Sirvo-me de uma fonte imaginária que nunca seca, Transborda de ideias fluidas que liberto ao...

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Sirvo-me de uma fonte imaginária que nunca seca,Transborda de ideias fluidas que liberto ao imaginar,São gotas num mar de chuva, de água limpa e água turva,Que me eleva a um mais alto patamar

Se sonho, escrevo ou desenho, se sinto, rio ou choro,Se emito uma respiração vibrante reluzente em cada poro,Então orgulho-me, feliz como ao encontro de um tesouro,Num dia preenchido pelo crocitar do corvo.

É quando atinjo uma paz de

espírito que nem o vácuo suporta,

Como navegar no ondular de uma onda morta.

• Imagino, penso, crio, faço num imenso denso frio,Pois a minha mente quente, é lareira para este frio.

• Sou observador atento, questiono tudo o que é físico,Sou estrela fantasista, num mundo de encantar,Sou Deus, sou o Diabo e sou tudo o que me é amado,Sou, ou não, mas gosto de o imaginar.

• Então a fonte imaginária nunca seca, já o disse,Nunca morre à nascença, nem se expira de velhice, é eterna,Transcendente ao próprio tempo,Como pão para a pobreza, esta serve de alimento.

• Teço simples teias na complexidade da mente,E vejo-as florescer num jardim incandesceste,Somos nós, jardim de ideias, para sempre,E lado a lado, ombro a ombro, delas fiquei dependente.