Post on 04-Jul-2015
Promover o ensino experimental das Ciências no Pré-escolar e 1º Ciclo
Oficina de formação
Centro de Formação Francisco de Holanda
Fase I
Organização e planeamento da oficina
Objetivos da oficinaAprofundar a compreensão dos docentes do Pré-escolar e do 1º CEB, de modo a mobilizá-los para uma intervenção ativa no ensino das Ciências nas suas escolas;
Promover a (re)construção de conhecimento didático de conteúdo, com ênfase no ensino das Ciências de base experimental nos primeiros anos de escolaridade;
Promover a exploração de situações didáticas para o ensino das Ciências de base experimental, através do aprofundamento e/ou reconstrução de conhecimento científico e curricular;
Proporcionar a oportunidade para os professores inventariarem os recursos didáticos disponíveis nas escolas necessários ao desenvolvimento das práticas laboratoriais e experimentais;
Desenvolver uma atitude de interesse, apreciação e gosto pela Ciência e pelo seu ensino;
Contrariar a menoridade da área das Ciências no currículo do Pré-escolar e do 1º CEB.
Cronograma
Sessão Conteúdo
Sessão 1
3/out (5ªF)
Apresentação. Documentação.A abordagem CTSA. Partilha de experiências.
Sessão 2
17/out (5ªF)
O ciclo da água. Flutuação. Misturas, soluções e dissolução. Sistemas de vasos comunicantes.
Sessão 3
24/out (5ªF)Rochas e Minerais.
Sessão 4
14/nov (5ªF)O subsistema Sol-Terra-Lua. O ar.
Cronograma
Sessão Conteúdo
Sessão 5
21/nov (5ªF)Os seres vivos.
Sessão 6
28/nov (5ªF)Condutibilidade térmica. Eletricidade. Magnetismo.
Sessão 7
12/dez (5ªF)Som e Luz.
Sessão 8
23/jan (5ªF)Partilha de resultados e experiências. Avaliação da ação.
Regime de avaliação dos formandos
Nos termos do artigo 13.º do Regime Jurídico de Formação Contínua, com a redacção dada pelo artigo 4.º do DL n.º 15/2007 de 19 de Janeiro, a avaliação dos formandos é quantitativa de 1 a 10.
Este regime respeitará o referencial da escala prevista no n.º 2 do artigo 46.º do Estatuto da Carreira Docente, aprovado pelo DL n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, de acordo com a Carta Circular do CCPFC – 3/2007.
Critérios de avaliação dos formandos
MOTIVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
Assiduidade Faltas às sessões de formação. 5%
25%Participação nas sessões de trabalho
Participação ativa nos temas da ação. Partilha de práticas e materiais.
10%
Empenho, motivação e participação construtiva nas sessões de trabalho. 10%
TRABALHOS E/OU MATERIAIS
Produção de trabalhos e
aplicação em contexto escolar
Adequação ao contexto experimental e inovação. 10%
60%
Aplicação e adequação das atividades em contexto de sala de aula e análise ao feedback dessa experiência.
30%
Construção do kit de material associado à atividade desenvolvida 20%
REFLEXÃO CRÍTICA
Documento de Reflexão
Crítica
Contributo da formação para a atividade docente; novos conhecimentos adquiridos e estratégias de consolidação pós-formação; monitorização do impacto da formação na escola; etc…).
15% 15%
Trabalho final
Elaborar um guião que facilite a reprodução do trabalho por outros docentes, isto é, devolver ao coletivo informação suficiente para aferir do seu valor didático e potencial formativo e educativo.
Construção do kit de material associado à atividade desenvolvida
Passos metodológicos
Fase I – Organização e planeamento da ação;
Fase II – A abordagem CTSA na didática das Ciências;
Fase III – Contextualização e realização de atividades práticas;
Fase IV – Partilha de resultados e experiências. Avaliação dos
formandos e da ação
Disciplinas de apoio à oficina
Moodle do AETaipas
http://www2.nonio.uminho.pt/aetaipas/
Moodle do CFfh
http://www.cffh.pt/moodle199/
Fase II A abordagem CTSA na didática das Ciências
Educação CTSA
Valoriza contextos reais dos alunos, a aprendizagem dos conceitos e dos processos decorre de situações-problema cujas soluções se procurem alcançar;
Ultrapassa uma lógica estritamente disciplinar uma vez que a diversidade de dimensões a explorar, genericamente contida nos problemas, assim o exige;
As situações-problema já não são a chamada “resolução clássica de problemas”, nem simplificações da realidade, em que as variáveis são isoladas umas das outras para aquela ser melhor compreendida;
Estuda problemas mais relevantes para o aluno e, por isso, com maiores possibilidades dos saberes construídos serem transferíveis e mobilizáveis para o seu quotidiano.
O ensino das Ciências e o trabalho prático
“O trabalho prático tem um grande potencial na promoção de
capacidades relevantes no contexto da sociedade do
conhecimento. Não devemos, por isso, usá-lo nem por
tradição nem por obrigação, mas como forma de melhorar
verdadeiramente a qualidade de aprendizagem dos
alunos.”
Laurinda Leite
(UMinho 2001)
O ensino das Ciências e o trabalho prático
Trabalho prático: Conceito mais geral e inclui todas as atividades que exigem que o aluno esteja ativamente envolvido.
Trabalho laboratorial: Atividades que envolvem a utilização de materiais de laboratório;
Trabalho de campo: Atividades ao ar livre, no local onde os fenómenos acontecem ou os materiais existem;
Trabalho experimental: Atividades que envolvem controlo e manipulação de variáveis e que podem ser laboratoriais, de campo ou outro tipo de atividades práticas.
Laurina Leite (UMinho 2001)
O ensino das Ciências e o trabalho prático
Literacia científica dos alunos
“A capacidade de usar conhecimentos científicos, de
reconhecer questões científicas e retirar conclusões
baseadas em evidências, de forma a compreender e a
apoiar a tomada de decisões acerca do mundo natural e
das mudanças nele efetuadas através da atividade
humana.”
OCDE, 2002
Conceções de ensino de ciências
Tradicional - EPT
Experimentalista - EPD
Social - EPP
Construtivista - EMC
Obstáculos …
Estratégias
Extensão das orientações curriculares/programas
Que ciência aprendem e que conhecimento adquirem os alunos?
Situações problemáticas ideais
Manuais escolares
Recursos educativos e/ou modo como estão organizados
Programas, orientações educativas e metas de aprendizagem
História de vida dos professores e mudança individual
Alguns desafios CTSA …
Alguns desafios CTSA …
Alguns desafios CTSA …
Resultados da educação CTSA
Alunos - Educação de cariz mais humanista;- Melhorar a atitude e o interesse dos alunos;- Literacia científica e tecnológica;- Ensino relevante, contextualizado e significativo.
Professores - …