Post on 14-Jan-2017
Sinais Meningorradiculares
Reações musculares patológicas
LEPTOMENINGES Glicose
Carater colageno denso resistente
à infecção
Síndrome meníngea
• Processos irritativos das meninges, que dão origem a síndrome meníngea:
Inflamação
Infecção
Hemorragia
Químico
Síndrome meníngea
• Meningite aguda mais comum (bactérias e vírus)
• Meningite cronica menos frequente (meningite tuberculosa, sifilítica e fungos)
Meningites agudas
Menigites agudas
Infecciosa
- Febre
- Calafrio
- Mal estar
-prostração
- Mialgias (viral)
- Rash cutâneo
Hipertensão intracraniana
(cefaléia) Meningorradicular
- Rigidez de nuca
- Sinal de Kernig
- Sinal de Brudzinski
Sinais de irritação meníngea
• Produzidos por processos inflamatórios que determinam espasmo da musculatura paravertebral e estiramento de raízes e meninges inflamadas.
• Sugestivos de processos infecciosos afetando as meninges (meningites) ou hemorragia subaracnóidea.
Sinais de irritação meníngea
• As manifestações são secundárias ao deslocamento de estruturas intra-espinhais, variação de tensão das raízes inflamadas e hipersensíveis, pela presença de material estranho no espaço subaracnóideo (sangue) ou associados a hipertensão liquórica
Sintomas que podem acompanhar os sinais de
irritação meningorradicular
• Cefaléia • Rigidez de nuca • Fotofobia • Hiperacusia • Febre • Calafrios • Náuseas • Vomitos • Irritabilidade • Confusão mental • Delírio • Coma • Convulsão
Crise epiléptica Petéquias
Manifestações clínicas
BACTÉRIA
VÍRUS
Meningite Meningoencefalite
Encefalite
Meningoencefalomielite
MENINGITE
• Síndrome infecciosa
• Síndrome de irritação meníngea
Prejuízo cognitivo:consciência, orientação, comportamento ou fala.
Sinais Focais: crise epiléptica, hemiparesia
ENCEFALITE
BACTERIANA Viral
Síndrome clínica clássica Síndrome clínica clássica
Irritação meníngea Irritação meníngea
HIC HIC
Toxemia Curso benigno => autolimitado
Quadro Clínico
EXCEÇÃO: ENCEFALITE HERPÉTICA
Sinais de Irritação Meníngea
• Rigidez de nuca
• Sinal de Kernig
• Sinal de Brudzinski
• Sinal de Lasègue
Rigidez de nuca
• O que é?
Resistência à flexão passiva da cabeça (por contratura da musculatura cervical posterior)
• O que causa?
Lesão muscular
Irritação meníngea
Rigidez de nuca
• Palpação do tonus muscular da musculatura cervical posterior
• Mobilização do pescoço para os lados (para excluir causas osteoarticulares da rigidez de nuca
• Flexão súbita do pescoço do paciente em decúbito dorsal com a mão do examinador no torax do paciente
Rigidez de nuca
• Causas:
Meningite aguda
Hemorragia subaracnoidea (HSA) cefaléia súbita de forte intensidade, vomitos, a dor piora com o esforço físico, normalmente sem febre
Hemorragia subaracnóidea
• sangramento se difunde pelo espaço subaracnóide da meninge, ruptura de um aneurisma intracraniano: geralmente súbito e sem aviso prévio
• a presença de sangue no espaço subaracnóide produz sinais de irritação meníngea: rigidez de nuca, sinal de Kerning, às vezes febre.
Rigidez de nuca • Rigidez e espasmo da musculatura cervical e resistência
a movimentação passiva
• Diagnóstico diferencial: osteoartrose, abscesso retrofaríngeo, mastoidite, adenopatias cervicais, parkinsonismo, miosite, trauma processos expansivos da fossa posterior.
Meningismo
• Tríade:
rigidez na nuca,
fotofobia (intolerância ao brilho da luz)
dor de cabeça
Sinal de Brudzinski
• Paciente em decúbito dorsal com membros inferiores estendidos
• O examinador posiciona uma das mãos sobre o torax do paciente e com a outra mão determina a flexão súbita do pescoço
• A flexão passiva da cabeça provoca flexão uni ou bilateral das coxas e das pernas
Sinal de Brudzinski
• Presente quando, ao se tentar fletir passivamente o pescoço como na pesquisa de rigidez de nuca, ocorre ligeira flexão das coxas e dos joelhos
Sinal de Brudzinski
• Flexão involuntária da perna sobre a coxa, e desta sobre a bacia ao se tentar antefletir a cabeça
Sinal de Brudzinski
Sinal de Kernig
• Paciente em decúbito dorsal com a coxa fletida sobre a bacia e a perna fletida sobre a coxa ambas a 90° , seguido de extensão da perna
• A extensão passiva do joelho é acompanhada por dor e limitação da extensão da perna
Quadro Clínico
Sinal de Kernig
Sinal de Lasègue
• Paciente em decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, examinador faz flexão passiva da coxa sobre a bacia.
• Positivo: Dor na face posterior do membro examinado.
Sinal de Lasègue • Para saber se o sinal de Lasegue é positivo o
paciente deve ficar deitado. • O médico imobiliza o osso ilíaco e o tornozelo e o
paciente levanta a perna com o joelho estendido até mais ou menos 40 graus.
• O sinal é positivo quando ocorre muita dor na região lombar ou glútea e esta dor segue para o nervo ciático.
• Também pode sentir parestesias que são sensações de frio, calor e formigamento.
Sinal de Lasègue
• Tentativa de elevação passiva do membro inferior (flexão da coxa sobre a bacia)
• Aumento da sensibilidade: flexão dorsal do pé examinado
• Resultado positivo: dor na face postero-lateral da coxa ipsilateral e resistência ao movimento
• Nas meningites=> bilateral • Diagnóstico diferencial: patologias compressivas
de raízes lombossacras, por hérnias de disco/tumores, unilaterais
Sinal de Lasègue
Quadro Clínico
Radiculalgia
• Desencadeada ou exacerbada por movimentos que provoquem tração da raiz afetada ou esforços físicos (tosse, espirro, evacuação=> aumento da pressão do líquor com repercussão na raiz afetada)
• Lombociatalgia=> patologias na coluna lombossacra
• Cervicobraquialgia => patologias na coluna cervical
Sinal de Naffziger
• As veias jugulares são comprimidas de ambos os lados por cerca de 10 segundos, enquanto o paciente permanece na posição supina. A face do paciente fica ruborizada e é pedido para ele tossir. O aparecimento de dor na região lombar causada pela tosse indica presença de aumento intratecal.
Sinal de Naffziger