Post on 25-Jan-2021
Rita Tiziana Verardo Polastrini
Mesmo sendo universal, a dor não é sentida
de modo idêntico por todas as pessoas.
Nem é expressada da mesma maneira em
todas as culturas.
Crianças admitidas em hospitais, com
frequência experimentam dor, medo e
ansiedade.
Para a família e criança
o ambiente hospitalar é
hostil e traumatizante
porque está sempre
associado ao sentimento
de sofrimento e dor.
Exames e procedimentos
dolorosos são necessários e,
em certas circunstâncias, a
dor da criança é sub tratada
ou relegada a um segundo
plano, deixando sequelas que
refletirão em sua vida futura.
Sedação e analgesia inadequadas podem estar
relacionadas à:
Incapacidade das crianças de se expressarem de
forma verbal e à sua limitação cognitiva.
Anand KJS, Craig KD. New perspectives on definition of pain. Pain. 1996;
67:3-6.
Na crianças, choro e agitação podem estar
relacionados com a experiência da
hospitalização, com a ansiedade ou com os
ruídos e pessoas estranhas.
Alguns profissionais estão muito centrados
no atendimento da patologia e esquecem que o
paciente sofre e sente cada procedimento a que
é submetido.
Barbosa SMM, Guinsburg R. Dor de acordo com as faixas
etárias pediátricas. In: Teixeira MJ. Dor: contexto
interdisciplinar. Curitiba: Maio; 2003. p.535-46.
Muitos profissionais que lidam com o
“cuidar”, não são preparados para avaliar e
aliviar a dor do cliente.
Gaíva MAM, Dias NS. Dor no recém-nascido:
percepção dos profissionais de saúde de um
hospital universitário. Rev Paul Enferm. 2002; 21:
234-39.
A equipe multidisciplinar deve estar centrada
na avaliação da dor para oferecer uma
intervenção eficaz com possibilidades
facilitadoras de melhora clínica e psicológica
do cliente.
O processo de avaliação, intervenção e
reavaliação da dor deve ser considerado uma
prioridade no cuidado.
Enfª. Dirce Laplaca Viana
A Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations
Barreiras para o tratamento efetivo
Mito que crianças não sentem dor da mesma maneira que os adultos.
Dificuldade na avaliação.
Dificuldade na conceitualização e quantificação de uma experiência subjetiva
Sindromes dolorosas em pediatria
Procedimentos invasivos
Dextro
Injeções
Procedimentos cirúrgicos
Queimaduras
Membro fantasma
Fatores situacionais
EXPECTATIVA
CONTROLE
RELEVÂNCIA
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DA DOR
Fatores emocionais
MEDO
ANGÚSTIA
FRUSTRAÇÃO
ANSIEDADE
ESTRESSE
RESTRIÇÃO FÍSICA
ATIVIDADES FÍSICAS/SOCIAIS
RESPOSTA DOS PAIS E STAFF MÉDICO
Percepção da dor
Choro Irritabilidade Recusa ao contato social Distúrbios do sono Caretas Posição de defesa Dificuldade de consolo Redução do apetite Queda de atenção e redução das atividades
Indicadores comportamentais da dor
Por onde começar a avaliação da dor?
?
Manifestação e perpetuação da dor
Fatores físicos
Fatores socioculturais
Emocionais
Ambientais
Avaliação da criança
Multiprofissional
Condições limitantes
Característica da dor
Respostas comportamentais
Respostas emocionais
Vida diária
Comportamento
Mudança de expressão facial e corporal
Alterações das atividades
Emissão de sons e palavras
Avaliação da dor
Intensidade
Duração
Característica física
Fator desencadeante e atenuante
Escolha do instrumento de avaliação
A melhor forma de avaliação é aquela em que a criança consegue descrever a intensidade e o tipo da dor;
Escalas de avaliação comportamental devem ser utilizadas quando a criança não consegue expressar sua dor;
É preciso acreditar na criança;
A melhor escala é aquela bem aplicada;
A equipe deve escolher o instrumento adequado e que se adapte às necessidades da criança.
Instrumentos para avaliação da dor
Escala visual análoga
Escala comportamental
Diário da dor
Questionários
Procedimento e/ou doenças
Intervalo entre as avaliações (horas)
Período total de avaliação (horas)
1o PO (cirurgias em geral) 4/4
24
Grandes cirurgias
8/8
96
Pequenas cirurgias 8/8
48
Drenagem torácica 8/8 Enquanto presente
Intubação traqueal e ventilação mecânica
8/8
72
Flebotomia e/ou cateter percutâneo
8/8
24
Fraturas ósseas 8/8
72
Enterocolite necrosante 8/8 Durante a fase aguda
INDICADOR 0 1 2
Choro ausente alta
tonalidade
inconsolável
Fi O2 p/ Sat O2 95% 21% 21% a 30% > 30%
FC (comparar ao pré-
op.)
mantida até 20% superior a 20%
Expressão Facial relaxada careta
esporádica
contraída
Sono normal intervalos
curtos
ausente
Por onde começar a avaliação da dor?
Procedimento e/ou doenças
Intervalo entre as avaliações (horas)
Período total de avaliação (horas)
1o PO (cirurgias em geral) 4/4
24
Grandes cirurgias
8/8
96
Pequenas cirurgias 8/8
48
Drenagem torácica 8/8 Enquanto presente
Intubação traqueal e ventilação mecânica
8/8
72
Flebotomia e/ou cateter percutâneo
8/8
24
Fraturas ósseas 8/8
72
Enterocolite necrosante 8/8 Durante a fase aguda
INDICADOR 0 1 2
Choro ausente alta
tonalidade
inconsolável
Fi O2 p/ Sat O2 95% 21% 21% a 30% > 30%
FC (comparar ao pré-
op.)
mantida até 20% superior a 20%
Expressão Facial relaxada careta
esporádica
contraída
Sono normal intervalos
curtos
ausente
Por onde começar a avaliação da dor?
Aprender a ouvir
Estar disponível
Abordagem
Farmacológica
Física
Educativa
Cognitivo-comportamental
Tratamento da dor
Medidas farmacológicas
Medidas não-
farmacológicas
Medidas não-farmacológicas
Baixo custo Técnicas não-
invasivas
Pouco ou nenhum efeito
colateral
Coadjuvante à terapia
farmacológica
Recursos psico comportamentais
Musicoterapia
Técnica de relaxamento
Ludoterapia
Arteterapia
Aromaterapia
Distração
Participação do acompanhante durante procedimento.
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Recursos físicos
Calor
Frio
Massoterapia
Posicionamento e trocas posturais
Cinesioterapia
Acupuntura
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http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2009/03/278_170-cao.JPGhttp://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/wp-content/uploads/2010/08/petrede-calopsita-idoso.jpg
Atuação específica do Enfermeiro
Valorizar a dor do paciente
Acreditar no paciente
Colaborar com a equipe na estratégia analgésica e na administração correta do tratamento
Estabelecer uma comunicação adequada com o paciente e família
Reduzir o estímulo doloroso sempre que possível
Alterar a percepção de dor
Adotar medidas complementares
Avaliar, documentar e registrar os resultados
Princípios do controle da dor
Avaliar antes de tratar;
Explicar as causa da dor;
Adotar uma estratégia terapêutica mista;
Monitorizar a dor;
Reavaliar regularmente as medidas terapêuticas;
Cuidar dos detalhes
Repercussões da dor não tratada
Alteração das atividades físicas
Alteração do sono
Alteração do humor
Associa-se a baixa auto estima
Prejuízos na escola e lazer
OBRIGADA!
rita.polastrini@hc.fm.usp.br