Sistema digestório

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Formatação: Ana Beatriz Cargnin

É o sistema que, nos humanos, é responsável pela obtenção dos nutrientes dos alimentos ingeridos, necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc.

É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da digestão.

A digestão envolve processos MECÂNICOS e QUÍMICOS

• Preensão;• Mastigação;• Deglutição;• Digestão;• Absorção.

CANAL ALIMENTAR

ÓRGÃOS ANEXOS

Cavidade bucal

Faringe

Esôfago

Estômago

Intestinos (delgado e grosso)

Reto

Ânus

Glândulas salivares

Fígado

Pâncreas

A Boca é uma abertura circundada pelos lábios que conduz à entrada do tubo digestório. Nela se encontram os dentes, para a mastigação, a língua, sede do paladar, órgão auxiliar da mastigação e deglutição e as aberturas das glândulas salivares. As glândulas salivares desembocam na boca, produzindo a saliva.

A Saliva lubrifica os alimentos, facilitando a deglutição, e atua na digestão química por meio de enzimas que contém.

A Faringe é um órgão comum ao sistema digestório e ao respiratório e serve de passagem tanto para o ar, quanto para o alimento. Quando deglutimos o alimento, fecha-se a passagem para a laringe, e o alimento cai no esôfago.

O Esôfago é um tubo liso, que vai da faringe ao estômago. Suas paredes musculosas realizam movimentos que empurram o alimento para frente. Mesmo se o indivíduo estiver deitado ou de cabeça para baixo, o alimento será empurrado para o estômago graças ao trabalho das paredes do esôfago.

O Esôfago é um canal que conduz ativamente o

alimento para o estômago.

O Estômago é uma grande bolsa em forma de JOTA. Possui duas válvulas (como portas que funcionam só para um lado), uma na entrada, outra na saída, que controlam a entrada e a saída do alimento. Nas paredes do estômago existem glândulas, chamadas glândulas gástricas, que produzem mais enzimas digestivas. Estas enzimas do estômago iniciam o desmonte das moléculas de proteínas.

O Estômago produz o suco gástrico, que inicia o processo químico da digestão das proteínas.

O Intestino Delgado é um tubo longo, de aprox. 7m de comprimento, com duas regiões bem distintas. Na porção inicial desembocam os canais vindos do fígado e do pâncreas, trazendo enzimas digestivas, que auxiliam a digestão tanto das proteínas ainda não completamente digeridas no estômago quanto dos carboidratos e das gorduras.

Fígado e Pâncreas são glândulas anexas que auxiliam na digestão química: o fígado produz a bílis e o pâncreas o suco pancreático.

Mucosas do Intestino Delgado

Nas paredes do intestino delgado também existem glândulas que fabricam o suco entérico, que auxilia na digestão das proteínas, lipídios, lactose (açúcar do leite) e sacarose (açúcar da cana).

Na segunda parte do intestino delgado existem inúmeras pequenas saliências que ajudam na absorção dos alimentos, que já se encontram totalmente digeridos, constituindo uma espécie de mingau.

Uma vez absorvidos pelas células do intestino delgado, os alimentos passam para a corrente sanguínea e são levados a todas as células do organismo, para seu aproveitamento final.

O Intestino Grosso é um tubo com 1,5 metros de comprimento e 5 centímetros de largura, dividido em: cerco, cólon, ascendente, cólon transverso, cólon descendente e reto, terminando no ânus.

No ceco existe o apêndice vermiforme, que pode ser infeccionado por bactérias, causando uma inflamação chamada apendicite.

As células das paredes do intestino grosso não produzem enzimas. À medida que o que sobrou do caldo inicial, chamado quilo, vai passando pelo intestino grosso, vai perdendo água e sais minerais, absorvidos pela parede intestinal.

Com a perda de água, o quilo vai escurecendo e endurecendo, transformando-se em fezes que passam para o reto, sendo eliminadas pelo ânus durante a defecação.