Saude Mental cartilha verso - augustogoldoni.com.br · Desânimo, cansaço, pessimismo, tristeza,...

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Estresse

Dependência química

Como diria o poeta Carlos Drummond de Andrade, estar triste é normal; viver triste, não. A depressão é uma doença, um transtorno do afeto ou do humor. A depressão é uma condição psicopatológica séria, limitante e necessita ser diagnosticada por um médico. Sua cura exige tratamento especializado. Uma pessoa em depressão muda sua forma de encarar a realidade. Deixa de valorizar a vida. Em estado crônico depressivo, o paciente sente uma tristeza profunda, falta de vitalidade, mal-estar físico, sensação de vazio e perda da capacidade de sentir prazer.

SintomasBaixa auto-estima; falta de motivação, pessimismo, desespero, humor depressivo, tristeza profunda, vontade de morrer, pensamentos suicidas, di�culdade em realizar tarefas diárias, perda de memória, di�culdade de concentração, comer demais ou comer pouco, mudança no padrão de sono, redução da energia vital, cansaço extremo, mal-estar físico, perda ou redução drástica de interesse sexual, irritabilidade, crises de choro, isolamento social, em casos graves – alucinações e delírios, e principalmente deixar de sentir interesse pela vida.

CausasFatores hereditários e a interação com o meio externo podem ser causas da depressão. Fatores ambientais e comportamentais podem agravar os transtornos: problemas �nanceiros, insatisfação no emprego, violência, competitividade, relacionamentos conturbados, crises conjugais, entre outros, podem levar à depressão.

TratamentoEmbora o quadro depressivo seja complexo, os principais tratamentos aplicados hoje são: medicação, eletroconvulsoterapia, estimulação cerebral profunda, psicoterapia e mudança comportamental.

A palavra estresse vem do inglês (stress) e signi�ca “pressão exercida sobre um objeto”. Na concepção contemporânea, estresse signi�ca estado de alerta. É um mecanismo natural, acionado toda vez que nosso organismo se vê sob pressão. No entanto, o excesso de estresse pode ser extremamente prejudicial, se �carmos o tempo todo em estado de alerta (mesmo sem a presença de uma “ameaça”). Nesse caso, o estresse pode gerar sintomas indesejados, ocasionar doenças e levar à perda de qualidade de vida.

Sintomas Desânimo, cansaço, pessimismo, tristeza, perda de produtividade, insônia, sono agitado, alteração no padrão alimentar, perda de memória, uso e abuso de drogas para aliviar a tensão (principalmente, álcool e drogas).

Pesquisas indicam que a recuperação de dependentes químicos (álcool e drogas) no meio empresarial chega a 90% dos casos. Quando o funcionário dependente é acolhido pela empresa e tratado são bem pequenas as chances de reincidência. Os prejuízos que as drogas causam aos dependentes mostram-se incontáveis: perda do emprego, destruição do núcleo familiar e, em casos extremos, há indivíduos que deixam a moradia e passam a viver nas ruas.

Cansaço em excesso, frustração constante, incapacidade de se concentrar, memória falha, agressividade, pessimismo, picos de ansiedade e depressão. Somam-se a isso: dores de cabeça, suor frequente, distúrbios gástricos, di�culdade de conciliar o sono e dores musculares. Esses são sintomas típicos de quem sofre da Síndrome de Burnout, também conhecida como síndrome do esgotamento pro�ssional.

O termo foi cunhado pelo médico Herbert Freudenberger (1926-1999) no ensaio Sta� Burn-Out, publicado em 1974 pela Society for The Psychological Study of Social Issues.

A palavra burnout é inglesa e signi�ca literalmente “queima externa” . Na Inglaterra, era gíria para viciados em drogas.

Depois de Freudenberger, vários acadêmicos realizaram trabalhos a respeito. Um deles, organizado pela pesquisadora brasileira Ana Maria Benevides Pereira, intitula-se Burnout – Quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador.

Síndrome de Burnout

As che�as devem �car atentas aos seguintes sinais de alerta: ausências durante o trabalho, absenteísmo, redução da produtividade, acidentes de trabalho, alternância nas relações interpessoais e mudança nos hábitos pessoais.

Sem mencionar os danos que as drogas causam às famílias e à sociedade como um todo.

Diagnosticada a síndrome, levando-se em conta o histórico do paciente e sua relação com o trabalho, o tratamento prevê uso de medicamentos (antidepressivos) e terapia. Exercícios físicos regulares também auxiliam no tratamento.

O excesso de tensão a que estamos expostos no mundo moderno, principalmente nas atividades ligadas ao trabalho, somado a determinadas características de personalidade (rigidez de comportamento, alto grau de exigência, baixa tolerância à frustração, entre outros) pode resultar no burnout, uma síndrome psicológica caracterizada por três aspectos principais:• Exaustão emocional: falta de forças para enfrentar o dia de trabalho e sensação de estar sendo exigido além de seus limites emocionais, fadiga intensa, desânimo, irritabilidade, di�culdade de concentração, insônia, ansiedade;• Despersonalização (ceticismo): distanciamento emocional e indiferença em relação ao trabalho ou aos usuários do serviço. • Realização pessoal: falta de perspectivas para o futuro, frustração e sentimentos de incompetência e fracasso, resultando em uma baixa na e�cácia pro�ssional e no nível de realização pessoal.

Depressão