Post on 10-Apr-2016
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HeroínaAna CamilaCíntia Luany Silva
Universidade Federal do Amazonas - UFAMFaculdade de Ciências Farmacêuticas - FCF
Definição A heroína ou diacetilmorfina é uma droga opioide semi-sintética,
produzida e derivada do ópio , extraído da cápsula (fruto) de algumas espécies de planta da qual é extraído o ópio, papaver somniferum
A heroína é ilegal e pertence à classe dos tranquilizantes, pois diminui o ritmo do cérebro e do sistema nervoso centra.
Em calão, a heroína possui várias denominações, entre as quais: cavalo, cavalete, castanha, H, pó, poeira, veneno bomba ou black tar.
Características
HistóricoDatas importantes na história dos Opiáceos: 1803 – A morfina foi isolada do ópio pelo Frederick Serturner. 1832 – A Codeína foi extraída do ópio. 1853 – Foi descoberta injecção hipodérmica . 1874 – A Primeira vez em que a heroína foi produzida a partir da morfina. 1898 – A Bayer Company introduz a heroína como substituto da morfina. 1906 – Passou a ser obrigatório a rotulagem das substâncias contidas nos medicamentos. 1914 – Foi introduzido uma taxa para a distribuição de opiáceos. 1922 – Foi restringida a importação do ópio exceto para uso medicinal. 1924 – O fabrico e posse de heroína tornou-se ilegal 1930 – Federal Bureau of Narcotics foi criada. 1970 – Divisão das drogas em categorias, regulamentos e penalizações para os narcóticos.
Obtenção da Heroína
Biotransformação Fase I Hidrolises, reduções e oxidações; Geralmente resultam em um pequeno aumento da hidrofilia. Fase II Glucuronidação, sulfonação, acetilação, metilação, conjugação
com Glutationa e conjugação com aminoácidos. A maioria destas reações de Fase II resulta em um grande aumento de hidrofilia em Xenobióticos.
As reações de Fase II da biotransformação podem ou não ser precedidas por reações de Fase I.
Pontos para injeção intravenosa:- Pontos segurosVeias dos braços e dos antebraços;Veias das pernas.- Pontos a considerar Pés (veias pequenas, muito frágeis, injeção dolorosa).- Pontos perigososPescoço;Rosto;Abdômen;Peito;Coxas;Pulsos.
Efeitos Náuseas; Vômitos; Sensação de bem-estar; Excitação; Euforia; Prazer; Sensação de tranquilidade; Alivio da dor e da ansiedade; Incapacidade de concentração; Depressão; Sonolência; Diminuição da temperatura corporal;
Impotência; Depressão do ciclo respiratório Os efeitos podem durar de 4 a 6 horas.
Riscos Alterações ao nível do peso (emagrecimento extremo); Infecções gastrointestinais; Patologias ginecológicas; Apatia; Letargia; Depressão; Problemas relacionados com infecções (devido à utilização da seringa –
aparecimento de chagas, abcessos, hepatite, SIDA…); Problemas relacionados com a adulteração da substância (mistura com
produtos tóxicos ou prejudiciais como açúcar em pó, talco, lactose, farinha…); O consumo crônico pode potenciar problemas a nível social, desestruturação
familiar, entre outros.
Dependência
Overdose
Tratamento
Tratamento com agonistas opióides: Substituição da heroína por drogas de ação prolongada;
Tratamento por antagonistas opióides: São moléculas que bloqueiam os efeitos da heroína;
Tratamentos com sedativos ou anestesia geral: Desintoxicação de doentes dependentes de heroína
A Metadona, é um opiáceo sintético que bloqueia os efeitos da heroína durante 24 horas e elimina os sintomas de abstinência, tem uma historia de sucessos provados (com eficácia e sem perigo) quando se prescreve em concentrações suficientemente elevadas para as pessoas viciadas em heroína.
O LAAM (levo-alfa-acetilmetadol) Naloxona e a Naltrexona Buprenorfina
Interações: A heroína quando conjugada com a fenilciclidina
(angel dust), o álcool ou com depressores do SNC pode levar a morte.
A naloxona é contra-indicada no tratamento da intoxicação do speedball porque pode precipitar a retirada aguda do narcótico e induzir o edema pulmonar e disrritmias ventriculares na presença da cocaína residual.
A heroína quando injetada diluída com a quinina intravenosamente pode desenvolver convulsões, coma ou morte.
Aspectos Sociais