurgias de grande porte e cinco para médio porte) nas quais deverão ser efetivados cerca de mil procedimentos por mês. O São Miguel também oferecerá um completo portfólio de exames aos clientes da saúde su-
Relatório Anual | Balanço Social 2011 35
Critérios de Excelência
Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial - CADI
O Grupo Santa Casa BH inovou mais uma vez ao criar o primeiro centro especializado em diagnóstico da capital mineira. Em operação desde julho de 2011, o Centro de Admissão e Diagnóstico Inicial (CADI) é responsável por receber todos os pacientes encaminhados pela Central de Internação, da Secretaria Municipal de Saúde, aos leitos das especialidades clínicas da Santa Casa BH. Os grandes diferenciais da nova unidade são aumentar cada vez mais o número de internações e garantir a melhoria da qualidade da assistência ao paciente.
Pro� ssionais do CADI avaliam as Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) emitidas pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e por hospitais da rede pública, con� rmando ou de� nindo o diagnóstico. O � uxo do CADI é unidirecional, ou seja, não são encaminhados pacientes da própria Santa Casa, apenas aqueles que vêm das UPAs (80% da demanda) ou do interior (20%). Se necessário, são minis-trados medicamentos e realizados exames. Em seguida, o paciente é encaminhado para a ala especi� ca, de acordo com o diagnóstico. O CADI também atua na estabilização de pacientes graves antes de direcioná-los ao Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
A partir da adoção desses novos procedimentos, a Santa Casa BH diminuiu a média de permanência dos pacientes e o intervalo de substi-tuição, além de aumentar a taxa de ocupação das alas e a rotatividade dos leitos. Antes da implantação do CADI, os pacientes eram enca-minhados pela Central de Internação e alocados diretamente nos leitos, o que provocava uma demora na con� rmação do diagnóstico. As principais mudanças foram a organização e a de� nição do diagnóstico do paciente. Com isso, a operacionalização dos leitos foi otimizada. As enfermeiras passaram a saber em que horário os pacientes chegariam e com qual prescrição médica Desta forma, a Santa Casa BH passou a trabalhar com maior precisão, preparando-se com antecedência para receber e alocar pacientes”.
Localizado no 6º andar do Hospital Central e equipado com 29 leitos, o CADI recebeu expressivos investimentos em infraestrutura e compra de equipamentos. Ao todo, trabalham no setor cerca de 50 pro� ssionais, entre médicos plantonistas, enfermeiras, técnicos de enfermagem, assistentes administrativos e técnicos de laboratório. Por mês, são atendidos no CADI aproximadamente 600 pacientes.
Gestão de Governança e Informação
O Grupo Santa Casa BH � rmou parceria com a empresa AeC para desenvolvimento de novos sistemas de gestão de governança e informação. Essa iniciativa garantiu a otimização de resultados e maior agilidade nos processos, além de melhor alinhamento de informações, praticidade e e� cácia nos serviços prestados. Os novos sistemas permitiram a modernização e padronização de hardwares e so� wares de todos os computadores do Grupo Santa Casa BH. A implantação total deverá levar cerca de 3 anos e o investimento inicial é de aproximadamente R$ 3 milhões. Esta ação representou uma nova realidade operacional para os colaboradores e resultou em signi� cativos ganhos de produtividade.
36 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Assessoria de Comunicação Institucional
A Assessoria de Comunicação Institucional atua de maneira integrada para promover o relacionamento entre o Grupo Santa Casa BH e seus clientes: colaboradores, comunidade, usuários do SUS e da saúde suplementar, veículos de comunicação, fornecedores, poder público e demais entidades. Responsável por elaborar e implantar estratégias de comunicação - vinculadas às áreas de Comunicação Institucional, Comunicação Digital, Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas - a assessoria atende demandas de todas as unidades de negócio, preservando os princípios, missão e visão da Instituição.
Responsável pela produção e gerenciamento de projetos, ações e demandas de comunicação, a ASSCOM atua em assessoria de imprensa (atendimento aos veículos, produção de releases, notas e conteúdo para canais institucionais); concepção e planejamento de campanhas institucionais; produção de peças de divulgação e brindes para seminários, reuniões, simpósios, datas comemorativas e eventos internos (treinamentos, semanas educativas etc); padronização de impressos institucionais; produção de mailing lists; elaboração de projetos de sinalização interna; planejamento e produção de inaugurações e solenidades; produção de peças de comunicação interna (e-mail mkt, wallpaper, contra-cheque, cartazes); campanhas publicitárias para cursos e congressos do Instituto de Ensino e Pesquisa, cursos de enfermagem da Escola Técnica, serviços e planos funerários da Funerária Santa Casa BH e campanhas comerciais do plano Santa Casa Saúde; divulgação de resultados (Balanço Social, Demonstrações Contábeis); parcerias comerciais com equipes esportivas; e apoio a eventos sociais e esportivos.
Canais de comunicação
O Grupo Santa Casa BH dispõe de diversos canais de comunicação para atender suas unidades de negócio. Ofícios, convites, comunicados, portarias e normas estabelecidas pela direção do Grupo Santa Casa BH são encaminhadas aos colaboradores através de e-mails coorporativos. No atendimento aos usuários do Hospital Central, a Ouvidoria da Santa Casa BH realizou, em 2011, 1.786 atendimentos. Per� s em redes sociais e portais na internet disponibilizam informações, formulários de inscrições e serviços de apoio a clientes externos da Instituição, incluindo uma intranet de acesso exclusivo aos colaboradores internos.
O Hospital São Lucas e o Centro de Especialidades Médicas (CEM) também possuem um importante canal de comunicação com seus clientes. Durante os atendimentos são distribuídas � chas de avaliação, para serem preenchidas por pacientes e acompanhantes, permitindo que as unidades mensurem o nível de satisfação com os serviços prestados.
Critérios de Excelência
3. Clientes
Informe-se com a sua gerêncIa ou lIgue no ramal 8669:
setor de treInamento e desenvolvImento da gerêncIa
de recursos Humanos.
Coragem e vontade de ajudar
o próximo são algumas
das suas maiores virtudes,
assim como sua responsabilidade
com o bem-estar das pessoas.
Com todos esses atributos,
você já é um brigadista:
falta apenas se inscrever.
QUEM TRABALHACOM SAÚDE TEMCOMPROMISSOCOM A SEGURANÇA. Por Isso a BrIgadade IncêndIoPrecIsa de você.
BrIgada de IncêndIosanta casa-sejavoluntárIosanta casa-voluntárIosanta casa-sejavoluntárIo
seja!
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Desejamos a você um Ano Novo
de muita saúde.
Aliás, o Grupo Santa Casa BH deseja tanto isso que passa
o ano inteiro cuidando da saúde e do bem-estar dos mineiros.
com dedicação, atendimento humanizado e união que completamos 112 anos de grandes conquistas. Em 2012, vamos conti nuar prestando serviços de qualidade para a população de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Boas Festas e Feliz Ano Novo!
É com dedicação, atendimento humanizado e união que completamos
a você um Ano Novo
Aliás, o Grupo Santa Casa BH Aliás, o Grupo Santa Casa BH deseja tanto isso que passa
o ano inteiro cuidando da saúde e do bem-estar dos mineiros.
com dedicação, atendimento humanizado e união que completamos 112 anos de grandes conquistas. Em 2012, vamos conti nuar prestando serviços de qualidade para a população de Belo Horizonte e de Minas Gerais. Boas Festas e Feliz Ano Novo!
RESIDÊNCIAAnestesiologia | Cancerologia Clínica | Cardiologia | Cirurgia CardiovascularCirurgia Geral | Cirurgia Plástica | Cirurgia Torácica | Clínica Médica Coloproctologia | Dermatologia | Endocrinologia | Medicina Intensiva | Medicina Intensiva Pediátrica | Nefrologia | Neurocirurgia | Neurologia | Obstetrícia e Ginecologia | Oftalmologia | Ortopedia e Traumatologia | Otorrinolaringologia Pediatria | Radiologia e Diagnóstico por Imagem | Reumatologia | Urologia
ESPECIALIZAÇÃOAnestesiologia | Angiologia e Cirurgia Vascular | Cancerologia Clínica | CardiologiaCardiologia Pediátrica | Cirurgia Cardiovascular | Cirurgia Geral | Cirurgia Pediátrica | Cirurgia Plástica | Cirurgia Torácica | Coloproctologia | Dermatologia Endocrinologia | Gastroenterologia | Mastologia | Medicina Intensiva | Nefrologia Nefrologia Pediátrica | Neonatologia | Neurologia | Oftalmologia | Ortopedia eTraumatologia | Patologia (Anatomia Patológica) | Pneumologia | Reumatologia
Inscrições: 20/09/11 a 20/10/11 pelo site www.fumarc.com.br
Data das provas: 13/11/2011
(Residência: manhã | Especialização: tarde)
Edital completo: www.santacasabh.org.br
Informações: (31) 3238.8977
PROCESSO SELETIVO 2012
Santa CaSa BHO maior complexo hospitalar de Minas
Relatório Anual | Balanço Social 2011 37
Critérios de Excelência
O jornal institucional Santa Casa Notícias, produzido mensalmente, fechou o ano de 2011 com a tiragem total de 36 mil exemplares. Na imprensa, devido à sua importância no contexto assistencial da Capital, o Grupo Santa Casa BH possui visibilidade constante. Em 2011, suas unidades foram citadas e/ou pautadas em 724 reportagens veiculadas por TV’s, rádios, sites, jornais e revistas de todo o País, perfazendo uma média de 60 inserções mensais em mídia espontânea.
INFORMATIVO OFICIAL DO GRUPO SANTA CASA BH
INFORMATIVO OFICIAL DO GRUPO SANTA CASA ANO 21 . Nº 242 . BELO HORIZONTE . OUTUBRO/NOVEMBRO . 2011
Prêmio Sodexo Vida Profi ssional
Página 3Página 3
Muito mais Muito mais Muito mais Muito mais que mil leitosque mil leitosque mil leitosque mil leitosPágina 7Página 7Página 7Página 7
INFORMATIVO OFICIAL DO GRUPO SANTA CASA BH
Mais um empreendimento do Grupo Santa Casa BH
Página 3
Hospital São Miguel Hospital São Miguel Foto de Rodrigo AlmeidaFoto de Rodrigo Almeida
INFORMATIVO OFICIAL DO GRUPO SANTA CASA ANO 21 . Nº 241 . BELO HORIZONTE . SETEMBRO . 2011
Mala Direta Postal9912270691DR/MGSanta Casa de BH
Fechado - Pode ser aberto pela ECT
CADICentro de Admissão e
Diagnósti co Inicial Página 5
DESTAQUE
Grupo Santa Casa amplia número de leitos de CTI pós-operatório
EM DESTAQUE
Investimento garante modernizaçãode leitos de CTI pós-operatório
38 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Mil leitos SUS
O Projeto Mil Leitos SUS foi criado pelo Grupo Santa Casa BH, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério da Saúde, com o objetivo de transformar o Hospital Central em unidade de atendimento 100% SUS. Neste sentido, desde 2009 estão sendo realizadas obras de modernização das enfermarias para transformá-las em instalações mais adequadas e confortáveis. O Projeto prevê também a aquisição de equipamentos que irão reposicionar Belo Horizonte como uma das capitais com o melhor atendimento dedicado ao Sistema Único de Saúde no Brasil. Neste sentido, a Santa Casa BH se mantém como o maior hospital do estado em número de leitos, com oferta de tratamentos de pequena, média e alta complexidade.
O Projeto Mil Leitos SUS prevê a melhoria do atendimento de forma global, tornando-o ainda mais humanizado, utilizando tecnologia de ponta e proporcionando conforto tanto para pacientes quanto para colaboradores do Grupo Santa Casa BH. As obras contemplam a reforma de quartos reduzindo o número de leitos por unidade, dos atuais seis para no máximo quatro, em todos os andares do Hospital Central; reforma de banheiros; aquisição de novas e mais confortáveis camas hospitalares; modernização das redes elétrica e hidráulica; pintura cromática em corredores e quartos; além de melhoria de conforto médico e do posto de enfermagem.
Para assegurar a qualidade e padronização das novas instalações, os detalhes das reformas previstas no Projeto foram mapeados em mais de 150 tarefas. Isso signi� ca aprimoramento e melhoria nas áreas de tecnologia de informação, hotelaria, farmácia e nutrição, além de promover excelência no atendimento aos pacientes. agilidade na internação e e� ciência na comunicação interna e externa da Instituição.
Até o � nal de 2011, o Hospital Central contabilizou 1055 leitos, todos dedicados ao atendimento dos pacientes do SUS. Além disso, poderá ampliar o número de cirurgias de alta complexidade e contribuir signi� cativamente para a redução da espera por cirurgias eletivas.
O projeto Mil Leitos SUS é um co� nanciamento entre a Santa Casa BH, o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, serão investidos mais de R$ 47 milhões. Ao � m de sua implantação, a Santa Casa BH será referência nacional em atendimento ao paciente SUS, reunindo, em uma única unidade, assistência de forma integral aos pacientes da rede pública.
Critérios de Excelência
4. Sociedade
Relatório Anual | Balanço Social 2011 39
Critérios de Excelência
Conselho de Saúde
O Conselho de Saúde da Santa Casa foi instituído em 30 de maio de 2011, envolvendo usuários do Sistema Único de Saúde na tomada de decisões institucionais, com o objetivo de efetuar controle social e reforçar o compromisso da Santa Casa BH com a sociedade. Fazem parte deste conselho usuários eleitos pelos distritos municipais e, representando gestores e trabalhadores, colaboradores do Grupo Santa Casa BH.
Apoio empresarial
Inaugurada no 2º andar do Hospital Central em novembro de 2011, a Unidade de Terapia Intensiva Pós-Operatória Jenny de Andrade Faria marcou uma importante etapa do Projeto Mil Leitos SUS: a entrega de 40 novos leitos de CTI adulto à rede pública de saúde. O nome da unidade é uma homenagem à mãe do médico, banqueiro e empresário dr. Aloysio de Andrade Faria, cujo apoio tornou possível a mo-dernização do CTI com doação de equipamentos hospitala-res de última geração. Durante o evento, dr. Aloysio Faria foi também homenageado com a Comenda dr. Eduardo Levin-do Coelho, concedida pela Federassantas-MG, condecoração que tem como objetivo reconhecer pessoas que efetivamente prestam relevante serviço às Santas Casas e hospitais � lantrópicos de Minas Gerais.Demonstrações Contábeis); parcerias comerciais com equipes esportivas; e apoio a eventos sociais e esportivos.
Incentivo ao esporte
Na busca constante de associar a sua marca à promo-ção da saúde, o Santa Casa Saúde renovou sua parce-ria com o Mackenzie Esporte Clube em 2011, atuan-do com um dos patrocinadores da equipe de vôlei feminino. O patrocínio garantiu, às atletas e comissão técnica, completa assistência médica, com acesso a todos os procedimentos e especialidades necessárias ao bom desempenho do time.
A parceria de sucesso do Santa Casa Saúde com um dos clubes mais tradicionais de Minas Gerais, o Amé-rica Futebol Clube, também foi renovada, disponibi-lizando planos de assistência aos atletas do time prin-cipal, das categorias de base e aos funcionários.
Neste contínuo processo de incentivo ao esporte, destaque, em 2011, para a efetivação de parceria com o Clube Atlético Mineiro, contemplando com planos de saúde seus atletas, funcionários e seus familiares.
Responsabilidade sócio-ambiental
O Centro de Especialidades Médicas (CEM) da Santa Casa BH possui a Licença de Operação (LO), documento que antecede a Licença Ambiental de� nitiva. O Licenciamento Ambiental tem como objetivo compatibilizar as atividades humanas com a proteção ambiental, controlar os impactos am-bientais provocados por empreendimentos que utilizam recursos naturais ou por aqueles capazes de causar degradação ambiental ou inconvenientes ao bem-estar público.
Alinhado aos conceitos de gestão ambiental e sustentabilidade, o projeto de reciclagem - previsto pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS) está em operação no Grupo Santa Casa BH desde outu-bro de 2011. A iniciativa contou com a coordenação do Núcleo de Gestão Ambiental, área integrante da Gerência de Manutenção e Obras da Santa Casa BH. O principal objetivo é realizar a captação de materiais recicláveis provenientes de todas as unidades da instituição, como papelão, plásticos e películas de raio-x, e prepará-los para venda a empresas do ramo, reduzindo impacto ambiental e gerando uma nova fonte de receita para a Instituição. Em seu primeiro trimestre de operação, o volume de material recolhido foi de aproximadamente 2 toneladas de papelão, 300 kg de plástico e 320 kg de películas de raio-x.
40 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Exames gratuitos no Dia Mundial do Rim
O Grupo Santa Casa comemorou o Dia Mundial do Rim, em 10 de março de 2011, com a realização de exames gra-tuitos no Centro Metropolitano de Especialidades Médicas Dr. Dario de Faria Tavares (CEM). Assistentes sociais, psi-cólogos, nutricionistas e técnicos de enfermagem distribuí-ram cartilhas informativas e atenderam pessoas que tiraram dúvidas sobre doenças renais, aferiram pressão arterial e re-ceberam dicas de boa alimentação.
Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), esti-ma-se que, no Brasil, 10 milhões de pessoas tenham alguma disfunção renal, sendo que 60% desconhecem a sua condi-ção. A falta de tratamento aumenta as chances de ocorrên-cia de doenças cardiovasculares.
Mutirão do câncer de pele
Impulsionado pela campanha nacional de prevenção ao câncer de pele, o Setor de Dermatologia da Santa Casa BH promoveu o Mutirão do Câncer de Pele, em 24 de novem-bro de 2011, prestando atendimento a cerca de 370 pessoas e realizando 54 biópsias.
Projeto Contra-Referência
O Centro de Especialidades Médicas da Santa Casa BH implantou em 2011 o projeto “Contra-Referência”, coorde-nado pela gerência ambulatorial junto ao serviço social da unidade. Seu principal objetivo é reencaminhar o paciente, de forma e� caz, para a rede pública de saúde após seu aten-dimento no CEM.
Antes da implantação do projeto, alguns pacientes atendi-dos pelo CEM, mesmo quando não necessitavam mais de assistência local, insistiam em ser acompanhados na unida-de. Neste sentido, o serviço social do CEM passou a fazer acolhimento após a alta médica e estabelecer contato com cada posto de saúde, repassando-lhe a continuidade no tra-tamento do paciente. Em caso de nova necessidade de tra-tamento especializado, o posto de saúde marca uma nova primeira consulta para o usuário no CEM. Com o “Contra-Referência”, criou-se um vínculo com a unidade básica de saúde pelo qual o serviço social atua como intermediário.
Aprender para cuidar
A Clínica de Endocrinologia da Santa Casa BH desenvol-veu, com sucesso, o projeto “Aprender para Cuidar”, cujo objetivo é reduzir internações de diabéticos com complica-ções da doença. A meta é conscientizar não só o paciente, mas também seus acompanhantes e familiares, sobre a im-portância de cuidados preventivos relacionados a agravos da doença.
O projeto contempla exposições em que tanto o paciente quan-to o acompanhante aprendem o conceito da doença, tratamen-to e prevenção, além de receberem informações sobre como, quando e porque usar a insulina. Uma nutricionista também participa do projeto apresentando dicas de dieta como preven-ção e tratamento.
Técnica inédita no Brasil
Em 2011, a Santa Casa BH realizou mais um procedimento pioneiro no País. Trata-se do implante de um eletrodo no nível do nervo frênico em uma paciente tetraplégica, até então total-mente dependente de um aparelho para manter a respiração, o BiPap. O novo equipamento, colocado na altura do pescoço, estimula eletricamente o nervo frênico, provocando o movi-mento diafragmático, que auxilia a respiração. No Brasil, há dois casos de pacientes que também foram sub-metidos à cirurgia semelhante. No caso da Santa Casa BH, a equipe optou por um eletrodo ao invés de um marcapasso diafragmático. O equipamento utilizado pela paciente provo-ca estimulação cerebral profunda e já é usado também para tratamento do Mal de Parkinson. O objetivo do implante não foi tornar a paciente totalmente independente do BiPap, mas permitir que ela ¬� que sem o aparelho durante o dia para que tenha vida social normal. Como o procedimento não é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a administração da Santa Casa, médicos e cirurgiões, além de ¬ � sioterapeutas, assis-tentes sociais e uma rede de doadores, se mobilizaram para viabilizar a intervenção.
A experiência vitoriosa da equipe da Santa Casa BH foi re-conhecida internacionalmente. O trabalho foi apresentado no Congresso Americano de Neurocirurgia, em Washington (EUA), e no Congresso Mundial de Neurocirurgia, realizado em Pernambuco.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 41
Critérios de Excelência
Novos projetos
A Clínica de Mastologia da Santa Casa BH, subordina-da ao Departamento de Obstetrícia/Ginecologia, está desenvolvendo diversos projetos no intuito de trans-formar a Santa Casa BH em referência na abordagem de lesões não palpáveis de mama e em Oncoplastia Mamária. A rede pública de saúde de Belo Horizon-te tem carência nesses serviços e a demanda é muito grande. Tão importante quanto diagnosticar a doença, é fundamental agilizar o início do tratamento para que seja reduzida a chance de mutilação e aumentar o ín-dice de cura.
A Santa Casa BH possui estrutura física, equipamen-tos e recursos humanos capacitados para realizar ci-rurgias oncoplásticas relacionadas a casos de câncer de mama. Para diagnósticos, os médicos contam com exames de imagem, como mamogra¬� a, ultrassom e ressonância magnética.
O Instituto de Ensino e Pesquisa do Grupo Santa Casa BH está se empenhando na implantação do Banco de Tumores da Santa Casa BH. A partir de material biológico doado pelas pacientes que se submeterem ao tratamento cirúrgico no Hospital Central, o banco reunirá dados essenciais para pesquisas de diagnóstico e tratamento do câncer de mama na Instituição. Este material permitirá diversos estudos sobre o comporta-mento desses tumores sob a ótica do padrão genético, da biologia molecular e da imunologia, dentre outros, podendo contribuir para pesquisas nacionais de pa-drões da população brasileira.
Captação de córneas
A Santa Casa BH sempre foi grande incentivadora das doações de órgãos e tecidos em Minas Gerais. Desde a implantação do seu programa de captação de córneas, a Instituição alcançou 141 procedimentos até dezem-bro de 2011. Com uma equipe de 7 pro¬� ssionais, 5 técnicos e 1 coordenador de enfermagem, além do coordenador de o� almologia, somente no mês de ju-lho de 2011 foram realizadas 17 captações, índice obti-do durante todo o ano de 2010. A meta da Santa Casa BH é captar órgãos em cerca de 20% dos óbitos, índice considerado padrão mundial.
Transplantes
A Santa Casa BH conta, também, com outros importantes programas de captação de órgãos, de transplantes de córneas e de transplantes de rins. Nas unidades da Instituição, foram realizados, em 2011, 180 transplantes de córneas e 50 de rins. Para 2012, a perspectiva é aumen-tar esses indicadores por meio das campanhas de doações.
Encontro da Alegria
Um animado café da manhã para a equipe interdisciplinar da Pedia-tria da Santa Casa BH. O evento, realizado anualmente pelos Doutores da Alegria junto aos hospitais parceiros, reúne pro� ssionais de saúde e artistas palhaços para promover a troca de experiências. A equipe da unidade pediátrica foi unânime em reconhecer a importância do trabalho dos artistas com as crianças internadas no Hospital Central. Fato comprovado pelos inúmeros pedidos para se estender a carga ho-rária dos Doutores da Alegria na Santa Casa BH.
Interesse internacional
O atendimento a pacientes portadores de megacólon congênito (doen-ça de Hirschsprung), na Santa Casa BH, chamou a atenção do chefe de Divisão de Cirurgia Pediátrica da Universidade de Hong Kong, prof. Paul Kwong-Hang Tam. Durante o XXX Congresso Brasileiro de Ci-rurgia Pediátrica, realizado em Belo Horizonte em 2011, o professor fez uma detalhada exposição sobre a doença, foco de uma de suas pesquisas. Na plateia, o chefe da Clínica Cirúrgica Pediátrica da Santa Casa BH, Dr. Manoel Firmato de Almeida, reconheceu na palestra a oportunidade de apresentar ao especialista chinês a sua experiência na Instituição: o acompanhamento, há 45 anos, de uma família da Zona da Mata mineira que tem a doença presente em duas gerações.
Alguns dos membros dessa família foram operados na Santa Casa BH, com sucesso. Uma investigação genética dos parentes poderá resolver vá-rios enigmas e terá grande importância para os médicos, para a família e para o Dr. Tam, pois o resultado do trabalho será publicado mundial-mente. Para realizar a pesquisa, Dr. Firmato reuniu 14 pessoas da família, afetadas ou não pela doença, para colherem amostras de sangue. O mate-rial foi enviado para a Dra. Merce Garcia-Barcelo, assistente do Dr. Tam, que conduz o estudo na Universidade de Hong Kong.
A alta incidência de gêmeos conjugados em Minas Gerais, atendidos na Santa Casa BH, também chamou a atenção do prof. Tam, ávido por fazer estudos aprofundados nos DNAs das crianças operadas com sucesso.
42 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Inclusão de pessoas com defi ciência
Dando continuidade ao seu “Projeto de Inclusão de Pessoas com De-� ciência”, o Grupo Santa Casa BH realizou em 2011 diversas palestras sobre “Inclusão de pessoas com de� ciência no Mercado de Trabalho”. Neste período, a Instituição deu continuidade também aos incentivos a atletas colaboradores, como no caso do para-atleta e técnico em ra-diologia, Wanderlúcio Lorenço, que trabalha há 8 anos no laboratório de revelação radiológicas do Hospital São Lucas. Devido ao glaucoma, o colaborador perdeu totalmente a visão aos 12 anos de idade. Atual-mente, joga no time da Associação dos De� cientes Visuais de Belo Horizonte (Adevibel).
Paralelamente, em parceria com o Instituto Ester Assumpção, a Ins-tituição promoveu durante o ano novas avaliações técnicas de suas unidades, com sugestão de mudanças para adequação de ambientes, recrutamento dirigido para áreas administrativas e assistenciais e ca-pacitação de pessoas com de¬� ciência para preenchimento do quadro funcional.
Voluntariado
A Associação das Voluntárias da Santa Casa (Avosc), criada na década de 70, reini-ciou suas atividades em 2011 no dia 1º de fevereiro. Junto a pacientes da Instituição, as voluntárias realizaram ações e eventos relacionados às comemorações da Páscoa, Festa Junina, Dia das Crianças e Natal, com atividades lúdicas e distribuição de lan-ches e brinquedos para as crianças. Para pacientes carentes da Santa Casa BH, a Avosc intermediou doações de artigos e medicamentos no valor de R$ 153.190,14, além de custeio de vale-transporte, exames de laboratório e pensão. Durante o ano, vários seto-res receberam atendimento diário da associação, como Quimioterapia e Radioterapia, Enfermaria, Maternidade, Sala de Costura, Ambulatório, Serviço de Recuperação de Brinquedos e Bazar.
Celebrações natalinas
O � nal de 2011 no Grupo Santa Casa BH foi marcado por festas e celebrações na-talinas. A primeira foi a Missa de Ação de Graças da Associação das Voluntárias da Santa Casa (Avosc), realizada em novembro na Capela do Hospital Central. A cele-bração teve como objetivo promover a confraternização das voluntárias e encerrar as atividades do ano. Em dezembro, a Avosc também distribuiu brinquedos e lanches para crianças em tratamento na Quimioterapia e na Pediatria da Santa Casa BH. Os pacientes da Oncologia Pediátrica também receberam presentes na festa promovida pelo Serviço de Quimioterapia no Salão Nobre da Instituição. No Instituto Geriátrico Afonso Pena (IGAP), o Natal foi comemorado no dia 22 de dezembro. Os funcioná-rios, moradores e seus familiares participaram de almoço com apresentação musical.
Digitalização de acervo
Dentro do projeto de modernização dos processos do Grupo Santa Casa BH, o departamento de Recursos Humanos iniciou, em março, o processo de digita-lização de cerca de 500 mil documentos acumulados em 112 anos de história e ar-quivados no setor. Ao término do proces-so de digitalização, a expectativa é de que cerca de 60% dos documentos em papel sejam eliminados, reduzindo o trânsito e o arquivamento de papéis na Institui-ção. Os documentos antigos, depois de classi¬� cados e indexados, são armaze-nados em plataformas digitais seguras, permitindo rápido acesso ao acervo. Os documentos mais recentes passaram a ter duplo processo de arquivamento: um di-gitalizado e outro em papel.
Entre as vantagens do processo, desta-cam-se: segurança, agilidade e facilida-de de acesso aos dados; possibilidade de acesso por mais de um usuário simul-taneamente; possibilidade de envio dos
Relatório Anual | Balanço Social 2011 43
Critérios de Excelência
documentos via e-mail; redução do desgaste físico do documento; redução de manuseio de papéis; possibili-dade de várias cópias de segurança; e redução de áreas de arquivamento.
Comenda ambiental
O provedor da Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho, foi agraciado, em São Lourenço, no Sul de Minas, com a Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lou-renço – a “Medalha das Águas”. A solenidade, realizada no dia 20 de abril, foi presidida pelo governador Antonio Anastasia. Em sua primeira edição, a Medalha das Águas homenageou cidadãos brasileiros e estrangeiros que se destacaram no incentivo, apoio e divulgação das atividades relacionadas ao turismo, à preservação ecológica/ambien-tal e ao desenvolvimento socioeconômico e cultural de São Lourenço.
Qualidade reconhecida
O Serviço de Radioterapia da Santa Casa BH recebeu o Certi¬� cado de Qualidade de Radioterapia, do Programa de Qualidade em Radioterapia (PQRT), por meio do Ser-viço de Qualidade em Radiações Ionizantes, do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Após avaliação em todos os aparelhos do setor, foi constatada a conformidade do Ser-viço com todos os protocolos estabelecidos internacional-mente. O PQRT é um indicador de qualidade do serviço de radioterapia, que atua junto a Instituições, preferen-cialmente as que atendem ao SUS, implementando ações e realizando medidas de controle de qualidade para que cada uma, de acordo com seu estágio tecnológico, propor-cione a seus pacientes a aplicação desse tipo de terapia com qualidade e e� ciência.
Homenagem maçônica
Em agosto de 2011, o provedor da Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho, representou a Instituição na homenagem oferecida pela Loja Maçônica Potência Grande Oriente do Brasil. O provedor recebeu a Comenda do Mérito Maçôni-co Ilustre Irmão Apollônio Victor da Silva, na sede da Loja Maçônica em Belo Horizonte, pelos relevantes serviços prestados à humanidade.
Representação brasileira
O coordenador do Centro de Transplantes do Grupo Santa Casa, Dr. Walter Pereira, foi eleito membro efetivo da Société Franco-phone de Transplantation (Sociedade Francofônica de Transplan-tes) como representante do Brasil na Comissão de Francofonia, durante o 10º Congresso Anual da entidade, realizado em dezem-bro em Genebra, Suíça.
A Sociedade Francofônica de Transplantes reúne cirurgiões espe-cialistas em transplantes radicados em países de língua francesa ou com forte comunidade no país, como França, Canadá, Suíça, países do norte da África, Bélgica e Brasil. A representação abriu caminhos importantes para os médicos do Centro de Transplan-tes do Grupo Santa Casa, uma vez que essa eleição possibilita a ampliação e/ou maior facilidade para a concessão de estágios e bolsas, para o corpo clínico da Instituição, nos países membros da Sociedade.
Livros
O jornalista, escritor e ouvidor da Santa Casa BH, Manoel Hygino dos Santos, lançou em agosto, no Salão Nobre do Hospital Central, o livro “Peste branca - Pneumologia - um relato”, obra que perfaz um retrospecto de estudos de doenças pulmonares no Brasil e no mundo. A edição conta a história da especialidade na Santa Casa BH, desde os seus primeiros pneumologistas até os dias de hoje. Em 2011, Manoel Hygino dos Santos também lançou os livros “Mãos que afagam, palavras que enternecem”, sobre a trajetória dos 40 anos da Associação das Voluntárias da Santa Casa (Avosc), e “Doutora Celina - Cem anos de vida e solidariedade”, que relata os 60 anos de dedicação à medicina da dra. Celina Abreu de Aqui-no, primeira ginecologista de Belo Horizonte.
44 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Prêmio Jabuti 2011
O médico Andy Petroianu, assistente efetivo da Santa Casa BH e professor da Faculdade de Medicina da UFMG, conquistou em março de 2011 o prêmio “Jabuti 2011” com o livro “Clí-nica Cirúrgica, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões”. Trata-se do maior prêmio de literatura nacional na área de instituições cientí¬� cas. A edição foi patrocinada pela FAPEMIG e FAPERJ.
Cem anos de vida e solidariedade
Para comemorar os 100 anos de vida da dra. Celina Abreu de Aquino, personalidade da medicina mineira, primeira gineco-logista de Belo Horizonte, a Santa Casa BH realizou homena-gem no dia 30 de setembro, no Salão Nobre. Na ocasião, foi lançado o livro “Doutora Celina - Cem anos de vida e solidarie-dade”, de autoria do jornalista escritor e ouvidor da Instituição, Manoel Hygino dos Santos, que relata sua dedicação à medici-na e ginecologia durante mais de 60 anos. Durante o evento, o provedor da Santa Casa BH, Saulo Levindo Coelho, entregou uma placa comemorativa, parabenizando a médica pelo seu 100º aniversário e pela inestimável dedicação com que sempre atuou na Instituição. Dra. Celina integrou-se ao corpo clínico da Santa Casa em 1937 e, atualmente, é chefe honorária da Clí-nica de Ginecologia.
Sepultamentos gratuitos
Em 2011, a Funerária Santa Casa BH efetuou 1.191 sepultamentos de pessoas carentes, serviço gratuito prestado pela unidade, há mais de um século, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte.
Novas turmas de tanatopraxia
O curso de Tanatopraxia Avançada, oferecido há 6 anos pela Fu-nerária Santa Casa BH, passou a ser ministrado em novo ambiente em 2011. A reforma das salas gerou mais claridade e maior facilida-de nas tarefas de higienização. Devido à grande procura pelo curso, foi necessário ofertar um maior número de vagas e fazer as adequa-ções necessárias no espaço. O curso de Tanatopraxia Avançada é composto de aulas teóricas e práticas e estágio, de 5 dias, na própria funerária. Dentre outros procedimentos, os alunos aprendem as técnicas mais modernas de conservação de corpos e reconstituição da face. Com o avanço das técnicas de tanatopraxia, o curso tam-
bém evoluiu com práticas de recuperação facial com maquia-gem, para que a pessoa, mesmo que com deformações na face, possa ser vista naturalmente pela família.
Em 2011, a Funerária Santa Casa BH realizou 6 cursos de ta-natopraxia, totalizando 102 alunos desde o início do projeto. Com carga horária de 76 horas, o curso já formou pessoas de outros estados do Brasil, como Goiás, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
Sistema de aquecimento solar
O Programa Energia Inteligente, uma parceria entre o Go-verno de Minas, Cemig e o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), substituiu, por meio do projeto solar ILPI, os chuveiros elétricos instalados no Instituto Geriátrico Afonso Pena por sistemas de aquecimento solar de água.
Foram instaladas placas coletoras de energia solar e reservató-rios de água no telhado da ala masculina do Igap. O objetivo do projeto é reduzir o consumo de energia elétrica da Institui-ção, substituindo o uso dos chuveiros elétricos. A economia na conta de energia, após a instalação do equipamento, será de cerca de 40%. No período chuvoso, quando não há muita inci-dência de luz solar para aquecer a água, os chuveiros poderão ser ligados normalmente através da rede elétrica.
Exposição interativa
O Instituto Geriátrico Afonso Pena da Santa Casa BH (Igap) recebeu, em outubro, a exposição “Vaso de Flor”, evento in-tegrante da ação “As Quatro Estações” do Museu Mineiro da Secretaria de Estado de Cultura de MG. Instalada para atuar como inspiração para entrevistas com moradoras do IGAP, a exposição contribuiu para a coleta de informações que, transcritas, reuniram narrativas em torno de lembran-ças e memórias coletivas, tornando-se matéria-prima para criação literária.
A exposição “As Quatro Estações” integrou a programação Primavera de Museus 2011 - “Mulheres, Museus e Memó-rias”, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O projeto é uma homenagem a Alberto da Veiga Guignard, artista re-conhecido por sua singular retratação de mulheres, � ores e objetos.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 45
Critérios de Excelência
Ensino e Pesquisa
Em 2011, o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) admitiu 15 alunos no Curso de Pós-graduação de Iniciação Cientí� ca com bolsa FAPEMIG. Neste mesmo ano, foram apresentadas 11 dissertações de mestrado acadêmico. As estatísticas apresentadas, ao longo de 2011, rati� cam o excelente desempenho da unidade na produção de conhecimento e desenvolvimento de educação e pesquisa. A evolução do número de alunos IEP em 2011 é expressiva: nos cursos de Mestrado, aumento de 65% em relação a 2010. Neste mesmo período, aumento de 200% nos cursos de Doutorado.
Conforto para gestantes
No primeiro semestre de 2011, o projeto “Doulas Comuni-tárias” da Maternidade Hilda Brandão completou 5 anos. As doulas são voluntárias e dedicam seu tempo a dar conforto físico e emocional às gestantes, antes, durante e após o parto. Em 2011, a Maternidade contou com o trabalho de 12 pessoas, coordenadas pelo Serviço Social da Santa Casa BH. Priorizan-do as parturientes desacompanhadas, as voluntárias prestam apoio emocional, amparo e incentivo às mulheres em trabalho de parto, estabelecem contato com os pro¬� ssionais solicita-dos e, após o nascimento, incentivam a interação da mãe com o bebê e o aleitamento materno.
Transplantes
Em 2011, o Centro de Transplantes do Grupo Santa Casa BH registrou as seguintes atividades:
• Captação renal - foram captados, pela Equipe de Retirada Renal do Grupo Santa Casa BH, 10 casos de doação de múltiplos órgãos. Destes, 8 casos foram noti� cados pelo MG Transplantes.
• Procedimentos de transplante renal - em 2011, foram realizados 51 transplantes renais, sendo 22 transplantes intervivos e 29 provenientes de doadores falecidos.
• Captação de córneas - captados 153 globos oculares e revertidos 305 córneas (enucleação unilateral) que foram disponibilizadas ao Banco de Olhos do MG Transplantes. O número de córneas captadas pelo Gru-po Santa Casa BH corresponde, aproximadamente, a 50% das córneas captadas na região metropolitana de Belo Horizonte em 2011. No perío-do de julho a dezembro de 2011, foram registrados acompanhamentos e triagens clínicas de 968 pacientes, falecidos nas unidades do Grupo Santa Casa BH, para identi� cação de potenciais doadores de córneas. Constam, também, 265 entrevistas realizadas com familiares de pacien-tes com potencial para doação das córneas.
• Eventos - a Semana de Doação de Órgãos foi promovida em setembro pela Santa Casa BH em conjunto com as equipes do Centro de Transplan-tes e da Nefrologia. O evento propiciou uma rara oportunidade de troca e compartilhamento de experiências, reunindo pro� ssionais em diversos cursos: Formação de Coordenadores de Trans-plantes; Curso de Extensão em Transplantes, pro-movido pelo MG transplantes; Curso de Capta-ção de Globos Oculares; e o curso ENCIHDOTT, realizado pela equipe do Hospital Albert Eins-tein, de São Paulo. Alguns colaboradores também participaram da 12ª edição do Congresso Brasi-leiro de Transplantes, com apresentação do traba-lho “Estudo sobre intencionalidade de doação de órgãos e tecidos para transplantes da população usuária da Santa Casa de Belo Horizonte”.
46 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Informações da Instituição
O Grupo Santa Casa BH � rmou parceria com a empresa AeC para desenvolvimento de novos sistemas de gestão de governança e informação. Essa iniciativa garantiu a otimização de resultados e maior agilidade nos processos, além de melhor alinhamento de informações, praticidade e e� cácia nos serviços prestados. Os novos sistemas permitiram a modernização e padronização de hardwares e so� wares de todos os computadores do Grupo Santa Casa BH, resultando em signi� cativos ganhos de produti-vidade.
Desde o segundo semestre de 2011, uma equipe de especialistas da AeC está locada na Instituição, gerenciando os serviços de service desk em parceria com pro� ssionais do Grupo Santa Casa BH. A empresa foi contratada no intuito de garantir o perfeito funcionamento dos equipamentos, incluindo, quando necessária, a substituição de componentes e peças com defeitos de fabri-cação. Outro objetivo foi obter maior controle sobre todas as máquinas do Grupo para que houvesse diminuição na carga de trabalho dos pro� ssionais internos da TI. Desta forma, houve avanço no tratamento de manutenção e foco nas tarefas realmente pertinentes e que agregam valor à Instituição.
Paralelamente, o setor de Tecnologia da Informação de� niu também outros serviços prioritários implantados na Instituição: ERP de gestão hospitalar, Gestão de Ativos e Governança.
Gestão de Ativos - foi realizada a adequação do parque de TI do Grupo Santa Casa BH, com a substituição de hardwares e so� -wares por meio do modelo de Business Process Outsourcing (BPO) que, entre outras vantagens, garante a constante atualização tecnológica com maiores níveis de segurança e produtividade, Em 2011, 600 máquinas foram substituídas em todas as unidades do Grupo. Especialistas em ITIL (Information Technology Infrastructure Library) também garantiram a aplicação de um con-junto de boas práticas de infraestrutura, operação e manutenção dos serviços. Governança de TI - Consultoria Especializada, seguida de um plano de Governança, para alcançar o nível de maturidade ade-quado ao negócio Santa Casa BH. Projetos de Autenticação (políticas de segurança, diminuindo a margem de erro e incidentes), Antivírus (controle de entrada de dados na organização, protegendo as informações) e Virtualização (agilidade no restabeleci-mento dos serviços e maior gerenciamento da capacidade computacional).
Também foram implantados seguindo as melhores práticas orientadas. Os projetos de Governança de TI re� etiram em resulta-dos positivos para o Grupo Santa Casa BH, aumentando sua produtividade, a qualidade no atendimento aos clientes e estrutu-rando processos administrativos de todas as nossas unidades.
Critérios de Excelência
5. Informação e Conhecimento
Relatório Anual | Balanço Social 2011 47
Critérios de Excelência
Sistemas de informação utilizados pelo Grupo Santa Casa BH
• SEP - Solicitação Eletrônica de Procedimentos - utilizado no Hospital Central e no Hospital São Lucas, possibilita a solicitação de todos os tipos de procedimento, o controle de vagas no CTI e a interação com o laboratório.
• SGH - ERP - atuando em todo o back o� ce do Grupo Santa Casa BH, é um sistema que gerencia internações, promove a gestão de leitos, faturamento particular e de convênios, compras e gestão de estoque.
• ALERT - so� ware clínico utilizado no Centro de Especialidades Médicas, no Pronto Atendimento do Hospital São Lucas e na Clínica São Lucas.
• JANUS - sistema dedicado ao controle de infecções hospitalares, tanto da Santa Casa BH quanto do Hospital São Lucas.
• RM - sistema dividido em módulos para gerenciamento da contabilidade e da folha de pagamento do Grupo Santa Casa BH. Em 2011, foi adquirido pelo IEP o módulo educacional para a gestão da escola e dos dados de alunos.
• OMA - Orçamento Matricial - sistema que permite que o Grupo Santa Casa BH construa e gerencie seu orçamento anual, com detalhado acompanhamento de lançamentos e apontamento de desvios.
48 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Capacitação profi ssional
O Grupo Santa Casa BH, por meio de sua Gerência de Recursos Humanos, investe continuamente na quali� cação de seus colaboradores. Em 2011, foram investidos mais de R$ 17 milhões em treinamentos e desenvolvimento de funcionários, especializandos, residentes e cor-po clínico da Instituição. Os números indicaram 17.492 participações em 116 eventos. A expectativa do Grupo é ampliar este resultado e o catálogo de treinamentos em 2012, visando, com a educação permanente e continuada dos seus mais de 4 mil colaboradores, prestar o melhor atendimento e relacionamento com pacientes, familiares, clientes, fornecedores e comunidade, além de potencializar a interação entre as diversas gerências do Grupo Santa Casa BH.
Dentre as diversas ações desenvolvidas para incentivar a capacitação pro� ssional e o trabalho em equipe, destacam-se os projetos que compõem o Programa Crescer, uma ação institucional estratégica, promovida pelo Grupo Santa Casa BH, na busca da excelência e do de-senvolvimento dos seus colaboradores por meio do investimento sistemático, contínuo e cumulativo em educação, motivação e liderança. O objetivo é contribuir para o cumprimento da missão da Instituição de promover o bem-estar social por meio do atendimento integral e humanizado à saúde, valorizando os seus pro� ssionais e desenvolvendo educação e pesquisa.
Nos investimentos em educação, o Grupo ofereceu aos seus colaboradores subsídio de mais de 50% no curso de Master Business Admi-nistration (MBA) Executivo em Gestão de Saúde. Em 2011, duas turmas de funcionários � nalizaram o curso. O Programa de Desenvolvi-mento de Líderes (PDL), para quali� car lideranças da Instituição, já soma um total de 11 turmas e 297 colaboradores formados.
Outro projeto desenvolvido pelo Grupo Santa Casa BH, o “Pra-Graduar”, incentivou o crescimento pro� ssional dos colaboradores da Instituição com auxilio de 50% do custo das mensalidades de cursos de graduação até um teto máximo de R$ 300,00.
O treinamento “Atendimento ao cliente - Uma Visão de Qualidade, Humanizada e Acolhedora” é também outra importante etapa do Pro-grama Crescer. Seu objetivo principal é contribuir para que o colaborador ofereça atendimento de excelência ao cliente, contribuindo de forma decisiva para a humanização da assistência. O treinamento que foi lançado em agosto de 2010. A partir de 2011, passou a ter caráter permanente para atingir um maior número de pessoas Desde a sua concepção, o treinamento já formou 106 turmas, perfazendo um total de 3.250 pessoas. Todos os colaboradores do Grupo Santa Casa BH passam por este treinamento. O objetivo é promover a discussão e a re� exão para uma mudança de atitude diante das novas exigências de qualidade, e� cácia e e� ciência que são exigidas no atendimento ao cliente pelo Projeto Mil Leitos SUS.
O Grupo Santa Casa BH acredita que o potencial humano é o maior patrimônio de uma organização. A otimização dos resultados corporativos compreende um processo de busca pelo conhecimento, envolvimento, motivação e comprometimento com os valores e a cultura institucio-nais. Propiciar qualidade de vida e bem-estar aos colabo-radores é fundamental para o estreitamento de laços e, principalmente, para a efetividade no alcance dos resul-tados pretendidos.
Critérios de Excelência
6. Pessoas
Relatório Anual | Balanço Social 2011 49
Critérios de Excelência
Um novo tempo, uma nova vida
A partir do 2º semestre de 2011, os funcionários do Grupo Santa Casa BH, interessados em se aposentar, passaram a contar com o “Pro-grama Preparatório para Aposentadoria”. A adesão é feita de forma voluntária por empregados que estejam regularmente ativos, excluin-do-se os que estejam afastados pela Previdência ou por qualquer outra situação de afastamento.
Primeiramente, estão sendo considerados alguns critérios de seleção, como vínculo com a Instituição, idade e empregados já aposentados. Os funcionários, ativos aposentados e pré-aposentados, que se inscrevem no programa, participam de palestras e reuniões de apoio. O programa oferece diversos incentivos aos empregados cadastrados, como pagamento da multa de 40% sobre o FGTS, acesso ao clube Oi Art durante um ano, participação no coral da Santa Casa por tempo indeterminado, pagamento do dissídio em até 12 parcelas (caso o empregado tenha direito), sorteio de brindes e subsídio de um ano no plano Santa Casa Saúde.
Além dos benefícios concedidos, estão garantidos todos os direitos relacionados a valores rescisórios, como saldo de salário, férias venci-das, adicional de 1/3 sobre férias vencidas e proporcionais, 13° salário, saque do saldo do FGTS e aviso prévio indenizado.
Café com o Provedor
Durante todo o ano, o provedor Saulo Levindo Coelho recebeu, na Sala de Reuniões da Provedoria, os colaboradores sorteados para participar das edições mensais do “Café com o Provedor”. No evento, funcionários participam de um bate-papo descontraído, com troca e compartilhamento de informações relacionadas ao trabalho e aspirações da Instituição. A iniciativa “Café com o Provedor” surgiu da necessidade de uma maior interação entre todas as equipes que integram o Grupo Santa Casa BH.
Tradicional festa de fi m de ano
Um dos eventos mais aguardados do ano, pelos colaboradores do Grupo Santa Casa BH, foi realizado no dia 7 de dezembro de 2011. A 9ª Festa de Confraternização da Instituição atraiu cerca de 2 mil pessoas, entre funcionários e convidados, na Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Em clima de muita alegria, os convidados se divertiram ao som comandado por um DJ. Durante a festa, foi apresentado aos convidados um vídeo de lançamento do novo empreendimento hospitalar da Instituição, o Hospital São Miguel.
50 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Benefícios e reajustes salariais Nos últimos 2 anos, o Grupo Santa Casa BH concedeu 30,7% de au-mentos acumulados. Os reajustes salariais da Instituição têm como objetivo proporcionar aos seus colaboradores salários compatíveis com o mercado e anular a perda de seus ganhos frente à in� ação. Além de promover 2 reajustes salariais anuais, o Grupo Santa Casa BH desenvolveu importantes ações de incentivo aos seus colabo-radores, como a implantação do auxílio-refeição e a ampliação do auxílio-creche.
O Grupo Santa Casa BH, ao longo dos últimos anos, está implantan-do uma série de medidas com o objetivo de manter seus colaborado-res diferenciados no mercado de trabalho. A política salarial adotada pelo Grupo vem possibilitando recomposições salariais pelo INPC aliadas a aumentos reais. Além disso, a Santa Casa BH tem desenvol-vido um amplo e importante programa de formação e quali� cação, viabilizando, aos funcionários, acesso a cursos de graduação e pós-graduação.
Em abril de 2011, um novo acordo salarial garantiu aos colaborado-res, além do reajuste pelo INPC acumulado no período de um ano, um percentual de aumento real de 2%. Por solicitação do Sindess, o Grupo Santa Casa adiantou o aumento salarial de 3% que estava previsto para outubro de 2011, antecipando-o para o mês de agosto. Outros benefícios foram o pagamento da primeira parcela do déci-mo 13° salário de 2011 em junho e o reajuste do auxílio-refeição. A “Assistência à Infância” também foi ampliada para atender � lhos de colaboradoras com até 42 meses de idade.
O Grupo Santa Casa BH fez outro importante acordo com seus co-laboradores, visando o pagamento dos reajustes não concedidos nos anos de 2001 a 2008. O acordo foi � rmado na Justiça, com base nos cálculos apresentados pelo perito judicial da ação. Os valores apura-dos foram depositados na conta bancária dos trabalhadores que per-
Sorteio de prêmios
O Grupo Santa Casa BH fechou o ano em clima de muita alegria. Para celebrar com seus colaboradores o excelente desempenho de 2011, a Instituição realizou o tradicional Sorteio de Fim de Ano nos dias 27 e 28 de dezembro. Fo-ram sorteados 200 prêmios, correspondentes a cerca de 40 mil reais, para todos os funcionários ativos. Com uma média de público de 540 pessoas por dia, os contemplados levaram para casa, além de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos, kits esportivos e valores convertidos em cré-ditos.
Brigadistas voluntários
A manutenção de equipes é uma exigência legal e todas as unidades do Grupo Santa Casa BH possuem 10% de seu efetivo formado por brigadistas treinados. Este procedimento é importante para a segurança de pacientes, colaboradores e visitantes em todas as unidades do Grupo. A função de um brigadista é minimizar consequências de uma emergência ou incêndio, coordenando imediata evacuação do local e promovendo procedimentos de primeiros socorros até que equipes médicas e do Corpo de Bombeiros cheguem ao local.
A formação de funcionários do Grupo Santa Casa BH é realizada no município de Betim em um campo de treinamento que oferece con-dições reais e qualitativas para o bom desempenho dos brigadistas. Este curso é também importante no sentido de preparar o voluntário para atuar na área de prevenção de acidentes dentro das unidades do Grupo.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 51
Critérios de Excelência
tenciam ao quadro de empregados da Santa Casa BH neste período e que ainda continuam trabalhando na Instituição. Os demais, que já deixaram a Instituição, estão recebendo os valores no próprio sindicato. O restante do pagamento referente aos dissídios está sen-do efetuado em até 70 parcelas mensais. Cerca de 1600 empregados foram bene� ciados com a decisão.
Prêmio Sodexo Vida Profi ssional
O case Projeto Crescer, do Grupo Santa Casa BH, foi vencedor do Prêmio Sodexo Vida Pro� ssional, na categoria Educação, Treina-mento e Desenvolvimento. A iniciativa foi considerada inovadora pela comissão julgadora, especialmente convidada para análise dos cases inscritos. Além do Crescer, o Programa de Residência Médica do Grupo � cou entre os cinco � nalistas da mesma categoria.
Durante a solenidade realizada no dia 10 de novembro de 2011, na cidade de Leopoldo Itaim, São Paulo, o prêmio foi recebido com muita alegria e satisfação pelo reconhecimento do trabalho desen-volvido pelo Grupo. Com periodicidade anual, o Prêmio Sodexo Vida Pro� ssional tem como objetivo reconhecer as melhores práticas na área de Gestão de Pessoas em termos de inovação, abrangência, e� cácia e replicabilidade. Cada case inscrito no prêmio revela iniciativas inovadoras, adotadas e criadas por empresas de diversos segmentos no Brasil que estejam com-prometidas com melhorias direcionadas aos seus funcionários e colaboradores.
Prevenção a acidentes de trabalho
As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CI-PAs) e da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) do Grupo Santa Casa BH realizaram, em outubro de 2011, a Sema-na Interna de Prevenção a Acidentes do Trabalho (Sipat). Neste ano, o evento foi direcionado também aos funcio-nários do período noturno, com programação e temas especí� cos de interesse de colaboradores que trabalham à noite ou em escalas de turno. Diversas atividades para conscientizar funcionários sobre a importância da preven-ção de acidentes e doenças ocupacionais foram realizadas durante a Sipat. Além de reciclar conhecimentos e assistir a palestras, os colaboradores contaram com apresentações de teatro e sessões de ginástica laboral.
Convênio
Visando proporcionar lazer de qualidade para o colabora-dor e sua família, o Grupo Santa Casa BH assinou convê-nio com o clube OI ART, associação recreativa com com-pleta infraestrutura para a prática de esportes. O acordo concede descontos nas mensalidades para todos os cola-boradores que adquiriram o benefício através de um pe-queno investimento mensal.
52 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
PROCESSOS PRINCIPAIS DE APOIO
Suporte à SaúdeServiços de Suprimentos, Nutrição Dietética, Manutenção, Governança, Engenharia Clínica, Gestão Ambiental, Transplantes, Agência Transfusional, Serviço
Social, Fisioterapia, Movimentação de Pacientes, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
AdministrativoServiços de Comunicação institucional, Controladoria, Faturamento, Gerência Financeira, Assessoria Jurídica e Auditoria Interna, Gerência de OPME,
Ouvidoria, Recursos Humanos, Arquivo Médico e Estatística, Tecnologia de Informação, Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade.
Funerária Atendimento ao cliente, convênio, Centro de Tanatopraxia, Centro de Tratamento de Ornamentação, Plano Funerário, Flora, Logística.
Santa Casa Saúde Atendimento ao cliente, Cadastro, Auditoria, Faturamento, Comercial, Financeiro.
Instituto de Ensino e Pesquisa Escola técnica, Estágios, Cursos de Especialização, Pós-graduação e Mestrado, Pesquisa Clínica.
As projeções de revisão e otimização dos processos principais de negócio e serviços e processos principais de apoio são realizadas através das reuniões de interface entre as partes interessadas, com o acompanhamento da Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade.
Em 2011, a gestão por processos no Grupo Santa Casa BH passou por grandes avanços. O desdobramento do Planejamento Estratégico e a metodologia utilizada para acompanhamento de resultados fomentou a necessidade de revisão, acompanhamento, reestruturação e criação de processos principais de negócio e serviços e processos principais de apoio, buscando a melhoria contínua dos mesmos. A organização destes processos gerou dados essenciais para tomadas de decisões pela direção da Instituição.
PROCESSOS PRINCIPAIS DE NEGÓCIO E SERVIÇOS
CEM: Centro de Especialidades Médicas | HSL: Hospital São Lucas | SC: Santa Casa BH
Assistência
Urgência / EmergênciaObstetrícia SC: assistência com foco em procedimentos obstétricos.
Pronto atendimento HSL: assistência com foco em atendimento de Urgência e Emergência, direcionada aos usuários da Saúde Suplementar.
AmbulatórioCEM: assistência com foco em atendimento eletivo nos consultórios, direcionado aos usuários do Sistema Único de Saúde.
Clínica HSL: assistência com foco em atendimento eletivo nos consultórios, direcionado aos usuários da Saúde Suplementar.
InternaçãoSC: assistência com fi nalidade de diagnóstico, tratamento clínico e ou cirúrgico.
HSL: assistência com fi nalidade de diagnóstico, tratamento clínico e ou cirúrgico, destinada aos usuários da Saúde Suplementar, ocupando um leito hospitalar.
Bloco Cirúrgico
SC: assistência com foco em procedimentos cirúrgicos de alta, média e baixa complexidade.
HSL: assistência com foco em procedimentos cirúrgicos de alta, média e baixa complexidade, destinada aos usuários da Saúde Suplementar.
CEM: assistência com foco em procedimentos de baixa complexidade, destinada aos usuários do Sistema Único de Saúde.
CDTCEM: realização de exames diagnósticos e ou complementares.
SC: realização de exames diagnósticos e ou complementares.
Critérios de Excelência
7. Processos
Relatório Anual | Balanço Social 2011 53
Critérios de Excelência
Gestão econômico-fi nanceira
O Grupo Santa Casa BH gerencia e controla os processos que geram impacto na sustentabilidade econômica através de análise de cenários, ambientes internos e externos e estudos de viabilidade. O orçamento, como importante instrumento de planejamento e controle das receitas, despesas e resultados do negócio, foi elaborado pelas gerências do Grupo com o apoio dos gestores de pacotes de despesas e receitas - colaboradores que coordenam os principais pacotes do orçamento da instituição - com a coordenação da Gerência de Controladoria e o acompanhamento da Assessoria de Planejamento, Gestão e Qualidade.
Em agosto de 2011, foi iniciado o Planejamento Orçamentário para o ano de 2012, � nalizado em novembro, garantindo de forma proativa a garantia e a racionalidade na utilização dos recursos em busca de melhores resultados.
A Gerência Financeira e a Gerência de Faturamento engajaram-se durante todo o ano de 2011 na revisão de contratos de prestação de serviços, na renegociação do pacote “Contas a Pagar”, na redução de glosas de faturamento e no incremento do valor da Autorização de Internação Hospitalar (AIH) do SUS, com revisão de processos de registro em prontuário adequada às recomendações da auditoria interna.
Suprimentos e fornecedores
Além do estreitamento nas relações internas com a área � nanceira, no decorrer de 2011 a área de Suprimentos aprimorou, ainda mais, as parametrizações de reposição de estoques, implantando a metodologia de compras de medicamentos através do nível de estoque mínimo por item.
A ação possibilitou maior giro dos itens de curva A, garantindo maior cobertura de atendimento às demandas de reposição dos estoques das farmácias. No segundo semestre, além do acompanhamento da execução do orçamento que já era realizado, a área passou a monitorar os indicadores estabelecidos no Planejamento Operacional. Os indicadores de desempenho dos setores administrativos, de Compras e do Almoxarifado possibilitaram uma nova visão de gestão sobre os processos, permitindo mais agilidade e assertividade na identi� cação e correção de eventuais falhas ou distorções.
Em seguida, iniciou-se a discussão sobre um formato para realização de cotações com vistas ao Registro de Preços. Esta ação teve como principal objetivo a manutenção, por determinado período, dos preços praticados, pelos fornecedores, dos itens estabelecidos. A iniciativa permitiu, além da redução de custo pretendida, um ganho na qualidade dos insumos e maior condição de planejamento por parte dos fornecedores, que passaram a ter um horizonte de tempo e de quantidade previamente estabelecida. Em conjunto com a Farmácia iniciou-se também, neste processo, o redimensionamento da área física visando a execução do projeto de criação da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) do Hospital Central, com a aquisição de uma máquina unitarizadora de comprimidos e infraestrutura adequada para seu pleno funcionamento. Esse projeto possibilita a fusão de dois estoques de material médico, medicamentos e soros, até então existentes (Farmácia Central e Almoxarifado), concebendo o redesenho de diversos processos e � uxos para garantia da rastreabilidade dos materiais e medicamentos, propiciando signi� cativo aumento no quesito segurança.
Contratualização
O Hospital Central do Grupo Santa Casa BH é referência na área de saúde graças a um modelo de gestão implantado na unidade a partir de 2003, padrão que o Ministério da Saúde pretende adotar em outras entidades � lantrópicas no Brasil: a utilização da contratualização, mecanismo pelo qual são � xadas metas qualitativas e quantitativas com as quais o hospital se compromete a cumprir. Ao atingir outras metas, a Instituição recebe remuneração extra.
A Secretaria Municipal de Saúde, ao regular as internações SUS na região metropolitana de Belo Horizonte, promove uma política de incentivos � nanceiros adicionais e metas de desempenho para hospitais que aprimoram a internação, como uma estrutura de � nanciamento com oferta progressiva de leitos. Em 2011, o projeto Mil Leitos SUS representou, para a Santa Casa BH, incentivos da ordem de R$ 24 milhões e subvenções de R$ 8,5 milhões.
54 Grupo Santa Casa BH | Critérios de Excelência
Farmácia
A implantação do Serviço de Farmacovigilância e Tecnovigilância (SFT) do Grupo Santa Casa BH determinou mudanças nos processos referentes à Gestão de Riscos e Segurança Hospitalar. O objetivo principal foi prevenir e reduzir a morbimortalidade associada ao uso de medicamentos. A Farmacovigilância acompanha, também, as noti� cações suspeitas de inefetividade terapêutica, evitando que produtos com qualidade inadequada ao uso sejam utilizados em pacientes atendidos pela Instituição.
Processos desenvolvidos em 2011:
• Criação e implantação do Serviço de Farmácia Clínica. • Revisão da padronização, criação do Formulário Terapêutico e do Manual de Diluição de Injetáveis pela Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT).• Estruturação da CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico) com automatização do processo de unitarização de comprimidos, cápsulas e drágeas.• Otimização de áreas e racionalização do armazenamento, propiciando maior agilidade, segurança e controle nos processos subsequentes da cadeia de assistência farmacêutica.• Reestruturação física de três farmácias satélites.• Dispensação de materiais médicos para todas as unidades assistenciais, através de kits e cobrança informatizada com códigos de barra por paciente, proporcionando maior controle, economia e redução do consumo.• Mudança no processo de dispensação de medicamentos.
REsultados
Relatório Anual | Balanço Social 2011 55
Grupo Santa Casa BH
Relatório Anual | Balanço Social 2011 57
Resultados Santa Casa BH
BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1)
Exercício fi ndo em
ATIVO 31.12.11 31.12.10
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes (Nota 4) 3.005.042 2.202.290
SUS - Produção 15.976.833 8.902.281
SUS - Incentivos 3.982.498 2.320.767
Convênios e particulares 9.541.898 9.833.813
Outras contas a receber 5.378.311 3.990.508
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota 3.c) (1.483.068) (930.432)
Estoques (Nota 3.b) 2.566.524 2.739.410
Adiantamentos (Nota 5) 3.805.553 4.355.484
42.773.591 33.414.122
ATIVO NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo
Aplicações Financeiras - 244.552
Depósitos judiciais (Nota 6) 3.632.322 2.760.473
Outros créditos a receber 366.365 366.365
3.998.687 3.371.390
INVESTIMENTOS (NOTA 7) 2.800.685 5.565.156
IMOBILIZADO (NOTA 8) 251.585.751 125.321.709
INTANGÍVEL (NOTA 9) 8.756.820 6.144.330
267.141.944 140.402.584
TOTAL ATIVO 309.915.535 173.816.706
Exercício fi ndo em
PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL 31.12.11 31.12.10
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 86.940.878 65.532.895
Obrigações com pessoal 14.964.459 12.363.865
Impostos e contribuições (Nota 10) 176.203.434 149.040.058
Instituições fi nanceiras (Nota 11.a) 16.263.519 17.584.702
Empréstimos - BNDES (Nota 11.b) 18.870.537 18.869.819
Provisões cíveis e trabalhistas (Nota 12) 6.603.893 4.627.731
Outras exigibilidades 4.123.680 2.228.806
323.970.400 270.247.875
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
Fornecedores 4.761.712 5.912.073
Impostos e contribuições (Nota 10) 35.555.944 38.032.292
Instituições fi nanceiras (Nota 11.a) 11.181.797 15.398.245
Empréstimos - BNDES (Nota 11.b) 16.147.894 17.942.104
Provisões cíveis e trabalhistas (Nota 12) 22.990.692 10.753.282
Adiantamentos Obras SUS (Nota 22.a) 18.479.882 8.571.498
Receitas diferidas (Nota 13) 222.904 313.593
109.340.826 96.923.088
PATRIMÔNIO SOCIAL
Fundo patrimonial 183.819.649 72.529.529
Defi cits acumulados (307.215.340) (265.883.785)
(123.395.691) (193.354.257)
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL 309.915.535 173.816.706
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Resultados Santa Casa BH
58 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT OU DEFICIT (EM R$1)
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
Receita Operacional Bruta (Nota 14) 248.656.196 211.114.842
Glosas (1.171.419) (2.381.564)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 247.484.776 208.733.277
Custo dos Serviços Prestados (Nota 15) (225.114.519) (184.540.633)
RESULTADO BRUTO 22.370.257 24.192.645
Receitas (Despesas) Operacionais
Gerais e administrativas (8.431.268) (12.202.838)
Provisões cíveis e trabalhistas (Nota 12) (26.907.293) (967.813)
Insubsistência ativa 1.013.759 -
(34.324.802) (13.170.651)
SUPERAVIT (DEFICIT) OPERACIONAL ANTESDO RESULTADO FINANCEIRO (11.954.545) 11.021.994
Despesas fi nanceiras (Nota 16) (30.273.994) (27.865.138)
Receitas fi nanceiras 896.984 539.501
DEFICIT (41.331.554) (16.303.642)
31.12.11
248.656.196
(1.171.419)(1.171.419)
247.484.776
(225.114.519)(225.114.519)
22.370.257
(8.431.268)
(26.907.293)
1.013.759
(34.324.802)(34.324.802)
(11.954.545)
(30.273.994)
896.984
(41.331.554)(41.331.554)(41.331.554)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Relatório Anual | Balanço Social 2011 59
Resultados Santa Casa BH
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
RESERVAS PATRIMONIAIS
FUNDOPATRIMONIAL
DOAÇÕES E SUBVENÇÕES
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
DEFICITSACUMULADOS
TOTAL
SALDOS EM 31.12.09 22.072.602 39.034.581 50.456.926 - (289.833.308) (178.269.199)
Ajustes de exercícios anteriores (Nota 17) - - - - 223.361 223.361
Constituição de reservas - 995.224 - - - 995.224
Absorção de defi cits acumulados - (40.029.805) - - 40.029.805 -
Transferência ao fundo patrimonial 50.456.926 - (50.456.926) - - -
Defi cit do exercício - - - - (16.303.642) (16.303.642)
SALDOS EM 31.12.10 72.529.529 - - - (265.883.785) ( 193.354.257)
Ajustes de Avaliação Patrimonial - - - 111.290.120 - 111.290.120
Transferência ao fundo patrimonial 111.290.120 - - (111.290.120) - -
Defi cit do exercício - - - - (41.331.554) (41.331.554)
SALDOS EM 31.12.11 183.819.649 - - - (307.215.339) (123.395.691)
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (EM R$1)
DEFICITSACUMULADOS
(289.833.308)
223.361
-
40.029.805
-
(16.303.642)
(265.883.785)
-
-
(41.331.554)
(307.215.339)
AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL
-
-
-
-
-
-
-
111.290.120
(111.290.120)
-
-
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
50.456.926
-
-
-
(50.456.926)
-
-
-
-
-
-
DOAÇÕES E SUBVENÇÕES
39.034.581
-
995.224
(40.029.805)
-
-
-
-
-
-
-
FUNDOPATRIMONIAL
22.072.602
-
-
-
50.456.926
-
72.529.529
-
111.290.120
-
183.819.649
60 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Defi cit (41.331.554) (16.303.642)
Ajustes por:
Depreciação e Amortização 5.578.405 5.369.780
Baixas e reversões de imobilizado 5.403.981 906.306
Ajustes de exercícios anteriores - 223.361
Defi cit ajustado (30.349.168) (9.804.196)
REDUÇÃO (AUMENTO) DE ATIVOS
Clientes (6.230.001) (5.310.316)
Estoques 172.886 (767.241)
Outros créditos (2.255.051) (1.575.193)
Depósitos judiciais (871.850) (575.984)
AUMENTO (REDUÇÃO) DE PASSIVOS
Fornecedores 20.257.622 6.822.241
Obrigações com pessoal 2.600.595 957.361
Impostos e contribuições 24.687.027 20.274.686
Provisões cíveis e trabalhistas 14.213.572 3.358.301
Receitas diferidas (90.689) (34.430)
Outras exigibilidades 11.803.260 (2.684.798)
Caixa gerado nas Atividades Operacionais 33.938.204 10.660.433
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Redução de investimentos 2.764.471 141.410
Aquisição de imobilizado (25.920.392) (8.848.662)
Aquisição de intangíveis (2.648.407) (1.488.469)
Caixa aplicado nas Atividades de Investimento (25.804.328) (10.195.721)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Redução de empréstimos e fi nanciamentos (7.331.124) (3.113.373)
Aumento das doações e subvenções - 995.224
Caixa aplicado nas Atividades de Financiamento (7.331.124) (2.118.149)
AUMENTO (REDUÇÃO) DE CAIXA E EQUIVALENTES 802.752 (1.653.436)
Caixa e Equivalentes no início do exercício 2.202.290 3.855.727
Caixa e Equivalentes ao fi nal do exercício 3.005.042 2.202.290
AUMENTO (REDUÇÃO) 802.752 (1.653.436)
Relatório Anual | Balanço Social 2011 61
Resultados Santa Casa BH
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
RECEITAS
Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 249.726.655 208.733.277
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (192.561) 311.886
Demais receitas operacionais 10.343.104 671.369
259.877.198 209.716.532
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das mercadorias e serviços vendidos 43.377.971 37.646.973
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 101.150.756 57.775.064
144.528.727 95.422.037
RETENÇÕES
Depreciação 5.578.405 5.369.780
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 109.770.066 108.924.715
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Receitas Financeiras 896.984 539.501
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 110.667.050 109.464.217
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO:
Pessoal e Encargos 120.405.883 97.033.132
Impostos, Taxas e Contribuições 204.304 67.097
Despesas Financeiras e Aluguéis 31.388.417 28.667.630
Defi cit do Exercício (41.331.554) (16.303.642)
TOTAL DISTRIBUÍDO 110.667.050 109.464.217
62 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
RESULTADO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (GERAÇÃO
DE CAIXA OPERACIONAL - EBITDA)(EM R$1)
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
DEFICIT DO EXERCÍCIO (41.331.554) (16.303.642)
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 204.304 67.097
Impostos, taxas e contribuições 204.304 67.097
RESULTADO FINANCEIRO 29.377.009 27.325.636
Despesas fi nanceiras (Nota 12) 30.273.994 27.865.138
Receitas fi nanceiras (896.984) (539.501)
DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 5.578.405 5.369.780
Depreciação e Amortização 5.578.405 5.369.780
EBITDA (6.171.836) 16.458.871
Relatório Anual | Balanço Social 2011 63
Resultados Santa Casa BH
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010(Em R$1)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, fundada em 21 de Maio de 1899, é uma Associação, sem � ns lucrativos, de caráter � lantrópico, reconhecida de Utilidade Pública pelo Decreto Federal nº 47.778/60, e tem por objetivo principal a manutenção de hospitais onde prepondera o tratamento de enfermos reconhecidamente carentes, sobretudo os custeados pelo Sistema Único de Saúde - SUS, através de convênio. A Administração da Instituição é exercida pelo Provedor, em cargo não remunerado, eleito pela Assembléia Geral.
Integram a Santa Casa as seguintes unidades: Hospital Central Emydio Germano (Santa Casa), Maternidade Hilda Brandão, Hospital São Lucas, Am-bulatório Pediátrico Santa Casinha, Creche João Paulo II, Núcleo de Pós-Graduação e Pesquisa, Escola de Enfermagem João Paulo II, Funerária Santa Casa, Santa Vida – Plano Funerário, IGAP – Instituto Geriátrico Afonso Pena, CEM – Centro de Especialidades Médicas Dario Faria Tavares e Hospital Lourdes.
O Projeto Santa Casa 1.000 leitos SUS é uma parceria entre a Instituição, Prefeitura de Belo Horizonte, Governos Federal e Estadual. A rede pública de saúde aumentará de 935, em dezembro de 2010, para 1.085 o número de leitos disponíveis para enfermos do SUS; dessa forma, parte do de� cit assistencial dos hospitais de Minas Gerais � cará coberto. Os novos 150 leitos serão disponibilizados até 2012.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a. As demonstrações � nanceiras são elaboradas nos termos da Lei nº 6.404/76, do Decreto nº. 7.237/10 e demais dispositivos legais e normativos pertinentes às Instituições de Fins Filantrópicos, em especial a Resolução CFC nº 877/00, que aprovou a NBC T 10.19, as Leis 11.638/07 e 11.941/09 e, no que for aplicável, a Resolução CFC nº 1.159/09.
b. Conforme disposto no Pronunciamento Técnico CPC 09, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a Demonstração do Valor Adicionado está sendo apresentada de forma comparativa com a do exercício anterior.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. A Instituição adota o regime contábil de competência para a apuração do resultado.
b. Os estoques são demonstrados pelo preço médio de aquisição, inferior aos valores de reposição e de mercado.
c. A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é constituída em bases consideradas su� cientes para cobrir eventuais perdas nas contas a receber.
d. A Provisão para férias e respectivos encargos é calculada de acordo com a análise individualizada do direito do empregado na data do balanço.
e. Na elaboração das demonstrações � nanceiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas, devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.
4. CAIXA E EQUIVALENTES
Representam os recursos em moeda corrente, contas bancárias e aplicações � nanceiras, a saber:
As aplicações � nanceiras, em CDB, têm rentabilidade atrelada ao CDI e possuem liquidez imediata.
5. ADIANTAMENTOS
Decorrem, basicamente, de adiantamentos efetuados a fornecedores, para compra de materiais e medicamentos.
NATUREZA 31.12.11 31.12.10
• Caixas e Bancos 269.224 2.130.725
• Aplicações fi nanceiras 2.735.818 71.565
TOTAL - R$1 3.005.042 2.202.290
64 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
6. DEPÓSITOS JUDICIAIS
Representam recursos � nanceiros à disposição do Juízo, para discussão de ações cíveis e trabalhistas.
7. INVESTIMENTOS
As edi� cações e os terrenos são destinados a locação, com a � nalidade de arrecadação de recursos para a Instituição.
8. IMOBILIZADO
O ativo imobilizado, avaliado ao custo de aquisição e corrigido monetariamente até 31.12.95, foi objeto de reavaliação em 31.12.01. As cotas de depreciação são calculadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. A sua composição é a seguinte:
31.12.11 31.12.10
DESCRIÇÃO CUSTO DEPRECIAÇÃO LÍQUIDO CUSTO DEPRECIAÇÃO LÍQUIDOTAXA ANUAL
DEPRECIAÇÃO
Edificações e Benfeitorias
104.451.593 225.077 104.226.516 93.183.272 14.845.194 78.338.078 4%
Equipamentos hospitalares
30.280.640 13.533.873 16.746.767 25.190.136 10.999.609 14.190.527 10%
Equipamentos de Informática
2.602.173 1.773.913 828.260 2.438.676 1.495.136 943.540 20%
Elevadores 468.561 316.351 152.210 468.561 283.510 185.051 10%
Instrumentais Cirúrgicos
161.470 159.991 1.479 161.470 159.299 2.171 10%
Instalações 1.174.952 515.350 659.602 1.174.952 463.305 711.647 10%
Máquinas e Equipamentos
3.766.674 1.803.844 1.962.830 3.350.931 1.499.248 1.851.683 10%
Móveis e Utensílios 3.782.960 1.938.777 1.844.183 3.350.833 1.675.428 1.675.405 10%
Veículos 249.930 229.420 20.510 249.931 224.185 25.746 20 e 33,33%
Sub Total 146.938.953 20.496.596 126.442.357 129.568.762 31.644.914 97.923.848 -
Terrenos 103.340.660 - 103.340.660 20.652.205 - 20.652.205 -
Obras emandamento
21.716.417 - 21.716.417 6.672.771 - 6.672.771 -
Adiant. aFornecedores
80.408 - 80.408 66.976 - 66.976 -
Outras Imobilizações 5.909 - 5.909 5.909 - 5.909 -
TOTAL - R$1 272.082.347 20.496.596 251.585.751 156.966.623 31.644.914 125.321.709 -
31.12.11 31.12.10
Descrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido
Terrenos 2.005.000 - 2.005.000 2.805.130 - 2.805.130
Edificações 796.712 3.534 793.178 3.535.253 777.734 2.757.519
Ações e Cotas 2.507 - 2.507 2.507 - 2.507
TOTAL - R$1 2.804.219 3.534 2.800.685 6.342.890 777.734 5.565.156
Relatório Anual | Balanço Social 2011 65
Resultados Santa Casa BH
Em setembro/2011, a Entidade promoveu uma avaliação de seus bens imóveis e ajustes nas depreciações acumuladas, resultando em custo atribuído aos mes-mos (deemed cost), através de laudo técnico elaborado pela empresa AVM Avaliações, Consultorias e Projetos Ltda. Os efeitos dessa mais valia, registrados em Ajustes de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Social, podem ser assim demonstrados:
(A) custo deduzido da depreciação acumulada
9. INTANGÍVEL
(1) Cumpre ressaltar que para o Software em desenvolvimento “Salux”, ocorreu neste exercício de 2011 o descumprimento do Contrato por parte terceirizada, contratada para a implementação e aprimoramento do Software, em que existe processo judicial para ressarcimento dos investimentos efetuados.
10. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES a. A Santa Casa é autora do processo nº 200301007196-3 contra a União e o mesmo refere-se ao efeito re� exo da perda de 9,5% sobre a tabela SUS em junho de 1994, estendendo seus efeitos até os dias atuais. Em dezembro de 2011 e 2010, o valor dessa ação monta em R$ 116 milhões. Os créditos deste processo serão utilizados para compensar débitos tributários da Entidade para com a União, cujos montantes são:
Saldo líquido antes dos Ajustes (A)
Efeito dos Ajustes
Saldo Ajustado
Terrenos Operacionais 20.652.205 82.688.455 103.340.660
Terrenos Não Operacionais 842.695 1.162.305 2.005.000
Edificações e Benfeitorias Operacionais 77.701.679 26.749.914 104.451.593
Edificações e Benfeitorias Não Operacionais 107.266 689.446 796.713
TOTAL - R$1 99.303.846 111.290.120 210.593.966
31.12.11 31.12.10
DESCRIÇÃO CUSTO AMORTIZAÇÃO LÍQUIDO CUSTO AMORTIZAÇÃO LÍQUIDOTAXA ANUAL
AMORTIZAÇÃO
SoftwaresImplantados
771.297 725.106 46.190 767.346 689.189 78.157 20%
Em Desenvolvimento 8.710.629 - - 6.066.173 - 6.066.173 -
TOTAL - R$1 9.481.926 725.106 8.756.820 6.833.519 689.189 6.144.330 -
SOFTWARES EM DESENVOLVIMENTO: 31.12.11 31.12.10
Alert 7.026.088 5.026.088
RM Educacional/Financeiro 63.928 49.471
Salux (1) 1.620.613 990.613
TOTAL - R$1 8.710.629 6.066.173
Impostos e ContribuiçõesTotal em
31.12.2011Lei 11.941/0930.11.2008
Lei 11.345/0631.08.2007
INSS 77.791.016 48.728.173 39.728.205
FGTS 34.483.635 31.221.035 28.016.629
REFIS 30.407.855 26.348.158 24.910.399
IRRF 38.985.807 20.421.292 15.906.909
PIS 9.142.847 4.930.766 3.640.813
COFINS 11.288.814 5.134.234 3.177.729
ISSQN 5.110.344 3.647.770 2.009.395
CSLL 3.786.309 1.734.758 1.069.527
Outros 762.751 575.040 494.707
TOTAL - R$1 211.759.378 142.741.226 118.954.313
66 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
b. Em 2007, a Santa Casa aderiu à Lei 11.345/06 – denominada Timemania, regulamentada em agosto de 2007 pelo Decreto 6.187, o que possibilitou à En-tidade consolidar e enquadrar em instrumento legal apropriado todas as dívidas com INSS, FGTS e parte das dívidas com a Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a saber: • INSS e FGTS – adesão total até 31.08.2007. • TRIBUTOS FEDERAIS (IRRF, PIS, COFINS, CSLL) – adesão parcial.
Para esse parcelamento a Instituição está recolhendo a prestação mínima e aguardando a consolidação da dívida.
c. Em outubro de 2008, a Santa Casa parcelou em 180 meses o ISSQN devido até 31.07.2007, junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
d. Em 2009, a Santa Casa aderiu à Lei 11.941/09 – conhecida como Re� s II, o que possibilitou à Entidade consolidar e enquadrar em instrumento legal apropriado todas as dívidas remanescentes após adesão da Lei 11.345/06 com INSS, Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, a saber:
• INSS – adesão total de 01.09.2007 até 30.11.2008. • TRIBUTOS FEDERAIS (IRRF, PIS, COFINS, CSLL) – adesão total até 30.11.2008.
A Entidade efetuou os pagamentos desse parcelamento até maio de 2011, desde quando, por questões de ordem � nanceira, houve inadimplência de parcelas, considerada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional como con� guração da hipótese de rescisão do parcelamento, comunicada à Santa Casa em setem-bro de 2011, pela referida autoridade.
e. Em maio de 2010, a Santa Casa retomou o recolhimento do FGTS corrente e iniciou a compensação dos débitos remanescentes do parcelamento da Lei 11.345/06 com os valores pagos nas ações do JAE - Juízo Auxiliar de Execuções/TRT.
11. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
a. Instituições � nanceiras privadas Os empréstimos contraídos com instituições � nanceiras privadas são destinados a capital de giro, sujeitos a encargos usuais de mercado, mediante contratos com vencimentos variados e com cláusulas de renovação periódica. As garantias estão representadas por cessão de direitos creditórios de recursos a receber do SUS e aval dos dirigentes.
b. BNDES Os empréstimos contratados com o BNDES, através dos agentes Bandeirantes (atual Itaú) e CEF, dentro do Programa de Fortalecimento e Modernização das Instituições Filantrópicas de Saúde Integrantes do Sistema Único de Saúde – SUS, têm prazo de amortização de 96 meses, incluindo um ano de carên-cia, vencido em setembro/08. O � nanciamento da Caixa Econômica Federal - CEF teve o prazo de amortização alongado para 196 meses e os vencimentos estendem-se até dezembro de 2021. As garantias estão representadas por cessão de direitos creditórios de recursos a receber do SUS, recebíveis do Plano Santa Casa Saúde, hipoteca de bens do ativo imobilizado e aval dos dirigentes.
31.12.11 31.12.10
Instituição Encargos Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Bradesco 1,1% a.m. 13.626.315 6.688.474 12.940.867 9.837.131
BMG 1,5 % a.m. 706.487 4.316.210 1.450.196 1.870.783
Bicbanco 1,6 % a.m. - - 1.585.418 1.599.165
Banco Fibra 1,6 % a.m 1.930.717 177.112 1.608.221 2.091.166
TOTAL - R$1 16.263.519 11.181.797 17.584.702 15.398.245
31.12.11 31.12.10
Agente Encargos Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Itaú 50% TJLP + 1% a. a. 16.986.533 - 16.986.533 -
CEF 50% TJLP + 1% a. a. 1.884.004 16.147.894 1.883.286 17.942.104
TOTAL - R$1 18.870.537 16.147.894 18.869.819 17.942.104
Relatório Anual | Balanço Social 2011 67
Resultados Santa Casa BH
12. PROVISÕES CÍVEIS E TRABALHISTAS
A Instituição reconheceu o seu passivo trabalhista decorrente da não aplicação dos reajustes salariais desde 1º de abril de 2001 até 1º de abril de 2008, com-promisso da ordem de R$ 21.164 mil. Deste montante, o Processo nº. 900444/07 é o mais expressivo, em que os pagamentos iniciarão a partir de fevereiro de 2012, em 70 parcelas mensais.
As provisões para contingências referentes aos processos trabalhistas e cíveis movidos contra a Instituição são constituídas baseando-se no grau de risco avaliado pela Assessoria Jurídica da Santa Casa, sendo consideradas como su� cientes pela sua Direção.
Em 31 de dezembro de 2011, o montante provisionado contabilmente está assim representado:
13. RECEITAS DIFERIDAS
Referem-se à antecipação do recebimento de aluguéis dos imóveis de renda.
14. RECEITA OPERACIONAL BRUTA
15. CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS
A evolução dos Gastos com Pessoal em 2011 é re� exo da implantação do Plano de Cargos e Salários da Santa Casa, através do acordo coletivo com o SIN-DEESS – Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Belo Horizonte, pactuado em setembro de 2008, com efeitos de junho de 2008 até outubro de 2011.
CirculanteNão
Circulante TotalReconhecido
em 2011
Dissídio 4.592.848 16.571.428 21.164.276 15.689.978
Cíveis 163.340 2.504.823 2.668.163 2.003.939
Trabalhistas 1.847.705 3.914.441 5.762.146 9.213.376
TOTAL - R$1 6.603.893 22.990.692 29.594.585 26.907.293
31.12.11 31.12.10
SUS – Sistema Único de Saúde 97.283.607 77.589.434
Convênio Fundação - Santa Casa Saúde 47.302.137 47.937.295
Subvenções 58.083.189 44.651.847
Funerária 15.130.924 15.490.936
Outros Convênios 12.279.984 10.296.323
Serviços Administrativos e Assistenciais 4.867.530 6.805.120
Escola de Enfermagem e Pós-Graduação 2.907.673 2.366.015
Particulares 2.870.797 2.544.256
Doações 7.077.146 2.632.426
Outras 853.209 801.190
TOTAL - R$1 248.656.196 211.114.842
31.12.11 31.12.10
Gastos com Pessoal 108.450.929 87.472.038
Serviços de Terceiros 56.456.545 47.051.717
Materiais 50.770.524 45.186.462
Outros Custos 9.436.521 4.830.416
TOTAL - R$1 225.114.519 184.540.633
68 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
16. DESPESAS FINANCEIRAS
17. AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Em 2011, não foram processados ajustes de exercícios anteriores no Patrimônio Social, sendo que os efetuados em 2010 (R$223 mil) foram decorrentes de conciliações de contas.
18. GRATUIDADE
A Instituição atendeu ao SUS – Sistema Único de Saúde acima de 60% de sua capacidade instalada, atingindo 78% (78% também em 2010) cumprindo o disposto na Lei nº 12.101/09 e no Decreto nº 7.237/10, sendo atendidos em média 824 (733 em 2010) pacientes/dia de um total de 1.055.
O Serviço Funerário da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte realizou durante o exercício de 2011 o sepultamento de 1.191 (1.123 em 2010) indi-gentes e carentes, com média mensal de 99 (94 em 2010) funerais, ao custo anual de R$ 480 mil (R$ 442 mil em 2010).
A Filantropia presente no Serviço de Geriatria da Santa Casa (Instituto Geriátrico Afonso Pena) gerou, no exercício de 2011, custo de R$ 471 mil (R$ 464 mil em 2010), referente ao atendimento a 41 idosos que residem em suas instalações.
O critério utilizado para a mensuração dos custos com Gratuidade considera a prestação de serviços em que o bene� ciário não é obrigado a nenhuma contra-prestação para fazer jus aos mesmos, considerando a valoração dos procedimentos realizados com base nas tabelas de pagamentos do SUS, cujo montante em 31.12.11 foi de R$ 97.284 mil (R$ 77.589 mil em 31.12.10).
19. ISENÇÕES – INSS/COFINS
A Santa Casa atende os requisitos legais para isenção das referidas contribuições, estando as mesmas contabilizadas em contas de compensação, produzindo os seguintes efeitos:
20. COBERTURA DE SEGUROS
A Santa Casa adota a política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada su� ciente pela Administração para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das demonstrações � nanceiras; conse-quentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
31.12.11 31.12.10
Juros e Atualização Monetária s/Empréstimos 7.242.196 7.876.491
Juros e Multas Tributárias 12.601.454 9.841.899
Juros e Atualização Monetária 8.281.994 7.279.665
Juros e Correção sobre o FGTS 315.272 814.536
Juros de Parcelamento de Fornecedores 603.605 945.838
Mora de Fornecedores 38.441 71.305
Multas 118.595 94.616
Taxas e Comissões Bancárias 115.859 156.711
Outras 956.578 784.077
TOTAL - R$1 30.273.994 27.865.138
31.12.11 31.12.10
Isenção INSS Patronal (27.057.507) (21.330.506)
Isenção Cofins (8.001.812) (6.267.654)
Aplicação em Gratuidade 97.283.607 77.589.434
EXCEDENTE - R$1 62.224.288 49.991.274
Relatório Anual | Balanço Social 2011 69
Resultados Santa Casa BH
21. PARTES RELACIONADAS
A Santa Casa mantém diversos contratos com a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Os contratos possuem como objeto a prestação de serviços assistenciais aos bene� ciários do Plano de Saúde, apoio administrativo e aluguel de imóvel. A Santa Casa é o maior prestador de serviços assistenciais da Fundação, movimentando, em média, cerca de R$ 4 milhões mensais, e os saldos dessas operações podem ser assim demonstrados:
22. ITENS EXTRAORDINÁRIOS
a. A Instituição reconheceu o montante de R$ 18.480 mil como empréstimo, na rubrica de Adiantamentos Obras SUS (Passivo). O referido valor será pago em 60 parcelas mensais, descontadas na produção SUS, cuja data inicial está sendo negociada.
b. Em 2011, a Santa Casa obteve o deferimento judicial, através de Acórdão de Mandado de Segurança, no sentido de adquirir bens insumos necessários à prestação de serviços hospitalares desonerados do custo do ICMS. Esta isenção implicou em gratuidade usufruída da ordem de R$ 142 mil neste exercício.
23. PLANO DE REESTRUTURAÇÃO E SOERGUIMENTO
A Administração da Santa Casa vem empreendendo gestões para implementar um adequado Plano de Recuperação, que está assim delineado:
a. Projeto 1.000 leitos SUS, em andamento, representa aumento de receita muito relevante.
b. Reestruturação e renegociação do passivo junto aos prestadores de serviços e fornecedores de materiais médicos e medicamentos, buscando elevar a credi-bilidade e proporcionando condições mais favoráveis de fornecimento. Estão sendo obtidos deságios com re� exos imediatos no Fluxo de Caixa.
c. Renegociação do passivo junto às Instituições Financeiras. Na renegociação concluída houve redução das taxas de juros de 1,9% a 1,54% para 1,11%, com prazo de carência de seis meses, sendo que os valores disponíveis na carência foram usados para quitação de dívidas junto aos fornecedores.
d. Fortes investimentos em educação continuada dos Recursos Humanos, com destaque para o programa de MBA com a FGV e IBMEC e o Programa Pra – Graduar com participação na formação dos pro� ssionais. O PDL – Programa de Desenvolvimento de Líderes e o PDG – Programa de Desenvolvimento de Gerentes tem capacitado com qualidade as lideranças da Instituição.
e. O Projeto Crescer, responsável pelo treinamento e desenvolvimento de 4 mil colaboradores, foi homenageado na edição especial da revista Saúde Business, sobre o estudo Hospitais Referência como sendo case de sucesso nas boas práticas de gestão dos recursos humanos.
f. Em busca da valorização dos Colaboradores a Instituição adotou como política o adiantamento quinzenal de salários e a progressão do abono de férias de 33,33% para 40,00%. Todos esses investimentos em educação e plano de carreira têm como objetivo reduzir a rotatividade de pessoal e aprimorar a qualidade na assistência.
g. Esforços no sentido de dispor da Certidão Negativa de Débitos (CND) nas esferas Federal e Municipal, tanto de natureza previdenciária e não previdenci-ária, tanto de âmbito pleno e especi� camente para um único tributo. Esta política tem o objetivo de atender o principio estatutário da transparência e, ainda, aumentar a capacidade de negociação perante os órgãos públicos.
EM R$1 31.12.11 31.12.10
a. Direitos 885.158 356.602
b. Obrigações 883.197 20.799
PROVEDORSaulo Levindo Coelho
SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO, FINANÇAS E RECURSOS HUMANOS
Gonçalo de Abreu Barbosa
SUPERINTENDENTE GERALPorfírio Marcos Rocha Andrade
SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA À SAÚDEGuilherme Gonçalves Riccio
CONTADOR RESPONSÁVELAndré Sousa Braga
CRC/MG 89.165/O-1
70 Resultados | Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
PAR-12/063
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Srs.MEMBROS DO CONSELHO DA IRMANDADE daSANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG
1. Escopo dos exames
Auditamos as demonstrações � nanceiras da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do superavit ou de� cit, das mutações do patrimônio social e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
2. Responsabilidade da Administração
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independen-temente se causada por fraude ou erro.
3. Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as nor-mas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações � nanceiras, segundo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nelas, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Adminis-tração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.
Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são su� cientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião.
4. Base para opinião com ressalva
Consoante mencionado na nota explicativa nº 11.b, acha-se em processo de cobrança judicial empréstimo com instituição � nanceira que deverá ser objeto de renegociação por parte da Administração da Entidade, que considera o valor registrado contabilmente como su� ciente para liquidar essa exigibilidade, entendimento que, todavia, só poderá ser corroborado quando da ultimação do processo. Em função disso e como não obtivemos o valor atualizado da causa, não foi possível mensurar o montante adicional que deveria ser provisionado nas presentes demonstrações � nanceiras para fazer face às obrigações decorren-tes dessa questão.
5. Opinião com ressalva
Em nossa opinião, exceto pelo contido no parágrafo anterior, as demonstrações � nanceiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira da SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
6. Ênfase
A Instituição vem acumulando de� cits e apresenta, na posição de 31 de dezembro de 2011, insu� ciência de capital de giro de R$281.197 mil (R$236.834 mil em 31.12.10) e passivo a descoberto de R$123.396 mil (R$193.354 mil em 31.12.10), revelando a necessidade do aporte de novos recursos e geração de superavits futuros como medidas de reequilíbrio operacional e manutenção de suas atividades, pressupostos nos quais foram elaboradas as suas demonstra-ções � nanceiras.
7. Demonstração do Valor Adicionado
Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente ao exercício de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasi-leira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos
Relatório Anual | Balanço Social 2011 71
Resultados Santa Casa BH
procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, exceto pelo contido no parágrafo 4, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.8. Auditoria do exercício anteriorAs demonstrações � nanceiras do exercício de 2010, ora apresentadas para � ns de comparação, foram por nós examinadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 16 de março de 2011, enfatizou: (a) o mesmo assunto abordado no parágrafo 6 deste; e (b) a incerteza quanto ao desfecho das tratativas junto ao Sindicato dos seus empregados buscando solucionar questão envolvendo dissídios salariais coletivos de exercícios anteriores, situação de� nida e provisionada contabilmente em 2011, como mencionado na nota explicativa nº12.
Belo Horizonte, 12 de abril de 2012.
FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOSAuditores Independentes
CRCMG – 757
PARECER DO CONSELHO FISCAL
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEExercício encerrado em 31.12.2011
O Conselho Fiscal da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, após examinar o BALANÇO PATRIMONIAL levantado em 31.12.2011, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DEFICIT, das MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (Passivo a Descoberto), dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDITO-RES INDEPENDENTES, é de parecer que os documentos devam ser aprovados, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil. Não obstante, rati� ca a ênfase contida em Parecer anterior deste Conselho, exarado no exercício � ndo em 31.12.2010, ressaltando a necessidade do aporte de novos recursos e a geração de superavits futuros, objetivando reverter a insu� ciência de Capital de Giro e o Passivo a Descoberto da Instituição. Os conselheiros apoiaram a iniciativa da Instituição em focar em medidas para a obtenção das certidões negativas junto aos entes � scais, viabilizando o acesso a linhas de crédito mais vantajosas na esfera privada e a recursos da esfera pública. Mediante solicitação, houve informação por parte do Superintendente de Planejamento, Finanças e Recursos Humanos quanto ao Processo de Direção Fiscal a que está submetido neste momento, o Plano de Saúde da Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e sua repercussão � nanceira e contábil junto à Santa Casa. Os conselheiros, ressaltando a importância da ques-tão levantada, consideraram que o tratamento dado até o presente momento, pelos gestores da instituição, contempla procedimentos satisfatórios. Esperam e se colocaram à disposição para discussão e aprovação de medidas que contribuam com o equacionamento de� nitivo das questões relativas ao Plano de Saúde.
Belo Horizonte, aos 18 de abril de 2012.
CONSELHEIROS
NILTON JOSÉ RIBEIROCONTADOR CRCMG – 43.491
FERNANDO CARNEIRO DA MOTTACONTADOR CRCMG – 4.419
Delson de Miranda TolentinoSaulo Converso LaraJoão Afonso Baeta da Costa Machado
Grupo Santa Casa BH
Relatório Anual | Balanço Social 2011 73
ResultadosSanta Casa Saúde
BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1)
Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
ATIVO Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
ATIVO CIRCULANTE 22.852.265 21.243.197
DISPONÍVEL 647.604 283.572
REALIZÁVEL 22.204.661 20.959.625
Aplicações (Nota 4) 17.018.527 15.504.295
Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde (Nota 5) 3.206.118 4.061.970
Contraprestação Pecuniária a Receber 2.664.262 3.121.174
Outros Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde
541.856 940.796
Títulos e Créditos a Receber (Nota 6) 2.610.485 1.158.948
Outros Valores e Bens (630.468) 234.412
ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.102.756 6.113.124
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.736.206 281.633
Valores e Bens 4.736.206 281.633
INVESTIMENTOS (NOTA 7) 911.842 5.424.617
IMOBILIZADO (NOTA 8) 450.178 386.498
INTANGÍVEL (NOTA 9) 4.531 20.376
TOTAL DO ATIVO 28.955.022 27.356.321
PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
PASSIVO CIRCULANTE 28.914.299 21.048.267
Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde 25.756.920 17.424.765
Provisão de Benefícios Concedidos (Nota 10.c) 29.495 36.578
Provisão de Eventos a Liquidar 19.844.682 13.168.417
Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (Nota 10.b)
5.882.744 4.219.771
Débitos de Operações de Assistência à Saúde 55.278 73.431
Comercialização sobre Operações 50.164 68.929
Contraprestações a Restituir 5.114 4.502
Tributos e Contribuições a Recolher 703.417 380.614
Empréstimos e Financiamentos a Pagar 1.000.000 1.000.000
Provisões (Nota 11) - 411.091
Débitos Diversos 1.398.684 1.758.366
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 2.083.931 2.166.319
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.083.931 2.166.319
Provisões Técnicas de Operações de Assistência à Saúde (Nota 10.c) 36.364 47.411
Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento 116.365
Empréstimos e Financiamentos a Pagar 833.333 1.833.333
Provisões (Nota 11) 1.015.134 285.575
Débitos Diversos 82.735 -
PATRIMÔNIO SOCIAL (NOTA 14) (2.043.209) 4.141.734
Fundo Patrimonial 960.000 960.000
Reservas 3.181.734 2.595.681
Reservas Patrimoniais 5.058 5.058
Retenção de Superavits ou Defi cits 3.176.677 2.590.624
Superavits ou Defi cits do Exercício (6.184.943) 586.053
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL 28.955.022 27.356.321
74 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERAVIT OU DEFICIT (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
CONTRAPRESTAÇÕES EFETIVAS DE PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 169.072.607 165.999.000
Contraprestações Líquidas 169.054.478 159.810.780
Variação das Provisões Técnicas 18.129 6.188.220
EVENTOS INDENIZÁVEIS LÍQUIDOS (154.264.771) (137.972.780)
Eventos Conhecidos ou Avisados (165.117.930) (146.066.425)
Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados 12.565.572 10.019.526
Outras Recuperações/Ressarcimentos/Deduções de Eventos (49.441) (30.853)
Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (1.662.973) (1.895.028)
RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE 14.807.837 28.026.221
Despesas de Comercialização (2.370.351) (1.844.750)
Despesas Administrativas (16.100.864) (18.085.015)
Outras Receitas Operacionais 3.976.339 488.700
Outras Despesas Operacionais (4.027.896) (6.715.171)
Provisão Para Perdas sobre Créditos (4.026.992) (6.603.310)
Outras (904) (111.861)
RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (2.375.579) (392.989)
Receitas Financeiras 2.900.792 2.471.514
Despesas Financeiras (5.276.371) (2.864.503)
RESULTADO OPERACIONAL (6.090.514) 1.476.996
RESULTADO PATRIMONIAL (94.429) (890.943)
Receitas Patrimoniais 8.660 120.095
Despesas Patrimoniais (103.089) (1.011.038)
SUPERAVIT (DEFICIT) (6.184.943) 586.053
Relatório Anual | Balanço Social 2011 75
ResultadosSanta Casa Saúde
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (EM R$1)
FUNDO PATRIMONIAL
RESERVAS PATRIMONIAIS
RESERVAS DE RETENÇÕES
SUPERAVITS(DEFICITS)
ACUMULADOSTOTAL
SALDO EM 31.12.09 960.000 5.058 2.686.247 (95.623) 3.555.681
Absorção de Defi cits - - (95.623) 95.623 -
Superavit do Exercício - - - 586.053 586.053
SALDO EM 31.12.10 960.000 5.058 2.590.624 586.053 4.141.734
Absorção de Superavit - - 586.053 (586.053) -
Défi cit do Exercício - - - (6.184.943) (6.184.943)
SALDOS EM 31.12.11 960.000 5.058 3.176.677 (6.184.943) (2.043.209)
76 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
ATIVIDADES OPERACIONAIS 31.12.11 31.12.10
Recebimento de Planos de Saúde 168.371.097 159.320.317
Resgate de Aplicações Financeiras 50.533.608 18.739.901
Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras 1.713.889 1.035.683
Outros Recebimentos Operacionais 1.140.576 584.394
Pagamento a Fornecedores / Prestadores de Serviços de Saúde (145.877.528) (136.393.315)
Pagamento de Comissões (2.182.362) (1.752.772)
Pagamento de Pessoal (6.451.813) (6.201.563)
Pagamento de Serviços de Terceiros (6.997.104) (9.642.337)
Pagamento de Tributos (5.169.292) (4.528.784)
Pagamento de Aluguel (345.841) (137.273)
Pagamento de Promoção/Publicidade (875.981) (990.321)
Aplicações Financeiras (52.231.637) (21.503.865)
Outros Pagamentos Operacionais (2.685.266) (3.720.374)
CAIXA APLICADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (1.057.656) (5.190.308)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Recebimento de venda de Ativo Imobilizado - Outros 108.000 360.000
Recebimento de venda de Investimentos 2.669.239 -
Outros recebimentos dessas atividades - 80.000
Outros pagamentos dessas atividades (90.153) (405.501)
CAIXA GERADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 2.687.086 34.499
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimento de empréstimos e fi nanciamentos - 2.999.800
Outros recebimentos dessa atividade - 250.000
Pagamento de juros de empréstimos, fi nanciamentos e leasing (265.397) (44.233)
Amortização de empréstimos, fi nanciamentos e leasing (1.000.000) (258.686)
CAIXA GERADO (APLICADO) NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (1.265.397) 2.946.881
VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA 364.033 (2.208.927)
CAIXA - Saldo Inicial 283.572 2.492.499
CAIXA - Saldo Final 647.604 283.572
Ativos Livres no Início do Período 4.950.771 3.561.082
Ativos Livres ao Final do Período 5.801.100 4.950.771
Aumento nas Aplic. Financ. – RECURSOS LIVRES 850.329 1.389.689
Relatório Anual | Balanço Social 2011 77
ResultadosSanta Casa Saúde
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
RECEITAS
Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 169.072.607 165.999.000
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.026.992) (6.603.310)
Demais receitas operacionais 530.002 568.795
165.575.616 159.964.486
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das mercadorias e serviços vendidos (154.586.985) (138.216.863)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (11.728.928) (12.964.522)
Recuperação (Perda) de valores ativos 3.454.997 34.039
(162.860.917) (151.147.346)
RETENÇÕES
Depreciação (122.974) (137.903)
(122.974) (137.903)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 2.591.726 8.679.236
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Receitas Financeiras 2.900.792 2.471.514
Resultado e Equivalência Patrimonial (103.089) (1.005.077)
2.797.703 1.466.437
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 5.389.429 10.145.673
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal e Encargos 3.971.695 4.961.066
Impostos, Taxas e Contribuições 1.798.343 1.398.238
Despesas Financeiras e Aluguéis 5.804.334 3.200.316
Superavit (Defi cit) do Exercício (6.184.943) 586.053
TOTAL DISTRIBUÍDO 5.389.429 10.145.673
78 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, fundada em 25.07.2002, é pessoa jurídica de direito privado, sem � ns lucrativos, tendo como instituidora a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e tem por objetivos principais e permanentes: criar, administrar e operar planos de saúde e contribuir com a manutenção e o funcionamento dessa Santa Casa. A Administração da Instituição é exercida por um Comitê Executivo Operacional.
Em setembro de 2005, por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, as operações do Plano de Saúde, até então sob a gestão da Santa Casa foram sus-pensas. O objetivo desse procedimento foi de aguardar e preparar, pelas vias normativas, a migração das operações do Plano de Saúde para a Fundação Santa Casa, a qual foi autorizada pelo órgão � scalizador a assumir a gestão da carteira desde junho de 2006. Após a concretização desse fato, iniciou-se, operacionalmente, a atividade dessa Fundação.
Em 2007, a ANS, através de sua Diretoria Colegiada, considerando a Fundação Santa Casa como sendo sucessora da extinta Santa Casa de Misericórdia como operadora de Planos de Saúde, pronunciou-se favorável ao enquadramento da Fundação nas mesmas exigências aplicáveis às operadoras que iniciaram suas operações antes de 19 de julho de 2001.
2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras são elaboradas e apresentadas conforme normas e instruções da ANS e alterações posteriores, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Conforme determinação da ANS, as operadoras de plano de saúde devem apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo Método Direto. A Fundação, dentro de seu com-promisso social, passou a apresentar a Demonstração do Valor Adicionado a partir do exercício de 2010.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) REGIME DE ESCRITURAÇÃO
Adotado o Regime de Competência para o registro das mutações patrimoniais ocorridas nos exercícios, o que implica no reconhecimento das receitas, custos e despesas no período em que efetivamente ocorrerem, independentemente de seu pagamento ou recebimento.
A apropriação das receitas de contraprestações decorrentes de contratos com preços pré-estabelecidos é efetuada considerando o período de cobertura do risco. Nos contratos com preços pós-estabelecidos, a apropriação da receita ocorre na data do efetivo direito ao valor a ser faturado.
Os eventos indenizáveis são apropriados considerando a data de apresentação da conta médica ou do aviso pelos prestadores, correspondente aos eventos ocorridos.
b) ATIVO CIRCULANTE
Demonstrado pelos valores de custo ou aquisição, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos em base pro-rata dia, reti� cado pelo faturamento antecipado ao período de competência e da provisão para perdas sobre as contraprestações a receber e outros créditos.
c) ATIVO NÃO CIRCULANTE
1. InvestimentosDemonstrados ao custo de aquisição e ajustados pelo método de equivalência patrimonial.
2. ImobilizadoDemonstrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, a taxas usuais.
3. Intangível Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Entidade ou exercidos com essa � nalidade. Os ativos intangíveis com vida útil de� nida são geralmente amortizados de forma linear, no decorrer de um período estimado de benefício econômico. d) PASSIVOS CIRCULANTE E NÃO CIRCULANTE
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias.
4. APLICAÇÕES FINANCEIRASCompostas das seguintes operações: 31.12.11 31.12.10
APLICAÇÕES VINCULADAS 11.865.031 10.837.096
Fundos de Investimento Dedicados ao Setor de Saúde (*) 11.865.031 10.837.096
APLICAÇÕES NÃO VINCULADAS 5.153.496 4.667.199
CDB 5.077.105 376.250
Operações Compromissadas - 3.900.966
Títulos de Capitalização 76.391 389.983
TOTAL DE APLICAÇÕES - R$ 1 17.018.527 15.504.295
Relatório Anual | Balanço Social 2011 79
ResultadosSanta Casa Saúde
(*) Em cumprimento à Resolução Normativa – RN nº 159/07, da ANS, o valor das aplicações vinculadas deve ser superior ao montante das Provisões Técnicas. A referida norma determina que o montante dessas provisões seja lastreado através de ativo garantidor vinculado à essa Agência. Conforme previsto no Art. 19 da mesma resolução, a Operadora poderá requerer autorização para movimentar sua carteira de títulos e valores mobiliários.
5. CRÉDITOS DE OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE Estão assim representados:
Foram constituídas Provisões para Perdas, no valor de R$ 6 milhões, sobre as parcelas de contratos de contraprestações a receber de planos individuais, inadimplentes há mais de 60 dias, planos coletivos inadimplentes há mais de 90 dias e, ainda, sobre demais créditos vencidos há mais de 90 dias.
6. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER Referem-se ao saldo de bens arrematados em leilão equivalente a R$ 84 mil, contas a receber de alienação de investimentos, R$ 1 milhão, adiantamentos junto a fornecedores e prestadores, de R$ 65 mil, créditos permutáveis por serviços junto a clientes do plano, de R$ 107 mil, além de demais direitos de curto prazo, da ordem de R$ 323 mil.
7. INVESTIMENTOS
Em 2008, foram adquiridas 100% das cotas da AMH - Assistência Médica Hospitalar Ltda. e os valores efetivamente pagos aos antigos sócios foram de R$ 1.380 mil. Da data da assinatura do contrato até fevereiro de 2011, foram pagos importâncias superiores a R$ 5 milhões, referentes à quitação de passivos da referida Instituição adquirida.
Os valores pagos a título de adiantamentos para futuro aumento de capital referentes a baixas de passivos da Assistência Médica Hospitalar Ltda. foram devidamente formalizados através de contrato entre as partes, sendo os mesmos tratados de forma irrevogável e irretratável e classi� cados como custo do investimento.
Cumpre ressaltar que este investimento foi integralmente alienado em fevereiro de 2011, pela importância de R$ 7.200 mil, sendo R$ 600 mil na data da operação, e o restante em 69 parcelas iguais e consecutivas.
O cálculo da equivalência patrimonial foi registrado até o fevereiro de 2011, pode ser assim demonstrado:
31.12.11 31.12.10
Faturas a Receber 6.061.288 4.674.182
Mensalidades a Receber 14.863.442 15.350.843
Faturamento Antecipado (12.310.765) (10.151.895)
Provisão para Perdas sobre Créditos (5.949.703) (6.751.956)
2.664.262 3.121.174
Participação dos Benefi ciários 779.105 1.510.837
Provisão para Perdas sobre Créditos (247.504) (580.958)
531.601 929.879
Outros Créditos Operacionais 28.936 25.868
Provisão para Perdas sobre Créditos (18.681) (14.951)
10.255 10.917
TOTAL LÍQUIDO A RECEBER - R$ 1 3.206.118 4.061.970
31.12.11 31.12.10
Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido
Participações Societárias - - - 4.507.706 - 4.507.706
Terrenos 833.269 - 833.269 833.269 - 833.269
Edifícios 126.731 48.158 78.873 126.731 43.089 83.642
TOTAL - R$ 1 960.000 48.158 911.842 5.467.706 43.089 5.424.617
80 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
8. IMOBILIZADO
Está assim constituído:
9. INTANGÍVEL
Representado por gastos em informática, a saber:
10. PROVISÕES TÉCNICAS
Em 22.12.09, a ANS publicou a Resolução Normativa nº. 209, que revogou a de nº. 160/07. Essa normatização determina novas regras para constituição das provisões técnicas que, em conformidade com o Artigo 9º, estabelece que “As Operadoras de Planos de Saúde deverão constituir, mensalmente, atendendo às boas práticas contábeis as seguintes provisões: I – Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar (também regulamentada pela RN nº. 227/10); II – Provisão para Eventos/Sinistros Ocorridos e não Avisados; e III – Provisão para Remissão”. a) PROVISÃO DE EVENTOS A LIQUIDAR
A Provisão de Eventos a Liquidar (PEL) corresponde a parcela do contas a pagar assistencial, Grupo 2.1.1.1.7. do plano de contas padrão (PCP), em que decorreu mais de trinta (30) dias da apresentação da conta médica, e a efetiva quitação dos prestadores assistenciais não ocorreu. Portanto, este montante, em conformidade com as Instruções Normativas anteriormente citadas, deve ser lastreado. Em 31.12.2011 o montante a ser lastreado para a PEL equivale à R$ 9 milhões. É importante destacar que a PEL contempla ainda os débitos de ressarcimento ao SUS (R$ 3,8 milhões).
b) PROVISÃO PARA EVENTOS OCORRIDOS E NÃO AVISADOS
O valor integral dessa provisão (PEONA), de acordo com os critérios estabelecidos no art. 16 da RN nº 209/09, atualizada mensalmente, através de metodo-logia própria aprovada pela ANS, por meio do Ofício nº. 205/2011/GGAME(GEHAE)/DIOPE/ANS, é de R$ 8,8 milhões, em 31.12.2011.
O valor da provisão integral em dezembro de 2006 foi estornado, após autorização dada pela Agência, no Processo 33902.033023/2007-71, considerando que a carteira de bene� ciários iniciou suas operações antes de 19 de julho de 2001.
De acordo com o artigo 17 da Resolução 209/09, a operadora poderá constituir a referida provisão, no prazo máximo de 06 anos, contados a partir de janeiro de 2008, na proporção cumulativa mínima de 1/72 (um setenta e dois avos), a cada mês, do valor calculado da PEONA. O valor proporcional dessa Provisão é de R$ 5,8 milhões, equivalente a 48/72 (quarenta e oito e setenta e dois avos), em 31.12.11.
c) PROVISÃO DE REMISSÃOA Entidade constituiu essa Provisão, no valor de R$ 66 mil, a qual se divide em R$ 30 mil no Passivo Circulante e R$ 36 mil no Passivo Não Circulante, com base no Parecer Atuarial, emitido pela empresa Plurall Soluções em Saúde Suplementar
É importante destacar que, de acordo com a Resolução RN nº 206/09, desde 01 de janeiro de 2010 a Provisão de Risco deixou de ser constituída, sendo que o saldo de 31 de dezembro de 2009, no valor de R$ 6,1 milhões foi integralmente revertido para o resultado do exercício de 2010. A contabilização dos ingres-
31.12.11 31.12.10
DESCRIÇÃO CUSTO DEPRECIAÇÃO LÍQUIDO CUSTO DEPRECIAÇÃO LÍQUIDOTAXA ANUAL
DEPRECIAÇÃO
Instalações não hospitalares
- - - - - - 10%
Máq. e equip. hospitalares
12.296 3.997 8.299 12.296 2.767 9.529 10%
Máq. e equip. não hospitalares
39.526 10.420 29.106 31.724 6.808 24.916 10%
Equipamentos de informática
343.374 246.219 97.155 332.910 179.913 152.997 20%
Móveis e utensílios 122.889 60.056 62.833 117.119 48.196 68.923 10%
Veículos 113.160 27.971 85.189 59.462 8.919 50.543 20%
Imobilizações em curso
167.596 - 167.596 79.590 - 79.590 -
TOTAL GERAL - R$ 1 798.841 348.663 450.178 633.101 246.603 386.498
31.12.11 31.12.10
DESCRIÇÃO CUSTO AMORTIZAÇÕES LÍQUIDO CUSTO AMORTIZAÇÕES LÍQUIDO
Softwares implantados 765.874 761.343 4.531 765.874 745.498 20.376
TOTAL - R$ 1 765.874 761.343 4.531 765.874 745.498 20.376
Relatório Anual | Balanço Social 2011 81
ResultadosSanta Casa Saúde
sos de Planos de Saúde, na modalidade Pré-estabelecido, passou a ser reconhecida pro-rata dia, � cando as parcelas correspondentes aos meses subseqüentes contabilizadas como faturamento antecipado.
11. CONTINGÊNCIAS A Entidade vem discutindo a sua imunidade tributária nas esferas municipal (ISSQN) e federal (PIS, Co� ns e INSS sobre prestação de serviços de cooperati-vas) e, com base na opinião de seus consultores jurídicos, a Administração não considera necessária a constituição de provisão para as obrigações em tela, por entender que terá pleno êxito nessas questões, por se tratar de Fundação de direito privado, sem � ns lucrativos, que atua em conexão com a sua Instituidora, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, entidade de assistência social, imune aos impostos e INSS patronal.
Nos demais casos, foram constituídas provisões no valor de R$ 1 milhão, referentes a diversos processos, nas esferas trabalhistas e cíveis, de acordo com o parecer da Assessoria Jurídica da Fundação, a saber:
Cumpre ressaltar que os processos de âmbito administrativo em trâmite na ANS, em conformidade com parecer da Assessoria Jurídica, não comportam mensuração da possibilidade de perda e da importância correspondente ao provável desembolso. Segundo este parecer, somente os processos relativos às execuções podem apontar estas variáveis para � ns de provisão. Portanto, o saldo em 31.12.10, de R$ 411 mil, foi integralmente estornado.
12. DESPESAS FINANCEIRAS
13. PARTES RELACIONADAS
A Fundação mantém diversos contratos com sua instituidora, Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Os contratos possuem como objeto a prestação de serviços assistenciais aos bene� ciários do Plano de Saúde, apoio administrativo e aluguel de imóvel. A Santa Casa é o maior prestador de serviços assistenciais da Fundação, movimentando, em média, cerca de R$ 4 milhões mensais, e os saldos dessas operações podem ser assim demonstrados:
14. PATRIMÔNIO SOCIAL
Está representado pela integralização de bens do ativo imobilizado, no valor de R$ 960 mil, acrescido das reservas patrimoniais e superavits ou dé� cits apurados nos exercícios.
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
AÇÕES TRABALHISTAS VALOR TOTAL PROVISIONADO
Em fase de conhecimento e execução 1.530.643 395.971
TOTAL - R$ 1 – AÇÕES TRABALHISTAS 1.530.643 395.971
AÇÕES CÍVEIS VALOR TOTAL PROVISIONADO
Perda provável 619.163 619.163
Perda possível 154.126 -
Perda remota 108.091 -
Total - R$ 1 – Ações Cíveis 881.380 619.163
TOTAL – R$ 1 – CONTINGÊNCIAS 2.412.023 1.015.134
DESCRIÇÃO 31.12.11 31.12.10
Taxas e comissões bancárias 641.666 749.134
Descontos concedidos 3.465.653 1.531.947
IR sobre aplicações financeiras 359.379 312.558
Outras 809.673 270.864
TOTAL - R$ 1 5.276.371 2.864.503
EM R$ 1 31.12.11 31.12.10
Direitos 883.197 20.799
Obrigações 885.158 356.602
82 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
15. PLANO DE RECUPERAÇÃO
Em 19 de outubro de 2010, a Fundação encaminhou à ANS um Plano de Recuperação, nos moldes da Resolução RN 199/09, cujo objetivo foi apresentar soluções para a manutenção de recursos mínimos, Margem de Solvência e Capital Circulante Líquido exigidos por aquela agência. As ações e metas do Plano objetivavam a sua adequação em 12 meses, com efeitos desde outubro de 2010, as quais, todavia, não se con� rmaram integralmente na forma e prazo esperados, apesar do grande empenho e de inúmeras medidas nesse sentido.
Nesse aspecto, a Administração continuará envidando esforços buscando atingir as seguintes principais metas:• Aumento da carteira;• Atualização e manutenção de bases fi dedignas com a realidade das operações dos cadastros da Operadora de benefi ciários, produtos e prestadores; • Investimentos em soluções na área de tecnologia da informação; • Investimentos em medidas e estratégias que priorizem o aumento do capital circulante líquido e margem de solvência no curto prazo.
16. EVENTO SUBSEQUENTE Como consequência do não cumprimento do referido Plano de Recuperação abordado na nota anterior, a Administração, em 28 de fevereiro de 2012, tomou ciência da deliberação da ANS de instaurar regime especial de Direção Fiscal na Fundação, o qual se iniciou no dia 29 do mesmo mês, conforme Termo de Posse pertinente, sendo designado o Sr. Adão Martins Pereira, para exercer a função de Diretor Fiscal.
***
PARECER ATUARIAL1- Examinamos as demonstrações contábeis da Operadora Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, CNPJ 05.202.699/0001-96, Registro na ANS 41.540-5, referente ao exercício � ndo em 31 de dezembro de 2.011, compreendidas por Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Nossa responsabilidade é de expressar uma opinião sobre as provisões atuariais contidas nessas demonstrações contábeis.
2- Nossos exames foram conduzidos de acordo com as Normas Técnicas Atuariais aplicáveis à Operadora, assim de� nidas pelo Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), restritos a: (a) avaliação dos procedimentos atuariais; e (b) análise da viabilidade de cumprimento das resoluções da ANS, RN nº 209/09 e suas alterações, no que tange à constituição das provisões técnicas.
3- A Operadora possui Nota Técnica Atuarial de Provisão para Remissão e Nota Técnica Atuarial de Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA aprovadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS por meio dos ofícios n° 015/2006/DIR.ADJ/DIOPE/ANS/MS, de 25/01/2006, e nº. 131/2006/GGNAM(HAB)/DIOPE/ANS/MS, de 19/01/2006, respectivamente. O montante integral apurado em 31 de dezembro de 2011 para a Provisão de Remissão é de R$ 65.859,18, o qual divide-se em R$ 29.494,78 de obrigações a curto prazo e R$ 36.364,40 de obrigações a longo prazo, e para a PEONA é de R$ 8.824.115,51, sendo que em acordo com o art. 17 da RN n° 209/09 é permitido àOperadora a constituição da PEONA durante o prazo de 6 anos, na proporção cumulativa de 1/72 a cada mês, contados a partir de janeiro de 2008.
4 – De acordo com Ofício recebido da ANS em 2007, sobre o processo nº. 33902.033023/2007-71, em relação ao parcelamento de provisão para eventos ocorridos e não avisados – PEONA, a Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte é considerada sucessora operacional da extinta Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, registrada sob o número 35.525-2, e, portanto, enquadra-se às exigências aplicáveis às operadoras que iniciaram suas operações antes de 19/07/01.
5- Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, o cumprimento às exigências das resoluções RN nº 209/09 e suas alterações, no que tange ao registro dos valores das provisões técnicas: Provisão para Remissão e Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados - PEONA.
Belo Horizonte, 29 de fevereiro de 2012.
Beatriz Resende Rios da MataMIBA 1.474
Plurall Soluções e Estratégias em Saúde Suplementar Ltda.CIBA 83
CONSELHO CURADORSaulo Levindo Coelho, PresidentePorfírio Marcos Rocha Andrade, SecretárioCarlos Batista Alves de Souza, ConselheiroRoberto Otto Augusto de Lima, ConselheiroDirceu E� gênio Reis, ConselheiroCésar Henrique Campos, ConselheiroWladimir Eustáquio Costa, Conselheiro
CONSELHO FISCALGalzuinda Maria Figueiredo Reis, ConselheiraCarlos Eduardo Carvalho Coelho, ConselheiroCarlos Ediber Richard Carvalhaes, Conselheiro
COMITÊ EXECUTIVO OPERACIONALSaulo Levindo Coelho, PresidentePorfírio Marcos Rocha Andrade, MembroGuilherme Gonçalves Riccio, MembroGonçalo de Abreu Barbosa, Membro
CONTADOR RESPONSÁVELAndré Sousa Braga CRC/MG 89.165/O-1
Relatório Anual | Balanço Social 2011 83
ResultadosSanta Casa Saúde
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Ao Conselho Curador daFUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG
1. Escopo dos examesAuditamos as demonstrações � nanceiras da FUNDAÇÃO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de-zembro de 2011 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
2. Responsabilidade da Administração A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
3.Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as normas brasi-leiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações � nanceiras, segundo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nelas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.
Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são su� cientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião.
4.Bases para opinião com ressalva A Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados vem sendo registrada no prazo de seis anos, consoante facultado pelas normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Todavia, as práticas contábeis recomendam a sua constituição pelo seu valor total, que seria de R$ 8.824 mil em 31 de dezembro de 2011; até esta data, a provisão reconhecida pela Fundação foi de R$ 5.883 mil, implicando na apresentação do passivo circulante a menor em R$ 2.941 mil e do superavit do exercício e do patrimônio social a maior em igual montante.
5. Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelo contido no parágrafo anterior, as demonstrações � nanceiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspec-tos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira da FUNDAÇÃO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
6. Ênfasesa. Conforme descrito nas notas explicativas nºs 15 e 16, em 29 de fevereiro de 2012 foi instaurado pela ANS procedimento de Direção Fiscal na Fundação, em virtude da insu� ciência da margem de solvência e dos ativos garantidores vinculados, cujos montantes, em 31 de dezembro de 2011, são de R$ 17.727 mil e R$ 3.177 mil, respectivamente. Nesse contexto, a Entidade depende de ações que assegurem o seu reenquadramento nos limites operacionais, fundamentais na manutenção de seus objetivos estatutários, pressupostos nos quais foram elaboradas as presentes demonstrações � nanceiras.
b. A Entidade está sujeita a contingências de natureza cível, trabalhista e tributária, descritas na nota explicativa nº 11, não sendo possível, no momento, prever os desfechos das questões e seus re� exos.
7. Auditoria do exercício anteriorAs demonstrações � nanceiras do exercício de 2010, ora apresentadas para � ns de comparação, foram por nós examinadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 15 de março de 2011, conteve ressalvas sobre: a) o mesmo assunto abordado no parágrafo 4.a, cujo montante envolvido era de R$4.219 mil; b) o efeito negativo de R$1.005 mil decorrente de avaliação pelo método de equivalência patrimonial de investimento em controlada cujas demonstrações não foram objeto de auditoria; apresentando, ainda, ênfases quanto: c) às contingências mencionadas no parágrafo 6.b; e d) à dependência da con� rmação das premissas estabelecidas no Plano de Recuperação da Fundação, no sentido de enquadramento nos limites operacionais requeridos, fundamentais na manutenção de seus objetivos estatutários, pressu-postos nos quais foram elaboradas aquelas demonstrações � nanceiras.
8. Demonstração do Valor AdicionadoExaminamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente aos exercícios de 2011 e 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasi-leira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedi-mentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, exceto pelos efeitos indicados nos parágrafos 4 e 7, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.
84 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
Belo Horizonte, 14 de março de 2012.
FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES
CRCMG - 757
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2011
Em cumprimento às normas emanadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Operadora Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Hori-zonte, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o nº.: 05.202.699/0001-96, e registro na Agência sob o nº.: 41.540-5, apresenta o Relatório da Administração 2011.
A Fundação é entidade de direito privado sem � ns lucrativos, foi instituída pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, e, segundo seus objetivos estatutários, destinará eventuais superavits à sua instituidora, após o cumprimento das obrigações normativas junto à ANS.
O principal negócio social da Fundação é a operação de Planos de Assistência à Saúde, garantindo a prestação de serviços médico-hospitalares e odontológicos aos seus bene� ciários, por meio de sua rede credenciada, rede própria, ou reembolso de despesas.
Os demais objetivos institucionais foram cumpridos em parceria com a Instituidora, através de treinamento e capacitação de colaboradores. Neste sentido, podemos destacar o Projeto Crescer, Programa de Desenvolvimento de Lideres, Programa de Desenvolvimento Gerencial e Curso de MBA em Gestão de Saúde.
Em 2011, a receita de Contraprestações Pecuniárias atingiu o montante de R$ 169 milhões, sem grande crescimento em relação ao ano anterior, devido a uma ati-tude conservadora da administração, que focou em melhorias organizacionais internas e de controle, retirando ênfase no esforço de vendas. Os eventos indenizáveis equivaleram ao montante de R$ 154 milhões em 2011 e R$ 138 milhões em 2010, um aumento de 10,5% causado, principalmente, pelos reajustes de tabelas dos prestadores assistenciais e contabilização de Ressarcimento SUS de anos anteriores cobrados pela ANS em 2011.
O resultado assistencial, em 2011, não foi su� ciente para suportar todas as despesas não assistenciais, o que provocou ainda Passivo a Descoberto em R$ 2 milhões. O resultado geral da Operadora neste exercício � ndo correspondeu a um dé� cit de R$ 6,1 milhões, sendo R$ 3,8 milhões decorrentes de mudança de regra da ANS para Ressarcimento ao SUS, no que tange à atualização de multas e juros dos valores cobrados, bem como critério de contabilização.
Importante ressaltar que no resultado obtido pela Operadora houve receita não assistencial decorrente da alienação de imóveis e investimentos. Neste exercício � ndo foi alienado o investimento na Assistência Médica Hospitalar Ltda e o imóvel situado à Rua Professor Galba Veloso, cujos impactos no resultado correspondem a R$ 2,7 milhões e R$ 700 mil, respectivamente.
No ano de 2011 não houve alterações estatutárias na estrutura orgânica dos Conselhos Curador e Fiscal. Digno de nota, houve o preenchimento de um vaga de Conselheiro Fiscal Suplente.
Por se tratar de uma Fundação, não possui acionistas ou similares e, portanto, não há qualquer tipo de repasse para os mesmos, tão pouco emissão de debêntures ou outros títulos no período. Em 2011 não houve investimentos externos em programa de proteção ao meio ambiente, exceto a destinação correta dos dejetos contami-nantes de sua rede própria.
A administração estuda a capitalização da Operadora a � m de cumprir os normativos da ANS, em relação a constituição de garantias de operação. Para tanto, pro-moverá ações para melhoria da estrutura organizacional, quali� cação dos colaboradores, contratação de pro� ssionais com experiência de mercado, revisão de rotinas operacionais, investimento em software, implantação de programas de medicina preventiva, ampliação da rede própria, com a � nalidade de melhorar o resultado operacional.
No tocante aos investimentos na área de Recursos Humanos, destacamos a seguir os quadros detalhados:
Tabela1: Número de empregados por situação nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 2: Localização geográ� ca dos empregados nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
NILTON JOSÉ RIBEIROCONTADOR CRCMG – 43.491
IVO DE ALMEIDA MOTTACONTADOR CRCMG – 38.018
Situação / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Total Empregados Final Período 176 152 135
Unidade / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Belo Horizonte 176 148 132Patos de Minas 0 4 3Total 176 152 135
Relatório Anual | Balanço Social 2011 85
ResultadosSanta Casa Saúde
Tabela 3: Número de empregados por classe nos exercícios dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 4: Turnover dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 5: Nível Educacional dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 6: Contribuições Sociais no mês de dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 7: Benefícios dezembro 2009, dezembro 2010 e dezembro 2011
Tabela 8: Investimento total em Cursos e Treinamentos ao � nal do período 2009, 2010 e 2011
Investimento anual percapta.
Classe / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Assistencial 20 27 34Administrativo 156 125 101Total 176 152 135
Turnover / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Turnover *(%) 4,13 3,54 2,22*Turnover = [(desligados ano + admitidos ano)/2]/ efetivo ano anterior x100
Grau de instrução / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Até o 5º ano incompleto do ensino Fundamental 1 0 05º ano completo do ensino Fundamental 2 0 0Ensino Fundamental completo 1 0 0Do 6º ao 9º ano do ensino Fundamental 4 3 3Ensino médio incompleto 2 1 1Ensino médio completo 80 70 55Educação superior incompleto 20 17 14Educação superior completo 62 57 58Pos Graduação incompleto 1 0 0Pos Graduação completo 2 4 3Mestrado incompleto 1 0 0Mestrado completo 0 0 1Total 176 152 135
Encargo / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011GRF / FGTS 38.716,16 33.868,76 34.899,63DARF / PIS 6.638,06 5.996,34 6.187,22GPS / Guia Previdência 234.122,80 218.949,42 241.478,88
Benefício / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011Subsídio Plano de Saúde 5.310,40 2.181,48 3.121,91Assistência à Infância 0,00 1.440,00 1.120,00Vale Transporte Empresa 6.994,86 6.014,97 4.383,57Vale Refeição/Alimentação Empresa 13.830,00 10.235,00 9.385,00Total 26.135,26 19.871,45 18.010,48
Curso-Treinamento / Competência Dez/2009 Dez/2010 Dez/2011MBA FGV 19.740,00 8.225,00 0,00MBA Ibmec 0,00 23.527,00 23.527,00PDG 0,00 2.357,18 3.535,78PDLPra Graduar 0,00 34.217,14 0,00Total 19.740,00 71.008,28 31.649,12
86 Resultados | Fundação Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
No início do ano, houve a contratação de escritório especializado de Assessoria Jurídica para assuntos relacionados com a ANS. A Fundação promoveu reformulação administrativa ao � nal do ano contratando pro� ssionais estratégicos com experiência de mercado (Superintendente, Gerente Médico e Gerente de Rede), dando foco a equipe médica do controle do sinistro.
Por � m, cumpre destacar que a Operadora é uma Entidade que dedica esforços contínuos para o aprimoramento da Gestão em qualidade da informação. Visto que nos últimos exercícios os investimentos em tecnologia da informação foram expressivos e constituem atualmente uma prioridade. Além deste fato, a preocupação com o controle do sinistro e manutenção da saúde dos bene� ciários, tem movido as decisões administrativas no sentido de implementar programas de promoção e prevenção a saúde.
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Fundação Santa Casa após examinar o BALANÇO PATRIMONIAL levantado em 31.12.2011, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DÉFICIT, das MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL, dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES, emite parecer favorável, com a aprovação dos documen-tos, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 26 de março de 2012.
CONSELHEIROSCarlos Ediber Richard CarvalhaesCarlos Eduardo Carvalho CoelhoCarlos Renato de Melo CoutoJosé Ângelo Lima Duarte
Relatório Anual | Balanço Social 2011 87
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1)
Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DO DEFICIT/SUPERAVIT DO EXERCÍCIO (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
ATIVO 31.12.11 31.12.10
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes (Nota 4) 712.994 664.235
Convênios de Estágio e Pós Graduação (Nota 5) 946.674 720.994
Operações com a Fapemig (Nota 6 a.) 527.868 271.868
Adiantamentos (Nota 7) 2.750 -
Operações com a Instituidora (Nota 8) 2.280.033 200.000
4.470.319 1.857.097
ATIVO NÃO CIRCULANTE
Imobilizado (Nota 9) 264.446 125.992
Intangível (Nota 10) 5.580 -
270.026 125.992
TOTAL DO ATIVO 4.740.345 1.983.089
Exercício fi ndo em
PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL 31.12.11 31.12.10
PASSIVO CIRCULANTE
Operações com a Fapemig (Nota 6 b.) 611.172 -
Fornecedores 169.169 111.939
Bolsistas a pagar 15.999 14.907
Tributos (Nota 11) 3.862 4.247
Operações com a Instituidora (Nota 8) 38.154 -
838.356 131.093
PATRIMÔNIO SOCIAL
Doações e subvenções para investimento (Nota 12) 113.300 113.300
Superavits de exercícios fi ndos 1.738.696 1.141.184
Superavit do exercício 2.049.993 597.512
3.901.989 1.851.996
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO SOCIAL 4.740.345 1.983.089
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
RECEITA OPERACIONAL BRUTA (Nota 13) 6.854.224 4.022.031
( - ) Concessão de Bolsas (Nota 14) (38.226) -
( - ) Custo dos serviços prestados (Nota 15) (3.888.290) (2.827.981)
RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO 2.927.708 1.194.049
DOAÇÕES AUFERIDAS 3.000 18.530
( - ) DESPESAS OPERACIONAIS (877.247) (565.966)
( - ) DEMAIS DESPESAS - (55.552)
RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO FINANCEIRO 2.053.461 591.062
RESULTADO FINANCEIRO (Nota 16)
( - ) Despesas fi nanceiras (42.652) (15.033)
Receitas fi nanceiras 39.184 21.484
(3.468) 6.451
SUPERAVIT 2.049.993 597.512
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
88 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL (EM R$1)
Reservas Doações eSubvenções
Superavit ou Defi citAcumulados
Total
Saldo em 31.12.09 113.300 1.141.184 1.254.484
Superavit do exercício - 597.512 597.512
Saldo em 31.12.10 113.300 1.738.696 1.851.996
Superavit do exercício - 2.049.993 2.049.993
Saldo em 31.12.11 113.300 3.788.689 3.901.989
Superavit ou Defi citAcumulados
1.141.184
597.512
1.738.696
2.049.993
3.788.689
Reservas Doações eSubvenções
113.300
-
113.300
-
113.300
Relatório Anual | Balanço Social 2011 89
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Superavit 2.049.993 597.512
Ajustes por:
Depreciação e amortização 35.194 23.007
Superavit (defi cit) ajustado 2.085.187 620.519
Redução (Aumento) de Ativos
Convênios de Estágio e Pós-Graduação (225.680) (715.714)
Operações com a Fapemig 15.868 214.400
Adiantamentos (2.750) -
Operações com a Instituidora (2.080.033) 208.046
(2.292.594) (293.268)
Aumento (redução) de Passivos
Fornecedores 57.230 108.278
Bolsistas a pagar 1.092 (9.693)
Tributos (385) 3.305
Operações com a Fapemig 339.304 -
Operações com a Instituidora 38.153 -
435.394 101.891
Caixa gerado nas Atividades Operacionais 227.987 429.141
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição de imobilizado (173.028) (22.990)
Aquisição de intangível (6.200) -
Caixa aplicado nas Atividades de Investimento (179.228) (22.990)
Aumento de Caixa e Equivalentes 48.759 406.151
Caixa e Equivalentes no início do exercício 664.235 258.084
Caixa e Equivalentes ao fi nal do exercício 712.994 664.235
Aumento 48.759 406.151
90 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
RECEITAS
Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 6.815.997 4.022.031
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - -
Demais receitas operacionais 3.000 18.530
6.818.997 4.040.561
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo dos serviços vendidos 3.888.290 2.827.981
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 838.780 594.307
Perda / Recuperação de valores ativos - -
4.727.070 3.422.288
RETENÇÕES
Depreciação 35.194 23.007
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 2.056.733 595.265
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Receitas fi nanceiras 39.184 21.484
39.184 21.484
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 2.095.918 616.749
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO:
Pessoal e encargos - -
Impostos, taxas e contribuições 3.273 3.491
Despesas fi nanceiras e aluguéis 42.652 15.746
Superavit do exercício 2.049.993 597.512
TOTAL DISTRIBUÍDO 2.095.918 616.749
Relatório Anual | Balanço Social 2011 91
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
SUPERAVIT DO EXERCÍCIO 2.049.993 597.512
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 3.273 3.491
Impostos, taxas e contribuições 3.273 3.491
RESULTADO FINANCEIRO (Nota 16) 3.468 (6.451)
Despesas fi nanceiras 42.652 15.033
Receitas fi nanceiras (39.184) (21.484)
DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO 35.194 23.007
Depreciação e Amortização 35.194 23.007
EBITDA 2.091.927 617.560
31.12.10
597.512
3.491
3.491
(6.451)
15.033
(21.484)
23.007
23.007
617.560
RESULTADO ANTES DOS JUROS, IMPOSTOS, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (GERAÇÃO DE
CAIXA OPERACIONAL - EBITDA) (EM R$1)
31.12.11
2.049.993
3.273
3.273
3.468
42.652
(39.184)
35.194
35.194
2.091.927
As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras.
92 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕESCONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010. (Em R$1)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (SCMBH), fundado em 28 de dezembro de 2001, é uma Associa-ção que faz gozo de imunidade tributária devido à sua constituição estatutária, que atende ao disposto no Artigo nº. 150 da Constituição Federal (CF/1988).
Instituído pela SCMBH com o objetivo principal de gerenciar e promover a educação e ensino do Grupo Santa Casa, o IEP ainda contribui para o repasse de recursos � nanceiros para sua Instituidora. Por sua vez, a SCMBH é reconhecida como Entidade Bene� cente de Assistência Social e detém o Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS). A Administração do IEP é exercida pela Diretoria Administrativa da SCMBH.
Todos os trabalhos de promoção e gestão do ensino e pesquisa, inerentes às unidades de educação do Grupo Santa Casa, são atribuídos ao IEP, que de modo geral promove, gerencia e acompanha: (i) o estágio e pós-graduação latu sensu; (ii) a realização de pesquisas clínicas custeadas com recursos de terceiros. A Entidade ainda gerencia a Escola de Enfermagem e a Pós-graduação Strictu Sensu, que são unidades de educação da sua Instituidora.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
a. As demonstrações � nanceiras são elaboradas nos termos da Lei nº 6.404/76, do Decreto nº. 7.237/10 e demais dispositivos legais e normativos pertinentes às Instituições de Fins Filantrópicos, em especial a Resolução CFC nº 877/00, que aprovou a NBC T 10.19, a Lei 11.638/07, no que for aplicável, e a Reso-lução CFC nº 1.159/09.
b. Conforme disposto no Pronunciamento Técnico CPC 09, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a Demonstração do Valor Adicionado está sendo apresentada de forma comparativa com a do exercício anterior.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. A Entidade adota o regime contábil de competência para a apuração do resultado.
b. A Entidade não detém materiais de uso e consumo, e ou insumos necessários a realização de suas operações em estoque, portanto, não existindo prática especi� ca para a respectiva escrituração.
c. A Provisão para Perda de recebíveis junto a Fundação de Amparo e Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) é constituída em bases consideradas su� cientes para cobrir eventuais perdas nas contas a receber.d. A Entidade adquire junto a sua Instituidora, a SCMBH, todos os serviços de pessoal necessários a realização de suas operações; assim, não há fatos decor-rentes de folha e encargos e não há prática especí� ca para a respectiva escrituração.
4. CAIXA E EQUIVALENTES
Representam os recursos em moeda corrente, contas bancárias e aplicações � nanceiras, a saber:
Os saldos de aplicações � nanceiras demonstrados em 31.12.2011 e 31.12.2010 corresponde em sua maioria a importâncias auferidas junto a FAPEMIG, destinadas ao custeamento de pesquisas clínicas, que por dispositivos expressos no “Termo de Outorga”, documento que formaliza esta operação entre as Entidades, necessitam ser aplicados em Bancos O� ciais, quais sejam: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF).
5. CONVÊNIOS DE ESTÁGIO E PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU
A Entidade promove e gerencia cursos de pós-graduação latu sensu, ofertados semestralmente aos pro� ssionais das áreas a� ns à Saúde.
Pode-se veri� car que a partir da análise dos saldos em 31.12.2011, de R$ 262 mil, e em 31.12.2010, de R$ 43 mil, estes demonstram crescimento expressivo deste curso no exercício � ndo; assim, a pós-graduação representa expectativa de aumento de receita nos próximos exercícios.
Natureza 31.12.2011 31.12.2010
Caixa e bancos 3.008 303.737
Aplicações destinadas a custeamento de pesquisas clínicas 569.794 360.498
Demais aplicações fi nanceiras 140.192 -
Total 712.994 664.234
Relatório Anual | Balanço Social 2011 93
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
Em suas operações a Entidade também apresenta saldos expressivos decorrentes dos Convênios de Estágio, conforme veri� cado no presente quadro, os saldos de R$ 684 mil em 31.12.2011, e de R$ 677 mil em 31.12.2010, denotam relevância deste negócio para a manutenção da atividade estatutária.
Estes Convênios de Estágio são � rmados com demais Entidades de Educação e Ensino, em que os alunos regularmente matriculados nos cursos destas En-tidades, utilizam toda a estrutura do Grupo Santa Casa disponibilizada para as unidades de educação. Em contraponto, o IEP percebe remuneração mensal devida pela concessão dos estágios supervisionados.
6. OPERAÇÕES COM A FAPEMIG
A Entidade mantém operações com FAPEMIG, em que nesta relação educacional, � nanceira e comercial vigora o objeto principal do desenvolvimento de pesquisas clínicas. Estas pesquisas objetivam aprimorar, agregar e promover crescimento dos mecanismos e ferramentas utilizados na área da Saúde por seus pro� ssionais.
Para a escrituração contábil destes fatos, em conformidade com a NBC T 1 aprovada pela Resolução CFC nº. 1.121/08, a provisão dos termos de outorga � r-mados entre as Entidades é efetuada através do reconhecimento do contas a receber em contrapartida ao contas a pagar. Isto pelo fato do montante repassado pela FAPEMIG não se tratar de receita da Entidade e representar uma obrigação de realização da pesquisa clínica.
a. Os saldos de R$ 528 mil, em 31.12.2011, e de R$ 271 mil, em 31.12.2010, do contas a receber equivalem às importâncias remanescentes necessárias para a conclusão das pesquisas clínicas em andamento, iniciadas em 2011 e em outros exercícios � ndos.
b. O saldo de R$ 611 mil, em 31.12.2011, do contas a pagar equivale à obrigação assumida pela Entidade em realizar as pesquisas clínicas. Em 31.12.2010 não há saldo de contas a pagar devido à reclassi� cação da provisão dos termos de outorga, � rmados em outros exercícios � ndos, efetuada integralmente no exercício de 2011. Portanto, o saldo em 2011 contempla todos os termos de outorga � rmados desde a data de início das atividades, em que as respectivas pesquisas ainda não foram concluídas.
7. ADIANTAMENTOS
Decorrem, basicamente, de adiantamentos efetuados a fornecedores, para compra de materiais laboratoriais, utilizados na realização de estudos e pesquisas.
8. OPERAÇÕES COM A INSTITUIDORA
A Entidade adquire junto a sua Instituidora todos os serviços de pessoal, serviços de secretaria acadêmica, espaço físico para funcionamento, contemplando inclusive água e energia elétrica, além de serviços de gerenciamento técnicos de assessoria contábil, administrativa e jurídica.
Decorrente da contratação destes serviços o IEP incorre mensalmente no pagamento de R$ 193 mil. Adicionalmente a este contrato, as coligadas ainda incorrem em repasses que resultam em saldos a receber e a pagar, assim demonstrados:
9. IMOBILIZADO
O ativo imobilizado, avaliado ao custo de aquisição, é depreciado através de cotas calculadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. A sua composição é a seguinte:
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Pós-graduação latu sensu 262.214 43.234
Convênios de Estágio 684.460 677.760
Total 946.674 720.994
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Contas a receber FAPEMIG 527.868 271.868
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Contas a receber da SCMBH 2.280.033 200.000
Contas a pagar para SCMBH 38.153 -
Total 2.241.879 200.000
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Contas a pagar FAPEMIG 611.172 -
94 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
10. INTANGÍVEL
O ativo intangível, avaliado ao custo de aquisição, é amortizado através de cotas calculadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. A sua composição é a seguinte:
11. TRIBUTOS
Embora a Entidade seja uma associação, que por constituição estatutária atende ao disposto no artigo nº. 150 da Constituição Federal (CF/88), e bene� cia-se, portanto, da imunidade tributária, o saldo de tributos a recolher demonstrado se refere às retenções na fonte pagadora, em conformidade com as legislações: Decreto 3.000/99, Lei Ordinária 10.833/03, Lei Municipal 8.725/03, Lei Complementar 123/06, e Lei Ordinária 9.711/98.
12. DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO
A Entidade apresenta o saldo de Doações e Subvenções para Investimento da ordem de R$ 113 mil, que equivale a doação percebida pela FAPEMIG, re-lativa à importância necessária ao início das operações da Entidade. Assim, para transferência desta rubrica para o Fundo Patrimonial, em conformidade a determinações estatutárias, necessita-se de aprovação dos conselheiros em Ata, decorrente de reunião em que ocorra o deferimento desta transferência, o que, até a data de 31.12.2011, não ocorreu.
13. RECEITAS
A Entidade apresenta a seguinte segregação de suas receitas, sendo receita bruta operacional, de doações e receitas � nanceiras:
31.12.2011 31.12.2010 Taxa Anual
Descrição Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido Depreciação
Equipamentos Hospitalares 211.656 (49.747) 161.910 102.621 (34.012) 68.608 4%
Equipamentos Informática 77.145 (41.409) 35.735 65.672 (27.419) 38.253 20%
Máquinas e Equipamentos 49.723 (3.829) 45.894 6.482 (1.175) 5.307 10%
Móveis e Utensílios 25.018 (4.111) 20.907 15.740 (1.915) 13.825 10%
TOTAL 363.542 (99.096) 264.446 190.514 (64.522) 125.992
31.12.2011 31.12.2010 Taxa Anual
Descrição Custo Amortização Líquido Custo Amortização Líquido Amortização
Software 6.200 (620) 5.580 - - - 20%
Receitas 31.12.2011 31.12.2010
Estágio 4.692.339 2.246.674
Pós-graduação Latu Sensu 823.241 123.223
Residência Médica 484.076 340.565
Especialização Médica 397.505 -
Pesquisa Clínica 415.946 252.648
Administrativo / Corporativo 41.117 1.058.921
Total 6.854.224 4.022.031
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
ISSQN 1.196 1.060
COFINS 525 711
CSLL 175 237
PIS 114 154
IRRF SERVIÇOS DE TERCEIROS 1.853 1.704
IRRF COOPERATIVAS - 38
INSS - 343
Total 3.862 4.247
Relatório Anual | Balanço Social 2011 95
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
O aumento expressivo na rubrica de Estágio é re� exo dos novos acordos com novas Entidades de Ensino e Pesquisa, � rmados neste exercício de 2011. Para a Pós-graduação latu sensu, o aumento é consequência de novos cursos iniciados em 2011.
Por sua vez, o aumento da Residência e Especialização Médica é resultante da realização integral do processo de seleção e aprovação dos alunos pela Entidade, o que não ocorria em 2010.
A redução das receitas na unidade Administrativa/Corporativa é re� exo da reclassi� cação das receitas, em face da nova estrutura de centros de custos, que passou por detalhamento pormenorizado das unidades operacionais de 2010 para 2011.
14. CONCESSÃO DE BOLSAS
A Entidade promove a concessão de bolsas aos seus alunos, conforme critérios estabelecidos, que objetiva principalmente cumprir os princípios estatutários e atender o mínimo exigido pela Lei Ordinária 12.101/09, que estabelece o percentual de 20% sobre o faturamento total.
Em 31.12.2011, o percentual de concessão de bolsas equivale a aproximadamente a 1% das receitas totais. Assim, constitui meta do IEP maximizar este percentual para os próximos exercícios e, consequentemente, solicitar junto ao Ministério da Educação a concessão do título de Entidade Bene� cente de Assistência Social, e dispor do Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS).
15. CUSTOS INCORRIDOS NAS ATIVIDADES
Podem ser assim demonstrados:
A evolução dos custos é consequência do aumento das operações da Entidade, conforme já detalhado em nota anterior (Nota 14).
16. RESULTADO FINANCEIRO
A evolução das rubricas � nanceiras, tanto de receita quanto de despesa, neste exercício de 2011 para 2010 justi� ca-se pelo volume das operações � nanceiras, que contemplam o aumento da movimentação de aplicações e cobrança de pacote de serviços pelas instituições bancárias.
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Receitas Totais 6.858.182 4.062.044
Concessão de Bolsas 38.226 -
Percentual 1% -
Custos 31.12.2011 31.12.2010
Preceptoria 1.344.529 642.984
Contrato Educacional com SCMBH 2.543.761 2.184.998
Total 3.888.290 2.827.981
Saldo em: 31.12.2011 31.12.2010
Rendimento sobre aplicação 25.829 18.867
Descontos obtidos 14 -
Juros 2.051 -
Multas 11.292 2.616
Total das Receitas Financeiras 39.184 21.484
Tarifa 40.377 14.518
Descontos concedidos 1.622 -
Juros 463 102
Multas 161 414
IOF 30 -
Total das Despesas Financeiras 42.652 15.033
Resultado Financeiro (3.468) 6.451
96 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
17. CONTINGÊNCIAS
Conforme Ofícios obtidos junto à Assessoria Jurídica contratada pela Instituidora, acerca dos Relatórios de Provisão de Contingências de naturezas Cível, Trabalhista e Tributário, a Entidade não possui processos ajuizados em seu desfavor que impliquem em prováveis desembolsos em exercícios futuros.
18. EVENTOS FUTUROS
Para os próximos exercícios, a Entidade promoverá os seguintes esforços e investimentos:
a. Atendimento à Lei 12.101/09 e solicitação do Certi� cado de Entidade Bene� cente de Assistência Social (CEBAS);
b. Investimento em cursos através da educação e ensino a distância;
c. Investimento em cursos de graduação;
d. Ampliação das operações com a FAPEMIG e de desenvolvimento de pesquisas clínicas.
* * *
CONSELHO SUPERIOR CARGO
Saulo Levindo Coelho Presidente
Porfírio Marcos Rocha Andrade Conselheiro
Díogenes Coelho Vieira Conselheiro
Gonçalo de Abreu Barbosa Conselheiro
Guilherme Gonçalves Riccio Conselheiro
José Augusto Nogueira Machado Conselheiro
Erlon Campelo Câmara Conselheiro
Francisco das Chagas Lima e Silva Conselheiro
CONSELHO FISCAL CARGO
Carlos Eloy Carvalho Guimarães Junior Conselheiro
Maria Nunes Álvares Conselheiro
Christiano Barbosa Lins Conselheiro
DIRETORIA ADMINISTRATIVA CARGO
Porfírio Marcos Rocha Andrade Diretor Superintendente
Gonçalo de Abreu Barbosa Diretor Financeiro
Erlon Campelo Câmara Diretor Técnico
CONTADOR RESPONSÁVEL
André Sousa Braga
CRC - MG 089.165/O-1
Relatório Anual | Balanço Social 2011 97
ResultadosInstituto de Ensino e Pesquisa
PAR-12/024
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Ao Conselho Superior doINSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTEBelo Horizonte - MG
1. Escopo dos exames
Auditamos as demonstrações � nanceiras do INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, que compreen-dem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do superavit ou de� cit, das mutações do patrimônio social e dos � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
2. Responsabilidade da Administração
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pela determinação dos controles internos considerados como necessários para evitar que as mesmas não contenham distorção relevante, independen-temente se causada por fraude ou erro.
3. Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações � nanceiras com base em nossos exames, conduzidos de acordo com as nor-mas brasileiras e internacionais de auditoria, que requerem o cumprimento de exigências éticas de nossa parte e que os nossos trabalhos sejam planejados e executados com o objetivo de obter segurança razoável de que as citadas demonstrações estejam livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demons-trações � nanceiras, segundo julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nelas, independentemente se causada por fraude ou erro.
Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações � nanceiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para � ns de expressar uma opinião sobre a e� cácia desses controles. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Adminis-tração, bem como da apresentação dessas demonstrações tomadas em conjunto.
Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são su� cientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião.
4. Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações � nanceiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e � nanceira do INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE BELO HORIZONTE em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus � uxos de caixa do exercício � ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
5. Demonstração do Valor Adicionado
Examinamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado referente ao exercício de 2011, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasi-leira para as companhias abertas e, nos demais casos, considerada facultativa, como informação suplementar. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações � nanceiras tomadas em conjunto.
6. Auditoria do ano anterior
As demonstrações � nanceiras do exercício � ndo em 31 de dezembro de 2010, ora apresentadas para � ns de comparação, não foram objeto de auditoria, razão pela qual nossa opinião não abrange os saldos naquela data e nem os seus eventuais re� exos sobre as demonstrações � nanceiras do exercício de 2011.
Belo Horizonte, 04 de abril de 2012.
FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOSAuditores Independentes
CRCMG – 757NILTON JOSÉ RIBEIRO
CONTADOR CRCMG – 43.491FERNANDO CARNEIRO DA MOTTA
CONTADOR CRCMG – 4.419
98 Resultados | Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte
PARECER DO CONSELHO FISCAL
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE(Exercício encerrado em 31.12.2011)
O Conselho Fiscal do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa De Misericórdia de Belo Horizonte, após examinar o BALANÇO PATRIMONIAL levantado em 31.12.2011, suas respectivas DEMONSTRAÇÕES DO SUPERAVIT OU DEFICIT, das MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL, dos FLUXOS DE CAIXA e do VALOR ADICIONADO, das NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES e o PARECER DOS AUDIT-PRES INDEPENDENTES, emite parecer favorável, com a aprovação dos documentos, considerando sua exatidão e a observação das práticas contábeis adotadas no Brasil.
Belo Horizonte, 27 de abril de 2012.
CONSELHEIROS:
MARIA NUNES ÁLVARESCHRISTIANO BARBOSA LINS
Relatório Anual | Balanço Social 2011 99
Resultados ConsolidadosGrupo Santa Casa BH
BALANÇO PATRIMONIAL (EM R$1)
Demonstrações Consolidadas Grupo Santa Casa BH
ATIVO 2011 2010
ATIVO CIRCULANTE 70.096.176 56.514.416
Caixa e bancos 4.365.640 3.078.532
Aplicações Financeiras 17.018.527 15.575.860
Sus - Sistema Único de Saúde 19.959.331 11.223.048
Crédito de Oper.Plano Assist. à Saúde 3.206.118 4.061.970
Convênios e Particulares 9.541.898 9.833.813
Outras Contas a Receber 11.112.903 6.576.730
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (1.483.068) (930.432)
Estoques 2.566.524 2.739.410
Adiantamentos 3.808.303 4.355.484
ATIVO NÃO CIRCULANTE 273.514.726 146.641.701
Realizável a longo prazo 8.734.893 3.653.023
Aplicações Financeiras - 244.552
Depósitos Judiciais 3.632.322 2.760.473
Outros Créditos a Receber 5.102.571 647.998
INVESTIMENTOS 3.712.527 10.989.773
IMOBILIZADO 252.300.375 125.834.199
INTANGÍVEL 8.766.931 6.164.705
TOTAL DO ATIVO 343.610.902 203.156.117
PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 2011 2010
PASSIVO CIRCULANTE 353.723.056 291.427.236
Fornecedores 107.010.007 78.813.252
Obrigações com Pessoal 14.964.459 12.363.865
Impostos e Contribuições 176.910.713 149.424.919
Instituições Financeiras 17.263.519 18.586.502
Financiamentos - BNDES 18.870.537 18.869.819
Processos Trabalhistas 6.603.893 5.038.822
Provisões Técnicas de Oper. Assist. à Saúde 5.912.239 4.256.348
Outras Exigibilidades 6.187.689 4.073.710
PASSIVO NÃO CIRCULANTE 111.424.756 99.089.407
Instituições Financeiras 5.595.045 17.231.578
Financiamentos - BNDES 35.555.944 17.942.104
Fornecedores 11.181.797 5.912.073
Impostos e Contribuições 16.346.994 38.032.292
Provisões Cíveis e Trabalhistas 24.005.826 11.038.857
Provisão Técnica Oper. Assist. à Saúde 36.364 47.411
Receitas Diferidas 222.904 313.593
Adiantamentos Obras SUS - Sistema Único de Saúde
18.479.882 8.571.498
PASSIVO A DESCOBERTO (121.536.910) (187.360.526)
Patrimônio Social 184.892.949 73.602.829
Reserva de Doações e Subvenções 5.058 5.058
Reserva de Reavaliação - -
Défi cits Acumulados (306.434.917) (260.968.413)
TOTAL DO PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 343.610.902 203.156.117
Resultados ConsolidadosGrupo Santa Casa BH
100 Resultados | Grupo Santa Casa BH
Exercício fi ndo em
2011 2010
RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS 424.526.672 375.096.554
Variação das Provisões Técnicas 18.129 6.188.220
Glosas (1.171.419) (2.381.564)
RECEITAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS 423.373.382 378.903.210
Custo dos Serviços Prestados (383.267.580) (322.643.785)
RESULTADOS BRUTOS 40.105.802 56.259.426
DESPESAS (RECEITAS) OPERACIONAIS (53.816.250) (43.667.328)
Despesas Gerais e Administrativas (27.922.716) (42.699.515)
Provisão para Contingências (26.907.293) (967.813)
Insubsistência Ativa 1.013.759 -
SUPERÁVITS (DÉFICITS) OPERACIONAIS ANTES DOS RESULTADOS FINANCEIROS (13.710.447) 12.592.098
Despesas Financeiras (35.593.017) (30.744.674)
Receitas Financeiras 3.836.960 3.032.499
DÉFICITS DOS EXERCÍCIOS (45.466.504) (15.120.077)
2010
375.096.554
6.188.220
(2.381.564)
378.903.210
(322.643.785)
56.259.426
(43.667.328)
(42.699.515)
(967.813)
-
12.592.098
(30.744.674)
3.032.499
(15.120.077)
DEMONSTRAÇÂO DE RESULTADO (EM R$1)
2011
424.526.672
18.129
(1.171.419)
423.373.382
(383.267.580)
40.105.802
(53.816.250)
(27.922.716)
(26.907.293)
1.013.759
(13.710.447)
(35.593.017)
3.836.960
(45.466.504)
Relatório Anual | Balanço Social 2011 101
Resultados ConsolidadosGrupo Santa Casa BH
Exercício fi ndo em
31.12.11 31.12.10
RECEITAS
Venda de Mercadorias, Produtos e Serviços 423.373.381 378.754.308
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.219.553) (6.291.424)
Demais receitas operacionais 13.117.984 1.258.695
432.271.812 373.721.579
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das mercadorias e serviços vendidos 201.853.246 178.691.817
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 113.718.465 71.333.894
Perda / Recuperação de valores ativos (3.454.997) (34.039)
312.116.714 249.991.672
RETENÇÕES
Depreciação 5.736.573 5.530.690
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 114.418.525 118.199.217
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado e Equivalência Patrimonial (103.089) (1.005.077)
Receitas fi nanceiras 3.836.960 3.032.499
3.733.871 2.027.422
VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 118.152.396 120.226.639
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal e encargos 124.377.578 101.994.198
Impostos, taxas e contribuições 2.005.919 1.468.827
Despesas fi nanceiras e alugueis 37.235.403 31.883.691
Defi cit do exercício (45.466.504) (15.120.077)
TOTAL DISTRIBUÍDO 118.152.396 120.226.639
DEMONSTRAÇÂO DO VALOR ADICIONADO (EM R$1)
As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis.
102 Resultados | Grupo Santa Casa BH
BALANÇO SOCIAL ANUAL(MODELO IBASE)
1 - BASE DE CÁLCULO 2011 VALOR (REAIS) 2010 VALOR (REAIS)
Receita Líquida (RL) 423.373.382 378.903.210
Resultado Operacional (RO) (45.466.504) (15.120.077)
Folha de Pagamento Bruta (FPB) 113.404.932 92.867.987
2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS VALOR (REAIS) % SOBRE FPB % SOBRE RL VALOR (REAIS) % SOBRE FPB % SOBRE RL
Alimentação (Subsídio a Funcionários) (a) 4.337.271 3.82 1.02 2.079.611 2.24 0.55
Saúde (Subsídio de Plano de Saúde a Funcionários) 1.476.011 1.30 0.35 1.989.795 2.14 0.53
Educação (Programa Pra Graduar) 177.047 0.16 0.04 98.225 0.11 0.03
Segurança e Medicina no Trabalho 610.443 0.54 0.14 514.194 0.55 0.14
Capacitação e Desenvolvimento Profi ssional 1.535.261 1.35 0.36 1.264.789 1.36 0.33
Creches ou Auxílio-Creche (b) 567.190 0.50 0.13 441.270 0.48 0.12
Total - Indicadores Sociais Internos 8.703.223 7.67 2.06 6.387.883 6.88 1.69
3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS VALOR (REAIS) % SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (REAIS) % SOBRE RO % SOBRE RL
Saúde e Saneamento (SUS) 93.059.607 204.68 21.98 75.989.434 502.57 20.06
Educação (Residência e Especialização Médica) 6.455.874 14.20 1.52 5.202.935 34.41 1.37
Atendimentos Gratuitos - - - - - -
Funerária - Sepultamentos Gratuitos (c) 480.318 1.06 0.11 442.462 2.93 0.12
IGAP - Instituto Geriátrico Afonso Pena 471.131 1.04 0.11 650.385 4.30 0.17
Programas de Promoção e Prevenção a Saúde 1.400 0.00 0.00 8.192 0.05 0.00
Total das Contribuições para a Sociedade 100.468.330 220.97 23.73 82.293.408 544.27 21.72
Tributos (Excluídos Encargos Sociais) 204.303 0.45 0.05 404.287 2.67 0.11
Total - Indicadores Sociais Externos 100.672.633 221.42 23.78 82.697.696 546.94 21.83
( ) Não possui meta ( ) Não possui meta
( ) Cumpre de 0 a 50% ( ) Cumpre de 0 a 50%
( x ) Cumpre de 51 a 75% ( x ) Cumpre de 51 a 75%
( ) Cumpre de 76 a 100% ( ) Cumpre de 76 a 100%
( ) Não possui meta
( ) Cumpre de 0 a 50%
( x ) Cumpre de 51 a 75%
( ) Cumpre de 76 a 100%
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a efi cácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
4 - INDICADORES AMBIENTAIS VALOR (REAIS) % SOBRE RO % SOBRE RL VALOR (REAIS) % SOBRE RO % SOBRE RL
Investimentos Relacionados com a Produção/Operação da Empresa
64.087 (0.1410) 0.0151 12.115 (0.0801) 0.0032
Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos 23.912 (0.0526) 0.0056 62.666 (0.4145) 0.0165
Total dos Investimentos em Meio Ambiente 87.999 (0.1935) 0.0208 74.781 (0.4946) 0.0197
Relatório Anual | Balanço Social 2011 103
Resultados ConsolidadosGrupo Santa Casa BH
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2011 2010
Total de Mão de Obra Empregada 4845 4528
Nº de Empregados ao Final do Período 4331 4033
Nº de Empregados Terceirizados 44 56
Nº de Estagiários 114 93
Nº de Médicos Especializandos 183 187
Nº de Médicos Residentes 173 159
Nº de Admissões Durante o Período 1389 1352
Nº de RCT's Durante o Período 1020 1001
Nº do Corpo Clínico Funcional 813 870
Nº de Empregados acima de 45 anos 945 891
Nº de Mulheres que Trabalham na Empresa 3346 3079
% de Mulheres que Trabalham na Empresa 77% 76%
Idade média das mulheres em cargos de chefi a 38 40
% de Cargos de Chefi a Ocupados p/ Mulheres 55% 58%
Idade média dos homens em cargos de chefi a 42 42
Número de negros que trabalham na instituição 557 503
Nº de Portadores de Defi ciência ou Nec. Especiais 28 31
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2011 2010
Total de Mão de Obra Empregada 4845 4528
Nº de Empregados ao Final do Período 4331 4033
Nº de Empregados Terceirizados 44 56
Nº de Estagiários 114 93
Nº de Médicos Especializandos 183 187
Nº de Médicos Residentes 173 159
Nº de Admissões Durante o Período 1389 1352
Nº de RCT's Durante o Período 1020 1001
Nº do Corpo Clínico Funcional 813 870
Nº de Empregados acima de 45 anos 945 891
Nº de Mulheres que Trabalham na Empresa 3346 3079
% de Mulheres que Trabalham na Empresa 77% 76%
Idade média das mulheres em cargos de chefi a 38 40
% de Cargos de Chefi a Ocupados p/ Mulheres 55% 58%
Idade média dos homens em cargos de chefi a 42 42
Número de negros que trabalham na instituição 557 503
Nº de Portadores de Defi ciência ou Nec. Especiais 28 31
6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL
2011 Meta 2012
Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa
18.23 12.00
Número total de acidentes de trabalho (d) 342 256
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram defi nidos por
( ) Direção ( x ) Direção e Gerência ( ) Todos Empregados
( ) Direção ( x ) Direção e Gerência ( ) Todos Empregados
Os Padrões de segurança e salubridades no ambiente de trabalho foram defi nidos por:
( x ) Direção,Gerência e CIPA
( ) Todos Empregados ( ) Todos ( x ) Direção, Gerência e CIPA
( ) Todos Empregados ( ) Todos
Quanto a liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos trabalhadores, a empresa:
( ) Não se envolverá
( x ) Seguirá as normas da OIT
( ) Incentivará e seguirá a OIT
( ) Não se envolverá
( x ) Seguirá as normas da OIT
( ) Incentivará e seguirá a OIT
Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social ambiental adotados pela empresa:
( ) Não serão considerados
( ) Serão Sugeridos ( x ) Serão exigidos
( ) Não serão considerados
( ) Serão Sugeridos ( x ) Serão exigidos
Quanto a participação de empregados em programas de trabalho voluntário, a empresa:
( ) Não se envolverá
( x ) Apoiará ( ) Organizará e Incentivará
( ) Não se envolverá
( x ) Apoiará ( ) Organizará e Incentivará
Número de Atendimentos a Usuários 2.962.261 3.111.039
Número total de reclamações e críticas de consumidores:
Na Empresa: 625 SMS/Procon/ANS: 132 Na Justiça: 204 Na Empresa: 360 SMS/Procon/ANS: 102 Na Justiça: 162
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
Na Empresa: 80% SMS/Procon/ANS: 69% Na Justiça: 25% Na Empresa: 100% SMS/Procon/ANS: 100% Na Justiça: 50%
( ) Direção ( x ) Direção e Gerência ( ) Todos Empregados
( x ) Direção,Gerência e CIPA
( ) Todos Empregados ( ) Todos
( ) Não se envolverá
( x ) Seguirá as normas da OIT
( ) Incentivará e seguirá a OIT
( ) Não serão considerados
( ) Serão Sugeridos ( x ) Serão exigidos
( ) Não se envolverá
( x ) Apoiará ( ) Organizará e Incentivará
2.962.261
Na Empresa: 625 SMS/Procon/ANS: 132 Na Justiça: 204
Na Empresa: 80% SMS/Procon/ANS: 69% Na Justiça: 25%
18.23
342
Valor adicionado total a distribuir: Em 2011: 118.152.396 Em 2010: R$ 120.226.639
Distribuição do Valor Adicionado (DVA):
Colaboradores: 105,27% Colaboradores: 84,83%
Governo: 1,70% Governo: 1,22%
Terceiros: 31,51% Terceiros: 26,52%
Retido: (38,48%) Retido: (12,57%)
104 Resultados | Grupo Santa Casa BH
NOTAS:
(a) A evolução decorre da substituição de Refeitório Próprio por Vale Refeição e Alimentação.
(b) A evolução decorre da substituição do Auxílio Creche por Assistência a Infância.
(c) Foram realizados 1.191 sepultamentos gratuitos no ano de 2011 (1.123 em 2010).
(d) Pela natureza da prestação de serviços (hospitalares), 42% deste total referem-se a perfuros.
RL - Receita Líquida
RO - Resultado Operacional
FPB - Folha de Pagamento Bruta
RCT's - Rescisão de Contrato de Trabalho
7 - OUTRAS INFORMAÇÕES:
A empresa não utiliza mão-de-obra infantil.