Post on 22-Mar-2016
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Sua Saúde adote uma rotina saudável para preservar sua qualidade de vida em meio ao caos do trânsito
edição 35
Manutençãoaumento da frota intensifica busca por manutenção de qualidade
a Revista do Taxista
www.revistataxi.com.br
durante o mês de junho o mundo caipira invade a cidadeuso correto da seta pode evitar muitos acidentese Mais
Lazer e CuLturaPrograma Ceu é Show leva arte e cultura de qualidade para toda a cidade
junho/12
eXPedIeNTe
DiretoriaAdilson Souza de AraújoDavi Francisco da Silva
Fábio Martucci FornerónIsabella Basto Poernbacher
(editora@portodasletras.com.br)
Redação
EditorWaldir Martins
MTB 19.069
Edição de ArteCarolina Samora da Graça
Mauro Bufano
Reportagem Arnaldo Rocha, Estela Guerreiro, Marina Schmidt e Miro Gonçalves
Fotografia de CapaDavi Francisco da Silva
FotografiasDavi Francisco da Silva
Projeto GráficoEditora Porto das Letras
RevisãoNaira Uehara
PublicidadeDiretor
Fábio Martucci FornerónFone: (11) 3392-1524
publicidade@portodasletras.com.br
Assessoria jurídicaPaulo Henrique Ribeiro Floriano
ComercialSuporte Administrativo
Ana Maria S. Araújo SilvaBruna Donaire Bissi, Jayne Andrade
Assinaturas e maillingassinatura@portodasletras.com.br
ImpressãoWgráfica
Tiragem20.000 exemplares
Distribuição Gratuita
edição 35 , é uma publicação da Editora Porto das Letras Ltda. Redação, publicidade, administração e correspondência: Rua do Bosque, 896, casa 24, CEP 01136-000. Barra Funda, São Paulo (SP). Telefone (11) 3392-1524. E-mail revistataxi@portodasletras.com.br. Proibida a reprodução parcial ou total dos textos e das ima-gens desta publicação, exceto as imagens sob a licença do Creative Commons. As opiniões dos entrevistados publicadas nesta edição não expressam a opinião da revista. Os anúncios veiculados nessa revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes.
trabalho medidas de proteção contra todo esse desgaste.
Segundo os vários especialistas con-sultados pela Revista Táxi!, as providên-cias básicas necessárias para garantir uma diminuição dos impactos, mais do que qualquer outra coisa, requerem disposi-ção e disciplina para serem colocadas em prática. Pense nisto como o principal in-vestimento que estará fazendo para o seu negócio e para sua vida.
Pensando também em qualidade de vida, levamos também aos nossos leitores duas importantes alternativas que esta-rão em destaque neste mês de junho: as atrações do programa realizado pela Se-cretaria Municipal de Educação, CEU é Show, que leva grandes nomes do cenário artístico nacional para os 46 Centros de Educação Unificados e um breve roteiro de algumas das mais tradicionais festas juninas realizadas na cidade.
Fique de olho nas dicas sobre manuten-ção, garantindo o melhor para o seu carro e acompanhe na nossa agenda os princi-pais eventos da cidade, onde você poderá ganhar muito mais.
Edição 35
Boa viagem e boa leitura. Os Editores
Há formas de se perder a saúde que podem ser irreparáveis, com danos e sequelas que comprometem nossa
qualidade de vida de maneira definitiva.
A própria opção ou necessidade de vi-ver em uma grande metrópole como São Paulo cobra um preço significativo pela exposição ao estresse continuado, a cres-cente poluição ambiental, a dificuldade para estabelecer uma alimentação equili-brada, a permanente correria no dia a dia atrás de diferentes compromissos.
Para quem, como o profissional do táxi, fica mergulhado nesse caldo de cultura durante suas extensas jornadas de tra-balho, o impacto é ainda maior e exige providências sérias e cuidadosas, num esforço por preservar o que tem de mais precioso: a saúde.
É comum ver a preocupação e o cui-dado que o taxista tem em relação ao seu carro, o que é muito justo, pois se trata de sua principal ferramenta de trabalho. Contudo, é preciso que todos os profis-sionais da categoria assumam esse mesmo compromisso com a sua própria quali-dade de vida, incluindo na sua rotina de
eSPaÇO dO LeITORComentários e sugestões sobre a Revista Táxi! e sua cidade
A revista do Taxista
As MulheresA força das mulheres está cada dia mais evi-
dente e não é diferente em nenhum segmen-to de trabalho. Sempre precisam fazer mais e melhor para serem reconhecidas. Outro dia - também em um táxi - li uma matéria dizen-do que as mulheres conseguem uma rentabi-lidade 34% maior que os homens à frente de franquias. Por isso, fiquei muito contente em ver a matéria sobre as mulheres taxistas. São mesmo umas guerreiras.
Marisa Alvarez
Cuidados com alimentaçãoAcho que um dos maiores desaf ios de
quem trabalha fora é conseguir ter uma alimentação equilibrada. Mesmo que você vá a um restaurante por quilo, as variadas opções de frituras e com excesso de gor-dura são uma verdadeira tentação. Sem fa-lar nas sobremesas. Estou fazendo regime com orientação médica - tenho diabetes e colesterol alto - e quase toda noite sonho com comida.
Patrício Araújo
Saúde é tudo
4 tÁxi! EDIÇÃO 35
Mundo Táxi Mais informações e
serviços para o taxista
Mundo Táxi Vermelho e Branco
administre Aprenda a aprender
Lazer e Cultura Programa CEU é Show
CapaAdote uma rotina saudável
para preservar sua qualidade devida em meio ao caos do trânsito
Volante Seguro Faça o correto uso da seta
agendaO que vai agitar a metrópole
nas próximas semanas
No Ponto Shopping Morumbi
Guias e Roteiros Festa Junina
O mundo caipirainvade a capital
Manutenção Frota circulante cresce 7% em 2011
Aumento da frota intensificabusca por manutenção
de qualidade
Marcha à Ré Restauração social
Perfil Taxista Exercício da cidadania no táxi
Roda Solta Curiosidades e humor
Sua Saúde Adote uma rotina saudável para preservar suaqualidade de vida emmeio ao caos do trânsitocapa
sumário
Marcha à Ré Restauração social
Projeto ensina a arte da restauração de carros
antigos para grupos de jovens carentes 38
Lazer e CulturaCeu é Show
Programa da prefeitura leva arte e cultura
de qualidade para toda a cidade 12
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ManutençãoFrota circulante cresce 7% em 2011Aumento da frota intensifica busca por manutenção de qualidade36
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6 tÁxi! EDIÇÃO 35
Mundo táxiChip federal começa a ser
instalado em 2013
ODenatran (Departamento Nacional de Trânsito) já definiu que todos os veículos (carros, motos, ônibus e ca-
minhões) deverão possuir um chip de identi-ficação até junho de 2014. Contudo, a insta-lação, que deve ter início já no próximo ano, terá seus custos bancados pelo proprietário do veículo e deve encarecer o licenciamento, uma vez que será cobrado na mesma ocasião. Embora os valores ainda não tenham sido es-tabelecidos, é possível que haja diferença de região para região.
utilidades
O chip federal é um dos principais meca-nismos do Siniav (Sistema Nacional de Iden-tificação Automática de Veículos) e tem seu funcionamento semelhante ao do sistema Sem Parar, para cobrança eletrônica de pedá-gios. A diferença é que, além dessa cobran-
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ça, o chip tem função de auxiliar a gestão do tráfego e permitir que os veículos sejam identificados de forma mais eficiente, espe-cialmente em relação a irregularidades ou ocorrências como um roubo, por exemplo.
A transmissão de dados, mais ágil, permi-tirá que as informações sobre cada veículo integrem um banco de dados, que poderá ser facilmente acessado graças a antenas insta-ladas ao longo de ruas, avenidas e estradas, que farão o alerta para a fiscalização local sobre o tráfego de carros irregulares. A fis-calização também será informada quanto aos veículos que estiverem circulando pelas vias sem a utilização do chip.
Há outra aplicação que pode ser favoreci-da com o chip: o controle da velocidade do automóvel. O governo paulista já estuda a possibilidade de controlar a velocidade mé-
dia atingida por veículos em determinados trechos graças ao uso do chip. Neste caso, o condutor deve ser multado ao ultrapassar o limite estabelecido no percurso, de um ponto ao outro.
Dilma sanciona lei que isentarádios táxis de impostos
Depois de aprovada no Senado, con-forme divulgado na edição 34 da revista Táxi!, a lei que isenta coo-
perativas de rádio táxi do pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff neste mês.
Essa conquista consagra uma luta que concentrou a articulação de representan-tes da categoria com o poder público. “É uma excelente notícia para toda a categoria de radiotaxistas do Brasil”, afirmou Jorge Spínola, diretor da Artasp (Associação das Rádios Táxis de São Paulo). “Não podemos nos esquecer do fundamental empenho e dedicação do advogado Fábio Godoy e do deputado federal Carlos Zarattini (PT/SP), que insistentemente e depois de vários con-tatos, reuniões, alianças e muita conversa, nos auxiliaram a obter êxito”, destacou, es-tendendo os cumprimentos ao diretor pre-sidente da Chame Táxi, Paulo de Oliveira, “que iniciou toda essa cruzada”.
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Godoy destaca os benefícios conquis-tados com a sanção da Lei 12.649/2012. “As cooperativas estão autorizadas a de-duzir da base de cálculo das contribui-ções sociais (PIS/Cofins) os valores que são repassados aos motoristas de táxi cooperados”, comenta.
De acordo com o advogado, a legisla-ção ainda concede a remissão dos cré-ditos tributários e a anistia às multas e aos encargos legais. “Em outras linhas, as associações civis e as sociedades co-operativas de rádio táxi que já foram autuadas pela Receita Federal do Brasil receberam o perdão da dívida em rela-ção a todos os valores que ingressaram nos seus caixas e foram repassados aos motoristas, assim como de todas as multas decorrentes da atuação. Além disso, aquelas associações civis e coo-perativas que ainda não foram fiscali-zadas e autuadas igualmente se benefi-ciaram”, explica.
Cumprimentos do DtP
Em carta destinada ao presidente da Artasp, Luiz Maranhão, o diretor do DTP (Departamento de Transporte Público), Helder Pereira, parabe-nizou a categoria pela conquista. “Com certeza o bom resultado foi fruto de um profícuo traba-lho calcado em valores como ética, paciência, conhecimento, relacionamento, convicção, esforço e determinação”, declarou. “Com as isenções tributárias e anistias de débitos para vossas associações e cooperativas, os taxistas de São Paulo e de toda a nossa Pátria poderão propiciar uma melhor qualidade de prestação de serviços ao povo, que em simbiose também estará sendo beneficiado”, acrescentou.
Reunião de representantes da categoria com o deputado Marco Maia do PT/SP
8 tÁxi! EDIÇÃO 35
Nova padronização do Vermelho e Branco
D epois de um longo processo de ne-gociação, a cooperativa de táxi Ver-melho e Branco alcançou uma im-
portante vitória e conseguiu junto ao DTP - Departamento de Transporte Público de São Paulo, uma maior flexibilidade em relação à portaria que regula a padronização visual dos táxis da cidade. Com a autorização do órgão regulador da categoria, o Vermelho e Branco passou a adotar um layout alternati-vo nas suas faixas de identificação.
Em nota divulgada no dia 09/05, a Secre-taria Municipal dos Transportes informa que as mudanças no visual dos táxis da categoria especial atendem a uma solicitação do Ver-melho e Branco, ressaltando que cerca de 70 automóveis que já haviam adotado o novo visual terão de fazer adequações conforme o novo padrão da cooperativa.
O comunicado especifica ainda as alte-rações realizadas, como a inclusão de uma faixa vermelha na parte inferior das portas do veículo e a mudança da cor da faixa qua-driculada, que passa a ser vermelha e preta (antes era amarela e preta). Ressalta tam-bém que não há um prazo para promover as alterações na padronização, uma vez que os
Novo layout renova a marca e confere muito mais estilo ao tradicionaltáxi Vermelho e Branco
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taxistas só são obrigados a adotar a nova identidade visual ao substituir o veículo ou na troca de categoria.
Preservar a marca
Segundo Ismael Nogueira, presidente do Vermelho e Branco, a polêmica gerada pela obrigatoriedade das novas faixas se con-verteu em uma possibilidade para renovar o layout dos carros, tendo como desafio, pre-servar a imagem da sua marca junto aos pas-sageiros e clientes empresariais. “Logo que a prefeitura colocou a determinação em vigor, foi um choque, porque todo mundo estava muito ligado nas cores vermelha e branca; houve aquela reação enorme, no sentido de que a mudança acabava com o nosso negó-cio. Mesmo assim o poder pú-blico mandou cumprir. Então, já que estava com o limão na mão, porque não fazer uma limonada?”, explica.
Ainda segundo Nogueira, após o desenvolvimento de diversos modelos, foi possível estabelecer um consenso com a direção do DTP com relação às mudanças solicitadas pelos
Mundo táxiPor Waldir Martins
representantes da cooperativa. “Depois que conseguimos estabelecer esses parâmetros, fizemos uma votação entre os nossos coope-rados, que puderam escolher entre os mode-los da sua preferência. Hoje você vê o carro e já o identifica como o vermelho e branco. Para nossa surpresa, até o pessoal que era contra achou mais simpática essa versão, que ficou menos poluída”, afirma Nogueira.
De acordo com o DTP, atualmente, cerca de 7.000 táxis já circulam com o novo visual, entre veículos das categorias Comum, Co-mum Rádio e Especial. A nova identificação consta do “Manual de Identidade Visual da Modalidade Táxi”, que estabelece os padrões de letras, cores e tamanhos.
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Informação e qualificação profissional podem transformar o taxistaem um empreendedor de sucesso
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aprender a aprender!Por Arnaldo Rocha
administre seu negócio
E m um mercado cada vez mais competi-tivo e em permanente transformação, quem se dispõe a investir em inovação
e criatividade geralmente alcança os melhores resultados. Vale lembrar que, muitas vezes, inovar não significa necessariamente investir em parafernálias tecnológicas, mas sim, iden-tificar com clareza as reais necessidades do seu negócio e encontrar as melhores formas para supri-las.
Para a consultora do SEBRAE e coordena-dora do programa “Taxista Nota 10”, Maísa Blumenfeld, este é o desafio colocado para o profissional que quer deixar de ser apenas o condutor de um veículo e encarar sua ativi-dade como um negócio capaz de render exce-lentes frutos. Mas, para isso, é preciso investir em dois pontos prioritários: conhecimento e capacidade de realização.
“É fundamental que o profissional busque capacitar-se para incorporar novas boas prá-ticas à sua atividade, de modo a levar ao seu cliente um serviço diferenciado. O próprio SEBRAE oferece cursos de empreendedoris-mo, qualidade de vida e administração do tempo”, argumenta Blumenfeld. “Ele pode também buscar outros temas diretamente re-lacionados à sua atividade como a legislação que regulamenta o trabalho do táxi e direção defensiva”, continua.
Como formar um empreendedor?Para desenvolver estas novas competên-
cias, o empreendedor precisa estabelecer o foco e implementar um programa de estudo capaz de atender as suas maiores carências. “Para incorporar o papel da pessoa jurídica, o novo empresário deve identificar quais as modalidades de formação que irá realizar, seja para aprender a planejar o dia a dia ou cuidar da parte financeira”, orienta.
Para ajudar na formatação desse proje-to de empreendedorismo, apresentamos a seguir alguns tópicos que podem contri-buir para uma gestão competente do seu
Marketing pessoalVender uma imagem pessoal positiva, bem
humorada e dinâmica pode contribuir muito para o sucesso de um empresário. Claro que é preciso ter um serviço ou produto de qua-lidade para oferecer aos clientes, mas, com certeza, ninguém gosta de se relacionar com pessoas ranzinzas e mal educadas.
Foco no clienteAprender a utilizar o contato direto com o
passageiro como fonte de informação pode ser diferencial impagável para quem quer perceber as tendências do mercado e o perfil dos seus clientes.
Marketing de relacionamentoNão basta oferecer um serviço bom e efi-
ciente, é preciso que o seu passageiro per-ceba isso e o diferencie em relação à con-corrência. Por isso, além de se certificar se o seu cliente desceu satisfeito do seu carro, você pode investir em pequenas ações para conquistá-lo ainda mais, como cumprimen-tá-lo pelo aniversário ou entregar f lores no Dia das Mulheres.
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Maísa Blumenfeld, consultora do Sebrae é coordenadora do Programa Taxista Nota 10
Um número crescente de taxistas tem investido na qualificação profissional
negócio. Depois identif ique as suas principais demandas e mãos à obra.
O espírito empreendedorPior do que fazer e não dar
certo é não fazer nada e ficar reclamando de tudo. Aprenda a colocar as coisas em prática, boas ideias que não saem do papel não tem nenhum valor. Quem aprende fazendo não esquece nunca mais.
12 tÁxi! EDIÇÃO 35
Lazer & Cultura
Seguindo uma direção contrária ao tradicional roteiro cultural da cidade, o projeto CEU é Show, realizado pela
Secretaria Municipal da Educação, chega à sua terceira edição cumprindo de maneira muito satisfatória o desafio de levar o me-lhor da arte e cultura para todas as regiões da cidade, particularmente aquelas locali-zadas nas periferias.
Segundo Margarete Tamburu, coordena-dora dos projetos especiais da SME, o pro-grama foi idealizado como uma alternativa para a difusão cultural e formação de novos públicos. “Todo o trabalho tem se realizado de forma transparente e democrática, con-tando com a efetiva participação das co-munidades. Antes de iniciarmos o projeto, realizamos uma pesquisa junto aos frequen-tadores dos 46 CEUs sobre os gêneros musi-cais e espetáculos com que mais se identifi-cavam. De posse destes dados, formatamos a programação e viabilizamos a contratação dos artistas”, explica.
Outro ponto que, segundo a represen-tante da SME, fortalece a interação com a comunidade é a participação de um artista local, como atração de abertura nos shows dos grandes nomes da música popular brasi-leira. “Cada CEU recebe três artistas consa-grados por semestre e os Núcleos de Cultura de cada unidade articulam com os artistas locais, aqueles que irão participar do espe-táculo”, relata Tamburu.
Uma programação privilegiada
Mas a programação não conta apenas com atrações musicais e abre espaço para espetáculos teatrais como: Ensina-me a Vi-ver - que mostra, nas delicadas interpreta-ções de Glória Menezes e Arlindo Lopes, o amor entre duas pessoas com idades muito
diferentes; A Voz do Provocador - espetáculo multimídia escrito, dirigido e interpretado por Antonio Abujamra; e Deus da Carnificina - atração estrelada por Deborah Evelyn, Ju-lia Lemmertz, Paulo Betti e Orã Figueiredo. O grupo Parlapatões também estará em car-taz com Parapapá! e Clássicos do Circo.
Entre as novidades estão Hell, uma trá-gica história de amor entre dois jovens, estrelada por Bárbara Paz e dirigida por Hector Babenco; Estranho Casal, com Car-mo Dalla Vechia, que mostra a divertida história de dois amigos que passam a di-vidir um apartamento depois que um deles se divorcia; Sem Pensar, com Denise Fraga, que mostra um olhar irônico dos conf litos, ausências e falta de percepção de si e do outro no cotidiano de uma família; e Adul-térios, estrelado por Fábio Assunção, uma adaptação da peça de Woody Allen que gira em torno da infidelidade.
A grande dama do teatro brasileiro, Fer-nanda Montenegro, também entra pela pri-meira vez nos palcos dos CEUs, com o espe-táculo Viver Sem Tempos Mortos, monólogo, que apresenta fragmentos de pensamentos da escritora, pensadora e ensaísta Simo-ne de Beauvoir, que revolucionou a visão do universo feminino do século 20. O ator Reynaldo Gianecchini também subirá aos palcos para interpretar o vilão Gustavo, no espetáculo Cruel, ao lado de Erik Marmo vi-vendo o pintor Adolfo.
O Pacto, com montagem do grupo Teatro Jovem; Doze Homens e Uma Sentença e Es-pectros também estão na programação des-te ano. Há ainda uma programação especial para as crianças com os infantis Quem Tem Medo do Curupira?, com texto e direção de Zeca Baleiro, Villa-Lobos das Crianças e Os Saltimbancos.
CEU é Show: cultura na periferia. E grátis!
Em sua terceira temporada, o projeto leva centenas de shows e apresentações teatrais de alto nível para os 46 Centros Educacionais Unificados espalhados pela cidade
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Por Miro Gonçalves
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Denise Fraga protagoniza o espetáculo Sem Pensar
Adultérios é estrelado por Fábio Assunção
Reynaldo Gianecchini volta aos palcos com a peça Cruel
12 Homens e Uma Sentença também está na programação
14 tÁxi! EDIÇÃO 35
Dentro dos ritmos dos CEUs
Dentre os representantes da MPB vale ressaltar a presença
de Toquinho, que fará sua segunda temporada nos CEUs de São
Paulo com shows intimistas, em formato voz e violão. Um dos
destaques da atualidade, Luiza Possi também se apresenta pelo
segundo ano no projeto. Mariangela Zan, com seu sertanejo que
encantou a rainha da música de raiz Inezita Barroso, Luiz Melo-
dia, com seu samba-tradição, e Ângela Ro Ro, com sua voz rouca
e grave, continuam no CEU é Show deste ano.
A revelação da MPB Tulipa Ruiz passa a fazer parte da progra-
mação com repertório quase todo composto por músicas autorais,
entre elas Só sei dançar com você, Do amor, Pedrinho, Cada Voz e
Pontual. Unindo o rap com o samba, Rappin Hood também chega
ao CEU é Show, juntamente com a batucada feminina das moças
do Samba de Rainha. Max de Castro e Simoninha prometem fa-
zer festa nos palcos dos CEUs com o Baile do Simonal, enquan-
to Thunderbird e a Banda Devotos de Nossa Senhora Aparecida
apresentarão uma mistura de rock, blues, rockabilly, hard rock
setentista e punk rock.
Tendo como ponto de partida sempre apresentar trabalhos de
qualidade, este ano também tem muita moda de viola com Yassir
& Rodrigo Sater, jazz instrumental com Raul de Souza, samba-
rock com Os Opalas e até música autoral brasileira contemporânea
com 5 a seco, que vai do samba de raiz ao indie rock, do hip hop
à música folclórica, passando pelo jazz contemporâneo e pelos
ritmos caribenhos.
A programação completa do CEU é Show 2012 está disponível
no Portal da Secretaria Municipal de Educação (www.portalsme.
prefeitura.sp.gov.br/ceueshow).
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Ângela Ro Ro e a dupla Max de Castro e Simoninha prometem fazer festa nos palcos dos CEUs
Sempre com casa cheia, os espetáculos têm mobilizado as comunidades de diferentes regiões da cidade
16 tÁxi! EDIÇÃO 35
sua saúde
Por Waldir Martins
Sua saúde no trânsito
Expostos a uma longa jornada de tra-
balho, onde se misturam altos índices
de poluição ambiental, uma rotina de
movimentos repetitivos, excesso de decibéis,
estresse e violência, os taxistas são poten-
ciais candidatos a diferentes problemas de
saúde, desde lesões articulares e de coluna,
passando por danos aos pulmões e vias respi-
ratórias, até cardiopatias graves.
Segundo o Dr. Dirceu Rodrigues Alves,
presidente da Abramet - Associação Brasilei-
ra de Medicina do Tráfego, a própria especifi-
cidade da função - transportar pessoas - e a
sua ferramenta de trabalho - o automóvel - já
se caracterizam como fontes de problemas
que pedem um criterioso trabalho de preven-
Taxistas precisam incorporar práticas saudáveis à sua rotina para minimizarem os impactos decorrentes do trabalho
Capa
ção. “Esse profissional está sujeito a uma gra-
ve exposição a diferentes tipos de bactérias,
fungos e bacilos, que encontra pela rua e leva
consigo, através de suas roupas e sapatos”.
A dificuldade para processar uma rigorosa
limpeza no interior do veículo e no ar-condi-
cionado, aliada aos crescentes índices de po-
luição ambiental são aspectos que, segundo
Rodrigues Alves, aumentam a condição de
risco da atividade. “Os gases, vapores, poeiras
e fuligem que são eliminados na queima de
combustíveis são resíduos que podem causar
problemas de pele e até lesão ocular. Agridem
também o sistema respiratório, provocan-
do rinites, faringites, bronquites e doen-
ças pulmonares obstrutivas crônicas”.
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O presidente da Abramet, Dr. Dirceu Rogrigues Alves, alerta sobre a insalubridade da atividade
18 tÁxi! EDIÇÃO 35
Cuidados com o coração
Taxista há 28 anos, Orlando Neves de Aze-vedo, 72 anos, que tem ponto na Rua Oscar Freira com Artur de Azevedo, sentiu na pele e no coração os impactos dessa jornada exte-nuante. “Hoje trabalho uma média de oito a nove horas, porque já tenho uma certa ida-de, mas, quando era mais jovem trabalhava das 7h até às 2h. É uma profissão desgastan-te, eu já tive até um infarto, por isso estou maneirando; na época, trabalhava mais de 10 horas por dia”, relata.
De acordo com o Dr. Carlos Pastore, car-diologista e Diretor do Serviço de Eletrocar-diologia do Incor - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, as doenças cardiovas-culares estão entre aquelas que mais podem atingir os profissionais que trabalham no trânsito e serão ainda as principais causas de
morte em países emergentes, como o Brasil,
por pelo menos mais trinta anos, e o princi-
pal motivo para isso é o trânsito.
“Vamos morrer do coração até 2040, isso
por uma série de fatores de risco que não
recebem o devido cuidado em países como o
nosso, a China e a Índia. E uma grande dificul-
dade que esses países enfrentam é o tráfego.
No caso dos taxistas, os desafios ainda são
maiores, pois os fatores que podem ser utili-
zados para minimizar os efeitos desses pro-
blemas também são comprometidos. Uma ali-
mentação saudável, que é importante, como
ele vai fazer? Uma parcela expressiva tem uma
alimentação desregrada. Ficam horas sem co-
mer e depois comem muito no final do dia”.
Fatores de maior risco
Essa posição é corroborada por Rafael da
Silva, 29 anos, taxista há 10 anos no pon-
to do Metrô Carrão, mas, que, aos poucos
vai tentando estabelecer uma rotina mais
equilibrada para preservar sua saúde. “An-
tes de ser taxista eu era magro, praticava
esporte, tinha uma saúde melhor. Agora
eu engordei, estou mais sedentário, com
hipertensão e diabetes. O que eu tenho fei-
to para melhorar é dieta mesmo, eu comia
muita tranqueira. Agora, não abro mão do
meu horário de almoço e faço uma refeição
equilibrada, cortei refrigerante, tomo mais
sucos e como mais frutas. Só isso já fez uma
diferença enorme nos meus exames; o dia-
betes está controlado. Só a hipertensão que
depende do remédio”.
Ainda segundo Dr. Pastore, os dois fatores
mais agressivos para a saúde do coração do
taxista são a permanente situação de estres-
se e os crescentes índices de poluição am-
biental. “O estresse no trânsito é muito pesa-
do, as pessoas ficam extremamente ansiosas,
se desgastam e isso promove uma aceleração
na ocorrência das doenças cardiovasculares.
A isso você soma a poluição, que é extrema-
mente agressiva, e não só para o pulmão,
mas também para doenças das artérias do
coração”, alerta.
o estresse como foco de doença
Para a Doutora em psicologia do trânsito
pela universidade de Estocolmo, na Suécia, e
coordenadora da área de psicologia da Abra-
met, Raquel Amqvist, os impactos do estres-
se estão como ponto de partida para uma va-
riedade de problemas e não se restringem a
problemas emocionais: podem repercutir de forma muito severa por todo o corpo. “Esse ambiente de permanente tensão e irritação pode levar o indivíduo a sofrer falhas de me-mória, problemas na percepção de tempo e espaço, dificuldades para dormir, proble-mas gástricos, dores de cabeças e muitos outros”, aponta.
Essa exposição a situações de estresse no trânsito termina, em certa medida, por mo-bilizar os profissionais do táxi a encontrarem alternativas para minimizar os seus efeitos. “Eu ficava mais nervoso no começo da profis-são. Hoje, encaro os problemas de forma di-ferente. Eu já sei como funcionam as coisas, sei que tem trânsito, que posso ficar parado um tempão, conheço as dificuldades, e sei que não adianta me voltar contra isso; en-
tão, eu não me estresso mais”, relata Marco
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O taxista Orlando Neves de Azevedo tem ponto na Rua Oscar Freire Rafael da Silva é taxista do Metrô Carrão
Raquel Amqvist é Dra. em psicologia do trân-sito e cuida do setor de psicologia da Abramet
Dr. Carlos Pastore, Diretor de Eletrocardiologia do Incor
20 tÁxi! EDIÇÃO 35
Antonio Teixeira Fernando, 45 anos, taxista
há 17 anos e que trabalha no ponto do Shop-
ping Metrô Tatuapé.
Ainda segundo Amqvist, para conseguir
estabelecer uma condição de trabalho menos
insalubre, o motorista precisa aprender elimi-
nar as fontes de estresse. “Inclua aí aquelas
situações que não se relacionam diretamente
à rotina de trabalho, mas que ocupam parte
importante da vida, como desentendimentos
familiares, separações, mudança de residên-
cia e tantos outros. Estabelecer uma relação
amigável e gentil entre os colegas de trabalho
também é uma importante alternativa para
minimizar esses problemas”, avalia.
ruídos e audição
Outro problema enfrentado por quem per-
corre todos os dias as ruas de São Paulo é o
continuado ruído do trânsito que, além de ser
um foco de irritação e estresse, pode provo-
car deficiência auditiva em algumas pessoas.
Vale lembrar que os ruídos podem causar da-
nos quando o indivíduo é exposto de forma
contínua na faixa dos 85 dB (decibéis), como
o barulho de uma avenida movimentada ou
escutar música em fones de ouvido, por mui-
to tempo e num volume alto.
Estudo realizado pela UNESP sobre doenças
do trabalho destaca que o organismo humano
já começa a sentir os impactos do ruído acima
de 50 dB, sendo que entre 55 e 65 dB, índice
que pode ser medido dentro de uma agên-
cia bancária, já provoca uma diminuição na
capacidade de concentração. Se isso for au-
mentado para algo entre 65 a70 dB, que pode
significar estar dentro de um bar lotado, pode
ocorrer um aumento de cortisona no sangue e tam-bém reduzir a resistência imunológica. E acima dos 70 dB, como via de tráfego intenso, aumentam os ris-co de um infarto.
Segundo Dr. Fábio Tadeu Moura Lorenzetti, da Asso-ciação Brasileira de Otor-rinolaringologia é preciso uma exposição grave para a ocorrência significar uma perda auditiva no futuro.
acompanhe a seguir algumas dicas para melhorar sua qualidade de vida e preservar a sua saúde.
1. Divida seu dia em turnos de trabalho.
Por exemplo: trabalhe quatro horas, pare
o carro e realize uma caminhada de 15
minutos ou meia hora (evite vias com
muita poluição);
2. Faça a manutenção do seu ar-condi-
cionado (troque o filtro no mínimo a cada
06 meses);
3. Faça várias refeições durante o dia e
coma menos em cada uma delas. Evite fri-
turas, refrigerantes e gorduras;
4. Ajuste o banco com relação ao volante
e os pedais. Os pés devem ficar bem apoia-
dos. As pernas e os braços não podem ficar
muito esticados.
5. O ajuste correto de espelhos também
garante uma boa postura do pescoço.
6. Reserve um espaço na sua semana para
descanso e lazer com amigos e família.
7. Assuma o compromisso de praticar ati-
vidades esportivas de forma periódica.
8. Tenha cuidado com a saúde primária
(doenças crônicas, como hipertensão e dia-
betes) e siga os tratamentos necessários.
9. Pratique a ginástica laboral quando es-
tiver parado no engarrafamento. Estique
braços e pernas, debruce a cabeça sobre o
volante, alongue-se o quanto puder. Isso
favorece o trabalho muscular, melhora a
oxigenação e reduz a tensão.
10. Quando dirigir, ouça músicas agradá-
veis e que sejam reconfortantes e em volu-
me adequado. O ideal é que não ultrapasse
70 decibéis.
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Dra. Raquel Casarotto, do Conselho Regional de Fisioterapia de São Paulo
Marco Antonio Teixeira Fernando trabalha no ponto do Shopping Metrô Tatuapé
“Se o individuo permanecer mais de 8 horas contínuas exposto a um ruído com intensi-dade superior a 85 dB ele poderá apresentar perda auditiva no futuro. Se este ruído for de 90 dB, o tempo máximo de exposição diminui para 4 horas. A uma intensidade de 95 dB o tempo máximo reduz para 2 horas, e assim sucessivamente”.
os impactos do sedentarismo
As dores na coluna e articulações estão en-tre as queixas mais comuns dos taxistas e, ge-ralmente, são decorrentes do longo tempo que os profissionais passam sentados executando movimentos repetitivos e a vida sedentária.
Para a Dra. Raquel Casarotto, represen-tante do Conselho Regional de Fisioterapia de São Paulo, isso acontece porque nesta posição, a região lombar, que corresponde à parte inferior da coluna, sofre uma sobre-carga maior, provocada pelo peso da região superior do corpo e impactos causados por transitar em ruas com buracos e lombadas.
“Região do pescoço, ou seja, da coluna cer-vical, também pode sofrer dores que, em geral estão relacionadas também aos movimentos repetitivos no ato de manobrar. As hérnias de disco e os bicos de papagaio correspondem às alterações mais comumente encontradas. Podem ocorrer, embora de forma menos fre-quente, tendinite e bursites nestes trabalha-dores”, alerta Cassarotto.
Minimizar impactos
De maneira geral todos os especialistas apontam para cuidados simples, mas que podem garantir a manutenção da saúde do taxista, em meio à sua jornada diária: ali-mentação equilibrada, prática de atividades esportivas, jornadas de trabalho não tão longas, com intervalos para relaxar, além de
lazer e férias.
22 tÁxi! EDIÇÃO 35
Por Miro Gonçalves
atenção à setaNegligência com o uso da seta no trânsito causa mais acidentes do que a distração ao volante
O a a Z da direção defen
siva
Volante seguro
Ouso das setas é uma das atitudes mais simples para prevenção de acidentes de trânsito. Duvida? Um
estudo recente, realizado pela Sociedade de Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, identificou que 48% dos condutores não usam as setas para indicar mudança de faixa ou direção. De acordo com a pesquisa, essa negligência é responsável por até dois milhões de acidentes por ano.
Não existe uma pesquisa com esse enfo-que no Brasil, mas quem está diariamente no trânsito percebe logo que por aqui o uso da seta não é unanimidade, embora seja lei, que sujeita o motorista à multa e perda de pontos na carteira. E, se vale a experiência norte-americana, o estudo realizado consta-tou que o número de acidentes pela falta de uso da seta é mais do que o dobro dos que são causados por distração do condutor.
Campanhas
Mesmo sem um número nacional, o Brasil tem se voltado, de alguma maneira, para im-portância do uso da seta com a realização de diversas campanhas de conscientização.
Em Vitória, no Espírito Santo, entre 13 e 21 de março deste ano, foi promovida uma cam-
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panha com intenção de minimizar as ocorrências registradas pela fal-ta do uso da seta, que figurou entre as infrações mais comuns no trânsi-to da capital capixaba em 2011.
Batizada como “Campanha pelo uso da seta: mais segurança em todos os sen-tidos”, a iniciativa interrompeu a passagem em determinadas faixas de algumas vias, com o uso de cones, o que forçava os moto-ristas a seguirem para outra faixa. Em várias ocasiões, a mudança de direção ocorreu sem que fosse feita a sinalização, provando que a seta, realmente, anda esquecida.
Mudanças em São Paulo
A capital paulista também tem estudado a segurança no trânsito, especialmente em re-lação ao respeito ao pedestre. Uma pesquisa realizada em São Paulo pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), entre 24 de abril e 4 de maio deste ano, mediu o índice de uti-lização das setas indicadoras de mudança de conversão. O estudo teve como base os da-dos do início do PPP (Programa de Proteção ao Pedestre), lançado há um ano.
De acordo com o levantamento, o respei-
Rodr
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to aos pedestres aumentou 16%, e o uso da seta para sinalizar conversão, 8% a mais do que no início do Programa. A CET tem feito ciclos de pesquisa há um ano para avaliar as mudanças promovidas a partir da campanha, sempre nos mesmos campos de medições: nos cruzamentos das ruas Haddock Lobo com Luís Coelho; Álvaro de Carvalho com João Adolfo com Alfredo Gagliotti; Quintino Bocaiúva com Riachuelo; e Maria Paula com Francisca Miquelina.
Além dos números constatados pelas me-dições, há, ainda, a pesquisa de percepção com pedestres e motoristas sobre o respeito à prioridade na travessia e o uso da seta nas conversões. As conclusões obtidas a partir das entrevistas apontam que os pedestres percebem que o seu direito à travessia está sendo 12,7% mais respeitado e que os mo-toristas também estão dando a seta 37% a mais do que no começo do programa.
23tÁxi! EDIÇÃO 35
Confira a agenda dos principais eventos da cidade que é tudo de bom! Programe-se para aproveitar o melhor de São Paulo.
Para mais informações, acesse o site: visitesaopaulo.com
eventos em junhoO que vai agitar a metrópole nas próximas semanas
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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1211 a 16 de junhoSPFW - 33ª SÃO PAULO FASHION WEEK Local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera
10 de junho16ª PARADA DO ORGULHO LGBT DE SÃO PAULO Local: Avenida Paulista
11 a 15 de junhoFEICORTE - 18ª FEIRA INTERNACIONAL DA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE Local: Centro de Exposições Imigrantes
12 de junhoDIGITAILING - 2º FÓRUM INTERNACIONAL DE VAREJO DIGITAL Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
12 a 15 de junhoFISPAL TECNOLOGIA - 28ª FEIRA INTERNACIONAL DE EMBALAGENS, PROCESSOS E LOGÍSTICA PARA INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
1 a 3 de junhoIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN Local: Auditório Kleinberger
2 de junho4º SKOL SENSATION Local: Arena Anhembi
3 a 5 de junho4º SALÃO MODA BRASIL Local: Expo Center Norte
5 a 10 de junhoFEIRA DA GESTANTE, BEBÊE CRIANÇALocal: Expo Center Norte
5 a 9 de junho14º CONGRESSO BRASILEIRO DE GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA Local: Centro Fecomercio de Eventos
7 a 9 de junhoSOCESP - XXXIII CONGRESSO DA SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Local: Transamerica Expo Center
8 a 10 de junhoINTERNAL DERANGEMENTS OF JOINTS Local: Golden Tulip Paulista Plaza
2 de junhoJIGG - IV JORNADA INTERDISCIPLINAR DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA Local: Hospital Sírio Libanês - IEP - Instituto de Ensino e Pesquisa
7 de junho12ª FEIRA CULTURAL LGBT Local: Vale do Anhangabaú
8 e 9 de junho1º CONGRESSO PAULISTA DE COLOPROCTOLOGIA Local: Caesar Business São Paulo Faria Lima
1 de junhoPEOPLE.NET IN EDUCATION - II CONGRESSO DE REDES SOCIAIS APLICADAS À EDUCAÇÃO Local: Universidade Anhembi Morumbi
11 a 13 de junhoREDES SUBTERRÂNEAS - 8ª EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE PRODUTOS, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA * Local: Centro de Convenções Frei Caneca
até 22 de julho26ª CASA COR / 6º CASA HOTEL / CASA TALENTO FASHION / CASA KIDS Local: Jockey Club de São Paulo
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eventos em junho
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13 a 16 de junhoABF FRANCHISING EXPO - 21ª FEIRA INTERNACIONAL DE NEGÓCIOS DE FRANQUIAS Local: Expo Center Norte
13 de junho2º WORKSHOP VISUAL TURISMO Local: WTC Convention Center
14 a 16 de junhoABROSS - ENCONTRO INTERNACIONAL DA ACADEMIA BRASILEIRA DE OSSEOINTEGRAÇÃO Local: Palácio das Convenções Anhembi
14 e 15 de junho14º CONGRESSO FEBRABAN DE RECURSOS HUMANOS Local: Maksoud Plaza Hotel
15 e 16 de junhoIII ENCONTRO BRASILEIRO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA Local: Renaissance São Paulo Hotel
15 a 18 de junhoEXPO PARQUES & FESTAS 6ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA PARQUES TEMÁTICOS, BUFFETS E FESTAS INFANTIS / NATAL SHOW 4ª FEIRA INTERNACIONAL DE ARTIGOS E DECORAÇÃO DE NATAL Local: Expo Center Norte
17 de junho18ª MARATONA INTERNACIONAL DE SÃO PAULO Local: Largada na Ponte Estaiada - Chegada no Parque do Ibirapuera
17 a 20 de junho1ª FEIRA DA INDÚSTRIA DE FUNDAÇÕES E GEOTECNIA / SEFE7 - 7º SEMINÁRIO DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES ESPECIAIS E GEOTECNIA Local: Transamerica Expo Center
17 de junho43º FESTIVAL DA NOIVA Local: Paulista Wall Street Suítes
13 a 16 de junho12º CONGRESSO BRASILEIRO DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA / 11º CONGRESSO LATINO AMERICANO DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICALocal: Centro Fecomercio de Eventos
13 de junho5º CONGRESSO VALUE INVESTING BRASIL Local: Caesar Park São Paulo Faria Lima
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18 a 20 de junho15ª CONFERÊNCIA ANUAL DO DEPARTAMENTO JURÍDICO Local: Hotel Paulista Plaza
18 de junho8º FESTIVAL DE BELEZA IKESAKI Local: Palácio das Convençõesdo Anhembi
18 a 20 de junhoPHARMANAGER - FÓRUM NACIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR FARMACÊUTICO E COSMÉTICO Local: Expo Center Norte
18 a 20 de junhoRTD6 - 6ª CONFERÊNCIA SOBRE TURISMO RESPONSÁVEL EM DESTINAÇÕES Local: Escola de Artes, Ciências e Humanidades - USP
18 a 20 de junhoTECOBI EXPO - EVENTO INTERNACIONAL DE TELHADOS, COBERTURAS E IMPERMEABILIZAÇÃO/ TECOBI SUMMIT Local: Expo Center Norte
19 a 21 de junhoMACEF BRASIL - FEIRA INTERNACIONAL DA CASA Local: Transamerica Expo Center
20 a 22 de junhoCIAB FEBRABAN - 22º CONGRESSO/EXPOSIÇÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Local: Transamerica Expo Center
20 a 23 de junhoI CONGRESSO PAULISTA DE MEDICINA LEGAL E PERÍCIAS MÉDICAS Local: Centro de Convenções Rebouças
20 e 21 de junhoFA SÃO PAULO - 74ª FEIRA DE JÓIAS FOLHEADAS, PRATA, AÇO, BIJUTERIAS E ACESSÓRIOS DE MODA Local: WTC Convention Center
20 a 22 de junho11º SALÃO SÃO PAULO DE TURISMO / XII CONGRESSO DO TURISMO PAULISTA Local: Centro de Eventos São Luis
21 e 22 de junhoECONOFARMA - 10º ENCONTRO ECONÔMICO DE FARMÁCIASLocal: Palácio das Convenções do Anhembi
23 de junhoPOP MUSIC FESTIVAL Local: Arena Anhembi
20 e 21 de junhoSPECIAL MANAGEMENT PROGRAM HSM - PHILIP KOTLER 2012 Local: Espaço Rosa Rosarum
20 a 23 de junhoCBNC - V CONGRESSO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO E CÂNCER- GANEPÃO / ICNO III CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ONCOLOGIA NUTRICIONAL Local: Centro Fecomercio de Eventos
21 a 24 de junho2º RALLYE INTERNACIONAL 1.000 MILHAS HISTÓRICAS BRASILEIRAS Local: Ponto de partida: Shopping Iguatemi
19 de junho5ª E-COMMERCE EXPO BRASIL Local: Hotel Tivoli - São Paulo Mofarrej
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eventos em junho
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agenda de eventos:
O São Paulo Convention & Visitors Bureau é uma Fundação sem fins lucrativos mantida pela iniciativa privada, sua missão é promover, captar, gerar e incrementar eventos que aumentem o fluxo de visitantes a São Paulo. As datas e locais dos eventos podem ser alterados, consulte sempre a agenda de eventos no site do São Paulo Convention &Visitors Bureau: visitesaopaulo.com - atendimento@visitesaopaulo.com
Uma parceria com o taxista e umserviço a mais para o passageiro
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24 a 27 de junhoEMF - 43º ENCONTRO DA MODA Local: Centro de Convenções Frei Caneca
25 a 27 de junho52º CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO DO TRABALHO / 31º CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Local: Centro de Convenções Rebouças
25 a 28 de junhoFISPAL FOOD SERVICE - 28ª FEIRA INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ALIMENTAÇÃO FORA DO LAR / TECNOSORVETES - 9º FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA PARA A INDÚSTRIA DE SORVETERIA PROFISSIONAL / FISPAL HOTEL - 3ª FEIRA DE NEGÓCIOS PARA O SETOR HOTELEIRO / FISPAL CAFÉ - 6ª FEIRA DE NEGÓCIOS PARA O SETOR CAFEEIRO / SIAL BRAZIL - LATIN AMERICAN FOOD MARKET PLACE Local: Expo Center Norte
26 a 28 de junho AUTOCOM - 14ª EXPOSIÇÃO E CONGRESSO DE AUTOMAÇÃO COMERCIAL, SERVIÇOS E SOLUÇÕES PARA O COMÉRCIO Local: Expo Center Norte
26 a 28 de junho 23º CONGRESSO BRASILEIRO DO AÇO / EXPO AÇO 2012 Local: Transamerica Expo Center
26 e 27 de junho ESC BRAZIL - EMBEDDED SYSTEM CONFERENCE Local: Transamerica Expo Center
26 a 29 de junhoFRANCAL - 44ª FEIRA INTERNACIONAL DA MODA EM CALÇADOS E ACESSÓRIOS Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi
26 e 27 de junho MD&M - MEDICAL DESIGN & MANUFACTURING Local: Transamerica Expo Center
26 de junho a 1 de julhoFEIRA MEGA ARTESANAL Local: Centro de Exposições Imigrantes
27 a 30 de junho SASBE - 4TH CIB INTERNATIONAL CONFERENCE ON SMART AND SUSTAINABLE BUILT ENVIRONMENT - SASBE Local: Centro Britânico Brasileiro
28 a 30 de junho XII CONGRESSO BRASILEIRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Local: Maksoud Plaza Hotel
29 e 30 de junho I INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON PATIENT SAFETY AND QUALITY Local: Hospital Albert Einstein - Auditório Moise Safra
30 de junho3º SOCIAL MEDIA DAY Local: Expo Center Norte
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Trinta anos bem vividosPor Marina Schmidt
Completando 30 anos, o ponto do Shopping Morumbi cresceu junto com toda a região e oferece hoje um serviço de excelente qualidade a seus clientes
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a região do Morumbi não para de crescer. Prédios comerciais e residenciais ganham cada vez mais destaque na paisagem, cenário que os taxistas do Ponto de Táxi do Shopping Morum-
bi conhecem bem. “O shopping mudou muito, era muito diferente e melhorou demais”, lembra Nivaldo José Ribeiro, 64 anos, que traba-lha no ponto desde que ele foi criado para atender os frequentadores do local.
Ribeiro é o único que acompanhou a criação do ponto e ainda faz parte da equipe. “Estou aqui desde o começo, fui coordenador cinco vezes e, desde aquela época, sempre lutamos para melhorar o ponto”, comenta. “Nós começamos com 50 táxis, depois passamos para 75, pouco tempo depois esse número já não dava mais conta do serviço e a quantidade de carros foi aumentando, e hoje, estamos com 105”, detalha o taxista.
Gestão que busca o entendimento
O atual coordenador do ponto, José Nilton de Souza Lima, 36 anos, está na segunda gestão com um mérito que considera um diferencial no trabalho que vem realizando. “Estou como coordenador desde 2009 e não tenho inimizade com ninguém, converso bem com todos”, destaca. “Sei que não existe unanimidade, mas tenho conseguido re-solver tudo com diálogo”, conta o coordenador, que é taxista há oito anos. “Posso não ter amizade forte com todos, mas sou respeitado como coordenador.”
“Até hoje eu nunca precisei levar nenhum taxista ao DTP (Departa-mento de Transporte Público), isso é uma grande vantagem, pois, to-dos os problemas que surgiram foram solucionados aqui, entre a gen-te, sem maiores dificuldades, e isso é bom para todo mundo”, revela Lima. Outro destaque que chama a atenção é a organização e o bom
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relacionamento mantido no local, caracterís-ticas que fazem com que o ponto não precise de mais do que três pessoas na coordenadoria para funcionar adequadamente.
“Temos mais de cem taxistas; é um nú-mero grande e que poderia demandar mais auxiliares da coordenação, mas, somos três: eu e mais dois auxiliares, que estão comigo desde a primeira gestão e com quem posso contar o tempo todo”, reforça Lima. “Eles trabalham tanto quanto eu e quando existe algum problema que eu não posso resolver, eu sei que posso deixar nas mãos deles, por-que vão dar conta”.
Marcelo Carlos de Souza, 40 anos, é um dos auxiliares e destaca que a união na liderança e o bom relacionamento com toda a equipe têm promovido melhorias no ponto, conquis-tas que geram benefícios para os taxistas e para os clientes. “O nosso ponto é maravilho-so, as coisas que precisam ser melhoradas são poucas”, comenta.
“Estou aqui há 11 anos, desde que come-cei a trabalhar como taxista, e nos últimos anos as coisas melhoraram muito, recebemos muitos elogios dos passageiros e o trabalho da coordenadoria é elogiado pelos taxistas”, afirma Souza. “O nosso objetivo é sempre ofe-recer um atendimento melhor e, com relação a isso, sempre há o que melhorar”, pondera.
Profissionalizar e estabelecer um pa-drão de qualidade
Entre os méritos da gestão está a padroni-
zação das roupas dos taxistas do ponto. “Esta
foi uma conquista com bons resultados: a
uniformização dos nossos condutores, que
usam calça preta, camisa branca e gravata
vermelha”, detalha Lima. “Virou uma marca
do nosso ponto e os clientes gostaram bas-
tante e já nos reconhecem, chegam a esperar
nossos taxistas e recusam entrar em carros
quando identificam que não é do ponto”,
acrescenta. “Temos a confiança dos nossos
passageiros, eles sabem que caso esqueçam
algum objeto no carro, ele será devolvido se
for encontrado pelos nossos motoristas”.
O bom relacionamento vai além do contato
com os colegas do ponto e os clientes. “Desde
que estamos aqui, sempre tivemos um ótimo
relacionamento com a administração do sho-
pping”, afirma Ribeiro. O atual coordenador
confirma que manter o diálogo positivo com
o estabelecimento onde o ponto está instala-
do é parte do bom serviço prestado.
Claro que nem tudo é perfeito, e os pro-
blemas começam a ser apontados depois de
alguns minutos de conversa, mas eles estão
longe de ser exclusividade do ponto. “Só o
trânsito mesmo que é muito parado na re-
gião”, reclama Souza. “Nos horários mais crí-
ticos, nós perdemos muito tempo para voltar
das viagens; às vezes, falta táxi no ponto e
temos que contar com a paciência nossa e a
dos passageiros”, completa. “A gente passa
as corridas, na hora do trânsito, pelo Nextel
para tentar contornar um pouco essa dificul-
dade”, conclui o auxiliar.
aprendizado compartilhado
Mais do que um benefício na convivência,
a harmonia entre os colegas de ponto tem
promovido mais vantagens para todos. Uma
das iniciativas mais recentes que demonstra
essa característica é o curso de inglês, uma
oportunidade oferecida a todos que querem
aprender o idioma.
As aulas, que começaram no final de
maio, são dadas pelo taxista Cesar Augusto
Santos, 42 anos. Há sete meses no ponto,
Santos resolveu compartilhar o aprendi-
zado com os colegas e, por consequência,
melhorar a qualidade do atendimento pres-
tado no ponto. “A ideia surgiu para facilitar
mais o trabalho dos colegas, que acabavam
me pedindo ajuda quando atendiam algum
estrangeiro”, explica.
Familiarizado com o idioma, tanto pela
profissão anterior quanto pela vivência, e ha-bituado a dar aulas de inglês, Santos acredita que em pouco tempo, todos vão conseguir manter um diálogo mais coerente com turis-tas estrangeiros. “Eu trabalhava com hote-laria e morei fora por seis anos (quatro, nos Estados Unidos, e dois, na Europa), além dis-so, eu já dei aula anteriormente”, conta. “Eu gosto muito do idioma e os colegas estão bas-tante animados, isso é muito bom”, finaliza.
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Nivaldo José Ribeiro acompanhou a fundação do ponto e ainda hoje faz parte da equipe
Nilton Lima, Marcelo Carlos e Elvis Nascimento destacam a excelência no atendimento ao cliente
34 tÁxi! EDIÇÃO 35
Guias & roteirosPor Marina Schmidt
No mês de junho, o caminho da roça também passa pela capital, com suas tradicionais festas juninas
É tempo de arraiá, sô!
Além dos dias e noites frios, o mês de junho chega com as suas tra-dicionais festas juninas. Para quem gosta dos festejos, a capital oferece opções para espantar o frio e curtir os prazeres e sabores
do interior. Veja a seguir algumas das alternativas que a cidade oferece.
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De 2/6 a 1/7, todos os finais de semana. Praça Nossa Senhora da Candelária, 1 - Vila Maria - Tel.: (11) 2954-3566
42ª Festa de são Pedro apóstoloA tradicional homenagem ao padroeiro, que ocorre a partir das 14h
do dia 29 de junho, é o ponto alto da festa realizada na paróquia São Pedro Apóstolo. Mas não é preciso esperar até o fim do mês para curtir a sua festa junina, que começa já no primeiro fim de semana de junho e se estende por todos os finais de semana do mês. O destaque, além da homenagem ao padroeiro, fica por conta da tradicional fogazza, que faz sucesso entre os frequentadores.
Clube esperiaNeste ano, o Clube Esperia promove a festa junina nos dias 23 e 24
de junho. A diversão está garantida, para adultos e crianças. Na praça de alimentação, produtos tradicionais, como milho verde, pamonha, pi-poca, curau, doces caseiros diversos, vinho quente e o melhor quentão da cidade, são as estrelas. E tem mais: comida portuguesa, lanche de pernil, churrasquinho, pastéis. Além do forró e da música sertaneja, ao vivo, a diversão fica por conta das barracas e dos brinquedos infláveis.
78ª Festa Junina da Paróquia nossa senhora da CandeláriaNa Vila Maria, a Paróquia Nossa Senhora Candelária realiza a tradicio-
nal festa junina, que completa 78 anos, convidando o público a partici-par dos jogos, se divertir no parque e saborear as delícias das barracas. Tem vinho quente, quentão, pinhão, milho verde, churrasco, crepe, ma-carrão com polenta, caldo verde, pernil, pastel, pizza, hot dog e doces.
De 2/6 a 1/7, todos os fins de semana. Rua Ibitinga, 838 Alto da Mooca - Tel.: (11) 2965-0425
esporte Clube PinheirosO Esporte Clube Pinheiros promete fazer uma das melhores festas
juninas de todos os tempos e aposta em grandes nomes da música ser-taneja para atrair o público. No dia 21 de junho, o show fica por conta da dupla Edson e Hudson; no dia seguinte (22), quem sobe ao palco é o cantor Daniel; no sábado (23), Luan Santana; e para fechar a fes-tividade, no domingo (24), Renato Teixeira e Sérgio Reis retomam as modas de viola. Fora isso, há ainda as tradicionais barracas de comidas e bebidas e as brincadeiras comuns ao período, como argola, pesca-ria, bola na lata, entre outras. No ano passado, mais de 60 mil pessoas prestigiaram a festa junina do tradicional clube paulistano.
Dias 23, a partir das 18h, e 24 de junho, a partir das 12h.Avenida Santos Dumont, 1.313 - Santana - Tel.: (11) 2223-3342
De 21 a 24 de junho. Rua Angelina Maffei Vita, 493Jardim Europa. Tel.: (11) 3598-9700
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36 tÁxi! EDIÇÃO 35
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* Por Antônio Carlos Bento
sindirepa Manutenção 100%
no ano passado, segundo o levantamento da frota circulante do Sindipeças, rodaram pelo país 34,8 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, 7% a mais
do que em 2010. Esse aumento contínuo fez com que o número de veí-culos em circulação no Brasil passasse de 8,4 para 5,5 unidades por ha-bitante. Mais carros nas ruas significam aumento de congestionamen-tos e também uso dos veículos em condições severas, principalmente nos grandes centros como São Paulo.
No caso do motorista de táxi, que roda muito mais e enfrenta o trân-sito pesado em horários de pico, a manutenção preventiva é essencial para evitar quebras inesperadas e prejuízo no bolso no final do mês.
Prevenir-se para enfrentar condições severasO anda e para dos congestionamentos força o sistema de arrefeci-
mento do veículo e a embreagem sofre desgaste prematuro. Deve-se ficar atento à deficiência de lubrificação no motor, porque quando os veículos são submetidos a condições extremas é necessário que este-jam em bom estado. Não se pode arriscar e contar com a sorte.
Para que o veículo não sofra as consequências do tráfego intenso, é necessário ter cuidados redobrados com o sistema de arrefecimen-to, embreagem e também com o óleo de lubrificação do motor, que deve estar no nível e as trocas seguindo as recomendações do manual do fabricante.
Portanto, o motorista não pode prolongar os períodos de troca de óleo do motor e deve fazer revisões periódicas em uma oficina de confiança.
Optar sempre por profissionais qualificadosMotorista que sabe da importância da manutenção preventiva e dos
benefícios que essa prática oferece busca a oficina para fazer revisão
antes de o carro apresentar algum problema, uma prática que garante economia para o bolso, para o bolso, pois cuidar preventivamente cus-ta, em média, 30% mais barato do que fazer reparos corretivos.
O programa Carro 100% deve intensificar o trabalho para estimular a conscientização do motorista sobre os cuidados para manter o veículo em boas condições de uso. Afinal, a frota brasileira em ascensão, com crescimento médio anual de 7%, precisa estar bem cuidada. O moto-rista deve fazer a sua parte, cuidando bem do veículo para garantir a segurança no trânsito.
*Antônio Carlos Bento é coordenador do GMA - Grupo de Manutenção Automotiva - Programa Carro 100% - www.carro100.com.
A frota circulante de veículos no Brasil tem crescimento médio de 7% ao ano desde 2007 e intensifica procura por manutenção de qualidade
Frota circulante cresce 7% em 2011
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eles sempre chamam a atenção por onde passam. Seja pela importância históri-ca, beleza ou valor afetivo, os carros an-
tigos atraem olhares. E quanto mais bem con-servados, melhor. O brilho nos olhos aumenta diante da lataria e da pintura intactas, do acabamento interno primoroso e do funcio-namento impecável do motor. Nesse instante, o carro deixa de ser veículo e se transforma em obra de arte.
Restaurar carros antigos é uma atividade que requer conhecimento, treinamento e especialização, defende Ricardo Luna, presi-dente da Accasc - Associação Clube do Carro Antigo do Brasil. “O carro antigo é uma área especializada e não existe um curso de forma-ção específico para ela no Brasil”, comenta.
Com intenção de suprir a necessidade de mão de obra especializada para o segmento
Uma viagem ao passado do transporte urbano
Marcha a réUma viagem ao passado do transporte urbano
Restauração socialProjeto ensina a arte da restauração de carros antigos para
grupos de jovens carentes da comunidade do Jabaquara
Marcha a ré
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Por Arnaldo Rocha
e, de quebra, contribuir social-mente com a formação de jovens, a Accasc criou um curso de restaura-ção que já rendeu bons resultados com as duas primeiras turmas, mas que ainda depende de investimen-to para crescer mais. “Nós perce-bemos que não existia esse curso e inscrevemos o nosso projeto para conseguir patrocínio. O iDort - Instituto de Organização Racional do Trabalho nos apoiou e bancou essas duas primeiras tur-mas”, relata Luna.
A proposta foi oferecida, primeiramente, a alunos dos cursos de funilaria e pintura do Senai. Os participantes recebem treinamen-to prático e são capacitados para o mercado de trabalho, além de participarem de pales-tras e visitas didáticas e culturais a ateliês
especializados em restauração, feiras e museus de antigos. Tam-bém recebem ajudas para custear alimentação e transporte da em-presa apoiadora.
“Pretendemos ampliar nossa proposta e criar um curso específi-co para restauração, independen-te do Senai”, detalha Luna, des-tacando a intenção de consolidar a iniciativa como o primeiro curso do segmento no país.
Mercado de Trabalho“O profissional formado pelo curso é único”,
reforça o presidente. Como não há uma quali-ficação voltada exclusivamente para antigos, o aluno que participa do projeto obtém um diferencial no mercado de trabalho. “A mão de obra para funilaria e pintura já é escassa e, para carros antigos, é pior ainda”, acrescen-ta Luna.
Depois de passarem pela capacitação, que dura cerca de três meses, os alunos podem se-guir tanto para o mercado formal quanto para o de antigos. “Na primeira turma, no meio do curso, dois jovens foram contratados”, des-taca Luna. “Fazemos um monitoramento dos alunos após a conclusão do curso e, no últi-mo monitoramento, constatei que mais dois jovens também estão trabalhando, um deles, na Nissan”.
“O participante vai obter o conhecimento inicial para desenvolver todo seu potencial no mercado de trabalho”, finaliza o presidente.
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Por Marina Schmidt
Com 61 anos e taxista há 16, Alfredo define-se paulistano e vivencia, diaria-mente, as mesmas dificuldades que os
demais colegas de profissão. “A gente enfren-ta vários problemas: a segurança; os gastos com seguro; a desvalorização do carro. Não sabemos quem entra no carro, mas eu tenho sorte de nunca ter sofrido um assalto em to-dos esses anos”, admite.
Além das críticas comuns, Alfredo reforça as dificuldades que a categoria enfrenta por estar, segundo ele, enfraquecida em seus embates. Aliás, o taxista carrega o espírito cidadão desde que resolveu assumir a profis-são. Depois de deixar o cargo de gerente de padaria para atuar como taxista, ele teve sua trajetória pautada por lutas. A primeira delas foi contra as frotas de táxis. “Eu comecei nas frotas, mas sofríamos, naquela época, muitas injustiças. Hoje, sei que as coisas estão me-lhores, que as empresas estão investindo mais nos taxistas”, revela.
Cansado da situação que encarava no início da profissão, Alfredo foi um dos ta-xistas que encabeçou às solicitações para liberação de mais alvarás durante a gestão da prefeita Marta Suplicy. “Nós ficamos acampados na frente da Câmara”, lembra.
Exercício de cidadania no táxi
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Nascido em Portugal, Alfredo Ribeiro Velho chegou a São Paulo há exatos 50 anos, adotou a cidade e sabe de suas ruas e avenidas como poucos
“Foram concedidos 700 alvarás e eu fui um dos sorteados”, acrescenta. “Eu pedi para a Marta autografar a minha carta de alforria”, conta com alegria.
Cortez, do ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero e do locutor esportivo José Silvério, de quem acabou tornando-se um amigo. “Ele é uma pessoa sensacional, fantástica e que eu aprendi a gostar não por ser o José Silvério famoso, mas pelo homem, pelo avô, pelo pas-sageiro, pela pessoa maravilhosa que ele é em relação à vida dele”, revela.
Quando fala da profissão que escolheu e que o leva a conhecer São Paulo e seus ilustres filhos, Alfredo demonstra gratidão a tudo que o táxi lhe proporcionou, fosse ajudando-o a enfrentar problemas financei-ros, conhecendo pessoas que fizeram a dife-rença em sua vida ou melhorando as condi-ções para a criação dos dois filhos, Aline, 23 anos, e Alan, 21 anos. “O meu filho também é taxista, começou a trabalhar quando ainda tinha carteira de habilitação temporária, aos 19 anos”, comenta. “Ele é um dos mais jovens taxistas da cidade”, acrescenta com orgulho.
Longe de ser um militante, o taxista encara a profissão com senso crítico. “Nós temos que exercer a nossa cida-dania, afinal, a gente vive em um re-gime democrático”, defende. E, neste aspecto, ele pondera que o segmento taxista se beneficiaria com uma ges-tão melhor compartilhada. “Eu acho que a presidência do sindicato deve ser alternada, com tempo definido de mandato”, argumenta.
O lado bomAs críticas que Alfredo faz têm um
único objetivo, melhorar o que já considera bom. “Eu falei dos ossos do ofício, mas há coisas muito boas na profissão”, comenta. “Sempre conhe-ço pessoas maravilhosas, que sempre têm alguma coisa importante para en-sinar, para dizer”, detalha o taxista.
Entre as pessoas que conduziu no táxi, alguns nomes se destacam. É o caso do ex-jogador Raí, do ator Raul
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CuriosidadesHerança jurássica
Muito se fala do aquecimento global, consequência direta do efeito estufa. O que ninguém imaginava é que esse processo, vinculado à emissão de poluentes na atmosfera, também fosse resultado do período em que os dinossauros viveram na Terra. Pois é: assim como as vacas, que também contribuem com a emissão de gases que provocam o efeito estufa, a flatulência dos nossos conterrâneos jurássicos também ajudou a aumentar a temperatura do planeta. De acordo com cálculo feito por cientistas, os dinossauros, em sua to-talidade, produziam 520 milhões de toneladas de gás anualmente, mais de cinco vezes a quantidade pro-duzida pelas vacas. Toda a emissão de gás dos nossos dias, incluindo as indústrias, chega a 500 milhões de toneladas por ano.
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roda solta
Quadrinho
Importante via da cidade, e também uma das mais movimentadas, a Avenida 23 de Maio compunha uma região conhecida, até os finais do século 19, como “Vale do Itororó”, que dividia os bairros da Liberdade e da Bela Vista. Pelo vale, corria a céu aberto o Ribei-rão do Anhangabaú.
Um dos córregos que desaguava no Anhan-gabaú chamava-se Itororó e, com as aber-turas de ruas na região, uma das principais, localizada entre as atuais ruas Condessa de São Joaquim e Pedroso, ganhou o nome de “Itororó”.
Começava aí a história da 23 de Maio. Em 1928, a Itororó foi ampliada, passando a ocu-par o trecho que vai da Rua João Julião até a Rua Paraíso. Nesse período, ela também
PiadaDurante o jantar, Joãozinho conversa com a mãe: - Mamãe, porque é que o papai é careca? - Ora, filhinho, porque ele tem muitas coisas para pensar e é muito inteligente! - Mas, mamãe, então porque é que você tem tanto cabelo? - Cala a boca e come logo esta sopa, menino!
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Avenida 23 de Maio, mais uma homena-gem à Revolução de 32
O Brasil é um dos poucos países que não comemora o Dia dos Namorados em 14 de fevereiro - dia de São Valentim para os católicos. Na Idade Média, esse também era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros, fato que motivou os namorados da época a trocarem mensagens de amor.
Aqui, a data em que se comemora do Dia dos Namorados foi instituída em 1950 pelo publicitário João Doria.
Você sabia?
ficou conhecida como “Avenida Anhangabaú”, por ser vista como um prolongamento do “Parque do Anhangabaú”.
Apenas em 22 de maio de 1954 a via ganhou o nome de Avenida 23 de Maio. A mudança represen-ta mais um vínculo da cidade com a Revolução de 1932. De acordo com o Dicionário de Ruas, do Arquivo Público de São Paulo, o Projeto de Lei que solicitou a al-teração do nome justificava a sua importância histórica.
nida passou durante meados do século 20 fo-ram feitas com o objetivo de fazer dela uma avenida expressa, evitando cruzamentos. Historicamente, o dia 23 de maio de 1932 é considerado o estopim da revolta armada que caracterizou a Revolução Constituciona-lista de 1932. Fontes: Arquivo Histórico de São Paulo
Depois disso, a avenida passou por mo-dificações. A construção de cinco viadutos também acompanhou as mudanças, como é o caso dos viadutos Dona Paulina, Brigadei-ro Luís Antonio, Jaceguai, Condessa de São Joaquim, Pedroso e o Viaduto da Rua Julião.
Todas as transformações pelas quais a ave-