Post on 22-Jan-2018
Saúde da Criança
Monitoramento do estado nutricional de
crianças atendidas na atenção básica.
INTEGRANTES
• Alexandre Faria
• Angélica Rodrigues
• Amanda Luiza
• Gabriela Alencar
• Leidiane Amorim
• Lucas Santos
OBJETIVO
O objetivo de aprendizagem deste estudo, é
desenvolver uma reflexão sobre a organização da rede de
“atenção básica á saúde da criança”, descrevendo e
analisando seus princípios e aspectos.
INTRODUÇÃO
O Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional
(SISVAN) é responsável pelo monitoramento da situação alimentar e
nutricional da população, e constituiu uma das diretrizes da Política
Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN). A população vigiada
descrita neste sistema seria aquela atendida pela Atenção Básica do
Sistema Único de saúde (SUS), e também é por beneficiários do
programa de transferência de renda do Governo Federal
Previsto na Lei Orgânica da Saúde, o Departamento de
Informática do SUS (DATASUS) tem a responsabilidade de coletar,
processar e disseminar informações sobre saúde (BRASIL, 1990).
AVALIAÇÃO E MÉTODOS
Para a vigilância do estado nutricional é adotado o método
antropométrico. A antropometria é um método universalmente aceito
de investigação em nutrição baseado na medição das variações físicas
e na composição corporal global.
Tal método é muito vantajoso,pois é barato, simples, de fácil
aplicação e padronização e pouco invasivo. Além de todas
essas vantagens, ele pode ser aplicado em todas as fases da vida,
permitindo uma classificação dos indivíduos/grupos conforme seu
estado nutricional (BRASIL, 2004).
Segundo afirmam Dame e colaboradores (2011), os critérios
adotados para avaliação do estado nutricional das crianças pelo
SISVAN baseiam-se em nos seguintes índices antropométricos: o
peso relativo à idade (peso/idade) no diagnóstico da desnutrição
infantil; peso relativo à altura (peso/altura) no diagnóstico da
obesidade infantil.
ESTADO NUTRICIONAL
O estado nutricional da criança, especialmente nos primeiros anos
de vida, é considerado o principal indicador de saúde desta população,
uma vez que reflete as condições ambientais a que estão expostas,
como, por exemplo, o tipo de alimentação, adoecimento, condições de
moradia e saneamento básico.
Sabe-se também que o estado nutricional infantil pode ser
influenciado pela idade e escolaridade materna, condição
socioeconômica e estrutura familiar.
• O acompanhamento da situação nutricional das crianças constitui um
instrumento fundamental para aferição das condições de saúde da
população infantil e monitoramento da evolução da qualidade de vida
da população em geral.
• O período entre o desmame e os 5 anos de idade é, nutricionalmente, o
mais vulnerável segmento do ciclo de vida.
Saúde da Criança visa à promoção, proteção e recuperação da saúde
neste ciclo da vida, caracterizado pelo dinamismo do processo de
crescimento e desenvolvimento.
I Público Prioritário: 1. Crianças residentes na área.
2. Crianças encaminhadas ao Centro de Saúde.
3. Crianças pertencentes às instituições da área.
4. Crianças pertencentes às creches da região.
II Ações:• Consulta médica agendada.
• Consulta médica não agendada.
• Grupos de sala de espera.
• Trabalhos educativos com as instituições.
III. Cronograma de Atendimento:
As crianças são agendadas para consulta médica seguindo um
cronograma de acordo com a faixa etária:
Agendamentos diferenciados são realizados conforme o caso a seguir
Faixa Etária Intervalo de consulta
0 - 6 meses Mensal
6m - 1 ano Bimensal
1 - 2 anos Trimestral
2 - 5 anos Semestral
5 - 10 anos Semestral
10 -15 anos Semestral
Acima de 15 Anual
IV. Consulta Médica:
1. Consulta do Recém-nascido➢ Verificar as condições de nascimento e todos os possíveis problemas relacionados à
gravidez ao parto e período neonatal imediato
➢ Monitorar o ganho de peso durante o primeiro mês de vida e as condições da
amamentação
➢ Verificar os testes de triagem neonatal, como o teste do “pezinho”, reflexo
vermelho e triagem auditiva.
➢ Incentivo ao aleitamento materno
➢ Suplementação vitamínica - Vitaminas A e D.
➢ Avaliação emocional, relação mãe-filho
➢ Orientação sobre a importância do seguimento na unidade de saúde, bem como a
importância da imunização e cuidados com a higiene.
➢ Valorização da criança e da família
➢ Detecção no exame físico de alguma anormalidade e sua eventual correção
2. Consulta médica da criança➢ Monitorar o crescimento através da avaliação de peso, estatura, índice
de massa corporal, perímetro cefálico, utilizando gráficos de
crescimento preconizado pelo Ministério da Saúde. O
acompanhamento segue um cronograma diferenciado por faixa etária.
➢ Prevenção e tratamento dos distúrbios do crescimento infantil.
➢ Acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor segundo
escalas de desenvolvimento.
➢ Prevenção dos distúrbios do desenvolvimento infantil considerando a
variação de ritmo e intensidade propícias para cada criança
➢ Orientação nutricional
- Incentivo ao aleitamento materno
- Utilização de suplementos e vitaminas
- Orientação da alimentação no primeiro ano de vida
- Os dez passos da alimentação
- Alimentação do escolar e pré-escolar
- Hábitos, crenças, tabus e modismos alimentares.
- Prevenção de doenças agudas e crônicas com anemia, verminose,
hipertensão arterial, diabetes e etc..
➢ Detecção e tratamento dos distúrbios relacionados à alimentação como
obesidade e ganho inadequado de peso.
➢ Incentivo para a prática de atividades físicas, como prevenção de
sobrepeso e obesidade.
➢ Recuperação da saúde: atendimento eventual, dirigido a toda criança de
0 a 10 anos, inscrita em qualquer atividade do programa da Saúde da
Criança. Tal atendimento não deve ser substitutivo de outra atividade na
qual a criança está inscrita, mas uma continuidade e complementação
dela.
➢ Avaliação da situação vacinal conforme calendário oficial do Ministério
da Saúde.
➢ Orientação quanto à prevenção de acidentes dentro e fora da residência,
dando ênfase aos principais perigos os quais a criança esta exposta.
➢ Controle de Saúde Institucional: Atividade programada, dirigida às
crianças pertencentes a creches e instituições na área de atuação do
Centro de Saúde Escola. Serão desenvolvidas ações de caráter educativo
e de controle de crescimento e desenvolvimento, operacionalmente
adequados e em comum acordo com a situação institucional.
TABELA
Pontos de corte (P/I) estabelecidos para crianças menores de 7 anos. Percentil Diagnóstico nutricional
• < Percentil 0,1 Peso muito baixo para a idade;
• ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 Peso baixo para a idade;
• ≥ Percentil 3 e < Percentil 10 Risco nutricional;
• ≥ Percentil 10 e < Percentil 97 Adequado ou Eutrófico;
• ≥ Percentil 97 Risco de sobrepeso.
Fonte: WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO, 1995; MS, 2002.
QUESTÃO 1
Em relação aos parâmetros utilizados na caderneta de saúde da
criança para avaliação do crescimento de crianças menores de 10
anos, assinale a alternativa correta.
A) Utilizam-se gráficos de perímetro cefálico, de peso, de
comprimento/estatura e índice de massa corporal para todas as
crianças.
B) Utilizam-se gráficos de perímetro cefálico e torácico para crianças de
0 a 2 anos, e de peso, comprimento/estatura e índice de massa
corporal para todas as crianças.
C) Utilizam-se os gráficos de perímetro cefálico para crianças de 0 a 2
anos, e de peso, comprimento/estatura e índice de massa corporal
para todas as crianças.
D) Utilizam-se gráficos de perímetro cefálico, torácico, de peso, de
comprimento/estatura e índice de massa corporal para todas as
crianças.
QUESTÃO 2
A alimentação de uma criança que está com sete meses de vida,
saudável e com desenvolvimento normal, vem ocorrendo da seguinte
forma: aleitamento materno mantido, introdução de um alimento
diferente, de alto valor nutricional, a cada semana, desde os seis
meses de idade, a fim de prevenir carências alimentares e obesidade.
Esta alimentação complementar é oferecida por meio de colher, com
consistência espessa desde o início, seis vezes ao dia. Algumas das
condutas presentes na situação acima estão em desacordo com as
recomendações para uma alimentação saudável do MS (2009). Uma
destas condutas, nesta situação, é:
A) número de vezes que os alimentos complementares são dados ao dia.
B) alimentação complementar ser introduzida com consistência espessa.
C) introdução da alimentação complementar aos seis meses de vida.
D) colher ser um meio pelo qual a alimentação é oferecida para a criança
QUESTÃO 3
A Atenção Básica tem um papel essencial na identificação dos
fatores de risco e no reconhecimento da asma no estágio inicial, para
um melhor resultado terapêutico e prognósticos dos casos. São
fatores de risco para o desenvolvimento da asma nas crianças de dois
a cinco anos de idade com sibilância (chiado produzido pelo as vias
respiratórias) frequente.
A) Bronquiolite.
B) Rinite alérgica.
C) Pais com asma.
D) Dermatite atópica.
CONCLUSÃO
Conclui se que o monitoramento da criança na atenção básica vem
desde a primeira consulta. Quando identificado algum risco,
epidemiológico ou nutricional são encaminhados para uma equipe
multiprofissional constituído por médicos, nutricionistas, enfermeiro,
dentistas, psicólogos para oferecer melhor qualidade de vida pros
mesmos, orientando e visando cada caso.
REFERÊNCIAS
DOMINGOS. C. M.: Almeida N. E. de F. P.: STUTZ. A. C.
Monitoramento da saúde da criança em uma unidade de atenção
básica do município de Londrina-pr. Disponível em:
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/espacoparasaude/article/vie
w/10086/pdf_1. Acesso em 30 de Abril de 2017
FELISBERTO, Eronildo. Monitoramento na Atenção básica de
saúde. Pernanbuco. 1’ ed, 2004.
Sem autor. Atenção Integral à Saúde da Criança. Disponível em:
http://www.unasus.gov.br/cursos/saude-da-criança. Acesso em 30 de
Abril de 2017
OBRIGADO!