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RADIOPROTEÇÃO e BIOSSEGURANÇA:aspectos atuais
www.vaniafontanella.blogspot.com
1895 2007
?!
ANÁLISE DOS PRONTUÁRIOS DE UM CURSO DE ODONTOLOGIA
122 PRONTUÁRIOS 375 RADIOGRAFIAS 9 não apresentavam erros (2,4%) 787 erros (média de 2,9 por radiografia) 73% deficiências no processamento 8% de radiografias soltas nos prontuários 30% não apresentavam registro de data
49,05386
50,95401
3,4327Imagens Claras
10,1780Imagens Escuras
17,40137Imagens Manchadas
19,95157Riscos
4,3234Angulagem Horizontal
8,2665Angulagem Vertical
13,98110Ponto de Incidência
22,49177Posicionamento do Filme
%nErro
Comparando alunos de graduação e pós- graduação
200 prontuários graduação: 2,25 erros especialização: 2,51 erros erros mais cometidos: montagem e
processamento
Gonçalves, A et al. 2003
INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA UTILIZANDO NEGATOSCÓPIO E JANELA
Acerto médio:
Janela - 6,6Negatoscópio - 10
Makdissi, J. J Ir Dent Assoc. 2002;48(4):123-4
CLASSIFICAÇÃO QUALIDADE DESCRIÇÃO
1
EXCELENTE
Nenhum erro de exposição, posicionamento ou
processamento
2
ACEITÁVEL
Erro(s) de exposição, posicionamento ou
processamento que não compromete(m) a
interpretação
3
INACEITÁVEL
Erro(s) de exposição, posicionamento ou processamento que
torna(m) a radiografia inaceitável
CLASSIFICAÇÃO OBJETIVO
1 Não menos que 70%
2 Não mais que 20%
3 Não mais que 10%
OBJETIVOS MÍNIMOS
Royal College of Radiologists and National Radiological Protection Board Working Party. Guidelines on radiology standards for primary dental care. Chilton: National Radiological Protection Board, Documents of NRPB. 1994; 5(3).
MITOS EM RELAÇÃO AO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Qual o tempo de exposição ideal?
TEMPOS: PROCESSAMENTO MANUAL
26.5º C - 2.5 min
24.5º C - 3 min
22º C - 4 min
21º C - 4.5 min
10 min
Twice theclearing
time(10 min)
30 sec
20º C - 5 min
Wash Fix Rinse Develop
QUAL O PROBLEMA EM REPETIR RADIOGRAFIAS?
Probabilidade estimada de indução de câncer: 1: 2 milhões de radiografias odontológicas
Exemplo Reino Unido: anualmente 20 milhões de radiografias odontológicas
10 alterações fatais por anoWhaites, 2003
RISCO DE 1:2 milhões
32 km em bicicleta 965 km em carro 3200 km em vôo comercial
1201500Tomo Comp.
795Tomo Conv.
0,213,85Panorâmica
0,02 – 0,61 a 8,3Intra-bucal
RiscoDose uSvTécnica
Dose efetiva e risco de câncer (por milhão)
EFEITOS TARDIOS SÃO ESTOCÁSTICOS: PROBABILIDADE DE DANO SEM DOSE
LIMIAR
EFEITOS PRECOCES SÃO DETERMINÍSTICOS: AUMENTAM EM GRAVIDADE COM O
AUMENTO DA DOSE
Radiografias em grávidas
Suresch e Radfar(2004): radiografias podem ser prescritas durante a gravidez pois a dose no feto é desconsiderável 1/50.000 dose direta na face1/50.000 dose direta na face 14 radiografias: dose menor que 2,5 horas de 14 radiografias: dose menor que 2,5 horas de
radiação ambientalradiação ambiental
USO DE POSICIONADORES Portaria 453/98
Pacientes adultosPacientes infantis
Com isolamento absoluto
QUAL A SOLUÇÃO PARA ESTES PROBLEMAS?
COMO MINIMIZAR A EXPOSIÇÃO?
• Correta indicação do exame• Cuidadosa execução da
radiografia• EPIs – avental de Pb com
protetor de tireóide
Receptores de Imagem mais sensíveis
DUltraspeed
EEktaspeed
E/FInsight
EM2 Comfort
1,0s 0,5s 0,5s0,50,3s
E/F Duplo
0,50,3s
Processamento Adequado
CÂMARA ESCURA PORTÁTIL
MONTAGEM, IDENTIFICAÇÃO EARQUIVAMENTO
Nome do pacienteNo. ProntuárioData
Data
CONTROLE DE INFECÇÃO EM RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA
PROTOCOLOS BARREIRAS – “NO TOUCH”
IMERSÃO EM SOLUÇÕES
4 MÃOS
Barreiras
LINO, P. et al. Rev. ABRO, v. 3, n. 2, p. 53-58, 2002.
SOLUÇÕESElaine Zanchin Baldissera; Vania Fontanella; Marcos A. Torriani. Avaliação da desinfecção de filmes radiográficos periapicais utilizando diferentes soluções. Revista Odonto Ciência, v. 21, n° 52, 2006.
Filmes radiográficos contaminados na cavidade bucal de 7 pacientes voluntários. Hipoclorito de sódio a 1% - 3min - imersão Álcool a 70%, durante - 30s - fricção Glutaraldeído a 2% - imersão - 3min
BHI ágar enriquecido com vitamina K-hemina a 1% - contagem de colônias bacterianas. Amplo crescimento bacteriano nas placas controle que não receberam tratamento com soluções Todas as soluções testadas nos diferentes tempos e métodos promoveram a desinfecção dos filmes radiográficos.
4 MÃOS
PROTOCOLO
1. Colocar sobreluvas limpas.2. Verificar as condições da cadeira e equipamento de raios
x.3. Verificar as condições do equipamento de radioproteção.4. Verificar o material necessário para a execução da
técnica radiográfica. 5. Verificar a proteção das superfícies com filme pvc. 6. Realizar a desinfecção, friccionando gaze embebida em
álcool a 70%, de todas as superfícies protegidas do aparelho e dos filmes radiográficos embalados individualmente.
7. Chamar o paciente, colocar os equipamentos de proteção.
8. Tirar as sobreluvas.
1. Ligar o aparelho e selecionar o tempo de exposição de acordo com a técnica e filme.
2. Realizar a técnica radiográfica, preferencialmente com auxílio de posicionadores.
3. Retirar o filme da cavidade bucal, retirar a proteção plástica sem tocar na superfície do filme e dispensá-lo em copo plástico ou sobre papel toalha. Caso tenha utilizado posicionadores, colocá-los sobre papel toalha.
4. Colocar sobreluvas.5. Retirar o avental do paciente e pendurá-lo no cabide.6. Desligar o aparelho.7. Solicitar que o paciente aguarde na cadeira de
atendimento clínico.
2. Processar os filmes pelo método temperatura-tempo conforme tabela.
3. Retirar as sobreluvas e retomar o atendimento clínico.
EXAMES RADIOGRÁFICOS
Critérios de Indicação
Critérios de Interpretação
Radiografias
Quando, comoe por que indicar?
Diagnóstico por imagens?
ou
Imagens para o Diagnóstico?
Panorâmica e/ou Periapical completo e/ou interproximais?
Primeira radiografia panorâmica?
Intervalo entre exames interproximais?
DIRETRIZES PARA A INDICAÇÃO DE EXAMES RADIOGRÁFICOS EM ODONTOLOGIA. C. O. Langlois, C. R. W. Mahl; V. Fontanella
Revista da Associação Brasileira de Radiologia Odontológica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico. Portaria nº 453. 1998. http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=1021
Canadá. Radiation Protection in Dentistry. 1999 http://www.hc-sc.gc.ca/ewh-semt/alt_formats/hecs-sesc/pdf/pubs/radiation/99ehd-dhm177/99ehd-dhm177_e.pdf
European Guidelines on Radiation Protection in Dental Radiology. 2004. http://ec.europa.eu/energy/nuclear/radioprotection/publication/doc/136_en.pdf
FDA U.S Guidelines for the selection of patients for dental radiographic examinations. 2004. http://www.ada.org/prof/resources/topics/topics_radiography_chart.pdf
NRPB. Guidance notes for dental practioners on the safe use of X-Ray Equipment. 2001. http://www.hpa.org.uk/radiation/publications/misc_publications/dental_guidance_notes.pdf
* próteses, patologias ósseas, doença periodontal controlada e necessidades restauradoras
Justificativa – Portaria 453 MS
História prévia periodontal ou endodôntica Dor ou histórico de trauma Histórico familiar de anomalias dentárias Controle pós-operatório Monitoramento de remineralização Monitoramento de implantes
American Dental Association
American Dental Association
Edema, trauma ou suspeita de corpo estranho Assimetria facial Doenças sistêmicas Dor/disfunção temporomandibular Sangramento ou odontalgia não justificados Ausência, posicionamento atípico ou migração
dentária Doença periodontal Avaliação de pilar para prótese Avaliação trans-operatória
European Guidelines on Radiation Protection
Panorâmica
European Guidelines on Radiation Protection
Odontopediatria
TODA RADIOGRAFIA DEVE SER JUSTIFICADA E INDICADA...
- Com base na individualidade do paciente- Se o benefício superar o risco- Quando trouxer resposta específica a uma dúvida gerada do exame clínico
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"To successfully respond to the myriad of changes that shake the world, transformation into a new style is required. The route to take is what I call profound knowledge for transformation."
William Edwards Deming, 1993