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RELATÓRIO FINAL:
PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO – PARAÍBA
João Pessoa – PB
Setembro 2015
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO – PARAÍBA
EQUIPE
Coordenação Macrorregional: FRANCÉLI FRANCKI DOS SANTOS
Educador SÉRGIO ALARCON
Apoio Pedagógico GIULIA SILVEIRA
Técnico do MS/SGTES/DEGES DANIEL MARCIO PINHEIRO
Coordenação Estadual PAULO RICARDO RODRIGUES
ETSUS CENTRO DE FORMAÇÃO DE RECUSROS HUMANOS-CEFOR
Apoio Estadual
SHIRLENE QUEIROZ
GÉSSICA VALENTIM
JOANE BRITO
JONATHAN LUCENA
VÂNIA FÉLIX
Orientadores
MARIA MILANEIDE DE SOUZA
ROBERTO CEZAR MAIA DE SOUZA
LEANDRO ROQUE DA SILVA
SHENIA MARIA FELICIO FELIX
MAURA VANESSA SILVA SOBREIRA
Tutores
1ª Região: Classificados TATIANY FERNANDES OLIVEIRA JOSENILMA ASSIS
COSTA DE ARAÚJO EDLENE DE FREITAS LIMA ROCHA MARLUCE LEITE DA
SILVA MARIA BERNADETE DANTAS PESSOA MÁRCIA MARIA BEZERRA
MÁXIMO ARALINDA NOGUEIRA PINTO DE SÁ ALLYEVISON ULISSES ALVES
CAVALCANTI THIANA LÍCIA SILVA AZEVEDO DANIEL RANGEL CURVO ISABEL
CRISTINA DE SOUZA RAYANNE SANTOS ALVES CAMILA NEIVA DE GOUVÊA
RIBEIRO SOARES GERLANE BANDEIRA DA SILVA FABRÍCIO MARTINS CLENIA
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
DE ARAÚJO CAMPOS MARIA ANGÉLICA ALBUQUERQUE HARDMAN CANDICE
DA SILVA PALITOT Suplentes GILMARA LUCIA PEREIRA CHAVES LAEDNA
CARVALHO SOARES ROSSANE CLAUDIO GOMES MEIRA DANTAS
2ª Região: Classificados THAISE ALVES BEZERRA GEOVANNA DOS SANTOS
SOARES SILVA ANA FLÁVIA TASCA DOS SANTOS CARVALHO JUSSARA
MARIA CUNHA DOS SANTOS EVANEIDE ALBUQUERQUE SANTOS CANDEIA
MARIA DAS GRAÇAS PEREIRA DE OLIVEIRA Suplentes BRUNA FABRYNE DA
ROCHA OLIVIERA
3ª Região: ROSA MARIA LIMEIRA DE QUEIROZ JURACEMA GOMES DE
MEDEIROS HELENA RUFINO DE ATAIDE LEAL JANETE ALEXANDRE
4ª Região: CLEITON CHARLES DA SILVA ANA LUZIA MEDEIROS ARAÚJO DA
SILVA ADRIANA SELIS DE SOUSA
5ª Região: ROSEANE MONTENEGRO GUEDES ANTONIA ARAUJO GOMES
ANTONIA ARAUJO GOMES
6ª Região: Classificados LILIANE ABRANTES DE SENA GEOVÂNIA DE ARAÚJO
FILGUEIRA DIEGO ANDRADE DA SILVA INGRID RODRIGUES DA COSTA
7ª Região: Classificados MANUELLA SILVYA FREITAS ANGELO FLÁVIA
CRISTINA DOS SANTOS ALVES VALDILENE LOPES DIAS SAMANDA SILVA
XAVIER Suplentes ANA MARIA DOS SANTOS
8ª Região: Classificados ONADJA BENICIO RODRIGUES ANA KARINE PINHEIRO
ALVES CUNHA
9ª Região: Classificados SYMARA ABRANTES ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA
CABRAL ANNE CAROLINE ALMEIDA DUARTE DA CRUZ ALEXSANDRA LAYANI
FAUSTINO DE ANDRADE ANKILMA DO NASCIMENTO ANDRADE Suplentes
RAMONE DANTAS ROCHA
10ª Região: Classificados WENGNA NEVES MATIAS DAYANNY DE SANTANA
SARMENTO Suplentes JULIANA QUEIROGA DE OLIVEIRA
11ª Região: Classificados FABIANA DE ARAÚJO MEDEIROS KERCIA ARAÚJO
MEDEIROS DE SOUSA Suplentes LEYLIANE CRISTINA ALVES PEREIRA
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
12ª Região: Classificados ALESSANDRA BARBOZA DE MENESES PATRICIA
PEREIRA DE SOUSA E SILVA MACEDO ERIKA MEDEIROS MARINHO OLIVEIRA
ROSANGELA MARIA FONSECA BUCHMANN Suplentes DOUGLAS LUIZ DE
MELO REZENDE
13ª Região: Classificados CHRISTIANNE URTIGA ROCHA VANDERLAN
ANDRADE DE SOUSA Suplentes FATIMA SONALLY SOUSA GONDIM
14ª Região: Classificados LARA MELO DA COSTA TEIXEIRA ADELLE
CONCEIÇÃO DO NASCIMENTO SOUZA NATALY CÉZAR DE LIMA FERNANDES
ANGELA MARIA SÁTIRO DA NOBREGA FELIX Suplentes PLÁCIDO LOURENÇO
FERNANDES JÚNIOR
15ª Região: JOSE EVANDRO SILVA SOARES LUZIMAR LACERDA ROLIM
EUNICE MONTEIRO DE FARIAS CACILDA LOPES DA SILVA Suplentes
16ª Região: FRANCISCA EUGÊNIA BERNARDINO CASSIMIRO DE LIMA JOELMA
DA SILVA SANTOS VÂNIA MARIA OLIVEIRA DE FARIAS FLÁVIA ALVES AGUIAR
SIQUEIRA JANILENE MONTEIRO DE SOUZA ROSIANE DE SOUZA MOREIRA
KICYANNA SILVA LACERDA GLÁUCIA MARIA GOMES DE MOURA ELIANE
RANGEL AGRA MARIA NÚBIA DE OLIVEIRA LUCINEIDE DINIZ
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
LISTA DE SIGLAS
Agente Comunitário de Saúde – ACS
Auxiliar/Técnico de Enfermagem - Atenf
Centro Formador de Recursos Humanos- CEFOR-RH
Comissão IntergestoraBipartite – CIB
Comissão de Integração Ensino Serviço - CIES
Comissão Intergestora Regional-CIR
Rede de Escolas Técnicas do SUS - RETSUS
Secretaria de Estado da Saúde – SES
Sistema Único de Saúde - SUS
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
Sumário
1. Introdução ........................................................................................ 8
2. ETSUS Equipe ............................................................................... 8
3. Processos de articulação ............................................................... 11
4. Ponderação sobre a atuação da equipe nacional ........................... 12
a. Macrorregional ............................................................................ 12
i. Articulação territorial e nacional ...................................... 12
ii. Suporte à formação da equipe ........................................13
iii. Apoio e desenvolvimento do projeto ............................... 13
iv. Acompanhamento e monitoramento das ações desenvolvidas
...........................................................................................13
v. Avaliação longitudinal do desenvolvimento do projeto ... 13
b. Acadêmico .................................................................................. 14
i. Seleção dos Tutores/Orientadores – Termo de
Referência .......14
ii. Cadastramento das turmas ........................................... 14
iii. Registro de alunos ........................................................ 15
iv. Certificação ..................................................................... 15
v. Utilização do Portal Acadêmico ..................................... 16
vi. Suporte da equipe acadêmica nacional ......................... 16
c. Pedagógico ................................................................................ 16
i. Material educativo do projeto (caderno, guia, vídeo, texto e sites
..........................................................................................16
ii. Formação presencial e seleção .. de
Tutores/Orientadores. ............... 16
iii. Comunidade de Práticas ................................................ 17
iv. Avaliação do trabalho do tutor em sala de aula ............. 18
v. Avaliação do trabalho do orientador .............................. 18
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba
vi. Equipe matricial ............................................................. 19
5. Comunicação .................................................................................. 19
6. Infraestrutura e Logística ............................................................... 20
7. Ministério da Saúde ....................................................................... 22
8. Metas alcançadas.......................................................................... 22
9. Aprendizagens significativas ......................................................... 29
10. Conclusão ....................................................................................... 29
11. Referências ..................................................................................... 30
ANEXOS
Fotos ..................................................................................................... 32
Relatório Situacional e Proposta de Prorrogação do Projeto Caminhos do
Cuidado na Paraíba ............................................................................ 43
Ofício Nº 371, de novembro de 2014. Enviado ao Sr. Alexandre Medeiros de
Figueiredo/DEGES/SEGETS/MS ......................................................... 49
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 8
RELATÓRIO FINAL:
PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO – PARAÍBA
1. Introdução
O presente relatório tem como objetivo consolidar e apresentar os resultados
relativos à Formação em Saúde Mental (Crack, álcool e outras drogas) para agentes
comunitários de saúde e auxiliares/técnicos de enfermagem da Atenção Básica -
Projeto Caminhos do Cuidado no estado da Paraíba.
O Projeto chegou a nosso estado em sua terceira etapa, com suas primeiras
atividades de articulação em janeiro de 2014, através da coordenação
macrorregional. Ao final, foi possível formar mais de 9.100 trabalhadores no período
de março de 2014 a maio de 2015, atingindo quase 220 municípios em dezesseis
regiões de saúde da Paraíba.
2. ETSUS / Equipe
No estado da Paraíba, segundo a Portaria Nº 620/GS/SES/2009, a Política de
Educação Permanente em Saúde e a formação nível técnico dos trabalhadores de
saúde é acompanhada pelo Centro Formador de Recursos Humanos - CEFOR-RH.
Por sua vez, o CEFOR-RH, compõe a Rede de Escolas Técnicas de Saúde -
RET-SUS e, por este motivo, foi à instituição que acompanhou o desenvolvimento
do Projeto Caminhos do Cuidado no estado.
O núcleo estadual foi identificado a partir da experiência em projetos de
formação em saúde e atuação nas áreas de saúde mental e atenção básica,
constituindo uma equipe de seis atores sendo um coordenador e cinco apoios.
Desses, cinco já faziam parte da equipe do CEFOR-RH sendo, três integrantes da
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 9
coordenação estratégica da Política de Educação Permanente em Saúde e duas
como apoio administrativo. Outra integrante do núcleo no estado é responsável pela
Política de Saúde Mental na SES.
Tendo em vista a experiência da equipe em formas democráticas de
condução de projetos de formação, o núcleo apostou no formato colegiado para
planejar, articular e coordenar o projeto. Assim, considerou o desenho regionalizado
do estado de acompanhamento macrorregional, acompanhando as turmas a partir
das macrorregiões de saúde, sendo:
1ª macrorregião composta pelas 1ª, 2ª, 12ª e 14ª regiões de saúde;
2ª macrorregião composta pelas: 3ª, 4ª, 5ª, 15ª e 16ª regiões de
saúde;
3ª macrorregião composta pelas: 6ª, 7ª e 11ª;
4ª macrorregião composta pelas: 8ª, 9ª e 10.
Esse formato colegiado propiciou que cada macrorregião tivesse uma pessoa
de referência, desenvolvendo as atividades de articulação, mobilização, formação e
acompanhamento das turmas, que chamamos de coordenação macrorregional.
Assim, a coordenação local do estado desenvolveu as atividades em uma das
macrorregiões e a nível nacional, e três apoio ficaram como referência para as
demais regiões.
Já o cadastro de turmas e atividades de apoio, foram desenvolvidas por duas
pessoas que se organizaram como referência de acordo com o quantitativo de
turmas pactuadas, sendo um apoio referenciado para a 1ª macrorregião de saúde e
o outro apoio referenciado para as outras três macrorregiões, respeitando o critério
populacional e número de trabalhadores a serem formados pelo projeto.
Por já conhecerem os gestores de saúde do estado, funcionamento e fluxo de
processos, a composição da equipe se mostrou extremamente potente no âmbito da
articulação e organização da estrutura para o desenvolvimento das turmas.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 10
Igualmente, uma das fragilidades se deu em decorrência do número de
agendas demandadas pelo projeto a equipe que também estava vinculada a gestão
estadual.
Também foi possível envolver o CEFOR-RH e a Secretaria de Estado da
Saúde - SES nas atividades do projeto, garantindo contrapartidas como:
⦁ Todo o material foi recebido na sede do CEFOR-RH, conferido e
organizado pelo setor de almoxarifado e depois enviado para os municípios onde as
turmas aconteciam o que permitiu um cuidado e acolhimento diferenciado na
entrega dos kits;
⦁ Deslocamento e diárias da equipe foram possíveis através dos
transportes recursos da SES, facilitando o acompanhamento, articulação, entrega
dos kits, participação nas aulas inaugurais e encerramento, assim como conversas
com tutores e orientadores, acompanhamento das turmas e mediação de conflitos e
intercorrências com as turmas, gestão municipal e fornecedores de alimentos.
Também foi possível casar agendas considerando que a equipe já atuava em
articulação com os municípios.
Além dessas contrapartidas e da equipe já formada, o CEFOR-RH
disponibilizou uma técnica da equipe pedagógica para acompanhamento do projeto
o que garantiu maior integração do CEFOR-RH com o Projeto Caminhos do
Cuidado.
Por outro lado, a integração do projeto nas agendas do CEFOR-RH, Saúde
Mental e Atenção Básica propiciaram pautas constantes junto aos gestores
municipais e disparou movimentos de educação permanente em saúde em todo o
estado, de forma que foi possível realizar encontros presenciais entre os tutores,
orientadores e coordenação do projeto.
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3. Processo de articulação
O projeto em nosso estado foi lançado ainda em janeiro de 2014 em plenária
onde convidamos vários segmentos envolvidos com o plano “Crack, é possível
vencer” do estado, coordenações de saúde mental e Atenção Básica municipais por
região de saúde, gerências regionais de saúde, SES e o Conselhos de Secretários
Municipais de Saúde – COSEMS. A partir daí, as pactuações nas Comissões
Intergestores Regionais – CIR foram desenvolvidas em um conjunto de agendas em
todo o estado e, além disso, pautamos a apresentação do projeto na Comissão
Intergestores Bipartite – CIB em fevereiro.
O mesmo foi apresentado e discutido em todas as CIR e foram produzidas
resoluções com os seguintes encaminhamentos:
⦁ Envio das informações dos Agentes Comunitários de Saúde e de um
técnico de enfermagem por Equipe Saúde da Família (nome, CPF, data de
nascimento, telefone para contato e e-mail) para fins de matricula;
⦁ Distribuição das turmas por Município, indicando sede para as aulas;
⦁ Calendário com ordem cronológica de inicio das turmas na região;
⦁ Liberação do trabalhador de um dia por semana para as aulas;
⦁ Deslocamento do trabalhador quando necessário.
Uma vez pactuadas metas para o projeto no estado, o cronograma para
execução das turmas foi estabelecido de acordo com o quantitativo de tutores (72) e
a capacidade da equipe estadual (6) e escola, assumirem uma estrutura mensal de
todo o fluxo que vai desde a pactuação da turma na região, monitoramento até o
fechamento da turma. Sendo assim, o cronograma acordado por todos, incluindo a
coordenação macrorregional nordeste, foi de 34 turmas/mês, atendendo o total de
239 turmas.
Entretanto, nos meses de Junho e Julho nosso planejamento foi seriamente
afetado em virtude de um conjunto de orientações confusas e difusas por parte da
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 12
coordenação de infraestrutura e logística ocasionando na execução de apenas oito
(8) turmas/mês. A situação foi relatada para a equipe nacional através de Ofício por
parte de nossa equipe solicitando a prorrogação do projeto a fim de garantir o
cumprimento da meta.
Essas intercorrências foram responsáveis pelo não cumprimento das metas
pactuadas e prorrogação do projeto em nosso estado até o mês de maio de 2015,
conforme apresentamos adiante no item 8 deste relatório.
4. Ponderação sobre a atuação da equipe nacional
a. Macrorregional
i. Articulação territorial e nacional;
Espaço disponibilizado as equipes estaduais para encurtar as
distâncias que permeiam a dimensão nacional deste projeto. Iniciamos
com uma referência onde acordamos metas, prazos, processo de
trabalho, logística e recebemos diversas orientações e em seguida
houve uma substituição da referência macrorregional com a mesma
propositura e energia para a escuta, queixas e orientações locais em
visitas definidas de acordo com a agenda construída com nossa equipe
e mediação com equipe nacional.
ii. Suporte à formação da equipe
Apesar da não programação do pedagógico nacional para que nossa
equipe local participasse ativamente das atividades pedagógicas com
os orientadores e tutores. A retaguarda e sensibilidade da coordenação
macrorregional nos enriqueceram muito, os nossos encontros
presenciais se tornavam momentos de reflexão e aprendizado.
Formalmente, pudemos participar após muita insistência da formação
de orientadores e da formação de tutores. Enfatizando que neste
segundo, nossa participação foi mais ativa, para além de simples
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 13
ouvintes como no caso da primeira. Quanto à formação para a
operacionalização dos sistemas que envolvem a infraestrutura
deixaram muito a desejar, nos deixando com dúvidas e/ou ausência de
informações relevantes que agora na fase final do projeto ocasiona
dificuldades e contratempos.
iii. Apoio e desenvolvimento do projeto;
Fundamental para o andamento das turmas em nosso estado frente a
um tanto de demandas e dificuldades oriundas desta permanente
negociação com gestores, cumprimento dos prazos e exigências em
algumas vezes intransigente da equipe de infraestrutura.
iv. Acompanhamento/ Monitoramento das ações desenvolvidas;
Muito louvável o formato de acompanhamento onde à postura sempre
pedagógica, apesar das limitações da coordenação macrorregional,
foram fundamentais para avaliação/reflexão de nossas ações.
v. Avaliação longitudinal do desenvolvimento do projeto.
De um modo geral, muitas potencialidades se dão no campo do
comprometimento, valor agregado na articulação e montagem das
turmas para além de número para processar metas, mas sim pela
sensibilidade da equipe estadual e também o apoio da coordenação
macrorregional na maior parte das vezes mesmo com pressão clara
das cabeças deste projeto podemos ver muitas coisas boas nesta
trajetória de militância em prol do debate e conhecimento das
interfaces da pauta que o Caminhos do cuidado apresentou para a
comunidade dos Acs e Atenfs. No desenvolvimento do projeto a forma
quantitativa que esta enriquecedora ação foi conduzida, com uma
infraestrutura através do Icict/Fiocruz sempre teve dificuldades de
compreender a dimensão, cultura e condições de cada região deste
país, de uma coordenação pedagógica que pouco soube utilizar o
potencial histórico das ET/SUS e o tratamento verticalizado da
coordenação executiva para com as equipes estaduais principalmente
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 14
na fase final do projeto tendo dificuldades de compreender que os
envolvidos estavam a tocar esta pauta para além de uma relação
empregado e empregador, manda e obedece e sim de parceria pelo
nosso próprio interesse e valor de desenvolver e estimular esta prática
de cuidado integral ao usuário do serviço em sua comunidade.
b. Acadêmico
I. Seleção de Tutores/Orientadores – Termo de Referência
Até a reorganização do acadêmico em apoio pedagógico regional,
atuação foi insatisfatória e desarticulada. Como exemplo podemos
lembrar logo no início do processo a seleção de tutores/orientadores do
projeto, onde o acadêmico lançou o Termo de Referência, nossa
equipe realizou toda a articulação e primeira etapa (análise da
documentação e currículo dos candidatos) apenas com o apoio durante
um dia de nossa coordenação macrorregional e, durante a segunda
etapa do processo seletivo, nossa equipe não foi consultada o que
ocasionou transtornos no decorrer do projeto. Cabe também colocar
que a participação da equipe estadual na segunda etapa do processo
só foi possível depois de muita insistência, deixando clara a
fragmentação entre as ações no núcleo pedagógico/acadêmico e
infraestrutura/articulação.
II. Cadastramento das turmas
Em relação ao cadastro de turmas através do sistema workflow, para o
inicio do projeto foi necessário pactuar de forma avulsa a entrega dos
materiais e ajudas de custo do projeto para que a meta pactuada
pudesse ser concretizada. O sistema workflow por mais que
apresentasse toda a programação das turmas, ainda se esbarrava na
dificuldade de comunicação entre os seus operadores, que por hora
não deixavam claro o motivo das devolutivas e em algumas situações
cancelamento de turmas sem informar para nossa equipe. Houve
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 15
também dificuldade por parte de alguns municípios na disponibilização
de local adequado para a realização das aulas. Nessas situações foi
necessário mediação da coordenação macrorregional e do apoio do
Ministério da Saúde para esclarecimento e resolução nos momentos
críticos.
III. Registro de alunos
As principais dificuldades encontradas no registro dos alunos se deu na
morosidade no envio das principais informações para efetuar a
matricula (NOME, CPF, DATA DE NASCIMENTO, TELEFONE e
FUNÇÃO). Como nesse processo contamos com o apoio dos gestores,
encontramos no percurso diversas intercorrências após a solicitação da
turma no workflow, como trabalhador que saiu da equipe, trabalhador
em licença, trabalhador novo (que entrou no serviço após o envio das
primeiras informações da turma), número de CPFs inválidos (algumas
vezes foi necessário enviar cópia do documento para certificar que o
número era real), demais informações faltantes após término da turma.
Todas essas dificuldades repercutiram no atraso na finalização das
turmas e no fechamento de alguns processos. Nesse quesito os
esforços da equipe local e apoio da coordenação macrorregional e
pedagógica foram primordiais para superação.
IV. Certificação
Desde quando foi apresentado o formato online da certificação, nossa
equipe hesitou e procurou articulações para que outro formato fosse
disponibilizado. Porém, em virtude do grande volume de certificados,
observou-se que o formato proposto seria mais viável. De toda forma, o
formato digital garante que todos tenham acesso em qualquer lugar do
país. No caso dos municípios que ainda possuem dificuldade de
acesso, conversamos com os gestores municipais e nas gerências de
saúde do estado para que o acesso do trabalhador ao certificado fosse
facilitado.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 16
A demora na disponibilização dos certificados na página do projeto
ocasionou muitas reclamações por parte dos alunos e tutores.
V. Utilização do portal acadêmico
O espaço acadêmico funcionou como uma secretaria acadêmica virtual
e facilitou o trabalho e organização dos materiais por parte dos tutores.
VI. Suporte da equipe acadêmica nacional
A equipe acadêmica nacional merece elogios, pois sempre esteve de
prontidão e colaborou para solucionar as dúvidas e dificuldades que
nossa equipe teve no decorrer do projeto.
C.Pedagógico
I. Material educativo do projeto (Cadernos, Guia, vídeos,
textos e sites)
O material educativo do projeto, de excelente qualidade, atende a
expectativa da proposta político-pedagógica de promover a reflexão
sobre a estratégia de redução de danos propiciando um cuidado na
atenção básica as pessoas que fazem uso de drogas.
Os materiais didáticos, caderno do aluno e caderno do tutor,
conseguem apresentar de forma simples e dinâmica o conteúdo,
propiciando que o leitor desenvolva as atividades em outros espaços.
Os materiais complementares disponíveis na página do projeto
auxiliam no processo educativo, trazendo novas formas de promover à
reflexão a cerca da redução de danos e uso de substâncias
psicoativas.
II. Formação presencial e seleção de Tutores/Orientadores
Considerando que ainda existem mitos e estigmas envolvendo a
redução de danos e que em seu perfil os tutores e orientadores eram
sujeitos envolvidos com o cotidiano de práticas na atenção básica e/ou
saúde mental, a estratégia de casar formação com seleção, favoreceu
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 17
esclarecer aos interessados as expectativas do curso de formação dos
ACS e Atenfs, como também propiciou que a seleção fosse
compartilhada com os próprios interessados.
Cada candidato, no decorrer da formação percebia seu desempenho
ao dialogar com o outro, se colocando no lugar do possível tutor/aluno
que futuramente estaria acompanhando.
A seleção aconteceu de forma que os sujeitos iam apresentando suas
expectativas e mostrando como seria sua atuação como
orientador/tutor.
Igualmente, ressaltamos que as seleções de orientadores/tutores
caminhavam desintegrado do trabalho das coordenações. Em
oportunidade, esse fato foi colocado por nossa equipe que exigiu
participação na formação dos orientadores e tutores. Sendo que na
formação dos orientadores, foi custeada apenas a passagem de um
dos integrantes. Os demais de nossa equipe participaram por conta
própria, visto perceber a importância da coordenação se vincular aos
movimentos pedagógicos não se restringindo as questões de
articulação e administrativa.
A participação da coordenação estadual favoreceu vínculo com os
tutores e orientadores, o que propiciou a integração das atividades
desenvolvidas.
III. Comunidade de Práticas
A mesma integração não aconteceu na Comunidade de Práticas, visto
que o acesso até a segunda metade do projeto foi restrita aos
orientadores e tutores.
O intuito da comunidade de práticas era propiciar a educação
permanente em saúde e continuidade da formação dos tutores através
de discussões no ambiente virtual de aprendizagem sobre os casos
apresentados em sala de aula e questões pedagógicas. Em nosso
estado, a participação dos tutores na comunidade de práticas foi
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 18
insatisfatória e foi colocada em pauta em vários momentos não só por
nossa equipe, mas também pelos orientadores e tutores.
De toda forma, o pouco que foi discutido na comunidade de práticas
favoreceu encontros entre os tutores e orientadores.
IV. Avaliação do trabalho do tutor em sala de aula
Os tutores selecionados para desenvolver o projeto na Paraíba
atenderam as expectativas do processo formativo. Alguns tutores, em
decorrência de dificuldades impostas pelas gestões municipais,
colaboraram na articulação de local para as aulas e matricula dos
alunos, através da solicitação dos documentos necessários para o
cadastro.
Em sala de aula, desempenharam o papel de ativador das
metodologias sugeridas durante a formação e materiais didáticos.
V. Avaliação do trabalho do orientador
Os orientadores acompanharam a formação dos tutores e atuação em
sala de aula através da Comunidade de Práticas e através dos
encontros presenciais que ocorreram macrorregionalmente no estado
da Paraíba.
Apenas em uma macrorregião do estado não ocorreu o encontro em
detrimento de dificuldade de agregar os tutores. Através dos encontros,
foi perceptível o empoderamento dos tutores nos processos
pedagógicos. O acompanhamento do orientador também serviu de
estimulo para a continuidade de alguns tutores no projeto visto a
insatisfação por parte das intercorrências que envolviam questões de
pagamento de bolsa, ajuda de custo e deslocamento.
Também obtivemos dificuldade em relação ao acesso dos orientadores
na comunidade de práticas, sendo necessárias conversa entre a
coordenação local, coordenação macrorregional e apoio pedagógico.
Após a conversa apenas uma orientadora persistiu com o pouco
acesso.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 19
VI. Equipe matricial
A equipe matricial sempre esteve disponível, acompanhando os
processos, orientando nossa equipe quanto a possíveis dificuldades,
assumindo processos de articulação junto a DEGES, propiciando
momentos de educação permanente em saúde entre a nossa própria
equipe. Desde o primeiro contato, inclusive durante a transição da
coordenação macrorregional, nossa equipe sempre esteve
referenciada. O apoio matricial, principalmente através do apoio
pedagógico e coordenação macorregional sempre estiveram presentes,
com agendas periódicas, encontros virtuais, por telefone, e-mail e
whatsapp. Essa presença constante contribuiu para minimizar e mediar
às situações mais delicadas. Também contamos com a participação da
equipe nas atividades desenvolvidas em nosso estado como as de
transferência tecnológica junto aos tutores, trabalhadores e durante a
tenda do caminhos no I Congresso da Rede Escola SUS-PB, onde o
projeto teve grande visibilidade para os demais atores envolvidos com
a formação para e no SUS na Paraíba.
5. Comunicação
Sempre quando acionada a equipe de comunicação respondeu as
expectativas da equipe da Paraíba. Igualmente, foram poucos materiais enviados
para divulgação nos boletins e página do projeto em virtude da priorização das
demandas pedagógicas e de infraestrutura.
Ainda assim a divulgação do projeto foi realizada e por vezes foi feita
divulgação direta, de materiais enviados por tutores, garantindo a divulgação do
projeto. Outro ponto positivo foi que matérias publicadas em blogs e sites da região
eram filtrados para a página nacional do projeto.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 20
Tendo o projeto aqui em nosso estado o constante monitoramento das
assessorias de imprensa disponíveis para cobrir eventos e dar suporte aos registros
em mídias interativas como redes sociais e alguns já citados acima. Destacamos o
próprio portal nacional, que sempre garantiu espaço de nosso estado com imagens
e dados sobre a equipe e o projeto. O portal se fez fundamental também nos
momentos pedagógicos, como a formação de orientadores e tutores e na constante
participação destes momentos como suporte a organização das informações,
articulação local para garantir o bom andamento do espaço e das relações com
órgãos externos.
Com pauta especifica do projeto foram organizados dois momentos, o
primeiro foi a formação dos tutores, que sofreu em detrimento da ausência de local
adequado, mas ocorreu sem grandes intercorrências. O segundo foi à colaboração
no I Congresso da Rede Escola SUS-PB no qual o projeto teve stand com
divulgação do material, atividades desenvolvidas e realização de oficina de
sociodrama com o educador Antônio Lancetti.
6. Infraestrutura e Logística
Em nosso estado foram poucas as dificuldades referentes ao pagamento de
ajuda de custo e bolsas. As situações que surgiram foram mediadas através de
conversa entre a equipe local, macrorregional e infraestrutura.
Uma das maiores dificuldades encontradas foi referente à contratação dos
serviços de alimentação. Em principio, a equipe local ia se dedicar apenas em
indicar os prestadores de serviço via repasse de nome e contato por telefone. Logo
nas primeiras turmas sentimos fragilidade no processo de contratação visto que
alguns prestadores forneceram alimentação às turmas sem nenhum contato da
empresa contratada. Percebemos que nossa estratégia de descentralização foi
positiva, pois propiciou que conversássemos pessoalmente com os prestadores de
forma a dar mais credibilidade e confiança na promessa de contratação o que fez
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com que nenhuma das quase trezentas turmas ficasse sem servir alimentação
(almoço e lanche).
Todavia, a equipe nacional, com objetivo de contenção de custos, limitou o
valor do serviço o que gerou conflito com o nosso maior fornecedor, que prestava
serviço para as turmas da grande João Pessoa. Como o valor limitado era inferior ao
valor já contratado por mais da metade do projeto se fez necessário negociar com a
empresa a fim de chegar a um denominador de custo que mantivesse a qualidade e
equivalesse ao que o projeto podia oferecer. Assim foi possível manter a prestação
de serviço sem cair na qualidade da alimentação oferecida durante as turmas que
seguiram, solicitando autorização para aumentar um (1) real no valor do almoço
contratado para as turmas da grande João Pessoa até o final do projeto.
Cabe enfatizar aqui nossa insatisfação com esse processo, já que sobrou
para a equipe estadual todo o processo de articulação de alimentação nas etapas de
identificação de empresas, cotação de preços, negociação com fornecedor e envio
das informações para a formalização do contrato, haja vista que existia uma
empresa contratada para realizar esse trabalho, PrimeiraFila Turismo.
Outra situação que se repetiu em duas cidades foi à alegação de não
pagamento por parte dos prestadores, de forma que as situações logo foram
resolvidas após encaminhamento das situações a equipe com devolutiva de
comprovante de pagamento por parte da equipe de infraestrutura nacional.
Outro ponto que nos cabe trazer considerações para avaliação é o envio dos
materiais. Como já dito no item EtSUS, em nosso estado optamos por receber todo
o material na sede da escola. Graças a essa estrutura e já prevendo possíveis
dificuldades de acesso, foi possível propiciar com que todas as turmas iniciassem
com material entregue. De toda forma, a condição que o material chegava via
transportadora em nossa escola deve atenção, pois em algumas situações danificou
o material, sendo necessário encaminhar relatório com fotos a coordenação
macrorregional e equipe de infra.
Cabe destaque a respeito do material a prontidão da equipe de infraestrutura
em enviar adiantamentos de material, após combinação entre coordenações.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 22
7. Ministério da Saúde
O Ministério da saúde através da DEGES sempre esteve sensibilizado para
com os questionamentos quanto à participação e envolvimento das ET/SUS neste
projeto, uma vez que permitiu a abertura de um espaço colegiado para debater e
avaliar a condução do projeto por região. Também disponibilizando apoiador
especifico para atuar capilarizando nossas discussões acerca dos caminhos que
estávamos a traçar no decorrer da evolução das turmas e em muitos casos nos dar
suporte na mediação de conflitos com os responsáveis pela condução nacional.
A sensibilidade e humildade na hora de reconhecer fragilidades foram de
grande valia para uma melhor vinculação da equipe local e o desafio desta formação
em nosso estado. As ações do DAB e Coordenação de saúde mental ficaram
restritas aos atores de nosso estado, uma vez que a Coordenação Estadual de
saúde mental estava na composição de nossa coordenação colegiada e a
Coordenadora Estadual de atenção básica estava compondo a equipe de
orientadores do projeto, ficando ao nosso cargo este trabalho de avaliação junto à
área técnica de referência, mesmo que apenas local.
8. Metas alcançadas
Sem dúvida um dos grandes impactos do projeto foi propiciar aos
trabalhadores que se envolveram na formação, desde os ACS, Atenfs, tutores,
orientadores e equipe local, reflexão sobre a representação ou preconceito que
existe em nossa sociedade em relação às pessoas que usam drogas e a questão da
droga, incluindo o processo de medicalização produzido e reproduzido nos próprios
serviços de saúde.
Também destacamos a articulação promovida ao colocar na roda para
discussão do cuidado, a atenção básica, saúde mental, educação permanente em
saúde e gestão, propiciando novas formas de perceber a caixa de ferramentas e
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 23
possíveis tecnologias de cuidado a partir da visibilidade de estratégias como a
redução de danos, reconhecendo que existem outros caminhos que não só os da
segregação.
Reconhecemos que só a formação não dá conta de resolver o problema
social que envolve a questão das drogas. Todavia, podemos perceber e dar
visibilidade a movimentos individuais que repercutiram nos territórios, a exemplo do
cordel do ACS Sebastião de João Pessoa, apresentado no estilo “martelo
agalopado” e a rodas de conversas entre alunos, como a realizados pela turma de
Pombal, ambos em vídeos disponíveis na página do Projeto.
Ainda como metas alcançadas, não foi possível o cumprimento da realização
da formação dos 9.547 alunos, sendo possível formar 95.5% desses trabalhadores
no período de um ano (março de 2014 a maio de 2015), conforme apresenta na
planilha disponível no Painel de Acompanhamento Estadual.
Fonte: http://academico.caminhosdocuidado.org/
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 24
A distribuição das vagas disponíveis por mês pode ser visualizada na planilha
abaixo:
Fonte: http://academico.caminhosdocuidado.org/
No que diz respeito às turmas, devido o número de municípios do estado, foi
necessário agrupar municípios para formar turmas com 40 alunos. Ainda assim,
algumas realizaram no formato de 20 alunos com acompanhamento de apenas um
tutor. Ao final do projeto, conseguimos abranger todas as regiões de saúde faltando
turmas apenas nos municípios de Juazeirinho, Rio Tinto, Marcação, Sapé, Alhandra,
Cruz do Espirito Santo, Mari, Riachão do Poço, Sobrado e Pitimbu. Sendo que
nestes casos, foram esgotadas nossas tentativas de operacionalização, contatando
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 25
através de e-mail, telefone e até pessoalmente. Ainda assim, não nos foi enviadas
as informações para cadastro da turma e matricula dos alunos. Por outro lado,
apresentamos a lista dos municípios que operaram como sede das turmas,
acolhendo por vezes trabalhadores de outros municípios.
Cidade sede
Vagas ofertadas totais
ALAGOA GRANDE 84
ALAGOA NOVA 71
ALAGOINHA 35
ARARA 38
ARARUNA 40
ARAÇAGI 54
AREIA 63
AREIAL 35
AROEIRAS 87
ASSUNÇÃO 48
BANANEIRAS 82
BARAÚNA 76
BARRA DE SANTANA 48
BAYEUX 226
BELÉM 86
BONITO DE SANTA FÉ 48
BOQUEIRÃO 89
BREJO DO CRUZ 38
CAAPORÃ 64
CABEDELO 126
CACHOEIRA DOS ÍNDIOS 38
CACIMBA DE DENTRO 48
CAJAZEIRAS 166
CALDAS BRANDÃO 34
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 26
Cidade sede
Vagas ofertadas totais
CAMPINA GRANDE 644
CAPIM 32
CATINGUEIRA 36
CATOLÉ DO ROCHA 123
CONCEIÇÃO 87
CONDE 66
CUITÉ 90
CURRAL DE CIMA 32
DESTERRO 41
DONA INÊS 33
DUAS ESTRADAS 41
ESPERANÇA 85
FAGUNDES 35
GUARABIRA 139
GURINHÉM 45
INGÁ 66
ITABAIANA 70
ITAPORANGA 155
ITAPOROROCA 51
ITATUBA 30
JACARAÚ 42
JERICÓ 45
JOÃO PESSOA 1,437
JUAREZ TÁVORA 24
JURIPIRANGA 31
LAGOA SECA 75
LUCENA 33
MAMANGUAPE 115
MASSARANDUBA 38
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 27
Cidade sede
Vagas ofertadas totais
MATARACA 43
MOGEIRO 33
MONTEIRO 121
MULUNGU 29
NAZAREZINHO 45
PASSAGEM 42
PATOS 404
PEDRA LAVRADA 68
PEDRAS DE FOGO 79
PIANCÓ 196
PICUÍ 78
PILAR 35
PILÕES 41
PIRPIRITUBA 43
POCINHOS 77
POMBAL 174
POÇO DE JOSÉ DE MOURA 41
PRINCESA ISABEL 118
PUXINANÃ 39
QUEIMADAS 120
REMÍGIO 68
SALGADO DE SÃO FÉLIX 36
SANTA CECÍLIA 36
SANTA CRUZ 41
SANTA LUZIA 82
SANTA RITA 304
SANTARÉM 30
SERRA BRANCA 62
SERRA REDONDA 21
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 28
Cidade sede
Vagas ofertadas totais
SERRARIA 38
SOLEDADE 40
SOLÂNEA 89
SOUSA 225
SUMÉ 91
SÃO BENTO 119
SÃO JOSÉ DE PIRANHAS 58
SÃO JOÃO DO CARIRI 31
SÃO JOÃO DO RIO DO PEIXE 74
SÃO MIGUEL DE TAIPU 20
SÃO SEBASTIÃO DE LAGOA DE ROÇA 35
TACIMA 41
TAPEROÁ 40
TAVARES 41
TEIXEIRA 41
UIRAÚNA 40
UMBUZEIRO 64
ÁGUA BRANCA 63
Total 9121
Fonte:http://academico.caminhosdocuidado.org/
Além desses trabalhadores, consideramos também como formados os atores
que se envolveram na transferência tecnológica que ocorreu nos municípios de João
Pessoa, Alagoa Nova e 16ª Regiões de Saúde (envolvendo 14 municípios através
da Gerência Regional de Saúde) desenvolvida com apoio da equipe local,
macrorregional, orientadores e tutores do curso.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 29
9. Aprendizagens significativas
Mesmo com todas as intercorrências apontadas neste relatório, é necessário
considerar a potência do Projeto Caminhos do Cuidado no que tange a formação
dos trabalhadores da atenção básica. Mesmo envolvendo apenas ACS e Atenfs, o
projeto abrangeu os demais integrantes da ESF e em algumas situações envolveu
outros atores como a gestão da atenção básica e saúde mental, através de
atividades de dispersão e transferência tecnológica.
A estratégia redução de danos também ganha muito com sua
desestigmatização em tempos de repressão e intolerância a temática das drogas. É
uma vitória propagar através da problematização e aprendizagem significativa que
os trabalhadores enxerguem seu processo de trabalho, seu território e sua vida de
forma diferenciada. Esse discurso foi constante em todos os munícipios que
avaliamos após o encerramento das turmas, o que representa um salto para o
cuidado em saúde mental na atenção básica através de sua integração, quando os
trabalhadores ao abrir sua caixa de ferramentas percebem que podem e realizam
cuidado em saúde mental para com os usuários de seu território.
10. Conclusão
Ao final das turmas, sob indução da equipe nacional, nossa equipe foi
reduzida de forma que para a finalização do projeto, mantiveram contrato apenas
dois atores, a saber, coordenação e um apoio.
De toda forma, considerando a importância de encerramento deste ciclo
formativo em nosso estado, cinco atores da equipe mantiveram vinculo
informalmente com o projeto para desenvolver as atividades de devolução dos
materiais, envio dos relatórios e frequências das turmas, encerramento de turmas no
sistema e elaboração deste relatório.
Outrossim, o projeto marcou história em nosso estado, em nossas vidas,
trazendo aprendizados dos mais diversos, tanto no que diz respeito as etapas de
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 30
elaboração de um processo formativo tão amplo, abrangendo todo o nosso estado,
como também processos de educação permanente em saúde ao propiciar
constantes reflexões e encontros de saberes no que tange a metodologias ativas,
problematização, processo de trabalho em saúde mental e atenção básica, redução
de danos, drogas, entre tantas outras tecnologias de cuidado, que permanecerão
movimentando nos processos em que nossa equipe se envolve, seja na vida
pessoal e profissional.
Bem como servindo de sustentação a outras articulações a exemplo do
projeto “Atenção a usuários de drogas e à família”, uma iniciativa do Ministério
Público estadual em parceria com a Coordenação Estadual de Saúde Mental, que
visa à implementação de políticas públicas nos municípios e o trabalho articulado e
intersetorial no cuidado aos usuários de drogas.
Acreditando que o cuidado de base comunitária, respaldado na redução de
danos é o que efetivamente irá trazer o cuidado respeitoso a essas pessoas e a
consequente redução do número de internações compulsórias.
REFERÊNCIAS
Painel de acompanhamento - Estadual – PB. Disponível em: http://academico.caminhosdocuidado.org:8080/pentaho/api/repos/:public:Cami nhos:Estado:PainelEstadual.wcdf/generatedContent?estado=PB. Acesso em: 01 de setembro de 2015.
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 31
ANEXOS
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 32
ANEXO I - FOTOS
Organização dos kits (João Pessoa-PB)
Oficina de Formação/Seleção de Orientadores Pedagógicos (Fevereiro 2014 – Brasília-DF)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 33
Caminhos da articulação (Janeiro/Fevereiro 2014 – Foto 1: Estrada para entrega de material trecho entre municípios de São Sebastião de Lagoa de Roça – Alagoa Nova; Foto 2: Reunião do Colegiado de Gestão Regional; Foto 3: Reuinão da
Comissão de Integração Ensino Serviço da 2ª Macrorregião de Saúde; Foto 4 e 5: Reunião da Comissão Intergestora Bipartite
Formação /Seleção de tutores (Março 2014, João Pessoa-PB)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 34
Formação /Seleção de tutores (Março 2014, João Pessoa-PB)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 35
Aulas inaugurais nas quatro macrorregiões de saúde do estado da Paraíba (2014- 2015)
Atividades desenvolvidas durante as turmas em todo o estado da Paraíba (2014- 2015)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 36
Atividades desenvolvidas durante as turmas em todo o estado da Paraíba (2014- 2015)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 37
Atividades desenvolvidas durante as turmas em todo o estado da Paraíba (2014- 2015)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 38
Lanche (2014-2015)
Reunião MS, Coordenação Macro, Equipe local e CEFOR-RH (2014, João Pessoa)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 39
Equipe Local e Direção do CEFOR-RH/PB no encontro do projeto durante o
Congresso da Rede Unida
Reunião entre coordenação macrorregional estadual, orientadores e tutores – 2014, Foto 1: João Pessoa; Foto 2 Campina Grande
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 40
Reunião com Orientadores (2014)
Reunião para discussão de Transferência Tecnológica (2014, João Pessoa)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 41
Transferência Tecnológica na 3ª Gerência Regional de Saúde (2014, Campina
Grande)
Participação no 1º Congresso da Rede Escola SUS-PB, Fotos 1 e 2: Tenda do Caminhos; Foto 3: Oficina de Sociodrama; Foto 4: Apresentação de Cordel
(novembro 2014, João Pessoa)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 42
Participação no 1º Congresso da Rede Escola SUS-PB, Foto 1 e 2: Sessão de Autógrafos; Foto 3: Equipe (novembro 2014, João Pessoa)
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 43
ANEXO II – RELATÓRIO SITUACIONAL E PROPOSTA DE PRORROGAÇÃO DO PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO NA PARAÍBA
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Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 45
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 46
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 47
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 48
Relatório Final: Projeto Caminhos do Cuidado - Paraíba Página 49
ANEXO III – OFÍCIO Nº 371, de 28 de novembro de 2014. ENVIADO AO SR. ALEXANDRE MEDEIROS DE FIGUEIREDO/DEGES/SEGETS/MS
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