Post on 21-Apr-2015
SISTEMA RESPIRATÓRIO
FERNANDO BARBOSA BENVENUTOTÉCNICO EM RADIOLOGIA
NARIZ
• Parte do trato respiratório situada acima do palato duro
• Contém órgão periférico do olfato• Inclui o nariz externo e a cavidade nasal D e E
dividida pelo septo nasal
NARIZ
Funções:• Olfato• Respiração• Filtração de poeira• Umidificação do ar inspirado• Recepção e eliminação de secreções dos seios
paranasais e dos ductos lacrimonasais
NARIZ
Cavidade nasal: • Dividida em D e E pelo septo nasal• Alcançada anteriormente pelas narinas e
abre-se posteriormente na faringeSeios paranasais:• Extensões cheias de ar da parte respiratória
da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmóide, esfenóide e maxila.
FARINGE• Parte expandida superior do sistema
alimentar posterior às cavidades nasal e oral• Se estende inferiormente até a laringe
FARINGE
Parte nasal da faringe: • Tem função respiratória • Situa-se posterior das cavidades nasais• Possui tecido linfóide formando o anel tonsilar• Tonsila faríngea situa-se no teto e parte
posterior da faringe
LARINGE
• Complexo órgão de produção de voz• Formada por nove cartilagens unidas por
membranas e ligamentos contendo as pregas vocais
• Situada na região anterior do pescoço (C3-C6)• Une a parte inferior da faringe e a traquéia• Protege as vias aéreas durante a deglutição
LARINGE
• Pregas vocais (cordas vocais) controlam a produção do som
• Principal esfíncter inspiratório da laringe• Glote (aparelho vocal da laringe), forma as
pregas e os processos vocais, juntamente com rima da glote
TRAQUÉIA
• Se estende da laringe até o tórax• Termina inferiormente dividindo-se em
brônquios principais D e E• Transporta o ar que entra e sai dos pulmões• Seu epitélio impulsiona o muco com resíduos
em direção à faringe para expulsão pela boca
TRAQUÉIA
• Tubo fibrocartilagíneo, sustentado por anéis traqueais cartilagíneos incompletos
• Ocupa a posição mediana no pescoço• São deficientes posteriormente onde a
traquéia é adjacente ao esôfago• Tem aproximadamente 2,5 cm no adulto • Estende-se da extremidade inferior da laringe
(C6) até T4-T5
BRÔNQUIOS
• Traquéia bifurca-se em brônquios principais • Um para cada pulmão• Seguem ínfero-lateralmente para entrar nos
pulmões em seus hilos
BRÔNQUIOS
Brônquio principal D: • Mais calibroso, mais curto e mais verticalBrônquio principal E:• Segue ínfero-lateralmente, abaixo do arco da
aorta e anterior ao esôfago
BRÔNQUIOS
• Nos pulmões ramificam-se de forma constante para formar as raízes da árvore traqueobrônquica
• Os brônquios dividem-se em bronquíolos terminais que dão origem aos bronquíolos respiratórios que dão origem aos ductos alveolares e dão origem aos sacos alveolares revestidos por alvéolos
ALVÉOLOS PULMONARES
• Unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão
• Novos alvéolos desenvolvem-se até cerca de 8 anos
• Aproximadamente 300 milhões de alvéolos
PLEURAS
• Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso
Duas membranas contínuas: • Pleura visceral – reveste toda superfície
pulmonar formando sua superfície externa brilhante
• Pleura parietal – reveste as cavidades pulmonares
PLEURAS
• Cavidade pleural (espaço virtual entre as camadas da pleura) contém líquido pleural
• Lubrifica as superfícies pleurais• Permite que as camadas de pleura deslizem
suavemente uma sobre a outra durante a respiração
PULMÕES
• São órgãos vitais da respiração• Sua principal função é oxigenar o sangue
colocando o ar inspirado bem próximo ao sangue venoso nos capilares pulmonares
• No indivíduo saudável são normalmente leves, macios e esponjosos
• São elásticos e retraem-se para aproximadamente 1/3 quando tórax é aberto
PULMÕES
• São separados um do outro pelo mediastino• Hilo do pulmão: área da superfície medial de
cada pulmão onde estruturas entram e saem• O pulmão D possui três lobos e o E dois• Pulmão D é maior e mais pesado do que o E,
porém mais curto e mais largo
PULMÕES
Cada pulmão possui:• Ápice – extremidade superior arredondada• Três faces – costal, mediastinal e
diafragmática• Três margens – anterior, inferior e posterior Face costal é grande, lisa e convexa.Face mediastinal é côncavaFace diafragmática também é côncava
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Acidose e alcalose respiratórias
• Qualquer fator passível de reduzir a ventilação pulmonar irá aumentar a concentração de dióxido de carbono dissolvido no liquido extracelular.
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Esse aumento, por sua vez, determina aumento de ácido carbônico e de íons hidrogênio, com conseqüente desenvolvimento de acidose.
• Como essa forma de acidose é causada por anormalidade de respiração, é denominada acidose respiratória
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Por outro lado, a ventilação pulmonar excessiva inverte o processo e diminui a concentração de íons hidrogênio, resultando em alcalose;
• essa condição é denominada alcalose respiratória.
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Uma pessoa pode provocar em si mesma acidose respiratória simplesmente ao prender sua respiração, o que pode fazer até que o pH dos líquidos corporais caia para um valor tão baixo quanto 7,0.
• Por outro lado, pode voluntariamente hiperventilar-se e causar alcalose até um pH de cerca de 7,9.
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• A acidose respiratória quase sempre resulta de condições patológicas.
• Lesão do centro respiratório no bulbo que reduz a respiração,
• Obstrução das vias aéreas no aparelho respiratório, a pneumonia,
• Diminuição da área de superfície da membrana pulmonar e qualquer
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Outro fator capaz de interferir na troca de gases entre o sangue e o ar alveolar podem resultar no desenvolvimento de acidose respiratória.
• só raramente é que condições patológicas causam alcalose respiratória.
• psiconeurose pode causar hiperventilação a ponto de o indivíduo se tornar alcalótico
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Um tipo fisiológico de alcalose respiratória quando a pessoa sobe a grandes altitudes.
• O baixo teor de oxigênio do ar estimula a respiração, causando perda excessiva de dióxido de carbono e resultando no desenvolvimento de alcalose respiratória leve.
ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO
• Em geral, quando uma pessoa fica acidótica, ela tem probabilidade de morrer em estado de coma;
• Quando se torna alcalótica, pode morrer de tetania ou de convulsões.