Seis perguntas à procura de uma resposta – 1

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CURSO DE GESTÃO CULTURAL ITAÚ CULTURAL & SEBRAE Cultura e Economia Ana Carla Fonseca Reis Boa Vista, 08/05/2009. Seis perguntas à procura de uma resposta – 1. Somente a produção cultural de mercado deve receber investimentos?. NÃO. Seis perguntas à procura de uma resposta – 2. - PowerPoint PPT Presentation

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CURSO DE GESTÃO CULTURAL ITAÚ CULTURAL & SEBRAE

Cultura e Economia

Ana Carla Fonseca Reis Boa Vista, 08/05/2009

Seis perguntas à procura de uma resposta – 1

Somente a produção cultural de mercado deve receber investimentos?

NÃO

Seis perguntas à procura de uma resposta – 2

Nosso talento cultural é uma riqueza econômica real e potencial?

SIM

Seis perguntas à procura de uma resposta – 3

O Potencial econômico da cultura se concretiza por combustão espontânea?

NÃO

Seis perguntas à procura de uma resposta – 4

A Economia da cultura deve ditar a política pública de cultura?

NÃO

Seis perguntas à procura de uma resposta – 5

A Economia da cultura pode contribuir para orientar a política de

desenvolvimento?

SIM

Seis perguntas à procura de uma resposta – 6

Para que, afinal, serve a economia da cultura?

PARA NOS AUXILIAR A PODERMOS VIVER DO QUE

QUEREMOS.

Antigüidade clássica – “Levantei os 20.400 cestércios para as estátuas de mármore megárico, conforme você me aconselhou. Já me apaixonei pelas figuras de Hermes em mármore com cabeçade bronze que você me descreveu. Portanto, envie-me essas obras e tudo mais que você achar que combine com minha casa, com meu entusiasmo e com seu próprio gosto – quanto mais e quanto mais rápido, melhor – especialmente as que você pretende enviar para o ginásio e para meu claustro privado.” I a.C. (Gaius Maecenas, 30 a.C. – 10 b.C.)

Mercado e demanda – Roma e Grécia

Renascimento – “Em 1665, quando encomendaram a Guercino a pintura de um retábulo, foram-lhe indicadas as dimensões da obra e especificou-se-lhe que sua pintura deveria incluir, entre outras figuras, a ‘Madonna del Carmine com o Menino Jesusem seus braços, Santa Teresa recebendo da Virgem o hábito e do Menino Jesus as regras da Ordem, São José e São João Batista; as figuras deveriam ser mostradas inteiras e em tamanho natural e a parte superior do quadro deveria ser adornada com anjos brincando’.” A resposta de Guercino:

Oferta e demanda – Renascimento

Indaga Guercino...

“A Madonna del Carmine deveria “ter um vestido vermelho com um manto azul, segundo o costume da Igreja ou um hábito preto com um manto branco? As regras da Ordem, que o Menino Jesus estende à Santa, deveriam apresentar-se sob a forma de um livro ou de um rolo? Nesse caso, que palavras deveriam estar escritas nele para explicar o mistério? Além disso, Santa Teresa deveria figurar à esquerda ou à direita?”

Haskett, Francis, Mecenas e Pintores – Arte e sociedade na Itália barroca (1997), p.24-25.

Século XIX: Ruskin – “Para homens cercados pelas circunstâncias deprimentes e monótonas da vida manufatureira inglesa, simplesmente não é possível o design, podem ter certeza disto. (... O) operário moderno é inteligente e engenhoso ao mais elevado grau – sutil no toque e preciso no olhar – mas, de modo geral, falta-lhe inteiramente o poder do design. (...) Sem observação e experiência não há design.”

A Economia Política da Arte

Economia e Cultura na era industrial

BLUM-BYRNES28/05/1946

Anistia de parte da dívida. Abertura dos cinemas aos Ajuda financeira (35 anos). filmes US, salvo umaNovo empréstimo bancário. semana/mês.

Revisado em 1948 – 13 semanas/ano de exclusividade francesa.Centro Nacional da Cinematografia – MIC (1946) e MC (1959).

Cinema: $uporte físico + valores culturai$

Sua Majestade, a criatividade

Século XX – fins: ócio criativo.

Século XXI: economia criativa.

Criatividade = diferencial competitivo.

O Valor agregado do intangível - marcas

Mickey Mouse Act

1928: Mickey Mouse vem ao mundo.

Tempo de proteção na época: 56 anos.Prorrogações sucessivas: 70 anos.

 1998: Mickey Mouse cairia em domínio público. 1998: Sonny Bono Act estende a proteção para 95 anos após a criação.

 Cobertura atual legal dos direitos autorais do Mickey:

2023

O Duplo fluxo da economia da cultura

Bens e serviço

s (preço)

Criações e

tradições(valor)

Diversidade

Identidade

Oferta, produção,

criação

Mercado,Distribuição, difusão

Demanda,Consumo,

fruição

Educação e treinament

o

Democracia de

difusão

Hábito e interesse

LIBERDADE DE ESCOLHAS

In REIS, Ana Carla F., Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável

Coeficiente de Gini – mapa e ranking 2005

1-Dinamarca 24,7 2-Japão 24,9 3-Suécia 25,0 4-Bélgica 25,9

117-Brasil 59,3 122-Botswana 63,0 123-Lesoto 63,2 124-Namíbia 70,7

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Cultura sob a ótica do potencial econômico

PRODUÇÕES E TRADIÇÕES QUE TRANSITEM NOS FLUXOS SIMBÓLICO E MATERIAL

Produtos culturais

Representações e serviços culturais

Patrimônio cultural tangível

Patrimônio cultural intangível

Produtos Culturais

Representações Culturais

Patrimônio Cultural Imaterial

“Tivemos, até cerca de vinte e cinco a trinta anos atrás, um dialeto bem

pronunciado, no território da antiga província de S. Paulo. O nosso falar caipira dominava em absoluto a grande maioria

da população e estendia a sua influência à própria minoria culta.”

Amadeu Amaral, O Dialeto Caipira, 1920

Patrimônio Cultural Material

Patrimônio Cultural Material + Imaterial

“Comecei a entender os variados tipos de embarcações em função

principalmente dos traços e diferenças culturais de cada região, e

fiz uma maravilhosa descoberta: o Brasil é no mundo o país mais

rico em diversidade de estilos, feitios e técnicas de construção

naval primitiva – pelo menos duas centenas de diferentes tipos de

embarcações de formas belíssimas, dezenas de tipos de jangadas,

canoas com características próprias e fascinantes em cada

pedacinho de costa, em cada trecho de rio. Tradições orais que

seguem de pai para filho, transportando pelo tempo as mais ricas

influências. Um patrimônio cultural de incalculável valor, autêntico

e desconhecido, que se transforma e desaparece pouco a pouco.

Verdadeiras esculturas flutuantes, pescando ou levando carga por

essa costa afora, viageiras incansáveis, valendo só pelo que

podem servir e não, ainda não, pelo que são – obras de arte ainda

vivas.”

Amyr Klink, Cem Dias entre Céu e Mar

Oferta – Produção - Criação

Artista, este ser indefinível Variáveis em questão:

- Formação/capacitação x atuação

- Atuação x classificação do empregador

- Fonte de renda primária x secundária

- Atividades complementares

- Número de horas dedicadas ao trabalho artístico

- Profissão declarada x legitimação social/dos pares

Artista – em busca de uma definição

“Qualquer pessoa que cria ou dá expressão criativa a trabalhos de arte ou os recria, que considera sua criação artística uma parte essencial de sua vida, que contribui desse modo ao desenvolvimento da arte e da cultura e que é ou pede para ser reconhecido como um artista, tenha ou não qualquer relação de emprego ou associação.” (Unesco)

Classificação Nacional de Atividades Econômicas

- Harmonização internacional básica (CIIU-ISIC, ONU).

Divisões Grupos Classes Subclasses

9 14 31 64

R - 90 .. 93 - Artes, cultura, esporte e recreação 4 5 13 28

Total

Seções

Sistema de Informações e Indicadores Culturais, 2003-2005

Fonte: IBGE

Ano Número de empresas

Pessoal total

Assalariados

Remunerações

2003

5,2% 4,0% 3,5% 5,2%

2004

5,4% 4,0% 3,5% 5,3%

2005

5,7% 4,1% 3,6% 5,3%

Crescimento 19,4% maior no número de empresas x total da economia. 1,6 milhão de pessoas empregadas.

0-4 pessoas empregadas = 84,9% das empresas e 26,5% do pessoal. 500 ou + pp = 0,1% das empresas e 23,9% do pessoal. Salário médio = 5,4 SM empresas culturais x 3,7 SM outros setores 28,8% jovens x 22,4% economia.

SIIC – Ocupação por atividades de serviços, 2003-2005

15 17,2 17

16,4 16,2 16

14,6 12,7 16,3

14,2 13,7 13,7

12,7 13,1 12,37,4 7 6,76 5,4 5,9

5,6 4,9 4,74,1 6 3,83,8 3,6 3,40,2 0,2 0,2

2003 2004 2005

Consultoria software Ensino Dados/conteúdo Public/foto

Telecom TV Aluguel objetos Rádio

Espetáculos Cine/vídeo Notícias

Demanda – Consumo - Fruição

Espanha – despesas domiciliares com cultura

Fonte: “Gasto de Consumo Cultural de los Hogares”, Ministério da Cultura

Em € per capita 2000 2002 2004 TOTAL 172,7 186,3 221,3 28,14%

Livro 18,3 20,8 26 42,08%

Publicações periódicas 40,4 42,6 46 13,86%

Jornal 29,4 32,9 36,1 22,79%

Cinema 15,7 16,7 16,1 2,55%

Teatro 3,2 2,8 4,3 34,38%

Ópera, dança, musicais 3 4,8 2,9 -3,33%

Museus, biblis, parques 1 1,9 2,2 120,00%

Assinatura de rádio e TV 13,1 16,4 19,9 51,91%

Equip.tos som e TV 20,9 20,8 23,7 13,40%

Equip.tos cine e imagem 3,6 3,8 9 150,00%

Informação e Internet 22 21,9 34,4 56,36%

Inglaterra – motivos de não participação, 2003

Fonte: “Arts in England 2003”, Arts Council England

Motivo Gostaria de participar mais (%)

Não gostaria de participar

mais (%) Total (%)

Falta de tempo 58 31 48 Custo

elevado 41 22 34 Pressões familiares 18 7 14 Falta de interesse 3 40 17 Falta de

transporte 14 8 12 Problemas de saúde 8 9 8 Falta de

companhia 9 5 7 Medo de sentir-se deslocado

3 3 3

Outro/nda 13 18 14

EUA - % dos adultos que lêem sem precisar

Fonte: “To Read or not to read””, National Endowment for the Arts, 2007

0

20

40

60

80

1992 59 64 66 61

2002 52 59 59 57

18-24 25-34 35-44 Todos 18+

Concentração da posse de livros – acervo domiciliar %

Fon

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1

17

16

33

53

22

58

73

8896

População Livros

14% da população alfabetizada não tem nenhum livro.

0,593

0,468

0,575 0,573

0,631

0,398

0,627

0,691

IPEA – Consumo Cultural das Famílias Brasileiras

Coeficiente de Gini

Incentivo à leitura – Agentes de Leitura (CE)

175 ciclistas x 70 livros x 16 cidades = 4375 famílias

Incentivo à fruição

Mercado – Distribuição – Difusão

1993 – Cine Mambembe.3 dias por cidade, 4 sessões diárias.

Entrada franca, adultos e crianças.225 lugares, ar condicionado, tela 21m².

Até 2006, 200mil espectadores.

Cine Tela Brasil

17 cooperativas - 39 regiões - 550 artesãs - 100 funcionários - 8 lojas

Guaramiranga (CE)

População: 4.307 (censo 2.000)

GuaramirangaEnvolvimento com a comunidadeCursos de produção cultural (jovens e produtores locais). Apoio a projetos sociais na AGUA e Biblioteca Municipal.

 Oficinas com sanfoneiros do MaciçoMapeamento e capacitação dos sanfoneiros locais para participação no Festival (Cortejo de Sanfoneiros).

 Investimento local Manutenção do teatro Rachel de Queiroz; prioridade na aquisição de produtos e serviços locais.

Festival de Jazz & Blues, pré-eventos

FortalezaNa Trilha do JazzShows em diversas casas noturnas com músicos cearenses.1 mês antes do carnaval.

 

CearáProjeto Novos TalentosOficinas gratuitas no interior com músicos nacionais, prevendo apresentações dos melhores alunos em Guaramiranga.1 mês antes do carnaval.Fonte: Prefeitura de Guaramiranga, ATBS

Mídia espontânea...

“Um festival de blues e jazz trouxe notoriedade nacional a uma cidadezinha de serra que até pouco tempo atrás era só conhecida pelos cearenses. (...) A cidade enche-se

de turistas que vão participar do festival, fazer boas compras e conhecer as atrações históricas, como o mosteiro dos Jesuítas.”

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PANOPTICONS

Panopticons (2003-2008)• A história da não-história.

• Concurso internacional promovido pelo Royal Institute of

British Architects (RIBA). Recursos públicos

(desenvolvimento) + doações.

• Baixo orçamento (adaptação de materiais).

• Plano para regenerar a área de Pennine Lancashire,

acentuando o que ela tem de positivo: a paisagem, pelo

olhar de obras de arte.

• Contratação de 69 empresas locais, 21 regionais e 23

nacionais.

• Reproduções na Internet e em livros, prêmios nacionais

de design, impacto na mídia mundial etc. “Nesses

pequenos e variados modos, começamos a atingir o

primeiro e fundamental objetivo do projeto. Um novo

modo de ver Pennine Lancashire.”

Halo

Foto: Nigel Hillier

Singing Ringing Tree

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MUNIC 2006

Convênio IBGE/MinC (2004).

Objeto: equipamentos culturais (1999), Conselhos Municipais de Cultura (2001), atividades artísticas, meios de comunicação e gestão municipal (2006).

Base: 5.564 municípios.

Fontes: Prefeitura e órgão gestor da cultura.

Órgãos gestores municipais (% mun.)

Fon

te:

IBG

E, M

UN

IC 2

00

6

Existência de política municipal de cultura (% mun.)

Fon

te:

IBG

E, M

UN

IC 2

00

6

57,9%

51,4%

67,0%62,9%

44,4%

51,4%

61,7%

BRASIL N SE S C-O NE SP

Equipamentos audiovisuais – Brasil (% mun.)

Fon

te:

IBG

E, M

UN

IC 2

00

6

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20,00%

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

1999 2001 2005 2006

1999 98,30% 2,30% 34,40% 16,40% 33,90% 20,20% 7,20%

2001 5,30% 49,20% 22,70% 38,20% 20,60% 7,50%

2005 3,20% 54,80% 46% 51,30% 21,70% 9,10%

2006 95,20% 59,80% 45,60% 34,30% 21,20% 8,70%

TV Aberta Videoloc. Lojas CD/DVD Provedores Estações FM Estações AM Cinemas

Freqüência de cinema – Brasil 2007

Número de ingressos: 86,9 milhões

Faturamento: R$696,9 milhões

Valor médio do ingresso: R$8,02

Participação na distribuição:

Paramount: 26,58%

Sony: 16,57%

Warner: 19,12%

Fox: 17,48%

Walt Disney Studios: 17,24%

Participação dos filmes brasileiros: 10% (x 11,7% em 2006)

Filmes com maior público – Brasil 2007

* "Homem Aranha 3“ (6,1 milhões);* "Shrek 3“ (4,6 milhões);* "Harry Potter e a Ordem da Fênix“ (4,2 milhões);* "Os Piratas do Caribe 3" (3,8 milhões);* "Uma Noite no Museu" (3 milhões);* "300“ (2,7 milhões);* "Tropa de Elite" (2,4 milhões);* "Os Simpsons“ (2,2 milhões);* "Ratatouille“ (2,2 milhões);* "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado“ (2,1 milhões).

OESP, 01 Dez 2008

Distribuição mundial de idas ao cinema - 2005

www.worldmapper.org

Bollywood na mira de Hollywood (e vice-versa...)

Valor Econômico, 19/06/2008

Financiamento + mercado x expansão + qualidade de conteúdo

Fluxos turísticos

Fluxo internacional de turistas

• Fluxo internacional em 2020 = 1,6 bilhão de turistas.

- 1,2 bilhão intrarregional.

- 378 milhões intercontinental.

• Distribuição geográfica dos destinos:

- Europa = 717 milhões.

- Leste asiático e Pacífico = 397 milhões.

- Américas = 282 milhões (17,6%).

Fonte: WTO Facts and Figures, 2006

Evolução do fluxo turístico mundial

Fonte: UNWTO, Tourism Market Trends 2004

2004 (mil) 2005 (mil) Participação

Argentina 3.457 3.895 2,9%

Brasil 4.794 5.358 4,0%

Canadá 19.031 18.612 13,9%

Chile 1.785 2.027 1,5%

Costa Rica 1.453 1.679 1,3%

Estados Unidos 46.084 49.402 37%

México 20.618 21.915 16,4%

Uruguai 1.756 1.808 1,4%

Participações nacionais nas Américas

Fonte: WTO Facts and Figures, 2006

Itália – turistas com motivação ou inspiração cultural

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Espanha EUA Portugal Japão Suíça Holanda Bélgica Índia Escand.

Fonte: Agenzia Nazionale del Turismo, “Il Turismo Culturale in Italia”

Brasil = 49Recursos naturais = 3Recursos culturais = 12Sustentabilidade ambiental = 37Competitividade de preços = 92 (passagens e taxas)Qualidade das estradas = 110Qualidade dos portos = 116Segurança = 128Burocracia...

Fórum Econômico Mundial – Ranking de Competitividade

O Direito à criatividade

“Todos os povos lutam para ter acesso ao patrimônio

cultural comum da humanidade, o qual se enriquece

permanentemente. Resta saber quais serão os povos

que continuarão a contribuir para esse enriquecimento

e quais são aqueles que serão relegados ao papel

passivo de simples consumidores de bens culturais

adquiridos nos mercados. Ter ou não direito à

criatividade, eis a questão.”

Celso Furtado, Cultura e Desenvolvimento em Época de

Crise

Links

www.garimpodesolucoes.com.brwww.ibge.gov.br

www.culturaemercado.com.br