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IREIfolitécnico
1 daiGuardaPolytechnicof Guarda
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas
Liliana Lopes Madeira
novembro 12015
INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO COMUNICAÇÃO E DESPORTO DA
GUARDA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
LICENCIATURA EM COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS
LILIANA LOPES MADEIRA
Guarda, novembro de 2015
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
2015
i
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Nome: Liliana Lopes Madeira
Número de aluno: 5006476
Organização: Câmara Municipal da Guarda
Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço
Centro de Estudos Ibéricos
Morada: Rua Soeiro Viegas nº8
6300-758 Guarda
Portugal
Supervisora: Doutora Maria Alice Manso
Cargo na Instituição: Técnica Superior de Relações Públicas
Data de início de estágio curricular: 6 de outubro de 2014
Data de fim de estágio curricular: 16 de janeiro de 2015
Orientadora: Professora Doutora Florbela Rodrigues
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
2015
ii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais e irmãos, pela confiança depositada em mim,
por todo o esforço, carinho, compreensão e amizade que me transmitiram. Foi um
período cheio de desafios, dificuldades e alegrias que só se tornou possível de
concretizar com a ajuda da minha família.
Dedico ao meu namorado, por estar sempre presente em todos os bons e maus
momentos desta etapa da minha vida que agora termina e principalmente, por ter
acreditado em mim. Foi sem dúvida o meu suporte e contribuiu para o meu
desenvolvimento pessoal.
Dedico ainda a todos os amigos que conheci na academia e que se tornaram
fundamentais na minha vida. A todos eles um muito obrigado por estarem sempre ao
meu lado, nos bons e maus momentos.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
2015
iii
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Instituto Politécnico da Guarda, em especial à Escola Superior de
Educação, Comunicação e Desporto da Guarda por me receber e se ter mostrado uma
organização bastante acolhedora, o que facilitou a minha integração e crescimento
pessoal.
Agradeço em especial a todos os professores da Escola Superior de Educação,
Comunicação e Desporto, que sempre se tornaram bastante prestáveis e me ajudaram a
concretizar o sonho de obter a minha licenciatura e poder ter um futuro profissional
mais promissor.
À minha orientadora, Professora Florbela Rodrigues, pela paciência, dedicação e
tempo que despendeu para me ajudar na conclusão deste capítulo da minha vida.
À minha supervisora na Câmara Municipal da Guarda, Dra. Alice Manso que
sempre foi bastante prestável e me ajudou sempre que precisei, pelo tempo que passou
comigo na realização das tarefas e me ajudou na integração na instituição. Foi uma
grande ajuda durante os três meses de estágio.
Agradecer ainda às funcionárias do Centro de Estudos Ibéricos que sempre
foram um apoio e me ajudaram sempre que precisei e também a todas as pessoas que
conheci ao longo dos três meses de estágio.
Agradeço, por fim, a todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso
académico e que me ajudaram a crescer a nível pessoal e intelectual.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
2015
iv
ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ - 1 -
CAPÍTULO I ......................................................................................................................................
Resumo do Capítulo I ............................................................................................................ - 4 -
1.1 CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA ........................................................................ - 4 -
1.1.1. BIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOURENÇO.................................................. - 5 -
1.1.2. CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS .......................................................................... - 6 -
1.1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS ................. - 9 -
1.1.4. IDENTIDADE VISUAL DO CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS ................................. - 10 -
1.1.5.OS PÚBLICOS DA ORGANIZAÇÃO ....................................................................... - 12 -
1.2 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................... - 13 -
1.2.1. AS RELAÇÕES PÚBLICAS .................................................................................... - 14 -
1.2.2. DEFINIÇÃO DE UM GABINETE DE RELAÇÕES PÚBLICAS .................................... - 16 -
CAPÍTULO II .....................................................................................................................................
Resumo do Capítulo II ......................................................................................................... - 20 -
2.1.OBJETIVOS ................................................................................................................. - 20 -
2.2.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO ..................... - 21 -
2.2.1. ATUALIZAÇÃO DO MAILLING DO CEI ................................................................. - 21 -
2.2.2. RECOLHA E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO ............................................................. - 22 -
2.2.3. CONCEÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................... - 25 -
2.2.4. PARTICIPAÇÃO E REALIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E EVENTOS ........................ - 26 -
2.2.5. ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO DO CEI ................................................................ - 32 -
REFLEXÃO FINAL ...................................................................................................................... - 34 -
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... - 36 -
WEBGRAFIA ............................................................................................................................. - 37 -
ANEXOS ...........................................................................................................................................
Lista De Anexos ...........................................................................................................................
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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v
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Logótipo do CEI ..................................................................................................... - 11 -
Figura 2 - Ciclo de Conferências "O Estado de Direito no Século XXI" ................................ - 27 -
Figura 3 - Ciclo de Conferências "Saúde sem Fronteiras 2014" ............................................. - 28 -
Figura 4 - Ciclo de Conferências "O Estado de Direito no século XXI" ................................ - 29 -
Figura 5 - Programa "I Encontro Luso-Espanhol Bibliotecas Itinerantes" ............................. - 30 -
Figura 6 - Ciclo de Conferências "Saúde sem Fronteiras 2014 - Com Dor" ........................... - 31 -
Figura 7 - Iberografias 29 "Educação e Cultura Mediática: Análise de Implicações
Deseducativas" ........................................................................................................................ - 32 -
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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INTRODUÇÃO
Este relatório é o resultado da realização do estágio curricular no âmbito do
plano da Licenciatura em Comunicação e Relações Públicas. O principal objetivo da
realização deste relatório é dar a conhecer a organização, onde o mesmo decorreu e, ao
mesmo tempo, descrever todas as atividades que desenvolvi ao longo dos três meses,
enquanto estagiária da mesma.
O estágio decorreu em duas das organizações pertencentes à Câmara Municipal
da Guarda, mais propriamente na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e no Centro
de Estudos Ibéricos, no qual desempenhei funções de Relações Públicas, entre o período
de 6 de outubro de 2014 a 6 de janeiro de 2015.
O principal objetivo da realização deste estágio foi desempenhar várias funções
de Relações Públicas, como por exemplo, recolha e divulgação de informação,
realização de declarações e ofícios, participações em conferências, as quais estão
integradas no Plano de Estágio (Anexo I).
Com o decorrer do estágio foram vários os meios de pesquisa a que recorri, de
forma a conseguir fundamentar o meu trabalho da melhor forma, nomeadamente o
recurso a documentos, livros e pesquisas na Internet.
Através da realização deste relatório pretendo dar a conhecer o meu percurso na
organização, todas as atividades que desempenhei, tal como todas as atividades que
realizei. Para uma melhor compreensão da organização do relatório, este relatório
encontra-se dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo contextualizo de forma
breve a história da Câmara Municipal da Guarda, tal como da Biblioteca Municipal
Eduardo Lourenço e do Centro de Estudos Ibéricos, apresentando as suas
características, serviços e públicos, incluindo uma referência à importância das Relações
Públicas na organização e descrevendo as suas funções.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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No segundo capítulo descrevo de forma aprofundada todas as atividades que
desempenhei ao longo do estágio, as quais foram muito gratificantes e com as quais
aprendi muito.
A realização deste relatório permitiu utilizar os conhecimentos que adquiri, os
quais fizeram com que crescesse e adquirisse mais responsabilidade e gosto pela
profissão.
Por fim, farei uma breve análise do trabalho que desenvolvi durante o estágio,
fazendo referência à organização, aplicando os conhecimentos adquiridos durante o
curso e o estágio.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Resumo do Capítulo I
No primeiro capítulo faço uma breve introdução à organização, onde realizei o
meu estágio, a Câmara Municipal da Guarda, mais precisamente na Biblioteca
Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) e no Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Pretendo descrever um pouco do surgimento de todas as instituições, objetivos,
públicos que abrangem e a sua constituição. Descrevo também a importância das
Relações Públicas nestas organizações.
1.1 CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA
A Guarda nasceu em 27 de novembro de 1199, ano em que D. Sancho I concede
foral à cidade.
O edifício da Câmara Municipal encontra-se no centro da cidade da Guarda, na
rua Praça do Município. O Município da Guarda presta os seus serviços nos termos e
formas previstas da lei, tendo como principal objetivo das suas atividades o
desenvolvimento económico e social do concelho, de forma a proporcionar melhores
condições de vida, trabalho e lazer aos seus habitantes.
A Guarda, composta pelos seus catorze concelhos, as suas trezentas e trinta e
seis Freguesias, o seu vasto património cultural e arquitetónico, os seus gostos e
sabores, o seu “ar puro” e o seu sentimento raiano envolto por nova consciência de
cooperação Ibérica, constituem um irrefutável argumento que justifica, plenamente, a
“irremediável paixão” que escorre, dentro de todos aqueles que um dia têm o privilégio
de deixar-se envolver no “sentimento do Distrito da Guarda”1.
1 Fonte transcrita: “O Blog da Guarda - Bem-Vindo à Guarda”, http://www.gov-civ-guarda.pt/,
consultado a 5 de abril de 2015
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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1.1.1. BIBLIOTECA MUNICIPAL EDUARDO LOURENÇO
De acordo com uma lei publicada pelo governo português em 1870, seriam
criadas as Bibliotecas Populares, uma em cada concelho, tarefa dada às Câmaras
Municipais e que daria origem às Bibliotecas Municipais.
A 4 de novembro de 1880, a Câmara Municipal criou a Biblioteca Municipal,
que teve como primeira instalação o edifício do Governo Civil da Guarda. Em 1962, a
Fundação Calouste Gulbenkian, inaugura a Biblioteca Fixa nº41, que partilha o mesmo
espaço da Biblioteca Municipal. Em 1963, a Biblioteca Municipal muda de instalações
para a Praça Velha, no edifício da Cruz Vermelha. É em 1974 que se dá a segunda
mudança, desta vez, para a atual Escola do 1º CEB Augusto Gil, separando-se
fisicamente os dois agregados: de um lado o fundo documental da Biblioteca Municipal
e do outro o fundo documental da Biblioteca Fixa nº 41 da Fundação Calouste
Gulbenkian.
Em 1986, a Biblioteca volta a mudar de instalações, desta vez para o Solar Teles
de Vasconcelos, casa adquirida pela Câmara Municipal e aqui esteve até se mudar a 27
de novembro de 2008, aquando da inauguração da Biblioteca Municipal Eduardo
Lourenço.
A Biblioteca está inserida na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas da
Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, e dá apoio às Bibliotecas Escolares do
concelho, desde a sua criação em 2001, e dispõe de uma Biblioteca Itinerante, cedida
pela Fundação Calouste Gulbenkian à Câmara Municipal, em 1993.2
Os principais objetivos da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, são os
seguintes:
a) Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira
infância.
2 Fonte transcrita: Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, http://www.bmel.pt/a-biblioteca/historia,
consultado a 11 de março de 2015
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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b) Apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a
educação formal a todos os níveis.
c) Oferecer possibilidades de um criativo desenvolvimento pessoal.
d) Estimular a imaginação e criatividade das crianças e jovens.
e) Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço
pelas artes e pelas realizações e inovações científicas.
f) Facilitar o acesso às diferentes formas de expressão cultural das
manifestações artísticas.
g) Fomentar o diálogo intercultural e, em especial, a diversidade
cultural.
h) Apoiar a tradição oral.
i) Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação à
comunidade.
j) Proporcionar serviços de informação adequados às empresas
locais, associações e grupos de interesse.
k) Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a
informação e a informática.
l) Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e atividades
de alfabetização para os diferentes grupos etários.3
1.1.2. CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS
O Centro de Estudos Ibéricos (CEI) surgiu de uma ideia do Professor Eduardo
Lourenço, a 27 de novembro de 1999, como consequência da realização da
comemoração dos Oitocentos anos da cidade da Guarda. Este Centro de Estudos tem
como principal objetivo renovar e ampliar o conhecimento das diversas culturas da
Península Ibérica, não tendo fins lucrativos é formada pelas seguintes organizações:
Câmara Municipal da Guarda, Universidade de Coimbra, Universidade de Salamanca
e Instituto Politécnico da Guarda.
3 Fonte transcrita: Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, http://www.bmel.pt/a-biblioteca/missao-da-
bmel, consultado a 11 de março de 2015
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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O CEI pretende com esta parceria uma cooperação territorial, sendo o território
fronteiriço da Raia Central Ibérica, o centro privilegiado de atuação.
Os Cursos de Verão, foram a primeira aposta por parte do CEI, e de logo
obtiveram grande sucesso junto de alunos, professores e investigadores de Portugal e
Espanha, de forma que aumentou o número de participantes de ano para ano devido
ao caráter inovador da iniciativa, em formato e conceito, que permite aos
participantes conhecerem melhor a cultura ibérica e estudar novos temas.
Encontros, Seminários, Conferências e Exposições são outras das atividades
desenvolvidas pelo CEI, entre as quais, os Ciclos de Conferências “ O Direito e a
Cooperação Ibérica”, “Saúde Sem Fronteiras” são os que mais aderência tem por
parte do público.
Há ainda outras iniciativas por parte do CEI que merecem destaque, como é o
caso da atribuição anual do Prémio Eduardo Lourenço e a atividade editorial, como é
o caso das publicações da Coleção Iberografias e da edição da Revista de Estudos
Ibéricos “Iberografias”, que é o resultado de um Protocolo entre o CEI e a Editora
Campo das Letras.4
De acordo com os Estatutos (Diário da República nº 171, III Série, 25 de julho
de 2001), os objetivos do Centro de Estudos Ibéricos são os seguintes:
a) Cooperar com a Câmara Municipal da Guarda e as Universidades de
Coimbra e de Salamanca no desenvolvimento inter-regional e
internacional, no âmbito definido no artigo interior.
b) Atuar como pólo de encontro, de reflexão e de divulgação das culturas
portuguesa e espanhola, unidas por um laço ibérico comum.
c) Promover, divulgar, coordenar e apoiar programas e projetos de
investigação sobre o património cultural comum, as relações ibéricas,
a especificidade geográfica e todas as restantes áreas compreendidas
no âmbito definido no artigo anterior.
4 Fonte transcrita: Jacinto, et al., Cei: Conhecimento, Cultura, Cooperação- Dez Anos Depois (2010:9).
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d) Reforçar o relacionamento e a cooperação inter-regional através da
investigação e do ensino universitários e da atividade de instâncias
cívicas e culturais.
e) Contribuir para o intercâmbio entre organismos e departamentos
ligados à investigação e ao conhecimento científico que integrem os
membros do Centro e entre eles e entidades terceiras de idêntica
natureza.
f) Disponibilizar os serviços de cada um dos membros do Centro em
benefício das comunidades académicas e educacionais dos restantes,
conforme for decidido, segundo proposta fundamentada da Comissão
Executiva.
g) Apoiar a realização de ações de formação.
h) Promover a utilização das novas tecnologias no acesso à
documentação e à difusão de informação, designadamente entre
Bibliotecas e Arquivos de membros.5
Segundo as palavras do próprio Eduardo Lourenço a 27 de novembro de 1999,
na Sessão Solene Comemorativa dos Oitocentos Anos da Atribuição do Foral à
Cidade da Guarda: “ Essa é a vocação que eu desejo para a Guarda. Que ela seja hoje
a sentinela dum futuro comum para uma Ibéria que é um dos pólos desta Europa
onde todos nós queremos estar e, onde querendo ou não, já estamos.”6
O CEI está localizado na Guarda, entre Coimbra e Salamanca, de forma a criar a
união entre os dois países e a colaboração universitária das duas universidades com o
objetivo principal de investigar e desenvolver o espaço transfronteiriço, vendo a
fronteira como um elo de ligação e convergência entre duas culturas, entre dois
países.
5Fonte transcrita: Jacinto, et al., Cei: Conhecimento, Cultura, Cooperação- Dez Anos Depois (2010:17).
6 Fonte transcrita: Jacinto, et al., Cei: Conhecimento, Cultura, Cooperação- Dez Anos Depois (2010:15).
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Tendo em conta os estatutos do CEI, definidos anteriormente, especificaram-se
os seguintes objetivos e linhas estratégicas que orientem a sua atividade e função:
- Intensificar o envolvimento na cooperação territorial, potenciar a sua vocação
natural para desenvolver atividades comprometidas com os espaços de baixa
densidade, o contributo estruturante prestado para afirmar a centralidade da Guarda e
reforçar o eixo cultural e cientifico Coimbra-Salamanca organizado pelas respetivas
cidades e Universidades.
- Reforçar a parceria e a programação, dinamizar a formação, a investigação e a
divulgação científica e cultural para responder às necessidades regionais e às
expectativas dos atores locais e de um CEI mais ativo e empenhado na qualificação
das pessoas e na coesão dos territórios.
- Ampliar a rede internacional de investigadores, transformar a rede de
investigação que atualmente se organiza em torno do CEI numa plataforma que,
focada na competitividade e na inovação dos espaços de baixa densidade e
fronteiriços, permita intensificar o debate, a troca de experiências e a transferência de
conhecimentos sobre temas de interesse para este tipo de regiões.7
1.1.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS
Um organograma é uma representação gráfica, feita para definir de forma
hierárquica uma organização, um negócio ou empresa. Esta representação gráfica tem
como finalidade demonstrar a função que cada um desempenha dentro da organização.
7 Fonte transcrita: “Centro de Estudos Ibéricos”, http://www.cei.pt/cei/genese.htm, consultado a 19 de
março de 2015
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De uma forma geral, pode dizer-se que o organograma é uma “fotografia” da
divisão de atividades de cada organização, ou seja, define quais são os cargos que cada
um ocupa.8
Há vários tipos de organograma: o organograma vertical, o organograma
circular, o organograma horizontal, o organograma funcional e o organograma
matricial. No caso do Centro de Estudos Ibéricos o organograma é o horizontal, ou seja,
todos os cargos ocupam a mesma importância na organização (Anexo II).
1.1.4. IDENTIDADE VISUAL DO CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS
Nos dias de hoje é cada vez mais importante para cada instituição, a transmissão de
uma imagem de notoriedade e positividade, que a distinga das mais diversas instituições
junto do seu público, definindo-se assim a identidade visual como o conjunto de
elementos formais que representa visualmente e de forma sistematizada, um nome,
produto, empresa, instituição e serviço.9
De acordo com J. Martins Lampreia (1992), os fatores de notoriedade e positividade
são divididos em duas categorias, os fatores de posse e os fatores dinâmicos, que devem
ser tidos em consideração, aquando da criação da identidade visual de cada organização.
Os fatores de posse englobam todos os elementos que a organização tem, ou seja, os
funcionários, elementos físicos e materiais, instalações e serviços prestados. Se a
organização encontrar harmonia entre todos os elementos, então obterá o prestígio e
notoriedade que necessita.
8 Fonte transcrita: “Organograma”, http://queconceito.com.br/organograma, consultado a 22 de março de
2015
9 Fonte transcrita: “Identidade Visual: a personalidade representativa da empresa”,
http://www.mk2.com.br/mk2/identidade-visual-a-personalidade-representativa-da-empresa.asp,
consultado a 23 de março de 2015
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Na minha opinião, o Centro de Estudos Ibéricos é uma instituição com muito valor e
notoriedade para com a comunidade, e, principalmente, para o seu vasto público.
Tendo em conta os elementos de posse, eu penso que o espaço é adequado e bem
estruturado, daí o bom funcionamento da instituição. A nível ergonómico, penso que o
material que nele consta está em bom estado e ajuda ao bom trabalho realizado na
instituição. A organização, CEI, possui uma identidade monolítica, isto é, utiliza apenas
o nome e o mesmo estilo visual para todos os serviços e elementos.
Quanto aos fatores dinâmicos, são os elementos que constituem a identidade visual
do Centro de Estudos Ibéricos, ou seja, nome, slogan e logótipo. Elementos estes que se
revelam fundamentais para a transmissão de uma imagem de prestígio para a
organização.
A este conjunto de elementos normalmente vem associado um logótipo, como é o
caso do Centro de Estudos Ibéricos que possui um nome abreviado, que faz referência
ao nome da instituição. O logótipo é bastante importante, como identidade da empresa,
e no caso específico do Centro de Estudos Ibéricos tem sofrido algumas mudanças ao
longo do tempo, contando sempre com as cores amarelo, verde e vermelho e azul. A
identidade visual trata unicamente de uma representação gráfica da identidade
corporativa, unindo os conceitos e valores da organização. Na figura 1, apresento o
logótipo do Centro de Estudos Ibéricos.
Figura 1 - Logótipo do CEI
Fonte: Centro de Estudos Ibéricos, www.cei.pt
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1.1.5.OS PÚBLICOS DA ORGANIZAÇÃO
Todas as organizações pretendem atingir um determinado público, para que os
seus serviços e/ou produtos atinjam os seus interesses.
De acordo com Caetano et al., (2005:41) os públicos de uma instituição são um
grupo de pessoas de interesse para a mesma, estando direta ou indiretamente
relacionados e para os quais o trabalho de Relações Públicas se desenvolve.
É necessário determinar quais os públicos de cada organização, para que as
tarefas empreendidas pelas Relações Públicas se tornem eficazes juntos do mesmo.
Assim, é preciso estabelecer-se um critério que distinga o público na organização.
Divide-se então o público da organização em público interno e público externo.
Os públicos internos são os funcionários, administração, direção da empresa,
onde as ações de relações públicas se desenvolvem, com o objetivo de criar um
clima agradável na organização, para que todos os membros trabalhem pelos
mesmos valores e objetivos, conseguindo maior produtividade e uma imagem
interna positiva.10
Caetano disse: “ Toda a instituição é uma comunidade de trabalho, o que faz
dela um organismo vivo e sobre o qual se devem debruçar cuidadosamente as
Relações Públicas.” (2005:43).
Os públicos externos são os grupos de pessoas para qual o público interno
trabalha, com o objetivo principal de fidelizar, transmitir uma imagem positiva,
verdadeira e de prestígio para a empresa. Todas as ações desenvolvidas pelas
Relações Públicas têm como objetivo principal ir ao encontro dos desejos, vontades
e opiniões do público que se pretende atingir, para crescer no mercado. Os públicos
externos do Centro de Estudos Ibéricos são as Universidades, Politécnicos,
Hospitais, Câmaras, e no geral, os funcionários públicos nas suas diferentes áreas.11
10
Fonte transcrita: Caetano, et al., Gestão da Comunicação, (2005:44) 11
Fonte transcrita: Caetano, et al., Gestão da Comunicação, (2005:45)
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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“As Relações Públicas são um conjunto de técnicas e de processos destinados a
promover a imagem de uma instituição e assegurar a boa vontade do público
relativamente a ela, à sua prática e aos serviços que presta ou pretende prestar à
coletividade.” (Caetano et al., 2005:34).
1.2 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
Segundo Lampreia (s./d.:23)“A comunicação é o suporte da vida em sociedade;
nenhum grupo poderia sobreviver se não existisse uma troca de comunicações entre
os seus elementos.”
Qualquer instituição social para se desenvolver e crescer junto do público
depende da confiança que o público dessa instituição deposita nela. É necessário
manter-se um clima de confiança que permita um diálogo permanente entre ambas
as partes, através da utilização de vários meios.
Para estar em permanente contacto com o seu público, a instituição deverá criar
um sistema de comunicação, para que assim o seu público esteja a par das suas
atividades e do seu trabalho na organização. Este trabalho fica a cargo dos diretivos
da instituição, que informa o seu público no geral, das suas atividades e política
institucional, facilitando a livre circulação de informação, de modo a criar um clima
de diálogo permanente entre instituição e público.
Designa-se com “comunicação institucional” o sistema de comunicações
estabelecido tanto no interior como no exterior da empresa. Esta comunicação tem
por base uma política de comunicação, dividida em quatro itens:
1. A instituição deve reconhecer o princípio segundo o qual detém o
poder e dever de informar, assim os administrados têm o direito à
informação.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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2. Deve haver um entendimento assumido pela instituição de que a
informação constitui um pressuposto fundamental para obter a
integração dos administrados nos seus objetivos.
3. Deve haver um entendimento por parte da instituição no que
respeita às vantagens de utilizar na comunidade o potencial de
liderança que a opinião dos trabalhadores assume na difusão das
mensagens instituições, o que significa que um trabalhador bem
informado funciona como um líder de opinião na difusão das
mensagens.
4. Por fim, o respeito da instituição relativamente ao direito da
comunidade em aceder à realidade institucional.12
De acordo com Caetano et al, (2005:37), o departamento de Relações Públicas
de uma instituição deverá respeitar os requisitos a que a técnica de comunicação
deverá obedecer, tendo a organização condições para atingir mais facilmente os
seus objetivos: criar e manter a “boa imagem” junto dos seus públicos.
1.2.1. AS RELAÇÕES PÚBLICAS
As relações públicas podem definir-se como o conjunto de atividade destinadas a
estabelecer e manter um clima favorável entre uma entidade, pública ou privada, e
os seus diferentes públicos.
São várias as definições que são atribuídas às Relações Públicas, mas na minha
opinião as que melhor definem um profissional de relações públicas são as
seguintes:
Para a Associação Francesa de Relações Públicas, “Chamamos Relações
Públicas às atividades desenvolvidas por um grupo, tendo em vista o
12
Fonte transcrita: Caetano, et al., Gestão da Comunicação, (2005:36)
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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estabelecimento e a manutenção das boas relações entre os membros do
grupo e entre os grupos e os diferentes setores de opinião pública.”
Para o Instituto Britânico de Relações Públicas: “Entende-se por relações
públicas o esforço deliberado, planificado, coeso e contínuo da alta
administração para estabelecer e manter uma compreensão mútua entre
uma organização pública ou privada e o seu pessoal.”
Para Sam Black, (García,1999:67), “A prática das relações públicas é a arte e a
ciência de conseguir a harmonia com o meio envolvente através da compreensão
mútua, baseada na verdade e numa informação completa.”. Desta forma, deve fazer-
se de tudo para se melhorar a compreensão mútua entre uma organização e todos
aqueles que, dentro ou fora, tenham contacto com a organização, através da
divulgação de informação, pela forma de publicidade, exposições e apoios visuais.
Podem assim, distinguir-se dois tipos de relações públicas, internas e externas
As relações públicas internas, também designadas de relações humanas na
empresa, funcionam como elo de ligação entre a administração e o pessoal, visando
uma boa comunicação interna e a criação de um bom ambiente de trabalho.
Por outro lado, as relações públicas externas, visam o bom entendimento entre a
empresa e os seus diferentes públicos externos, como os fornecedores, comunidade,
consumidores, e tudo quanto diga respeito à projeção de uma imagem positiva para
o exterior.
Uma das principais características das relações públicas, quer a nível interno
quer externo, é a existência permanente do feedback, ou seja, a comunicação é feita
nos dois sentidos, ascendente e descendente, permitindo assim o diálogo. Considera-
se comunicação ascendente, quando vai do público para a empresa, ou dos
empregados para a administração, é descendente quando tem o sentido inverso, isto
é, vai da empresa para o público ou da administração para os empregados.
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A principal ambição de um profissional de relações públicas é sempre trabalhar
para que a organização estabeleça uma boa relação com os seus público e assim,
transmitir uma imagem de positividade. Como Frank Jefkins (García, 1999:71)
indicou “As relações públicas são a aplicação de todas as formas de comunicação
planificadas, dentro e fora, entre uma organização e o seu público, com a finalidade
de atingir objetivos específicos, no que respeita ao entendimento mútuo.”
1.2.2. DEFINIÇÃO DE UM GABINETE DE RELAÇÕES PÚBLICAS
Um gabinete de relações públicas deverá ter a preocupação de criar e manter um
ambiente saudável e funcional, interna e externamente, de modo a inspirar confiança,
compreensão e boa vontade, influenciando assim de forma positiva as ações e projetos
da organização.
As principais técnicas comunicacionais desenvolvidas por um gabinete de
relações públicas são o marketing, publicidade, jornalismo e propaganda. Um gabinete
de relações públicas tem também a função de adaptar uma organização social à sua zona
de influência pública, através da concretização de determinados objetivos e mediante o
desenvolvimento de atividades pensadas e desempenhadas pelo público interno, para
afetar de forma honesta um determinado público externo.13
Para Caetano et al. (2005:35), as relações públicas têm como função informar o
público e recolher a opinião do mesmo relativamente à instituição e aos seus serviços
e/ou produtos. E será o feedback que permitirá ao relações públicas organizar e planear
a sua atividade. A opinião pública permitirá que seja delineada uma política
institucional mais correta e objetiva para com o público.
13
Fonte transcrita: Caetano et al., Gestão da Comunicação, (2005:35)
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As principais funções de um gabinete de Relações Públicas (Caetano et
al.,2005:33) são:
Colaboração com os vários departamentos para a divulgação interna e
externa da organização.
Recolher e centralizar toda a informação.
Comunicação Web (notícias, mailling-list, gestão de conteúdos).
Organização de eventos.
Assessoria de imprensa (organização da comunicação social, press
release, clipping).
Gestão de publicidade.
Produção de suportes gráficos de comunicação (cartazes, folhetos).
Guia de acolhimento.
Estabelecer uma comunicação constante.
Recolha e organização da informação.
Informar o público afetado por determinadas decisões tomadas.
Informar a administração da organização dos resultados das ações
realizadas.
O profissional de relações públicas deve utilizar uma linguagem cuidada, clara e
concisa, existindo a necessidade de comunicar de uma forma correta, para que a
informação transmitida não seja distorcida.
Diz-se assim que, as relações públicas são um conjunto de técnicas e de
processos destinados a promover a imagem de uma instituição e a assegurar a boa
vontade de público relativamente a ela, à sua prática e aos serviços que prestam à
coletividade.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Podemos concluir dizendo que “O exercício das relações públicas significa
programar, dirigir, conduzir de forma sistemática e profissional atividades de empresa
que sirvam para comunicar eficazmente à opinião pública o que faz a empresa, como e
para que o faz; ajudam-nos também a determinar o grau de satisfação do público que
servimos e a poder adequar-nos, consequentemente, às exigências e satisfazer as suas
legítimas expectativas.” (García, 1999:73)
Tanto no Centro de Estudos Ibéricos, como na Biblioteca Municipal Eduardo
Lourenço, denota-se a importância do gabinete de Relações Públicas, pois em ambas as
instituições o número de eventos desenvolvidos mensalmente é elevado e como tal, é
necessário informar a população e assim chamar o maior número de interessados a
participar nestas.
Assim, um gabinete de relações públicas permite desenvolver formas de chamar
à atenção, como é o caso da realização de cartazes e panfletos a divulgar as atividades, a
manutenção de sites que permitem a divulgação das atividades de uma forma ainda mais
pormenorizada. A realização do press book em ambas as instituições permite também a
consulta pormenorizada das notícias que saem semanalmente nos jornais da região.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Resumo do Capítulo II
Neste capítulo irei descrever as diferentes atividades que desenvolvi ao longo
dos três meses de estágio curricular. De forma mais aprofundada, e tendo em conta o
que aprendi durante a licenciatura, vou apresentar e descrever o trabalho que
desenvolvi, incluindo as dificuldades que encontrei durante o estágio.
Durante a realização do meu relatório, aprofundei conhecimentos relativamente
ao que aprendi durante o decorrer da licenciatura e conciliei-os com os
conhecimentos que adquiri durante o meu estágio.
O gabinete de relações públicas é importante nestas instituições, pois é uma
forma de divulgar todas as atividades que se realizam e consequentemente, permite
informar o público interessado, a participar nas mesmas, o que me permitiu também
um maior conhecimento interno das instituições e aprender a lidar com o público.
2.1.OBJETIVOS
No Plano de Estágio (Anexo I), encontram-se descritas algumas das atividades
que desenvolvi durante o período de estágio.
Durante este período tive a oportunidade de realizar diversas funções na área das
relações públicas e da comunicação, o que me deu oportunidade de aprender com as
diversas situações com que me deparei e desenvolvendo as minhas capacidades para
enfrentar cada uma das atividades que me foram propostas, preparando-me assim
para o mercado de trabalho.
Neste período contei sempre com o apoio da minha supervisora e colegas na
realização das minhas tarefas, que tiveram como principal objetivo a divulgação da
organização e realização de conferências e eventos.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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2.2.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O
ESTÁGIO
Durante os três meses de estágio tive a oportunidade de desenvolver várias
atividades, as quais estiveram de acordo com as aptidões, enquanto estudante de
Comunicação e Relações Públicas.
Neste capítulo descrevo cada uma das atividades que realizei, de forma mais
aprofundada, de forma a dar a conhecer um pouco do trabalho realizado pelo Centro
de Estudos Ibéricos e pela Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.
2.2.1. ATUALIZAÇÃO DO MAILLING DO CEI
Num mundo em constante evolução é necessário estar sempre atualizado em
relação às novas tecnologias, e o e-mail é uma delas. É uma forma fácil de transmissão
de informação e sem custos para quem a envia e para quem recebe. Durante a realização
da atualização do mailling do CEI fiquei a perceber que a divulgação de todas as
atividades passa por este suporte de divulgação.
Diz-se portanto que o correio eletrónico, ou e-mail, é um serviço que permite a
troca de mensagens, através de sistemas de comunicação eletrónicos. Conceito este,
usado para fazer alusão ao sistema que proporciona este serviço através da Internet e
que permite fazer referência a outros sistemas similares que recorrem a várias
tecnologias. As mensagens de correio eletrónico possibilitam o envio, não só de textos,
como de qualquer tipo de documento digital (imagens, vídeos, áudios, entre outros).14
14 Fonte transcrita: “O correio eletrónico”, http://conceito.de/correio-electronico, consultado a 4 de abril
de 2015
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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O correio eletrónico também tem as suas próprias caixas de correio: são os
servidores que guardam temporariamente as mensagens até que o destinatário as reveja,
o que permite que o público a quem se destinam as mensagens não perca nenhuma
atividade ou evento que lhe for sugerido.
O correio eletrónico no CEI está organizado por atividades, ou seja, em cada
atividade estão os e-mails de todas as pessoas que se inscrevem nas atividades. Desta
forma, é mais fácil de entrar em contacto com cada uma para transmitir informações.
A minha tarefa neste caso, foi pegar em todos os e-mails de cada uma das
atividades e excluir os que se repetem, de forma a organizar toda a informação e
permitir uma mais fácil pesquisa da informação pretendida.
2.2.2. RECOLHA E ANÁLISE DE INFORMAÇÃO
O Press Book também conhecido como arquivo de imprensa ou clipping, é
realizado pelo relações públicas ou pelo técnico de comunicação, de uma forma regular
e é um serviço muito importante no quotidiano das organizações.
O serviço do press book consiste em extrair de um veículo de comunicação
(rádio, televisão, internet, revista e jornal impresso), tudo quanto diga respeito a um
assunto contratado, sendo uma forma de se saber se o nome, empresa, produto ou
organização foram citados pela comunicação social, preparando assim o assessor de
imprensa ou especialista da área a responder de forma adequada a qualquer situação que
apareça e assim, poder apresentar com uma certa periocidade (semanalmente,
mensalmente ou trimestralmente) aos responsáveis das organizações.15
Assim, a recolha de informação poderá ser utilizada pela organização para nos
termos da lei, exigir pedidos de retificação por considerar a informação divulgada
injuriosa, deturpada, infundada, contribuindo dessa forma para denegrir o bom nome e
15
Fonte transcrita: Apontamentos cedidos na disciplina de Relações Públicas e Comunicação Social, do
curso de Comunicação e Relações Públicas, (2010).
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imagem da organização. “A comunicação e a interpretação, as comunicações e as ideias
de uma instituição face aos seus públicos, a comunicação de informação, ideias e
opiniões procedentes dos mesmos públicos face à instituição, constituem um esforço
sincero para se estabelecer uma mutualidade de interesses; é o que cria a adaptação
harmoniosa de uma instituição à sua comunidade.” (García, 1999:69).
No Centro de Estudos Ibéricos o press book é feito semanalmente e constituía os
seguintes jornais: Terras da Beira; O Interior; Jornal do Fundão e A Guarda. Além dos
jornais, também pesquisei em alguns sites portugueses e espanhóis que continham
informação das atividades do CEI.O press book, na organização é feito da forma
tradicional, ou seja, através do recorte das notícias e depois colado numa ficha técnica
que contém o logótipo da organização, e uma folha de rosto, onde constam o logótipo
da organização e as informações relativas ao jornal (nome, publicação, secção, assunto,
página e data).
Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, o press book é feito também
semanalmente e constitui os seguintes jornais: Terras da Beira; O Interior e A Guarda.
No caso da Biblioteca o press book é feito em formato digital e contém as mesmas
informações que redigi no parágrafo anterior. No Anexo III, apresento um exemplo de
uma notícia da Biblioteca Municipal.
Em ambas as instituições todas as notícias recolhidas são sobre o trabalho
desenvolvido pelas mesmas, ou sobre eventos que tiveram lugar nas mesmas.
Outras das atividades que realizei, foi a análise de inquéritos, entregues em
conferências realizadas pelo CEI, e que vou abordar de forma mais pormenorizada no
ponto 2.2.4.
Os inquéritos por questionário, foram entregues a cada pessoa que fez parte das
conferências realizadas no ano de 2014 e têm como principal objetivo perceber a
preferências dos inquiridos em relação aos diversos temas propostos em cada uma das
conferências realizadas.
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Os inquéritos por questionário no caso do CEI, baseia-se em perguntas abertas e
perguntas fechadas. As perguntas abertas são feitas no caso de o objetivo ser, por
exemplo, saber o que pode ser melhorado nas atividades ou o que poderiam acrescentar
às mesmas, ou seja, requer uma resposta elaborada. No caso das perguntas fechadas, o
inquirido escolhe entre as respostas alternativas dadas, por exemplo, se for relativo ao
grau de satisfação do serviço, responde entre as opções que vão de muito insatisfeito a
muito satisfeito.
Como o inquérito se baseia em perguntas abertas e fechadas, torna-se útil
quando o objetivo é obter informação qualitativa para complementar e contextualizar a
informação quantitativa obtida por outras variáveis. (Hill et al. 2000:95)
Desta forma, quando os responsáveis realizarem uma conferência têm em conta
a opinião do seu público e fazerem sempre melhor, para terem cada vez mais adesão e
transmitirem uma boa imagem para quem frequenta assiduamente as conferências.
No Anexo IV, consta um inquérito por questionário, neste caso relativo ao
Ciclo de Conferências “Saúde sem Fronteiras”.
Durante o mês de novembro, a Câmara Municipal da Guarda, o Centro de
Estudos Ibéricos e a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço levaram a cabo a
realização de duas exposições no Paço do Concelho. As exposições foram:
“Transversalidades – fotografia sem fronteiras 2014” e “Exposição de Brinquedos –
Memórias de Infância” e a sua abertura coincidiu com o Dia da Cidade, ou seja, 27 de
novembro de 2014.
Para que o evento tivesse a adesão de muita gente e fizesse sucesso durante o
tempo que estivesse exposta. Para que isso acontecesse foi preciso divulgar com
antecedência, os eventos, e coube-me a mim fazer a divulgação através de e-mail,
correio e distribuição dos panfletos pelos pontos-chave da cidade, tais como cafés,
escolas, pontos de turismo, fazendo assim com que o evento chegasse ao maior número
de pessoas possíveis.
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Nos Anexos V e VI, são apresentados respetivamente, os panfletos do
“Transversalidades – fotografia sem fronteiras” e “Exposição dos brinquedos –
Memórias de Infância”.
2.2.3. CONCEÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS
Em cada instituição é necessário ter sempre toda a informação atualizada, de
forma a mais fácil consulta e atualização da mesma. Enquanto estagiária na área de
comunicação e relações públicas coube-me a mim, redigir alguns dos documentos a
enviar a todos aqueles que fazem parte da instituição CEI. Alguns dos documentos que
redigi foram declarações, ofícios, protocolos e ainda a atualização de etiquetas,
referentes às conferências que se realizaram.
Durante os três meses de estágio, realizei estas tarefas por diversas vezes, o que
permitiu aperfeiçoar o meu vocabulário e a dominar os programas utilizados na
conceção dos documentos.
As declarações eram pedidas regularmente e para cada pessoa poder comprovar
que esteve presente naquela atividade, ou seja, servem de comprovativo, exemplo que
apresento no Anexo VII.
Também os ofícios são realizados para o comprovativo de algo, mas como o
envio de um certificado ou de um cheque. No Anexo VIII apresento também um
exemplo de um ofício que redigi.
Para que cada conferência tenha muita adesão é necessária a sua divulgação, e
entre outras formas, é feita através de correio, e para que isso seja possível é necessário
pesquisar os possíveis interessados, fazer as etiquetas e depois enviar as cartas.
Uma das conferências do “Estado de Direito no Século XXI” dizia respeito à
Banca, e no Anexo IX apresento um exemplo de etiqueta que realizei com o propósito
de divulgar a atividade.
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2.2.4. PARTICIPAÇÃO E REALIZAÇÃO DE CONFERÊNCIAS E EVENTOS
Durante os três meses de estágio, tive a oportunidade de fazer parte de várias
conferências e eventos, o que contribuiu para a minha aprendizagem e desenvolvimento,
enquanto relações públicas. Foi bastante importante para mim e enriqueceu o meu
conhecimento, o que me permitiu melhorar no decorrer da organização das
conferências.
Todas as conferências eram organizadas de acordo com uma estrutura, ou seja,
como eram organização do CEI, então éramos nós a organizar o espaço, de forma a
correr tudo bem no dia. Era-me dado por uma das responsáveis uma lista com tudo o
que era necessário levar e era eu a organizar os documentos e material necessário para a
conferência (Anexo X).
A sala de apresentação da conferência continha sempre as bandeiras e a tarja do
CEI, e a mesa dos conferencistas continha guardanapo, copo e uma garrafa de água para
cada um, tal como um computador portátil e microfones para os conferencistas.
Na mesa constam também as placas de reservados que tinham o nome do
conferencista e o seu posto de trabalho. Todos eles eram colocados de acordo com a sua
importância, e durante a conferência, à medida que iram terminando as apresentações eu
ia trocando as placas de reservados, tal como as águas, copos e guardanapos.
Na figura 2,está representada uma das conferências onde constam todos os
elementos referidos acima.
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Figura 2 - Ciclo de Conferências "O Estado de Direito no Século XXI"
Arquivo do CEI
Todos os presentes na conferência tinham consigo uma pasta de documentação
que dizia respeito à conferência, que era da minha responsabilidade, e que continha
informação sobre o currículo e resumo do trabalho desenvolvido por cada um dos
conferencistas, alguma folhas em branco para poderem tirar apontamentos e um
panfleto da conferência. Todas elas eram entregues à entrada, na mesa de secretariado.
Cada pessoa participante na conferência necessitava de uma inscrição prévia,
realizada no site do CEI (www.cei.pt), e no dia da conferência, era apontada no folha de
presença à medida que cada participante chegava, para facilitar depois na entrega dos
certificados de participação, no fim de cada conferência. Além desse certificado e
devido ao protocolo existente entre o CEI e as várias universidades, todas as pessoas
que participassem, em quatro conferências, receberão um certificado assinado pela
Universidade de Salamanca.
A mesa do secretariado era composta por duas pessoas, no caso, as responsáveis
do CEI, e esta continha um panfleto em ponto grande da conferência em questão, vários
panfletos da mesma conferência e de outras que estivessem para acontecer, como forma
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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de divulgação. Se a conferência se realizasse de manhã, então a meio era feito um coffee
break, para os conferencistas.
Cada conferência era apresentada pela Dra. Alexandra Isidro, Coordenadora do
Centro de Estudos Ibéricos, e nelas estavam presentes oradores portugueses e espanhóis.
No fim de cada conferência havia sempre um período de debate, para que
pudessem ser expostas as dúvidas dos presentes e respondidas, da melhor forma pelos
conferencistas. A cada conferencista, era oferecido um saco com algumas das revistas e
livros do CEI, como forma de agradecimento.
Durante o mês de outubro, foram três as atividades das quais fiz parte, a
primeira, ”Otimismo precisa-se”, a qual faz parte do Ciclo de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014” (Figuras 3), em que o respetivo programa se encontra no Anexo XI, e
onde, no final foi entregue um certificado de participação a todos os presentes (Anexo
XII).
Figura 3 - Ciclo de Conferências "Saúde sem Fronteiras 2014"
Arquivo do CEI
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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As restantes conferências que se realizaram durante o mês de outubro foram as
seguintes: a 23 de Outubro, O Estado de Direito no século XXI “ A perspetiva Jurídico-
criminal” (Figura 4) e a 24 de outubro, I Encontro Luso-Espanhol de Bibliotecas
Itinerantes (Figura 5), e encontram-se respetivamente em anexo os programas de ambas
(Anexos XIII e XIV).
Em cada uma destas conferências foram entregues os certificados de
participação a todos os presentes, os quais estão representados, respetivamente, no
Anexo XV e Anexo XVI.
Figura 4 - Ciclo de Conferências "O Estado de Direito no século XXI"
Arquivo do CEI
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Figura 5 - Programa "I Encontro Luso-Espanhol Bibliotecas Itinerantes"
Arquivo do CEI
Durante o mês de novembro participei também nas atividades que se realizaram,
no que diz respeito ao Ciclo de Conferências “Saúde sem Fronteiras 2014”, a 6 de
Novembro,“ Com Dor”, (figura 6) e “O Estado de Direito no Século XXI”, a 20 de
Novembro, “A perspetiva Jurídico-económica”, recebendo assim, os certificados de
participação, os quais apresento nos Anexos XVII e XVIII, respetivamente.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Figura 6 - Ciclo de Conferências "Saúde sem Fronteiras 2014 - Com Dor"
Arquivo do CEI
Ainda durante o mês de novembro, no dia 28, decorreu a apresentação do
Catálogo "Transversalidades: Fotografia sem Fronteiras 2014” e apresentação da
Revista “Iberografias 10”, os quais contaram com a presença de alguns dos vencedores
das fotografias que estão apresentadas no catálogo.
Durante o mês de dezembro realizou-se a última atividade do Ciclo de
Conferências “Saúde sem Fronteiras 2014”, a de dezembro, “Doenças Autoimunes – um
mundo ainda por descobrir”, da qual apresento o certificado de participação no Anexo
XIX.
Depois de se realizarem todas as atividades do Ciclo de Conferências “Saúde
sem Fronteiras 2014”, fiz a contagem dos participantes neste Ciclo, para assim ver
quem tinha quatro ou mais conferências, e assim receberem o Certificado de
participação, enviado pela Universidade de Salamanca, de acordo com o protocolo entre
as instituições.
A última atividade do qual fiz parte, enquanto estagiária do CEI, foi a
apresentação do Livro “Iberografias Nº 29, Educação e Cultura Mediática: Análise de
Implicações Deseducativas”, a 10 de Dezembro (figura 7).
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Figura 7 - Iberografias 29 "Educação e Cultura Mediática: Análise de Implicações
Deseducativas"
Arquivo do CEI
Todas estas atividades realizadas pelo CEI têm grande impacto na cidade da
Guarda e ajudam ao crescimento da mesma, aumentando consideravelmente o
conhecimento de todos os que nelas participam.
2.2.5. ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO DO CEI
Durante o mês de dezembro e janeiro, e com o fim das atividades e conferências
todas as tarefas que desempenhei, passaram por organizar os documentos de 2014,
para que o arquivo do CEI ficasse organizado e com espaço para as novas
atividades, ou seja, retirar toda a informação que já não será necessária em 2015,
deixando apenas o que é importante para o novo ano de atividades.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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Desta forma, reorganizei o arquivo do CEI, fiz a contagem de todos os livros e
revistas que aqui constam, para que a sua consulta se torne mais fácil para quem
necessitar de informação.
Atualmente, alguns dos livros do CEI encontram-se disponíveis na plataforma
on-line, podendo ser consultados e/ou descarregados através da página abaixo
assinalada.16
Durante o mês de janeiro, terminei o press book do CEI e da Biblioteca
Municipal Eduardo Lourenço, para que todas as notícias ficassem organizadas e
assim, de mais fácil consulta para quem necessite, sendo estas as últimas tarefas que
desempenhei no estágio.
16
Fonte: “Centro de Estudos Ibéricos”, http://pt.scribd.com/Centro%20de%Estudos%20Ibéricos,
consultado a 10 de outubro de 2015
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REFLEXÃO FINAL
Durante os três meses de estágio tive oportunidade de fazer parte de duas boas
instituições, as quais me receberam muito bem, e perceber realmente como as
mesmas funcionam, e desta forma poder aplicar toda a minha aprendizagem em
comunicação e relações públicas, na prática.
No decorrer do três meses de estágio deparei-me com várias situações, algumas
um pouco mais complicadas, para quem está no começo, como foi o meu caso, mas
que me obrigaram a aprender a lidar com todas as situações e que de alguma forma
me ajudaram a crescer enquanto estagiária de relações públicas.
Todas as atividades que desenvolvi, principalmente as conferências fizeram com
que tivesse um crescente envolvimento social, o que me motivou para melhorar o
meu desempenho enquanto relações públicas.
Esta experiência foi bastante enriquecedora para mim profissional e
pessoalmente, motivando-me para querer fazer sempre mais e melhor. Vontade que
me foi incutida também pelos professores do curso de comunicação e relações
públicas, que puxam por nós para sermos o melhor possíveis e nunca desistir
perante as adversidades.
Durante o estágio apercebi-me também que o nível de trabalho numa
organização não é constante, e com isto quero dizer que há semanas com bastante
trabalho, principalmente quando se preparam conferências, mas depois há dias em
que o nível de trabalho diminui bastante.
Esta experiência permitiu-me elevar o meu nível de conhecimento e aprender
todos os dias, principalmente, porque lidei diariamente com profissionais de outras
áreas, o que foi enriquecedor para mim e fez com que todas as atividades que
desempenhei fossem sempre desempenhadas com a maior vontade.
Fazendo um balanço dos meus três meses de estágio, posso dizer que foram
bastante positivos e que complementaram a minha formação académica e também a
minha capacidade de organização. Este estágio deu-me a oportunidade de
desenvolver e aprofundar os conhecimentos que adquiri enquanto estudante de
Comunicação e Relações Públicas.
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Durante o período de estágio deparei-me com várias dificuldades na realização
de algumas tarefas, que agora considero fáceis, devido à minha falta de experiência,
mas que com o passar do tempo fui corrigindo e realizando as mesmas mais
facilmente, e claro que para isso contribuíram todas as pessoas que me ajudaram na
realização do estágio, tanto no CEI, como na BMEL.
Durante o tempo de duração do curso de Comunicação e Relações Públicas e
posteriormente no estágio, fui sempre aprendendo com os professores, colegas e
amigos, que de forma positiva e mesmo negativa, contribuíram para o meu
crescimento profissional e pessoal.
Por fim, considero que o meu estágio foi positivo e ajudou-me a nível pessoal e
profissional, o que fez com que a minha vontade em ser uma profissional relações
públicas aumentasse, pois considero que esta área pode abrir muitos caminhos e a
novos desafios. “As relações públicas são a aplicação de todas as formas de
comunicação planificadas, dentro e fora, entre uma organização e o seu público,
com a finalidade de atingir objetivos específicos, no que respeita ao entendimento
mútuo.” (García, 1999:71).
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- 36 -
BIBLIOGRAFIA
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Garcia, M.M. (1999). As Relações Públicas. Lisboa: Editorial Estampa.
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Jacinto, et al. (2010). Cei: Conhecimento, Cultura, Cooperação- Dez Anos Depois.
Guarda: Peres – Soctip Indústrias Gráficas, S. A.
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Gestão. Lisboa: Texto Editora.
Lampreia, J.M. (S./D.). Técnicas de Comunicação. Sintra: Publicações Europa
América Lda.
Relatório de Estágio – Câmara Municipal da Guarda
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WEBGRAFIA
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BMEL (2015). Missão. Consultado a 10 de março de 2015, em http://www.bmel.pt/a-
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CMG (2015), Câmara Municipal da Guarda. Consultado a 5 de abril de 2015, em
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O Blog da Guarda, “Bem-vindo à Guarda”, consultado a 5 de abril de 2015 em
http://www.gov-civ-guarda.pt/.
Lista De Anexos
ANEXO I – Plano de Estágio
ANEXO II – Organização do CEI
ANEXO III – Exemplo de uma das páginas do press book da BMEL
ANEXO IV – Inquérito por Questionário
ANEXO V – Panfleto da Exposição “Transversalidades 2014 – fotografia sem
fronteiras”
ANEXO VI - Panfleto da “Exposição do Brinquedo – Memórias de Infância”
ANEXO VII – Exemplo de redação de uma Declaração
ANEXO VIII – Exemplo de redação de um Ofício
ANEXO IX - Exemplo de etiquetas dos Bancos do Distrito da Guarda
ANEXO X – Exemplo de Organização de uma Conferência
ANEXO XI - Programa do Ciclo de Conferências “Saúde sem fronteiras 2014”
ANEXO XII – Certificado de participação no Ciclo de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Otimismo precisa-se”
ANEXO XIII - Programa da Conferência “O Estado de Direito no século XXI”
ANEXO XIV - Programa do “I Encontro Luso-Espanhol de Bibliotecas Itinerantes”
ANEXO XV- Certificado de participação no Ciclo de Conferências “ O Estado de
Direito no século XXI – A perspetiva jurídico-criminal”
ANEXO XVI - Certificado de participação no “I Encontro Luso-Espanhol de
Bibliotecas Itinerantes”
ANEXO XVII - Certificado de participação no Ciclo de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Com dor”
ANEXO XVIII - Certificado de participação no Ciclo de Conferências “ O Estado de
Direito no século XXI – A perspetiva jurídico-económica”
ANEXO XIX - Certificado de participação no Ciclo de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Doenças Autoimunes – Um mundo ainda por descobrir”
ESTRUTURA DO CENTRO DE ESTUDOS IBÉRICOS
Direcção
- Eduardo Lourenço (Director Honorífico) Professor e Ensaísta - João Gabriel Silva Reitor da Universidade de Coimbra - Daniel Hernández Ruipérez Reitor da Universidade de Salamanca - Álvaro dos Santos Amaro Presidente da Câmara Municipal da Guarda
Assembleia Geral
- Dr.ª Ana Isabel Baptista (Presidente da Mesa da Ass. Geral) - Prof.ª Doutora Helena Freitas – UC (Vice-Presidente da Mesa da Ass. Geral)
Conselho Fiscal
- Dr. Carlos Chaves Monteiro (Presidente do Conselho Geral) - Prof. Doutor José Manuel Quelhas – UC (Vice-Presidente do Conselho Geral)
Comissão executiva
Universidade de Coimbra - Manuel Santos Rosa - Rui Jacinto
Universidade de Salamanca - Valentín Cabero Diéguez Instituto Politécnico da Guarda - Carlos Francisco de Sousa Reis - Fernando Pires Valente
Câmara Municipal da Guarda - Victor Manuel dos Santos Amaral
Comissão científica
Literatura
Universidade de Coimbra - Cristina Robalo Cordeiro - Abílio Hernandez Cardoso
Universidade de Salamanca - Angel Marcos de Dios - Fernando Rodríguez de la Flor Adánez
História
Universidade de Coimbra - Maria Helena da Cruz Coelho - Maria Manuela Tavares Ribeiro
Universidade de Salamanca - Ángel Vaca Lorenzo Filosofia
Universidade de Coimbra - António Pedro Pita - Fernando Catroga
Universidade de Salamanca - Cirilo Flórez Miguel - José Luis Molinuevo Martínez de Bujo
Geografia
Universidade de Coimbra - Maria Fernanda Delgado Cravidão - Lúcio José Sobral da Cunha
Universidade de Salamanca - José Manuel Llorente Pinto - Juan Ignacio Plaza Gutiérrez
Sociologia
Universidade de Coimbra - Carlos Guerreiro Fortuna - Pedro Hespanha
Universidade de Salamanca - Ángel Infestas Gil
Economia
Universidade de Coimbra - João Alberto Sousa Andrade - Maria Adelaide Pedrosa da Silva Duarte - João José Soares Tolda - Vítor Manuel Leite Neves
Universidade de Salamanca - Ricardo Robledo Hernández - Rafael Bonete Perales
Direito
Universidade de Coimbra - António Avelãs Nunes - José Casalta Nabais
Universidade de Salamanca - Jesus Carrera Hernandez - Manuel Alcántara Sáez
Relações Internacionais
Universidade de Coimbra - José Manuel Pureza - Fernando José Reino
Universidade de Salamanca - Jesus Carrera Hernández - Manuel Alcántara Sáez
Bibliotecas
Universidade de Coimbra - Director da Biblioteca Geral
Universidade de Salamanca - Director dos Serviços de Arquivos e Bibliotecas
Coordenação local
- Alexandra Correia Isidro - Ana Margarida Proença - Ana Sofia Martins - Alexandra Pinto Cunha
ANEXO XII
Certificado de participação no Ciclo
de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Otimismo precisa-
se”
ANEXO XV
Certificado de participação no Ciclo
de Conferências “ O Estado de Direito
no século XXI – A perspetiva
jurídico-criminal”
ANEXO XVII
Certificado de participação no Ciclo
de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Com dor”
ANEXO XVIII
Certificado de participação no Ciclo
de Conferências “ O Estado de Direito
no século XXI – A perspetiva
jurídico-económica”
ANEXO XIX
Certificado de participação no Ciclo
de Conferências “Saúde sem
Fronteiras 2014 – Doenças
Autoimunes – Um mundo ainda por
descobrir”