Sem Sombra de Dúvida

Post on 05-Jan-2016

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yami

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Sem sombra de dúvida, a mulher e seu Poder é um dos Mitos mais profundos da história humana. Principalmente, por serem possuidoras de uma força misteriosa, até nos dias de hoje são exageradamente cercadas de medos, o que provocou no ocidente muitos equívocos referente a forma de cultuar ÌYÀMÌ ÒSÒRÓNGÀ. Irrevogavelmente o Poder da mulher em todas as culturas do planeta sempre foi reverenciado e consequentemente muito temido. Se olhássemos para trás alcançaríamos as analises bem especificas do desempenho da mulher e os cultos originados através de seus poderes...Isso principalmente nas Culturas Africanas, e se pudéssemos ainda voltar para ouvir dentro de nós a VOZ do Poder da Fêmea Universal, escutaríamos possivelmente algo bem próximo a isto:

Meu culto data desde a Idade da Pedra. Na forma centralizada de um grande culto à fertilidade. No inicio da existência quando os seres humanos davam seus primeiros passos para evolução sobre as planícies intocadas do planeta... Eu ÌYÀMÌ, estava lá também. O tempo passou... passou... passou, e os homens desceram das planícies e foram construir suas cidades. E eu abstratamente fui com eles. Eles me cultuaram na Babilônia onde fui adorada e chamada de ISTHAR. Já no terceiro milênio antes de Cristo, os homens me invocavam de tal maneira com sabedoria, meu Poder era apaziguado... e minha força então podia ser detida, como poder feminino gerei muitos filhos (seres humanos) mais de cem ao dia. No Egito fui amada com o nome de NEITH apreciada como a mais velha e a mais sábia das Divindades, sempre à frente das artes úteis. Contemplada no céu noturno que se arqueava sobre a Terra formando com minhas mãos e pés as portas da Vida e da Morte. Por isso fui também cultuada principalmente em seus cultos fúnebres como Guerreira Protetora de seus mortos, Eu, era associada a vida e a morte, como a principal representante de DEUS, para os Egípcios, Eu era uma totalidade do Supremo. Posteriormente fui relacionada a ÍSIS, por ser Ela, uma deusa da beleza e fertilidade.

Entre os Hebreus fui chamada de ASTARTE. Na Frígia apareci como CIBELE (a guerreira caçadora possuidora dos 9 fogos), indicando a fertilidade. Na Grécia, recebi o nome de REA, GEA e DEMETER, por ser sempre densa, profunda, misteriosa e escura (TERRA). Senhora do mundo inferior no sentido vertical das profundezas da terra, por isso fui relacionada também à Morte. Meu ventre terreno e magnético que guarda os mortos, numa eterna restituição, Meu ventre que é também o centro da fertilidade de onde a vida emana. Por isso sou como labirinto que significa entrar no ventre para encontrar a morte, e dele tal qual o grão de trigo gloriosamente brota.

Na Grécia, sou chamada de LAMIA, amada e alimentada por homens e seus filhos homens. Como Deusa celta fui chamada de ANNIS e meu culto alcançou a Europa. Porém, a forma que mais fui conhecida e meu culto se desenvolveu, foi como Mãe-Negra (Densa Terra). Fui cultuada na cultura Cretense-Egéia, onde Eu era originariamente venerada em grutas e cujos sacerdotes eram mulheres. Eu era e sou a Lady of the Beasts (Senhora Pássaro) mulher de instinto animal venerada nas montanhas. Como em várias culturas fui comparada como a Mãe Animal de seios sempre descoberto que amamenta seus filhotes, como a cabra, vaca, etc. como indicam as vestes de peles e as roupas das sacerdotisas que sempre apareciam diante de meu altar com seus seios descobertos. Em algumas culturas, Eu tinha nas costas linhas verticais que lembravam penas da cauda dos pássaros. Em outras culturas, uma pequena estatueta na qual Eu era representada com uma criança em meu colo, às vezes com cabeça de cobra.

Na Suméria fui cultuada como INANNA, popularíssima força de dupla personalidade: Eu era Tida de manhã como uma valorosa mulher "Senhora Guerreira" a deusa de muitos heróis, e de noite Eu era a deusa da fertilidade, dos prazeres e do amor, fertilizando as sementes na terra como também o próprio homem. Por isso, fui chamada de Divindade Decaída, isso, por meus vários aspectos e características, ou seja, a própria posição vertical da Terra, metade inferior da cabaça, a posição da mulher quando recebe seu homem para ser fecundada numa posição da vida, como também a posição da morte, sempre de barriga ou ventre para cima.

Chamada também de divindade decaída, por Eu ser força (energia) contida mundialmente em todas as mulheres, por isso, sou a Força que não é subordinada a um só homem, mas a vários