“Revisitando o ‘design thinking’ com o pensamento crítico brasileiro.”

Post on 18-Nov-2014

320 views 0 download

description

http://igovsp.net/inovaday

Transcript of “Revisitando o ‘design thinking’ com o pensamento crítico brasileiro.”

A história inspiradora de Joey, ex-aluno da HEC Montreal e um bom amigo

2010Um plano de negócios para um projeto social

no domínio da permacultura

2011Uma equipe apaixonada trabalha no

desenvolvimento do plano

social de negócios

Juntos eles vencem um «social entreprise

cup» em outubro de 2011

2012O projeto no

Mali começa… mas

a guerra civil impede seu

avanço

2012Uma OSFIL é fundada para iniciar novos

projetos

L`Équipe

2013Uma nova equipe é formada

em Montreal

… destino: Senegal

Baback Sérère - Senegal

Baback Sérère: março 2013

Observação, imersão e design…

…participativo

Juntos eles cavam! Eles fazem compostagem!

Eles semeiam!

Juntos eles reaprendem a combinar conhecimentos técnicos e nativos

Instalam bombas para acesso à água

Reabilitam os solos

A permacultura toma forma

Baback Sérère: outubro 2013

Resultados positivos, mas muitos desafios permanecem…

…como manter a missão social e ambiental e conquistar sustentabilidade financeira?

A história de Joey é representativa de uma agenda pedagógica comprometida em desenvolver competências de gestão a serviço da sociedade

Jardins sans frontières

Jeri orgânica

Revisitando o design thinking com

o pensamento crítico brasileiro

Inovação pedagógica, por uma gestão mais

responsável

Inovação pedagógica,

por uma gestão mais responsável

IService-learning

IIDesign-thinking

IIIFreire &

Boal

IVTecnologia

social

IService-learning

Service-learning: não somente aprender através da prática, mas através de uma prática que presta um serviço à comunidade/sociedade

IIDesign thinking

Design thinking: aprender a observar, perguntar, escutar, compreender em

profundidade as origens dos problemas antes de propor soluções e

sobretudo a criá-las coletivamente (cocriação) com

criatividade.

Instrumental (pouco crítico)

Inovação pedagógica,

por uma gestão mais responsável

IService-learning

IIDesign-thinking

IIIFreire &

Boal

IVTecnologia

social

IIIFreire & Boal

http://www.youtube.com/watch?v=2A3HpAUHw40&feature=related

O método de Paulo Freire

O ato educacional é um ato políticoO ato educacional é dialógico

1- Investigação temática– Que palavras ou temas fazem sentido para as

pessoas locais (seleção de palavras e temas ‘generativos’).

2- Problematização– Conexão crítica entre as palavras e temas

‘generativos’ e o contexto social, regional e nacional.

Integrando Paulo Freire

Integrando Augusto Boal

“Wouldn’t it be wonderful to see a

dance piece where in the first half the

dancers danced, and in the second they

showed the audience how to dance?

http://www.youtube.com/watch?v=2A3HpAUHw40&feature=related

Integrando Augusto Boal

“Não seria maravilhoso assistir a uma

apresentação de dança onde na primeira metade

os dançarinos dançam e na segunda eles mostram

para a audiência como dançar?”

Teatro FórumTransformação da realidade através do diálogo e do teatro.

Busca coletiva de alternativas para problemas sociais.

IVTecnologia social

Por que tecnologia social ?

→Trata-se de uma alternativa às formas convencionais de se produzir tecnologia.

→Trata-se de uma massa de conhecimentos produzida na América Latina por pesquisadores, empreendedores sociais e cidadãos.

→ Carrega uma forte herança teórica e política.

Por que tecnologia social ?

→Trata-se de uma alternativa às formas convencionais de se produzir tecnologia.

→Trata-se de uma massa de conhecimentos produzida na América Latina por pesquisadores, empreendedores sociais e cidadãos.

→ Carrega uma forte herança teórica e política.

• Têm produzido sérios desequilíbrios e rupturas nos países ditos “em desenvolvimento”.

• Requerem muito capital, muitos recursos naturais e em geral levam a um empobrecimento ou diminuição da mão de obra.

• São desenvolvidas pelas grandes empresas para o benefício das grandes empresas.

Tecnologias “convencionais”

• São “transferidas” dos países desenvolvidos para os demais.

• Frequentemente não são adaptadas ao contexto dos mesmos.

• O benefício maior é dos países que exportam essas tecnologias.

Tecnologias “convencionais”

A revolução verde (green revolution) significado e implicações

Tecnologias “convencionais”

Exemplo de tecnologia socialPAIS (produção agroecológica integrada

e sustentável)

Por que tecnologia social ?

→Trata-se de uma alternativa às formas convencionais de se produzir tecnologia.

→Trata-se de uma massa de conhecimentos produzida na América Latina por pesquisadores, empreendedores sociais e cidadãos.

→ Carrega uma forte herança teórica e política.

Conhecimentos e Práticas Emergentes Uma massa de conhecimentos aplicáveis sobre tecnologias sociais tem sido produzida nos últimos 20 anos.

A Rede de Tecnologia Social (RTS), lançada em 2004, integra mais de 800 instituições – universidades, ONGs, associações.

10 mil tecnologias sociais estão documentadas.

Publicações em português e espanhol quase que exclusivamente – relevância local é uma prioridade.

Por que tecnologia social ?

→Trata-se de uma alternativa às formas convencionais de se produzir tecnologia.

→Trata-se de uma massa de conhecimentos produzida na América Latina por pesquisadores, empreendedores sociais e cidadãos.

→ Carrega uma forte herança teórica e política.

2000Tecnologias

sociais

1970-1980Tecnologiasapropriadas

1924-1927Índia

Gandhi1990

Declínio e críticas

Emergência de uma visão pós-colonial: vamos

repensar a relação entre tecnologia e sociedade.

Forte Herança – Teórica e Política

Ciência, tecnologia e sociedade

• Quem produz ciência e tecnologia?

– Profissionais, experts, especialistas, pesquisadores.

• As pessoas “comuns” poderiam voltar a ser produtores de ciência e tecnologia ao invés de serem meras receptoras passivas de produtos tecnológicos e conhecimento científico?

– Reinvenção, reinterpretação, recriação – Visão pós-colonial e pós-desenvolvimentista

Uma visão de pós-desenvolvimento

O conceito de “desenvolvimento” foi construído através de um conjunto de discursos e práticas promovidos pela Europa e América do Norte e que teve e tem um impacto profundo na forma como a Ásia, a África e a América Latina passaram a assumir o papel de “em desenvolvimento” (Arturo Escobar, 1995).

Estes países passaram a ser o alvo de uma série de “intervenções desenvolvimentistas”, como por exemplo, a transferência de tecnologias convencionais.

Instrumental (pouco crítico)

Inovação pedagógica,

por uma gestão mais responsável

IService-learning

IIDesign-thinking

IIIFreire &

Boal

IVTecnologia

social

Pensamento crítico e reflexivo

Inovação pedagógica,

por uma gestão mais responsável

IService-learning

IIDesign-thinking

IIIFreire &

Boal

IVTecnologia

social

Competências Sociais em Gestão• Aprender a participar do desenvolvimento de tecnologias sociais: conceber, desenvolver e implementar coletivamente tecnologias orientadas a resolver problemas sociais e ambientais.

– Respeitando saberes locais e recursos naturais locais.

– Buscando o objetivo de “buen vivir”, ou seja, qualidade de vida e enriquecimento humano mais do que a eficiência para o benefício de uma minoria.

Desenho de projetos sociais: competências sociais em gestão

Freire & Boal

Pensamento crítico e reflexivo

Service-

learning

Design thinkin

g

Pensamento instrumental

Somos todos estudantes de como a gestão pode ocupar um

lugar mais relevante para ajudar a promover mudanças sociais.

Mais antiga escola de gestão do

Canadá

Grupos de pesquisa:

CRISES – Economia

Social

MOSAIC – Inovação e

Criatividade

HEC Montreal

Instituição pioneira

e reconhecida internacionalment

e

Grupo de pesquisa:

CEMF – Centro de Estudos em

Microfinanças

FGV – EAESP

Marlei.Pozzebon@hec.ca