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CADERNO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: UMA PROPOSTA INCLUSIVA

Introdução

A inclusão da pessoa com deficiência no âmbito

escolar é um debate atual que demanda a

organização de várias propostas de trabalho, pelas

especificidades inerentes à pessoa humana e pelas

diversas barreiras existentes no contexto escolar.

Iniciando a conversa

Os objetivos deste caderno são:

• Compreender e desenvolver estratégias de inclusão de criançascom deficiência visual, auditiva, motora e intelectual, no cotidianoda sala de aula;

• Criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagemdas crianças em espaços comuns;

• Conhecer a importância do uso de jogos e brincadeiras noprocesso de apropriação do sistema alfabético de escrita,analisando jogos e planejando aulas em que os jogos sejaminclusivos, aplicados como recursos didáticos.

A DEFICIÊNCIA MOTORA caracteriza-sepelos impedimentos nos movimentos ena coordenação de membros e/ou decabeça, em que a pessoa necessitará deadaptações que garantam a acessibilidademotora, ou seja, o seu acesso a todos osespaços, serviços e instituições.

Recursos Pedagógicos Acessíveis

Foto 1 - Recurso que auxilia aescrita. Na imagem visualiza-se uma bola de espuma furadacom um lápis encaixado nesteorifício.

Foto 2 - O aluno pega o lápisespecial e escreve. Uma mãosegura a bola de espuma quemolda-se facilmente a ela,facilitando a preensão.

Foto 3 - Lápis e canetas engrossados. Na imagem um lápis e duascanetinhas estão engrossados com tubos de espuma, queoriginalmente servem para revestimento térmico de canos. Umelástico é costurado no tubo de espuma para facilitar a fixação dolápis à mão e, em um dos casos, o tubo de espuma é perfuradopelo lápis transversalmente, modificando-se assim a forma depreensão.

Ilustração 5 - Soletração por apontamento deprancha de letras. Na imagem, visualiza-se umafolha de fundo amarelo com letras pretas egrandes (Prancha de letras). Ao lado está umdesenho representativo de uma mão apontando.O recurso é utilizado para que o aluno possaescrever e comunicar o que deseja através doapontamento das letras na prancha.

Foto 6 - Alfabeto móvel de letras. A fotografiamostra um alfabeto móvel em cubos de madeiraformando a palavra BOLA. As letras móveis sãofixadas sobre uma tira de velcro, que está coladasobre uma cartolina preta. O velcro facilita aaderência e a fixação de cada letra durante aformação da palavra.

Foto 7 - Números móveis. Númerosemborrachados, em material EVA, são fixadossobre uma tira de velcro, colada em cartolinapreta. Na foto, vê-se a representação daoperação numérica 1 + 2 = 3.

Foto 9 - Teclado convencional e órtese moldável.Aluno digita em teclado convencional utilizandouma órtese. Esta órtese é moldável, ajustada efixada à sua mão. Na ponta da órtese, local quetoca as teclas, existe uma ventosa de borrachaque possibilita a aderência do recurso à tecla.

Ilustração 17 - Texto apoiado com símbolos representativos de cadapalavra. O texto fala sobre ecologia alertando para os perigos dapoluição e destruição da natureza. Cada palavra escrita (signo) érepresentada por um desenho (símbolo). A palavra é escrita embaixodo desenho que a representa. O texto foi construído em um softwareespecial para escrita com símbolos.

Foto 18 - Fichas de palavras em várias cores etamanhos, com a representação do objeto, emdesenho. A primeira letra desta palavra érepresentada pelo alfabeto manual.

Foto 20 - Livro de história onde foram coladossímbolos de comunicação alternativa em sequência,transcrevendo o texto em símbolos.

Foto 21 - Prancha de comunicação com os símbolosutilizados na história para serem utilizados nas atividades deinterpretação e reconto.

Foto 23 - Vocalizador especialmente desenvolvidopara leitura de livros. A cada página do livro, o alunoaciona um botão e escuta uma leitura que foianteriormente gravada.

Foto 24 - Leitor autônomo. O texto a ser lido é colocadono leitor, o texto é escaneado e se transforma em vozou pode ser percebido pelas mãos, através das RéguasBraille.

Foto 25 - Réguas Braille de vários tamanhos. Das réguasBraille, emergem dinamicamente pontos sensíveis aotoque que formam o texto. As réguas de Braille podemser conectadas no computador ou ao leitor autônomo.

Foto 26 - Ampliador de texto onde o livroé colocado em uma superfície. O texto, ouimagem, é captado por câmeras paravisualização ampliada no monitor.

Foto 29 - Modelos variados de tesouras comacessórios que facilitam alunos com diferentesdificuldades motoras recortar.

Foto 30 - Tubo de cola colorida que é engrossadocom espuma de isolamento térmico para facilitar apreensão e alunos com dificuldades de preensão.

Foto 32 - Ábaco confeccionado com caixa de papelãoforrada com papel de cor neutra, letras em EVA e palitoscoloridos; tem por objetivo facilitar as atividades decontagem e realização de operações matemáticas.

Foto 33 - Placas em EVA nas cores amarelo e azul,com a representação de cálculos matemáticos.

Ilustração 34 - A ilustração apresentauma prancha de comunicação comsímbolos representativos da escolha deum lanche, confeccionada de formapersonalizada, com sistema de símbolosPCS, e com vocabulário de acordo comas preferências do aluno. Apontandoestes símbolos o aluno pode pedirajuda, agradecer e escolher o quepretende comer ou beber.

Ilustração 35 - A figura mostra a representação gráfica detrês diferentes tipos de sistemas de símbolos. No sistemaBliss, estão representados os símbolos MULHER,PROTEÇÃO e MÃE. Os símbolos são em preto e branco,abstratos e observa-se que a associação dos doisprimeiros símbolos (MULHER e PROTEÇÃO) forma oterceiro (MÃE). O sistema PCS, aqui representado em suaversão preto e branco, mostra símbolos de fácilcompreensão e nele estão representadas as palavrasMÃE, CASA, DORMIR e FELIZ. O sistema PIC apresentaimagens em preto e branco, em alto contraste e de fácilinterpretação. No PIC visualizam-se as expressões MÃE,COMER e CAMINHÃO."

Foto 38 - Prancha de comunicação com miniaturas. Uma pranchade comunicação foi criada a partir de miniaturas de frutas e servepara alunos pequenos ou para aqueles com dificuldades visuais;tocando, podem identificar e escolher a fruta que desejam comer.Visualizamos na prancha miniaturas de LARANJA, UVA, ABACAXI,BANANA, PERA e MAÇÃ que são fixadas na folha através de velcro.

“O educador de um aluno com deficiência motora deveconsiderar que tem diante de si, sobretudo, um aluno aquem deve ajudar, assim como a todos os outrosalunos, a aproveitar ao máximo suas potencialidadesde desenvolvimento, de modo a viver a vida o maisindependente possível. As necessidades especiais dessesalunos devem ser vistas mais como um desafio do quecomo um obstáculo, haja vista, que o que ocompromete é a paralização de certas partes do seucorpo enquanto que as questões intelectuais (atenção,memória, raciocínio, percepção...) encontram-sepreservadas.”

CÉSAR COLL